Projeto Pedagógico - 2010
PPC de Portugues Letras Campus Arapiraca.pdf
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS
CAMPUS
ARAPIRACA
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS
HABILITAÇÃO EM LÍNGUA
PORTUGUESA
ARAPIRACA2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS
CAMPUS DE
ARAPIRACA
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS
HABILITAÇÃO EM LÍNGUA
PORTUGUESA
Projeto Político Pedagógico do Curso de
Letras
– Habilitação em Língua Portuguesa,
elaborado com o objetivo de sua oferta pela
Universidade Federal de Alagoas – Campus
Arapiraca, no contexto de sua política de
expansão.
MACEIÓ
2010.
IDENTIFICAÇÃO
INSTITUIÇÃO:
Alagoas
Universidade
Federal
de
LOCAL DE EXECUÇÃO DO PROJETO: Campus
Arapiraca
NOME DO CURSO: Licenciatura em Letras /Língua
Portuguesa
TITULO OFERTADO: Licenciado em
Letras
DOCUMENTO DE AUTORIZAÇÃO E/OU
RECONHECIMENTO: TURNO DE FUNCIONAMENTO:
Noturno
VAGAS:
anuais
50
CARGA HORARIA TOTAL: 3.380
horas
Mínima – 8
DURAÇÃO:
semestres
Máxima – 12 semestres
CARGA HORARIA
SEMESTRAL:
MÍNIMA: 280
MÁXIMA: 420
PERFIL: Profissional sensível ao papel social da escola, preocupado com o bem
comum e principalmente no que diz respeito ao exercício da cidadania, capaz de
lidar de forma crítica com as linguagens, sobretudo verbal, nas modalidades oral e
escrita, atento às variedades linguísticas e culturais, capaz de gerenciar seu
desenvolvimento profissional e de resolver problemas em contextos novos, de acordo
com as demandas sociais, dotado de conhecimento pedagógico que o habilite a
aperfeiçoar sua prática pedagógica e a participar do projeto educativo da instituição
de ensino.
CAMPO DE ATUACÃO: Tendo por base uma formação que articula ensino,
pesquisa e extensão, relativamente aos conhecimentos linguísticos e literários da
língua portuguesa, e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para
os Cursos de Letras, os espaços de atuação do licenciado em Letras estão mais
diretamente voltados para a atuação como professor nos ensinos fundamental
e médio, nos domínios público e privado. Há ainda a possibilidade de atuação
deste profissional na revisão de textos, desenvolvimento e análise de material
didático e de técnicas pedagógicas para o ensino de língua portuguesa e respectiva
literatura, elaboração de proposta curricular no seu campo de atuação, assessoria
cultural, crítica linguística e literária, dentre outros que envolvam
a língua/linguagem/discurso, em termos de sua estrutura, funcionamento,
manifestações culturais e sócio-históricas.
EQUIPE DE
PROJETO
ELABORAÇÃO
DO
O Projeto Pedagógico do Curso de Letras do Campus Arapiraca da UFAL
espelha o projeto pedagógico da Faculdade de Letras do Campus Maceió e do
Sertão, um trabalho de autoria coletiva, resultante de ampla discussão entre os
professores e alunos da FALE e aprovado em plenária de outubro de 2008. As
diferenças entre os projetos encontram-se no ordenamento curricular, devido à
necessidade de enquadramento das disciplinas nos Troncos Inicial, Intermediário e
Profissionalizante.
A FALE entende ser esse um primeiro momento de colaboração com a
criação do
novo curso de Letras da UFAL, mas aponta como altamente recomendável que o
grupo de professores e de alunos a ser formado nos novos Campi, uma vez
integrado e refletindo sobre a realidade local do sertão alagoano, construa o seu
próprio projeto pedagógico.
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS
OFERECIDOS NO CAMPUS SERTÃO – DELMIRO GOUVEIA E SANTANA DE
IPANEMA -, CONFORME PORTARIA 332 DE 20/3/2009.
Silvana Quintella Cavalcanti Calheiros – Licenciatura em
Geografia
Alvacy Lopes do Nascimento – Licenciatura em
Geografia
Aline da Silva Ramos Barbosa – Engenharias Civil e de
Produção
José Roberto Santos Lima – Licenciatura em
História
Alberto Vivar Flores - Licenciatura em
História
Irailde Correia de Souza Oliveira – Licenciatura em
Pedagogia
Fabiana de Oliveira – Licenciatura em
Letras
Márcio Jorge
Economia
Porangaba
Costa
–
Luiz Carlos Marques dos Anjos – Ciências
Contábeis
COMISSÃO DE ADEQUAÇÃO DO PROJETO DO CURSO NOTURNO DE
LETRAS – LICENCIATURA DO CAMPUS ARAPIRACA
- CONFORME
PORTARIA Nº 12 DE
14/05/2010.
Profa Msc. Maria Gorete Rodrigues de Amorim - Núcleo Pedagógico –
UFAL/Arapiraca
Msc. Deywid Wagner de Melo – Doutorando em Linguística (PPGLL/UFAL) Secretário
Executivo – UFAL/Arapiraca
Maria Amélia Álvares de Azevedo Freitas – Secretária Executiva – UFAL/Arapiraca
Assessoria da Professora Dra. Rita de Cássia Souto Maior Siqueira Lima –
Faculdade de Letras/FALE/UFAL.
SUMÁRI
O
1. INTRODUÇÃO / JUSTIFICATIVA
06
A REALIDADE EDUCACIONAL BRASILEIRA
06
A ÁREA DE LETRAS
08
2. PERFIL DO EGRESSO
13
3. HABILIDADES – COMPETÊNCIAS – ATITUDES
15
4. CONTEÚDO / MATRIZ CURRICULAR
19
5. ORDENAMENTO CURRICULAR
24
6. EMENTA
26
EMENTA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
26
EMENTA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS ELETIVAS
45
7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO
54
8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC
55
9. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
56
10. AVALIAÇÃO
57
11. REFERÊNCIAS
59
ANEXOS
61
1.
INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA
A
REALIDADE
BRASILEIRA
EDUCACIONAL
Segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil -2003,
lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),
associado ao IBGE, ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e à
Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais, é a educação que está
elevando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil1. Esses dados, na
verdade, não vêm mais que confirmar um ponto de vista amplamente testado: a
educação é fator de promoção social e de melhoria de vida.
Por outro lado, o diagnóstico do abandono dos processos de
aprendizagem na
sociedade brasileira também é abundante. A sinopse da Educação Básica do ano
2003, que integra estudo do IBGE sobre indicadores sociais 2, mostra que o ensino
fundamental regular teve quatro milhões de alunos reprovados e foi abandonado
por 2,8 milhões de estudantes em 2002. Os aprovados somam 27,8 milhões. Os
concluintes, 2,8 milhões. No que diz respeito ao ensino médio regular, 1,1 milhão de
estudantes abandonaram a escola, em 2002, e 747 mil foram reprovados. Os
aprovados foram 6,3 milhões e os concluintes,
1,9 milhão. As regiões com maior número de reprovados são a Nordeste, com 1,8
milhão de alunos (45% do total), e a Sudeste, com 938 mil (23% do total). A
comparação com a distribuição de matrículas mostra que, no Nordeste, estão 35%
dos alunos e no Sudeste,
36%. Essa relação aponta ainda para a desigualdade de condições existentes
entre as
escolas das diferentes regiões do
País.
No que diz respeito à qualidade do ensino, os dados mostrados pelo Saeb,
por exemplo, são enfáticos3 59% das crianças que terminam a quarta séria do
ensino fundamental apresentam nível muito crítico e crítico, em leitura. Essa mesma
deficiência caracteriza 25% das crianças que terminam a oitava série. No terceiro
ano do ensino médio, há 42% de alunos com profundas deficiências na
compreensão de textos. Do total
1
Disponível em www.undp.org.br
O estudo tem capítulos específicos sobre Educação, Saúde, Domicílios, Trabalho e rendimentos, Cor,
Mulheres, Idosos, Crianças, adolescentes e jovens. Os dados são, principalmente, da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios de 2002 e do Censo 2000.
3
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é considerado o principal instrumento de
avaliação em larga escala da América Latina. É um mecanismo que mescla testes de habilidades e competências
e questionários de fatores associados. Existe desde 1990 e com uma métrica longitudinal desde 1995.
2
dos estudantes de 8a série, 84% consolidam apenas habilidades e competências que
seriam esperadas para a 4a série do ensino fundamental. Conclui-se, então, que a
educação ofertada
aos
estudantes
entre
a
5ª
e
a
8ª
séries
pouco
agregou em termos de aprendizagem.
A taxa de analfabetismo da população de 15 anos, ou mais, no Brasil caiu de
65,3%, em 1900, para 13,6%, em 2000. Apesar desse avanço, o país ainda
possuía, em 2000, cerca de 16 milhões de analfabetos absolutos, isto é, todos os
que se declaram incapazes de ler e escrever um bilhete simples, e 30 milhões de
analfabetos funcionais, isto é, pessoas de 15 anos ou mais, com menos de quatro
séries concluídas. Isso significa dizer que, apesar de o país ter oferecido, nos
últimos
60
anos,
cerca
de
uma
dezena
de
programas
de abrangência
nacional, cuja meta era o fim do analfabetismo, a alfabetização da totalidade de
jovens e adultos ainda não está assegurada. Ainda mais difícil de ser alcançado é
um nível satisfatório de letramento que possa assegurar aos egressos desses
programas o pleno exercício de sua cidadania.
No que diz respeito à formação do/a professor/a, as tentativas de solucionar o
problema através de orientações globalizantes são fadadas a se transformar em
manuais de normas e direcionamentos a serem reproduzidos na prática. Em certos
casos, nem mesmo essa reprodução é executável conforme os dados mencionados
deixam supor.
Esse cenário exige um posicionamento efetivo, no que se refere à formação
de professores de línguas e literaturas, considerando que todos os problemas
apresentados nos dados estatísticos fazem menção explícita à relação precária entre
o falante e a instância linguístico-discursiva. Nessa direção, vale destacar a urgência
de articular teoria e prática, bem como saberes reconhecidos e aqueles do cotidiano
das práticas sociais nos currículos de Letras, permitindo que o trabalho realizado na
instituição de ensino ultrapasse o nível de reprodução de conhecimentos
informativos e normativos sobre as línguas e literaturas.
A
ÁREA
LETRAS
DE
Pode-se falar de dois grandes modelos teóricos de interpretação da linguagem
humana, que foram desenvolvidos a partir do surgimento da Linguística, no
começo do século XX: um que entende a língua numa concepção formalista e
outro que a entende
numa perspectiva
social/cultural ou social/discursiva. Esses modelos se
distinguem da concepção tradicional, que identifica o estudo da linguagem com o
estudo da gramática.
Os estudos dos filósofos gregos caracterizavam-se pela preocupação
filosófica, cujo objetivo
era
perpetuar
o
patrimônio
literário
grego.
Eles
perpetuaram, portanto, uma visão ideológica, elitista e normativa dos estudos de
linguagem. Esta concepção persiste até
hoje
na
forma
como
muitos
professores ainda concebem o ensino de língua, confundido com o ensino de
gramática descritiva e normativa. A visão normativa da linguagem considera que
tudo o que foge à norma padrão é inferior ou não é um fato lingüístico legítimo.
A partir do paradigma estruturalista, inicia-se uma nova etapa nos estudos
da
linguagem. O estruturalismo, tanto na Europa a partir de Ferdinand de Saussure,
como nos Estados Unidos a partir de Leonard Bloomfield, caracteriza-se pela
centralização em torno da concepção sistêmica da língua, vista como uma entidade
abstrata.
Inspirado no racionalismo e na tradição lógica dos estudos da
linguagem, o
gerativismo de Chomsky entende a língua como “objeto biológico” e propõe uma
teoria lingüística que satisfaça as condições de adequação descritiva, isto é, oferecer
uma descrição das propriedades das línguas particulares, entendidas como o
sistema de conhecimento internalizado do falante; e de adequação explicativa, isto
é, depreender como cada língua particular pode ser derivada de um estado inicial,
geneticamente determinado. O que caracteriza o programa da Gramática Gerativa é
a sua natureza mentalista/internalista.
Sob a égide do estruturalismo, desenvolveram-se escolas distintas: a
formalista,
que propõe uma visão da língua enquanto sistema formal; e a funcionalista de várias
tendências, que considera as funções como constitutivas da língua. Numa posição
que visa a ultrapassar a concepção de língua como sistema (estruturalismo) e como
conhecimento individual e interno (gerativismo), diferentes abordagens dedicam-se ao
estudo da relação entre os aspectos lingüísticos e os sociais. Elas diferem entre si
quanto à interpretação que dão à natureza dessa relação através: da variação
(Sociolingüística Laboviana), da interação qualitativa (Sociolinguística Interacional),
do enunciado como unidade de análise (Teorias da Enunciação e da Pragmática), do
texto como unidade de análise (Linguística textual) e do discurso (as diferentes
análises do discurso: a Análise do Discurso de linha francesa – AD, a Análise do
Discurso Bakhtiniana, a Análise Crítica do Discurso, a Análise Semiótica do Discurso,
para citar algumas das vertentes principais).
A análise do discurso agrega uma concepção teórica e uma práxis de
interpretação, que entende a língua e a linguagem como resultados de processos
históricos, logo, como prática de sujeitos. Através do discurso que reflete/refrata uma
realidade social, o sujeito imprime sua marca na cotidianidade.
No quadro específico da aquisição de linguagem e da aprendizagem de
línguas, duas perspectivas de estudo se distinguem: aquelas das Teorias da
Aquisição e aquela da Linguística Aplicada. A área da aquisição de linguagem
tradicionalmente dedica-se à investigação da aquisição da língua materna, podendo
assumir uma perspectiva inatista ou sociointeracionista. Os estudos sobre a
aquisição da escrita também têm tido um lugar de destaque nas pesquisas da área.
A Linguística Aplicada trabalha numa perspectiva inter/transdisciplinar
questões sociais que têm como foco a linguagem. Sua atuação no ensino e na
aprendizagem de línguas
apresenta
proposta
híbrida,
tanto
teórica
como
metodológica, visando a contribuir para a transformação das práticas.
De Forma análoga, também a Literatura sofreu várias mudanças nos seus
paradigmas de análise. Saiu de uma abordagem meramente periodista e
passou
a ocupar-se com o estudo das diferentes organizações discursivas e
textuais das obras literárias, a partir de perspectivas variadas, como a filosófica,
histórica, semiótica, entre outras. Se, no passado recente, o estudo da literatura se
reduzia a um desfile de autores e obras dispostos em rigorosa cronologia, sem que
se fizesse inter-relação entre estilos, procedimentos e gêneros, hoje se pede muito
mais do que isso: a compreensão de obras e de autores e de comportamentos de
escrita sempre de acordo com vieses teórico interpretativos capazes de integrar
conhecimento do universo literário a atitudes críticas, que devem, em qualquer
instância, iluminar o artefato literário no que os textos manifestam em sua realização
como construção (nesse sentido, Antonio Candido defende a idéia de que a
integralidade da leitura da obra literária só se dá quando, além da fruição dos temas
e da percepção da expressão subjetiva de quem escreveu o texto, é reconhecida a
dimensão de organização estrutural desse texto, a qual faz, por exemplo, que
determinado
tema
ou
assunto
seja
entendido
ou
apreciado
ao
serem
entendidas e avaliadas as suas formas de realização estética).
Além disso, e em consonância com o que foi já dito, em tempo de
multiculturalismo avultam as pesquisas que enfocam e privilegiam o campo cultural
do fazer literário, como ocorre no âmbito dos Estudos Culturais, da crítica
feminista e da
ecocrítica, sem abandonar a pesquisa formal responsável pela detecção, no texto, de
seus componentes básicos e estruturais de organização artística.
O ensino da literatura, no ensino médio, ainda se ressente de certo
anacronismo, por não discutir o caráter de construção do texto na sua íntima relação
com os temas e com os grupos sociais dos quais fazem parte os textos efetivamente
produzidos. Minimizando a compreensão da literatura como trabalho e produção, em
geral, ainda se mantém, nesse nível de ensino, a ilusão de que o texto é
resultado de um capricho de eleitos e que, para melhor fruí-lo, basta entrar em
contato com o cânon e com a decifração de recursos retórico-estilísticos, como
se estes não participassem também de outras modalidades de gêneros textuais,
como o texto jornalístico, o científico, o religioso, entre outros, não sendo, pois, tais
recursos elementos de
discriminação do literário. O importante é ver em que
sentido a literatura tem de particular, seus processos formais de significação, e em
que aspecto ela se articula com os demais gêneros textuais e com a própria
existência concreta dos homens em sociedade.
A literatura está longe, por conseguinte, de ser um gênero discursivo à parte,
pois, nas mais diversas situações cotidianas, entramos em relação direta com
manifestações artísticas e com o imaginário, de que são exemplos o teatro de rua, a
telenovela, a história em quadrinhos, a canção popular, as adivinhas, entre
outras linguagens e outros instrumentos midiáticos. Na atualidade, não se pode
mais desconsiderar a força do meio eletrônico, que convive com o livro de papel e
tinta. Isso só comprova que o “direito à literatura” — expressão feliz de Antonio
Candido — é um dado permanente na vida diária, da mais elitizada a mais humilde,
razão por que falar em arte, em qualquer uma de suas manifestações, é ainda falar
do homem e da sociedade que o abriga. A velocidade da vida diária na
contemporaneidade não atenuou a relação com o imaginário e com a
importância que deve assumir a literatura; apenas alterou as formas de percepção
e os modos de propagação e de produção do texto literário, obrigando o
crítico a rever constantemente seus critérios de análise, seus conceitos, todos em
constante mutação, situação que faz voltar o olhar, afirmativamente, para a
comunidade de leitores, cuja formação é compromisso do ensino, em qualquer nível.
Os embates mencionados entre os paradigmas de estudo das línguas,
em sua
manifestação ordinária ou artística, apontam para a necessidade de os profissionais
reconhecerem a provisoriedade das múltiplas posições em que sua área está
colocada, em função das múltiplas mudanças discursivas que constituem a própria
sociedade. Sob tal
óptica, coloca-se como trabalho do professor o questionamento e a interrogação
permanentes
das
"grandes
narrativas
filosóficas
e
científicas",
visando
desestabilizar o discurso único.
Entretanto, cumpre acrescentar que a complexidade dos saberes envolvidos
no
projeto
pedagógico
do/a
licenciado/a
em
Letras
não
prescinde
de
uma
formação específica daquele/a que lida com a língua/linguagem como objeto
principal de seu trabalho. Assim, questões específicas da prática pedagógica do/a
professor/a, da mesma forma que necessitam de uma visão ampla do processo
educativo,
não
são
resolvidas
através
de
conhecimentos
pedagógicos
generalizantes acerca de sua profissão e de suas práticas. Nessa perspectiva, a
prática específica de quem trabalha com a língua/linguagem exige saberes
estreitamente ligados à área de estudo. A área dispõe de pesquisas concluídas ou
em desenvolvimento sobre ensino e sobre aquisição que articulam diferentes
contribuições da Linguística e da Educação.
Para citar exemplos, no âmbito da profissão docente, por exemplo, a
área já
desenvolve pesquisas sobre temas como: o professor e sua relação com as
propostas teóricas da Linguística e da Literatura veiculadas nos materiais didáticos;
o professor e sua relação com as propostas curriculares para o ensino de língua e
de literatura; o professor e sua relação com o livro didático de língua materna e de
língua estrangeira; o professor de língua/literatura como pesquisador; o professor de
Língua Portuguesa como leitor e produtor de texto.
Além disso, a articulação entre teoria e prática já referida se efetiva
concretamente através desses conhecimentos específicos da área de estudos. Sem
isso, os saberes permanecerão estanques e pouco relacionados com o exercício
específico da docência nas disciplinas.
2. PERFIL DO EGRESSO
Considerando as habilidades e competências a serem desenvolvidas durante
a formação do professor de Língua Portuguesa e sua literatura, em conformidade
com as contingências sociais e acadêmico-científicas da área e com as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras, espera-se desse profissional o
seguinte perfil: - formação humanística, teórica e prática;
- capacidade de operar, sem preconceitos, com a pluralidade de
expressão linguística, literária e cultural;
- atitude investigativa indispensável ao processo contínuo de construção
do conhecimento na área;
- postura ética, autonomia intelectual, responsabilidade social,
espírito crítico e consciência do seu papel de formador;
- conhecimento dos diferentes usos da língua e sua gramática;
- conhecimento ativo e crítico de um repertório representativo
de literatura e da língua em estudo;
-
capacidade de
analisar, descrever e
explicar,
diacrônica
e
sincronicamente, a estrutura e o funcionamento da língua em estudo;
- capacidade de analisar discursos de pontos de vista teóricos
fundamentados em teorias presentes em sua formação;
- capacidade de analisar criticamente as diferentes teorias que
fundamentam a investigação sobre língua e literatura;
- capacidade de formar leitores e produtores proficientes de textos
de diferentes gêneros e para diferentes propósitos;
- capacidade de atuar em equipe interdisciplinar e multiprofissional;
- posicionamento crítico acerca de novas tecnologias e conceitos
científico;
- conhecimento dos métodos e técnicas pedagógicas que
possibilitem a adequação dos conteúdos para os diferentes níveis de ensino
(transposição
didática);
conhecimento de
processos de
investigação que
aprimoramento do planejamento e da prática pedagógica.
permitam
o
3. HABILIDADES – COMPETÊNCIAS – ATITUDES
As diretrizes curriculares nacionais, os PCN (Parâmetros Curriculares
Nacionais) dos diferentes níveis de ensino e uma série de outros documentos oficiais
referentes à educação no Brasil têm colocado, em consonância com uma tendência
mundial, a necessidade de centrar o ensino e a aprendizagem no desenvolvimento
de competências e habilidades por parte do aluno, em lugar de centrá-lo no conteúdo
conceitual.
Segundo Perrenoud4, não existe uma noção clara e partilhada das
competências.
Pode-se entender competência como a capacidade de mobilizar conhecimentos a fim
de se enfrentar uma determinada situação. Merece destaque aí o termo “mobilizar”,
pois a competência não é o uso estático de regras aprendidas, mas uma
capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e
inovadora, no momento e do modo necessário. A competência abarca, portanto, um
conjunto de coisas. Perrenoud fala de esquemas, em um sentido muito próprio.
Seguindo a concepção piagetiana, o esquema é uma estrutura invariante de uma
operação ou de uma ação. Não está, entretanto, condenado a uma repetição
idêntica, mas pode sofrer acomodações, dependendo da situação. A competência
implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para
desenvolver respostas inéditas, criativas, eficazes para problemas novos. Diz
Perrenoud que "uma competência orquestra um conjunto de esquemas. Envolve
diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação".
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em
geral,
as habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as
competências. Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades.
Entretanto, uma habilidade não "pertence" a determinada competência, uma vez
que uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes.
A direção do foco do processo de ensino e aprendizagem para o
desenvolvimento
de habilidades e competências implica em ressaltar que Artes Médicas, 1999 essas
habilidades e competências precisam ser vistas, em si, como objetivos de
ensino. Em outras palavras, é preciso que se ensine a comparar, classificar,
analisar, discutir, descrever,
opinar,
julgar,
fazer
generalizações,
analogias,
diagnósticos, entre outras coisas, independentemente do objeto comparado ou
classificado, por exemplo. Caso
4
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre:
contrário, o foco tenderá a permanecer no conteúdo e as competências e
habilidades serão vistas de modo minimalista.
Isso significa que, no tocante à formação do profissional que deve lidar com o
ensino de língua, o domínio de conhecimentos teóricos sobre o funcionamento e uso
da língua e literatura não é suficiente. Esse processo meramente informativo que dá
ênfase à reprodução do já sabido, memorização temporária de conhecimentos, sem
maior significado, uma vez que não se dá relevo à compreensão, não deve
caracterizar o processo formativo do professor de língua e literatura.
O formando deve aprender a compreender os fenômenos e não a memorizar
elementos cujo alcance e significado desconhece dentro do domínio do
conhecimento linguístico. Não se está negando a importância das informações, mas
se está mostrando que sua aquisição deve estar direcionada para a compreensão.
A renovação tecnológica acelerada e a velocidade de produção e circulação
de informações levam a pensar que, no momento, a educação deve produzir no
aluno uma capacidade de continuar aprendendo. Não se trata mais de acumular
informações, porque elas estão disponíveis a quase qualquer um, mas de
desenvolver-se individualmente, atingindo a maturidade necessária para operar com
a abundância de conteúdos de forma crítica e responsável.
O Curso de Letras da UFAL/Campus Arapiraca está sendo pensado, portanto,
na perspectiva de que a graduação deve ser prioritariamente formativa e não
simplesmente informativa. Isso significa que não é um curso que vise, exclusiva e
prioritariamente, ao aprendizado da norma culta da língua, em sua modalidade
escrita, por exemplo. Mas um curso que possibilite o desenvolvimento da capacidade
de refletir sobre os fatos linguísticos e literários, através da análise, da descrição, da
interpretação e da explicação, à luz de uma fundamentação teórica pertinente, tendo
em vista, além da formação de usuário da língua e de leitor de mundo, a formação
de profissionais aptos a ensinar essas habilidades.
É importante destacar que não se está entendendo aqui competência como
um
conceito fechado e dado a priori. Mas de uma competência contingenciada por
demandas gerais da sociedade brasileira e específicas da Universidade e do próprio
curso. Na atual contingência, essa macrocompetência está em conformidade com o
marco referencial do projeto, e envolve as seguintes habilidades:
a) Gerais:
raciocínio lógico, análise e síntese;
leitura e escrita, numa perspectiva da produção de sentido e
compreensão de mundo,
leitura e escrita proficientes de diferentes gêneros textuais, em
Língua
Portuguesa;
utilização de metodologias de investigação científica;
assimilação, articulação e sistematização de conhecimentos
teóricos e metodológicos para a prática do ensino;
utilização de recursos de informática necessários ao exercício da profissão.
b) Específicas:
descrição e explicação de características fonológicas,
morfológicas, lexicais, sintáticas, semânticas e pragmáticas de
variedades da língua em estudo;
compreensão, à luz de diferentes referenciais teóricos, de fatos
linguísticos e literários, tendo em vista a condução de investigações
sobre a linguagem e sobre os problemas relacionados ao ensinoaprendizagem de língua;
relação do texto literário com problemas e concepções dominantes na
cultura do período em que foi escrito e com os problemas e concepções do
presente; compreensão e aplicação de diferentes teorias e métodos
de ensino que permitem a transposição didática do trabalho com a
língua e suas literaturas, para a educação básica.
domínio dos conteúdos básicos que são objetos de ensinoaprendizagem no
Ensino Fundamental e Médio.
4. CONTEÚDOS / MATRIZ CURRICULAR
Os cursos de graduação oferecidos no interior, no âmbito do projeto de
expansão da UFAL, constituem experiência inovadora, apresentando algumas
características
distintas
daquelas
dos
cursos
do
Campus
Central/Maceió.
Respondem à necessidade de adoção de um projeto acadêmico-administrativo
inovador, racional, flexível e econômico em recursos humanos e materiais, conforme
exigem os novos tempos, mas sem sacrificar a qualidade nem deixar de ser
apropriado às novas condições de operação da instituição em sintonia com as
fronteiras e com as novas dinâmicas do conhecimento. Também consideram a
pluralidade dos saberes e da interdisciplinaridade, objetivando a formação
competente e cidadã dos seus alunos.
Assim, a UFAL ousou definir novos padrões e procedimentos institucionais,
nova
estrutura e novo ordenamento curricular, como resposta aos novos
desafios da contemporaneidade e suas exigências quanto ao:
conhecimento geral, comum a todos os cursos, com abordagem da
complexidade e da totalidade;
conhecimento
compartilhado,
intermediário, comum aos vários
cursos de cada eixo de formação;
conhecimento específico de cada profissão, em constante dinamismo e
inovação,
alinhado
à
ciência
universal,
mas
considerando
as
particularidades locais.
OS EIXOS TEMÁTICOS DE FORMAÇÃO
Os cursos de graduação implantados nos Campi e Pólos do interior são
agrupados em Eixos Temáticos, observando-se como exemplo, entre outros:
1- Eixo das Agrárias;
2- Eixo da Educação;
3- Eixo de Gestão;
4- Eixo das Humanidades;
5-Eixo da Saúde;
6- Eixo da Tecnologia.
Os Eixos Temáticos agrupam classes de cursos que guardam identidades,
atividades e formações disciplinares comuns. A definição dos cursos que os
compõem é flexível e progressiva,
consideradas
as
demandas
locais
e
o
acesso aos recursos federais de expansão e de manutenção da instituição.
OS TRONCOS DE CONHECIMENTO
A nova estrutura e o novo conteúdo curricular - contemplando a oferta
semestral de disciplinas - são organizados mediante Troncos de conhecimento que
definem estratos de formação progressiva, iniciando-se com a formação geral e
comum a todos os cursos, a formação comum a cada Eixo e a formação específica e
profissional final, como apresentado a seguir:
Tronco Inicial, de conteúdo geral, comum a todos os cursos;
Tronco Intermediário, de conteúdo comum aos cursos de cada Eixo
Temático;
Tronco Profissionalizante, conteúdo específico da formação graduada final.
O TRONCO INICIAL:
O Tronco Inicial é parte integrante, obrigatória e comum do projeto
pedagógico de todos os cursos de graduação interiorizados pertencentes a
cada Eixo Temático. É composto de três disciplinas de formação geral e de um
seminário
integrador.
O
conteúdo
desse
Tronco
compreende
atividades
desenvolvidas em 20 horas semanais, por um semestre (20 semanas), oferecendose ao final, 400 horas semestrais.
O TRONCO INTERMEDIÁRIO
O Tronco Intermediário é parte integrante, obrigatória e comum do projeto
pedagógico de todos os cursos de graduação pertencentes a cada um dos Eixos
Temáticos acima referidos. É composto por disciplinas instrumentais de síntese e por
um seminário integrador, objetivando a oferta e a discussão crítica de conhecimentos
referentes à formação básica comum aos cursos de cada Eixo Temático. Desenvolve
ao longo de um semestre letivo (de 20
semanas), em atividades de 20 horas semanais, obtendo-se ao final, 400 horas
semestrais. As disciplinas podem ser reunidas em Unidades Temáticas, apropriadas
a cada Eixo Temático.
O
TRONCO
PROFISSIONALIZANTE
O Tronco Profissionalizante compreende conteúdos objetivos, diretos,
específicos e profissionalizantes, ofertados através de disciplinas que observam as
características peculiares dos projetos pedagógicos e traduzem as formações
graduadas finais de cada curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais
e, dentro dos Eixos Temáticos, já referidos. Tem duração variável, em função de
cada formação profissional específica, evitando, no entanto, os conteúdos supérfluos
e dispersivos.
CARACTERÍSTICAS
CONHECIMENTO:
Flexibilidade
GERAIS
DOS
TRONCOS
DE
curricular: possibilita mobilidade docente
(atuação) e
discente (aquisição de conhecimentos do Tronco inicial e conhecimentos
complementares - disciplinas dos variados Troncos -, entre os Pólos e Campi
do interior);
Tronco
Profissionalizante:
preferencialmente
práticas,
estágios
e
TCC,
com intervenção na realidade local; competência aferida
mediante monografia com banca docente e defesa pública;
Pesquisa e extensão: consideradas princípios pedagógicos, devem estar
obrigatoriamente
presentes
nas
atividades
curriculares
dos
troncos
Intermediário e Profissionalizante;
Modalidade à distância: os projetos pedagógicos dos cursos poderão
conter até
20% de carga horária ministrada na modalidade à distância, segundo permite
a legislação em vigor;
Ingresso: candidatos
submeter-se a
aos
cursos
interiorizados
da
UFAL
deverão
processo seletivo comum (e único) aos demais cursos da UFAL, classificatório
e aferindo conhecimentos referentes ao conteúdo exigido no Ensino Médio.
Reopção: sem restrição após conclusão do Troco Inicial, mediante
disponibilidade
de vagas nos cursos do Tronco Intermediário; mediante seleção,exigências
específicas de cada curso e disponibilidade de vagas no Tronco.
Novos procedimentos de gestão administrativa e acadêmica: adequação ao
novo modelo pedagógico; informatização de rotinas, rapidez do acesso de discentes,
docentes, técnicos e gestores; redução do tempo burocrático; restrição ao uso de
papéis e ao deslocamento desnecessário de pessoal.
PRÁTICA
PEDAGÓGICA
O Projeto Pedagógico do Curso de Letras-Licenciatura desenvolve as
atividades referentes à prática pedagógica obedecendo ao que determina a
Resolução do CEPE/UFAL nº 32, de 14 de fevereiro de 2005, que estabelece em
seu Parágrafo 3º “da carga horária de
400 (quatrocentas) horas destinadas à prática pedagógica, 280 (duzentos e oitenta)
horas
deverão ser contempladas em projetos integradores e 120 (cento e vinte)
distribuídas em diferentes disciplinas, como definido no Projeto Pedagógico do Curso
– PPC”.
Assim, o PPC do Curso de Letras-Licenciatura oferece a partir do segundo
semestre até o oitavo a disciplina projetos Integradores, com carga horária de 40
h e a seguinte ementa: “elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo
estruturado a partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a
especificidade do Curso”.
No
referido Curso,
as demais horas
de práticas pedagógicas estão
distribuídas entre as disciplinas de conhecimento pedagógico, quais sejam: Profissão
Docente; Projeto Pedagógico, Organização e Gestão do Trabalho Escolar;
Planejamento, Currículo e Avaliação da Aprendizagem e Pesquisa Educacional,
totalizando 120 horas-aula de modo a proporcionar aos alunos oportunidades de
vivenciar os conhecimentos teóricos da ciência da Educação.
A observação da matriz curricular permite comprovar a presença da prática
pedagógica ao longo dos semestres letivos, em conformidade com o exposto acima.
ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO
Envolve
CURRICULAR
quatro
momentos
denominados
de
Prática
Inicial,
Prática
Intermediária, Processos Pedagógicos e Prática Docente. Inicia-se a partir do
quinto período do Curso, totalizando 400 (quatrocentas) horas.
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
Objetivam atender outras exigências de um Curso que almeja formar
profissionais de ensino. Incluem atividades científicas, culturais e acadêmicas que,
articuladas ao processo formativo do professor, enriquecem a sua formação.
São previstas 200 (duzentas) horas de atividades oferecidas pela Universidade ou
outras instituições.
5. ORDENAMENTO CURRICULAR
Carga Horária
Período
Código
Disciplina
Sociedade, Natureza e Desenvolvimento:
da realidade local à realidade global
1º
Obrigatória
120
120
Produção do Conhecimento: ciência e não ciência SIM
6
120
120
Lógica, Informática e Comunicação
SIM
6
120
120
Seminário Integrador
SIM
2
20
20
40
20
380
20
400
Profissão Docente
SIM
3
50
10
60
Projeto Pedagógico, Organização e Gestão do
Trabalho
SIM
4
60
20
80
Política e Organização da Educação Básica no
Brasil
Desenvolvimento e Aprendizagem
SIM
4
70
10
80
SIM
4
70
10
80
Libras
SIM
3
40
20
60
Projeto Integrador I
SIM
2
20
20
40
20
310
90
400
40
80
Leitura e Produção de Textos em Língua
Portuguesa
1
Teoria da Literatura 1
SIM
4
40
SIM
4
80
80
Teoria Linguística 1
SIM
4
80
80
Linguística Aplicada I
SIM
3
60
60
Língua Latina
SIM
4
70
10
80
Projeto Integrador 2
SIM
2
20
20
40
21
350
90
420
40
80
Total
4°
Semestral
Total
6
Total
3°
Teórica Prática
SIM
Total
2º
Semanal
Leitura e Produção de Textos em Língua
Portuguesa
2
Teoria da Literatura 2
SIM
4
40
SIM
4
80
Teoria Linguística 2
SIM
4
80
Linguística Aplicada II
SIM
3
20
40
60
Planejamento, Currículo e Avaliação
SIM
3
50
30
80
Projeto Integrador 3
SIM
2
20
20
40
20
330
90
420
Total
80
80
Fonologia do Português
SIM
4
60
20
80
Literatura de Língua Portuguesa 1
SIM
4
70
10
80
Pesquisa Educacional
SIM
3
40
20
60
História da Língua Portuguesa
SIM
3
60
Estágio Supervisionado 1
SIM
4
20
60
80
Projeto Integrador 4
SIM
2
20
20
40
20
130
70
400
5°
Total
6º
60
Morfologia do Português
SIM
4
60
20
80
Literatura de Língua Portuguesa 2
SIM
4
70
10
80
Disciplina Eletiva 1
SIM
3
Estágio Supervisionado 2
SIM
4
20
60
80
Projeto Integrador 5
SIM
2
20
20
40
60
Total
17
170
110
340
Sintaxe do Português
SIM
4
60
20
80
Literatura de Língua Portuguesa 3
SIM
4
70
10
80
Disciplina Eletiva 2
SIM
3
Projetor Integrador 6
SIM
2
20
20
40
Estágio Supervisionado 3
SIM
6
40
80
120
19
190
130
380
Semântica do Português
SIM
3
40
20
60
Literatura de Língua Portuguesa 4
SIM
4
70
10
80
Disciplina Eletiva 3
SIM
3
Projetor Integrador 7
SIM
2
20
20
40
Estágio Supervisionado 4
SIM
6
40
80
120
17
170
130
360
60
7º
Total
60
8º
Total
Total Geral
3120
AACC - Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
200
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
60
CHIC – Carga Horária de Integralização Curricular
3380
RESUMO DAS DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES
Nº
COD.
1
DISCIPLINA
Leitura e Produção S
de Textos 1
CH Semanal
CH Total
4
80
2
Leitura e Produção de Textos 2
4
80
3
Teoria Linguística 1
4
80
4
Teoria Linguística 2
4
80
5
Teoria da Literatura 1
4
80
6
Teoria da Literatura 2
4
80
7
Linguística Aplicada 1
3
60
8
Linguística Aplicada 2
3
60
9
Língua Latina
3
60
10
História da Língua Portuguesa
3
60
11
Fonologia do Português
4
80
12
Morfologia do Português
4
80
13
Sintaxe do Português
4
80
14
Semântica do Português
3
60
15
Literatura de Língua Portuguesa 1
4
80
16
Literatura de Língua Portuguesa 2
4
80
17
Literatura de Língua Portuguesa 3
4
80
18
Literatura de Língua Portuguesa 4
4
80
DISCIPLINAS ELETIVAS
Nº COD.
1
Análise do Discurso
CH
CH
Semana Total
3l
60
2
Aquisição de Linguagem 1
3
60
3
Aquisição de Linguagem 2
3
60
4
Filologia Românica
3
60
5
Linguística de Texto
3
60
6
Gramáticas e Ensino de Línguas
3
60
7
Introdução às Línguas Estrangeiras 1
(espanhol, francês e inglês)
3
60
8
Introdução às línguas estrangeiras 2 (espanhol,
francês e inglês)
3
60
9
Introdução à Descrição e Análise Linguística
3
60
10
Introdução aos Estudos Clássicos
3
60
11
Introdução às Línguas Indígenas
3
60
12
Linguística Aplicada: Práticas Interativas do Discurso 3
60
13
Linguística Aplicada: estudos sobre a ética e o
poder
3
60
3
60
3
60
3
60
14
DISCIPLINA
S
em sala de aula
Literatura Africana de Língua Portuguesa
(Angola e
16
Cabo Verde)
Literatura de Língua Portuguesa e outras
Linguagens
Literatura Dramática 1
17
Literatura Dramática 2
3
60
18
Literatura e Sociedade
3
60
19
Literatura Infanto-Juvenil
3
60
20
Mitologia Greco-Romana
3
60
21
Poéticas Interartes
3
60
22
Sociolinguística
3
60
23
Tópicos em Estudos Lingüísticos
3
60
24
Tópicos
3
60
25
Literários
Tópicos em Estudos Literários: Língua Portuguesa e 3
sua
60
26
Relação com Literaturas Estrangeiras
Tópicos Especiais em Análise do Discurso
60
15
em
Estudos
Aspectos
Literários:
Teórico-Práticos através da Análise de Textos
3
6. EMENTA S E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS POR
SEMESTRE PRIMEIRO
SEMESTRE
Disciplina: SOCIEDADE, NATUREZA E DESENVOLVIMENTO: RELAÇÕES
LOCAIS E
GLOBAI
S.
Ementa: Reflexão crítica sobre a realidade, tendo como base o conhecimento de
mundo a partir de um contexto local e sua inserção, através de abordagem
interdisciplinar sobre sociedade, seu funcionamento, reprodução, manifestações
diversas e suas relações com a cultura.
Bibliografia
Básica
BOBBIO, Noberto. Estado, Governo e Sociedade:
política. Rio de
por uma teoria geral da
Janeiro: Paz e Terra,
1987.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro:
Contraponto, 1997. EAGLETON, Terry. A idéia de cultura. São Paulo:
UNESP, 2005.
ELIAS, N. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Rio de
Janeiro, 1990.
FOCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro:
Graal, 1984.
SORJ, B. A Nova Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2001.
Disciplina: PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO: CIÊNCIA E NÃOCIÊNCIA
Ementa: Instrução e discussão sobre ciência e seus instrumentos, procedimentos e
métodos científicos, mas também sobre expressões de conhecimento tradicionais,
populares e locais, para o reconhecimento de um diálogo de saberes e a
internalização de novos paradigmas.
Bibliografia
Básica
CHALMERS, A. F. O que é ciência, afinal? Trad. de Raul Fiker. São Paulo:
Brasiliense, 1993.
225p
.
DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
(Coleção Os
Pensadore
s)
. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Coleção Os
Pensadores) FEYERABEND, Paul. Contra o Método. Trad. de Miguel S. Pereira.
Lisboa: Relógio D’ Água Editores, 1993.
HUME. David. Investigação sobre o Entendimento Humano. Lisboa: Edições 70, s/d.
KANT. Immanuel. Crítica da Razão Pura. São Paulo: Abril Cultural, 1983
(Coleção Os
Pensadores).
KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Trad. de Beatriz V. Boeira
e Nelson
Boeira. 5 ed. São Paulo: Perspectiva, 1967.
POPPER, Karl R. A Lógica da Pesquisa Científica. Trad. de Leonidas Hegenberg e
Octanny S. da Mota. São Paulo: Cultrix, s/d.
REALE, Gionanni, ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulos, 2003. 3
volumes.
Disciplina: LÓGICA, INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO.
Ementa: Oferta de instrumentais básicos requeridos para cursar a graduação
universitária, fundamentalmente: usos da linguagem, indução e dedução; novas
tecnologias de comunicação, usos do computador e da internet; expressão escrita,
análise, interpretação, crítica textual.
Bibliografia Básica
CAMPELO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jannete.
Fontes de
Informação para Professores e Profissionais. Editora UFMG, 2003.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: reflexões sobre a Internet, os
negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
COPI, Irving M. Introdução à Lógica. 3 ed. Mestre Jou Editora, 1981.
JOHNSON, Steven. Cultura da interface. Como o computador transforma nossa
maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de
Informação. 4a. edição, LTC Editora, 1999
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço.
Tradução: Luis
Paulo Rouanet. São Paulo: Loyola, 1998.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. LÉVY, Pierre. O que é
o virtual?
Tradução: Paulo Neves. São Paulo: ED 34,
1997.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. São Paulo: Ed. 34, 1993.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Cia das
Letras, 1995. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron
Books. 1997.
VANOYNE, Francis. Usos da Linguagem: Problemas e Técnicas na Produção Oral
e Escrita, Ed. Martins Fontes, 2000.
PELLANDA, Nize Maria Campos; SCHLUNZEN, Elisa Tomoe
Moriya;
SCHLUNZEN, Junior
Afetivas/Cognitivas.
DP&A
2005.
Klaus
(Orgs).
Inclusão
digital:
Tecendo
Redes
Editora,
Disciplina:
INTEGRADOR I
SEMINÁRIO
Ementa: Discussão local, interdisciplinar, de integração das atividades e de
avaliação dos progressos discentes do tronco inicial. Conteúdo temático definido
pelo colegiado dos cursos dos eixos envolvidos.
Bibliografia
Básica
ABLAS, L. Intercâmbio desigual e subdesenvolvimento regional no Brasil.
São Paulo: FIPE/Pioneira, 1985.
BASTOS FILHO, J. et
Prodema/UFAL, 1999.
al.
Cultura e desenvolvimento. Maceió:
FRANCIS, D. G.; GONÇALVES, R. & PESSOA, V. L. S. 2004. Comunicação
profissional: o ensino, a extensão e a pesquisa como práticas de construção do
conhecimento. Uberlândia/MG: Uniminas. LEITE, L. H. A. 1996. Pedagogia de
projetos: intervenção no presente. Presença Pedagógica, v. 2, n. 8. Mar/Abril/96.
SACHS, I. Estratégias de transição para o século XXI – desenvolvimento e meio
ambiente. SILVA, A; PINHEIRO, M; FREITAS, E. Guia para normalização de
trabalhos técnico-científicos: projetos de pesquisa, monografias, dissertações e
teses. 4ª ed. Revisada. Uberlândia-MG: Uberlândia, 2004. 158 p. Tendências da
Educação Superior para o Século XXI. Anais da Conferência Mundial sobre o
Ensino Superior. Paris, 5-9 de outubro de1998,
UNESCO/CRUB,
1999.
Brasília,
SEGUNDO
SEMESTRE Disciplina: PROFISSÃO DOCENTE
Ementa: A constituição histórica do trabalho docente. A natureza do trabalho
docente. Trabalho
trabalho
docente.
docente
e
relações
de
gênero.
A
autonomia
do
A proletarização do trabalho docente. Papel do Estado e a
profissão docente. A formação e a ação política do docente no Brasil. A escola
como l ócus do trabalho docente. Profissão docente e legislação.
Bibliografia Básica
CHARLOT, B. Formação dos professores e relação com o saber. Porto Alegre:
ARTMED, 2005. COSTA, M. V. Trabalho docente e profissionalismo. Porto
alegre: Sulina, 1996.
ESTRELA, M. T. (Org.) Viver e construir a profissão docente. Porto/Portugal: Porto,
1997.
LESSARD, C.; TARDIF, M. O trabalho docente. São Paulo:
Vozes, 2005. NÓVOA, A. (Org.) Vidas de professores.
Porto/Portugal: Porto, 1992. APPLE, M. W. Trabalho docente e
textos. Porto Alegre: ARTMED, 1995. ARROYO, M. Ofício de
mestre. São Paulo: Vozes, 2001.
ESTEVE, J. M. O mal-estar docente: a sala de aula e a saúde dos professores.
Bauru/SP: Edusc,
1999.
HYPOLITO, A. L. M. Trabalho docente, classe social e relações de gênero.
Campinas/SP: Papirus,
1997.
REALI, A. M. de M. R.; MIZUKAMI, M. da G. N. (Org .) Formação de professores:
Tendências
Atuais. São Carlos: Edufscar, 1996.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 5.ed. Petrópolis/RJ: Vozes,
2002.
VEIGA, I. P. A.; CUNHA, M. I. da. (Org.). Desmistificando a profissionalização do
magistério. Campinas/SP: Papirus, 1999. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho
Pedagógico).
Disciplina: POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO BÁSICA NO
BRASIL
Ementa: A Educação escolar brasileira no contexto das transformações da
sociedade contemporânea. Análise histórico-crítica das políticas educacionais, das
reformas de ensino e dos planos e diretrizes para a educação escolar brasileira.
Estudo da estrutura e da organização do sistema de ensino brasileiro em seus
aspectos legais, organizacionais, pedagógicos, curriculares, administrativos e
financeiros, considerando-os, sobretudo a LDB (Lei 9.394/96)
e
a
legislação
pertinente.
complementar
Bibliografia
Básica
AGUIAR, M. A. A formação do profissional da educação no contexto da
reforma educacional brasileira. In: FERREIRA, N. S. C. (org.). Supervisão
educacional para uma escola de qualidade. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. 2.ed. Rio de janeiro:
Expressão e
Cultura,
2002.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: (Lei 9.394/96) 4.ed. Rio
de Janeiro: DP & A, 2001.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Brasília. Presidência da
República, 2003. BRASIL. Plano Nacional de Educação. Brasília. Senado
Federal, UNESCO, 2001.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília. Conselho
Nacional de
Educação,
2001.
BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo:Cortez,
2000
.
FÁVERO, O. (Org.) A educação nas constituintes brasileiras (1823-1988). 2.ed.
Campinas/SP: Autores Associados, 2001.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas,
estrutura e organização. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
VERÇOSA, E. de G. (org.) Caminhos da educação da colônia aos tempos
atuais. Maceió/São
Paulo:
2001.
Catavento,
Disciplina:
DESENVOLVIMENTO
APRENDIZAGEM
E
Ementa: Estudo dos processos psicológicos do desenvolvimento humano e da
aprendizagem na adolescência e na fase adulta, relacionando-os com as diversas
concepções de homem e de mundo, identificando a influência das diferentes teorias
psicológicas na educação, numa perspectiva histórica. Relação entre situações
concretas do cotidiano do adolescente e do adulto com as concepções teóricas de
aprendizagem
estudadas,
considerando
desenvolvimento nos aspectos biológico,
os
fundamentos
cognitivo,
psicológicos
afetivo
e
social
do
na
adolescência e na fase adulta através das principais teorias da Psicologia do
Desenvolvimento.
Bibliografia
Básica
ABERASTURY, A.
Editora Artes
e
KNOBEL,
M.
Adolescência
normal. Porto
Alegre:
Médicas,198
1.
BECKER, F. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. Educação e
Realidade. Porto
Alegre, 19 (1): 89-96, jan./jun.
1993.
BEE, H. A Criança em desenvolvimento. São Paulo:
Harbra, 1988.
BIAGGIO, Â. M. Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis:
Vozes, 1988. CAPRA, F. O Ponto de mutação. São Paulo: Editora
Cultrix, 1982
ERIKSON, E. H. Infância e sociedade. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1976.
FERREIRA, M. G. Psicologia educacional: análise crítica. São
Paulo, 1987. GALLANTIN, J. Adolescência e individualidade - São
Paulo: Harbra, 1978.
GOULART, I. B. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e aplicações
à prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 1987.
HURLOCK, E. B. Desenvolvimento do adolescente. São Paulo:
McGraw-Hill, 1979.
INHELDER, B. e PIAGET, J. Da lógica da criança à lógica do adolescente :
ensaio sobre a construção das estruturas operatórias formais. São Paulo: Pioneira,
1976.
LIBÂNEO, J. C. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo:
Brasiliense, 1984.
MILHOLLAN, F.; FORISHA, B. E. Skinner x Rogers. Rio de Janeiro:
Summus, 1972. PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1975. TURNER, J. Desenvolvimento cognitivo. Rio
de Janeiro: Zahar, 1976.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins
Fontes, 1988.
Disciplina: PROJETO PEDAGÓGICO, ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO
TRABALHO
Ementa: Estudo da escola como organização social e educativa: concepções,
características e elementos constitutivos do sistema de organização e gestão do
trabalho escolar, segundo os pressupostos teóricos e legais vigentes, na perspectiva
do planejamento participativo.
Bibliografia Básica:
FURLAN, M. e HARGREAVES, A. A Escola como organização Aprendente:
buscando uma educação de qualidade. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. 5ª ed (ver e amp.)
Goiânia:Alternativa, 2004.
LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa. São Paulo: Cortez, 2001.
PETEROSKI, H. Trabalho coletivo na escola. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2005. VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensinoaprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2001.
VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. (orgs.). Escola: espaço do Projeto
Político-Pedagógico.São Paulo: Papirus, 1998.
VEIGA, I. P. A. e FONSECA, Marilia (orgs.) As dimensões do Projeto PolíticoPedagógico. São Paulo: Papirus,2001.
VIEIRA, Sofia Lerche (org). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro:
DP&A,
2002.
Disciplina: LIBRA
Ementa: Estudo da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), da sua estrutura
gramatical, de expressões manuais, gestuais e do seu papel para a comunidade
surda.
Bibliografia Básica
FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de
Janeiro, Tempo
Brasileiro, 1995.
GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, Autores Associados,
1996.
QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais. BRASÍLIA,
SEESP/MEC,
2004.
SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro:
Imago, 1990.
Disciplina: PROJETOS INTEGRADORES 1
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso
Bibliografia
Básica
Ver anexo II
TERCEIRO SEMESTRE
Disciplina: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO EM LÍNGUA
PORTUGUESA 1
Ementa: Prática de leitura e de produção de diversos gêneros, em português,
fundamentadas no conceito de linguagem como atividade interlocutiva e no texto
como unidade básica significativa na língua.
Bibliografia
Básica
ANTUNES, I. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola,
2005. BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de
Janeiro, Lucerna, 2001.
FARACO, C. A. e TEZZA, C. Prática de textos para estudantes universitários.
Petrópolis, Vozes,
1992
.
GALVEZ, C; ORLANDI, E.; OTONI, P. (Orgs). O texto: escrita e leitura.
Campinas, Pontes,
1997
.
GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio
Vargas, 1997. KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto.
São Paulo: Contexto, 2007.
. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto,
2009. SAVIOLI, F. P.; FIORIN, J. L. Lições de texto: leitura e redação. São
Paulo: Ática, 1998.
Disciplina:
TEORIA
DA
LITERATURA 1
Ementa: Reflexão sobre fundamentos da teoria da literatura, natureza e função de
seu objeto e conceituação dos gêneros literários, desde a Antiguidade aos estudos
contemporâneos, com base na análise de textos teórico-críticos.
Bibliografia Básica
ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. Trad. de Jaime Bruna.
7. ed. São
Paulo: Cultrix, 1977.
GONÇALVES, Magaly Trindade; BELLODI, Zina C. Teoria da literatura
“revisitada”. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. A criação do texto literário. In: . Flores da
escrivaninha:
ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
PLATÃO. Diálogos III: A república. 25. ed. Rio de Janeiro: Ediouro,
1999. SOARES, Angélica. Gêneros literários. São Paulo: Ática, 1989.
(Princípios, 166). SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da literatura. São
Paulo: Ática, 1986. (Princípios, 46).
Disciplina: TEORIA LINGUÍSTICA 1
Ementa: Panorama geral dos fenômenos da linguagem e suas abordagens, dos
estudos tradicionais
à
teoria
linguística.
Pressupostos
teórico-metodológicos
das correntes teóricas da Linguística moderna.
Bibliografia Básica
LYONS, J. Linguagem e Linguística. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
MUSSALIN, F. e BENTES, A. C. Introdução à Linguística – domínios e fronteiras 1.
São Paulo: Cortez, 2001.
. Introdução à Linguística – domínios e fronteiras 2. São Paulo: Cortez, 2001.
. Introdução à Linguística – fundamentos epistemológicos 3. São Paulo:
Cortez,2004. SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, S/D.
Disciplina: LÍNGUA LATINA
Ementa: Estudo das estruturas básicas do latim e seu funcionamento como
fundamento das línguas românicas, máxime o português.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, N. M. Gramática latina. São Paulo, Saraiva,
1981. BERGE, D. et alli. Ars latina. Petropólis, Vozes,
1993. CARDOSO, Z. A. Iniciação ao latim. São Paulo,
Ática, 1989.
GARCIA, J. M. Introdução à teoria e prática do latim. Brasília, Editora da UNB, 1993.
REZENDE, A. M. Latina essentia. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 1994.
Disciplina: LINGUÍSTICA APLICADA I
Ementa: Contribuições da Linguística Aplicada através do estudo de temas
centrados na sala de aula, considerando a interligação entre as práticas efetuadas e
os diversos posicionamentos teóricos existentes em torno de cada tema.
Bibliografia Básica
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Lingüística Aplicada, aplicação da Lingüística e ensino de
línguas. Anais do III Seminário de Ensino de Língua e Literatura . Porto Alegre:
PUC/RS e Centro Yázig de Educação e Cultura, 1987.
ANDRÈ, M. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus, 1995.
CAVALCANTI, M. & MOITA LOPES, L. P. Implementação da pesquisa na sala de
aula de línguas no contexto brasileiro. Trabalhos em Lingüística Aplicada. Campinas,
n. 17, 1991. GERALDI, J. W. Linguagem e ensino. Exercícios de militância e
divulgação. Campinas: Mercado de Letras, 1996.
MOITA LOPES, L. P. Oficina de Lingüística Aplicada. Mercado de Letras, Campinas,
1996.
Disciplina: PROJETOS INTEGRADORES 2
Ementa:
Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a partir
de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada curso
Bibliografia Básica
Ver anexo II
QUARTO
SEMESTRE
Disciplina: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA 2
Ementa: Prática de leitura e produção de textos do gênero acadêmico, em
português, fundamentadas no conceito de linguagem como atividade interlocutiva e
no texto como unidade básica significativa na língua.
Bibliografia
Básica
ANDRADE, Maria Lúcia C. V. O. Resenha. São Paulo, Paulistana Editora, 2006.
(Coleção aprenda a fazer).
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro,
Lucerna, 2001.
FARACO & TEZZA, C. Prática de textos para estudantes universitários Petrópolis,
Vozes, 1992. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 13 ed. Rio de
janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1986.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. Série Princípios. São Paulo:
Ática, 1990
KOCH, Ingedore V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo,
Contexto, 1992.
MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane & ABREU-TARDELLI, Lília Santos.
Resumo. São
Paulo, Parábola Editorial, 2004. (Leitura e produção de textos técnicos e
acadêmicos)
. Resenha. São Paulo, Parábola Editorial, 2004. (Leitura e produção
de textos técnicos e acadêmicos).
Disciplina:
LITERATURA 2
TEORIA
DA
Ementa: Estudo das correntes críticas do século XX, tanto as de caráter imanente
(Formalismo Russo, New Criticism) quanto as que relacionam a análise da literatura
a fatores externos (crítica sociológica, psicológica), com base em leituras teóricocríticas e respectivos suportes literários.
Bibliografia
Básica
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 5.
ed. rev. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.
MARTINS, Maria Helena (Org.). Rumos da crítica. São Paulo: Editora Senac São
Paulo; Itaú
Cultural, 2000.
SCHWARZ, Roberto. Que horas são?: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras,
1987. SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. São Paulo: Martins
Fontes, 1976. TOLEDO, Dionísio de Oliveira (Org.). Teoria da literatura:
formalistas russos. 2. ed. Porto Alegre: Globo, 1976.
WINSATT, William K; BROOKS, Cleanth. Crítica literária: breve história. Trad. de
Ivette
Centeno; Armando de Morais. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980.
Disciplina: TEORIA LINGUÍSTICA 2
Ementa:
Estudo
de
tendências
teóricas
linguísticas
contemporâneas
pós-
estruturalistas, que relacionam os aspectos linguísticos e os sociais, seja através da
noção
de
variação
(Sociolinguística
Laboviana),
da
interação
qualitativa
(Sociolinguística Interacional), do enunciado como unidade de análise (Teorias da
Enunciação e da Pragmática), do texto como unidade de análise (Linguística
textual) e do discurso (as diferentes análises do discurso)
Bibliografia Básica
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo:
Hucitec, 2004. BENVENISTE, E. Problemas de Lingüística Geral
II.Campinas: Pontes, 1989.
BRANDÃO, Helena H. Nagamine. Introdução à Análise do discurso. Campinas:
Editora da
UNICAMP, 1993.
FIORIN, J. L. Introdução à Linguística – II Princípios de análise. São Paulo:
Contexto, 2003. KOCH, Ingedore A definir o melhor
LOPES, E. Fundamentos da Linguística Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1995.
MUSSALIN, F. e BENTES, A. C Introdução à Lingüística – fundamentos
epistemológicos
3. São Paulo: Cortez, 2004.
ORLANDI, Eni. O que é Linguística. São Paulo: Brasiliense, 1992. (Col. Primeiros
Passos). RIBEIRO, Branca Telles; GARCEZ, Pedro M (orgs.). Sociolinguística
Interacional. Porto Alegre: AGE, 1998.
TARALLO, Fernando. A pesquisa Sociolinguística. São Paulo: Ática, 1986.
Disciplina: LINGUÍSTICA APLICADA 2
Ementa:
Contribuições da Lingüística Aplicada através do estudo de temas
centrados na sala de aula, considerando a interligação entre as práticas efetuadas e
os diversos posicionamentos teóricos existentes em torno de cada tema
Bibliografia
Básica
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Lingüística Aplicada, aplicação da Lingüística e ensino de
línguas. Anais do III Seminário de Ensino de Língua e Literatura. Porto Alegre:
PUC/RS e Centro Yázig de Educação e Cultura, 1987.
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Linguística aplicada: ensino de línguas e comunicação.
Campinas: Pontes Editores e Arte Língua, 2005.
ANDRÈ, M. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus,
1995.
CAVALCANTI, M. & MOITA LOPES, L. P. Implementação da pesquisa na sala de
aula de línguas no contexto brasileiro. Trabalhos em Lingüística Aplicada Campinas,
n. 17, 1991. CELANI, M.A.A. Afinal o que é Linguística Aplicada? In: PASCHOAL.
M.S.Z. & CELANI, A.A. Linguística Aplicada: Da aplicação da Linguística a
Linguística Transdisciplinar. São Paulo: EDUC, 1992.
CORACINI, Maria José. BERTOLDO, Ernesto. (org.)
O desejo da teoria
e a
contingência da prática. Discurso sobre/na sala de aula. Campinas: Mercado de
Letras, 2003.
FREIRE, Maximina. ABRAHÃO, Maria Helena. BARCELOS. Ana Maria. Linguística
Aplicada e
Contemporaneidade (Orgs.). Campinas: Pontes,
2005.
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino. Exercícios de militância e divulgação
Campinas: Mercado de Letras, 1996.
MOITA LOPES, L. P. Oficina de Lingüística Aplicada. Mercado de Letras,
Campinas, 1996.
Disciplina: PLANEJAMENTO,
APRENDIZAGEM
CURRÍCULO
E
AVALIAÇÃO
DA
Ementa: Estudo dos princípios, fundamentos e procedimentos do planejamento, do
currículo e da avaliação, segundo os paradigmas e normas legais vigentes
norteando a construção do currículo e do processo avaliativo no Projeto Político
Pedagógico da escola de Educação Básica.
Bibliografia
Básica
BRZEZINSK, Iria.(org). LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam.
São Paulo: Cortez, 1997.
COSTA, Marisa Vorraber (org). O currículo nos limiares do contemporâneo . 2ª
edição. Rio de
Janeiro: DP& A, 1999.
GADOTI, Moacir. Projeto Político Pedagógico da Escola: fundamentos para a sua
realização in GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José Eustáquio. Autonomia da escola:
princípios e propostas. Guia da escola Cidadã. São Paulo: Cortez, 1997. pp 33-41.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Brasília, 20 de dezembro de 1996
GOVERNO DO BRASIL. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica.
Resoluções CNE/CEB nº 1 de 05.07.2000; nº 2 de 19.04.1998; nº 3/98 de 26.06.98;
nº 1 de 05.07.2000; nº 2 de 19.04.1999; nº 3/99 de
03.04de 2002.
HERNANDEZ, Fernando. Repensar a função da escola a partir dos projetos de
trabalho.
PÁTIO revista Pedagógica nº 6 AGO/OUT 1998
HERNANDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por
projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5º ed. Porto Alegre:
ARTMED, 1998.
LUCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
MORAES, Mª Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas, SP:
Papirus, 1997. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica: desafios e
perspectivas. São Paulo: Cortez,
1998 (Guia da Escola Cidadã v.2).
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado.
Tradução
Cláudia Shilling. Porto Alegre: ARTMED, 1998.
SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória. São Paulo: Cortez, Autores Associados,
1998. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. São
Paulo: Cortez, Autores associados, 1992.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do
currículo.
2ª edição. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
ZABALA, Antoni. Conhecer o que se aprende, um instrumento de avaliação para
cada tipo de conteúdo. V Seminário Internacional de Educação do Recife. Recife,
2001.
Disciplina:
INTEGRADORES 3
PROJETOS
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso.
Bibliografia
Básica
Ver
II
anexo
QUINTO
SEMESTRE Disciplina: LITERATURA DE LÍNGUA
PORTUGUESA 1
Ementa: Estudo do Renascimento português e suas ligações com o espírito
moderno humanista também presente
sobre
a
terra,
na
chamada literatura
de
informação
no Brasil, assim como do Barroco, do Neoclassicismo e de
manifestações pré-românticas, nas literaturas portuguesa e brasileira.
Bibliografia
Básica
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix,
2006. CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos.
São Paulo: Edusp; Belo Horizonte: Itatiaia, 1975. v. 1..
CAMÕES, Luís. Líricas. (Seleção, prefácio e notas de Rodrigues Lapa). 4.
ed. Lisboa: Santelmo, 1962.
RONCARI, Luiz.
românticos. São
Paulo:
1995.
Literatura
brasileira:
dos
primeiros
cronistas
aos
últimos
Edusp,
SARAIVA, António José; LOPES, Óscar. História da literatura portuguesa. 2. ed.
Porto: Porto
Editora, s/d.
Disciplina:
FONOLOGIA
DO
PORTUGUÊS
Ementa: Estudo do sistema fonológico do português: segmentos, supra-segmentos,
processos e sílabas. Aspectos relevantes da descrição desse sistema para o ensino
do português com língua materna.
Bibliografia
Básica
ABAURRE, Maria Bernadete M. 1993. Fonologia: a gramática dos sons. Revista
Letras. Santa
Maria, p. 09 24.
CAGLIARI, Luiz Carlos. 1997. Análise fonológica: introdução à teoria e à prática
com especial destaque para o modelo fonêmico. Campinas: Editora do Autor.
CALLOU, D. & LEITE, Y. 1990. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar
Editor.
CAMARA JR, J. Mattoso. 1970. Estrutura da língua portuguesa.
Petrópolis: Vozes.
CHOMSKY, Noam & HALLE, Morris. 1979. Princípios de fonologia
generativa. Madrid: Editorial Fundamentos.
Disciplina:
ESTÁGIO
(PORTUGUÊS)
SUPERVISIONADO
1
Ementa: Desenvolvimento de atividades que levem o licenciando a conhecer a
prática escolar do ensino e aprendizagem da língua Portuguesa através de
atividades de pesquisa e/ou intervenção nos âmbitos da língua oral, da leitura, da
produção textual e da análise lingüística, inclusive considerando a incursão desse
licenciando nas tecnologias de informação e comunicação no ensino escolarizado.
Bibliografia
Básica
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo:
Parábola, 2003. BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é e como se faz.
São Paulo, Loyola, 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental:
língua portuguesa. Brasília, SEF/MEC,
1998.
BUNZEN, C.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no ensino médio e formação
do professor.
São Paulo: Parábola Editorial,
2006.
DIONÍSIO, Ângela Paiva; BEZERRA, M. A. (orgs.). O livro didático de português:
múltiplos olhares. Rio de Janeiro, Lucerna, 2002.
; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). Gêneros
textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
GERALDI, W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
MATENCIO, Maria de
Lourdes Meirelles. Leitura, produção de textos e a escola. Campinas, SP: Mercado
de Letras,
1994
.
. Gramática: ensino plural. São Paulo, Cortez, 2004.
VAL, M. da Graça Costa & MARCUSCHI, Bete (orgs.) Livros didáticos de língua
portuguesa:
letramento e cidadania. Belo Horizonte, CEALE/Autêntica, 2005).
Disciplina: PESQUISA EDUCACIONAL
Ementa: Pressupostos e características da pesquisa em educação. A pesquisa
quantitativa e qualitativa em educação. Diferentes abordagens metodológicas
de
pesquisa
em educação. Fontes de produção da pesquisa educacional:
bibliotecas, meios informatizados, leitura e produção de textos e artigos com
diferentes abordagens teóricas. Etapas de um projeto de pesquisa educacional para
o Trabalho de Conclusão de Curso. O profissional da educação frente aos desafios
atuais no campo da pesquisa educacional
Bibliografia Básica
BICUDO, M. e SPOSITO, Vitória. Pesquisa qualitativa em educação. Piracicaba:
UNIMEP, 1994. FAZENDA, Ivani (Org.) Metodologia da pesquisa educacional. SP:
Cortez, 1989.
FAZENDA, Ivani A. Novos enfoques da pesquisa educacional. SP: Cortez, 1992.
GATTI, Bernardete. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília:
Plano, 2002. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber. Porto
Alegre: ARTMED, 1999.
Bibliografia Complementar:
ANDRÉ, Marli E. D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas:
Papirus, 1995. FRANCO, Celso e KRAMER, Sonia. Pesquisa e
educação. RJ: Ravil, 1997. GARCIA, Regina L. (Org.) Método:
pesquisa com o cotidiano. RJ: DP&A, 2003.
GERALDI, Corinta M., FIORENTINI, Dario e PEREIRA, Elisabete (Orgs).
Cartografia do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas: Mercado
das Letras, 1998. LINHARES, Célia; FAZENDA, Ivani e TRINDADE, Vitor. Os
lugares dos sujeitos na pesquisa educacional. Campo Grande: EDUFMS, 1999.
MINAYO, Maria C. S. (Org). Pesquisa Social. Petrópolis: Vozes, 1999.
ZAGO, N; CARVALHO, M. P. VILELA, R. (Orgs.) Itinerários de pesquisa. RJ: DP&A,
2003. SANTOS-FILHO, José e GAMBOA, Silvio. (Orgs.) Pesquisa educacional:
quantidade-qualidade. SP: Cortez, 1995.
Disciplina:
INTEGRADORES 4
PROJETOS
Ementa
:
Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso
Bibliografia
Básica
Ver
II
anexo
Disciplina:
HISTÓRIA
PORTUGUESA
DA
LÍNGUA
Ementa: Estudo da origem, da expansão e dos processos de mudança da
Língua Portuguesa sob o ponto de vista diacrônico, considerando aspectos
fonológicos, morfossintáticos e semânticos.
Bibliografia
Básica
CAMARA JR, Joaquim Mattoso. História e estrutura da língua portuguesa. Rio
de Janeiro: Padrão, 1985.
COUTINHO, Ismael de Lima. Pontos de Gramática Histórica. 7ª.ed, Rio de
Janeiro: Ao Livro
Técnico,
1976.
NEVES, M. H. de Moura. A gramática: história, teoria e análise, ensino. São Paulo:
UNESP,
2002
.
SAID ALI, Manuel. Gramática
Paulo:melhoramentos,1964
histórica
da
língua
portuguesa..São
TEYSSIER, Paul. História da Língua Portuguesa. Lisboa: Sá da
Costa, 1982.
WILLIANS, Edwin B. Do latim ao português. Tradução de Antônio Houaiss. 2. ed.
Rio de
Janeiro:
1973.
Tempo
Universitário,
SEXTO
SEMESTRE Disciplina: MORFOLOGIA DO
PORTUGUÊS
Ementa: Estudo da morfologia do português: flexão nominal e flexão verbal.
Formação das palavras. Aspectos relevantes dessa descrição para o ensino do
português como língua materna
Bibliografia
Básica
ROCHA, Luiz Carlos A. Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte:
EdUFMG, 1999
BASÍLIO, Margarida. Teoria lexical. São Paulo: Ática,
1991
CÂMARA JR., Joaquim Mattoso. Princípios de lingüística geral. Rio de janeiro:
Padrão,1980.
. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis:
Vozes,1970.
CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1986. [
Fundamentos, 12]
Disciplina:
LITERATURA
PORTUGUESA 2
DE
LÍNGUA
Ementa: Estudo da produção literária do Romantismo (o romance histórico
português, a vertente indianista brasileira, o romance social e de costumes, a poesia
intimista e a social), realista), do Realismo (com a inclusão da poesia realista e a do
cotidiano, em Portugal), do Naturalismo, do Parnasianismo e do Simbolismo, em
Portugal e no Brasil
Bibliografia
Básica
BALAKIAN, Anna. O simbolismo. São Paulo:
Perspectiva, 1985. BOSI, Alfredo (org.). Machado de
Assis. São Paulo: Ática, 1982.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. 5.
ed. Belo
Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1975.
(v. 2).
D’ONOFRIO, Salvatore. Literatura ocidental: autores e obras fundamentais. São
Paulo: Ática,
1990
.
GUINSBURG, Jacob.
Perspectiva, 1978.
O
romantismo.
São
Paulo:
Disciplina:
ESTÁGIO
(PORTUGUÊS)
Ementa:
SUPERVISIONADO
Desenvolvimento
de
experiências
2
relativas
à
prática
do
ensino/aprendizagem da literatura e de seus modos de interpretação com base em
conhecimentos, adquiridos no curso de Letras, das disciplinas Teoria da Literatura e
Literaturas de Língua Portuguesa
Bibliografia
Básica
BLOOM, Benjamin et alii. Taxionomia de objetivos educacionais: domínio cognitivo.
Trad. de
Flávia Maria Sant’Anna. Porto Alegre: Globo,
1977.
CEREJA, William Roberto. Ensino de literatura: uma proposta dialógica para o
trabalho com literatura. São Paulo: Atual, 2005.
FREITAS, Alice Cunha de; CASTRO, Maria de Fátima F. (Orgs.). Língua e
literatura: ensino e
pesquisa. São Paulo: Contexto,
2003.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo:
Ática, 1993.
LEAHY-DIOS, Cyana. Educação literária como metáfora social: desvios e rumos.
Niterói, Eduff,
2000
.
MAIA, Ângela dos Santos; LIMA, Roberto Sarmento. Poesia é brincar com palavras:
leitura do poema infantil na sala de aula. Maceió: Edufal; Brasília: Inep, 2002.
Disciplina:
INTEGRADORES 5
PROJETOS
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso.
Bibliografia
Básica
Ver
II
anexo
Disciplina: ELETIVA
1
Ementa:
Bibliografia
Básica
SÉTIMO
SEMESTRE Disciplina: SINTAXE DO
PORTUGUÊS
Ementa: Estudo da sintaxe do Português: estrutura da sentença e do
período. Concordância e regência. Aplicações ao ensino de português
Bibliografia
Básica
PERINI, Mário A. Gramática descritiva do português. São Paulo:
Ática, 2001. MIOTO, Carlos et alli. Manual de sintaxe. Florianópolis:
Insular, 1999
LEMLE, Míriam. Análise sintática: teoria geral e descrição do português. São Paulo:
Ática. RAPOSO, Eduardo. Teoria da Gramática: a faculdade da linguagem. Lisboa:
Caminho, 1994. SOUZA e SILVA, M. Cecília de e KOCH, Ingedore G.V.K.
Linguística aplicada ao português: sintaxe. São Paulo: Cortez, 1993.
NEGRÃO, Esmeralda e outros. Sintaxe: explorando a estrutura da sentença. In:
Fiorin, J. Luiz (org.). Introdução à linguística. v.2. São Paulo: Contexto, 2003.
Disciplina:
LITERATURA
PORTUGUESA 3
DE
LÍNGUA
Ementa: Estudo da produção literária dos períodos do Realismo, do Naturalismo e
do Parnasianismo, no Brasil e em Portugal (incluindo-se a poesia portuguesa
realista e do cotidiano).
Bibliografia
Básica
ABDALA JUNIOR, Benjamin (Org). Ecos do Brasil: Eça de Queirós, leituras
brasileiras e portuguesas. São Paulo: Senac/ São Paulo, 2000.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. rev. e atual. São
Paulo: Cultrix,
2006
.
CANDIDO,
Antonio;
CASTELLO,
José
Aderaldo.
Presença
da
literatura
brasileira: do romantismo ao simbolismo. 6. ed. São Paulo; Rio de Janeiro: Difusão
Européia do Livro, 1976. v. 2.
FERREIRA, Alberto. Perspectiva do romantismo em Portugal (1833-1865) 2. ed.
Lisboa: Moraes
Editores,
1979.
SERRÃO, Joel. Obra completa de Cesário Verde. Lisboa: Portugália, 1970.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3
Ementa: Atividade de observação, análise crítica e planejamento da prática
docente na educação básica, exercida sob supervisão docente, como subsídio para
o exercício do ensino de língua portuguesa.
Bibliografia Básica
BRANDÃO, Helena Negamine (cord.). Gêneros do discurso na escola. São Paulo:
Cortez, 2003. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos
do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília, SEF/MEC, 1998.
BUNZEN, C.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no ensino médio e formação
do professor.
São Paulo, Parábola Editorial, 2006.
CASTILHO, Ataliba T. de A língua fala da no ensino de português. São Paulo:
Contexto, 2002. COSTA VAL, M. G. Atividades de produção de textos escritos em
livros didáticos de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental. In: ROJO, R. H. R.;
BATISTA, A. A. (orgs.). Livro didático de língua portuguesa, letramento escolar e
cultura da
escrita. Campinas, Mercado de Letras/EDUC, 2003, pp. 125-152.
CHIAPPINI, Lígia (coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo, Cortez, 1997.
MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). Gêneros textuais e
ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
DUTRA, Rosália. O falante gramático: introdução à prática de estudo e ensino do
português. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes,1995.
(org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
HAUY, A. B. Da necessidade de uma gramática padrão da língua portuguesa. São
Paulo: Ática,
1983.
ILARI, Rodolfo. A lingüística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo:Martins
Fontes, 1997.
Disciplina: ELETIVA 2
Ementa:
Bibliografia
Básica
Disciplina: PROJETOS INTEGRADORES 6
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso.
Bibliografia:
Ver anexo II
OITAVO
SEMESTRE Disciplina: SEMÂNTICA DO
PORTUGUÊS
Ementa: Análise de questões sobre fundamentos de significado e de produção do
sentido nas línguas naturais, especialmente na língua portuguesa.
Bibliografia Básica
BENVENISTE, Émile. Problemas de lingüística geral I e II. Campinas: Pontes, 1988.
CANÇADO, Márcia. Manual de Semântica: noções básicas e exercícios. Belo
Horizonte: Editora da UFMG, 2005.
DUCROT, Oswald. O dizer e o dito. Campinas: Pontes, 1987.
FREGE, G. Lógica e filosofia da linguagem. São Paulo: Cultrix, 1978.
GUIMARÃES, Eduardo. História da semântica: sujeito, sentido e gramática no
Brasil. Campinas, SP: Pontes, 2004.
GUIMARÃES, Eduardo. Os limites do sentido. Campinas, SP: Pontes, 1995.
ILARI, R. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto,
2002. ILARI, Rodolfo e GERALDI, J. W. Introdução à semântica. São Paulo: Ática,
2001.
Disciplina:
LITERATURA
PORTUGUESA 4
DE
LÍNGUA
Ementa: Estudo da produção literária do Simbolismo como processo de deflagração
e amadurecimento da modernidade e como momento de abertura para a
compreensão das tendências do Modernismo e das variadas manifestações da
literatura contemporânea, em Portugal, no Brasil e em países africanos de língua
portuguesa.
Bibliografia
Básica
ABDALA JUNIOR, Benjamin. Literatura, história e política: literaturas de língua
portuguesa no século XX. São Paulo: Ática, 1989.
BALAKIAN, Anna. O simbolismo. Trad. de José Bonifácio A. Caldas. São Paulo:
Perspectiva,
1985.
5).
(Stylus,
CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira:
modernismo.
5. ed. rev. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1974.
v. 3.
FABRIS, Annateresa (Org). Modernidade e modernismo no Brasil. São Paulo:
Mercado das
Letras,
1994.
GOMES, Álvaro Cardoso. O poético: magia e iluminação. São Paulo: Perspectiva;
Editora da
Universidade de São Paulo, 1989. (Debates,
228).
MOISÉS, Massaud. O simbolismo (1893-1902). 4. ed. São Paulo:
Cultrix, 1973. (A literatura brasileira, IV).
OLIVEIRA, Vera Lúcia de. Poesia, mito e história no modernismo brasileiro. São
Paulo: Editora da UNESP; Blumenau: Furb, 2002.
Disciplina:
SUPERVISIONADO 4
ESTÁGIO
Ementa: Atividade de observação, análise crítica e planejamento da prática
docente na educação básica, exercida sob supervisão docente, como subsídio para
o exercício do ensino de línguas.
Bibliografia
Básica
Disciplina: ELETIVA
3
Ementa:
Bibliografia
Básica
Disciplina:
INTEGRADORES 7
PROJETOS
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso.
Bibliografia
Básica
Ver
II
anexo
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS
ELETIVAS Disciplina: INTRODUÇÃO À LÍNGUA
ESTRANGEIRA 1
Ementa: Desenvolvimento das quatro habilidades (produção de atos de fala,
recepção de
atos de fala, produção escrita e compreensão de leitura), em língua estrangeira, e
das competências linguística e comunicativa via fundamentação lexical, fonética,
fonológica, sintática, semântica e pragmática, em nível introdutório 1.
Bibliografia
Básica
Espanho
l
CHOZAS, D. y DORNELES, F. Dificultades del español para brasileños.
Madrid: SM, 2003. (capítulos seleccionados).
DUARTE, C. A Diferencias de usos gramaticales entre español/português. Madrid:
Edinumen,
1999.
seleccionados).
(capítulos
CALZADO, A. Gramática Esencial – Con el español que se habla hoy en
España y en América
Latina.
Madrid:
seleccionados).
SM,
2002.
(capítulos
ARAGONÉS, L. y PALENCIA, R. Gramática de uso de español para extranjeros.
Madrid: SM, 2003. (capítulos seleccionados).
NÚÑEZ ROMERO-LINARES, B. Tus pasatiempos de los verbos españoles.
Práctica de las formas
verbales. Madrid: Edinumen,
2000
Francês
Dictionnaire du français - référence apprentissage.(Le Robert) Paris: Clé International,
2002.
Forum – méthode de français. Paris: Hachette, 2000
Reflets – méthode de français. Paris: Hachette, 2000
Studio 100 - méthode de français. Paris: Didier, 2001
Inglês
CLANDFIELD, Lindsay. Straightforward: elementary student’s book. Macmillan:
Oxford,
2006.
FLETCHER, Clare. Pronunciation dictionary: study guide. Essex, UK:
Longman, 1990. HANDBOOK of the International Phonetic Association: a
guide to the use of the IPA. Cambridge: Cambridge University, 1999.
LEECH, Geoffrey; SVARTVIK, Jan. A communicative grammar of English.
London: Longman, 1975.
SILVERSTAIN, Bernard. Perfecting the sounds of American English: includes a
complete guide to the IPA. Illinois, USA: NTC, 1997
Disciplina: ANÁLISE DO DISCURSO
Ementa: Introdução à Análise do Discurso. História da AD na França e no Brasil.
Objeto e método. Relação língua e discurso. Discurso e texto. Categorias teóricas e
metodológicas: intradiscurso, interdiscurso, memória discursiva, condições de
produção.
Bibliografia Básica
FERREIRA, Cristina. O caráter singular da língua no discurso. Organon, v.17, n.35,
jan/dez
2003.
INDURSKY, Freda & FERREIRA, Cristina. (org.) Os múltiplos territórios da Análise
do Discurso. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1999.
. Análise do discurso no Brasil: mapeando conceitos, confrontando limites. São
Carlos:
Claraluz, 2007.
ORLANDI, Eni. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes,
1999.
. As formas do silêncio no movimento dos sentidos. Campinas: Editora da
Unicamp, 2002.
. Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. Campinas: Pontes,
2001.
. Interpretação. Petrópolis: Vozes, 1996.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do obvio.
Campinas: Editora da Unicamp, 1997.
. Sobre os contextos epistemológicos da análise de discurso. In: Escritos 4.
Publicação do Labeurb/Nudecri/Unicamp, 1999.
SAUZA, Pedro. A interpretação como permanente estado de intolerância. In
Análise do discurso no Brasil: mapeando conceitos, confrontando limites. São Carlos:
Claraluz, 2007.
Disciplina:
LINGUAGEM 1
AQUISIÇÃO
DE
Ementa: Estudo das relações entre as áreas da Aquisição de Linguagem, da
Lingüística e da Psicologia ao longo do intervalo de tempo que compreende a
criação da disciplina Psicolingüística, em 1954, até os dias de hoje, buscando
destacar as concepções de linguagem e de criança subentendidas nas diferentes
abordagens que serão adotadas pelas principais teorias empirista, racionalista e
sociointeracionista.
Bibliografia
Básica
CHOMSKY, N. Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente. São
Paulo: Ed. UNESP,
2005
.
KATO, Mary A. Sintaxe e aquisição na teoria de Princípios e Parâmetros. Letras
de Hoje, Porto Alegre, v. 30, n. 4, p. 57-73, 1995.
LEMOS, Cláudia T. G. de. Sobre aquisição de linguagem e seu dilema (pecado)
original.
Boletim da ABRALIN, Recife, n. 3, p.97-126,
1982.
LEMOS, Maria Tereza G. de. A língua que me falta: uma análise dos estudos em
Aquisição de
Linguagem. Campinas, SP: Mercado de Letras; FAPESP: São
Paulo,2002.
SCARPA, Ester. Aquisição de linguagem. In: Mussalin, F e Bentes, Anna C.
Introdução à lingüística: domínios e fronteiras, v.2. São Paulo: Cortez, 2001. p. 203232
Disciplina:
LINGUAGEM 2
AQUISIÇÃO
DE
Ementa: Aprofundamento de questões relativas à área da aquisição de linguagem, a
partir de tópicos específicos.
Bibliografia
Básica
De acordo com o programa selecionado para o
semestre.
Disciplina:
ROMÂNICA
FILOLOGIA
Ementa: Visão evolutiva do latim vulgar para as modernas línguas românicas.
Estudo
histórico-comparativo
de
alguns
aspectos
das
principais
línguas
românicas, tendo em vista a compreensão dos mecanismos de funcionamento
lingüístico.
Bibliografia
Básica
BASSETO, Bruno Fregni. Elementos de Filologia Românica. São Paulo:
Edusp, 2001
COUTINHO, Ismael de Lima. Pontos de Gramática Histórica. 7ª.ed, Rio de
Janeiro: Ao Livro
Técnico,
1976.
ELIA, Sílvio. Preparação à Lingüística Românica. Rio de Janeiro, Ao Livro
Técnico, 1979. FARIA, Ernesto. Fonética histórica do latim. Rio de Janeiro:
Acadêmica, 1957.
FARACO, Carlos Alberto; Lingüística histórica. São Paulo, Ática, 4ª
ed. 1994. ILARI, Rodolfo. Lingüística Românica. São Paulo. Ática
IORDAN, I. Introdução à Linguística Românica. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1973. LAUSBERG, H. Lingüística Românica. Lisboa, Fundação
Calouste Guklbenkian, 1974.
MELO, Gladston Chaves de. Iniciação à Filologia Portuguesa. Rio de Janeiro,
Acadêmica, 3 ed. , 1967.
SILVA NETO, Serafim da. Introdução ao Estudo da Filologia Portuguesa. Rio de
Janeiro, Grifo,
1976
.
WALTER, Henriette. A aventura das línguas no Ocidente. São Paulo:
Mandarin, 1997
Disciplina:
TEXTO
LINGUÍSTICA
DE
Ementa: Análise de aspectos textuais-discursivos em textos, falados e
escritos, do português. Contribuições dessa análise para o ensino da leitura e da
escrita.
Bibliografia
Básica
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins
Fontes: 2004.
BRAIT, B. Estudos enunciativos no Brasil – Histórias e Perspectivas. Campinas:
Pontes, 2001. BRANDÃO, H. N. Introdução à análise do discurso. Campinas:
Editora da UNICAMP, 2002.
KOCH, I. V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
. Introdução à Lingüística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Disciplina: GRAMÁTICAS E ENSINO DE LÍNGUAS
Ementa: Estudo das concepções de gramática de acordo com diferentes
correntes de pensamento, relacionando-as com o ensino de línguas e sua história.
Bibliografia Básica
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.
BESSE, Henri; PORQUIER, Rémy. Grammaires et Didactiques des Langues. Paris:
Hatier-Crédif,
1984.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do Português Contemporâneo.
Rio de janeiro: Nova fronteira, 1985.
FARACO; MOURA. Gramática. São Paulo: Ática, 1999.
FRANCHI, Carlos. Mas o que é mesmo gramática? São Paulo: Parábola, 2006
GERMAIN, Claude; SÉGUIN, Hubert. Le point sur la grammaire. Paris: Clé
International, 1998. GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo:
1993.
GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: Exercícios de militância e
divulgação.
Campinas: Mercado de Letras, 1996.
MOURA NEVES, Maria Helena. Gramática na escola. São Paulo: Contexto, 1994.
NICOLA, José; INFANTE, Ulisses. Gramática Contemporânea da Língua
Portuguesa. São Paulo: Scipione, 1999.
PERINI, Mário. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 2000.
POSSENTI, Sírio. Porque (não) ensinar gramática na escola. Campinas; Mercado
de letras,
1997.
ZOZZOLI, Rita Maria Diniz.O processo de constituição de uma gramática do aluno
leitor e produtor: a busca de autonomia. Trabalhos em Lingüística Aplicada,
Campinas, n. 33, p. 7- 21.
1999.
ZOZZOLI, Rita Maria Diniz. Atividades de reflexão gramatical na sala de aula e
autonomia relativa do sujeito. In: LEFFA, Vilson J. (Org.) A interação na
aprendizagem das línguas.
2.ed.Pelotas: EDUCAT, 2003. p.35-54.
ZOZZOLI, Rita Maria Diniz. Relações entre produção de texto, leitura e gramática
na sala de aula de LM. Odisséia, Natal, v.9, n.13-14, p.101-106. 2002.
Disciplina: INTRODUÇÃO À DESCRIÇÃO E ANÁLISE
LINGUÍSTICA
Ementa: Visão geral dos métodos de investigação científica da linguagem, a partir
das perspectivas mais gerais de descrição e de explicação dos fenômenos da
linguagem, considerando aspectos como: as áreas da linguística, os níveis de
análise, os métodos de coleta e tratamento de dados, as categorias de análise.
Discussão e problematização de fatos relativos às teorias linguísticas. Análise
linguística de dados.
Bibliografia
Básica
SAUSSURRE, F. Curso de linguística geral. São Paulo:
Cultrix, 1970.
FIORIN, J. L. (Org.) . Introdução à linguística I. Objetos teóricos. São Paulo: Contexto,
2002. FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à linguística II. Princípios de análise. São
Paulo: Contexto,
2003
.
MUSSALIM, F. e BENTES, A. C. Introdução à linguística 1. Domínios e fronteiras.
São Paulo: Cortez, 2000.
MUSSALIM, F. e BENTES, A. C. Introdução à linguística 1. Fundamentos
epistemológicos. São
Paulo:
2004.
Cortez,
FROMKIN, V. e RODMAN, R. An introduction to language. Fort Worth: Harcourt
Brace College
Publishers,
1993.
Disciplina: INTRODUÇÃO
CLÁSSICOS
AOS
ESTUDOS
Ementa: Fornecer um repertório de textos representativos da Antigüidade
Clássica de forma a propiciar aos alunos matéria de reflexão sobre questões literárias
e lingüísticas
Bibliografia
Básica
ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. Lisboa, Imprensa Nacional/Casa
da Moeda,
1986
.
ARISTÓFANES. As vespas. As aves. As rãs. Trad. Mário da Gama Kury. – 2ª.
ed.- Rio de
Janeiro:
2000
Jorge
Zahar,
ARISTÓTELES, HORÁCIO, LONGINO. A poética clássica. Trad. Jaime Bruna.
São Paulo, Cultrix, 1981.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. Editor: Vozes. 5 ed.
Petrópolis/RJ/Brasil Ano:
1992/3
HESÍODO. Os trabalhos e os Dias. Tradução de Mary Lafer. – 4ª.ed – São Paulo,
Iluminuras,
2002.
HESÍODO. Teogonia. Estudo e tradução de Jaa Torrano. São Paulo,
Iluminuras, 1991. HOMERO. Ilíada. Trad. Carlos Alberto Nunes. Rio de
Janeiro, Ediouro, 2003
JAEGER, Werner Wilhelm, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M.
Pereira – 3ª. Ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1994.
LESKY, Albin, Historia de la Literatura Griega, Madrid, Gredos, 1985 PEREIRA, Mª
Helena da Rocha, Estudos de História da Cultura Clássica, I Vol., Fundação Calouste
Gulbenkian ROSENFIELD, Kathrin Holzerrmayr. Sófocles e Antígona. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2002
Disciplina: INTRODUÇÃO À LÍNGUA ESTRANGEIRA 1
Ementa: Desenvolvimento das quatro habilidades (produção de atos de fala,
recepção de atos de fala, produção escrita e compreensão de leitura), em língua
estrangeira, e das competências lingüística e comunicativa via fundamentação
lexical, fonética, fonológica, sintática, semântica e pragmática, em nível introdutório 1.
Bibliografia Básica
Espanhol
CHOZAS, D. y DORNELES, F. Dificultades del español para brasileños.
Madrid: SM, 2003. (capítulos seleccionados).
DUARTE, C. A Diferencias de usos gramaticales entre español/português. Madrid:
Edinumen,
1999. (capítulos seleccionados).
CALZADO, A. Gramática Esencial – Con el español que se habla hoy en España
y en América
Latina. Madrid: SM, 2002. (capítulos selecionados).
ARAGONÉS, L. y PALENCIA, R. Gramática de uso de español para extranjeros.
Madrid: SM, 2003. (capítulos seleccionados).
NÚÑEZ ROMERO-LINARES, B. Tus pasatiempos de los verbos españoles. Práctica
de las formas
verbales. Madrid: Edinumen, 2000
Francês
Dictionnaire du français - référence apprentissage.(Le Robert) Paris: Clé
International, 2002.
Forum – méthode de français. Paris: Hachette, 2000
Reflets – méthode de français. Paris: Hachette, 2000
Studio 100 - méthode de français. Paris: Didier, 2001
Inglês
CLANDFIELD, Lindsay. Straightforward: elementary student’s book. Macmillan:
Oxford,
2006.
FLETCHER, Clare. Pronunciation dictionary: study guide. Essex, UK: Longman, 1990.
HANDBOOK of the International Phonetic Association: a guide to the use of the
IPA. Cambridge: Cambridge University, 1999.
LEECH, Geoffrey; SVARTVIK, Jan. A communicative grammar of English. London:
Longman,
1975.
SILVERSTAIN, Bernard. Perfecting the sounds of American English: includes a
complete guide to the IPA. Illinois, USA: NTC, 1997
Disciplina: INTRODUÇÃO À LÍNGUA ESTRANGEIRA 2
Ementa:
Paralelamente
competências
e
simultaneamente
ao
trabalho
com
as
e habilidades básicas, necessárias ao desempenho lingüístico-
comunicativo satisfatório nos processos de interação social, a disciplina busca
ampliar e consolidar o trabalho desenvolvido ao longo do primeiro semestre.
Bibliografia Básica
Espanhol
CHOZAS, D. y DORNELES, F. Dificultades del español para brasileños.
Madrid: SM, 2003. (capítulos seleccionados).
DUARTE, C. A Diferencias de usos gramaticales entre español/português Madrid:
Edinumen,
1999. (capítulos seleccionados).
CALZADO, A. Gramática Esencial – Con el español que se habla hoy en España
y en América
Latina. Madrid: SM, 2002. (capítulos seleccionados).
ARAGONÉS, L. y PALENCIA, R. Gramática de uso de español para extranjeros.
Madrid: SM, 2003. (capítulos seleccionados).
NÚÑEZ ROMERO-LINARES, B. Tus pasatiempos de los verbos españoles.
Práctica de las formas verbales. Madrid: Edinumen, 2000.
Francês
BÉRARD, Evelyne. Grammaire utile du français, Paris. Hachette. 1989
BOULARÈS, Michèle , FRÉROT, Jean. Grammaire Progressive du Français –
niveau avancé, Paris. Clé International. 1995
CADIOT-CUEILLERON, Jean et alii. Grammaire- 350
exercices – Niveau
supérieur
,
Paris.Hachette . 1992
DELATOUR,D. Jennepin et alii. Grammaire du français, Paris. Hachette, 1991
DELATOUR,D. Jennepin et alii ,350 exercices de grammaire, Niveau moyen, Paris.
Hachette.
1987
Inglês
HUTCHINSON, T. Lifelines Intermediate. Oxford: OUP. 1997 GREENBAUN, &
QUIRK. A
student’s grammar of the English language. London: Longman, 1990.
OSHIMA, A & HOGUE, A. Writing academic English. 3a. Edição, London/New York:
Longman,
1999.
BIBER,D.; CONRAD, S.; LEECH,G. Longman student grammar of written and
spoken
English. London/New York: Longman, 2002.
SWAN, M. Practical English usage. Oxford: OUP, 1980.
Disciplina: INTRODUÇÃO ÀS LÍNGUAS INDÍGENAS
Ementa: Estudo das línguas indígenas no Brasil, considerando sócioculturais e lingüísticos
Bibliografia Básica
CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo:
Companhia das
Letras, 1998.
GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil: Ensaio sobre um holocausto e
sobre uma nova possibilidade de convivência. Petrópolis: Vozes, 1988.
MELATTI, Júlio Cezar. Índios do Brasil. São Paulo: Editora Hucitec; Brasília Editora
da UnB,
1987
.
RAMOS, Alcida Rita. Sociedades indígenas. São Paulo:
Ática, 1986.
RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas brasileiras: para o conhecimento das línguas
indígenas. São
Paulo:
1986.
Loyola,
SILVA, Aracy Lopes & GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. (Org). A Temática indígena
na escola:
novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC / MARI /
UNESCO,m 1995.
Disciplina: LINGUÍSTICA APLICADA: PRÁTICAS INTERATIVAS DO
DISCURSO
Ementa: Conceituação e espaços de atuação da Linguística Aplicada, tomando por
base os pressupostos teóricos e metodológicos de pesquisas aplicadas sobre a
linguagem de áreas das Ciências Sociais e Humanas, como a Sociologia, a
Antropologia e a Educação, que tem características diferenciadas, mas que fazem
interface nas reflexões teórico-metodológico sobre o sujeito e sua linguagem.
Especial ênfase é dada aos aspectos interacionais do discurso à luz de teorias
lingüísticas contemporâneas, sob a influência da vertente de Análise do discurso
anglo-saxônica
Bibliografia
Básica
ALMEIDA FILHO, J. C. P. de. Dimensões comunicativas no ensino de
línguas. Campinas: Pontes,1993.
CAVALCANTI, M. C. SIGNORINI,
transdisciplinaridade. Campi-
I.
(orgs.)
Linguística
Aplicada
e
nas, São Paulo: Mercado de letras,
1998.
CELANI, M.A.A. Afinal, o que é lingüística aplicada? In: PASCHOAL e CELANI.
Linguística
Aplicada: da aplicação à lingüística transdisciplinar. São Paulo: Educ, 1992,
p.25-36.
COX, M.I.P. e ASSIS-PETERSON, A. A. de.
Cenas
de
sala
de
aula.
Campinas: Mercado de
Letras,
2001.
KRAMSCH, Claire. Context and culture in language teaching. Oxford: Oxford
University Press,
1993
.
LEFFA, V. (org.) A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas, RS:
EDUCAT, 2003.
Leitura, n. 28 e 29, ppgll, UFAL, 2004,
p.101-113.
TAVARES, R. R. Conceitos de cultura no ensino/aprendizagem de línguas.
Trabalho apresentado no 14 INPLA, PUS-SP, 2004.
Disciplina: LINGUÍSTICA APLICADA: ESTUDOS SOBRE A ÉTICA E O PODER
EM SALA DE AULA
Ementa: Levantamento e estudo das noções de ética e poder em diferentes
perspectivas, seus significados e imbricações. Promove-se a observação, sob a
ótica transdisciplinar da Linguística Aplicada, das diferentes relações interpessoais
discursivas que são instauradas principalmente em contexto de sala de aula,
focalizando tanto a pesquisa como o processo de ensino/aprendizagem.
Bibliografia Básica
BOURDIEU, Pierre. Efeitos de lugar In: BOURDIEU, Pierre. A miséria do
mundo. Vários tradutores. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. Vários tradutores.
São Paulo: Perspectiva, 2007a.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 10 ed. Tradução de Fernando Tomaz
(Português de
Portugal). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007b.
CAVALCANTE, Maria do Socorro Aguiar de Oliveira. O simulacro de um
discurso modernizador. Maceió: Edufal, 2007.
CELANI, Maria Antonieta Alba. A relevância da Linguística Aplicada na
Formulação de uma Política Educacional Brasileira. In: FORTKAMP, Mailce
Borges Mota e TOMITCH, Leda Maria Braga (orgs). Aspectos da Linguística
Aplicada: Estudos em Homenagem ao Professor Hilário Inácio Bohn. Florianópolis:
Insular, 2000. COMPARATO, Fábio Konder. Ética: direito, moral e religião no mundo
moderno. São Paulo: Compainha das letras, 2006.
GNERRE, Maurizio. Linguagem, escrita e poder. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998. MARCONDES, Danilo. Sentido e relevância da ética. In: MARCONDES,
Danilo (org.). Textos básicos de ética: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2007.
MOITA LOPES, Luis Paulo da. Lingüística Aplicada e vida contemporânea:
problematização
dos construtos que têm orientado a pesquisa. In:
(org.). Por uma Lingüística
Aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola editorial, 2006. (Lingua[gem];19)
RAJAGOPALAN, Kanavillil. Por uma lingüística crítica: linguagem, identidade e a
questão ética. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e interdisciplinaridade. In: FAZENDA. Ivani Catarina
Arantes. (org.) A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. 7.
ed. Campinas, SP: Papirus, 1995.
RUSS, Jacqueline. Pensamento ético contemporâneo. Tradução de Constança
Marcondes
César. São Paulo: Paulus, 1999. (Coleção Filosofia em
Questão)
SILVA, Elisa Ramos da. O desenvolvimento do pensar crítico no ensino da língua
materna: um objetivo de natureza transdisciplinar. In:SILVA, Elisa Ramos da.(org.)
Texto e Ensino. Taubaté,Sp: Cabral Editora e Livraria Universitária, 2002.
SOBRAL, Adail. Ato/atividade e evento. In: BRAIT, Beth (org.) Bakhtin: conceito
chave. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2005.
VALL, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo:
Brasiliense, 2006.
Disciplina: LITERATURA AFRICANA DE LÍNGUA PORTUGUESA (ANGOLA E
CABO VERDE)
Ementa: Estudo de textos (em verso e em prosa) das literaturas angolana e
caboverdiana, com base nos conceitos de angolanidade e cabo-verdianidade.
Bibliografia
Básica
ABDALA JUNIOR, Benjamin. Literatura, história e política: literaturas de língua
portuguesa no século XX. São Paulo: Ática, 1989.
ANDRADE, Mário de. Origens do nacionalismo africano. 2. ed. Lisboa: Cultura;
Publicações
Dom
1998.
Quixote,
EVERDOSA, Carlos. Roteiro da literatura angolana. 2. ed. rev. e atual. Pelo autor.
Lisboa: Edições 70, 1979.
SANTILI, Maria Aparecida. Africanidades. São Paulo: Ática, 1985. RISÉRIO,
Antonio. Ensaio
sobre o texto poético em contexto digital. Salvador: Fundação Casa de Jorge
Amado; Copene,
1998
.
VENÂNCIO, José Carlos. Literatura e poder na África Lusófona. Lisboa:
Ministério de
Educação/Instituto de Cultura e Língua Portuguesa,
1992.
Disciplina: LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA E OUTRAS
LINGUAGENS
Ementa: Reflexão crítica sobre textos literários em língua portuguesa e suas
relações com outras manifestações artísticas e áreas de conhecimento, como a
música, o cinema, as artes plásticas, a história, a filosofia
Bibliografia
Básica
CAMPOS, Augusto
Perspectiva, 1994.
de.
Despoesia.
São
Paulo:
CAMPOS, Haroldo de. Texto e história. In: CAMPOS, Haroldo de. A operação do
texto. São
Paulo:
1976.
Perspectiva,
MARQUES, José Alberto; MELO E CASTRO. E. M. Antologia de poesia concreta
em Portugal. Lisboa: Assírio & Alvim, 1973.
MENEZES, Philadelpho. Poética e visualidade: uma trajetória da poesia
brasileira contemporânea. Campinas: Editora da Unicamp, 1991.
ABDALA JUNIOR, Benjamin. Literatura, história e política: literaturas de língua
portuguesa no século XX. São Paulo: Ática, 1989.
ANDRADE, Mário de. Origens do nacionalismo africano. 2. ed. Lisboa: Cultura;
Publicações
Dom
1998.
Quixote,
EVERDOSA, Carlos. Roteiro da literatura angolana. 2. ed. rev. e atual. Pelo
autor. Lisboa: Edições 70, 1979.
SANTILI, Maria Aparecida. Africanidades. São Paulo: Ática,
1985.
RISÉRIO, Antonio. Ensaio sobre o texto poético em contexto digital. Salvador:
Fundação Casa de
Jorge
1998.
Amado;
Disciplina:
DRAMÁTICA 1
Copene,
LITERATURA
Ementa: Estudo dos gêneros literários e das relações entre literatura e dramaturgia
com base na leitura e análise de textos: a tragédia grega clássica (Ésquilo, Sófocles
e Eurípides) e a comédia de Aristófanes.
Bibliografia
Básica
ARISTÓTELES.
Poética, 1993.
Poética.
São
Paulo:
Ars
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego: tragédia e comédia. Petrópolis:
Vozes, 1984.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars
Poética, 1992. NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate et al. O teatro através da história: o
teatro ocidental. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1994. v. 1.
PAVIS, Patrice. Dicionário
Perspectiva, 1999.
Disciplina:
DRAMÁTICA 2
de
teatro.
São
Paulo:
LITERATURA
Ementa: Estudo das relações entre literatura e dramaturgia através da análise de
textos: o teatro renascentista inglês (Shakespeare), o Século de Ouro espanhol
(Lope de Vega), o teatro francês (Corneille e Racine), Molière, o teatro do século XX
(Brecht), o teatro contemporâneo do pós-guerra e o teatro brasileiro.
Bibliografia
Básica
FARIA, João Roberto. Idéias teatrais: o século XIX no Brasil. São Paulo: Perspectiva,
2001. GASSNER, John. Mestres do teatro I. Trad. de Alberto Guzik; J.
Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1974.
GASSNER, John. Mestres do teatro II. Trad. de Alberto Guzik; J. Guinsburg.
São Paulo: Perspectiva, 1980.
ROSENFELD,
Anatol.
Teatro
Moderno.
São
Paulo:
Perspectiva,
1977.
ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Trad. De André
Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.
Disciplina:
SOCIEDADE
LITERATURA
E
Ementa: Estudo da literatura como processo de construção textual em que
elementos externos (sociais, psicológicos, históricos) são compreendidos e
apreciados esteticamente através da análise de elementos da estrutura do texto
literário, com base em uma reflexão sobre o método de abordagem.
Bibliografia
Básica
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 5.
ed. rev. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.
LAFETÁ, João Luiz. Estética e ideologia: o modernismo em 30. In:
. A
dimensão da noite e outros ensaios. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2004. p.
55-71.
LUKÁCS, Georg. Marxismo e teoria da literatura. Trad. de Carlos Nelson
Coutinho. Rio de
Janeiro:
[196-]
Civilização
SCHWARZ, Roberto.
malandragem”. In:
Brasileiro,
Pressupostos,
salvo
engano,
de
“Dialética
da
. Que horas são?: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
p. 129-155.
SILVA, Maria Analice P. da. Uma discussão sobre o método dialético. Graphos, João
Pessoa, v. 7, nº 2/1, p. 77-85, 2005.
Disciplina:
JUVENIL
LITERATURA
INFANTO-
Ementa: Análise crítica de textos infanto-juvenis de variadas literaturas ocidentais,
em verso e em prosa, desde o momento da formação da sociedade burguesa
européia, no século XVIII, e seus vínculos com a dimensão ético-pedagogia da
época, até a contemporaneidade, com a redefinição estética desse campo literário
Bibliografia
Básica
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Trad. de Dora Flaksman. 2.
ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A.1981.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura à leitura do mundo. São Paulo:
Ática, 1993.
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: história &
histórias. São
Paulo:
1984.
Ática,
ZILBERMAN, Regina; MAGALHÃES, Lígia Cademartori. Literatura infantil:
autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1982.
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Theodoro da. (Orgs.). Leitura:
perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1988. (Fundamentos,
42).
Disciplina:
ROMANA
MITOLOGIA
GRECO-
Ementa: Fornecer um repertório de textos representativos da Antigüidade
Clássica de forma a propiciar aos alunos matéria de reflexão sobre questões literárias
e lingüísticas
Bibliografia Básica
BRANDÃO, Junito de Souza - Mitologia Grega. Volume I, Petrópolis, Vozes, 1996, 10.
Edição BRANDÃO, Junito de Souza - Mitologia Grega. Volume II, Petrópolis, Vozes,
1996, 7. Edição BRANDÃO, Junito de Souza - Mitologia Grega. Volume III,
Petrópolis, Vozes, 1995, 6. Edição CAMPBELL, Joseph. O poder do Mito com Bill
Moyers. Org. por Betty Sue Flowers, São Paulo, Associação Palas Athena, 1996,
14.Edição
ELIADE, Mircea. Mito do eterno retorno, São Paulo, Mercuryo, 1992.
JAEGER, Werner Wilhelm, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M.
Pereira – 3ª. Ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1994.
HESÍODO. Os trabalhos e os Dias. Tradução de Mary Lafer. – 4ª.ed – São Paulo,
Iluminuras,
2002.
HESÍODO. Teogonia. Estudo e tradução de Jaa Torrano. São Paulo,
Iluminuras, 1991. KERÉNYI, Karl. Os Heróis gregos, São Paulo, Editora
Cultrix, 1996.
PEREIRA, Mª Helena da Rocha, Estudos de História da Cultura Clássica, I
Vol., Fundação
Calouste Gulbenkian
SCHWAB, Gustavo - As mais belas histórias da antiguidade clássica. Os mitos da
Grécia e de
Roma, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1995.
Disciplina: POÉTICAS INTERARTES
Ementa: Reflexão crítica sobre relações possíveis entre diferentes manifestações
poéticas e campos do conhecimento com ênfase no contexto do experimentalismo
verbivocovisual.
Bibliografia Básica
CALVINO, Italo. Seis propostas para o próximo milênio. Tradução de Ivo Barroso.
São Paulo: Companhia das das Letras, 1990.
CAMPOS, Haroldo. O arco-íris branco. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
CANCLINI, Nestor. Leitores, espectadores, internautas. São Paulo: Oservatório Itaú
Cultural/Iluminuras,
2008
(Disponível
http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2806)
COELHO, Teixeira. A cultura e seu contrário. São Paulo: Iluminuras, 2009.
em:
(Disponível em:
http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2806).
COMPAGNON, Antoine. O trabalho da citação. Tradução de Cleonice P. B.
Mourão. Belo
Horizonte: Editora da UFMG, 2007.
MENEZES, Philadelpho. A crise do passado. São Paulo: Experimento, 1994.
SELIGMAN-SILVA, Márcio. O local da diferença: ensaios sobre memória, arte,
literatura e tradução. São Paulo: Editora 34 , 2006.
Disciplina: SOCIOLINGUÍSTICA
Ementa: História, conceitos, princípios, métodos e aplicações da Sociolinguística
Bibliografia Básica
CALVET, Louis-Jean. Sociolingüística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola,
2002. FISHMAN, Joshua A. The sociology of language: an interdisciplinary social
science approach to language in society. Rowley, Massachussetts: Newbury House
Publishers, 1972. FONSECA, Maria Stella V. & NEVES, Moema F. (org.)
Sociolingüística. Rio de Janeiro: Eldorado, 1974.
MOLLICA, Maria Cecília & BRAGA, Maria Luiza (orgs). Introdução à
sociolingüística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2003.
TARALLO , Fernando. A pesquisa sociolingüística. São Paulo: Ática, 1985.
TRUDGILL, Peter. Socilinguistics: an introduction. Great Britain: Penguin Books, 1974.
Disciplina: TÓPICOS EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS
Ementa: Conteúdo variável de acordo com o assunto a ser tratado no semestre,
tendo em vista o aprofundamento dos estudos linguísticos em tópicos específicos.
Bibliografia Básica
Móvel, de acordo com a orientação do professor em determinada oferta acadêmica.
Disciplina: TÓPICOS EM ESTUDOS LITERÁRIOS: ASPECTOS
TEÓRICOCRÍTICOS ATRAVÉS DA ANÁLISE DE TEXTOS
LITERÁRIOS
Ementa: Conteúdo variável de acordo com o assunto a ser tratado no semestre,
tendo em vista o aprofundamento dos estudos literários em tópicos específicos.
Bibliografia Básica: Móvel, de acordo com a orientação do professor em
determinada oferta acadêmica.
Disciplina: TÓPICOS EM ESTUDOS LITERÁRIOS: LITERATURAS DE
LÍNGUA PORTUGUESA E SUA RELAÇÃO COM LITERATURAS
ESTRANGEIRAS
Ementa: Conteúdo variável de acordo com o assunto a ser tratado no semestre,
tendo em vista o aprofundamento dos estudos literários em tópicos específicos.
Bibliografia Básica: Móvel, de acordo com a orientação do professor em
determinada oferta acadêmica.
Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS EM ANÁLISE DO
DISCURSO
Ementa: Estudo da relação discurso, sujeito, história e ideologia. O sujeito e a práxis
discursiva na relação objetividade e subjetividade. Análise do Discurso, práticas
sociais e concepção de história. Questões teórico-metodológicas da AD. O discurso
como estrutura e acontecimento. Desenvolvimento de análise de materialidades
discursivas.
Bibliografia
Básica
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo:
HUCITEC, 1986.
HENRY, Paul. Sentido, sujeito, origem. In ORLANDI, Eni (org), Discurso Fundador.
Campinas, SP: Pontes, 1993.
MALDIDIER, Denise. A inquietação do discurso. Campinas:
Pontes, 2003.
MARIANI, Bethânia. O PCB e a imprensa. Campinas:
Unicamp, 1998.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A ideologia Alemã. São Paulo: Martins
Fontes. 1998.
NAVARRO, Pedro (Org.) O discurso nos domínios da linguagem e da história.
São Carlos: Editora Claraluz, 2008.
ORLANDI, Eni. A linguagem e seu funcionamento. Campinas: Pontes, 1996.
ORLANDI, Eni. As formas do silêncio. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.
PÊCHEUX, Michel. Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas:
Pontes, 2002. PÊCHEUX, Michel. O Mecanismo dos (des) conhecimento
ideológico. In
ZIZEK, Slavoy (Org.). Um mapa da Ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do obvio.
Campinas: Editora da Unicamp, 1997.
ZOPPI-FONTANA, Mónica. Identidades (in) formais. Contradição, processos de
designação
e subjetivação na diferença. ORGANON, v.17, n.35, jan/dez 2003.
7.
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
A partir do quinto semestre, o aluno começa a realizar atividades de estágio
supervisionado, as quais se estendem até o último semestre. O curso de Letras
objetiva formar um profissional atuante, crítico, capaz de transitar pelas esferas do
saber, aliando conhecimento, valores sócio-culturais e necessidades individuais dos
alunos. Essa formação só pode ser atingida através de uma prática que viabilize um
real contato entre estágio e instituições educacionais. É no seu local de estágio que
o aluno poderá entender a significação da escola e o laço que esta possui com sua
comunidade, percebendo como deve ajustar o conteúdo curricular, adquirido no
Ensino Superior, à sala de aula do Ensino Fundamental ou Médio.
O estágio supervisionado envolve quatro momentos: prática inicial,
prática
intermediária, processos pedagógicos e prática docente. A prática inicial envolve
observação
em
sala
de
aula
de
Língua
e
de
Literatura,
em
escolas,
necessariamente. A prática intermediária e processos pedagógicos envolvem,
além da observação e da pesquisa educacional, coparticipação em sala de aula. A
prática docente envolve observação, coparticipação e, ao menos, uma aula
supervisionada e avaliada pelo professor regente da turma da escola escolhida
para estágio, a partir de documento de avaliação. Além disso, o aluno deverá dar,
pelo menos, duas micro-aulas em sua própria sala de aula sob supervisão e
avaliação do professor de Estágio. Todas as atividades desenvolvidas ao longo do
estágio devem ser relatadas em um relatório final.
Será escolhido, dentre os professores que compõem o colegiado do
curso, um
coordenador de estágio, a quem caberá o acompanhamento das atividades de
estágio no âmbito do curso de Letras. As demais condições e prerrogativas para o
estágio curricular obrigatório e não-obrigatório seguem a resolução Nº 71/2006CONSUNI/UFAL, que disciplina os estágios curriculares dos cursos de graduação da
UFAL.
8. TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO
– TCC
É condição para a finalização do curso de graduação em Letras/Língua
Portuguesa a apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Esse trabalho deve constituir resultado de uma pesquisa desenvolvida pelo aluno
sobre tema na área de estudos linguísticos ou literários, ensino-aprendizagem de
língua materna e de literatura de língua portuguesa.
A pesquisa de que resultará o TCC deverá ser iniciada no quinto semestre do
curso
(a partir de um projeto de pesquisa na disciplina Pesquisa Educacional) e será
acompanhada por um professor-orientador e supervisionada pelo coordenador do
TCC, professor designado especialmente para esta função, a quem compete ainda o
encaminhamento de todos os procedimentos necessários para o adequado
desenvolvimento do trabalho pelo aluno.
O TCC corresponde a 60 horas-aula, que serão integralizadas na carga-horária
total
do
curso.
9. ATIVIDADES ACADËMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
As
atividades
acadêmico-científico-culturais
objetivam
atender
outras
exigências de um curso que almeja formar profissionais de ensino 5. Incluem
atividades de caráter científico, cultural e acadêmico que, articuladas ao processo
formativo do professor, possam enriquecer essa formação. São previstas 200 horas
de atividades (seminários, participação em eventos científicos, monitorias, iniciação à
pesquisa, projetos de ensino, estudos afins, participação em movimento estudantil
etc.), que podem ser oferecidas pelo próprio curso, por qualquer outro setor
acadêmico da UFAL, ou ainda, por qualquer outra instituição de ensino superior
reconhecida no país.
O aluno de Letras, além das atividades e aulas obrigatórias previstas para sua
formação, pode ainda participar de programas de pesquisa e extensão, como outras
atividades complementares à sua qualificação profissional.
5
Também em conformidade com o Parecer CNE/CP 28/2001.
10. AVALIAÇÃO
Entende-se por avaliação um processo contínuo de geração de informações
que norteiem as ações pedagógicas e a gestão acadêmica, visando ao crescimento
qualitativo do curso. Esse processo permite que todos avaliem e sejam igualmente
avaliados nas seguintes dimensões: a) avaliação do projeto pedagógico; b)
avaliação do corpo discente; c) avaliação do corpo docente; d) avaliação externa.
O curso de Letras da UFAL/Campus Arapiraca deve passar periodicamente
por um processo de avaliação interna, visando garantir a abertura para possíveis
reajustes e futuras reformulações. Uma comissão interna de avaliação, formada por
docentes e representantes discentes, designada para este fim avaliará, a partir de
critérios e recursos previamente discutidos pela comunidade acadêmica, os
seguintes aspectos: a) o contexto do curso – campo de trabalho, perfil do
ingressante; b) finalidade do curso – alcance dos objetivos e das estratégias,
evolução das áreas do conhecimento pertinentes ao curso; c) resultado do projeto do
curso – índice de evasão, reprovação e desempenho dos egressos; d) aspectos
técnico-administrativo acadêmicos – qualificação e desempenho dos professores e
profissionais técnico-administrativo; e) instalações físicas.
A avaliação permanente do Projeto Pedagógico do Curso a ser implementado
com esta proposta é importante para aferir o sucesso do novo currículo para o
curso, como também para certificar-se de alterações futuras que venham a melhorar
este projeto, vez que o projeto é dinâmico e deve passar por constantes avaliações.
Os mecanismos a serem utilizados deverão permitir uma avaliação
institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico – ensino e aprendizagem
– de acordo com as normas vigentes, viabilizando uma análise diagnóstica e
formativa durante o processo de implementação do referido projeto. Deverão ser
utilizadas estratégias que possam efetivar a discussão ampla do projeto mediante
um conjunto de questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar
suas deficiências, se existirem.
No que diz respeito à avaliação de rendimento escolar, o curso segue as
instruções normativas da UFAL.
A
avaliação
do
desempenho
docente
será
efetivada
pelos
alunos/disciplinas fazendo uso de formulário próprio e de acordo com o processo de
avaliação institucional.
O Curso será avaliado também pela sociedade através da ação/intervenção
docente/discente expressa na
âmbito da
produção
e
nas
atividades concretizadas no
extensão universitária em parceria com indústrias alagoanas e em estágios
curriculares não obrigatórios.
O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições de
ensino também
servirá
de
instrumento
para
avaliação,
sendo
o
mesmo
constituído pelos seguintes tópicos:
1. Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do
curso,
atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
2. Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho; atuação e
desempenho acadêmico e profissional;
3. Infra-estrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e
laboratórios
específicos.
11. REFERÊNCIAS
BENVENISTE, Émile. Problemas de lingüística geral I e II. Campinas: Pontes, 1988
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix,
2006.
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Expressão e
Cultura, 2002.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília. Conselho
Nacional de
Educação.2001.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: (Lei 9.394/96) /
apresentação Carlos
Roberto Jamil Cury. 4ª ed.- Rio de Janeiro: DP & A, 2001.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Brasília. Presidência da
República.2003.
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fundamental:
língua portuguesa. Brasília, SEF/MEC, 1998.
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BRZEZINSKI, Iria (Org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo:Cortez,
2000.
CALVET, Louis-Jean. Las
políticas lingüísticas. Buenos Aires: Edicial, 1997
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 5.
ed. rev. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976
CAVALCANTI, M. & MOITA LOPES, L. P. Implementação da pesquisa na sala de
aula de
línguas no contexto brasileiro. Trabalhos em Lingüística Aplicada. Campinas, n. 17,
1991. FREITAS, Alice Cunha de; CASTRO, Maria de Fátima F. (Orgs.). Língua e
literatura: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2003.
GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José Eustáquio. Autonomia da escola: princípios e
propostas.
Guia da escola Cidadã. São Paulo: Cortez, 1997. pp 33-41
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino. Exercícios de militância e divulgação.
Campinas: Mercado de Letras, 1996
GREGORY, Michael; CARROLL, Susanne. Language and situation: language
and society.
London, UK: Western Printing Services Ltd, 1978.
HAGÈGE, Claude. Halte à la mort des langues. Paris: Ed. Odile Jacob, 2001
KRAMSCH, Claire.
Context and Culture in Language Teaching. Oxford: OUP, 2000.
LAZAR, Gillian. Literature and Language Teaching. Cambridge. CUP, 1993
LICERAS, J.M., La adquisición de las lenguas extranjeras. Madrid, Visor, 1992, pp.
143-152
LYONS, John. Lingüística. Linguagem e lingüística: uma introdução. Rio de Janeiro,
Rio de
Janeiro: Zahar, 1982
MARTIN, Robert. Para entender a lingüística: epistemologia elementar de uma
disciplina. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo, São Paulo: Parábola, 2003. p.
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MEC. Orientações curriculares para o Ensino Médio. Linguagens, códigos
e suas tecnologias. Disponível em: www.portal.mec.gov.br/seb.
NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate et al. O teatro através da história: o teatro
ocidental. Rio de
Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1994. v. 1
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto
Alegre: Artes
Médicas, 1999
RIVENC, Paul. Pour aider à communiquer dans une langue étrangére. Paris: Didier
Éruditions, et Centre International de Phonétique appliquée. 2001
RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas brasileiras: para o conhecimento das línguas
indígenas. São
Paulo: Loyola, 1986
SILVA, Aracy Lopes & GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. (Org). A Temática indígena
na escola:
novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC / MARI /
UNESCO,m 1995
SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1976
TRUDGILL, Peter. Socilinguistics: an introduction. Great Britain: Penguin Books, 1974
VEIGA, I. P. A. e FONSECA, Marília (Orgs.) As dimensões do projeto político
pedagógico.
São Paulo: Papirus, 2001
VVAA. Hispanismo 2002. Lengua, literatura y cultura. São Paulo:
Humanitas/Associação
Brasileira de Hispanistas, 2004
ANEXO
S
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
PARECER CNE/CES 492/2001, DE 03 DE ABRIL DE 2001
Despacho do Ministro em 4/7/2001, publicado no Diário Oficial da União de 9/7/2001, Seção
1e, p.
50.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO
INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação/Câmara
Superior de Educação
UF: DF
ASSUNTO: Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História,
Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras,
Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia.
RELATOR(A): Eunice Ribeiro Durham, Silke Weber e Vilma de Mendonça
Figueiredo
PROCESSO(S) N.º(S): 23001.000126/2001-69
PARECER N.º:
CNE/CES
492/2001
COLEGIAD
O: CES
APROVADO
EM:
03/04/2001
DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE LETRAS
INTRODUÇÃO
Esta proposta de Diretrizes Curriculares leva em consideração os desafios da
educação superior diante das intensas transformações que têm ocorrido na
sociedade contemporânea, no mercado de trabalho e nas condições de exercício
profissional. Concebe-se a Universidade não apenas como produtora e detentora do
conhecimento e do saber, mas, também, como instância voltada para atender às
necessidades educativas e tecnológicas da sociedade. Ressalta-se, no entanto, que
a Universidade não pode ser vista apenas como instância reflexa da sociedade e do
mundo do trabalho. Ela deve ser um espaço de cultura e de imaginação criativa,
capaz de intervir na sociedade, transformando-a em termos éticos.
A área de Letras, abrigada nas ciências humanas, põe em relevo a relação
dialética entre o pragmatismo da sociedade moderna e o cultivo dos valores
humanistas.
Decorre daí que os cursos de graduação em Letras deverão ter estruturas
flexíveis
que:
f acultem ao profissional a ser formado opções de conhecimento e de atuação no
mercado de trabalho;
criem oportunidade para o desenvolvimento de habilidades necessárias
para se
atingir a competência desejada no desempenho profissional;
deem prioridade à abordagem pedagógica centrada no
desenvolvimento da autonomia do aluno;
promovam articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão,
além de
articulação direta com a pós-graduação;
propiciem o exercício da autonomia universitária, ficando a cargo
da
Instituição de Ensino Superior definições como perfil profissional,
carga horária, atividades curriculares básicas, complementares e de
estágio.
Portanto, é necessário que se amplie o conceito de currículo, que deve ser
concebido como construção cultural que propicie a aquisição do saber de
forma articulada. Por sua natureza teórico-prática, essencialmente orgânica, o
currículo deve ser constituído tanto pelo conjunto de conhecimentos, competências
e habilidades, como pelos objetivos que busca alcançar. Assim, define-se currículo
como todo e qualquer conjunto de atividades acadêmicas que integralizam um curso.
Essa definição introduz o conceito de atividade acadêmica curricular – aquela
considerada relevante para que o estudante adquira competências e habilidades
necessárias a sua formação e que possa ser avaliada interna e externamente como
processo contínuo e transformador, conceito que não exclui as disciplinas
convencionais.
Os princípios que norteiam esta proposta de Diretrizes Curriculares são a
flexibilidade na organização do curso de Letras e a consciência da diversidade /
heterogeneidade do conhecimento do aluno, tanto no que se refere à sua formação
anterior, quanto aos interesses e expectativas em relação ao curso e ao futuro
exercício da profissão.
A flexibilização curricular, para responder às novas demandas sociais e aos
princípios expostos, é entendida como a possibilidade de:
eliminar a rigidez estrutural do curso;
i mprimir ritmo e duração ao curso, nos limites adiante estabelecidos;
utilizar, de modo mais eficiente, os recursos de formação já existentes
nas instituições de ensino superior.
A flexibilização do currículo, na qual se prevê nova validação de atividades
acadêmicas, requer o desdobramento do papel de professor na figura de orientador,
que deverá responder não só pelo ensino de conteúdos programáticos, mas também
pela qualidade
da formação do aluno. Da mesma forma, o colegiado de graduação do curso de
Letras é a instância competente para a concepção e o acompanhamento da
diversidade curricular que a IES implantará.
Diretrizes
Curriculares
1.
Perfil
Formandos
dos
O objetivo do Curso de Letras é formar profissionais interculturalmente competentes,
capazes de lidar, de forma crítica, com as linguagens, especialmente a verbal, nos
contextos oral e escrito, e conscientes de sua inserção na sociedade e das relações
com o outro. Independentemente da modalidade escolhida, o profissional em Letras
deve ter domínio do uso da língua ou das línguas que sejam objeto de seus estudos,
em termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais, além de ter
consciência das variedades lingüísticas e culturais. Deve ser capaz de refletir
teoricamente sobre a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de
compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e
permanente. A pesquisa e a extensão, além do
ensino, devem articular-se neste processo. O profissional deve, ainda, ter
capacidade de reflexão crítica sobre temas e questões relativas aos conhecimentos
linguísticos e literários.
2. Competências e Habilidades
O graduado em Letras, tanto em língua materna quanto em língua
estrangeira clássica ou moderna, nas modalidades de bacharelado e de licenciatura,
deverá ser identificado por múltiplas competências e habilidades adquiridas durante
sua formação acadêmica convencional, teórica e prática, ou fora dela. Nesse
sentido, visando à formação de profissionais que demandem o domínio da língua
estudada e suas culturas para atuar como professores, pesquisadores, críticos
literários, tradutores, intérpretes, revisores de textos, roteiristas, secretários,
assessores culturais, entre outras atividades, o curso de Letras deve contribuir para o
desenvolvimento das seguintes competências e habilidades:
domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas
suas manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de
textos;
r eflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno
psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e
ideológico;
visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações
lingüísticas e
literárias, que fundamentam sua formação profissional;
preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do
mercado de
trabalho;
percepção de diferentes contextos interculturais;
utilização dos recursos da informática;
domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de
ensino e aprendizagem no ensino fundamental e médio;
domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a
transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
O resultado do processo de aprendizagem deverá ser a formação de
profissional que, além da base específica consolidada, esteja apto a atuar,
interdisciplinarmente, em áreas afins. Deverá ter, também, a capacidade de resolver
problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicar-se dentro da
multidisciplinaridade dos diversos saberes que compõem a formação universitária em
Letras. O profissional de Letras deverá, ainda, estar compromissado com a ética,
com a responsabilidade social e educacional, e com as conseqüências de sua
atuação no mundo do trabalho. Finalmente, deverá ampliar o senso crítico
necessário para compreender a importância da busca permanente da educação
continuada e do desenvolvimento profissional.
3. Conteúdos Curriculares
Considerando os diversos profissionais que o curso de Letras pode
formar, os conteúdos caracterizadores básicos devem estar ligados à área dos
Estudos Linguísticos e Literários, contemplando o desenvolvimento de
competências e habilidades específicas. Os estudos lingüísticos e literários devem
fundar-se na percepção da língua e da literatura como prática social e como
forma mais elaborada das manifestações
culturais. Devem articular a reflexão teórico-crítica com os domínios da prática –
essenciais aos profissionais de Letras, de modo a dar prioridade à
abordagem intercultural, que concebe a diferença como valor antropológico e como
forma de desenvolver o espírito crítico frente à realidade.
De forma integrada aos conteúdos caracterizadores básicos do curso de
Letras, devem estar os conteúdos caracterizadores de formação profissional em
Letras. Estes devem ser entendidos como toda e qualquer atividade
acadêmica que constitua o processo de aquisição de competências e
habilidades necessárias ao exercício da profissão, e incluem os estudos
lingüísticos e literários, práticas profissionalizantes, estudos complementares,
estágios, seminários, congressos, projetos de pesquisa, de extensão e de docência,
cursos seqüenciais, de acordo com as diferentes propostas dos colegiados das IES
e cursadas pelos estudantes.
No caso das licenciaturas deverão ser incluídos os conteúdos definidos
para a educação básica, as didáticas próprias de cada conteúdo e as pesquisas que
as embasam.
O processo articulatório entre habilidades e competências no curso de
Letras pressupõe o desenvolvimento de atividades de caráter prático durante o
período de integralização do curso.
4. Estruturação do Curso
Os cursos devem incluir no seu projeto pedagógico os critérios para o
estabelecimento das disciplinas obrigatórias e optativas das atividades acadêmicas
do bacharelado e da licenciatura, e a sua forma de organização: modular, por crédito
ou seriado.
Os cursos de licenciatura deverão ser orientados também pelas Diretrizes
para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica em cursos de nível
superior.
5. Avaliação
A avaliação a ser implementada pelo colegiado do curso de Letras deve
constituir processo de aperfeiçoamento contínuo e de crescimento qualitativo,
devendo pautar-se:
pela coerência das atividades quanto à concepção e aos objetivos do
projeto pedagógico e quanto ao perfil do profissional formado pelo curso de
Letras;
pela validação das atividades acadêmicas por colegiados competentes;
pela orientação acadêmica individualizada;
pela adoção de instrumentos variados de avaliação interna;
pela disposição permanente de participar de avaliação externa.
Fonte: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf
CONSELHO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR
Resolução CNE/CES 18, 13 DE MARÇO DE
2002. (*)
para
Estabelece as Diretrizes Curriculares
os cursos de Letras.
O Presidente Câmara de Educação Superior, no uso de suas atribuições
legais e tendo em vista o disposto na Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e ainda
o Parecer CNE/CES 492/2001, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da
Educação em 9 de julho de 2001, e o Parecer CNE/CES 1.363/2001, homologado
em 25 de janeiro de 2002, resolve:
Art. 1º As Diretrizes Curriculares para os cursos de Letras,
integrantes dos Pareceres CNE/CES 492/2001 e 1.363/2001, deverão orientar a
formulação do projeto pedagógico do referido curso
Art. 2° O projeto pedagógico de formação acadêmica e profissional a ser
oferecida pelo curso de Letras deverá explicitar:
a) o perfil dos formandos nas modalidades bacharelado e licenciatura;
b) as competências gerais e habilidades específicas a serem
desenvolvidas durante o período de formação;
c) os conteúdos caracterizadores básicos e os conteúdos caracterizadores de
formação
profissional, inclusive os conteúdos definidos para a educação
básica, no caso das
licenciaturas;
d) a estruturação do curso;
e) as formas de avaliação
Art. 3º A carga horária do curso de Letras, bacharelado, deverá
obedecer aodisposto em Resolução própria que normatiza a oferta de cursos de
bacharelado e a carga horária da licenciatura deverá cumprir o determinado
pela Resolução CNE/CP
2/2002, integrante do Parecer CNE/CP 028/2001.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.
ARTHUR ROQUETE DE MACEDO
Presidente da Câmara de Educação
Superior
Fonte: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES182002.pdf
(*) CNE. Resolução CNE/CES 18/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p.
34.
CONSELHO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO
CONSELHO
PLENO
Resolução CNE/CP 2, 19 DE FEVEREIRO DE
2002. (*)
Institui a duração e a carga horária dos
cursos de Licenciatura, de graduação plena,
de formação de professores da Educação
Básica em nível superior.
O Presidente do Conselho Nacional de Educação, de conformidade com o
disposto no Art. 7º § 1o, alínea “f”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, com
fundamento no Art. 12 da Resolução CNE/CP 1/2002, e no Parecer CNE/CP
28/2001, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 17 de janeiro
de 2002, resolve:
Art. 1º A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será
efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas)
horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos
pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns:
I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular,
vivenciadas ao longo do curso;
II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do
início da segunda metade do curso;
III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de
natureza científico-cultural;
IV
200
(duzentas)
horas
para
outras
formas
de
atividades acadêmico-científicoculturais.
Parágrafo único. Os alunos que exerçam atividade docente regular na
educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular
supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas.
Art. 2° A duração da carga horária prevista no Art. 1º desta Resolução,
obedecidos os 200 (duzentos) dias letivos/ano dispostos na LDB, será integralizada
em, no mínimo, 3 (três) anos letivos.
Art. 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4°
Revogam-se o § 2º e o § 5º do Art. 6º, o § 2° do Art. 7° e o §2º do Art. 9º da
Resolução CNE/CP 1/99.
ULYSSES DE OLIVEIRA PANISSET
Presidente do Conselho Nacional de
Educação
Fonte:
http://www.mec.gov.br/cne/ftp/CNE/CP022002.doc
(*) CNE. Resolução CNE/CP 2/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1, p.
9.
Presidência da
República
Casa
Civil
Subchefia para Assuntos
Jurídicos
DECRETONº5.626,DE22DEDEZEMBRODE
2005.
Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira
de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no
10.098, de 19 de dezembro de 2000.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso
IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e no art. 18 da
Lei no
10.098, de 19 de dezembro de 2000,
DECRETA:
CAPÍTULO
I
DAS DISPOSIÇÕES
PRELIMINARES
Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei
no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda
auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando
sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais – Libras.
Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de
quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz,1.000Hz,
2.000Hz e
3.000Hz.
CAPÍTULO
II
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA
CURRICULAR
Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de
formaçãode professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de
Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e
dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal
de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial
são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do
magistério.
§ 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação
superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
[…]
Art. 31. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 22 de dezembro de
2005;
184o da Independência e 117o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA
SILVA
Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato20042006/2005/Decreto/D5626.htm