Projeto Dimensão Humanística (PDH)

Relatório do projeto de atualização curricular dos PPCs do Campus Arapiraca (sede).

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
COMISSÃO DE REVISÃO DO TRONCO INICIAL
MINUTA DE RELATÓRIO Nº 3, DE 4 DE OUTUBRO DE 2016
Considerações sobre a reforma do Tronco
Inicial e apresentação do Plano de Dimensão
Humanística para o Campus Arapiraca (sede).
1

INTRODUÇÃO
Com o objetivo de promover a revisão, em 2016, do projeto político-pedagógico dos Campi

Arapiraca (2006) e Sertão (2010), a Reitoria da Universidade Federal de Alagoas — Gestão 20162020 — criou uma comissão de revisão para repensar a estrutura de disciplinas obrigatórias e
comuns ao primeiro período das graduações de ambos os campi, designada por Tronco Inicial — ou
T.I.
Os estudos desenvolvidos pela Comissão diagnosticaram que o conjunto das disciplinas do
T.I. contituem um pequeno curso introdutório de humanidades, contudo, mesmo para o acanhado
padrão brasileiro de investimentos em educação na área, o modelo T.I. destaca-se pelo baixo custo
em recursos econômicos e materiais. Diferentemente de um bacharelado em humanidades — de que
dão exemplo várias IES1 do país, implantadas sob a política de Reestruturação Universitária do
decênio 2006-2016, as quais permitem ao docente de formação em humanidades acompanhar o
discente ingresso por um período de dois anos —, o T.I. é um modelo de formação reduzida a um
único período de um semestre e encontra-se vocacionado, na prática, à inserção na vida acadêmica.
As quatros disciplinas do modelo T.I. totalizam quatrocentas horas e, segundo a diretriz2 do projeto
inicial, devem integrar obrigatoriamente o currículo do primeiro semestre de todos cursos. São três
disciplinas de cento e vinte horas, alinhadas, respectivamente, aos eixos tecnologia, sociedade e
ciência — a saber: (i) Lógica, Informática e Comunicação [LIC]; (ii) Sociedade, natureza e
desenvolvimento: relações globais e locais [SND] e (iii) Produção do conhecimento: ciência e nãociência [PC] , além de um Seminário Integrador, de quarenta horas.

1

Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira; Universidade Federal da Bahia / Instituto de Humanidades,
Artes e Ciências Professor Milton Santos (UFBA / IHAC), UFABC, etc.
2

Os cursos de Matemática e de Medicina, na sede do Campus Arapiraca, não acolheram essa diretriz.

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No referido decênio, o modelo T.I. estendeu-se junto às graduações da Ufal nos municípios
de Arapiraca, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios, Penedo, Santana do Ipanema e Viçosa,
determinando uma diversidade de configurações funcionais e acadêmicas e indicando a conveniência
de se operar uma revisão diferenciada, a fim de contemplar as diferentes significações da expressão
Tronco Inicial.
2

ARAPIRACA
No município de Arapiraca, os docentes do T.I. encontram-se organizados sob a forma de

um Colegiado análogo ao de curso e ofertam as disciplinas do Tronco Inicial para catorze cursos, em
semestres pares, no turno matutino, para os cursos de Ciências Biológicas e Zootecnia; no
vespertino, Ciência da Computação, Física e Matemática; no noturno, Administração Pública e
Letras. Em semestres ímpares, no turno matutino, Agronomia, Educação Física e Química; no
vespertino, Administração, Arquitetura e Urbanismo, Enfermagem; no noturno, Pedagogia. Registrese a exceção do Curso de Medicina, implantado em 2015, cujo modelo revelou-se incompatível com
o do T.I.
O sentimento geral, na sede, é de que a concentração do potencial formativo humanístico do
colegiado do T.I. num único semestre tornaram-se indicadores gerais de que o modelo T.I não
favorece o reconhecimento do potencial contributivo do profissional da área das humanidades,
conforme demonstra o histórico do decênio 2006-2016 no Campus Arapiraca (sede), em que se
observa, em geral, um quadro de invisibilidade social dos docentes do T. I. junto à vida acadêmica
dos cursos. Em Arapiraca, o quadro da não inserção do T.I. mostrou-se especialmente grave em face
do significativo número, de um lado, dos docentes competentes em humanidades e, do outro, de
cursos não aderidos às humanidades. Na sede do Campus Arapiraca, os dezoito professores do
Tronco Inicial, a quem competem atuar na área das humanidades, confrontam-se com um
positivismo departamentalista coadunado ao fato de que nenhum dos cursos de Arapiraca pertence ao
eixo das humanidades.
Foi sob tal perspectiva local que, em face das demandas apresentadas e as vigentes diretrizes
— em especial as do Mem. Circular 491/2016- PROGRAD/UFAL — a Comissão de Revisão do
Tronco Inicial esboça o modelo aqui designado por Dimensão Humanística (DH), como substituto
do Modelo T.I.

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2.1

Acerca do modelo Dimensão Humanística (DH)
Preliminarmente, importa destacar que a presente proposta de Dimensão Humanística deve-

se a alterações da primeira versão, realizadas no Relatório nº 1, de 12 set. 2016. Essas alterações
resultam do acolhimento de sugestões apresentadas na reunião de 28/09/2016, em Maceió, na
PROGRAD, da qual participaram a Pro-Reitora de Graduação, Profa Sandra Regina Paz da Silva; a
Coordenadora de Desenvolvimento Pedagógico, Profa Suzana Maria Barrios Luis; o Coordenador do
Tronco Inicial, Prof. Israel Alexandria Costa; o Coordenador Pedagógico do Campus Arapiraca,
Marcius Antônio de Oliveira e a Técnicas Mônica Vanderlei dos Santos e Cledja Santos de Almeida.
Foram as sugestões acolhidas: a) o aprofundamento argumentativo da proposta pedagógica da
dimensão humanística, através da integração das notas explicativas ao corpo do documento; b)
criação de acréscimos à nomenclatura das novas atividades acadêmicas, para melhor identificação da
proposta; c) inclusão do ementário [provisório] das novas atividades acadêmicas, para reanálise (até
o dia 03/10/2016) pelos docentes associados às mesmas.
A natureza do que aqui se denomina Dimensão Humanística é a de ser uma proposta de
percurso formativo básico que encontra sua unidade teórica e institucional em centros vocacionados
às humanidades que ofertam as atividades acadêmico-formativas de suas áreas junto a um certo
grupo de graduações — tal como fazem os centros ou núcleos de educação com a dimensão
pedagógica das licenciaturas.
Sob esse prisma, a noção de dimensão humanística é consentânea à de um abrigo
institucional dos profissionais que atuam na área das humanidades. Para tanto, foi cogitada a criação
de um centro de humanidades — mais precisamente o Centro Transdisciplinar de Estudos
Humanísticos (CETEH) — para alternativa ao T.I. enquanto órgão/setor da Universidade.
A proposta de formação educativa da DH tem como centro um sentido muito específico que
se prende ao termo humanístico, conceito cuja extensão é mais ampla que o de humanismo ou
humanidades, porquanto busca contemplar a tradição de culturas e correntes de pensamento
humanistas, assim como as questões atuais conexas ao trabalho. Esse ideal de formação, que se
encontra de modo acanhado nas entrelinhas do modelo T. I., destaca-se no modelo D.H. como
objetivo explícito das novas atividades acadêmicas da presente proposta. A mudança que esse ideal
opera junto às antigas disciplinas do T.I é de ênfase no elemento humano enquanto conteúdo
pedagógico fundamental; recusa-se, aqui, o trato da tecnologia, da sociedade e da ciência como
objetos em si mesmos para focar num novo "objeto" que se define pela relação da tecnologia, da

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sociedade e da ciência com o elemento humano. Em suma, é o humano em sua dimensão plena —
pensado, no presente contexto, como ser de interação — a ideia fundamental a conferir unidade às
diversas possibilidades de aplicação da Dimensão Humanística junto aos cursos de graduação.
2.1.1

Esboço da Possibilidade I
Nesse esboço de possibilidade, propõe-se a passagem do modelo T.I para o modelo DH.

Aqui, a expressão "Disciplinas do Tronco Inicial" dá lugar à "Atividades Acadêmicas da Dimensão
Humanísticas", já que um dos objetivos da proposta é abrir espaço para uma diversidade de
experiências dificilmente comportáveis num formato puramente disciplinar, podendo ser constituída,
tais

experiências,

por

estudos

teórico-filosóficos,

técnico-científicos,

socioantropológicos,

socioculturais; experimentos; atividades complementares em comunidades; trabalhos práticos;
pesquisas laboratoriais; contação de histórias; comunicações de trabalhos; sessões fílmicas; incursões
artísticas performáticas ou iconográficas; pesquisas bibliográficas; estudos práticos; oficinas;
estágios; seminários, etc.
A esquematização desse esboço contemplou as quatro disciplinas efetivas do Tronco Inicial
e mais outras três, conexas ao T.I e resultantes do processo de revisão 2015, para relacioná-las a um
percurso sequencial de sete novas atividades acadêmicas, sem mudança de carga horária, conforme
se nota no quadro a seguir:

Quadro 1 – Modelo de transposição TI/DH - Possibilidade I

Fonte: elaborado pelo autor

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Na sequência apresentada pelo Quadro 1, a ordem das atividades foi determinada pela
demanda atual e inadiável do calouro em participar das interações homem-tecnologia promovidas
pela instituição a título de inserção na vida universitária; também pela valorização da perspectiva
histórica, que situa a existência da sociedade humana num ponto anterior ao da eclosão da ciência
como produto tardio do desenvolvimento humano.
A diversidade das experiências pensadas para o primeiro bloco de atividades da DH — em
cor verde e formada pelos Estudos Humanísticos I a III— orbitam em torno da experiência nuclear
da ambientação ou, para dizer de modo mais rigoroso, da ambientação acadêmica. Esta nos remete a
algo além do mero cuidado com elementos cenográficos de uma paisagem, ou seja, ambiente não é
sinônimo de paisagem exterior a um sujeito; a noção de ambientação, tal como aqui sugerida, é a da
construção simultânea do mundo e do sujeito acadêmicos a partir de uma perspectiva que pensa esse
mundo como abertura a uma existência em linguagens multimodais; o "cenário" da ambientação
acadêmica — virtual ou presencial — será sempre o espaço da simultânea aparição do eu e do
mundo acadêmicos, fenômeno que, no presente contexto, associa-se à imagem do acadêmico com
desenvoltura junto aos processos e procedimentos da administração pública e às expressões artísticas
da cultura universitária.
A experiência nuclear do segundo bloco — em cor amarela e formada pelos Estudos
Humanísticos V a VII — é a da inovação. Esta prende-se à atividade da pesquisa; é o elemento de
criação de novos conhecimentos, produtos e processos; busca atender à responsabilidade que a
universidade tem de formar pessoas capazes de gerar mudanças, de manter a comunicação aberta e,
sobretudo, de correr riscos, tornando importante que se integre à diretriz da inovação o
desenvolvimento de critérios claros para avaliação e medição dos impactos previstos.
Entre os dois blocos, substituindo o antigo Seminário Integrador I do Tronco Inicial,
encontra-se a atividade de Projetos para propiciar a experiência laboratorial da iniciação à pesquisa,
experiência que se dá na fronteira entre a ambientação e a inovação, esta conduzida pelas
perspectivas da transdisciplinaridade e da transversalidade, as quais determinam o ultrapassamento
do formato disciplinar e a irredutibilidade da ética, da educação, da saúde, do meio-ambiente, da
orientação sexual, dos direitos humanos e da pluralidade cultural à noção de "área de conhecimento".
Objetiva-se, aqui, a reunião de vários especialistas em torno da tentativa de solução de um problema
comum que reglobaliza saberes fragmentados, que reconhece a ligação intrínseca entre ciência e

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política e não teme unir racionalidade epistemológico-explicativa com historicidade hermenêuticocompreensiva.
Uma possível tradução das atividades acadêmicas aqui esboçadas para a linguagem padrão
das ementas institucionais dependerá de uma intervenção posterior e bastante próxima dos docentes
associados ou associáveis às referidas atividades. Não obstante, para servir de referencial preliminar
às futuras e bem-vindas intervenções, segue, no ANEXO A, um ementário provisório da transposição
TI/DH - Possibilidade I.

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ANEXO A- EMENTÁRIO PROVISÓRIO DA TRANSPOSIÇÃO TI/DH - POSSIBILIDADE I

ESTUDOS HUMANÍSTICOS I: TECNOLOGIA E AMBIENTAÇÃO

Ementa
Estudos introdutórios acerca das novas tecnologias digitais da informação e da comunicação;
instrumentais básicos requeridos pelo cursar da graduação universitária, usos do computador e da
internet, expressão escrita, análise, interpretação e crítica textual.
Objetivo
Promover, junto ao discente, experiências de ambientação acadêmica com incursões em saberes
globais conexos ao eixo tecnologia
Conteúdo programático
Linguagem, Dedução, Indução, Computador, Internet, WWW, Aprendizagem, Comunicação.

REFERÊNCIAS
Básicas
COPI, Irving M. Introdução à Lógica. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
FURASTÉ, Pedro A. Normas Técnicas para o trabalho científico: elaboração e formatação. 14 ed.
Porto Alegre: ABNT, 2007.
LÉVY, Pierre. A conexão planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Ed. 34,
2001.
BORGES, Klaibson Natal Ribeiro. LibreOffice para leigos v2. [S.l.: s.n.], [ca 2015], 145 p.
Disponível em:
<http://www.mediafire.com/download/7854002z2t5ymez/LibreOffice+Para+Leigosv2.pdf>. Acesso
em: 08 set. 2016.
OLIVEIRA, R. N.; OLIVEIRA, E. A. S. Lógica no Cotidiano; Ampliando o seu alcance. São Paulo:
Bookess, 2012.
Complementares
CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet: Reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e
comunicar. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
NAVEGA, Sergio. Pensamento Crítico e Argumentação Sólida. São Paulo: Intelliwise, 2005.

BRASIL. Ministério da Educação. Universidade Federal de Alagoas. Comissão de Revisão do Tronco Inicial. Projeto Dimensão Humanística. UFAL: Arapiraca, 2016, 13 p.

ESTUDOS HUMANÍSTICOS II: SOCIEDADE E AMBIENTAÇÃO
Ementa
Estudos introdutórios acerca da condição humana e das dinâmicas socioculturais, econômicas e
políticas. Sociedade, natureza e desenvolvimento: relações globais e locais
Objetivo
Promover, junto ao discente, experiências de ambientação acadêmica com incursões em saberes
globais conexos ao eixo sociedade
Conteúdo Programático
Sociedade, Natureza, Desenvolvimento, Política, Globalidade, Localidade.

REFERÊNCIAS
Básicas
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
LIRA, F. Alagoas: formação da riqueza e da pobreza. Maceió: Edufal, 2008.
SORJ, B. A nova sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
SANTOS, L. G. Politizar as novas tecnologias. Editora 34, 2003.
FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
Complementares
DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Annablume/Hucitec, USP,
2002.
GONÇALVES, C. W. Paixão da Terra: ensaios críticos de ecologia e geografia. Rio de Janeiro:
Pesquisadores associados em Ciências Sociais, 1984.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Universidade Federal de Alagoas. Comissão de Revisão do Tronco Inicial. Estudos Humanísticos II: Plano de Atividade Acadêmica. UFAL, 2016, 13 p.

ESTUDOS HUMANÍSTICOS III: CIÊNCIA E AMBIENTAÇÃO

Ementa
Estudos introdutórios acerca da ciência e de suas problemáticas básicas; fundamentos
epistemológicos e axiológicos do saber científico; metodologias acadêmico-científicas.
Objetivo
Promover, junto ao discente, experiências de ambientação acadêmica com incursões em saberes
globais conexos ao eixo ciência.
Conteúdo Programático
Sabedoria. Verdade. Conhecimento. Método. Ciência. Pesquisa.

REFERÊNCIAS
Básicas
ARISTÓTELES. Metafísica. Tradução Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969.
BACHELARD, Gaston. A Formação do Espírito Científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
DESCARTES, René. Discurso do Método; para bem conduzir a própria razão e procurar a verdade
nas ciências. Tradução J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p.
25-71. (Coleção Os Pensadores).
FOUREZ, Gérard. A construção das ciências: as lógicas das intenções científicas. Tradução de
João Duarte. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.
JAPIASSU, Hilton. O Mito da Neutralidade Científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
Complementares
KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 2000.
PLATÃO. Teeteto. Tradução Carlos Alberto Nunes. [S. l]: [s.n.], [ca. 2000]. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000068.pdf>. Acesso em: 02 jun. 2000.
POPPER, Karl Raimund. A lógica da pesquisa científica. Tradução Leonidas Hesenberg e Octanny
Silveira da Motta. São Paulo: Cultrix, 1972.

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ESTUDOS HUMANÍSTICOS IV: PROJETOS DE PESQUISA

Ementa
Encontros laboratoriais para confecção de projetos humanísticos: seminários de pesquisa e
orientações mediadas.
Objetivo
Possibilitar ao discente experiências laboratoriais, em escala real, com incursões em saberes conexos
ao percurso humanístico
Conteúdo Programático
Conteúdo definido pelo colegiado ofertante

REFERÊNCIAS
Básicas
BRASIL. Ministério da Educação. Universidade Federal de Alagoas. PPCs da Ufal fora de sede:
Revisão 2016. Disponível em: <http://www.ufal.edu.br/arapiraca/graduacao>. Acesso em: 02 set.
2016.
FRANCIS, D. G et al. Comunicação profissional: o ensino, a extensão e a pesquisa como práticas de
construção do conhecimento. Uberlândia: Unimas, 2004.
JOLLES, Robert L. Como conduzir seminários e workshops. 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 2002.
281 p.
LEITE, L. H. A. Pedagogia de projetos: intervenções no presente. Presença Pedagógica, v. 2, n.8.
mar/abr, 1996.
ABNT. NBR 15287: 2011. Informação e documentação - Projeto de pesquisa - Apresentação. Rio de
Janeiro: [s. n.], 2011. 6 p
Complementares
SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de escrever. Tradução Pedro Süssekind. Porto Alegre: L&PM,
2010, 176 p.
HUME, David. Da simplicidade e do requinte na maneira de escrever. Tradução J. Sarmento de
Beires e Jorge Costa Neves. In: JACKSON, W. M. Ensaistas Ingleses. São Paulo: Gráfica Editora
Brasileira, 1964, p. 87-94.
ABNT. NBR 10719: 1989. Informação e documentação - Relatórios técnico-científicos Apresentação. Rio de Janeiro: [s. n.], 1989. 9 p.

BRASIL. Ministério da Educação. Universidade Federal de Alagoas. Comissão de Revisão do Tronco Inicial. Projeto Dimensão Humanística. UFAL: Arapiraca, 2016, 13 p.

ESTUDOS HUMANÍSTICOS V: TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Ementa
Estudos avançados em tecnologia. Cibercultura: potencialidades e problemas da Sociedade da
Informação; Internet e o desenvolvimento das atividades socioeconômicas contemporâneas;
Tecnologias assistivas para inclusão digital. Leitura, produção e interpretação de textos multimodais.
Objetivo
Possibilitar ao discente experiências de inovação acadêmica com incursões em saberes transversais
conexos ao eixo tecnologia
Conteúdo Programático
Linguagem, Cibercultura, Computador, Internet, WWW, Aprendizagem, Comunicação e Redes.

REFERÊNCIAS
Básicas
BRAGA, José Luiz. A sociedade enfrenta sua mídia: dispositivos sociais de crítica midiática. São
Paulo: Paulus, 2006.
BERLO, David Kenneth. O processo da comunicação: introdução à teoria e à prática. 8. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1996.
VALENTE, J. A. A Espiral da aprendizagem e as tecnologias da informação e comunicação:
repensando conceitos. In: JOLY, M.C. (Ed.) Tecnologia no Ensino: implicações para a
aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo Editora, p. 15-37, 2002.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
XAVIER, Antonio Carlos. Hipertextos e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido.
São Paulo: Cortez, 2012.
Complementares
UNESCO. Information and communication technology in education: a curriculum for schools and
programs of teacher development. United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization
(UNESCO). 2002. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001295/129538e.pdf>.
Acesso em: 29 jan. 2016.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Zahar, 1997.
RECUERO, Raquel. A Conversação em rede: comunicação mediada pelo computador e redes
sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2012.
ALMEIDA, Maria Elizabeth B.; VALENTE, José A. Integração currículo e tecnologias e a
produção de narrativas digitais. Currículo sem Fronteiras, v. 12, n. 3, p. 57-82, Set/Dez 2012.
Disponível em: <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss3articles/almeida-valente.pdf>.
Acesso em: 29 jan. 2016.
BOLAÑO, César; HERSCOVICI, Alain; VASCONCELOS, Daniel; CASTAÑEDA, Marcos. 2.ed.
Economia Política da Internet. São Cristóvão: EDUFS, 2011.

ESTUDOS HUMANÍSTICOS VI: SOCIEDADE E INOVAÇÃO

Ementa
Estudos avançados em ciências sociais. Potencialidades da pesquisa social. Direitos humanos.
Desenvolvimento sustentável
Objetivo
Possibilitar ao discente experiências de inovação acadêmica com incursões em saberes transversais
conexos ao eixo sociedade
Conteúdo Programático
Sociedade, Cultura, Política, Meio-ambiente, Direitos Humanos, Questões Étnico-raciais

REFERÊNCIAS
Básicas
MORIN, Edgar. A Cabeça Bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2004.
LAFER, Celso. A Reconstrução dos Direitos Humanos; um diálogo com o pensamento de Hannah
Arendt. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 2 ed. RJ:
Petrópolis, 2001.
BECKER, Bertha. A geografia política do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Editora
da UFRJ, 1997.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
Complementares
ONU. Assembleia Geral das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 5. ed.
São Paulo : Paulinas - CESE, 1984, 32 p.
CARVALHO, Cícero Péricles de. Economia popular: uma via de modernização para Alagoas.
Maceió: EDUFAL, 2007.

ESTUDOS HUMANÍSTICOS VII: CIÊNCIA E INOVAÇÃO

Ementa
Estudos avançados de filosofia da ciência. Reflexões críticas em torno de paradigmas de
cientificidade: empirismos, racionalismos, positivismos, criticismos, ceticismos, fenomenologias e
hermenêuticas.
Objetivo
Possibilitar ao discente experiências de inovação acadêmica com incursões em saberes transversais
conexos ao eixo ciência
Conteúdo Programático
Ética em Pesquisa. Filosofia da Ciência. Tecnologia científica.

REFERÊNCIAS
Básicas
JAPIASSU, Hilton. O Sonho Trandisciplinar e as Razões da Filosofia. Rio de Janeiro: Imago,
2006.
DOMINGUES, Ivan. Conhecimento e Transdisplinaridade. Belo Horizonte: Editora da UFMG,
2001.
DUSSEL, Enrique. Ética da Libertação na época da globalização e da exclusão. Petrópolis:
Vozes, 2002.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica
filosófica. Tradução Enio Paulo Giachini. Petrópolis(RJ): Vozes, 2008. 2 v.
HABERMAS, Jurgen. Técnica e Ciência enquanto Ideologia. Lisboa: Edições 70, 1993.
Complementares
PICHLER, Nadir Antonio & TESTA, Edimácio. Epistemologia, Ética e Hermenêutica. Passo
Fundo: UPF, 2005.
TAKAHASHI, Ricardo H. C. A estrutura do conhecimento tecnológico do tipo científico. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2009, 213 p.
ZUBIRI, Xavier. Inteligência e Realidade. Tradução Carlos Nougué. São Paulo: É Realizações,
2003. 3 v, v. 1. (Coleção Filosofia Atual).