PPC Psicologia - 2018

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PPC Psicologia Palmeira 2018 - Versão Final - 11 09 2020.pdf
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                    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
UNIDADE EDUCACIONAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA

Palmeira dos Índios
2018

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
UNIDADE EDUCACIONAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação
em Psicologia da Unidade Educacional de
Palmeira dos Índios do Campus Arapiraca da
Universidade Federal de Alagoas elaborado de
acordo

com

Nacionais.

Palmeira dos Índios
2018

as

Diretrizes

Curriculares

Reitora
Maria Valéria Costa Correia
Vice-Reitor
José Vieira da Cruz
Pró-Reitora de Graduação
Sandra Regina Paz da Silva
Diretora Geral do Campus de Arapiraca
Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti
Coordenador Acadêmico do Campus de Arapiraca
Arnaldo Tenório da Cunha Júnior
Coordenadora da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios
Marli de Araújo Santos
Comissão de Elaboração do Projeto Pedagógico
Profa. Dra. Danielle Oliveira da Nóbrega
Profa. Me. Caroline Cavalcanti Padilha Magalhães
Profa. Me. Fernanda Cristina Nunes Simião
Profa. Me. Lidiane dos Santos Barbosa
Prof. Dr. Saulo Luders Fernandes
Colaboradoras/es na Elaboração do Projeto Pedagógico
Prof. Me. Adriano César Rosa da Costa
Prof. Me. Antonio César de Holanda Santos
Profa. Ma. Cássia de Castro Bezerra
Profa. Dra. Flávia Regina Guedes Ribeiro
Prof. Me. Gérson Alves da Silva Júnior
Prof. Dr. Lucas Pereira da Silva
Profa. Ma. Maria Augusta Costa dos Santos
Prof. Dr. Mayk Andreele do Nascimento

Prof. Dr. Parmênides Justino Pereira
Prof. Dr. Pedro Lima Vasconcelos
Prof. Me. Vicente José Barreto Guimarães

COLEGIADO DO CURSO DE PSICOLOGIA – 2018/2020
REPRESENTANTES DOS DOCENTES
Profa. Dra. Danielle Oliveira da Nóbrega – Titular (Coordenadora do Curso de Psicologia)
Prof. Dr. Lucas Pereira da Silva – Titular
Prof. Dr. Mayk Andreele do Nascimento – Titular
Profa. Me. Lidiane dos Santos Barbosa – Titular
Profa. Me. Fernanda Cristina Nunes Simião – Titular
Profa. Dra. Flávia Regina Guedes Ribeiro – Suplente
Prof. Dr. Pedro Lima Vasconcelos – Suplente
Prof. Me. Adriano César Rosa da Costa – Suplente
Profa. Me. Caroline Cavalcanti Padilha Magalhães – Suplente
Prof. Dr. Saulo Luders Fernandes – Suplente
REPRESENTANTES DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS
Kassandra Kallyna Nunes de Souza – Titular
Kempes Jacinto – Suplente
REPRESENTANTES DOS DISCENTES
Liliane Santos Pereira Silva – Titular
Maria Clara Ferreira Lopes – Suplente
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) DO CURSO DE PSICOLOGIA
Profa. Dra. Danielle Oliveira da Nóbrega
Profa. Me. Caroline Cavalcanti Padilha Magalhães
Profa. Me. Fernanda Cristina Nunes Simião
Profa. Me. Lidiane dos Santos Barbosa
Prof. Dr. Saulo Luders Fernandes
Prof. Me. Gérson Alves da Silva Júnior

SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

07

2 APRESENTAÇÃO

09

3 CONTEXTUALIZAÇÃO

11

4 REALIDADE REGIONAL

12

5 JUSTIFICATIVA

18

6 HISTÓRICO DO CURSO

22

7 OBJETIVOS DO CURSO

27

8 PERFIL E COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PROFISSIONAIS DA/O
EGRESSA/O

29

8.1 PERFIL GERAL

29

8.2 PERFIL ESPECÍFICO

30

8.3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

31

9 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

33

9.1 COLEGIADO DO CURSO

34

9.2 COORDENAÇÃO DE CURSO

36

9.3 VICE-COORDENAÇÃO DE CURSO

37

9.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

38

9.5 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO

39

9.6 COORDENAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

40

10 CONDIÇÕES DE VIABILIZAÇÃO DO CURSO

42

10.1 INFRAESTRUTURA DE DOCENTES

42

10.2 TÉCNICAS/OS-ADMINISTRATIVAS/OS

43

11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

43

11.1 MATRIZ E PROPOSTA CURRICULAR

45

11.1.1 ACESSIBILIDADE

46

11.1.2 LIBRAS

52

11.1.3 Educação para as Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

52

11.1.4 Educação Ambiental

55

11.1.5 Educação em Direitos Humanos

56

11.2 MATRIZ CURRICULAR

57

11.2.1 Ênfase 1 – Psicologia e Direitos Humanos

58

11.2.2 Ênfase 2 – Psicologia e Formação Humana

58

11.3 EIXOS ESTRUTURANTES

59

11.4 COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS DO CURSO DE
PSICOLOGIA DA UNIDADE PALMEIRA DOS ÍNDIOS DA UFAL

62

11.5 DIAGRAMA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIDADE PALMEIRA
DOS ÍNDIOS DA UFAL

64

11.6 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIDADE
PALMEIRA DOS ÍNDIOS DA UFAL

65

11.7 QUADRO DE DISCIPLINAS ELETIVAS

68

11.8 EMENTÁRIO DO CURSO
PALMEIRA DOS ÍNDIOS DA UFAL

DE

PSICOLOGIA

DA

UNIDADE

69

11.8.1 EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS POR PERÍODO

69

11.8.2 EMENTAS DAS DISCIPLINAS ELETIVAS

119

11.9 PROPOSTA CURRICULAR

128

11.9.1 ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

129

11.9.2 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

131

11.9.3 DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: APONTAMENTOS GERAIS

134

11.9.3.1 DEMANDAS SOCIAIS

135

11.9.3.2 CARACTERÍSTICAS DO CURSO

136

11.9.3.3 PROGRAMA DE EXTENSÃO
FORMAÇÃO HUMANA (PEDFH)

DIREITOS

HUMANOS

E

138

11.9.3.4 ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO – ACE

144

11.9.4 ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

148

11.9.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

152

11.9.6 ATIVIDADES ACADÊMICAS CIENTÍFICO-CULTURAIS

154

11.9.7 INTERDISCIPLINARIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

155

11.9.8 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES – ENADE

156

12 METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

156

12.1 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO – TIC

157

13 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

160

13.1 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO
E APRENDIZAGEM

161

14 OUTRAS AVALIAÇÕES

163

14.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

163

14.2 AVALIAÇÃO DAS/OS EGRESSAS/OS

163

14.3 AVALIAÇÃO DO PPC

164

14.4 AVALIAÇÃO DA/O DOCENTE PELA/O DISCENTE

165

15 POLÍTICAS DE APOIO ÀS/AOS DOCENTES E TÉCNICAS/OS

165

16 APOIO ÀS/AOS DISCENTES

167

17 INFRAESTRUTURA

169

REFERÊNCIAS

171

ANEXOS

179

ANEXO 1 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA
DA UNIDADE EDUCACIONAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS DA UFAL
(2007-2018)

180

7

1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Mantenedora: Ministério da Educação (MEC)
Município-sede: Brasília – Distrito Federal (DF)
CNPJ: 00.394.445/0188-17
Dependência: Administrativa Federal
Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Código: 577
Município-sede: Maceió (AL)
Endereço do Campus sede:
Campus A. C. Simões – Cidade Universitária, Maceió-AL
Rodovia BR 101, Km 14, CEP: 57072-970
Telefone: (82) 3214-1100 (Central)
Portal eletrônico: www.ufal.edu.br
Curso: Psicologia
Modalidade: Bacharelado Presencial
Título oferecido: Formação em Psicologia
Nome da Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Campus: Arapiraca
Unidade Acadêmica: Unidade Educacional de Palmeira dos Índios
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço de funcionamento do curso:
Rua Sonho Verde, s/n, Bairro: Eucalipto, CEP: 57076-100, Palmeira dos Índios-AL
Portaria de Autorização: Resolução CONSUNI/UFAL nº 20/2005, de 01/08/2005; Parecer
CNE/CES nº 52/2007 de 27 e 28 de fevereiro de 2007, publicado no D.O.U. em 14 de março
de 2007
Portaria de Reconhecimento: Portaria MEC/SERES nº 489 de 20 de dezembro de 2011
Portaria de Renovação de Reconhecimento: Portaria Nº 706, de 18 de dezembro de 2013
Seleção: Anual
Número de Vagas autorizadas: 50 vagas
Regime Escolar: Semestral

8

Turnos de Funcionamento: Matutino/Vespertino
Formas de Acesso ao Curso:
O ingresso no curso de Psicologia é efetivado por meio de processo seletivo, sendo a
prova do ENEM o meio de seleção e a plataforma SISu/MEC (Sistema de Seleção Unificada)
o meio de inscrição, respeitados os critérios de cotas em vigor.
A UFAL poderá adotar outros processos de seleção, simplificados ou não, para o
preenchimento de vagas ociosas ou em casos de convênios firmados no interesse público. Em
todos os casos, a igualdade de oportunidade de acesso é garantida por meio de editais.
A UFAL adota uma perspectiva de não produzir nenhuma vaga ociosa, utilizando,
periodicamente, conforme o seu calendário acadêmico, editais de reopção, de transferência e
de reingresso.
Carga Horária Total do Curso: 4186 horas
Tempo de integralização do curso: Mínimo de 5 anos (10 semestres) / Máximo de 8 anos
(16 semestres)
Perfil da/o Egressa/o:
Formação de uma/um profissional comprometida/o com a promoção da saúde integral, dos
direitos humanos em diversos âmbitos e da formação humana, capaz de atuar em contextos
socioculturais distintos e de lidar com as diferentes demandas presentes no campo da
Psicologia, objetivando os processos de conscientização dos sujeitos no tocante às dimensões
subjetiva, sócio-histórica e cultural consideradas de forma indissociável. Uma/um profissional
comprometida/o com a produção e o desenvolvimento do conhecimento científico da
Psicologia, com respeito às suas interfaces teórico-prática e pluridisciplinar e à leitura crítica e
contextualizada de seus fundamentos teórico-metodológicos e das práticas profissionais, em
uma formação norteada pela concepção de um projeto ético-político de Psicologia visando à
transformação social e à reflexão crítica acerca da realidade social.
Coordenadora do Curso:
Nome: Danielle Oliveira da Nóbrega
Formação Acadêmica: Psicologia
Titulação: Doutora
Regime de Trabalho: 40h/DE

9

2 APRESENTAÇÃO

Este Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é o instrumento de concepção de ensino e de
aprendizagem que revela a identidade e a intencionalidade da formação intelectual e
profissional de discentes e egressas/os do Curso de Psicologia da Unidade Educacional de
Palmeira dos Índios da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
É parte de um longo processo de debate e de amadurecimento e foi construído de
forma coletiva para atender à Resolução CNE/CES nº 5 de 15 de março de 2011 (BRASIL,
2017). Participaram desse processo direcionado pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do
Curso de Psicologia, docentes, discentes, egressas/os, instituições parceiras e supervisoras/es
de estágio, que fazem parte da comunidade acadêmica da referida Unidade.
Foram realizados momentos coletivos de desconstrução e construção de um novo
Projeto engendrado a partir de um compromisso dessa comunidade acadêmica em identificar
os desafios e possibilidades impostos à/ao psicóloga/a formada/o no contexto do interior do
Estado de Alagoas e que mantém, também, como diretriz documentos regionais, nacionais e
internacionais em prol da formação de uma/um profissional ética/o e compromissada/o com
sua realidade.
Teve como base para sua constituição uma variedade de Resoluções e Portarias que
indicaram os caminhos a se seguir para o que se espera da formação da/o psicóloga/o nesta
Instituição, dentre eles o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Regimento Interno
da UFAL e seu Estatuto, entendendo que este PPC não deve ser aplicado de forma isolada,
uma vez que faz parte de um projeto de Universidade e de sociedade.
De modo geral, podemos considerar que este PPC apresenta norteadores para
docentes, discentes e técnicas/os, guiando-as/os na atuação de um processo continuado de
formação de uma/um profissional de Psicologia habilitada/o nos princípios que se seguem
neste documento. São eles:


Indissociabilidade entre Teoria e Prática;



Articulação constante entre pesquisa, ensino e extensão;



Contextualização dos conhecimentos construídos no processo de formação que
acontece na região do semiárido alagoano;



Formação crítica;



Ética e compromisso com a formação como orientação das ações educativas;

10



Prática de avaliação sistemática do PPC.
Desse modo, esse PPC pretende enfatizar o sentido ético e crítico da Psicologia e do

seu ensino, conduzindo o Curso de Psicologia para uma dimensão de responsabilidade social
inerente a uma instituição pública federal. Notabiliza-se, desta forma, que este Curso de
Psicologia deve se desvelar, em termos da relação ensino-aprendizagem, como um dispositivo
de transformação social na promoção de ações orientadas para a efetivação dos direitos
humanos e da inclusão social.
Esta percepção levou à produção de um Perfil da/o Egressa/o voltado para a promoção
da saúde de modo integral, considerando os direitos humanos e a formação humana, com o
compromisso ético-político que norteie a prática profissional, o que culminou na criação de
duas ênfases para este curso, que abarcam a diversidade que compõe a ciência psicológica,
quais sejam: Psicologia e Direitos Humanos e Psicologia e Formação Humana.
Trata-se de fazer reverberar um ensino generalista, comprometido com a realidade
local e também com a realidade mais ampla, estabelecendo uma relação de ensinoaprendizagem que ultrapassa a hierarquia, e se baseia em uma postura pedagógica de
construção de uma/um profissional ética/o e crítica/o e de uma Psicologia comprometida com
seu contexto de produção.

11

3 CONTEXTUALIZAÇÃO

A Universidade Federal de Alagoas (UFAL) é Pessoa Jurídica de Direito Público –
Federal, CNPJ: 24.464.109/0001-48, com sede à Avenida Lourival de Melo Mota, S/N,
Campus A. C. Simões, no Município de Maceió, no Estado de Alagoas, CEP 57.072-970,
além de uma Unidade Educacional (UE) em Rio Largo, município da região metropolitana da
Capital.

Perfil e missão da IES: A Universidade Federal de Alagoas tem por missão realizar uma
formação de competências contínuas por meio de produções de pesquisa, ensino, extensão, na
multiplicação e reformulação de saberes de cunho coletivo que dialoguem com a sociedade,
grupos sociais e comunidades (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018a).

Breve histórico da IES: Foi criada a partir da Lei Federal nº 3.867, de 25 de janeiro de 1961,
no agrupamento das faculdades de Direito, de Medicina, de Filosofia, de Economia, de
Engenharia e de Odontologia, com sede localizada na Capital do Estado de Alagoas, Maceió.
Desde sua fundação, teve treze gestões exercidas por oito reitores e três reitoras. Nos anos
1970, ampliou e modernizou a gestão da universidade na substituição dos institutos das
faculdades por centros, abertura de novos cursos e qualificação de seu quadro docente. Os
anos 1980 foram marcados pela introdução da gestão democrática, nas eleições com consulta
a todos os seguimentos e sua comunidade acadêmica. Além de introdução de programas de
pesquisa e extensão e criação de Cursos Stricto Sensu. Nos anos 1990, houve ampliação dos
Cursos Stricto Sensu bem como ampliação de cursos, priorizando agora o período noturno.
Ao longo da década de 2000, houve a proposta de ampliação da Universidade com o projeto
de interiorização por todo o estado de Alagoas.
O processo de interiorização, iniciado em 2006, expandiu sua atuação para o Agreste,
com o Campus de Arapiraca e com Unidades Educacionais em Palmeira dos Índios, Penedo e
Viçosa e a oferta de 23 cursos. Em 2010, chegou ao Sertão, instalando-se em Delmiro
Gouveia; e uma Unidade Educacional em Santana do Ipanema com oferta de 08 cursos, todos
presenciais.
Além dos cursos presenciais, há 11 ofertados na modalidade de Educação à Distância,

12

através do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). A pós-graduação contribui com 31
Programas de Mestrado e 09 de Doutorado, além dos Cursos de Especialização nas mais
diferentes áreas do conhecimento. A pesquisa vem crescendo anualmente com a participação
de linhas e grupos de pesquisa nas mais diferentes áreas do conhecimento. A extensão
contribui com diversos programas e, também, é uma atividade em constante expansão. O
ingresso de estudantes na UFAL se efetiva por meio de processo seletivo através do ENEM e
da plataforma SISu/MEC (Sistema de Seleção Unificada).

4 REALIDADE REGIONAL

Apesar da tentativa de construir no imaginário social o Brasil enquanto um país
hegemonicamente urbano, seguindo os moldes ideais do progresso e do projeto moderno de
sociedade, estudos como o de Veiga (2003) apontam que esta concepção se apresenta mais
como fruto ideológico do que fenômeno social. O autor afirma serem as cidades brasileiras
uma produção relacional compreendida por elementos que se estruturam entre a vida da
cidade e a realidade rural, sendo que a segunda compõe de forma ativa as dinâmicas sociais
dos centros urbanos. Esta realidade de permeabilidade entre o rural e o urbano se expressa nos
dados apresentados por Coral (2017), os quais afirmam que 45% do território alagoano
encontra-se no semiárido, composto por cidades de pequeno e médio porte, que expressam um
modo de vida vinculado ao mundo do campo.
É relevante compreender a contextualização da realidade regional no qual a
Universidade e o curso de Psicologia se inserem para se pensar quais modos de viver
expressam-se sobre a diversidade de realidades presentes no agreste alagoano. Estas
diversidades estão vinculadas diretamente a objetividades sociais, políticas e econômicas do
território. Coral (2017) afirma que conhecer as especificidades do agreste/sertão alagoano é
fundamental para se pensar as políticas públicas específicas destinadas ao semiárido
brasileiro, políticas estas que possibilitam o desenvolvimento regional e a garantia de direitos
básicos à população.
Mesmo com o aumento do índice de urbanização nas cidades alagoanas, como afirma
Lima da Silva (2013), há uma primazia da realidade do campo como determinante para a
direção dos fluxos econômicos, bem como para a dinamicidade da vida social nos municípios
do Estado. Esta primazia, de acordo com Rafael (2004), é evidenciada pelos estudos

13

sociológicos clássicos de Alagoas, que se concentram sobre a realidade rural para o
entendimento dos fenômenos sociais, históricos e econômicos do Estado. Tais informações
apontam para a importância da realidade rural na formação das relações, do cotidiano e das
formas de expressão da vida alagoana, as quais se estendem do mundo do campo às ruas dos
centros urbanos.
O semiárido alagoano apresenta-se dividido em três sub-regiões: o agreste, o médio
sertão e o sertão. A região sertaneja (médio sertão e sertão) apresenta como base de sua
formação histórica a sociedade do couro e o modo de vida rural. O agreste apresenta-se como
um território de transição entre a zona da mata, o litoral e o sertão. Este meio caminho
possibilitou à sua formação o encontro de elementos das duas formas de organização social
presentes na vida colonial alagoana. É tanto constituída por indígenas que fugiam ao massacre
do sertão e buscam em novos territórios restabelecer suas comunidades, como por negros que
em um processo de migração forçado às empreitadas da guerra travada no Quilombo dos
Palmares procuravam nas terras do interior a liberdade almejada.
O território agrestino forma-se no enfrentamento destas duas estruturas de dominação,
carregadas com seus mandonismos políticos, coronelismos e violências, frente a variadas
táticas de resistência de negros e índios, que buscam frente às adversidades políticas, sociais e
geográficas criar seus projetos de vida. Estas variadas táticas estão alicerçadas em formas de
organização coletivas, que enriquecem o cotidiano dessas comunidades, nas possibilidades de
construção de vínculos comunitários, relações de reconhecimento entre seus pares,
apropriação de sua terra como território vivido, carregado de experiências e afetos
(FERNANDES, 2016).
Das regiões do Nordeste, o semiárido alagoano, devido às condições climáticas
favoráveis, apresenta uma diversidade de produções agrícolas dispostas em pequenos
minifúndios que corroboram para a existência e perpetuação da unidade familiar camponesa,
indígena e quilombola. A presença de minifúndios no agreste e no sertão não descarta a
concentração de renda e de poder; estes que, por meio de seu poder econômico, exercem sua
força política de forma paternalista e coronelista (LUSA; SILVA; ALBUQUERQUE, 2013).
O mandonismo político deve-se ao processo de dominação historicamente sofrido pela
população rural desde o período colonial, incluindo: indígenas, quilombolas e brancos
camponeses, que mesmo em seu percurso de deslocamento para os interiores do Estado na
busca de ocupação de novas terras, foram submetidos ao trabalho em terras alheias. Assim, a

14

dominação territorial coincide com a dominação econômica, e com a forma de distribuição
assimétrica do poder político às famílias dos proprietários de terras, o que acirra ainda mais as
desigualdades sociais nas regiões semiáridas (LUSA; SILVA; ALBUQUERQUE, 2013).
A existência desses grupos marginalizados no semiárido deve-se também à expulsão
dessas populações das regiões litorâneas e da zona da mata. Locais de terras férteis ao cultivo
da cana-de-açúcar, responsável pelo desenvolvimento e formação dos latifúndios e pelos
processos de marginalização vividos pela população rural no Estado. A cana-de-açúcar tem
papel histórico fundamental na formação político-social do território alagoano, abrangendo
extensas faixas territoriais com os engenhos, grandes latifúndios e na atualidade por meio das
usinas canavieiras (ALBUQUERQUE, 2013).
O crescimento do latifúndio de cana-de-açúcar em Alagoas acompanha nas décadas de
1960 e 1970 as tentativas de incentivo ao desenvolvimento técnico industrial no campo. De
acordo com Santos (2009), a modernização capitalista no campo traz consigo o advento de
maquinários e biotecnologias atreladas à produção agroindustrial. Tais investidas agravam a
situação do pequeno agricultor, que se submete ao trabalho assalariado nos latifúndios. Tal
processo acirra ainda mais as formas de marginalização e desigualdade entre camponeses e as
oligarquias agrárias do Estado.
Mesmo a cana se desenvolvendo na zona da mata e litoral, a sua cultura influencia a
dinâmica das várias regiões do Estado, produzindo o fenômeno da migração sazonal dos
trabalhadores do sertão e agreste na época de safra para as zonas canavieiras. Este processo
migratório altera o modo de vida das famílias camponesas, indígenas e quilombolas do
semiárido, atuando no enfraquecimento dos vínculos familiares e comunitários, no ingresso a
um modo de trabalho assalariado, que descaracteriza a forma de produção existente nas terras
de origem (ALBUQUERQUE, 2013).
Atribuir a responsabilidade dos processos migratórios dos camponeses do semiárido à
seca nos períodos do verão é propagar um discurso ideológico e naturalizante que
descaracteriza as relações de dominação e as consequentes desigualdades vividas pelo
camponês do semiárido, que vive a má distribuição de terras, renda e o poderio político
concentrado na mão de poucos proprietários: “Como bem diz a sabedoria popular na região: o
problema não é de seca, é de cerca.” (LUSA; SILVA; ALBUQUERQUE, 2013, s/p).
Para entender a dinamicidade das relações presentes no semiárido de Alagoas, cabe
caracterizar aspectos centrais de sua população. De acordo com Coral (2017), a região

15

semiárida do Estado totaliza cerca de 900.549 habitantes, destes 628.466 se autodeclaram
pretos, pardos e indígenas, o que equivale a 69,78% da população da região, enquanto brancos
e amarelos compõem 272.083 habitantes, 30,22% do total.
A presença da população negra e indígena nessas regiões expressa-se pelo processo
histórico retratado anteriormente sobre a formação social de Alagoas. Além disso, vale
destacar uma característica dessa população que apresenta 51% de mulheres e 49% de
homens. Estes dados também apontam para a necessidade de se pensar as políticas públicas
nesse território, as quais atendam as especificidades das populações negras e indígenas; e em
suas expressões diferenciais no recorte de gênero.
A presença expressiva da população indígena e negra na realidade local também se
manifesta na realidade camponesa, na concentração de comunidades quilombolas e indígenas
na região semiárida. Das 68 comunidades quilombolas reconhecidas no Estado de Alagoas, 46
estão situadas no semiárido. O que equivale a 67,6% das comunidades que estão distribuídas
nas regiões: do Agreste (11 comunidades), Médio Sertão (15 comunidades) e Sertão (20
comunidades) (INSTITUTO DE TERRAS E REFORMA AGRÁRIA DE ALAGOAS, 2013).
Quanto às comunidades indígenas, das 11 etnias presentes no Estado, 09 delas encontram-se
distribuídas pelas regiões do agreste e sertão (ALAGOAS, 2017).
Como afirma Fernandes (2016), para entender as produções psicossociais do
semiárido alagoano, deve-se compreender os papéis sociais, políticos e econômicos exercidos
por comunidades, que dinamizam a transformação da realidade social do campo e da cidade,
por meio de seus enfrentamentos, formas de resistência e na luta pela garantia de seus direitos
fundamentais. Portanto, podemos afirmar que a realidade do campo agrestino e sertanejo de
Alagoas está vinculada às formas de viver negra e indígena.
De acordo com Coral (2017), quando pensamos a realidade do agreste de Alagoas,
especificamente a cidade de Palmeira dos Índios e suas proximidades, estes vínculos aos
modos de viver negro e indígena se apresentam ainda mais expressivos, já que na cidade e
seus entornos encontra-se a presença de oito aldeamentos indígenas com cerca de 600
famílias, em um total de 3 mil índios. Além dos indígenas que habitam a periferia da cidade.
Quanto à realidade Quilombola no município, registra-se a presença da Comunidade
Tabacaria, que se localiza a 13 km do centro da cidade, além das cidades de Arapiraca,
Taquarana e Igaci, que somam sete comunidades remanescentes de quilombos. Devido à
necessidade da terra e do território como meio base de permanência e de produção das

16

comunidades tradicionais aos seus modos de viver, a luta pela terra e o conflito por
demarcação dos territórios é um fenômeno presente e ainda permanente nesta região.
Devido às desigualdades sociais vividas no semiárido alagoano, os camponeses não
conseguem sobreviver apenas com a produção que advém de sua terra, necessitando realizar
atividades que complementam sua renda: na venda de dias de trabalho em propriedades de
grandes fazendeiros da região; atividades nos centros urbanos e cidades circunvizinhas,
trabalhando como pedreiros, marceneiros ou empregadas domésticas. Porém, estas atividades
ainda sendo insuficientes à garantia de seu sustento, exigem do trabalhador do campo a
migração para a zona da mata e litoral para o corte da cana (ALBUQUERQUE, 2013).
Assim, para garantir a sua pequena propriedade, a unidade de terra a qual oferece base
para organização de sua vida familiar e comunitária, os camponeses, quilombolas, bem como,
famílias indígenas, buscam na migração sazonal possibilidades de se manterem em suas
terras. As situações de precariedade vivenciadas é que levam à necessidade de migrar, as
condições objetivas não o permitem ficar em seu lugar de origem, exigem sua saída, mas o
sertanejo não migra para estabelecer a sua vida em outro lugar, ele migra para poder voltar
para a sua terra, garantir a permanência de sua unidade familiar e comunitária: “Quando uma
família começa sem terra, obter um pedaço de terra para produzir os bens de consumo do
núcleo familiar e manter a tradição da região passa a ser o objetivo da nova família, assim tem
sido por gerações e gerações”. (ALBUQUERQUE, 2013, p. 292).
A população camponesa, indígena e quilombola do agreste e do sertão alagoano, com
seu modo de vida comunitário e com sua organização familiar em torna da terra e da pequena
propriedade, tornam-se os grupos potenciais a utilizarem os serviços públicos desenvolvidos
nestes territórios, como tentativas de mitigar as desigualdades vividas, acessando os mesmos
para: produção agrícola, moradia, saúde, educação, lazer, entre outros (LUSA; SILVA;
ALBUQUERQUE, 2013).
Desse modo, compreender a realidade do semiárido alagoano torna-se fundamental
para a efetivação das políticas públicas nessa região, para que as mesmas possam dar
respostas às demandas levantadas pelos variados grupos que compõem a vida sertaneja e
agrestina, atuando enquanto dispositivos que garantam o acesso aos direitos fundamentais a
grupos que os viveram historicamente enquanto favores disponibilizados pelas oligarquias
regionais (LUSA; SILVA; ALBUQUERQUE, 2013).
As políticas públicas são alternativas que possibilitam a permanência, convivência e

17

fixação de homens e mulheres do campo no semiárido. As migrações, as precariedades e as
explorações devem-se às formas de dominação que têm em seu cerne a concentração de terras
e de renda às poucas famílias. A mitigação das desigualdades, bem como, a estruturação de
uma sociedade democrática em Alagoas passa necessariamente pela efetivação da política de
reforma agrária, a qual possibilita aos variados grupos do campo a posse da terra, para nela
produzir seu trabalho e perpetuar seu modo de vida (LIMA DA SILVA, 2013).
A democratização da terra é o princípio à quebra das formas estruturais de dominação
presente no Estado, porém, ela apresenta-se não como processo final, mas enquanto ponto de
partida na luta pela garantia dos direitos fundamentais. Junto à terra devem vir programas
básicos e estruturais como saneamento, energia elétrica, estradas e transporte de qualidade
para acessar outros equipamentos que não se encontram instalados nas comunidades. Em
conjunto às políticas estruturais devem-se buscar: políticas que auxiliem na produção
agrícola; que sejam voltadas à saúde da população rural; políticas de educação do campo;
programas que promovam o lazer; a cultura local, entre outros. Assim, a posse da terra, sem a
efetivação das variadas políticas públicas que possibilitem de forma equânime a garantia de
direitos, não traz resolubilidade à complexidade do fenômeno da marginalização dos povos do
campo (LUSA, 2013).
A marginalização, a pobreza e a exclusão da população do campo tornam-se
estratégias necessárias para fazer funcionar a exploração sistemática, tanto da força de
trabalho desses grupos, que migram a outras terras, ou vendem seu trabalho aos fazendeiros
de sua região, quanto de sua vontade política, que devido a não garantia dos direitos básicos e
a inacessibilidade às políticas públicas, é subjugada ao mandonismo político, que torna seus
direitos impedidos, que são atendidos enquanto favores (LUSA, 2013).
Porém, como afirma Coral (2017, p. 118), esse processo de exploração e exclusão
levanta lutas e demandas dos movimentos sociais locais:

Algumas ações dos movimentos sociais, das associações e outros coletivos
citados se realizam como resistência, em enfrentamentos ao mandonismo
político, à dominação pela violência, às relações de apadrinhamento e de
confronto com uma elite que subjuga as demais categorias sociais. Diante
desse caráter das ações, alguns traços novos parecem surgir nas relações
sociais estabelecidas no agreste alagoano, no sentido da ampliação da
relação entre Estado e sociedade.

18

Mesmo com estas adversidades e faltas econômicas, políticas e materiais que se
apresentam no cotidiano das mulheres e homens do semiárido, de acordo com Lusa (2013), a
capacidade de resistir e estruturar formas de enfrentamento sobre uma vida de impedimentos
faz parte do dia a dia de agrestinos e sertanejos e reflete na diversidade de produção agrícola
presente nessa região, como a mais diversificada de todo o Estado de Alagoas, com a presença
da: fruticultura, bovinocultura, ovinocultura de corte e de leite, avicultura, produção de milho,
feijão, fava, macaxeira, inhame, abóboras, horticultura, temperos e fumo.
A riqueza da produção agrícola espraia-se às relações sociais e aos modos de
convivência presentes no semiárido, marcados pelo fortalecimento dos vínculos comunitários;
pelas relações de vizinhança, que permitem o cuidado à vida de seus pares; a presença da
conversa, com os “causos” e as narrativas do lugar, os quais produzem o encontro entre iguais
e permitem a qualquer participante intervir e contar a sua versão dos acontecidos; as feiras
livres, que promovem o contato entre os diferentes, na exigência do encontro entre as classes
sociais e a diversidade de grupos que compõem a vida da região; e os variados festejos, que
ativam consigo as memórias populares, das lutas realizadas para se manterem nestes
territórios (LUSA, 2013).
É diante dessa realidade que o curso de Psicologia da Unidade Educacional de
Palmeira dos Índios do Campus Arapiraca da UFAL se insere no contexto regional, tendo a
necessidade do diálogo com as políticas públicas e com as especificidades das mesmas para as
populações do semiárido brasileiro. Apresenta, também, uma formação que, mesmo
configurada de forma generalista, realiza uma releitura da Psicologia para pensar a realidade
regional e territorializar as experiências e fenômenos psi sobre o mundo, vividos pelos
variados atores que compõem a vida acadêmica e o cenário regional. Essas duas dimensões
são nodais para o entendimento da dinamicidade que o curso se perfaz, contemplando as
Diretrizes Curriculares Nacionais e dialogando com a realidade local e as políticas públicas
que nela se inserem, por meio de projetos de pesquisa, de extensão e de ensino que objetivam
a produção de reflexões, de estudos e de práticas psi que estejam em constante
aperfeiçoamento.

5 JUSTIFICATIVA

Como aponta Bernardes (2012), o currículo de um curso não é um material asséptico e

19

distante dos sujeitos que os experiencia e os maneja. Ao contrário, sua dinamicidade está no
modo de viver tal Projeto Pedagógico, que por meio destas experiências vão se construindo
necessidades, mudanças e especificidades a serem respondidas e reformuladas.
O desafio de reformulação de um PPC não se encontra restrito ao quesito de mudanças
em disciplinas, ofertas e conteúdos, mas na capacidade de repensar o modo como o curso é
manejado pela comunidade acadêmica, como o mesmo é processado e vivido pelos atores
sociais que o compõem. Portanto, sua reformulação corresponde a uma construção coletiva
que se faz por meio do diálogo na comunidade acadêmica, na busca por alternativas
democráticas que correspondam às necessidades históricas e políticas, necessidades estas
expressas na realidade local, mas que perpassam lógicas políticas amplas e abrangentes, de
níveis nacionais e globais.
Cabe pensar a inserção da Psicologia nos interiores do país, entre suas atuações
práticas a implementação dos cursos de ensino superior nestas realidades. Apesar da
Psicologia apresentar estudos que dialogam com os territórios do campo, suas bases teóricometodológicas consolidam-se em pesquisas desenvolvidas nos centros urbanos e no
desenvolvimento de categorias analíticas voltadas a estas realidades, categorias estas que, por
vezes, inscritas como universais, são deslocadas para a compreensão da diversidade de modos
de vida presentes nas realidades tradicionais e do campo. O desdobramento dessas categorias
sobre essa realidade enquadra suas expressões aos moldes do mundo urbano, realizando uma
leitura enviesada e normativa que não busca apreender as especificidades e as pluralidades
desses territórios.
Esse modo de produção dos saberes psicológicos atua na reprodução de compreensões
ideológicas que cindem os territórios rurais aos espaços citadinos. Essa ruptura opera
racionalidades que subjugam a realidade camponesa e tradicional à vida urbana. Tais
assimetrias e relações de poder não se restringem à ciência psicológica, pois as produções do
mundo tradicional apresentam-se nas ciências sociais como um campo dicotômico que cinde
os espaços do campo e da cidade como territorialidades distintas em seus modos de análise e
avaliação (FROEHLICH, 2012).
O processo de interiorização da Psicologia é uma exigência histórica que nos demanda
uma revisitação aos conhecimentos psicológicos: a entrada de nossa prática ao interior do país
e com ela a inserção no mundo do campo. Com a expansão das práticas psicológicas, pós anos
1980, ao campo das políticas públicas, há uma ampliação da atuação psicológica no Sistema

20

Único de Saúde (SUS) e recentemente no Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Tais
atuações não se concentram nas cidades de grande porte, mas situam-se nos municípios de
pequeno e médio porte do país. Como apontam Macedo e Dimenstein (2011, p. 301-302)
quanto à atuação da/o psicóloga/o na ampliação do Sistema Único de Assistência Social:

[...] espera-se que tenhamos, em um futuro próximo, o mínimo de 4.892
CRAS em cidades de pequeno porte, de 602 em cidades de médio porte, de
836 em cidades de grande porte, e de 120 CRAS em cidades consideradas
metrópoles (acima de 900.000 hab.) (Brasil, 2004a); isso resultará em um
total de 6.450 CRAS; em consequência, espera-se um quantitativo de no
mínimo 8.000 psicólogos atuando somente no nível básico de proteção da
assistência social em todo o país, sendo 85,17% deles localizados em cidades
de médio e pequeno porte.

Outro fator que acarreta na interiorização da Psicologia no país advém da implantação
dos cursos de Psicologia no interior, como expõem Macedo e Dimenstein (2011): dos 23.488
cursos de Psicologia existentes, 15.329 encontram-se alocados nos interiores, em cidades de
pequeno e médio porte, o que equivale a 65,26% do total. Esses dados sinalizam para uma
ampliação da atuação da psicologia, cujas práticas centradas na vida urbana e em seus modos
de subjetivação, deslocam-se para os interiores e o cotidiano rural.
As cidades de pequeno e médio porte, nas quais a Psicologia insere cada vez mais a
sua prática, são cidades que apresentam centros urbanos que mantêm muito de suas tradições,
valores, normas e modos de vida com o campo. São espaços que se produzem em dimensões
híbridas, nas quais não se conseguem definir a localização exata ou o ponto no qual inicia a
vida urbana e no qual emerge a tradição. Ambos estão implicados um ao outro, mesmo que o
discurso do progresso afirme o Brasil como sendo um país urbanizado e moderno,
esquecemo-nos de observar que esse urbano não se localiza no centro do cenário, mas em
concomitante atuação aos modos de vida do homem e da mulher do campo.
É frente a essa emergente exigência histórico-política de expansão das atividades e
formação profissional aos interiores do país, que retomamos a Psicologia com outro olhar,
agora voltado à realidade de cidades do interior com suas dinâmicas pautadas em relações
entre o mundo do campo e os modos de viver urbano. Como afirma Fernandes (2014, p. 11):

Como nos anos 80 revisitamos a Psicologia e a direcionamos para uma teoria
e prática condizentes com nosso território, agora nos debruçamos sobre ela

21
para revisá-la com o intuito de viabilizar uma Psicologia que acompanhe as
produções deste espaço em seu plano de imanência, permitindo a emergência
da autenticidade e das diferenças ali geradas.

São com essas demandas, indagações e com uma diversidade de atores que modificam
as necessidades da formação em Psicologia que o Curso de Psicologia da Unidade
Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL busca refazer o olhar sobre o seu PPC. Além
desses processos estruturais e históricos da interiorização da Psicologia no país, os produtos
sistematizados no Evento “I Encontro Consultivo de Psicologia: repensando a Psicologia
no semiárido alagoano” auxiliam a compreender as necessidades de mudança do PPC que
corresponda às especificidades vividas pela comunidade acadêmica local.
O referido encontro ocorreu nos dias 18 e 19 de abril de 2018 e teve por objetivo
realizar um debate coletivo e democrático com a comunidade acadêmica para levantar os
problemas vividos pelos atores sociais que vivenciam o curso de Psicologia da Unidade
Educacional de Palmeira dos Índios, bem como a apresentação de possíveis alternativas para a
reformulação do PPC diante da experiência do curso.
Tendo, pois, como princípio a construção de espaços democráticos, trabalhou-se por
meio de metodologias participativas, incluindo: rodas de conversa, grupos de trabalho e
palestras dialogadas. O evento foi subdivido em eixos temáticos que tratavam dos conteúdos,
disciplinas, organização e as ênfases possíveis para o curso em construção.
Nos debates, foram levantadas as seguintes demandas: fragmentação e repetição dos
conteúdos; necessidade de integração entre teoria e prática; curso centralizado em autores de
concepções eurocêntricas, com poucas discussões de autores regionais; pouca discussão sobre
ruralidade, gênero, raça/etnia; disciplinas do 1º período dissociadas da Psicologia;
dificuldades de produção de pesquisa e produção científica (pouca orientação); o estágio estar
em períodos avançados; leituras apenas de fontes secundárias, ou seja, já comentados, o que
impedem a formação de um pensamento crítico; distância entre Universidade e Comunidade;
falta de diálogo entre as abordagens; falta de conhecimento técnico e de manuseio dos
instrumentos; pouca ênfase em metodologias quantitativas; e discussão de ética centralizada
na disciplina de Ética Profissional.
As demandas levantadas vieram acompanhadas de alternativas e propostas para a
mudança do PPC de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL,
foram elas: práticas associadas às disciplinas; práticas no início do curso; transversalidade dos

22

temas raça/etnia, gênero e ruralidade nas disciplinas obrigatórias; inserção de autores
africanos e latino americanos; disciplinas de pesquisa e escrita acadêmica no começo do
curso; disciplinas de pesquisa serem ofertadas em períodos avançados; associação das teorias
e pesquisas à realidade local; eventos que integralizem abordagens teóricas, áreas de
conhecimento e realidade local; e leitura dos clássicos e não apenas de comentadores.
É diante das demandas e alternativas apontadas pela comunidade acadêmica e pelas
necessidades histórico-políticas que atravessam a formação e a atuação da Psicologia
brasileira que a reformulação deste PPC se apresenta como uma necessidade urgente. Essa
reformulação visa responder à realidade local e suas interfaces com as produções históricas
que pedem passagem para a formação e atuação de outro pensar e fazer psicológico, o qual
vai se debruçar sobre um sujeito inserido em seu território, que está atravessado por variados
equipamentos, dispositivos, serviços e relações, que se expressam no cotidiano em sua
localidade, mas que estão perpassados por lógicas e racionalidades globais que os envolvem e
os determinam.
Como afirma Santos (2008), no mundo globalizado, o espaço banal dos
conhecimentos e da vida dos homens e das mulheres comuns estão submetidos a ordenações
das redes tecnocráticas, que com seus conhecimentos especializados impõem de forma
vertical modelos de ser e existir que buscam ordenar a vida sobre suas regras e normas,
enquanto garantia da perpetuação de sua hegemonia que está a serviço da racionalidade do
capital e do mercado. Tal subserviência da vida comum das localidades às relações de
mercado atuam no enfraquecimento dos conhecimentos, dos vínculos e das práticas
produzidas no espaço banal, transformando a vida compartilhada com as/os outras/os, na vida
a serviço de um Outro que equalizam as relações às lógicas do capital.

6 HISTÓRICO DO CURSO

De acordo com Coral (2017), a presença das universidades públicas no interior de
Alagoas apresenta-se fundamental diante da demanda de estudos e pelas dificuldades
enfrentadas pela população no acesso aos direitos à saúde, à educação, ao lazer, entre outros;
inclui-se aqui o acesso ao ensino superior. O ensino superior apresenta-se como um dos
equipamentos que auxiliam a transformação crítica da realidade social, quando aliado às
causas democráticas, aos movimentos sociais e às organizações de base.

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Diante desse fato, cabe compreender a relação entre o ensino privado e o público no
Brasil. O período entre 2002-2012 marca o crescimento das instituições privadas no Brasil,
totalizando 80% das instituições contra 20% das instituições públicas. Apesar dessa
disparidade entre Instituições de Ensino Superior (IES) privadas e públicas, em 2012, 54,96%
das matrículas concentravam-se em instituições públicas. Esse fato não é diferente no agreste
alagoano. De acordo com Coral (2017, p. 139), “Somente no município de Arapiraca, 75%
das matrículas concentram-se no ensino superior público, e 25% no privado [...]”. Esse
crescimento, segundo Coral (2017), deve-se à interiorização da UFAL e ao projeto de
expansão da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL).
De acordo com Nóbrega (2017), a realidade dos cursos de Psicologia no Estado de
Alagoas apresenta uma proporção inversa à anterior, com a maioria das matrículas
concentradas em instituições privadas e localizadas na capital do Estado.
Das/os estudantes que compõem o processo de interiorização da UFAL 77,4% estão
na faixa etária de 16 a 24 anos, jovens que terminaram há pouco o Ensino Médio e que
apresentam condições desfavoráveis para manter seus estudos no ensino privado ou deslocarse para a capital. Outro dado importante quanto à contribuição do processo de interiorização
da UFAL na região é que das/os discentes ingressantes 75% realizaram sua formação no
ensino público, enquanto 25% no ensino privado (CORAL, 2017).
O projeto de interiorização da UFAL inicia sua discussão em 2004 e efetiva sua
primeira fase com a instalação do Campus Arapiraca no Agreste de Alagoas, na distribuição
entre a sede em Arapiraca e três Unidades Educacionais nos municípios de Viçosa, Palmeira
dos Índios e Penedo. Esse projeto realizou-se antes do Programa de Apoio a Planos de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), porém, em suas propostas
centrais, já apresentava os elementos deste programa, tendo sido incorporado à UFAL em
2007.
A justificativa para o processo de interiorização tem como centro a oferta do ensino
público superior aos municípios do interior do Estado, na articulação com as gestões
municipais para o desenvolvimento da região. Esta articulação é questionada e realizada por
vezes com dificuldade, como afirma Coral (2017, p. 146):

A forma crítica como algumas formações profissionais, por exemplo,
Serviço Social e Psicologia, se posicionam diante de certas situações que
envolvem o exercício do poder, a defesa da qualidade de serviços e de

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direitos tem ocasionado alguns embates entre os poderes estabelecidos
naquele espaço. Um embate constante refere-se ao apoio dos poderes
públicos municipais para a questão do deslocamento dos alunos que residem
em Arapiraca e outras cidades e que frequentam os cursos de Serviço Social
e Psicologia em Palmeira dos Índios.

Apesar das dificuldades apresentadas, a Universidade vem consolidando seu projeto
político, com uma formação crítica e em tentativas de inserção na realidade local e
compreensão de suas demandas.
Uma das propostas do projeto de interiorização foi a divisão dos cursos por eixos
temáticos conforme a convergência da formação, atuação, atividades e identidades comuns,
sendo eles: Humanidades; Educação; Agrárias; Gestão; Tecnologia; e Saúde. O curso de
Psicologia e Serviço Social, localizados na Unidade Educacional Palmeira dos Índios da
UFAL, ficaram caracterizados como pertencentes ao eixo Humanidades (CORAL, 2017).
De acordo com Nóbrega (2017), o primeiro PPC deste curso de Psicologia data de
2005 e já incorpora em seu conteúdo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação de Psicologia de 2004, com alguns elementos novos, já que sua estrutura está
atrelada ao projeto de inovação universitária proposto pela gestão da UFAL como processo de
interiorização.
Este curso de Psicologia foi autorizado pelo MEC em 2007 e teve seu reconhecimento
em 2011.
Importante compreender o processo de formulação deste primeiro modelo de PPC, o
qual foi construído com o auxílio de professoras/es do curso de Psicologia do Campus A. C.
Simões, tendo como referências a realidade do curso situado na capital do estado. De acordo
com Nóbrega (2017), alguns trechos do PPC do interior são cópias do PPC da capital, como
acontece com o perfil do egresso. Apesar de muitos aspectos que concernem a uma formação
crítica em Psicologia convergir com a proposta do PPC formulado para o curso do interior, a
realidade na qual este vai ser inserido diferencia-se muito da dinamicidade da capital. Tais
especificidades processam outro modo de construção do curso, de seu fazer, de projetos, de
pesquisas e mesmo do perfil da/o egressa/o. Assim, há a necessidade de outra escrita que
venha ao encontro da realidade local, que se expressa, como afirmado anteriormente, em um
contexto de dialogicidade entre o mundo do campo e a vida urbana.
Além dessas problemáticas, outro elemento a ser enfrentado é que o projeto de
interiorização no qual a realidade do curso de Psicologia se insere realiza a divisão da matriz

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pedagógica do curso em três troncos: inicial, intermediário e profissionalizante. Os dois
primeiros eixos são compostos por professoras/es que compartilham suas disciplinas em mais
de um curso. De acordo com Coral (2017), essa divisão favorece uma lógica de sobrecarga de
trabalho, já que essas/es professoras/es terão que incorporar sua vida docente na aproximação
com os cursos que os mesmos dialogam.
Nóbrega (2017) realiza outra crítica quando aponta dificuldade de inserção dessas/es
docentes, pois, devido à estrutura inflexível dos troncos, as/os mesmas/os não pertencem ao
núcleo profissionalizante e não estão diretamente ligados à coordenação de nenhum dos
cursos. Além disso, há críticas apontadas pelas/os estudantes, como expõe a autora, que
afirmam essa segregação dos troncos inicial e intermediário com a dinamicidade dos cursos.
Assim, o curso apresentava, anteriormente, 17 docentes, sendo que cinco são
compartilhadas/os com mais dois cursos (Serviço Social e Medicina Veterinária) e as/os
outras/os doze são distribuídas/os por setores de estudos: Psicologia Geral, Psicologia Social,
Psicologia Escolar e Educacional, Psicologia Organizacional e do Trabalho e Psicologia
Clínica.
Esta estrutura organizada por troncos foi vista como um impasse que levou à
necessidade de realização de mudanças no PPC do curso. Tal reformulação aconteceu no ano
de 2008, porém, com algumas restrições, já que o curso ainda não havia completado quatro
anos, o que impossibilitava a realização de modificações mais estruturais. Apesar dessas
restrições, no ano de 2008, o curso passou por uma reformulação dos conteúdos, além de uma
reorganização e inclusão de novas disciplinas (NÓBREGA, 2017, p. 119):

Segue um breve resumo das mudanças propostas: 1- como não havia a
possibilidade de alterar o intocável Tronco Inicial, a comissão inseriu ao
menos uma disciplina eletiva já buscando introduzir conteúdos específicos
da Psicologia; 2- foram incluídas novas disciplinas, a saber: Psicologia e
Políticas Públicas, Inclusão Escolar de Pessoas com Necessidades
Educacionais Especiais e Seminário de Pesquisa em Psicologia, sendo a
primeira do 5 período e as demais do 8 semestre; 3- houve alteração do
período de ofertas de algumas disciplinas, por exemplo, Psicopatologia 1
estava no 7 semestre e foi inserida no rol do 4 período; 4- nomenclaturas,
ementas, bibliografias e cargas horárias também foram modificadas.

A maioria dos conteúdos reformulados, como afirma Nóbrega (2017), foram restritos
pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) da UFAL daquela época, a qual afirmou
incongruência da mudança diante das normas operadas pelo MEC. Diante desse impasse e de

26

possibilidades ao curso, a opção acatada naquele momento foi de que a nova versão do PPC
deveria entrar em curso no 6º período, já que a primeira turma já havia cursado até o quinto
período e essas disciplinas não poderiam ser modificadas. Diante de todos estes impasses, em
2009 é publicado o novo PPC do curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira
dos Índios da UFAL, na intenção de uma reformulação que atendesse às necessidades da
comunidade acadêmica e do contexto social que a envolve e a modifica.
Além das necessidades de mudança do PPC, que reflete a dificuldade desse no diálogo
com a realidade local vivida pelas/os docentes, técnicas/os e discentes do curso, há também
necessidades estruturais, sendo que algumas delas já foram modificadas no percurso histórico
e outras ainda não foram atendidas.
De acordo com Nóbrega (2017), o curso iniciou seu funcionamento em um Centro de
Atenção Integrada à Criança e ao Adolescente (CAIC), compartilhando espaços com o curso
de Serviço Social em uma estrutura que não contemplava as necessidades mínimas de
permanência e de trabalho. Foi por meio de muitas mobilizações que, em 2007, se iniciou a
construção do prédio, que foi inaugurado em fevereiro de 2008, mas que começou a funcionar
de fato em julho do mesmo ano. Nesse prédio (Bloco I), é que o curso seguiu suas atividades
com setor administrativo, setor de salas de aula e banheiros. No meio do ano de 2010, o Bloco
II foi entregue, com sala de professoras/es distribuídas entre três e quatro docentes, cantina,
salas de aula, banheiros e salas administrativas.
Mesmo com a nova estrutura, o prédio apresenta ainda defasagens quanto às
necessidades do curso: “[…] como a construção da clínica-escola, do laboratório de
Psicologia, do restaurante universitário, da biblioteca e do auditório [...]” (NÓBREGA, 2017,
p. 102); além de problemas estruturais da obra, que levaram a rachaduras do Bloco I, que foi
interditado em meados de 2016, sendo suas respectivas salas distribuídas em salas de aulas do
Bloco II. Outro ponto problema apontado constantemente pelo movimento estudantil é a não
existência de espaços de convivência, o que dificulta o encontro e a permanência da
comunidade acadêmica no espaço da Universidade.
O Plano Diretor de 2012 do Campus Arapiraca é revelador das condições precárias
vividas pela comunidade acadêmica:

1- o serviço de alimentação é insuficiente para a demanda universitária. 2não há residência universitária. 3- não há serviços de saúde disponíveis para
os estudantes. 4- há carência de transporte regular entre as cidades e

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Palmeira dos Índios, bem como nas zonas rurais (NÓBREGA, 2017, p. 107).

Apesar desses entraves estruturais e políticos que precarizam a vida acadêmica da
Unidade Educacional de Palmeira dos Índios do Campus Arapiraca da UFAL, o curso de
Psicologia busca, por meio de seus atores, produzir um fazer acadêmico que se alicerça nos
preceitos do fazer universitário, na relação entre a pesquisa, a extensão e o ensino, bem como
criar diálogos com a realidade local, na busca por mudanças em sua formação com base nas
necessidades expressas nas comunidades locais e nas demandas das políticas públicas
presentes no território.
Foi diante desse histórico e da necessidade de atender às normas curriculares nacionais
atuais, que no primeiro semestre do ano de 2018 o NDE do curso de Psicologia da Unidade
Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL buscou, junto a discentes, técnicas/os, docentes,
supervisoras/es de estágio e egressas/os, realizar o “I Encontro Consultivo do Curso de
Psicologia: repensando a Psicologia no semiárido alagoano”, que, como anteriormente
mencionado, buscou reunir subsídios para pensar a reformulação do PPC do curso.
A partir da avaliação feita após a realização desse evento, compreendeu-se que o
encontro foi contemplado de forma positiva pela comunidade acadêmica, tanto quanto o seu
processo, pois permitiu que uma pluralidade de vozes e atores envolvidos na vida acadêmica
expressassem seus pontos de vista e compreensão sobre o curso e seus problemas, bem como
os produtos (demandas, alternativas e propostas) que foram apresentados anteriormente (na
justificativa deste PPC), os quais são elementos que justificam a reformulação do PPC.

7 OBJETIVOS DO CURSO

O curso de graduação em Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios
do Campus Arapiraca da UFAL, tomando como norte primordial as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) para os cursos de graduação em Psicologia (BRASIL, 2017), tem como
foco central a formação da/o psicóloga/o direcionada à atuação profissional e à pesquisa. Tal
formação visa articulações com um projeto ético-político de profissão que reafirme o
compromisso social da/o psicóloga/o com a construção de conhecimentos e ações visando à
transformação da realidade social na qual a/o profissional venha a atuar.

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Destarte, tem-se como Objetivo Geral:
- Formar psicólogas/os com sólida base teórico-metodológica que fundamente a
atuação e a produção de saberes no campo da Psicologia e com uma perspectiva crítica e
reflexiva que norteie a construção de propostas de atuação em contextos diversos amparadas
nos preceitos ético-políticos da profissão.
A partir do exposto e, considerando a observação das DCN, decorrem os Objetivos
Específicos, a saber:
- Propiciar a construção de uma atuação em contextos diversos, buscando a
observação das demandas sociais e o respeito aos direitos humanos, com o intuito de
promover a saúde integral dos sujeitos, grupos, organizações e comunidades.
- Possibilitar a construção de referenciais teórico-práticos visando à contribuição com
a formação do sujeito a partir de uma concepção multideterminada de desenvolvimento
humano.
- Formar profissionais da Psicologia capazes de conduzir processos que viabilizem a
construção e o desenvolvimento do conhecimento científico em Psicologia.
- Proporcionar a compreensão sobre a multiplicidade de referenciais teóricos que
objetivem apreender a amplitude do fenômeno psicológico, bem como considerar sua
constituição multidimensional e suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais.
- Possibilitar uma leitura crítica acerca da conjuntura nacional e internacional de modo
a compreender as múltiplas determinações sociais, culturais, econômicas e políticas e suas
interlocuções com o fenômeno psicológico.
- Proporcionar a construção de uma postura ética que norteie as relações da/o
profissional com a comunidade, clientes e usuárias/os, com colegas e com o público em geral.
- Incentivar a formação contínua, compreendendo que a formação profissional é um
processo permanente que deve articular fundamentos teórico-metodológicos e demandas da
prática profissional.

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8 PERFIL E COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PROFISSIONAIS DA/O
EGRESSA/O

O perfil delineado neste PPC foi construído a partir do aprofundamento de leituras da
bibliografia sobre a formação e atuação da/o psicóloga/o, da consulta à comunidade
acadêmica e com a qual o curso vem construindo interlocuções, bem como segue os requisitos
expostos no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UFAL, que consta no Plano de
Desenvolvimento Institucional, de 2013 a 2017 (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS, 2018a) e nas DCN.
Nessa direção, elencam-se, a seguir, os perfis geral e específicos que a graduação em
Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL pretende atender.

8.1 PERFIL GERAL:

1 Formação generalista – corresponde à aquisição de conhecimentos básicos da área de
modo a permitir uma atuação consistente em qualquer campo de saber da Psicologia.
2 Formação crítica e reflexiva – refere-se à constituição de uma postura que permita
avaliar de modo crítico, reflexivo e responsável os conhecimentos, métodos e técnicas
psicológicas e suas implicações ao sujeito e à realidade social.
3 Formação científica – diz respeito à apreensão de uma postura científica que propicie a
problematização de aspectos do fenômeno psicológico e da prática profissional, buscando
elementos para a construção de uma investigação científica, cuja produção deve estar
contextualizada e subsidiar reflexões sobre a realidade da ciência e da profissão
psicológica.
4 Formação interdisciplinar – relativa ao estabelecimento de interlocuções entre a
Psicologia e outros campos de saber e profissionais, com o intuito de construir uma
compreensão integral acerca dos fenômenos humanos e das possibilidades integradas de
intervenção sobre uma dada demanda.
5 Formação pluralista – trata do respeito e do reconhecimento da diversidade das
abordagens psicológicas, tanto no tocante às suas fundamentações epistemológicas e

30

teórico-metodológicas quanto às possibilidades de construção de práticas e suas
implicações éticas e políticas.
6 Formação com desenvolvimento da autonomia – está associada à construção de uma
atitude de autonomia e de independência com relação à pesquisa e à utilização dos saberes
produzidos no campo da Psicologia e de outras áreas, bem como à reflexão sobre esses
saberes e à atualização e aprendizagens contínuas.
7 Formação com compromisso ético – refere-se à construção de uma postura crítica
quanto às implicações individuais e coletivas decorrentes da produção e circulação de
saberes em Psicologia e das intervenções profissionais, assim como o cuidado com a
construção de uma conduta profissional norteada por referenciais legais e éticos da
profissão.
8 Formação com compromisso político-social – corresponde à apropriação de uma
atuação em consonância com demandas contextualizadas, visando à melhoria das
condições de vida da população e à transformação social, fundamentada em uma
concepção de humano que considere a não dissociação entre as dimensões subjetiva e
sócio-histórica e cultural.

8.2 PERFIL ESPECÍFICO

Formação de uma/um profissional comprometida/o com a promoção da saúde integral,
dos direitos humanos em diversos âmbitos e da formação humana, capaz de atuar em
contextos socioculturais distintos e de lidar com as diferentes demandas presentes no campo
da Psicologia, objetivando os processos de conscientização dos sujeitos no tocante às
dimensões subjetiva, sócio-histórica e cultural consideradas de forma indissociável. Uma/um
profissional comprometida/o com a produção e o desenvolvimento do conhecimento
científico da Psicologia, com respeito às suas interfaces teórico-prática e pluridisciplinar e à
leitura crítica e contextualizada de seus fundamentos teórico-metodológicos e das práticas
profissionais, em uma formação norteada pela concepção de um projeto ético-político de
Psicologia visando à transformação social e à reflexão crítica acerca da realidade social.

31

8.3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Conforme o artigo 8º das DCN, as competências dizem respeito

[…] a desempenhos e atuações requeridas do formado em Psicologia, e
devem garantir ao profissional o domínio básico de conhecimentos
psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que
demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em
processos psicológicos e psicossociais e na promoção da qualidade de vida
(BRASIL, 2017, p. 3).

Considerando o Núcleo Comum do curso de Psicologia da Unidade Educacional de
Palmeira dos Índios da UFAL e tomando como base os objetivos e os perfis assumidos neste
PPC, as competências básicas a serem desenvolvidas seguem o que estabelece as DCN.
Assim, lista-se como Competências Básicas:
1 - analisar criticamente o campo de atuação profissional e os desafios atuais que se
interpõem a esse campo;
2 - analisar, de forma crítica e reflexiva, o contexto de atuação profissional em seus
âmbitos institucional e organizacional, buscando conhecer a dinâmica de interação entre
suas/seus agentes sociais, bem como o processo de constituição desse contexto e de suas
características;
3 - investigar demandas de caráter psicológico, visando ao diagnóstico da realidade
investigada e, com isso, à elaboração de projetos e planejamentos de intervenção que sejam
coerentes com o contexto sociocultural de atuação, sua população-alvo, o comprometimento
ético-político e os referenciais teóricos assumidos;
4 - construir problematizações para investigação científica no campo da Psicologia,
vinculando-as ao processo de elaboração de um projeto de pesquisa, em que se busque
coerência entre tais problematizações e as decisões metodológicas subjacentes a tal projeto;
5 - desenvolver, selecionar e utilizar instrumentos e procedimento de produção de
dados em Psicologia, considerando sua pertinência à problemática investigada, ao referencial
teórico-metodológico adotado e observando a dimensão da ética em pesquisa;
6 - avaliar criticamente fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e
socioafetiva, considerando os contextos em que se desenvolvem;

32

7 - planejar e realizar procedimentos de diagnóstico e de avaliação de processos
psicológicos nos âmbitos individual, grupal e organizacional;
8 - investigar, coordenar e mediar processos grupais, considerando as diferenças
individuais, socioculturais de seus membros e as demandas sociais implicadas nesses
processos;
9 - propor atuações inter e multiprofissionais, sempre que tais atuações se fizerem
necessárias para a compreensão e intervenção nos processos e fenômenos envolvidos.
10 - estabelecer relações com a/o outra/o com o intuito de desenvolver vínculos
interpessoais necessários à atuação profissional;
11 - propor atuações em nível preventivo ou terapêutico, norteando-se pelo contexto
sociocultural em que se desenvolve a situação ou a demanda, bem como pelo compromisso
ético-político vinculado a essas atuações;
12 - realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia, buscando uma
leitura das implicações teórico-metodológicas e ético-políticas envolvidas nessas práticas;
13 - elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais, inclusive materiais de divulgação, considerando as implicações éticas, sociais e
políticas da publicação de tais documentos;
14 - apresentar trabalhos desenvolvidos ou em desenvolvimento e propor debates
públicos sobre suas ideias e ações;
15 - acessar e empregar os conhecimentos científico e técnico necessários à atuação
profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional;
16 - estabelecer relações entre preceitos teóricos adotados e demandas da realidade
social, estimulando a criação e a inventividade de práticas, instrumentos, técnicas e estratégias
fundamentadas teoricamente e que dialoguem com a realidade em que se insere a atuação;
17 - articular diálogos entre as demandas sociais levantadas em contextos
institucionais ou organizacionais e aspectos do compromisso ético-político profissional.
As competências básicas ora elencadas requerem algumas das habilidades dispostas no
artigo 9º das DCN. A partir do disposto nas DCN e partindo da realidade do curso em tela, as
Habilidades requeridas são:
1 - levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais

33

técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos;
2 - realizar uma leitura crítica das fontes levantadas;
3 - ler e interpretar, de forma crítica, comunicações científicas e relatórios na área da
Psicologia;
4 - utilizar diferentes métodos de investigação científica que amparem as demandas de
pesquisa;
5 - planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em
diferentes contextos;
6 - analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e
comportamentais;
7 - descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes
primárias de acesso a estados subjetivos.
8 - produzir textos acadêmicos mediante a realização de relatórios técnicos, resenhas
críticas e artigos científicos.

9 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

O PPC de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios do Campus
Arapiraca da UFAL está organizado de acordo com as exigências das seguintes resoluções:
Resolução nº 25/90 – CEPE, de 30 de outubro de 1990 (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS, 2018b), a já citada Resolução nº 5, de 15 de março de 2011 (BRASIL, 2017) e
Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007, que estabelecem normas para as diretrizes
curriculares (BRASIL, 2018a).
O Curso funciona em uma Unidade Educacional distinta da sede do Campus e recebe
suporte administrativo do Campus a partir da Direção Geral, Direção Acadêmica,
Coordenação de Graduação e Coordenadoria de Registro e Controle Acadêmico (CRCA).

34

9.1 COLEGIADO DO CURSO

Considerando as orientações institucionais do Regimento Geral da UFAL, no art. 25, o
Colegiado de Curso de Graduação é um órgão vinculado à Unidade Acadêmica, com o
objetivo de coordenar o funcionamento acadêmico de Curso de Graduação, seu
desenvolvimento e avaliação permanente, sendo composto de:

I. 05 (cinco) professores efetivos, vinculados ao Curso, e seus respectivos
suplentes, que estejam no exercício da docência, eleitos em Consulta
efetivada com a comunidade acadêmica, para cumprirem mandato de 02
(dois) anos, admitida uma única recondução;
II. 01 (um) representante do Corpo Discente, e seu respectivo suplente,
escolhido em processo organizado pelo respectivo Centro ou Diretório
Acadêmico, para cumprir mandato de 01 (um) ano, admitida uma única
recondução;
III. 01 (um) representante do Corpo Técnico-Administrativo, e seu
respectivo suplente, escolhidos dentre os Técnicos da unidade acadêmica,
eleito pelos seus pares, para cumprir mandato de 02 (dois) anos, admitida
uma única recondução.
Parágrafo Único – O Colegiado terá 01 (um) Coordenador e seu Suplente,
escolhidos pelos seus membros dentre os docentes que o integram
(UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2016, p. 3).

No entendimento de quais são as funções do Colegiado, continuamos seguindo as
orientações do Regimento Geral da UFAL, que aponta no art. 26 que:

Art. 26. São atribuições do Colegiado de Curso de Graduação:
I. Coordenar o processo de elaboração e desenvolvimento do Projeto
Pedagógico do Curso, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no
perfil do profissional desejado, nas características e necessidades da área de
conhecimento, do mercado de trabalho e da sociedade;
II. Coordenar o processo de ensino e de aprendizagem, promovendo a
integração docente-discente, a interdisciplinaridade e a compatibilização da
ação docente com os planos de ensino, com vistas à formação profissional
planejada;
III. Coordenar o processo de avaliação do Curso, em termos dos resultados
obtidos, executando e/ou encaminhando aos órgãos competentes as que se
fizerem necessárias;
IV. Colaborar com os demais Órgãos Acadêmicos;
V. Exercer outras atribuições compatíveis (UNIVERSIDADE FEDERAL

35
DE ALAGOAS, 2016, p. 4).

O Colegiado do curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios,
juntamente com a Coordenação do Curso, deve atuar sempre em consonância com o
Regimento Geral da UFAL.
Do Colegiado eleito, deve ser definida a Coordenação e a Vice-Coordenação do Curso
de Psicologia que irão atuar durante um biênio, a partir de reunião ordinária, imediatamente
posterior à eleição, através de votação feita por seus membros. A Coordenação de Curso será,
também, a Coordenação do Colegiado.
Tanto o Colegiado quanto a Coordenação do Curso podem ser reconduzidos para mais
um biênio apenas uma vez.
O Colegiado do Curso deve realizar reuniões ordinárias mensalmente durante a
regência do semestre acadêmico, a não ser que não haja conteúdo para a pauta. Nesses casos,
deve realizar, no mínimo, três reuniões ordinárias a cada semestre. A frequência de reuniões
extraordinárias é estabelecida de acordo com a necessidade advinda do curso e do NDE do
Curso, tendo em vista o processo constante de aprimoramento pedagógico contextualizado.
As decisões advindas do Colegiado do Curso são encaminhadas à Coordenação do
Curso, à direção da Unidade Acadêmica ou à instância administrativa competente para a sua
posterior execução, além de também ser possível a criação de comissão simplificada para a
resolução de demandas específicas do curso.
Todas as atas das reuniões devem ser disponibilizadas na Coordenação do Curso.
A aprovação da composição atual do Colegiado do Curso se deu no dia 17 de maio de
2018 por meio de eleição com a participação de docentes, discente e técnicas/osadministrativas/os. Os membros atuais do Colegiado do Curso de Psicologia (2018-2020) são:

REPRESENTANTES DOCENTES
Profa. Dra. Danielle Oliveira da Nóbrega – Titular (Coordenadora do Curso de Psicologia)
Prof. Dr. Lucas Pereira da Silva – Titular
Prof. Dr. Mayk Andreele do Nascimento – Titular
Profa. Me. Lidiane dos Santos Barbosa – Titular
Profa. Me. Fernanda Cristina Nunes Simião – Titular
Profa. Dra. Flávia Regina Guedes Ribeiro – Suplente

36

Prof. Dr. Pedro Lima Vasconcelos – Suplente
Prof. Me. Adriano César Rosa da Costa – Suplente
Profa. Me. Caroline Cavalcanti Padilha Magalhães – Suplente
Prof. Dr. Saulo Luders Fernandes – Suplente
REPRESENTANTES TÉCNICAS/OS ADMINISTRATIVAS/OS
Kassandra Kallyna Nunes de Souza – Titular
Kempes Jacinto – Suplente
REPRESENTANTES DISCENTES
Liliane Santos Pereira Silva – Titular
Maria Clara Ferreira Lopes – Suplente

9.2 COORDENAÇÃO DE CURSO

A Coordenação do Curso de Psicologia compromete-se a atuar como articuladora das
questões acadêmicas e de recursos do curso, buscando desenvolver as potencialidades e
dirimir as limitações do mesmo, norteada pela busca em oferecer uma formação de qualidade,
com base nas diretrizes curriculares nacionais atuais.
A Coordenação do Curso deve ser a primeira a identificar as falhas e a buscar
implementar mudanças para a melhoria constante da formação da/o profissional de
Psicologia, que deverá ser norteada pela contextualização de sua prática, com ética e
embasada em uma perspectiva crítica.
É, também, papel da Coordenação do Curso incentivar a produção de conhecimentos
nesse cenário global de intensas mudanças, por meio da pesquisa e da extensão, e estimular a
comunidade acadêmica a implementar ações solidárias que concretizem valores de
responsabilidade social, de justiça e de ética.
A Coordenação do Curso deve, ainda, realizar as seguintes atividades:


Encaminhar, para aprovação do Conselho de Unidade, o Projeto Pedagógico do Curso;



Proceder, junto ao Núcleo Docente Estruturante e ao Colegiado do Curso, o estudo e a
avaliação constante do currículo do curso, de modo que esteja sempre adequado ao
Projeto Pedagógico do Curso;

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

Traçar, junto com o Colegiado, diretrizes de natureza didático-pedagógica, necessárias
ao planejamento e ao integrado desenvolvimento das atividades curriculares do curso;



Organizar a oferta acadêmica, conforme o parágrafo 2º do art. 38 do Regimento
Interno da UFAL que diz “A oferta acadêmica deverá ser organizada pelos Colegiados
de Curso, para viabilizarem seus Projetos Pedagógicos (UNIVERSIDADE FEDERAL
DE ALAGOAS, 2016, p. 3)”;



Acompanhar a execução dos planos de ensino e programas pelas/os docentes;



Realizar estudos sistemáticos visando à identificação das novas exigências humanas,
da sociedade e do mundo de trabalho a respeito da/o profissional que o curso está
formando.
A função de Coordenação de Curso é considerada estratégica, por isso é objeto de

contínua atenção na UFAL. Nesse sentido, a UFAL possui um Fórum mensal que congrega
as/os coordenadores dos cursos de graduação e membros de Colegiados de Curso, o qual é
articulado pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e é um espaço para discussões, para
a formação de comissões visando a criação de resoluções internas e boletins orientativos e
para tomadas de decisão em conjunto.
Atualmente, a Coordenação do Curso, que também exerce o papel de Presidente do
Colegiado do Curso, está sendo ocupada pela Profª Drª Danielle de Oliveira da Nóbrega, que
possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2002),
graduação em Psicologia, com formação em Psicologia e licenciatura pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (2005), mestrado e doutorado em Educação pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2007 e 2017, respectivamente).

9.3 VICE-COORDENAÇÃO DE CURSO

A Vice-Coordenação do Curso de Psicologia é eleita juntamente a Coordenação e tem
como responsabilidade realizar atividades que a coordenação indicar de modo a fornecer
suporte à mesma, atuando sempre em parceria.
É de responsabilidade desta Vice-Coordenação, também, o registro no SIE WEB das
Atividades Complementares dos discentes, conforme o Regimento de Atividades
Complementares.

38

Atualmente, a Vice-Coordenação do Curso está sendo ocupada pela Profª Ma.
Caroline Cavalcanti Padilha Magalhães, que possui graduação em Psicologia pela
Universidade Federal de Alagoas (2003), graduação em Psicologia, especialização em
Psicologia Jurídica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007) e mestrado em
Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007).

9.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

Em atendimento à Portaria nº 147/2007, ao Parecer CONAES nº 04/2010 e à
Resolução CONAES nº 01/2010, a UFAL instituiu, através da Resolução nº 52/2012
CONSUNI/UFAL, no âmbito de seus cursos de graduação os Núcleos Docentes Estruturantes
(NDE) em conformidade com as especificações legais.
De acordo com o art 2º da Resolução nº 52/2012 CONSUNI/UFAL, os NDE surgem
para servir como

Órgão consultivo e propositivo em matéria acadêmica, de apoio e
assessoramento ao Colegiado, sendo formado por docentes da respectiva
Unidade Acadêmica para acompanhar e atuar no processo de concepção,
consolidação, avaliação e contínua atualização do Projeto Político
Pedagógico do Curso (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS,
2018c, p. 1).

O NDE do Curso de Psicologia será composto por, no mínimo, cinco membros
indicados pelo Colegiado do Curso, garantindo a representatividade das diversas áreas de
conhecimento da Psicologia. Todos devem ser docentes graduados no Curso de Psicologia e
com titulação em Programa de Pós-Graduação Stricto Senso. Sua composição deve ser
aprovada no Conselho da Unidade Acadêmica e renovada a cada três anos.
Conforme a Resolução nº 52/2012, o NDE tem como atribuições:

Art. 3º [...] I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso
do curso; II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as
diferentes atividades de ensino constantes no currículo; III. Indicar formas de
incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
consoantes com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do

39
curso; IV. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Graduação (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS, 2018c, p. 1).

Atualmente, o NDE do curso de Psicologia está instituído pela Portaria nº 1.031, de 12
de junho de 2017, sendo composto por seis docentes, graduadas/os em Psicologia, quatro com
título de Mestre e dois com o título de Doutor.
O NDE do curso de Psicologia deve realizar pelo menos seis reuniões ordinárias por
ano, tendo sua frequência estabelecida de acordo com as demandas provenientes do curso e do
Colegiado do Curso, tendo em vista o processo constante de atualização do Projeto
Pedagógico do Curso (PPC). Recomenda-se a participação de técnicas/os-administrativas/os e
discentes sempre que o NDE considerar necessário, estabelecendo parcerias para o
acompanhamento do curso, fortalecendo uma formação de qualidade.
O NDE tem papel fundamental para o acompanhamento da execução do PPC, bem
como deve realizar avaliação constante para aprimoramento da estrutura e funcionamento do
Curso, tendo em vista a manutenção ou melhoria da qualidade deste.
O NDE atualmente é composto por:
NDE – CURSO DE PSICOLOGIA
Nome
Danielle Oliveira da Nóbrega
Caroline Cavalcanti Padilha Magalhães
Fernanda Cristina Nunes Simião
Lidiane dos Santos Barbosa
Saulo Luders Fernandes
Gérson Alves da Silva Junior

Título
Doutora
Mestre
Mestre
Mestre
Doutor
Mestre

Tempo de experiência
em docência
11 anos
11 anos
08 anos
11 anos
10 anos
15 anos

9.5 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO

O Estágio Curricular é regulamentado pela Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro
de 2008 (BRASIL, 2018b), pela Resolução nº 71/2006 – CONSUNI/UFAL, de 18 de
dezembro de 2006 (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018d) e pelo
Regulamento de Estágio do Curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos
Índios do Campus Arapiraca da UFAL (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS,
2010a).

40

Segundo o Art 2ª da Resolução nº 71/2006 – CONSUNI/UFAL: “O estágio curricular
de caráter formativo, que pode ser obrigatório ou não obrigatório, constitui parte dos
processos de aprendizagem teórico-prática que integram os Projetos Pedagógicos dos Cursos,
sendo inerente à formação acadêmico-profissional” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS, 2018d, p. 1).
A Coordenação de Estágio do Curso de Psicologia da Unidade Educacional de
Palmeira dos Índios, então, regida por esses documentos, tem como função organizar todas as
atividades de estágio, obrigatório e não obrigatório, que aconteçam ao longo da formação,
desenvolvendo tarefas necessárias para o andamento das atividades, quais sejam:
levantamento de vagas de estágio na cidade de Palmeira dos Índios e cidades circunvizinhas,
estabelecimento e manutenção dos vínculos com as instituições conveniadas para estágio e
confecção dos documentos necessários para a realização das atividades.
Para tanto, deve, sempre que necessário, atualizar o Regulamento de Estágio do Curso
de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios norteado pelas Diretrizes
Curriculares, assim como pelas Resoluções aprovadas pela Câmara Acadêmica do
CONSUNI/UFAL, levando em consideração as especificidades das práticas em Psicologia.
A escolha de quem assume a Coordenação de Estágio se dará de forma voluntária
entre o corpo docente, que, em comum acordo, indica um nome.
Atualmente, a Coordenação de Estágio é exercida pela Profª Me. Lidiane dos Santos
Barbosa, que tem como Vice-Coordenador o Prof. Dr. Lucas Pereira da Silva.

9.6 COORDENAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é a atividade final que o aluno deve
confeccionar para alcançar a carga horária e a pontuação necessárias para a integralização do
curso. É regido pela Resolução nº 25/2005 – CEPE, de 26 de outubro de 2005, que define
que:

Art. 18 - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular
obrigatório em todos os Projetos Pedagógicos dos Cursos da UFAL,
assumindo a seguinte conformação:
I - O TCC não se constitui como disciplina, não tendo, portanto, carga

41
horária fixa semanal, sendo sua carga horária total prevista no PPC e
computada para a integralização do Curso.
II - A matrícula no TCC se dará automaticamente a partir do período
previsto no Projeto Pedagógico do Curso para a sua elaboração, não tendo
número limitado de vagas, nem sendo necessária a realização de sua
matrícula específica no Sistema Acadêmico.
III - A avaliação do TCC será realizada através de 01 (uma) única nota, dada
após a entrega do trabalho definitivo, sendo considerada a nota mínima 7,0
(sete), nas condições previstas no PPC.
IV - Caso o aluno não consiga entregar o TCC até o final do semestre letivo
em que cumprir todas as outras exigências da matriz curricular, deverá
realizar matrícula-vínculo no início de cada semestre letivo subsequente, até
a entrega do TCC ou quando atingir o prazo máximo para a integralização do
seu curso, quando então o mesmo será desligado (UNIVERSIDADE
FEDERAL DE ALAGOAS, 2018e, p. 1).

Existe um documento que regula as atividades de TCC de cada curso, que é o
Regulamento de TCC. Segundo o Regulamento de TCC do Curso de Psicologia da Unidade
Educacional de Palmeira dos Índios do Campus Arapiraca da UFAL, as orientações dos TCC
acontecerão conforme plano concebido pela/o orientadora/orientador e pela/o discente em
comum acordo, sem necessariamente ser preciso a definição de uma carga horária fixa
semanal. Nesse regulamento é definido, também, que a carga horária para o desenvolvimento
do TCC neste Curso de Psicologia é de 72 horas.
Dentre as atribuições da Coordenação de TCC, podemos destacar a de gerir a
orientação dos estudantes acerca da escolha de suas/seus orientadoras/es, indicando uma
tabela com os assuntos de interesse das/os mesmas/os para nortear as definições de tema
das/os discentes, bem como o acompanhamento dos trabalhos de orientação, sanando
possíveis dúvidas e/ou problemáticas que surjam.
Além disso, a Coordenação de TCC também deve organizar a documentação
necessária para a defesa dos trabalhos e repassar a informação referente à nota final obtida
após a defesa para a Coordenação de Curso para registro no sistema acadêmico, bem como
deve manter o Regulamento de TCC atualizado, de acordo com as especificidades do Curso e
as demandas que forem surgindo.
É também importante que a Coordenação de TCC planeje cursos de formação
continuada que auxiliem docentes e discentes no processo de construção de um trabalho de
pesquisa com as especificidades de TCC, de modo a dirimir possíveis dificuldades.
A escolha de quem assume a Coordenação de TCC se dará de forma voluntária entre o

42

corpo docente, que, em comum acordo, indica um nome.
Atualmente, quem está exercendo esse papel é a Profª Ma. Caroline Cavalcanti Padilha
Magalhães.

10 CONDIÇÕES DE VIABILIZAÇÃO DO CURSO

10.1 INFRAESTRUTURA DE DOCENTES

Atualmente, o Curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios do
Campus Arapiraca da UFAL é composto por 15 docentes efetivas/os, contando com 3
docentes comuns a outros cursos, com formação em áreas diversas. Do grupo de
professoras/es, 7 possuem Doutorado e 9, Mestrado.
Segue quadro de docentes que compõem o Curso de Psicologia da Unidade
Educacional de Palmeira dos Índios do Campus Arapiraca da UFAL:
QUADRO DOCENTE
Titulação

Situação
Funcional

Adriano César Rosa da Costa

Mestre

40H DE

adriano@palmeira.ufal.br

Antonio César de Holanda Santos

Mestre

40H DE

antonio.santos@palmeira.ufal.br

Caroline Cavalcanti Padilha Magalhães

Mestra

40H DE

carolpadilha@palmeira.ufal.br

Cássia de Castro Bezerra

Mestra

40H DE

cassiacastro@palmeira.ufal.br

Danielle Oliveira da Nóbrega

Doutora

40H DE

danielle.nobrega@palmeira.ufal.br

Fernanda Cristina Nunes Simião

Mestra

40H DE

fernanda@palmeira.ufal.br

Flávia Regina Guedes Ribeiro

Doutora

40H DE

frgribeiro@palmeira.ufal.br

Gérson Alves da Silva Junior

Mestre

40H DE

tamuia@palmeira.ufal.br

Lidiane dos Santos Barbosa

Mestra

40H DE

lidiane.barbosa@palmeira.ufal.br

Lucas Pereira da Silva

Doutor

40H DE

lucas.silva@palmeira.ufal.br

Maria Augusta Costa dos Santos

Mestra

40H DE

augusta@palmeira.ufal.br

Mayk Andreele do Nascimento

Doutor

40H DE

mayk_andreele@yahoo.com.br

Parmênides Justino Pereira

Doutor

40H DE

parmenides.pereira@palmeira.ufal.br

Pedro Lima Vasconcellos

Doutor

40H DE

plvascon@uol.com.br

Saulo Luders Fernandes

Doutor

40H DE

saupsico@palmeira.ufal.br

Nome

Email Institucional

43

10.2 TÉCNICAS/OS-ADMINISTRATIVAS/OS

A Unidade Educacional de Palmeira dos Índios do Campus Arapiraca da UFAL conta
com uma equipe de técnicas/os-administrativas/os para dar apoio à Comunidade Acadêmica
nas mais diversas necessidades. Dentre as principais atividades estão: abertura de processos,
controle de registros acadêmicos, editais de reopção e transferência, solicitações de reabertura
ou trancamento de matrícula, entre outros.
Segue abaixo as/os técnicas/os-administrativas/os que, hoje, compõem a Unidade:
TÉCNICAS/OS-ADMINISTRATIVAS/OS DA UNIDADE PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Nome

Função

Aline Oliveira da Rocha

Assistente das Coordenações de Curso

Ana Luísa Soares da Silva

Assistente da Coordenação de Unidade

Andreza Katiany Barbosa da Silva

Assistente de Biblioteca

Emanuel Teodoro Ramos da Silva Araújo

Assistente da Coordenação de Unidade

Kassandra Kallyna Nunes de Souza

Bibliotecária

Kempes Jacinto

Técnico em Tecnologia da Informação

Laura Priscila Almeida Santos

NAE – Assistente Social

Liliane Oliveira Brito

SRCA

Luís Barbosa Pereira

Administrativo

Maria Luísa Petronilo da Costa

Administrativo

Tathina Lúcio Braga Netto

NAE – Psicóloga

11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O presente PPC é um documento público que tem por finalidade apresentar o curso de
Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios do Campus Arapiraca da
Universidade Federal de Alagoas para a comunidade acadêmica.
O mesmo foi elaborado de forma participativa, incluindo os representantes de todos os
segmentos envolvidos na organização do curso (Colegiado e NDE), tendo como base o PDI e
o PPI da UFAL, evidenciando, ainda, os seguintes princípios desta IES:
1 - Indissociabilidade entre pesquisa, ensino extensão;

44

2 - Interdisciplinaridade e articulação entre as diversas atividades desenvolvidas;
3 - Flexibilização curricular;
4 - Contextualização e criticidade dos conhecimentos;
5 - Ética como orientação das ações educativas;
6 - Prática de avaliação qualitativa, sistemática e processual do PPC.
O processo de reformulação do Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia da
Unidade Educacional de Palmeira dos Índios está fundamentado nos documentos
anteriormente citados: Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação de
Psicologia, constantes na Resolução nº 05 de 15 de março de 2011; na Resolução nº 25/90 –
CEPE, de 30 de outubro de 1990, que estabelece normas para reformulação curricular na
UFAL; e na Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação, que
dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
Ainda, cabe registrar que a reconfiguração da matriz curricular tem o intuito de
atender ao exposto no Projeto Pedagógico Institucional da UFAL (UNIVERSIDADE
FEDERAL DE ALAGOAS, 2018a), bem como responder às demandas explicitadas em
processos avaliativos diversos como o “I Encontro Consultivo de Psicologia: repensando a
Psicologia no semiárido alagoano”.
Nessa direção, a matriz curricular em tela busca refletir o que vem sendo
regulamentado, investigado e debatido sobre a Psicologia, sua atuação e formação
profissional. A intenção é de construir articulações entre a constituição de uma identidade
nacional da formação em Psicologia e de seu projeto ético-político e a consideração da
atuação da/o psicóloga/o no contexto do semiárido alagoano.
Foi a partir dessa relação entre a formação em Psicologia em um caráter nacional e a
realidade do semiárido alagoano que as mudanças propostas surgiram com o intuito de
adequar a matriz do curso às reflexões geradas a partir da avaliação e consideração desses
aspectos. Somada a isso, essas mudanças também foram impulsionadas pela proposta de
encerramento do modelo de “troncos” e eixos adotado no processo de interiorização da
UFAL, os quais compartimentalizavam o currículo e dificultavam um melhor fluxo e
articulação dos componentes curriculares oferecidos pelo curso.
Visando melhorar a formação profissional das/os discentes, o atual PPC articula

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atividades de ensino, pesquisa e extensão, considerando a realidade local na elaboração e
realização dessas atividades.

11.1 MATRIZ E PROPOSTA CURRICULAR

Destacamos que este PPC apresenta em sua estrutura uma ênfase em componentes
curriculares articulados aos contextos social e acadêmico, o que garante uma melhor formação
profissional das/os egressos, conforme sua área de atuação.
Com isso, além dos documentos legais previamente citados, este curso também atende
e articula a formação inicial do discente com as legislações nacionais abaixo apresentadas:
1. Carga horária mínima, em horas, para Bacharelados, conforme a Resolução
CNE/CES n° 02/2007 (BRASIL, 2018a);
2. Tempo de integralização, conforme normatiza a Resolução CNE/CES n° 02/2007
(BRASIL, 2018a);
3. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, nos termos
da Lei nº 9.394/96 (BRASIL, 2018c), com a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003
(BRASIL, 2018d) e n° 11.645/2008 (BRASIL, 2018e), e da Resolução CNE/CP n° 1/2004
(BRASIL, 2018f), fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004 (BRASIL, 2018g);
4. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto
no Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012 (BRASIL, 2018h), que originou a Resolução
CNE/CP n° 1, de 30/05/2012 (BRASIL, 2018i);
5. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme
disposto na Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (BRASIL, 2018j);
6. Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208 (BRASIL, 1988), na NBR
9050/2004, da ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2018), na
Lei n° 10.098/2000 (BRASIL, 2018k), na Lei n° 13.146/2015 (BRASIL, 2018l), nos Decretos
n° 5.296/2004 (BRASIL, 2018m), n° 6.949/2009 (BRASIL, 2018n), n° 7.611/2011 (BRASIL,
2018o) e na Portaria n° 3.284/2003 (BRASIL, 2018p);

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7. Disciplina de Libras, conforme Decreto n° 5.626/2005 (BRASIL, 2018q);
8. Políticas de Educação Ambiental, conforme Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999
(BRASIL, 2018r) e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002 (BRASIL, 2018s).
Também vem a atender ao PDI da UFAL, às normas acadêmicas, bem como ao
Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP.
Além de considerarmos todas essas legislações como base para o presente PPC,
salientamos que a formação em Psicologia aqui proposta visa trabalhar os mais diversos temas
transversais ao longo do curso, por meio de disciplinas, projetos de pesquisa e extensão,
eventos e demais atividades, tendo como intuito a aceitação ativa das diversidades sociais e
humanas de gênero, raça, etnia, classe social, geração, orientação sexual e necessidades
específicas (deficiências, patologias, transtornos etc.).

11.1.1 ACESSIBILIDADE

Considerando a legislação que ampara a inclusão de pessoas que necessitam de algum
tipo de atendimento especializado nos sistemas de educação regular e, em específico, no
ensino superior, a UFAL criou o Núcleo de Acessibilidade (NAC) que se direciona para o
entendimento das necessidades da comunidade universitária, visando à promoção da
acessibilidade e ao atendimento especializado às pessoas com deficiência, com Transtornos
Globais do Desenvolvimento e superdotação e altas habilidades.
O NAC iniciou suas atividades em outubro de 2013, com respaldo do Programa Incluir
do governo federal e vem atuando

[…] de forma a oferecer Atendimento Educacional Especializado – AEE –
aos estudantes público-alvo. Esse atendimento tanto pode ser feito através de
acompanhamento nas salas de aulas que os alunos frequentam, quanto em
atividades na sala do NAC em horário oposto ao das aulas, para assessorar
na confecção de trabalhos acadêmicos. Podemos fazer adaptação de
materiais didáticos, além de capacitar para o uso de tecnologias assistivas,
como por exemplo, recursos de informática para transformar textos em áudio
para pessoas cegas (NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE DA UFAL, 2018, p.
1).

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O referido núcleo tem como base o Estatuto da Pessoa com Deficiência, a Lei nº
13.146/2015, (BRASIL, 2018l) e o Decreto nº 7.611/2011 (BRASIL, 2018o), que dispõe
sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2018t).
Sobre o ensino superior, o Estatuto da Pessoa com Deficiência, no artigo 28,
estabelece que é incumbência do poder público “[…] XIII - acesso à educação superior e à
educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as
demais pessoas” (BRASIL, 2018l, p. 1). Diante disso, a universidade reconhece seu papel na
provisão de acesso, permanência e participação das/os estudantes que necessitam de
atendimento especializado em seus cursos.
Seguindo esse reconhecimento, em 17 de fevereiro de 2017, houve a inauguração da
nova sede do NAC no Centro de Interesse Comunitário (CIC) do Campus Maceió da UFAL,
com três salas utilizadas para atender às demandas do núcleo. Dentre suas ações, há a
promoção de cursos acerca de recursos didáticos e assistência educacional às pessoas com
deficiência, de eventos abertos sobre educação inclusiva, de apoio às/aos estudantes surdas/os,
com intérpretes de LIBRAS, além de orientação aos cursos da UFAL e produção de recursos
adequados às/aos estudantes com deficiência. O NAC conta com uma coordenação, um
revisor em Braille, bolsistas de apoio à/ao estudante com deficiência (selecionados por edital
específico) e um psicólogo clínico.
A atuação do NAC depende da autodeclaração das/os estudantes, ou seja, a
identificação dessas/es estudantes se dá pela iniciativa delas/es, que devem solicitar
atendimento educacional especializado, o qual se fará conforme suas necessidades. Há
disponibilidade de empréstimo de tecnologias assistivas de modo a promover a acessibilidade,
como é o caso de livros e máquina para escrita em braile. Ao final de cada semestre, os
acompanhamentos são avaliados por professoras/es das/os estudantes atendidas/os pelo NAC
e pelas/os próprias/os educandas/os.
Em concomitância, a UFAL vem buscando investir em capacitação técnica de
servidoras/es com o intuito de estabelecer competências para diagnóstico, planejamento e
execução de ações voltadas para essas necessidades. Há ainda um esforço voltado à atenção
do desenho universal, com foco na acessibilidade arquitetônica, mas também enfocando a
acessibilidade pedagógica, metodológica, de informação e de comunicação. Vale frisar a
construção de calçadas táteis, rampas de acesso aos prédios, corrimãos, adaptações de

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banheiros e salas de aula, entre outras obras necessárias à permanência das/os estudantes na
universidade.
Com relação à acessibilidade pedagógica e metodológica, o art. 59 da Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, afirma: “Art. 59. Os sistemas de ensino
assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e
organização específicos, para atender às suas necessidades (BRASIL, 2018c, p. 1). Assim, a
Nota Técnica nº 24, de 21 de março de 2013, emitida pelo Ministério da Educação, orienta os
sistemas de ensino no sentido de sua implantação e recomenda que os “PPC contemplem
orientações no sentido da adoção de parâmetros individualizados e flexíveis de avaliação
pedagógica, valorizando os pequenos progressos de cada estudante em relação a si mesmo e
ao grupo em que está inserido” (BRASIL, 2018u, p. 1).
A UFAL também tem se preocupado com o atendimento às/aos discentes com
Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme disposto na Lei n° 12.764, de 27 de
dezembro de 2012. Nessa lei, define-se pessoa com transtorno do espectro autista aquela com
síndrome clínica caracterizada por:

I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da
interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação
verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade
social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível
de desenvolvimento;
II - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e
atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais
estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva
aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses
restritos e fixos (BRASIL, 2018j, p. 1).

Para atender às pessoas com TEA, a UFAL vem fomentando estudos e debates no
intuito de constituir uma política institucional que explicite ações nesse âmbito e que
fundamente os cursos de graduação desta instituição em metodologias e ações atitudinais que
visem à inclusão de pessoas com esse transtorno.
Em se tratando especificamente do curso de Psicologia da Unidade Educacional de
Palmeira dos Índios da UFAL, este vem buscando oportunizar discussões acerca das
condições para a organização de ações que propiciem, além do acesso, a permanência e a

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participação estudantil nesse nível de ensino. De modo geral, desde de 2006, iniciou-se na
Unidade de Palmeira dos Índios um processo de organização de recursos e serviços visando à
promoção das acessibilidades arquitetônica, comunicacional e informacional.
É também presente a proposição de projetos de pesquisa e de extensão com essa
temática, inclusive, saliente-se a inserção do componente disciplinar obrigatório Inclusão de
Pessoas com Deficiência (destaque-se que no PPC anterior já constava no rol de disciplinas
obrigatórias uma disciplina denominada Inclusão Escolar de Pessoas com Necessidades
Educacionais Especiais). Dentre os projetos e eventos já realizados, destaca-se: os I, II, III e
IV Colóquios em Prol da Inclusão da Pessoa com Deficiência (ocorridos em 2007, 2008, 2009
e 2010), os Projetos de Extensão “Eficiência na Deficiência” (2007 a 2011), “Trilhando
caminhos para a inclusão escolar em Palmeira dos Índios” (2009 a 2011), “A Psicologia nas
trilhas da inclusão: construindo caminhos” (2012-2013), “A Psicologia nas trilhas da inclusão:
continuando na construção de caminhos” (2014-2016) e, mais recentemente, o Projeto de
Extensão “(Inter)ações e (con)vivências: promoção de inclusão de crianças com Transtorno
do Espectro do Autismo” (iniciado em 2017). Além disso, já houve parceria com as
prefeituras de Palmeira dos Índios, Arapiraca e Igaci para realização de Cursos e Eventos de
Extensão direcionados às/aos profissionais da Educação.
Nesse processo, busca-se a eliminação de barreiras arquitetônicas para pessoas com
deficiência física, objetivando sua livre circulação pelas áreas de acesso coletivo do prédio da
Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL, a construção de rampas com
corrimãos, adaptação de portas e banheiros para cadeirantes e colocação de barras de apoio
nas paredes dos banheiros. Há também a presença de piso tátil para a circulação com maior
autonomia de pessoas com deficiência visual.
Entretanto, avalia-se que tal processo ainda se encontra em estágio inicial,
demandando a continuidade do planejamento e organização de ações nesse âmbito. Assim,
considerando a necessidade de prosseguimento do processo de organização de recursos e
serviços para a promoção da acessibilidade, há que se discutir os avanços e as ausências para
poder apontar novos caminhos.
No tocante à acessibilidade arquitetônica, há ausências que precisam ser observadas,
conforme o Plano Diretor da UFAL Campus de Arapiraca de 2012: em relação à
acessibilidade, as calçadas que circundam o prédio, bem como as ruas circunvizinhas, não
possuem adaptações para o passeio público, com várias áreas acidentadas. Não há

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estacionamento dedicado às pessoas com deficiência. Com efeito, após a guarita de entrada,
não há acesso pavimentado até as edificações. A rampa de entrada no prédio possui corrimão,
no entanto, sua altura é inadequada e instalado apenas em um dos lados. Em relação ao acesso
ao segundo pavimento do prédio, a escada não possui corrimão e o corrimão da rampa não
apresenta duas alturas conforme recomendação da NBR 9050. O jardim interno tem rampa
com inclinação inadequada e sem corrimão. O piso tátil é inadequado, apresenta várias falhas
e só dá acesso à parte mais antiga do prédio (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS,
2012). Outro ponto a ser discutido é que, assim como no balcão da lanchonete, os telefones
públicos não possuem altura acessível para cadeirantes.
No que tange ao transporte público, também é preciso dedicar discussões sobre o
aprimoramento desse tópico, uma vez que hoje há uma carência de transportes regulares das
zonas rurais (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2012) e de outras cidades. Além
disso, tais transportes, de modo geral, não são acessíveis àquelas/es com deficiência.
Em relação às acessibilidades informacional e metodológica, os computadores da
Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL são equipados com o Orca, que é um
software de tecnologia assistiva livre direcionado às pessoas com deficiência visual. Há ainda
equipamentos que permitem a digitalização de textos, os quais podem, com utilização do
Orca, permitir a leitura para essas pessoas. Também há um acervo bibliográfico em braile e de
audiolivros.
Apesar disso, observa-se a inexistência de sinalizações visuais (UNIVERSIDADE
FEDERAL DE ALAGOAS, 2012) e de sala de apoio equipada com materiais para o braile:
impressora, máquina de datilografia, gravadores, equipamento para ampliação de textos para
atendimento a aluno com baixa visão, lupas, réguas de leitura, etc.
Com relação à/ao estudante com deficiência auditiva ou surda/o, é preciso refletir a
disponibilização de intérpretes de LIBRAS, bem como a reflexão sobre o sistema avaliativo,
considerando, na correção de provas escritas, a valorização do conteúdo semântico. Do
mesmo modo, há que se disponibilizar recursos didático-pedagógicos para a formação de
estudantes com deficiência intelectual e com TEA.
Outro tópico que deve estar presente nesse processo é o planejamento de formações
para professoras/es, técnicas/os-administrativas/os e estudantes para a discussão e
sensibilização acerca da inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior.
Considera-se pertinente a promoção de cursos de LIBRAS, braile, tecnologias de informação

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e comunicação, de eventos sobre a inclusão de pessoas com deficiência, a disponibilização de
serviços de orientação e apoio às/aos servidoras/es que estejam atuando com pessoas com
deficiência, além da criação de fóruns no curso para discutir o atendimento de necessidades
educacionais específicas de determinadas/os discentes.
As discussões em destaque corroboram a exigência de elaboração de um plano de
trabalho que abranja não somente o curso de Psicologia, mas a instituição em sua totalidade,
visando consolidar uma política de inclusão de pessoas com deficiência e outras necessidades
de atendimento especializado no ensino superior. Nesse plano, é preciso articulação com o
Núcleo de Acessibilidade da UFAL, concretizando a proposta do Programa INCLUIR –
Acessibilidade na Educação Superior (BRASIL, 2015) no interior alagoano.
Com efeito, saliente-se que os cursos da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios
vêm promovendo discussões junto ao Núcleo de Assistência Estudantil (NAE) visando à
organização de tais demandas, com a sensibilização e preparação da comunidade acadêmica
para a promoção da acessibilidade de todas/os. Desse modo, compreende-se que é preciso
consolidar os encontros entre o NAE e o curso de Psicologia da Unidade Educacional de
Palmeira dos Índios, de modo a viabilizar a presença dos Núcleos de Acessibilidades nas
Unidades interiorizadas, com a ampliação de seus recursos materiais e humanos, posto que,
conforme o Decreto nº 7.611/2011, “Os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de
educação superior visam eliminar barreiras físicas, de comunicação e de informação que
restringem a participação e o desenvolvimento acadêmico e social de estudantes com
deficiência” (BRASIL, 2018o, p. 1).
Por fim, destaca-se que a acessibilidade de pessoas com deficiência e a defesa do
direito de pessoas com TEA também são contempladas nas componentes curriculares
disciplinares, estando presente nas disciplinas Psicologia Escolar/Educacional 2 e Inclusão de
Pessoas com Deficiência, bem como em campos de estágio do curso voltados à educação
inclusiva e à reabilitação. Vale frisar que a disciplina de Inclusão de Pessoas com Deficiência
é componente obrigatório e objetiva tratar de temas concernentes às pessoas com deficiências,
refletindo sobre sua acessibilidade e inclusão social.
Além disso, como dito anteriormente, há a presença de projetos de extensão e pesquisa
direcionados a tal temática, os quais têm o intuito de promover a sensibilização, a produção de
conhecimentos e a instrumentalização das/os estudantes de Psicologia quanto à inclusão de
pessoas com deficiência.

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11.1.2 LIBRAS

Tendo em vista que a formação graduada em Psicologia é um curso de bacharelado,
não há obrigatoriedade de disciplina voltada à Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, de
acordo com o disposto no Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (BRASIL, 2018q).
Considerando isso, neste PPC, a disciplina de LIBRAS insere-se como um componente
curricular optativo, de oferta permanente, integrando-se ao conjunto de disciplinas eletivas do
curso.

11.1.3 Educação para as Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena
(Lei nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e n° 11.645/2008, e da
Resolução CNE/CP n° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004)

A Resolução CNE/CP n° 1/2004 institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana, a serem observadas pelas instituições de ensino que atuam nos níveis e modalidades
da educação brasileira (BRASIL, 2018f).
Com isso, as IES devem incluir nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares
dos cursos que ministram a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de
questões e temáticas que dizem respeito às/aos afrodescendentes, nos termos explicitados no
Parecer CNE/CP nº 3/2004 (BRASIL, 2018g).
A proposta de uma Educação para as Relações Étnico-Raciais estimula a integração
entre saberes étnicos constitutivos de nossa cultura brasileira (branco, indígena, negro e
cigano), em destaque a nossa cultura alagoana, além de possibilitar a produção de novos
conhecimentos científico, cultural, tecnológico e artístico, ou a revisão dos conhecimentos
existentes, de modo a promover condutas e políticas de formação profissional que valorizem
as diversidades étnico-raciais.
Considerando isso, destacamos que a UFAL possui um Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (NEAB-UFAL), criado em 1981, inicialmente nomeado Centro de Estudos Afrobrasileiros (CEAB), que atua tanto internamente na UFAL, com o papel de promover cursos

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de formação e capacitação, debates, disponibilização de acervo (documental e bibliográfico)
para consulta e coordenação geral de editais sobre Educação para as Relações Étnico-Raciais;
quanto externamente, em parceria com outras instituições educacionais do estado, do país
e/ou outros países, e com os movimentos sociais. Além disso, a UFAL possui também um
Programa de Ações Afirmativas para Afro-descendentes (PAAF), que foi criado a partir da
Resolução CONSUNI/UFAL nº 33, de 11 de novembro de 2003 (BRASIL, 2018f).
No curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL,
temos como atividades de pesquisa o Projeto de Pesquisa intitulado “Itinerários terapêuticos
de saúde mental em comunidades quilombolas do agreste alagoano”. Percebe-se que há uma
carência de investigações voltadas às populações rurais, especialmente moradores de
comunidades quilombolas no que diz respeito à prevalência de transtornos mentais. Este
estudo busca investigar processos de saúde-doença no contexto de comunidades quilombolas,
no tocante às práticas cotidianas de saúde mental desenvolvidas nestas comunidades e suas
relações com a rede da política de saúde presente nestes territórios.
A presente pesquisa define-se por uma pesquisa qualitativa descritiva, com fins de
compreender os itinerários terapêuticos de saúde mental de comunidades quilombolas do
agreste de Alagoas. Assim, o estudo objetiva identificar o acesso dos moradores dos
quilombos estudados quanto ao acesso à política de atenção básica e psicossocial nos
cuidados à saúde mental dos quilombolas. O presente projeto de pesquisa está vinculado ao
Grupo de Pesquisa Psicologia da Saúde liderado pela Profa. Dra. Flávia Regina Guedes
Ribeiro, o qual apresenta outras pesquisas sobre a população negra alagoana.
Outro Programa existente na Unidade Educacional de Palmeira dos Índios que dialoga
diretamente com as discussões étnico raciais é o Programa de Educação Tutorial - Núcleo de
Estudos do Semiárido Alagoano (PET-NESAL), que é um grupo composto por docentes,
estudantes e técnicas/os da UFAL – Campus Arapiraca, envolvendo os cursos de Psicologia e
Serviço Social da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios.
Esse grupo tem como espaço de ação e pesquisa o mundo rural, com um olhar mais
apurado sobre as questões quilombolas, indígenas e camponesas ligadas ao semiárido
alagoano, porém entendendo que o “local” não existe sem o “global” e que a vinculação
determinista desta relação está inserida nas relações capitalistas de produção. Faz-se
necessário uma leitura crítica dessa sociedade do capital, procurando propostas que
extrapolem o “lugar” e façam pontes com outras áreas do conhecimento para termos uma

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visão de totalidades das relações sociais de produção. Utiliza, portanto, a prática intermultidisciplinar. O grupo pretende ainda, através da reflexão e da pesquisa-ação, discutir o
espaço onde está inserida a Universidade e o seu papel, sendo esta catalisadora das ações na
tríade ensino-pesquisa-extensão.
Como desdobramento das atividades anuais do PET-NESAL, desenvolve-se na
Universidade, anualmente, o Evento Fala Negra que se encontra em sua oitava edição. A
discussão temática proposta pelo evento é de suma relevância para o contexto nacional,
estadual e local, já que busca discutir a realidade da população negra em seus vários âmbitos e
no que concerne ao acesso ou negligência dos direitos básicos a esta população. Além de
propor nas mesas de discussão diálogos diretos com as lideranças comunitárias, aproximando
a Universidade das demandas regionais e locais.
Outro Projeto de Extensão que está sendo desenvolvido na Unidade Educacional de
Palmeira dos Índios da UFAL, em um território quilombola, é o “Memórias de um povo
trajado de rei: reisado como fortalecimento de vínculo na Comunidade Quilombola
Tabacaria”. Esse projeto surge a partir de alguns estudos realizados pelo Núcleo de Estudos
do Semiárido Alagoano, que faz parte do Programa de Educação Tutorial (PET-NESAL), já
desenvolvidos com a Comunidade Quilombola, na qual se percebeu a potência da utilização
do Reisado como instrumento social de empoderamento cultural. Assim, o principal objetivo
do projeto é a promoção de ações que fortaleçam os vínculos na comunidade Quilombola
Tabacaria através do Reisado e da construção e fortalecimento da memória coletiva.
Nesse Projeto de Extensão, estabelecemos como objetivos específicos: a) o
mapeamento das redes comunitárias quanto aos dispositivos, serviços e equipamentos formais
e não formais presentes na comunidade quilombola Tabacaria; b) identificar como é
produzida a relação entre o reisado e a construção da memória coletiva na escuta de demandas
da comunidade Tabacaria; e c) promover tecnologias sociais comunitárias para
criação/fortalecimento de redes a fim de potencializar espaços de elaboração do Reisado na
comunidade quilombola Tabacaria, fortalecendo os vínculos no contexto coletivo.
No tocante às componentes disciplinares do presente projeto, tem-se um conjunto de
discussões que são abarcadas em disciplinas desde o primeiro período, como Psicologia
Ciência e Profissão. Além disso, conforme o ementário disposto neste PPC, tal tema é
contemplado em outras disciplinas, a saber: Sociedade, Cultura e Realidade Local, Psicologia
Social 1, Processos de Desenvolvimento 1 e 2, Psicologia Escolar/Educacional 2 e Temas em

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Direitos Humanos 2: Relações Étnico-Raciais.

11.1.4 Educação Ambiental
(Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002 e
Resolução CNE/CP nº 02/2012)

Desde os anos de 1970, estamos envolvidos em transformações sem precedentes nas
esferas econômica, política, sociocultural e ambiental. Essas transformações, configuradas
pela reestruturação produtiva do processo capitalista, encerradas no pensamento neoliberal e
do processo de globalização, desestruturam conquistas sociais importantes e tornam ainda
mais evidentes quão frágeis são a economia, a política e a organização social da maioria dos
estados nacionais do planeta.
A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 (BRASIL, 2018r), regulamentada pelo Decreto
nº 4.281, de 25 de junho de 2002, dispõe especificamente sobre a Educação Ambiental e
institui a Política Nacional de Educação Ambiental como componente essencial e permanente
da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e
modalidades do processo educativo (BRASIL, 2018s).
Assim, a partir do que preconiza essa lei, entende-se que a Educação Ambiental deve
ser desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino de educação superior
públicas e privadas. Além disso, essa lei regulamenta que a Educação Ambiental deverá ser
desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os
níveis e modalidades do ensino formal.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (Resolução CNE/CP
nº 2/2012) destacam que

[…] papel transformador e emancipatório da Educação Ambiental torna-se
cada vez mais visível diante do atual contexto nacional e mundial em que a
preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a
redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, as
necessidades planetárias evidenciam-se na prática social (BRASIL, 2018v, p.
2).

A UFAL possui um Núcleo de Educação Ambiental (NEA), ligado ao Centro de

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Educação, mas que está aberto a apoiar o trabalho de Educação Ambiental em diversos
cursos. O NEA desenvolve atividades com o Coletivo Jovem, cursos de formação para
professores e estudantes sobre Educação Ambiental, além de oferecer um curso de
especialização em Educação Ambiental.
Isso posto, nota-se a necessidade de inserir no processo educativo do curso de
Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios as discussões de Educação
Ambiental na visão da interdisciplinaridade. O trabalho interdisciplinar de Educação
Ambiental se caracteriza pela ampliação do espaço social e visa à disseminação crítica dos
conhecimentos socioambientais, culturais e políticos, articulando-os à realidade local,
nacional e global, com a formação cidadã e ética.
Considerando isso, busca-se superar a mera ideia de ecologizar o processo educativo,
pois o trabalho de Educação Ambiental não se limita ao acúmulo de conceitos de ecologia ou
ao trabalho com problemas ambientais, por isso, neste curso de Psicologia, as disciplinas
Psicologia Ciência e Profissão, Sociedade, Cultura e Realidade Local e Fundamentos
Filosóficos da Psicologia discutem as questões socioambientais, articulando essas reflexões ao
desenvolvimento do perfil profissional que se almeja formar. Assim, essa temática será
tratada neste curso de forma interdisciplinar, articulando os conhecimentos de diversas
disciplinas específicas com as questões ambientais.

11.1.5 Educação em Direitos Humanos
(Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012 e Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012)

A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Humanos na
organização dos currículos da Educação Superior poderá ocorrer das seguintes formas: I - pela
transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados
interdisciplinarmente; II - como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes
no currículo escolar; ou III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e
disciplinaridade, sendo esta última a forma prevista neste PPC.
Além disso, as IES deverão estimular ações de extensão voltadas para a promoção de
Direitos Humanos, em diálogo com os segmentos sociais em situação de exclusão social e
violação de direitos, assim como com os movimentos sociais e a gestão pública.

57

O PPC do curso de graduação em Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos
Índios da UFAL trabalhará em seus componentes curriculares temas relacionados aos Direitos
Humanos, conforme Resolução CNE/CP nº 1/2012 (BRASIL, 2018i), visto ser uma temática
de grande relevância para a formação em Psicologia, de modo a considerarmos a análise da
realidade na qual estamos inseridos antes de elaborarmos e efetivarmos ações voltadas aos
mais diversos públicos e de acordo com as demandas que são apresentadas.
Com efeito, sublinha-se que os Direitos Humanos compõem uma das ênfases do curso,
a saber: Psicologia e Direitos Humanos. Assim, a formação da/o psicóloga/o em Palmeira dos
Índios prima pela reflexão acerca dos Direitos Humanos, no sentido de debater as
possibilidades de promoção e de defesa dos Direitos Humanos e como isso se articula ao fazer
psicológico.
Diante disso, a temática dos Direitos Humanos, constituindo uma ênfase do curso,
concretiza-se em disciplinas específicas, como Temas em Direitos Humanos 1: Teorias de
Gênero e Temas em Direitos Humanos 2: Relações Étnico-Raciais. Acrescente-se sua
presença nos Estágios Específicos 1 e 2 relativos à referida ênfase, bem como em disciplinas
do Núcleo Comum do curso, tais como Psicologia Ciência e Profissão, Ética Profissional,
Fundamentos Filosóficos da Psicologia, Psicologia e Políticas Públicas, Processos de
Desenvolvimento 2 e Psicologia Jurídica. Por fim, considerando a presença do tema como
uma ênfase do curso, as Atividades Curriculares de Extensão (ACE) que acompanharão as
componentes das ênfases também remeterão às temáticas subjacentes aos Direitos Humanos.

11.2 MATRIZ CURRICULAR

Considerando o disposto nas DCN de Psicologia, a matriz do curso de Psicologia
divide-se em duas partes: o Núcleo Comum, que institui uma base homogênea para a
formação em Psicologia no país, bem como uma capacitação básica relativa aos conteúdos da
Psicologia, tanto como campo de conhecimento e como campo de atuação; e as Ênfases que,
segundo o artigo 10º das DCN, são “entendidas como um conjunto delimitado e articulado de
competências e habilidades que configuram oportunidades de concentração de estudos e
estágios em algum domínio da Psicologia” (BRASIL, 2017, p. 4).
Na atual matriz curricular, as ênfases surgem a partir do sétimo período do curso por
meio das disciplinas de ênfase, as quais estão presentes tanto neste período como no oitavo

58

semestre. Além disso, os Estágios Específicos 1 e 2 também remetem às ênfases do curso.
Tomando como norte as DCN, as discussões e avaliações realizadas junto à
comunidade acadêmica e à comunidade externa, as vivências no curso, os compromissos
assumidos com a formação em Psicologia expostos neste documento, o curso de Psicologia da
Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL adota duas ênfases, previamente
anunciadas:

11.2.1 Ênfase 1 – Psicologia e Direitos Humanos: concentra conhecimentos, competências e
habilidades para atuar na promoção dos direitos humanos em diferentes contextos através da
construção de processos de análise crítica das demandas individuais, coletivas e institucionais,
de planejamento, de execução e de avaliação de intervenções que favoreçam processos de
conscientização do sujeito e de produção de estratégias que visem à defesa da dignidade
humana.

Competências Específicas da Ênfase 1:
1. Analisar, de forma crítica, as concepções de direitos humanos e suas interfaces com a
Psicologia;
2. Analisar, de forma crítica, os diferentes processos que concorrem na produção de
desigualdades sociais e na negação aos direitos humanos;
3. Refletir sobre os diferentes processos e contextos envolvidos na promoção dos direitos
humanos;
4. Propor e implementar, de forma interdisciplinar, projetos de intervenção baseados em uma
análise crítica das demandas relativas às temáticas dos direitos humanos;
5. Atuar no processo de implementação de políticas públicas visando à defesa da dignidade
humana na interface com a promoção dos direitos humanos;
6. Criar estratégias e ferramentas que propiciem a avaliação das intervenções propostas,
considerando as articulações com o contexto, a relevância social e as implicações éticas das
ações.

11.2.2 Ênfase 2 – Psicologia e Formação Humana: consiste na concentração de

59

conhecimentos, competências e habilidades com foco na formação humana em contextos
diversos através da compreensão dos processos de produção da subjetividade, da utilização e
elaboração de estratégias e instrumentos de promoção da saúde, do desenvolvimento humano
e de práticas que se direcionem às demandas de ordem psicológica com o intuito de propiciar
a emancipação humana e a transformação social.

Competências Específicas da Ênfase 2:
1. Analisar, de forma crítica, as concepções sobre formação humana e suas interfaces com a
Psicologia;
2. Analisar, de forma crítica, os processos de produção da subjetividade, de promoção da
saúde e do desenvolvimento humano e suas interlocuções com seus diferentes contextos
formativos;
3. Propor e implementar projetos de intervenção baseados em uma análise crítica das
demandas relativas à formação humana em contextos diversos e com vistas a propiciar a
emancipação humana e a transformação social;
4. Atuar em equipes multi e interdisciplinares visando ao delineamento e condução de
propostas de intervenção que favoreçam a formação humana, considerando a diversidade de
contextos formativos;
5. Analisar e propor, de modo crítico, processos de intervenção psicológica articulados com
os distintos contextos de produção das demandas psicológicas;
6. Criar estratégias e ferramentas que propiciem a avaliação das intervenções propostas,
considerando as articulações com o contexto, a relevância social e as implicações éticas das
ações.

11.3 EIXOS ESTRUTURANTES

As DCN para os cursos de Psicologia estabelecem, em seu artigo quinto, que a
formação requer uma proposta de curso que articule os conhecimentos, habilidades e
competências de modo a abarcar seis eixos estruturantes, ou seja, ao longo de toda matriz
curricular, é preciso organizar as componentes curriculares considerando os seis eixos, a

60

saber:

I - Fundamentos epistemológicos e históricos que permitam ao formando o
conhecimento das bases epistemológicas presentes na construção do saber
psicológico, desenvolvendo a capacidade para avaliar criticamente as linhas
de pensamento em Psicologia;
II - Fundamentos teórico-metodológicos que garantam a apropriação crítica
do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos
diferentes métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em
Psicologia;
III - Procedimentos para a investigação científica e a prática
profissional, de forma a garantir tanto o domínio de instrumentos e
estratégias de avaliação e de intervenção quanto a competência para
selecioná-los, avaliá-los e adequá-los a problemas e contextos específicos de
investigação e ação profissional;
IV - Fenômenos e processos psicológicos que constituem classicamente
objeto de investigação e atuação no domínio da Psicologia, de forma a
propiciar amplo conhecimento de suas características, questões conceituais e
modelos explicativos construídos no campo, assim como seu
desenvolvimento recente;
V - Interfaces com campos afins do conhecimento para demarcar a
natureza e a especificidade do fenômeno psicológico e percebê-lo em sua
interação com fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma
compreensão integral e contextualizada dos fenômenos e processos
psicológicos;
VI - Práticas profissionais voltadas para assegurar um núcleo básico de
competências que permitam a atuação profissional e a inserção do graduado
em diferentes contextos institucionais e sociais, de forma articulada com
profissionais de áreas afins (BRASIL, 2017, p. 2, grifos nossos) .

Na presente matriz, as várias componentes curriculares atendem os diferentes eixos,
sendo que, em muitos casos, uma mesma componente atende a dois ou mais eixos. A
distribuição das componentes por eixo é apresentada no quadro a seguir.

EIXOS ESTRUTURANTES E DISCIPLINAS CORRESPONDENTES
EIXO ESTRUTURANTE
EIXO I – Fundamentos epistemológicos e
históricos que permitam ao formando o
conhecimento das bases epistemológicas
presentes na construção do saber psicológico,
desenvolvendo a capacidade para avaliar
criticamente as linhas de pensamento em
Psicologia.

o
o
o
o
o
o
o

DISCIPLINAS
Produção do Conhecimento
Pesquisa em Ciências Sociais
Psicologia Ciência e Profissão
Ética Profissional
Matrizes do Pensamento Psicológico 1 e 2
Processo de Desenvolvimento 1
Psicologia Social 1

61
o
o
o
o
o
o
o
TOTAL
EIXO II – Fundamentos teóricometodológicos que garantam a apropriação
crítica
do
conhecimento
disponível,
assegurando uma visão abrangente dos
diferentes métodos e estratégias de produção
do conhecimento científico em Psicologia.

TOTAL
EIXO III – Procedimentos para a
investigação científica e a prática
profissional, de forma a garantir tanto o
domínio de instrumentos e estratégias de
avaliação e de intervenção quanto a
competência para selecioná-los, avaliá-los e
adequá-los a problemas e contextos
específicos de investigação e ação
profissional.

o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o

TOTAL
EIXO IV – Fenômenos e processos
psicológicos que constituem classicamente
objeto de investigação e atuação no domínio
da Psicologia, de forma a propiciar amplo
conhecimento de suas características,
questões conceituais e modelos explicativos
construídos no campo, assim como seu
desenvolvimento recente.

o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o

Psicologia Social-Comunitária
Psicologia Clínica 1
Psicologia Escolar/Educacional 1
Psicologia Organizacional e do Trabalho 1
Pesquisa em Psicologia 1
Temas em Formação Humana 1: dimensões da
vida humana
Temas em Direitos Humanos 2: relações
étnico-raciais
15 disciplinas
Psicologia Ciência e Profissão
Matrizes do Pensamento Psicológico 1 e 2
Concepções Ontológicas da Psicologia 1 e 2
Processos de Desenvolvimento 1, 2 e 3
Psicologia da Aprendizagem
Psicologia Social 1 e 2
Psicologia Clínica 2
Psicologia e Saúde Mental 3
Psicologia Escolar/Educacional 1
14 disciplinas
Produção de Trabalhos Acadêmicos
Pesquisa em Ciências Sociais
Ética Profissional
Aconselhamento Psicológico
Processos Grupais 2
Avaliação Psicológica 1 e 2
Psicologia Clínica 1 e 3
Psicologia e Saúde Mental 2 e 3
Psicologia da Saúde e Hospitalar
Psicologia Jurídica
Psicologia Escolar/Educacional 1, 2 e 3
Psicologia Organizacional e do Trabalho 2
Pesquisa em Psicologia 1 e 2
Temas em Formação Humana 2: contextos de
saúde
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – 9º e
10º períodos
22 disciplinas
Processos Psicológicos Básicos 1 e 2
Processos de Desenvolvimento 1, 2 e 3
Concepções Ontológicas da Psicologia 1 e 2
Psicologia da Aprendizagem
Processos Grupais 1 e 2
Psicologia e Políticas Públicas
Psicologia da Saúde e Hospitalar
Psicologia e Saúde Mental 1 e 2
Psicologia Organizacional e do Trabalho 1
Inclusão de Pessoas com Deficiência
Temas em Formação Humana 1: dimensões da
vida humana

62
o
o
o
TOTAL
EIXO V – Interfaces com campos afins do
conhecimento para demarcar a natureza e a
especificidade do fenômeno psicológico e
percebê-lo em sua interação com fenômenos
biológicos, humanos e sociais, assegurando
uma compreensão integral e contextualizada
dos fenômenos e processos psicológicos.

o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o

TOTAL
EIXO VI – Práticas profissionais voltadas
para assegurar um núcleo básico de
competências que permitam a atuação
profissional e a inserção do graduado em
diferentes contextos institucionais e sociais,
de forma articulada com profissionais de
áreas afins.

TOTAL

o
o
o
o
o
o
o
o
o

Temas em Direitos Humanos 1: teorias de
gênero
Temas em Formação Humana 2: contextos de
saúde
Temas em Direitos Humanos 2: relações
étnico-raciais
20 disciplinas
Produção do Conhecimento
Fundamentos da Sociologia
Fundamentos da Antropologia
Fundamentos Filosóficos da Psicologia
Sociedade Cultura e Realidade Local
Pesquisa em Ciências Sociais
Fundamentos Biológicos da Psicologia 1 e 2
Psicologia e Políticas Públicas
Psicologia Escolar/Educacional 2
Inclusão de Pessoas com Deficiência
Temas em Formação Humana 1: dimensões da
vida humana
Temas em Direitos Humanos 1: teorias de
gênero
Temas em Formação Humana 2: contextos de
saúde
Temas em Direitos Humanos 2: relações
étnico-raciais
15 disciplinas
Atividade Curricular de Extensão (ACE) 1, 2,
3, 4, 5 e 6
Processos de Desenvolvimento 3
Processos Grupais 2
Psicologia Social-Comunitária
Psicologia e Saúde Mental 3
Psicologia Escolar/Educacional 1, 2 e 3
Psicologia Organizacional e do Trabalho 2
Estágio Básico 1 e 2
Estágio Específico 1 e 2
18 disciplinas

11.4 COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS DO CURSO DE
PSICOLOGIA DA UNIDADE PALMEIRA DOS ÍNDIOS DA UFAL

O Curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios do Campus
Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas deverá ser integralizado no período de 5 anos
(10 semestres), ao longo dos quais será cumprida uma carga horária total de 4186 horas. O
tempo máximo para a conclusão do curso será de 8 anos (16 semestres).

63

Dentre os componentes curriculares obrigatórios do Curso estão: Disciplinas
Obrigatórias, Disciplinas Eletivas, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Estágios (Básico
e Específico), Atividades Complementares e Atividades Curriculares de Extensão (ACE). A
carga horária de cada um destes componentes curriculares está distribuída conforme descrito a
seguir:

COMPONENTES CURRICULARES
Disciplinas Obrigatórias
Disciplinas Eletivas
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Estágios (Básico e Específico)
Atividades Complementares
CARGA HORÁRIA
Atividades Curriculares de Extensão (ACE)
CARGA HORÁRIA TOTAL

CARGA HORÁRIA
2682
216
72
584
200
3754
432
4186

PERCENTUAL
64,07%
5,16%
1,72%
13,95%
4,78%
100,00%
10,32%
---

64

11.5 DIAGRAMA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIDADE PALMEIRA DOS ÍNDIOS DA UFAL

65

11.6 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIDADE
PALMEIRA DOS ÍNDIOS DA UFAL
CÓDIGO

PRÉ-REQUISITOS

CH
Prática

Teórica

CH
Total

Psicologia, Ciência e Profissão

---

00

72

72

Produção do Conhecimento

---

00

72

72

Fundamentos da Sociologia

---

00

54

54

Fundamentos da Antropologia

---

00

54

54

Produção de Trabalhos Acadêmicos

---

00

54

54

ACE 1 – Projeto 1 (Fase 1)

---

90

00

90

90

306

396

PRÉ-REQUISITOS

CH
Prática

CH
Teórica

CH
Total

Sociedade, Cultura e Realidade Local

---

00

72

72

Pesquisa em Ciências Sociais

---

00

72

72

Fundamentos Filosóficos da Psicologia

---

00

54

54

Ética Profissional

---

00

72

72

Fundamentos Biológicos da Psicologia 1

---

00

54

54

Matrizes do Pensamento Psicológico 1

---

00

72

72

ACE 2 – Projeto 1 (Fase 2)

---

54

00

54

54

396

450

CH

DISCIPLINAS DO 1º PERÍODO

CARGA HORÁRIA TOTAL DO 1º PERÍODO

CÓDIGO

DISCIPLINAS DO 2º PERÍODO

CARGA HORÁRIA TOTAL DO 2º PERÍODO

CÓDIGO

CH

DISCIPLINAS DO 3º PERÍODO

PRÉ-REQUISITOS

CH
Prática

Teórica

CH
Total

Fundamentos Biológicos da Psicologia 2

Fundamentos Biológicos da
Psicologia 1

00

54

54

Matrizes do Pensamento Psicológico 2

Matrizes do Pensamento
Psicológico 1

00

72

72

Concepções Ontológicas da Psicologia 1

---

00

54

54

Processos de Desenvolvimento 1

---

00

54

54

66
Psicologia Social 1

---

00

54

54

Aconselhamento Psicológico

---

00

54

54

Disciplina Eletiva 1

---

00

54

54

00

396

396

PRÉ-REQUISITOS

CH
Prática

CH
Teórica

CH
Total

Concepções Ontológicas da
Psicologia 1

00

54

54

Processos de Desenvolvimento 2

Processos de
Desenvolvimento 1

00

54

54

Psicologia Social 2

Psicologia Social 1

00

54

54

Psicologia e Políticas Públicas

---

00

54

54

Psicologia da Aprendizagem

---

00

54

54

Processos Psicológicos Básicos 1

---

00

54

54

Processos Grupais 1

---

00

54

54

ACE 3 – Projeto 2 (Fase 1)

---

54

00

54

54

378

432

PRÉ-REQUISITOS

CH
Prática

CH
Teórica

CH
Total

Processos de Desenvolvimento 3

Processos de
Desenvolvimento 2

10

44

54

Processos Psicológicos Básicos 2

Processos Psicológicos
Básicos 1

00

54

54

Processos Grupais 2

Processos Grupais 1

00

36

36

Psicologia Social Comunitária

---

00

54

54

Psicologia Clínica 1

---

00

54

54

Psicologia e Saúde Mental 1

---

00

54

54

00

36

36

CARGA HORÁRIA TOTAL DO 3º PERÍODO

CÓDIGO

DISCIPLINAS DO 4º PERÍODO
Concepções Ontológicas da Psicologia 2

CARGA HORÁRIA TOTAL DO 4º PERÍODO

CÓDIGO

DISCIPLINAS DO 5º PERÍODO

Psicologia Organizacional e do Trabalho 1
Disciplina Eletiva 2

---

00

54

54

ACE 4 – Projeto 2 (Fase 2)

---

54

00

54

67
CARGA HORÁRIA TOTAL DO 5º PERÍODO

CÓDIGO

54

396

450

PRÉ-REQUISITOS

CH
Prática

CH
Teórica

CH
Total

Psicologia Clínica 1

00

54

54

Psicologia e Saúde Mental 1

00

72

72

Psicologia da Saúde e Hospitalar

---

00

54

54

Psicologia Jurídica

---

00

54

54

Avaliação Psicológica 1

---

00

54

54

Psicologia Escolar/Educacional 1

---

10

44

54

Estágio Básico 1

---

72

00

72

72

342

414

PRÉ-REQUISITOS

CH
Prática

CH
Teórica

CH
Total

Psicologia Clínica 2

00

54

54

Avaliação Psicológica 2

Avaliação Psicológica 1

00

54

54

Psicologia Escolar/Educacional 2

Psicologia
Escolar/Educacional 1

10

44

54

Psicologia Organizacional e
do Trabalho 1

18

36

54

Pesquisa em Psicologia 1

---

00

54

54

Disciplina de Ênfase 1 ou 2

---

00

54

54

Estágio Básico 1

72

00

72

90

306

396

PRÉ-REQUISITOS

CH
Prática

CH
Teórica

CH
Total

Psicologia e Saúde Mental 2

20

34

54

Psicologia Escolar/Educacional 3

Psicologia
Escolar/Educacional 2

10

44

54

Pesquisa em Psicologia 2

Pesquisa em Psicologia 1

00

36

36

DISCIPLINAS DO 6º PERÍODO
Psicologia Clínica 2
Psicologia e Saúde Mental 2

CARGA HORÁRIA TOTAL DO 6º PERÍODO

CÓDIGO

DISCIPLINAS DO 7º PERÍODO
Psicologia Clínica 3

Psicologia Organizacional e do Trabalho 2

Estágio Básico 2

CARGA HORÁRIA TOTAL DO 7º PERÍODO

CÓDIGO

DISCIPLINAS DO 8º PERÍODO
Psicologia e Saúde Mental 3

68
Inclusão de Pessoas com Deficiência

---

00

54

54

Disciplina de Ênfase 1 ou 2

---

00

54

54

Disciplina Eletiva 3

---

00

54

54

ACE 5 – Evento

---

90

00

90

110

286

396

PRÉ-REQUISITOS

CH
Prática

CH
Teórica

CH
Total

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

---

00

36

36

Disciplina Eletiva 4

---

00

54

54

Estágio Específico 1

---

220

00

220

220

90

310

PRÉ-REQUISITOS

CH
Prática

CH
Teórica

CH
Total

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

---

00

36

36

ACE 6 – Curso

---

90

00

90

Estágio Específico 1

220

00

220

310

36

346

CH Prática

CH
Teórica

CH Total

Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS

00

54

54

Psicologia e Ruralidades

00

54

54

Psicologia, Educação e Semiárido

00

54

54

Psicologia e a Vida Cotidiana dos Homens

00

54

54

Histórico e Fundamentos de Psicologia Política

00

54

54

Teoria Psicanalítica

00

54

54

CARGA HORÁRIA TOTAL DO 8º PERÍODO

DISCIPLINAS DO 9º PERÍODO

CÓDIGO

CARGA HORÁRIA TOTAL DO 9º PERÍODO

CÓDIGO

DISCIPLINAS DO 10º PERÍODO

Estágio Específico 2

CARGA HORÁRIA TOTAL DO 10º PERÍODO

11.7 QUADRO DE DISCIPLINAS ELETIVAS

CÓDIGO

DISCIPLINAS ELETIVAS

69
Introdução à Gestalt-Terapia

00

54

54

Fundamentos da Análise do Comportamento

00

54

54

Fundamentos
da
Comportamental

00

54

54

Fundamentos Ontológicos da Psicologia SócioHistórica

00

54

54

Psicologia e Análise do Discurso

00

54

54

Técnicas de Entrevista Psicológica

00

54

54

Terapia

Cognitiva

OBSERVAÇÃO: Novas Disciplinas Eletivas poderão ser sugeridas. Contudo, terão que ser
aprovadas pelo Colegiado do Curso para, posteriormente, a Coordenação do Curso solicitar o
cadastro das mesmas junto à PROGRAD.

11.8 EMENTÁRIO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIDADE PALMEIRA DOS
ÍNDIOS DA UFAL

11.8.1 EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS POR PERÍODO

OBSERVAÇÃO: A ementa das Atividades Curriculares de Extensão (ACE) está apresentada
no Programa de Extensão Direitos Humanos e Formação Humana (PEDFH).

Disciplina Obrigatória: Psicologia, Ciência e Profissão
CH Total: 72h

CH Teórica: 72h

Período: 1º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
A Psicologia como ciência independente. Principais escolas e objetos de estudo. A Psicologia
como Profissão no Brasil. Principais áreas e campos de atuação. Temas transversais em
Psicologia – direitos humanos, educação ambiental, questões étnico-raciais.
Bibliografia Básica:
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias:
uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
BOCK, Ana Mercês Bahia; Conselho Federal de Psicologia (Brasil). Psicologia e Direitos

70

Humanos: práticas psicológicas: compromissos e comprometimentos. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2002.
FIGUEIREDO, L. C. M. Revisitando as Psicologias: da epistemologia à ética das práticas e
discursos psicológicos. São Paulo/Petrópolis: EDUC/Vozes, 2004.
JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL, Francisco
Teixeira (org.). História da psicologia: rumos e percursos. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:
Nau, 2005.
Bibliografia Complementar:
AMENDOLA, Marcia Ferreira. Formação em Psicologia, Demandas Sociais Contemporâneas e
Ética: uma perspectiva. Psicologia Ciência e Profissão, v. 34, n. 4, p. 971-983, 2014.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141498932014000400971&script=sci_abstract&tlng=pt
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Org.). Psicólogo brasileiro: Práticas emergentes
e desafios. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994. Disponível em:
https://books.google.com.br/books/about/Psic%C3%B3logo_brasileiro.html?
id=JercsayabIgC&printsec=frontcover&source=kp_read_button&redir_esc=y#v=onepage&q&
f=false
FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação 1500 - 1900.
6. ed. São Paulo: Escuta, 2002.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio. Psicologia: uma (nova) introdução. Uma visão histórica da
Psicologia como ciência. 2. ed. São Paulo: Ed. da PUC São Paulo, 2006.
GOODWIN, C. James. História da psicologia moderna. São Paulo: Cultrix, 2005.
INTERCULTURALIDADES, direitos humanos e relações étnico-raciais. Brasília: Fundação
Cultural Palmares, 2014.
LEFF, Enrique (Coord.). A complexidade ambiental. São Paulo: Cortez, 2003.
MASSIMI, M. História da psicologia brasileira: da época colonial até 1934. São Paulo:
E.P.U., 1990.

Disciplina Obrigatória: Produção do Conhecimento

Período: 1º

CH Total: 72h

CH Prática: 00h

CH Teórica: 72h

Pré-Requisito: --Ementa:
Formas, instrumentos e condicionamentos inerentes às diversas expressões do conhecimento. O
lugar da Universidade e do conhecimento nela produzido no mundo dos saberes de distintos
matizes. Conhecimento das especialidades e inteligência geral.
Bibliografia Básica:
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 12. ed. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

71

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 5. ed. São Paulo: Cortez,
2000.
SANTOS, Boaventura de S. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da indolência.
6. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 11. ed. São Paulo:
Loyola, 2006.
ANDERY, Maria Amália. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de
Janeiro: Garamond, 2006.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 9. ed. São Paulo: Perspectiva,
2006.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2005. Disponível em:
http://api.ning.com/files/yf5EgZce2X80LbGdIQPmbv3Jlc8yUnZdMvSx6JlJ0fH64Zwe9IrgooYW4mMXosf4CODLruXdOX0iJfY1dg3C1ZUJ2*AsQMW/
Ciencia_com_Conciencia.pdf

Disciplina Obrigatória: Fundamentos da Sociologia
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 1º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Matrizes clássicas do pensamento sociológico – Marx. Weber, Durkheim e as respostas que
suas teorias proporcionam aos desafios do mundo moderno. Introdução às concepções
fenomenológicas no pensamento sociológico.
Bibliografia Básica:
DURKHEIM, Emile. Da Divisão do Trabalho Social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2007.
WEBER, Max. Conceitos básicos de Sociologia. 5. ed. São Paulo: Centauro, 2008.
Bibliografia Complementar:
DURKHEIM, Émile. Lições de Sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
MARX, Karl. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Global, 2006.
QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira.; OLIVEIRA, Marcia Gardenia
de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. 2. ed. Belo Horizonte, MG: UFMG,
2002.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 2. ed. rev. São Paulo:
CENGAGE Learning, 2001.

72

Disciplina Obrigatória: Fundamentos da Antropologia
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 1º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
A constituição da Antropologia como disciplina e seus campos de estudo. A crítica ao
etnocentrismo e o relativismo cultural. Questões de método: trabalho de campo e observação
participante. Imaginário, representações sociais e expressões culturais dos diferentes segmentos
sociais com ênfase na realidade brasileira e suas particularidades regionais.
Bibliografia Básica:
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 22. ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2008.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem. Campinas: Papirus. 1989. Disponível
em: https://mega.nz/#F!gs9VxAoL!uwn4Zl6YwTTuXKjquxrbCQ
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma
introdução. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Bibliografia Complementar:
A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A.,
1989.
CARDOSO de Oliveira, Roberto. O trabalho do antropólogo. 2. ed. São Paulo: Editora
UNESP, 2000. Disponível em: https://books.google.com.br/books/about/O_trabalho_do_antrop
%C3%B3logo.html?
id=487uaSPk0gsC&printsec=frontcover&source=kp_read_button&redir_esc=y#v=onepage&q
&f=false
DURHAM, Eunice Ribeiro et al. A aventura antropológica: teoria e pesquisa. 4. ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2004.
GEERTZ, Clifford; RIBEIRO, Vera (Trad.). Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2001.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2006.
LEVI-STRAUSS, Claude; KATZ, Chaim Samuel; PIRES, Eginardo (Trads.). Antropologia
estrutural. 6. ed. Rio de Janeiro: 2003.
SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto Alegre:
Tomo, 2005.

Disciplina Obrigatória: Produção de Trabalhos Acadêmicos
CH Total: 54h
Pré-Requisito: --Ementa:

CH Teórica: 54h

Período: 1º
CH Prática: 00h

73

Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos. O processo de produção e os procedimentos
técnicos e metodológicos de preparação, execução e apresentação de trabalhos acadêmicos.
Bibliografia Básica:
BASTOS, Lília da Rocha. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa,
teses, dissertações e monografias. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora
S. A., 2004.
GUEDES, Enildo Marinho et al. Padrão UFAL de normalização. Maceió: EDUFAL, 2012.
Disponível em: http://www.ufal.edu.br/unidadeacademica/iqb/pt-br/pos-graduacao/renorbio/
normas-1/padrao-ufal-de-normalizacao-de-trabalhos-academicos/view
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 3.
ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar:
FARIA, Geraldo Majela Gaudêncio. Iniciação à “arte” do plano de trabalho e do projeto de
pesquisa. Maceió: EDUFAL, 2013.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
NBR 6023/2002 – Norma para referência
NBR 6028/2003 – Resumo
NBR 10520/2002 – Citações em documentos
NBR 14724/2011 – Trabalhos acadêmicos
NBR 15287/2011 – Norma para projeto de pesquisa

Disciplina Obrigatória: Sociedade, Cultura e Realidade Local
CH Total: 72h

CH Teórica: 72h

Período: 2º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Reflexão crítica sobre a realidade local, com foco no semiárido alagoano, através de abordagem
interdisciplinar sobre a sociedade e suas relações com a cultura, política e meio ambiente, com
ênfase nas questões de classe, raça e gênero.
Bibliografia Básica:
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. Ed. Rio de Janeiro: D&P, 2006.
GILROY, Paul. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. 1. ed. São Paulo:
Editora 34; Rio de Janeiro, RJ: UCAM, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001.
VEIGA, J. E. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro:
Garamond, 2005.

74

Bibliografia Complementar:
ANDRADA, Cris Fernándes. A Cidadania negada: políticas públicas e forma de viver. São
Paulo, SP: Casa do Psicólogo, 2009.
ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem no Nordeste: contribuição ao estudo da
questão agrária no Nordeste. 7. ed. São Paulo: Corte, 2005.
BERMAN. Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras,
1986. Disponível em: http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/Autores/Berman,
%20Marshall/Tudo%20o%20que%20%C3%A9%20s%C3%B3lido%20desmancha%20no
%20ar.%20A%20aventura%20da%20modernidade.pdf
LEMOS, José de Jesus Sousa; BANCO DO NORDESTE DO BRASIL. Mapa da exclusão
social no Brasil: radiografia de um país assimetricamente pobre. 2. ed. Fortaleza, CE: Banco
do Nordeste, 2008.
RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro: Record, 2005.
SOUSA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à lava jato. São Paulo: Leya, 2017. Disponível
em: https://www.forumpopulardearuja.com.br/wp-content/uploads/2017/11/Jess%C3%A9Souza-A-Elite-do-Atraso.pdf

Disciplina Obrigatória: Pesquisa em Ciências Sociais
CH Total: 72h

CH Teórica: 72h

Período: 2º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Introdução à prática investigativa, considerando os fundamentos teórico-metodológicos da
pesquisa na produção de conhecimentos; tipologia e planejamento da pesquisa, instrumentos e
técnicas na investigação em ciências sociais.
Bibliografia Básica:
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisa: como fazer pesquisa qualitativa em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997.
GRUBITS, Sonia; NORIEGA, José Angel Vera. Método qualitativo: epistemologia,
complementariedades e campo de aplicação. São Paulo: Vetor, 2004.
HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na sociologia. 10. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
Bibliografia Complementar:
JEAN POUPART et. al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos.
4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
MINAYO, Maria Cecilia de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis: Vozes, 1993.
MINAYO, Maria Cecilia de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em

75

saúde. 4. ed. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: ABRASCO, 1996.
PAUGAM, Serge (Coord.). A pesquisa sociológica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.

Disciplina Obrigatória: Fundamentos Filosóficos da Psicologia
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 2º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
O conhecimento filosófico, sua relação com os demais conhecimentos e com a atividade
humana. Panorama histórico do desenvolvimento da filosofia. Fundamentos filosóficos da
Psicologia. Temas principais da filosofia na contemporaneidade (Direitos Humanos, Ética e
Meio Ambiente, Democracia).
Bibliografia Básica:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
filosofia. 3. ed. rev. São Paulo: Moderna, 2003.
BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem. 36. ed.
Petrópolis: Vozes, 2012.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010.
Bibliografia Complementar:
ANDERY, Maria Amália. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de
Janeiro: Garamond, 2006.
CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginaria da sociedade. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1995.
JAPIASSU, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 5. ed. Rio de
Janeiro: J. Zahar, 2008.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. 3. ed. São Paulo: Paulus, 2007.
SCRUTON, Roger. Uma breve história da filosofia moderna: de Descartes a Wittgenstein.
Rio de Janeiro: José Olympio, 2008.

Disciplina Obrigatória: Ética Profissional
CH Total: 72h

CH Teórica: 72h

Período: 2º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
O estudo da ética numa perspectiva histórica e filosófica. Problemas atuais dos Diretos
Humanos e da Bioética e sua relação com o campo da Psicologia. Análise da formação e da
profissão do psicólogo e de sua ética profissional específica. Conhecimento e discussão do

76

Código de Ética do Psicólogo.
Bibliografia Básica:
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos Psicólogos.
2005. Disponível em: https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-cfp-n-10-2005-aprova-o-codigode-etica-profissional-do-psicologo?q=10/2005
DINIZ, Débora; GUILHEM, Dirce. O que é bioética. São Paulo: Brasiliense, 2002.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça. Revisitando as psicologias: da epistemologia à ética
das práticas e discursos psicológicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, Ulisses F. Os direitos humanos na sala de aula: a ética como tema transversal.
Moderna, 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de
dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo
seres humanos. Brasília, Diário Oficial da União, 12 dez. 2012. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html
CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010.
NÓRTE, Carlos Eduardo; MACIEIRA, Raiana Micas; FURTADO, Ana Lúcia de Lemos
(Org.). Formação: ética, política e subjetividades na psicologia. Rio de Janeiro: Conselho
Regional de Psicologia, 2010.
ROMARO, Rita Aparecida. Ética na psicologia. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Vozes, 2009.

Disciplina Obrigatória: Fundamentos Biológicos da Psicologia 1
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 2º

CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Estudo da evolução biológica, da sociobiologia do comportamento humano. Bases anatômicas
do sistema nervoso. Bases fisiológicas do sistema nervoso. A relação entre os aspectos
psicológicos e biológicos do comportamento humano.
Bibliografia Básica:
FUENTES, Daniel, et al. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GIL, Roger. Neuropsicologia. 2 ed. São Paulo: Livraria Santos, 2007.
JABLONKA, Eva; LAMB, Marion J. Evolução em quatro dimensões: DNA, comportamento
e a história da vida. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2010.
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, Vivian Maria; SANTOS, Flávia Heloísa dos; BUENO, Orland F. A.

77

Neuropsicologia Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
BRANCO, Angela Maria Cristina Uchoa de Abreu. Comportamento pós-social: considerações
críticas sobre aspectos teóricos e motodológicos. Arquivos Brasileiros de Psicologia, Rio de
Janeiro, v. 36, n. 1, p. 21-35, abr. 1984. Disponível em:
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/abp/article/view/18966
COSTA, Nazaré. Contribuições da psicologia evolutiva e da análise do comportamento acerca
do ciúme. Rev. bras. ter. comport. cogn., São Paulo, v. 7, n. 1, p. 05-14, jun. 2005. Disponível
em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151755452005000100003&lng=pt&nrm=iso
FONSECA, Vitor da. Cognição, Neuropsicologia e Aprendizagem: abordagem
neuropsicológica e psicopedagógica. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
MACEDO, Elizeu C.; MENDONÇA, Lúcia M. Z. de; SCHLECHT, Beatriz B. G. Avanços da
Neuropsicologia: das pesquisas à aplicação clínica. São Paulo: Santos, 2007.

Disciplina Obrigatória: Matrizes do Pensamento Psicológico 1
CH Total: 72h

CH Teórica: 72h

Período: 2º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
As relações entre a filosofia, as ciências e a Psicologia. A constituição das teorias e sistemas
psicológicos e suas bases epistemológicas. A constituição e a ocupação do espaço psicológico.
A formação das escolas em Psicologia. Objetos, métodos, conceitos e aplicações das Matrizes
estruturalistas, funcionalistas, behavioristas e cognitivistas da formação do pensamento
psicológico.
Bibliografia Básica:
ABIB, José Antônio Damásio. Epistemologia pluralizada e história da psicologia. Scientiae
Studia, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 195-208, Jun. 2009. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662009000200002
ABIB, José Antônio Damásio. Prólogo à história da psicologia. Psicologia: Teoria e Pesquisa,
Brasília, v. 21, n. 1, p. 53-60, Abr. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S0102-37722005000100008&script=sci_abstract&tlng=pt
FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1989.
JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL, Francisco
Teixeira (Org.). História da psicologia: rumos e percursos. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:
Nau, 2005.
Bibliografia Complementar:
FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça. A invenção do psicológico: quatro séculos de
subjetivação 1500-1900. 6. ed. São Paulo: Escuta 2002.
MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo, Cultrix, 2005.

78

FREIRE, I. R. Raízes da Psicologia. Petrópolis: Vozes, 1997.
GOODWIN, C James. História da Psicologia Moderna. São Paulo, Cultrix, 2005.
LOPES, Carlos Eduardo; ABIB, José Antônio Damásio. O Behaviorismo Radical como
filosofia da mente. Psicologia, Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 16, n. 1, p. 85-94, 2003.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v16n1/16800.pdf
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo, Pioneira
Thomson Learning, 2005.

Disciplina Obrigatória: Fundamentos Biológicos da Psicologia 2
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 3º

CH Prática: 00h

Pré-Requisito: Fundamentos Biológicos da Psicologia 1
Ementa:
Estudo dos órgãos dos sentidos e do sistema nervoso. Fisiologia e anatomia sensorial,
neuroanatomia e neurofisiologia. Tecido nervoso e neurotransmissão.
Bibliografia Básica:
AFIFI, Adel K. Neuroanatomia funcional: textos e atlas. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008.
ECCLES, John Carey. O conhecimento do cérebro. Atheneu, 1979.
MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Justiça. Detecção do uso e diagnóstico da dependência de substância
psicoativas: módulo 3. 5. ed. Brasília: Ministério da Justiça, 2014. 67 p. (SUPERA: Sistema
para detecção do uso abusivo e dependência de substâncias psicoativas: encaminhamento,
intervenção breve, reinserção social e acompanhamento 3).
KELEMAN, Stanley. Anatomia emocional. 3. ed. São Paulo: Summus, 1992.
LEDOUX, Joseph E. O cérebro emocional: os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de
Janeiro: Objetiva, 1998.
MACEDO, E. C. de; MENDONÇA, L. I. Z. de; SCHLECHT, B. B. G. Avanços em
neuropsicologia: das pesquisas à aplicação clínica. São Paulo: Santos, 2007.
MEZZASALMA, M. A. et al. Transtorno de pânico. Rev Bras Pisquiatria, v. 26, n. 3, p. 202206, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbp/v26n3/a10v26n3

Disciplina Obrigatória: Matrizes do Pensamento Psicológico 2
CH Total: 72h

CH Teórica: 72h

Pré-Requisito: Matrizes do Pensamento Psicológico 1
Ementa:

Período: 3º
CH Prática: 00h

79

Objetos, métodos, conceitos e aplicações das matrizes interacionistas e humanistas da formação
do pensamento psicológico. Teorias psicológicas contemporâneas.
Bibliografia Básica:
CARPIGIANI, Berenice. Psicologia: das raízes aos movimentos contemporâneos. 3. ed. rev. e
ampl. São Paulo: CENGAGE Learning, 2010.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1989.
MARX, Melvin Herman; HILLIX, William Allen. Sistemas e Teorias em Psicologia. São
Paulo: Cultrix, 1993.
Bibliografia Complementar:
ENGELMANN, Arno. A Psicologia da Gestalt e a ciência empírica contemporânea. In:
Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 18, n. 1, Jan-Abr 2002. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722002000100002&script=sci_abstract&tlng=pt
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 23. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2007.
FREUD, Sigmund; STRACHEY, James; FREUD, Anna; STRACHEY, Alix; TYSON, Alan;
SALOMÃO, Jayme. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de
Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 2006. 24 v.
GONÇALVES, M. Graça M; BOCK, Ana Mercês Bahia. A dimensão subjetiva da realidade:
uma leitura sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2009.
GUIMARÃES, Rafael Siqueira. Por uma Psicologia decolonial: (des) localizando conceitos. In:
GALINDO, Dolores; PEREIRA, Maristela de Souza; RASERA, Emerson Fernando (Orgs.).
Democracia participativa, estado e laicidade: psicologia social e enfrentamentos em tempos
de exceção. Porto Alegre: ABRAPSO, 2017. Disponível em:
file:///C:/Users/carol/Downloads/DemocraciaparticipativaEstadoeLaicidade.pdf
HOLANDA, Adriano. Fenomenologia, psicoterapia e psicologia humanista. In: Estudos de
Psicologia, Natal, v. 14, n. 2, p. 33-46, 1997. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v14n2/04.pdf
OLIVEIRA. Martha Kohl de. Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico.
São Paulo: Scipione, 1997.
PERLS, Frederick S. A abordagem gestáltica e testemunha ocular da terapia. 2. ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1988.
ROLIM, Ana Maria Andreoni. A psicanálise é uma ciência: mas quem não se importa? Uma
ressonância de a psicanálise não é uma ciência: mas quem se importa? Psicologia Ciência e
Profissão, Brasília, v. 20, n. 2, p. 8-11, Junho 2000. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932000000200003
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

80

Disciplina Obrigatória: Concepções Ontológicas da Psicologia 1
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 3º

CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Introdução aos estudos ontológicos da Psicologia. A constituição do sujeito psíquico e os
modos de produção da subjetividade na contemporaneidade: teorias discursivas e psicologia
histórico cultural.
Bibliografia Básica:
GONÇALVES, M. Graça M; BOCK, Ana Mercês Bahia. A dimensão subjetiva da realidade:
uma leitura sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2009.
REY, Fernando Luis González. Sujeito e subjetividade: uma aproximação histórico-cultural.
São Paulo: Thomson Learning, 2003.
REY, Fernando Luis González. O social na psicologia e a psicologia social: a emergência do
sujeito. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
Bibliografia Complementar:
BOCK, Ana Mercês Bahia; GONÇALVES, M. Graça M; FURTADO, Odair (Org.). Psicologia
sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. Psicologia social contemporânea: livro texto.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
LANE, Silvia Tatiana Maurer; CODO, Wanderley (Org.). Psicologia social: o homem em
movimento. 13. ed. Brasiliense, 1994.
MOLON, Susana Inês. Subjetividade e constituição do sujeito em Vygotsky. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2003.
ROSE, NIKOLAS. Inventando nossos Selfs: psicologia, poder e subjetividade. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2011.
SPINK, Mary Jane P. (Org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano:
aproximações teóricas e metodológicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
VIVAR Y SOLER, Rodrigo Diaz de. Uma história política da subjetividade em Michel
Foucault. Fractal: Revista de Psicologia, v. 20, n. 2, p. 571-582, Jul./Dez. 2008. Disponível
em: http://www.scielo.br/pdf/fractal/v20n2/19.pdf

Disciplina Obrigatória: Processos de Desenvolvimento 1
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 3º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Introdução aos estudos do desenvolvimento humano: concepções, histórico, aspectos
psicológicos, sociais e biológicos, contexto e território, interlocuções intergeracionais. Teorias
e processos de desenvolvimento: Psicanálise, teoria genético-cognitiva, Psicologia Sócio-

81

histórica. Concepções de infância. Contextos de desenvolvimento: família, escola, comunidade,
religiosidade, processos de socialização. Territórios urbano, rural, indígena, quilombola e
processos de desenvolvimento. Desenvolvimento e gênero.
Bibliografia Básica:
COLINVAUX, Dominique; LEITE, Luci Banks; DELL’AGLIO, Débora Dalbosco (Org.).
Psicologia do desenvolvimento: reflexões e práticas atuais. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2006.
CRUZ, Silvia Helena Vieira (Org.). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São
Paulo: Cortez, 2008.
QVORTRUP, Jens. Nove teses sobre a “infância como um fenômeno social”. Pro-Posições,
Campinas, v. 22, n. 1, p. 199-211, Abr. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0103-73072011000100015&lng=en&nrm=iso
Bibliografia Complementar:
ABRAMOWICZ, Anete; RODRIGUES, Tatiane Consentino. Descolonizando as pesquisas
com crianças e três obstáculos. Educ. Soc., Campinas, v. 35, n. 127, p. 461-474, jun. 2014.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010173302014000200007&lng=pt&nrm=iso
ARIES, Philippe. História social da criança e da família. 2 ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S. A, 1981.
DESSEN, Maria Auxiliadora da Silva Campos; COSTA JÚNIOR, Áderson Luiz. A ciência do
desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed,
2005.
FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). História social da infância no Brasil. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 2003.
LIBARDI, Suzana Santos. Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos.
Desidades, Rio de Janeiro, v. 11, p. 51-61, jun. 2016. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S231892822016000200006&lng=pt&nrm=iso
VYGOTSKY, Lev. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Disciplina Obrigatória: Psicologia Social 1
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 3º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Construção histórica da Psicologia Social como área de conhecimento da Psicologia. Psicologia
Social na América Latina e no Brasil. Categorias Fundamentais da Psicologia Social. Temas
em Psicologia Social: Psicologia Social e Exclusão Social, Psicologia Social e Racismo,
Psicologia Social e Relações de Gênero.

82

Bibliografia Básica:
BRAGHIROLLI, Elaine Maria; PEREIRA, Siloé; RIZZON, Luiz Antonio. Temas de
Psicologia Social. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva; PIZA, Edith. Psicologia social do racismo:
estudo sobre branquitude e branqueamento no Brasil. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
GONÇALVES, M. Graça M.; BOCK, Ana Mercês Bahia. A dimensão subjetiva da
realidade: uma leitura sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2009.
JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. Psicologia social contemporânea: livro texto.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
LANE, Silvia T. Maurer; CODO, Wanderley (Org.). Psicologia social: o homem em
movimento. 13. ed. Brasiliense, 1994.
Bibliografia Complementar:
BOCK, Ana Mercês Bahia (Org.). Psicologia e o compromisso social. 2. ed. rev. São Paulo:
Cortez, 2009.
CIAMPA, Antonio da Costa. A estória do Severino e a história da Severina. São Paulo:
Brasiliense, 1987.
FARR, Robert M. As raízes da psicologia social moderna (1872-1954). 7. ed. Rio de Janeiro:
Vozes, 1996.
GUARESCHI, Pedrinho A. Paradigmas em Psicologia Social: a perspectiva latino-americana.
2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
LANE, Silvia T. Maurer; SAWAIA, Bader Burihan (Org.). Novas veredas da Psicologia
Social. São Paulo: EDUC: Brasiliense, 1994.
REY, Fernando Luis González. O social na psicologia e a psicologia social: a emergência do
sujeito. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
SAWAIA, Bader B.(Org.). As Artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
SILVA, Rosane Neves da. A invenção da psicologia social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

Disciplina Obrigatória: Aconselhamento Psicológico
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 3º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Conceituação e histórico do aconselhamento psicológico. Diferenças entre aconselhamento
psicológico e psicoterapia. Etapas do processo de aconselhamento psicológico. O
aconselhamento psicológico e sua aplicabilidade na atuação profissional. Estudo de casos e
princípios éticos.
Bibliografia Básica:

83

BENJAMIN, Alfred. A entrevista de Ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Aconselhamento terapêutico: origens, fundamentos e prática.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2007.
MAY, Rollo. A arte do aconselhamento psicológico. Petrópolis: Vozes, 1989.
PATTERSON, Lewis E.; EISENBERG, Sheldon. O processo de aconselhamento. 3. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
ZARO, Joan S. Introdução à prática psicoterapêutica. São Paulo: EPU, 1980.
Bibliografia Complementar:
BRAIER, Eduardo Alberto. Psicoterapia breve de orientação psicanalítica. 3. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1997.
CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e
curiosos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
CORDIOLI, Aristides Volpato (Org.). Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed. Porto Alegre:
ArtMed, 2008.
FIORINI, Héctor J. Teoria e técnica de psicoterapias. ed. ampl. São Paulo: Martins Fontes,
2004.
HILTON, Robert; HILTON, Virginia Wink; CAUDILL JR., O. Brandt. Terapeutas em risco:
perigos da intimidade na relação terapêutica. São Paulo: Summus, 2001.
SANTOS, Eduardo Ferreira. Psicoterapia breve: abordagem sistematizada de situações de
crise. 4. ed. São Paulo: Ágora, 1997.

Disciplina Obrigatória: Concepções Ontológicas da Psicologia 2
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 4º

CH Prática: 00h

Pré-Requisito: Concepções Ontológicas da Psicologia 1
Ementa:
Introdução às teorias da personalidade: a visão psicanalítica de Freud à Jung; as teorias
culturalistas de base analíticas; as teorias de base humanista; as teorias comportamental e
cognitiva comportamental.
Bibliografia Básica:
HALL, Calvin Springer; LINDZEY, Gardner. Teorias da personalidade. 18. ed. São Paulo:
EPU, 1984.
HALL, Calvin Springer; LINDZEY, Gardner; CAMPBELL, John B. Teorias da
personalidade. 4. ed. São Paulo: Artmed, 2000.
SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. Teorias da personalidade. São Paulo:
Cengage Learning, 2002.
Bibliografia Complementar:

84

ALBERTINI, Paulo. Reich e a possibilidade do bem-estar na cultura. Psicol. USP [online],
v.14, n. 2, p. 61-89, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pusp/v14n2/a06v14n2.pdf
FREUD, Sigmund; STRACHEY, James; FREUD, Anna; STRACHEY, Alix; TYSON, Alan;
SALOMÃO, Jayme. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de
Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 2006.
FREUD, Sigmund; ZWICK, Renato (Trad.). Psicologia das massas e análise do eu. Porto
Alegre: L & PM Editora, 2016.
FROMM, Erich. Análise do homem. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983.
JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL, Francisco
Teixeira (Org.). História da psicologia: rumos e percursos. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:
Nau, 2005.
JUNG, C. G. O desenvolvimento da personalidade. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
KLEIN, Melanie. A psicanálise de crianças. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
ROGERS, Carl R.; ROSENBERG, Rachel Lea. A pessoa como centro. São Paulo: EPU:
EDUSP, 1977.
SEGAL, Hanna. Introdução à obra de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
WEINMANN, Amadeu de Oliveira. Uma contribuição à história do movimento
psicanalítico: a trajetória de Wilhelm Reich. Psicologia Ciência e Profissão [online], v. 22,
n. 3, p. 14-19, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-98932002000300004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Disciplina Obrigatória: Processos de Desenvolvimento 2
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 4º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: Processos de Desenvolvimento 1
Ementa:
Teorias e processos de desenvolvimento: psicologia dialética de Henri Wallon, teoria
bioecológica do desenvolvimento. Concepções de adolescência e juventude: processos,
contextos e territórios. Juventude e mundo do trabalho. Juventude negra. Desenvolvimento e
gênero. Políticas sociais e direitos humanos relacionados à infância, juventude e aos processos
de envelhecimento.
Bibliografia Básica:
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Estatuto da Criança e do Adolescente:
refletindo sobre sujeitos, direitos e responsabilidades. Brasília: CFP, 2016. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2016/08/CFP_Livro_ECA-web.pdf
CONTINI, Maria de Lourdes Jeffery; KOLLER, Sílvia Helena (Coord. e Org.). Adolescência e
psicologia: concepções, práticas e reflexões críticas. Rio de Janeiro: Conselho Federal de
Psicologia, 2002. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/01/adolescencia1.pdf
FÁVERO, Osmar et al. (Org.). Juventude e Contemporaneidade. Brasília: UNESCO, MEC,

85

ANPEd, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=648-vol16juvcont-eletpdf&category_slug=documentos-pdf&Itemid=30192
Bibliografia Complementar:
DE CARVALHO BARRETO, André. Paradigma sistêmico no desenvolvimento humano e
familiar: a Teoria Bioecológica de Urie Bronfenbrenner. Psicol. rev. (Belo Horizonte), Belo
Horizonte, v. 22, n. 2, p. 275-293, ago. 2016. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S167711682016000200003&lng=pt&nrm=iso
JUSTO, José Sterza; ROZENDO, Adriano da Silva. A velhice no Estatuto do Idoso. Estud.
pesqui. psicol., Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 471-489, ago. 2010. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180842812010000200012&lng=pt&nrm=iso
GRATIOT-ALFANDÉRY, Hélène. Henri Wallon. Recife: Fundação Joaquim Nabuco,
Editora Massangana, 2010. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4686.pdf
MAIA, Ana Augusta Ravasco Moreira; MANCEBO, Deise. Juventude, trabalho e projetos de
vida: ninguém pode ficar parado. Psicologia Ciência e Profissão, Brasília, v. 30, n. 2, p. 376389, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932010000200012&lng=en&nrm=iso
OZELLA, Sergio; ANDRIANI, Ana Gabriela P et al. Adolescências construídas: a visão da
psicologia sócio-histórica. São Paulo: Cortez 2003.
SANTOS, Elisabete Figueroa dos; SCOPINHO, Rosemeire Aparecida. Fora do jogo? Jovens
negros no mercado de trabalho. Arq. bras. psicol., Rio de Janeiro, v. 63, n. spe, p. 26-37, 2011.
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180952672011000300004&lng=pt&nrm=iso

Disciplina Obrigatória: Psicologia Social 2
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 4º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: Psicologia Social 1
Ementa:
As teorias psicossociais contemporâneas. As abordagens teórico-metodológicas sob influência
europeia, norte-americana e latino-americana.
Bibliografia Básica:
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de
sociologia do conhecimento. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
GUARESCHI, Pedrinho A. Paradigmas em Psicologia Social: a perspectiva latino-americana.
2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. Psicologia social contemporânea: livro texto.

86

Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2003.
SPINK, Mary Jane P. (Org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano:
aproximações teóricas e metodológicas. 3. ed. São Paulo:Cortez, 2004.
VALA, Jorge; MONTEIRO, Maria Benedicta. Psicologia social. 7. ed. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 2006.
Bibliografia Complementar:
BILLIG, Michael. Argumentando e pensando: uma abordagem retórica à psicologia social.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
BRAGHIROLLI, Elaine Maria; PEREIRA, Siloé; RIZZON, Luiz Antonio. Temas de
Psicologia Social. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
FARR, Robert M. As raízes da psicologia social moderna (1872-1954). 7. ed. Rio de Janeiro:
Vozes, 1996.
GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
LE BON, Gustave. Psicologia das multidões. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008.
MEDRADO, Benedito; GALINDO, Wedna Cristina Marinho (Org). Psicologia Social e seus
movimentos: 30 anos de ABRAPSO. Recife: ABRAPSO, 2011.
REY, Fernando Luis González. O social na psicologia e a psicologia social: a emergência do
sujeito. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
VERONESE, Marília Veríssimo; GUARESCHI, Pedrinho A. (Coord.). Psicologia do
cotidiano: representações sociais em ação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

Disciplina Obrigatória: Psicologia e Políticas Públicas
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 4º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Estado de Bem-Estar Social. Modelos teóricos de Políticas Públicas. Constituição das Políticas
Públicas no Brasil. Políticas Públicas em Saúde, Educação e Assistência Social. A atuação da
Psicologia nas Políticas Públicas.
Bibliografia Básica:
ACOSTA, Ana Rojas; VITALE, Maria Amália Faller (Orgs.). Família, redes, laços e Políticas
Públicas. São Paulo: Cortez, 2008.
CRUZ, Lílian Rodrigues da; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima (Org.). Políticas públicas
e assistência social: diálogo com as práticas psicológicas. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
ASBAHR, Flávia da Silva Ferreira; DADICO, Luciana; ALVES, Luiz Antônio; ROMAN,
Marcelo Domingues; SOUZA, Marilene Proença Rebello de. Políticas públicas em educação

87

& psicologia escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
Bibliografia Complementar:
BOING, Elisangela; CREPALDI, Maria Aparecida. O Psicólogo na atenção básica: uma
incursão pelas políticas públicas de saúde Brasileiras. Psicologia Ciência e Profissão [online],
v. 30, n. 3, p. 634-649, 2010. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/v30n3/v30n3a14.pdf
DEMO, Pedro. Pobreza da pobreza. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
FIORI, José Luís. Estado de Bem-Estar Social: padrões e crises. PHYSIS: Revista de Saúde
Coletiva. Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, 1997. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/physis/v7n2/08.pdf
JACOBI, Pedro Roberto. Movimentos sociais e políticas públicas: demandas por saneamento
básico e saúde - São Paulo 1974-84. São Paulo: Cortez, 1989.
RICO, Elizabeth Melo; SAUL, Ana Maria. Avaliação de políticas sociais: uma questão em
debate. São Paulo: Cortez: Instituto de Estudos Especiais, 1998.

Disciplina Obrigatória: Psicologia da Aprendizagem
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 4º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
O aprender e as situações de não-aprendizagem. Perspectivas teóricas sobre a aprendizagem.
Estratégias de aprendizagem. Pesquisa sobre processos de aprendizagem. Relações entre
desenvolvimento e aprendizagem.
Bibliografia Básica:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
LEONTIEV, Aleksei Nikolaevich. Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da
aprendizagem e do desenvolvimento. 4. ed. São Paulo: Centauro, 2007.
NUNES, Ana Ignez Belém Lima; SILVEIRA, Rosemary do Nascimento. Psicologia da
aprendizagem: processos, teorias e contextos. 3. ed. rev. e ampl. Brasília, DF: Liber Livro,
2011.
Bibliografia Complementar:
CADERNOS CEDES. O sucesso escolar: um desafio pedagógico. São Paulo: Cortez Editora,
1992. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/documents/186968/485895/Educa
%C3%A7%C3%A3o+b%C3%A1sica+a+constru%C3%A7%C3%A3o+do+sucesso+escolar/
48e7c4e0-acab-4901-a946-15ec70c801e0?version=1.3
DUARTE, Newton. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. 4. ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
MOREIRA, Marco Antonio. Teorias de aprendizagem. 2. ed. São Paulo, SP: EPU, 2011.
VYGOTSKY, Lev. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos

88

psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
VYGOTSKY, L. S; CIPOLLA NETO, José; LURIA, A. R; LEONT'EV, Aleksei Nikolaevich.
Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10. ed. São Paulo: Ícone, 2006.

Disciplina Obrigatória: Processos Psicológicos Básicos 1
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 4º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Noções sobre a prática do método experimental, executando-o, elaborando o relato da
experiência científica, com ampla discussão a respeito das variáveis relacionadas com o método
e o respectivo estudo. Os aspectos teóricos relacionados aos processos psicológicos básicos em
diferentes perspectivas teóricas: memória, percepção, pensamento, criatividade, inteligência,
motivação, emoção, resolução de problemas.
Bibliografia Básica:
BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia geral. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
HUFFMAN, Karen; VERNOY, Mark; VERNOY, Judith. Psicologia. São Paulo: Atlas, 2003.
ZINKER, Joseph. Processo criativo em Gestalt-Terapia. 2. ed. São Paulo: Summus, 2007.
Bibliografia Complementar:
FONSECA, Afonso H. Lisboa da. Perspectivações da experimentação fenomenológicoexistencial 2: A Experimentação Psicológica e o Experimental na Tradição da Psicologia
Fenomenológica de Brentano. Maceió, 2000. Disponível em:
http://www.terravista.pt/fernoronha/ 1411
FONSECA, Vitor da. Cognição, neuropsicologia e aprendizagem: abordagem
neuropsicológica e psicopedagógica. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
LEONTIEV, Alexis. O desenvolvimento do psiquismo. São Paulo: Centauro, 2004.
LURIA, A. R. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais. 4. ed. São
Paulo: Ícone.
WEITEN, Wayne. Introdução à Psicologia: temas e variações. São Paulo. Pioneira Thomson
Learning, 2006.
WERTSCH, James V.; DEL RÍO, Pablo; ALVAREZ, Amelia. Estudos socioculturais da
mente. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Disciplina Obrigatória: Processos Grupais 1
CH Total: 54h
Pré-Requisito: ---

CH Teórica: 54h

Período: 4º
CH Prática: 00h

89

Ementa:
Histórico do conceito de grupo na Psicologia. Grupos, organizações e instituições. O processo
de grupo e as transformações sociais. O trabalho com oficinas de grupo. Diversidade de
concepções de grupo.
Bibliografia Básica:
BAREMBLITT, Gregorio Franklin. Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
BLEGER, José. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
LANE, Silvia Tatiana Maurer; CODO, Wanderley (Org.). Psicologia social: o homem em
movimento. 13. ed. Brasiliense, 1994.
MARRA, Marlene Magnabosco. O agente social que transforma: o sociodrama na
organização de grupos. São Paulo: Ágora, 2004.
MIRANDA, Simião de. Oficina de dinâmica de grupos: para empresas, escolas e grupos
comunitários. Campinas: Papirus, 2013.
Bibliografia Complementar:
FRITZEN, Silvino José. Exercícios práticos de dinâmica de grupo. 42. ed. Petrópolis:
Vozes, 2014.
LAPASSADE, Georges. Grupos, organizações e instituições. 2. ed. Rio de Janeiro: 1981.
MARTINS, Sueli Teresinha Ferreira. Processo grupal e a questão do poder em Matín-Baró.
Psicologia e Sociedade; v. 15, n. 1, Jan./Jun. 2003. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/psoc/v15n1/v15n1a11.pdf
PARPINELI, Roberta Stubs; FERNANDES, Saulo Luders. Subjetivação e Psicologia:
dualidades em questão. Fractal: Revista de Psicologia, v. 23, n. 1, p. 191-204, Jan./Abr.
2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/fractal/v23n1/v23n1a13.pdf
PEREIRA, William Cesar Castilho. Dinâmica de grupos populares. 23. ed. Petrópolis:
Vozes, 2011.
PRIOTTO, Elis Palma. Dinâmicas de grupos para adolescentes. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2008.
TATAGIBA, Maria Carmen; FILÁRTIGA, Virgínia. Vivendo e aprendendo com grupos:
uma metodologia construtivista de dinâmica de grupo. 3. ed. Rio de janeiro: Lamparina, 2008.

Disciplina Obrigatória: Processos de Desenvolvimento 3
CH Total: 54h

CH Teórica: 44h

Período: 5º
CH Prática: 10h

Pré-Requisito: Processos de Desenvolvimento 2
Ementa:
Teorias e processos de desenvolvimento: paradigma do desenvolvimento ao longo de toda a
vida. Vida adulta e envelhecimento: processos, contextos e territórios. Vida adulta e o mundo
do trabalho. O processo de envelhecimento e questões de gênero. Morte e o morrer. Estratégias

90

de intervenção direcionadas à infância, juventude, vida adulta e envelhecimento.
Bibliografia Básica:
COLL, César; PALÁCIOS, Jesús; MARCHESI, Álvaro (Org.). Desenvolvimento psicológico
e educação: psicologia evolutiva. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
MÜLLER, Elaine. “A transição é a vida inteira”: uma etnografia sobre os sentidos e a
assunção da adultez. 2008. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp105582.pdf
NERI, Anita Liberalesso. O legado de Paul B. Baltes à Psicologia do Desenvolvimento e do
Envelhecimento. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 14, n. 1, p. 17-34, jun. 2006. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413389X2006000100005&lng=pt&nrm=iso
Bibliografia Complementar:
CAMARANO, Ana Amélia et al. Caminhos para a vida adulta: as múltiplas trajetórias dos
jovens brasileiros. Ultima décad., Santiago, v. 12, n. 21, dez. 2004. Disponível em:
http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S071822362004000200002&lng=es&nrm=iso
DEBERT, Guita Grin. A dissolução da vida adulta e a juventude como valor. Horiz. antropol.,
Porto Alegre, v. 16, n. 34, p. 49-70, Dez. 2010. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010471832010000200003&lng=en&nrm=iso
FALCÃO, Deusivânia Vieira da Silva; DIAS, Cristina Maria de Souza (Org.). Maturidade e
velhice: pesquisas e intervenções psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
KÓVACS, Maria Júlia. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1992.
ROHDEN, Fabíola. “O homem é mesmo a sua testosterona”: promoção da andropausa e
representações sobre sexualidade e envelhecimento no cenário brasileiro. Horiz. antropol.,
Porto Alegre, v. 17, n. 35, p. 161-196, Jun 2011. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010471832011000100006&lng=en&nrm=iso

Disciplina Obrigatória: Processos Psicológicos Básicos 2
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 5º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: Processos Psicológicos Básicos 1
Ementa:
Introdução ao campo da prática psicológica experimental, considerando-se aspectos básicos.
Problematização das relações dos processos psicológicos básicos com a ética. Execução do
método experimental em área social, deslocando-se do laboratório tradicional para o meio
externo da Universidade. Execução virtual de experimentação animal.
Bibliografia Básica:

91

ALLOWAY, Tom; WILSON, Greg; GRAHAM, Jeff. Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0.
São Paulo: Thomson, 2006. xxxii, 355 p. + CD-ROM.
HUFFMAN, Karen; VERNOY, Mark; VERNOY, Judith. Psicologia. São Paulo: Atlas, 2003.
KANTOWITZ, Barry H.; ROEDIGER, Henry L.; ELMES, David G. Psicologia experimental:
psicologia para compreender a pesquisa em psicologia. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
Bibliografia Complementar:
NEUFELD, C. B.; BRUST, P. G.; STEIN, L. M. Bases epistemológicas da psicologia cognitiva
experimental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 27, n. 1, p. 103-112, Jan.-Mar. 2011.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v27n1/a13v27n1
RAFIHI-FERREIRA, Renatha El; ALCKMIN-CARVALHO, Felipe; FORNAZARI, Silvia
Aparecida. Questões técnico-científicas e éticas sobre o uso de animais em pesquisas no
laboratório de análise experimental do comportamento. Perspectivas em Psicologia, v. 19. n.
2, p. 230-235, Jul./Dez. 2015. Disponível em:
http://www.seer.ufu.br/index.php/perspectivasempsicologia/search/search?
simpleQuery=Renatha+El+Rafihi-Ferreira&searchField=query
SILVA, Maria Teresa Araujo. Avanços recentes em psicobiologia. Psicologia Ciência e
Profissão, Brasília, v. 1, n. 1, p. 61-77, jan. 1981. Disponível em
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498931981000100003&lng=pt&nrm=iso
VASCONCELLOS, Silvio José Lemos; MACHADO, Simone da Silva. Construtivismo,
psicologia experimental e neurociência. Psicol. clin., Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, p. 83-94, 2006.
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010356652006000100007&lng=pt&nrm=iso
VYGOTSKY, L. S; CIPOLLA NETO, J.; LURIA, A. R.; LEONT'EV, A. N. Linguagem,
desenvolvimento e aprendizagem. 10. ed. São Paulo: Ícone, 2006.

Disciplina Obrigatória: Processos Grupais 2
CH Total: 36h

CH Teórica: 36h

Período: 5º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: Processos Grupais 1
Ementa:
Princípios norteadores do processo de facilitação e expressão dos grupos de acordo com seus
diferentes enfoques. Teoria e formas de mediação dos grupos. Diferentes perspectivas e os
diversos campos de atuação do processo grupal.
Bibliografia Básica:
FOX, Jonathan. O essencial de Moreno: textos sobre psicodrama, terapia de grupo e
espontaneidade. São Paulo: Ágora, 2002.
MIRANDA, Simião de. Oficina de dinâmica de grupos: para empresas, escolas e grupos
comunitários. Campinas: Papirus, 2013.
MORENO, J. L. Psicodrama. 18. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.

92

PICHON RIVIERE, Enrique. O processo grupal. 8. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes,
2009.
Bibliografia Complementar:
FAILDE, Izabel. Manual do facilitador para dinâmicas de grupo. 3. ed. Campinas:
Papirus, 2014.
FRITZEN, Silvino José. Exercícios práticos de dinâmica de grupo. 42. ed. Petrópolis:
Vozes, 2014.
GRUPOS: a proposta do psicodrama. São Paulo: Ágora, 1999.
PEREIRA, William Cesar Castilho. Dinâmica de grupos populares. 23. ed. Petrópolis:
Vozes, 2011.
ROGERS, Carl R. Grupos de encontro. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

Disciplina Obrigatória: Psicologia Social Comunitária
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 5º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
O desenvolvimento da Psicologia Comunitária como teoria e intervenção da Psicologia Social.
Aspectos históricos, categorias de análise e níveis de intervenção psicossociais. Práticas de
intervenção.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Regina Helena de Freitas (Org.). Psicologia Social Comunitária: da solidariedade
à autonomia. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. Disponível em:
http://pos.eicos.psicologia.ufrj.br/wp-content/uploads/texto-Bader-BurihanSawaia.pdf#page=14
JACÓ-VILELA, Ana Maria; MANCEBO, Deise. Psicologia social: relatos na América Latina.
São Paulo: Casa do psicólogo, 2003.
XIMENES, Verônica Morais; AMARAL, Carlos Eduardo Menezes; REBOUÇAS JUNIOR,
Francisco Gilmário (Org.). Psicologia comunitária e educação popular: vivências de
extensão/cooperação universitária no Ceará. Fortaleza: LC Gráfica e Editora, 2008.
Bibliografia Complementar:
ARENDT JACQUES, Ronald João. Psicologia comunitária: teoria e metodologia Psicologia:
Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 10, n. 1, 1997. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010279721997000100003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
GÓIS, Cezar Wagner de Lima. Psicologia Comunitária. Universitas Ciências da Saúde, v. 01,
n. 2, p. 277-297. Disponível em:
https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/cienciasaude/article/viewFile/511/332

93

KOCHENBORGER SCARPARO, Helena Beatriz; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima.
Psicologia Social Comunitária e Formação Profissional. Psicologia & Sociedade, 2007.
Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=309326391024
NEPOMUCENO, Léo Barbosa et al. Por uma psicologia comunitária como práxis de
libertação. Revista Psico., v. 39, n. 4, p. 456-464, out./dez. 2008. Disponível em:
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/3532/3836
ORNELAS, José. Psicologia Comunitária: origens, fundamentos e áreas de intervenção.
Aná. Psicológica, v. 15, n. 3, p. 375-388, 1997. Disponível em:
http://www.scielo.mec.pt/pdf/aps/v15n3/v15n3a02.pdf

Disciplina Obrigatória: Psicologia Clínica 1
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 5º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Aspectos históricos e contemporâneos da Psicologia Clínica. Caracterização do saber/fazer
clínico na Psicologia. O campo das Psicoterapias. A relação terapêutica e o processo
psicoterapêutico. A questão ética na prática clínica.
Bibliografia Básica:
CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta. Rio de janeiro: Elsevier, 2004.
DUTRA, E. Considerações sobre as significações da Psicologia clínica na contemporaneidade.
Estudos de Psicologia, v. 9, n. 2, p. 381-387, 2004. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2004000200021
FIORINI, H. Teoria e Técnica de Psicoterapias. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
MOREIRA, J. de O.; ROMAGNOLI, R. C.; NEVES, E de O. O surgimento da clínica
psicológica: da prática curativa aos dispositivos de promoção da saúde. Psicologia Ciência e
Profissão, Brasília, v. 27, n. 4, p. 608-621, 2007. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v27n4/v27n4a04.pdf
SILVA, É. R. Psicologia Clínica, um novo espetáculo: dimensões éticas e políticas. Psicologia Ciência
e Profissão, v. 21, n. 4, p. 78-87, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-98932001000400009

ZARO, J. S. et al. Introdução à prática psicoterapêutica. São Paulo: EPU, 1980.
Bibliografia Complementar:
CORDIOLLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
2008.
HYCNER, Richard. De pessoa a pessoa: psicoterapia dialógica. 3. ed. São Paulo: Summus,
1995.
SCHNEIDER, D. R. Novas Perspectivas para a Psicologia Clínica: um estudo a partir da obra “Saint
Genet: comédien et martyr” de Jean-Paul Sartre. 2002. 339f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Núcleo de Práticas Clínicas, Programa de Pós-

94
Graduação em Psicologia Clínica, São Paulo, 2002. Disponível em:
http://www.psiclin.ufsc.br/files/2010/05/Tese.pdf

SPINELLI, M. R. Identidade Profissional do Psicólogo Clínico: Transformações no Contexto
Atual. 2010. 121f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica) – Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica, São Paulo, 2010.
Disponível em: https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/15927/1/Maria%20Rosa
%20Spinelli.pdf
RIBEIRO, D. P. de Sá; TACHIBANA, M; AIELLO-VAISBERG, T. M. J. A experiência
emocional do estudante de psicologia frente à primeira entrevista clínica. Aletheia, v. 28,
p.135-145, 2008. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/aletheia/n28/n28a11.pdf

Disciplina Obrigatória: Psicologia e Saúde Mental 1
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 5º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Evolução histórica do conceito de Loucura. Concepções de Normalidade e Anormalidade. O
movimento de reforma psiquiátrica brasileira. Políticas Públicas em Saúde Mental.
Intervenções da Psicologia em Saúde Mental. Questões contemporâneas. A medicalização do
sofrimento psíquico. Ética em Saúde Mental.
Bibliografia Básica:
AMARANTE, P. Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
Disponível em: https://taymarillack.files.wordpress.com/2017/09/212474750-amarante-psaude-mental-e-atencao-psicossocial.pdf
CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2007.
PESSOTTI, I. O Século dos Manicômios. São Paulo: Ed. 34, 1996.
TENÓRIO, F. A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: histórias e
conceitos. História, Ciências, Saúde, Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p.25-59, jan.-abr.
2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v9n1/a03v9n1.pdf
Bibliografia Complementar:
BASAGLIA, Franco. A instituição negada: relato de um hospital psiquiátrico. Rio de Janeiro:
Edições Graal, 1985.
BRASIL. Política Nacional de Saúde Mental. Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Dape. Coordenação Geral de
Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento
apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois
de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Relatorio15_anos_Caracas.pdf

95

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. A regulação dos serviços de saúde mental no
Brasil: a inserção da Psicologia no Sistema Único de Saúde e na saúde suplementar. Brasília:
Conselho Federal de Psicologia, 2013.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Inspeções aos manicômios: relatório Brasil
2015. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2015.
FOUCAULT, Michel. História da loucura na idade clássica. 5. ed. São Paulo: Perspectiva,
1997.
GUARIDO, Renata. A medicalização do Sofrimento Psíquico: considerações sobre o discurso
psiquiátrico e seus efeitos na educação. Educ. Pesqui. [online], v. 33, n. 1, p.151-161, 2007.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v33n1/a10v33n1.pdf
SAWAIA, Bader B. (Org.). As Artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

Disciplina Obrigatória: Psicologia Organizacional e do Trabalho 1
CH Total: 36h

CH Teórica: 36h

Período: 5º

CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
O mundo do trabalho: história e concepções contemporâneas do trabalho. Psicologia
Organizacional: histórico, caracterização e áreas de atuação. O trabalho, o indivíduo e as
organizações. Organização como contexto social: processos grupais, comunicação e conflitos.
Bibliografia Básica:
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de empresas:
psicologia do comportamento organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
SANTOS, Adalberto Afonso Lima dos. Psicologia Organizacional e do Trabalho: teoria,
pesquisa e temas correlatos. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antonio Virgílio
Bittencourt. Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre, Artmed, 2014.
Bibliografia Complementar:
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias:
uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2009.
BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia geral. 28. ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São
Paulo: Atlas, 2004.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron Books,
2001.
RODRIGUES, Marcus Vinícius Carvalho. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise
no nível gerencial. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

96

Disciplina Obrigatória: Psicologia Clínica 2
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 6º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: Psicologia Clínica 1
Ementa:
Principais modelos teórico-metodológicos na Psicologia Clínica. Concepção de sujeito, objeto e
método segundo as abordagens cognitivas, comportamentais, psicanalíticas e humanistas.
Bibliografia Básica:
ANGERAMI-CAMON, W. A. Psicoterapia existencial. 4. ed. São Paulo: Thomson, 2007.
PERLS, F. S. Gestalt Terapia Explicada. 9. ed. São Paulo: Summus, 1977.
ROGERS, C. R. Tornar-se Pessoa. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento humano. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
SKINNER, B. F. Sobre o behaviorismo. 14. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
WRIGHT, J. H.; BASCO, M. R.; THASE, M. E.; KNAPP, P. Aprendendo a terapia
cognitivo-comportamental: um guia ilustrado Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica: uma abordagem
didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Bibliografia Complementar:
BANACO, R. A. Sobre comportamento e cognição: a prática da análise do comportamento e
da terapia cognitivo comportamental. Santo André: ESETec, 2001. v 1. Disponível em:
https://pt.scribd.com/document/214515136/Sobre-Comportamento-e-Cognicao-Vol-1
FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo de. A escuta e a fala em psicoterapia: uma proposta
fenomenológico-existencial. 2. São Paulo: Vetor, 2000.
FONSECA, Afonso H. Lisboa da. Ensaios em Gestalt-Terapia. Maceió: Pedang, 2005.
GINGER, Serge; GINGER, Anne. Gestalt: uma terapia do contato. 2. ed. São Paulo: Summus,
1996.
MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto de. Princípios básicos de análise
do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Disciplina Obrigatória: Psicologia e Saúde Mental 2
CH Total: 72h

CH Teórica: 72h

Período: 6º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: Psicologia e Saúde Mental 1
Ementa:
A Psicologia e a Psicopatologia. Semiologia da Psicopatologia. As funções psíquicas e suas
alterações. O exame mental e a questão do diagnóstico. A caracterização dos principais
transtornos mentais.

97

Bibliografia Básica:
BARLOW, David H.; DURAND, Vincent Mark. Psicopatologia: uma abordagem integrada.
tradução da quarta edição norte-americana. São Paulo: CENGAGE Learning, 2008.
BERLINCK, Manoel Tosta. Psicopatologia fundamental. São Paulo: Escuta, 2000.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
HOLMES, David Sheridan. Psicologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artes
Medicas, 1997.
Bibliografia Complementar:
CAMPOS, Rosana Onocko. Clínica: a palavra negada – sobre as práticas clínicas nos serviços
substitutivos de Saúde Mental. Revista Saúde e Debate. v. 25, n. 58, p. 98-111, maio-ago.
2001. Disponível em:
https://www.fcm.unicamp.br/fcm/sites/default/files/paganex/rosana2001clinicaapalavranegada.
pdf
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências Técnicas para a Atuação de
Psicólogas/os em Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas. Brasília: Conselho Federal
de Psicologia, 2013. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2014/01/CREPOP_REFERENCIAS_ALCOOL_E_D
ROGAS_FINAL_10.01.13.pdf
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Suicídio e os desafios para a Psicologia.
Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2013. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/publicacao/suicidio-e-os-desafios-para-a-psicologia/
DIMENSTEIN, Magda; MACEDO, João Paulo. Efeitos do saber – fazer de psicólogos na
saúde mental do Piauí. Fractal: Revista de Psicologia, v. 28, n. 1, p. 37-45, jan.-abr. 2016.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/fractal/v28n1/1984-0292-fractal-28-1-0037.pdf
GARRIDO GENOVÉS, Vicente. O psicopata: um camaleão na sociedade atual. São Paulo:
Edições Paulinas, 2005.
MOREIRA, V. Psicopatologia Crítica. Conferência proferida na semana de Psicologia da
Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2002. Disponível em:
http://www.unifor.br/hp/pos/mps/docs/semanapsicfederaljulho2002.pdf
SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A. Manual de Psiquiatria Clínica: referência
rápida. 5. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2012.
VENTURINI, Ernesto; CASAGRANDE, Domenico; TORESINI, Lorenzo; CONSELHO
FEDERAL DE PSICOLOGIA. O crime louco. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2012.
Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/04/O-Crime-Louco_CFP.pdf

Disciplina Obrigatória: Psicologia da Saúde e Hospitalar
CH Total: 54h
Pré-Requisito: ---

CH Teórica: 54h

Período: 6º
CH Prática: 00h

98

Ementa:
O contexto hospitalar e da saúde. A inserção da Psicologia no contexto da saúde. Atuação do
psicólogo no contexto da saúde e hospitalar. Introdução à psicossomática. A morte e o morrer
no contexto da saúde.
Bibliografia Básica:
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (Org.). Atualidades em psicologia da saúde. São
Paulo: Thomson, 2004.
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto; CHIATTONE, Heloisa Benevides de Carvalho et
al. E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto; NICOLETTI, Êdela Aparecida; CHIATTONE,
Heloisa Benevides de Carvalho. O doente, a psicologia e o hospital. 3. ed. atual. São Paulo:
Pioneira, 1996.
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto; VASCONCELLOS, Esdras Guerreiro. Psicologia
da saúde: um novo significado para a prática clínica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de
Humanização. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como
eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília:
Ministério da Saúde, 2004. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf
FILHO, Julio de Mello. Psicossomática Hoje. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
FOCAULT, Michael. Microfísica do Poder. 23. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2007.
KÓVACS, Maria Júlia. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1992.
SANTOS, Eduardo Ferreira. Psicoterapia breve: abordagem sistematizada de situações de
crise. 4. ed. São Paulo: Ágora, 1997.
Bibliografia Complementar:
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. A psicologia no hospital. São Paulo: Traço, 1988.
BAPTISTA, Makilim Nunes; DIAS, Rosana Righetto. Psicologia hospitalar: teoria, aplicações
e casos clínicos. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
CAMPOS, Terezinha Calil Padis. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais.
São Paulo: EPU, 2008.
CANGUILHEM, G. O Normal e o Patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitário, 1982.
KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer: o que os pacientes terminais têm para
ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos se próprios parentes. 9. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2012.
STRAUB, Richard O. Psicologia da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.

99

Disciplina Obrigatória: Psicologia Jurídica
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 6º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Definição, origem e desenvolvimento da Psicologia em sua interface com o Direito no Brasil.
Psicologia Jurídica e o Direito Penal. Psicologia Jurídica e o Direito de Família. Psicologia
Jurídica e as Questões da Infância e Juventude. Violência em suas diferentes facetas:
criança/adolescente, idoso e mulher. Mediação de conflitos. Questões éticas na atuação do
psicólogo na Justiça.
Bibliografia Básica:
BRITO, Leila Maria Torraca de (Org.). Temas de Psicologia Jurídica. 4. ed. Rio de Janeiro:
Relume Dumará, 2005.
GONÇALVES, Hebe Signorini; BRANDÃO, Eduardo Ponte. Psicologia Jurídica no Brasil.
3. ed. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2011.
ROQUE, Elizângela Caldas Barroca; MOURA, Marília Lobão Ribeiro; GHESTI, Ivânia
(Orgs.). Novos paradigmas na justiça criminal: relatos de experiências do Núcleo
Psicossocial Forense do TJDFT. Brasília: Gráfica do TJDFT, 2006. Disponível em:
https://www.tjdft.jus.br/publicacoes/edicoes-especiais/livros/novosp.pdf
TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica para operadores do direito. 5. ed. Porto
Alegre: 2011.
Bibliografia Complementar:
BRITO, Leila Maria Torraca de (Org.). Famílias e separações: perspectivas da Psicologia
Jurídica. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2008.
CAVALCANTI, Stela Valéria. Violência doméstica contra a mulher no Brasil: análise da
Lei “Maria da Penha”, nº 11.340/06. Salvador: Podivm, 2007.
COIMBRA, Cecília Maria Bouças; NASCIMENTO, Maria Lívia do; AYRES, Lygia Santa
Maria (Org.). Pivetes: encontros entre a Psicologia e o judiciário. Curitiba, PR: Juruá Editora,
2008.
FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. 3. ed. Rio de Janeiro: Nau, 2005.
LIMA, Alba Abreu. Psicologia Jurídica: lugar de palavras ausentes. Aracaju: Evocati, 2008.
SALES, Mione Apolinario. (In)visibilidade perversa: adolescentes infratores como metáfora
da violência. São Paulo: Cortez, 2007.
SCHREINER, Gabriela. Por uma cultura da adoção para a criança?: grupos, associações e
iniciativas de apoio à adoção no Brasil. São Paulo, SP: Consciência Social, 2004.
SILVA, Sofia Vilela de Moraes e. Violência sexual contra crianças e adolescentes e eficácia
social dos direitos infanto-juvenis: subsídio à formulação de políticas públicas ao município
de Maceió. Maceió: EDUFAL, 2011.

100

Disciplina Obrigatória: Avaliação Psicológica 1
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 6º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Fundamentos e caracterização do campo da Avaliação Psicológica. Fundamentos da
Psicometria. Conceitos básicos, requisitos científicos, tipos e características dos testes
psicológicos. Testes psicométricos e testes projetivos. Entrevista Psicológica: características e
manejos no processo de avaliação.
Bibliografia Básica:
ANASTASI, Anne. Testes psicológicos. 2. ed. rev. São Paulo: EPU, 2003.
BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Avaliação Psicológica: diretrizes na
regulamentação da profissão. Brasília: CFP, 2010. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wpcontent/uploads/2012/07/Diretrizes.pdf
CUNHA, J. A. et al. Psicodiagnóstico – V. 5. ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2000.
TRINCA, W. et al. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984.
Bibliografia Complementar:
AMPESSAN, Adriana. (Con)textos de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana.
São Paulo, SP: Casa do Psicólogo, 2005.
BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
HOGAN, Thomas P. Introdução à prática de testes psicológicos. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S. A., 2006.
SANTOS, Ernesto; SANTOS, Ernesto. A ética no uso dos testes psicológicos na
informatização e na pesquisa. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Disciplina Obrigatória: Psicologia Escolar/Educacional 1
CH Total: 54h

CH Teórica: 44h

Período: 6º
CH Prática: 10h

Pré-Requisito: --Ementa:
O campo e a conceituação social e histórica da Psicologia Escolar/Educacional. Os principais
marcos teóricos da Psicologia Escolar/Educacional e seus impactos no contexto escolar
brasileiro. O fazer do psicólogo no contexto escolar/educacional. Mapeamento das instituições
escolares e não-escolares.
Bibliografia Básica:

101

AZZI, Roberta Gurgel; GIANFALDONI, Mônica Helena Tieppo Alves (Org.). Psicologia e
educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências técnicas para Atuação de
Psicólogas(os) na Educação Básica. Brasília: CFP, 2013. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/04/Refer%C3%Aancias-T%C3%A9cnicaspara-Atua%C3%A7%C3%A3o-de-Psicologas-os-na-educa%C3%A7%C3%A3o-b
%C3%A1sica.pdf
WECHSLER, S. M. (Org.). Psicologia Escolar: pesquisa, formação e prática. 3. ed. Campinas,
SP: Editora Alínea, 2008.
Bibliografia Complementar:
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
BRANDÃO. Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2007.
CORREIA, M. Psicologia e escola: uma parceria necessária. São Paulo: Alínea, 2004.
GUZZO, Raquel Souza Lobo (Org.). Psicologia escolar: LDB e educação hoje. 4. ed.
Campinas: Alínea, 2012.
MARTINS, João Batista (Org.). Psicologia e educação: tecendo caminhos. São Carlos, SP:
RiMa, 2002.
MÉSZÁROS. I. Educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2008.
PATTO, M. H. S Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo; Casa do Psicólogo, 1996.

Estágio Básico 1
CH Total: 72h

Período: 6º
CH Teórica: 00h

CH Prática: 72h

Pré-Requisito: --Ementa:
Desenvolvimento de um projeto de intervenção em Psicologia nos múltiplos espaços de atuação
psi.
Bibliografia Básica:
BEZERRA, Cássia de Castro; RIBEIRO, Flávia Regina Guedes; SANTOS, Maria Augusta
Costa dos (Org.). Formação em Psicologia: reflexões sobre uma experiência de interiorização
do ensino superior no agreste alagoano. Maceió: EDUFAL, 2011.
BOCK, Ana Mercês Bahia (Org.). Psicologia e Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003.
BOCK, Ana Mercês Bahia; Conselho Federal de Psicologia. Psicologia e direitos humanos:
práticas psicológicas: compromissos e comprometimentos. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2002.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 8. Ed. São Paulo: Cortez, 2006.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Carta de serviços sobre estágios e serviçosescola. 2013. Disponível em: https://site.cfp.org.br/publicacao/carta-de-servicos-sobre-esta-

102

gios-e-servicos-escola/
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos Psicólogos.
Brasília: CFP, 2005. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigode-etica-psicologia.pdf
MIRANDA, Simião de. Oficina de dinâmica de grupos: para empresas, escolas e grupos
comunitários. Campinas: Papirus, 2013.
SANTOS, A. C.; NÓBREGA, D. O. Dores e Delícias em ser Estagiária: o Estágio na Formação
em Psicologia. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 37, n. 2, p. 515-528, Abr./Jun. 2017.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982-3703-pcp-37-2-0515.pdf
Bibliografia Complementar:
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto; VASCONCELLOS, Esdras Guerreiro. Psicologia
da saúde: um novo significado para a prática clínica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2000.
CAMPOS, Terezinha Calil Padis. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais.
São Paulo: EPU, 2008.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. A regulação dos serviços de saúde mental no
Brasil: a inserção da Psicologia no Sistema Único de Saúde e na saúde suplementar. Brasília:
Conselho Federal de Psicologia, 2013. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/07/Saude_mental.pdf
CORREIA, Mônica. Psicologia e escola: uma parceria necessária. Campinas: Alínea, 2004.
SANTOS, Adalberto Afonso Lima dos. Psicologia Organizacional e do Trabalho: teoria,
pesquisa e temas correlatos. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 5. ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2009.

Disciplina Obrigatória: Psicologia Clínica 3
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 7º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: Psicologia Clínica 2
Ementa:
Práticas clínicas em diversos contextos: saúde coletiva, instituições, família, infância,
adolescência, idade adulta e envelhecimento. Perspectivas atuais da Psicologia Clínica.
Demandas clínicas contemporâneas.
Bibliografia Básica:
COSTA, L. F.; BRANDÃO, S. N. Abordagem clínica no contexto comunitário: uma
perspectiva integradora. Psicol. Soc., v.17, n. 2, p.33-41, 2005. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/psoc/v17n2/27042.pdf
FALCÃO, D. V. da S. (Org.). Maturidade e velhice: pesquisas e intervenções psicológicas.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

103

LITVOC, Júlio. Envelhecimento: prevenção e promoção da saúde. São Paulo: Atheneu, 2004.
PAPARELLI, B. R.; NOGUEIRA-MARTINS, M. C. F. Psicólogos em Formação: vivências e
demandas em plantão psicológico. Psicologia Ciência e Profissão, v. 27, n. 1, p. 64-79, 2007.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932007000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
Bibliografia Complementar:
BARRETO, Carmem Lúcia Brito Tavares; MORATO, Henriette Torgnetti Penha; CALDAS,
Marcus Tulio (Org.). Prática psicológica na perspectiva fenomenológica. Curitiba: Juruá,
2013.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (BRASIL). Suicídio e os desafios para a
Psicologia. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2013. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/12/Suicidio-FINAL-revisao61.pdf
DETTMANN, E. M. A. A.; MARGOTTO, L. R. Uma perspectiva da Clínica Ampliada: as
práticas da Psicologia na Assistência Social. Fractal: Revista de Psicologia, v. 28, n. 3, p.
362-369, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S198402922016000300362&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
DHEIN, G. PAUSA! Clínica. Clínica política. Clínica ampliada: a produção do sujeito
autônomo. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,
Rio Grande do Sul-RS, 2010. Disponível em:
http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/706/1/422701.pdf
HILTON, Robert; HILTON, Virginia Wink; CAUDILL JR., O. Brandt. Terapeutas em risco:
perigos da intimidade na relação terapêutica. São Paulo: Summus, 2001.
LANG, Charles Elias; RIBEIRO, Maria Auxiliadora Teixeira (Org.). A produção na
diversidade: compromissos éticos e políticos em Psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2007.

Disciplina Obrigatória: Avaliação Psicológica 2
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 7º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: Avaliação Psicológica 1
Ementa:
A avaliação psicológica nos contextos profissionais: clínica, trabalho e organização, escola,
jurídica e trânsito. Elaboração de documentos psicológicos (declaração, atestado,
relatório/laudo e parecer). Aspectos éticos e legais em avaliação.
Bibliografia Básica:
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP N.º 007/2003. Manual de
Elaboração de Documentos Decorrentes de Avaliações Psicológicas. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2003/06/resolucao2003_7.pdf
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Ano da Avaliação Psicológica: textos geradores
- Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2011. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-

104

content/uploads/2013/04/anodaavaliacaopsicologica_prop8.pdf
CUNHA, J. A. et al. Psicodiagnóstico – V. 5. ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar:
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicologia do Tráfego: Características e desafios
no contexto do MERCOSUL. Brasília: CFP, 2016. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wpcontent/uploads/2016/08/CFP_Livro_PsicologiaTrafego_web12set16-2.pdf
FLORES, Carolina. Avaliação psicológica para cirurgia bariátrica: práticas atuais. ABCD, arq.
bras. cir. dig., São Paulo, v. 27, supl. 1, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0102-67202014000600059&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
RAFALSKI, Júlia; ANDRADE, Alexsandro. Prática e Formação: Psicólogos na Peritagem em
Porte de Arma de Fogo. Psicologia Ciência e Profissão, Brasília, v. 35, n. 2, Abr./Jun. 2015.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932015000200599
SANTOS, Ernesto; SANTOS, Ernesto. A ética no uso dos testes psicológicos na
informatização e na pesquisa. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
SANTOS, Acácia Aparecida Angeli dos. Avaliação psicológica nos contextos educativo e
psicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.

Disciplina Obrigatória: Psicologia Escolar/Educacional 2
CH Total: 54h

CH Teórica: 44h

Período: 7º
CH Prática: 10h

Pré-Requisito: Psicologia Escolar/Educacional 1
Ementa:
Base legal da educação: LDB 9394/96 e emendas posteriores, planos nacionais e estaduais de
educação, educação para relações étnico-raciais, educação e acessibilidade às pessoas com
deficiência, política de formação de professores e o Ensino Médio. Temas emergentes em
Educação. Psicologia e políticas educacionais. Construção do projeto de intervenção nas
escolas.
Bibliografia Básica:
ASBAHR, Flávia da Silva Ferreira; DADICO, Luciana; ALVES, Luiz Antônio; ROMAN,
Marcelo Domingues; SOUZA, Marilene Proença Rebello de. Políticas Públicas em Educação
& Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
FRIGOTTO, Gaudencio. A produtividade da escola improdutiva: um (re) exame das
relações entre educação e estrutura economico-social capitalista. São Paulo: Cortez: Autores
Associados, 1989.
GUZZO, Raquel Souza Lobo (Org.). Psicologia escolar: LDB e educação hoje. 4. ed.
Campinas: Alínea, 2012.
Bibliografia Complementar:
FIGUEIRÓ, Mary Neide Damico Figueiró (Org.). Educação sexual: em busca de mudanças.

105

Londrina: UEL, 2009. Disponível em:
http://www.maryneidefigueiro.com.br/pdf/educacaosexual-embuscademudancas.pdf
DAZZANI, Maria Virgínia Machado. A Psicologia Escolar e a Educação Inclusiva: uma leitura
crítica. Psicologia Ciência e Profissão, Brasília, v. 30, n. 2, 2010. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932010000200011&lng=en&nrm=iso
GENTILI, Pablo A. A. A falsificação do consenso: simulacro e imposição na reforma
educacional do neoliberalismo. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
GOMES, Nilma Lino; JESUS, Rodrigo Ednilson de. As práticas pedagógicas de trabalho com
relações étnico-raciais na escola na perspectiva de Lei 10.639/2003: desafios para a política
educacional e indagações para a pesquisa. Educ. rev., Curitiba, n. 47, p. 19-33, mar. 2013.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010440602013000100003&lng=pt&nrm=iso
KRAWCZYK, Nora Rut; CAMPOS, Maria Malta; HADDAD, Sergio. O cenário educacional
latino-americano no limiar do século XXI: reformas em debate. Campinas, SP: Autores
associados, 2000.
TANAMACHI, Elenita de Ricio; SOUZA, Marilene Proença Rebello de; ROCHA, Marisa
Lopes da. Psicologia e Educação: desafios teóricos-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2000.

Disciplina Obrigatória: Psicologia Organizacional e do Trabalho 2
CH Total: 54h

CH Teórica: 36h

Período: 7º

CH Prática: 18h

Pré-Requisito: Psicologia Organizacional e do Trabalho 1
Ementa:
A prática da psicologia dentro da organização; metodologia e instrumentos intervenção; a
organização como campo para pesquisa.
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8. ed.
Atlas, 2004.
BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.
KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século
XXI. 2. ed. Atlas, 2006.
WAGNER, John A.; HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional: criando
vantagem competitiva. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
Bibliografia Complementar:
BERGAMINI, C. W; BERALDO, D. G. R. Avaliação de Desempenho humano na empresa.
São Paulo: Atlas, 2008.

106

BERGAMINI, C. W. Psicologia aplicada à administração de empresas: Psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 2004.
DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W. Comportamento humano no trabalho. São Paulo,
SP: Pioneira, 1992-1996.
GOULART, Iris Barbosa. Temas de Psicologia em Administração. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2006.
SANTOS, Adalberto Afonso Lima dos. Psicologia Organizacional e do Trabalho: teoria,
pesquisa e temas correlatos. 3. Ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Andrade; BASTOS, Antônio Virgílio
Bittencourt. Psicologias, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Disciplina Obrigatória: Pesquisa em Psicologia 1
CH Total: 54h

CH Teórica: 00h

Período: 7º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Produção de conhecimento científico em Psicologia e suas implicações epistemológicas,
filosóficas e sociais. Os objetos de estudos da Psicologia. Diversidade de métodos do
conhecimento psicológico. Instrumentos e técnicas da pesquisa em Psicologia.
Bibliografia Básica:
GONZÁLEZ REY, Fernando; SILVA, Marcel Aristides Ferrada (Trad.). Pesquisa qualitativa
em Psicologia: caminhos e desafios. São Paulo: Pioneira, 2002.
GONZÁLEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de
construção da informação. São Paulo: Thompson, 2005.
MARTINS, Joel; BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. A pesquisa qualitativa em Psicologia:
fundamentos e recursos básicos. 5. ed. São Paulo: Centauro, 2005.
MINAYO, Maria Cecilia de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em
saúde. 4. ed. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: ABRASCO, 1996.
OLIVEIRA, Maria Martha Hubner d'. Ciência e pesquisa em Psicologia: uma introdução. São
Paulo: EPU, 1984.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo, SP: Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar:
BRANDÃO, Carlos Rodrigues; STRECK, Danilo Romeu. Pesquisa participante: a partilha
do saber. 2. ed. São Paulo: Idéias & Letras, 2006.
HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na sociologia. 10. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa:

107

planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração,
análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
MINAYO, Maria Cecilia de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
POPPER, Karl Raimund. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix: EDUSP,
1975.
VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Complexidade e pesquisa interdisciplinar:
epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

Disciplina Obrigatória: Ênfase 1
Temas em Direitos Humanos 1: Teorias de Gênero
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 7º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Genealogia do conceito de Gênero. Crítica teórica das correntes feministas contemporâneas.
Identidades de gênero modernas e pós-modernas. Gênero e novas sociabilidades. Gênero, corpo
e sexualidade. Gênero, Classe e Raça. Representações de gênero na produção cultural e nos
meios de comunicação de massas.
Bibliografia Básica:
ALOS, Anselmo Peres. Gênero, epistemologia e performatividade: estratégias pedagógicas de
subversão. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 19, n. 2, p. 421-449, Ago. 2011. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ref/v19n2/v19n2a07.pdf
AZEREDO, Sandra. Encrenca de gênero nas teorizações em Psicologia. Rev. Estud. Fem.,
Florianópolis, v. 18, n. 1, p. 175-188, Abr. 2010. Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2010000100011/12395
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro:
Civilização brasileira, 2008. Disponível em:
https://cadernoselivros.files.wordpress.com/2017/04/butler-problemasdegenero-ocr.pdf
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade.
v. 20, n. 02, 1995. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/185058/mod_resource/content/2/G%C3%AAneroJoan%20Scott.pdf
Bibliografia Complementar:
CONNELL, Robert W.; MESSERSCHMIDT, James W. Masculinidade hegemônica:
repensando o conceito. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 241-282, Apr. 2013.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ref/v21n1/14.pdf
MATOS, Marlise. Teorias de gênero ou teorias e gênero? Se e como os estudos de gênero e
feministas se transformaram em um campo novo para as ciências. Rev. Estud. Fem. [online],
v. 16, n. 2, p.333-357, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ref/v16n2/03.pdf

108

PAIVA, Vera. A psicologia redescobrirá a sexualidade? Psicol. estud., Maringá, v. 13, n. 4, p.
641-651, Dez. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pe/v13n4/v13n4a02.pdf
RICH, Adrienne. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Bagoas-Estudos gays:
gêneros e sexualidades, v. 4, n. 05, 2012. Disponível em:
https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2309/1742
ROSEMBERG, Fúlvia. Teorias de gênero e subordinação de idade: um ensaio. Pro-Posições,
[S.l.], v. 7, n. 3, p. 17-23, mar. 2016. Disponível em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8644211/11640

Disciplina Obrigatória: Ênfase 2
Temas em Formação Humana 1: Dimensões da Vida Humana
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 7º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
A dimensão da formação humana nas suas múltiplas determinações histórica, social, política,
econômica e subjetiva na contemporaneidade e seus limites e possibilidades de transformação
com foco no processo da emancipação humana. A existência do gênero humano, o afeto, as
relações sociais, as novas tecnologias e seus desdobramentos sociais e subjetivos na sociedade
contemporânea. A ética e a condição humana no contexto da sociedade do capital e seus
impactos. A violência e a marginalização na sociedade brasileira. As relações de dominação na
sociedade de classes e seus modos de subjetivação.
Bibliografia Básica:
BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M; FURTADO, O. (Org.). Psicologia SócioHistórica: uma perspectiva crítica em Psicologia. São Paulo: Cortez, 2015.
HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural.
São Paulo: Edições Loyola, 2006.
ROSE, Nicolas. Como se deve fazer a história do eu? Educação & Realidade, v. 22, n. 1, p.
33-57. 2001. Disponível em:
http://www.seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/download/41313/26145;como
TUPINAMBÁ, Casé Angatu Xucuru (Carlos José Ferreira dos Santos). Cartas indígenas. In:
GALINDO, Dolores; PEREIRA, Maristela de Souza; RASERA, Emerson Fernando (Orgs.).
Democracia participativa, estado e laicidade: Psicologia Social e enfrentamentos em tempos
de exceção. Porto Alegre: ABRAPSO, 2017. Disponível em:
file:///C:/Users/carol/Downloads/DemocraciaparticipativaEstadoeLaicidade.pdf
Bibliografia Complementar:
ALVES, Cândida Beatriz; DELMONDEZ, Polianne. Contribuições do Pensamento PósColonial à Psicologia Política. Revista Psicologia Política, v. 15, n. 34, p. 647-661, 2015.
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519549X2015000300012
ALVES, Giovanni. Trabalho, subjetividade e capitalismo manipulatório: o novo

109

metabolismo social do trabalho e a precarização do homem que trabalha. 2010. Disponível em:
http://www.giovannialves.org/artigo_giovanni%20alves_2010.pdf
ANTUNES, Ricardo L. C. Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade
do mundo do trabalho. 12. ed. Campinas, SP: UNICAMP: Cortez, 2003.
DOMINGUES, José Maurício. Ashis Nandy e as vicissitudes do self: crítica, subjetividade e
civilização indiana. Mana, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 31-58, Abr. 2010. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010493132010000100002&lng=en&nrm=iso
GONÇALVES, M. Graça M; BOCK, Ana Mercês Bahia. A dimensão subjetiva da realidade:
uma leitura sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2009.
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 8. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
LAZZARATO, Maurizio; NEGRI, Antonio. Trabalho imaterial: formas de vida produção de
subjetividade. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
MÉZSÁROS. I. Para além do capital. São Paulo; Boitempo, 2002.

Estágio Básico 2
CH Total: 72h

Período: 6º
CH Teórica: 00h

CH Prática: 72h

Pré-Requisito: Estágio Básico 1
Ementa:
Desenvolvimento de um projeto de intervenção em Psicologia nos múltiplos espaços de atuação
psi.
Bibliografia Básica:
BEZERRA, Cássia de Castro; RIBEIRO, Flávia Regina Guedes; SANTOS, Maria Augusta
Costa dos (Org.). Formação em Psicologia: reflexões sobre uma experiência de interiorização
do ensino superior no agreste alagoano. Maceió: EDUFAL, 2011.
BOCK, Ana Mercês Bahia (Org.). Psicologia e Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003.
BOCK, Ana Mercês Bahia; Conselho Federal de Psicologia. Psicologia e direitos humanos:
práticas psicológicas: compromissos e comprometimentos. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2002.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 8. Ed. São Paulo: Cortez, 2006.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Carta de serviços sobre estágios e serviçosescola. 2013. Disponível em: https://site.cfp.org.br/publicacao/carta-de-servicos-sobre-estagios-e-servicos-escola/
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos Psicólogos.
Brasília: CFP, 2005. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigode-etica-psicologia.pdf
MIRANDA, Simião de. Oficina de dinâmica de grupos: para empresas, escolas e grupos
comunitários. Campinas: Papirus, 2013.

110

SANTOS, A. C.; NÓBREGA, D. O. Dores e Delícias em ser Estagiária: o Estágio na Formação
em Psicologia. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 37, n. 2, p. 515-528, Abr./Jun. 2017.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982-3703-pcp-37-2-0515.pdf
Bibliografia Complementar:
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto; VASCONCELLOS, Esdras Guerreiro. Psicologia
da saúde: um novo significado para a prática clínica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2000.
CAMPOS, Terezinha Calil Padis. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais.
São Paulo: EPU, 2008.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. A regulação dos serviços de saúde mental no
Brasil: a inserção da Psicologia no Sistema Único de Saúde e na saúde suplementar. Brasília:
Conselho Federal de Psicologia, 2013. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/07/Saude_mental.pdf
CORREIA, Mônica. Psicologia e escola: uma parceria necessária. Campinas: Alínea, 2004.
SANTOS, Adalberto Afonso Lima dos. Psicologia Organizacional e do Trabalho: teoria,
pesquisa e temas correlatos. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 5. ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2009.

Disciplina Obrigatória: Psicologia e Saúde Mental 3
CH Total: 54h

CH Teórica: 34h

Período: 8º
CH Prática: 20h

Pré-Requisito: Psicologia e Saúde Mental 2
Ementa:
A Psicologia e a Psicopatologia: principais perspectivas teóricas acerca dos principais
transtornos mentais. Métodos de investigação e de intervenção na Psicologia em saúde mental.
Elaboração e aplicação de projeto de oficinas terapêuticas com foco na saúde mental.
Bibliografia Básica:
BAREMBLITT, Gregorio Franklin. Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
BARLOW, David H.; DURAND, Vincent Mark. Psicopatologia: uma abordagem integrada.
tradução da quarta edição norte-americana. São Paulo: CENGAGE Learning, 2008.
HOLMES, David Sheridan. Psicologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artes
Medicas, 1997.
MIRANDA, Simião de. Oficina de dinâmicas de grupos: para empresas, escolas e grupos
comunitários. Campinas: Papirus, 2013.
ROSA, Lúcia Cristina dos Santos. Transtorno mental e o cuidado na família. Cortez, 2003.
Bibliografia Complementar:

111

COSTA, Gley P. A clínica psicanalítica das psicopatologias contemporâneas. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
DIAS, Victor Roberto Ciacco da Silva. Psicopatologia e psicodinâmica na análise
psicodramática. São Paulo: Ágora, 2006.
DUMAS, Jean E.; MURAD, Fátima (Trad.). Psicopatologia da infância e da adolescência. 3.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
FERNANDES, Maria Helena. Transtornos alimentares: anorexia e bulimia. 2. ed. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2007.
FOUCAULT, M. Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão. 6.
ed. Rio de Janeiro: Graal, 2000. Disponível em:
http://oaprendizverde.com.br/downloads/Focault_PierreRiviere.pdf
HOLANDA, Adriano. Saúde e Doença em Gestalt-Terapia: aspectos filosóficos. Revista
Estudos de Psicologia, 1998, v. 15, n. 2, p. 29-44. Disponível em:
https://www.researchgate.net/profile/Adriano_Holanda2/publication/
279217722_Saude_e_doenca_em_Gestalt-Terapia_aspectos_filosoficos/links/
580e2ef908ae7525273d09c7/Saude-e-doenca-em-Gestalt-Terapia-aspectos-filosoficos.pdf
LOPES, E.; LOPES, R.; LOBATO, G. Algumas considerações sobre o uso do diagnóstico
classificatório nas abordagens comportamental, cognitiva e sistêmica. Psicologia em Estudo,
Maringá, v. 11, n. 1, p. 45-54, jan./abr. 2006. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/%0D/pe/v11n1/v11n1a06.pdf
YONTEF, Gary M.; STERN, Eli (Trad). Processo, diálogo e awareness: ensaios em GestaltTerapia. 2. ed. São Paulo: Summus Editorial, 1998.

Disciplina Obrigatória: Psicologia Escolar/Educacional 3
CH Total: 54h

CH Teórica: 44h

Período: 8º
CH Prática: 10h

Pré-Requisito: Psicologia Escolar/Educacional 2
Ementa:
Atuação do Psicólogo na abordagem das queixas escolares. Implementação de um projeto de
intervenção na escola para trabalhar temas específicos. Análise crítica das concepções de
dificuldade de aprendizagem. Análise de situações de não aprendizagem, considerando as
condições sócio-históricas incidentes no fracasso ou sucesso escolar. Mecanismos de rotulação
e culpabilização no cotidiano escolar.
Bibliografia Básica:
ANDRADA, Edla Grisard Caldeira de. Família, escola e a dificuldade de aprendizagem:
intervindo sistemicamente. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 7, n. 2, p. 171-178, Dez.
2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141385572003000200007&lng=en&nrm=iso
DUARTE, N. Vigotski e O “Aprender a Aprender”: crítica às apropriações neoliberais e
pós-modernas da teoria vigotskiana. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2004.
LEONARDO, Nilza Sanches Tessaro; SUZUKI, Mariana Akemi. Medicalização dos

112

problemas de comportamento na escola: perspectivas de professores. Fractal, Rev. Psicol., Rio
de Janeiro, v. 28, n. 1, p. 46-54, Abr. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1984-02922016000100046&lng=en&nrm=iso
MACHADO, Adriana Marcondes.; SOUZA, Marilene Proença Rebello de. (Org.). Psicologia
Escolar: em busca de novos rumos. 5. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
Bibliografia Complementar:
ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas.
São Paulo: Summus Editorial, 2003.
FERNANDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da
criança e sua família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
FRANCISCHINI, Rosângela; VIANA, Meire Nunes. Psicologia Escolar: que fazer é esse?.
Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2016. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wpcontent/uploads/2016/08/CFP_Livro_PsinaEd_web.pdf
LEITE, Sérgio Antônio da Silva (Org.). Afetividade e práticas pedagógicas. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2006.
PATTO, M. H. S. A Produção do Fracasso Escolar. 3. ed. São Paulo: T. A. Queiroz, 2008.

Disciplina Obrigatória: Pesquisa em Psicologia 2
CH Total: 36h

CH Teórica: 36h

Período: 8º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: Pesquisa em Psicologia 1
Ementa:
Elaboração de um pré-projeto de pesquisa para o Trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia Básica:
BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual
prático. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo: Atlas,
1995.
GONZÁLEZ REY, F. Pesquisa Qualitativa em Psicologia: caminhos e desafios. São Paulo:
Pioneira, 2002.
Bibliografia Complementar:
BASTOS, Lília da Rocha. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa,
teses, dissertações e monografias. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora
S. A., 2004.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 19. ed. rev. São Paulo: Perspectiva, 2004.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo:

113

EPU, 1986.
MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes,
2000.

Disciplina Obrigatória: Inclusão de Pessoas com Deficiência
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 8º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Concepções de deficiência. Modelo médico e modelo social de deficiência. Panorama histórico
do atendimento educacional às pessoas com deficiência. Acessibilidade e políticas sociais
direcionadas à inclusão de pessoas com deficiência. Tipos e concepções de deficiência. As
interfaces entre a Psicologia e a inclusão de pessoas com deficiência.
Bibliografia Básica:
BIANCHETTI, Lucídio; FREIRE, Ida Mara (Org.). Um olhar sobre a diferença: interação,
trabalho e cidadania. 9. ed. Campinas, SP: Papirus, 2009.
DINIZ, Debora; BARBOSA, Lívia; SANTOS, Wederson Rufino dos. Deficiência, direitos
humanos e justiça. Sur, Rev. int. direitos human., São Paulo, v. 6, n. 11, p. 64-77, dez. 2009.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180664452009000200004&lng=pt&nrm=iso
KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Educação especial na perspectiva da educação
inclusiva: desafios da implantação de uma política nacional. Educ. rev., Curitiba, n. 41, p. 6179, Set. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010440602011000300005&lng=en&nrm=iso
Bibliografia Complementar:
AQUINO, Julio Groppa (Org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e
práticas. São Paulo: Summus, 1998.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com
Transtornos do Espectro do Autismo. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_autismo.pdf
JANNUZZI, Gilberta. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século
XXI. 2. ed. São Paulo: Autores Associados, 2006.
MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas
públicas. 6. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2012.
SMITH, Deborah Deustch. Introdução à educação especial: ensinar em tempos de inclusão.
5. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.

114

Disciplina Obrigatória: Ênfase 1
Temas em Direitos Humanos 2: Relações Étnico-Raciais
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

Período: 8º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Colonialidade e descolonialidade do poder. Relações étnico-raciais, colonialismo e
modernidade. Raça, etnia, racismo. Preconceito e discriminação racial. Identidade étnico-racial.
Branquitude. Espaço, território e Territorialidade. Políticas Públicas e Direitos Humanos.
Movimentos sociais e luta política.
Bibliografia Básica:
CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva; PIZA, Edith. Psicologia social do racismo:
estudo sobre branquitude e branqueamento no Brasil. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
FERNANDES, Florestan. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. 4.
ed. rev. São Paulo, SP: Global, 2009.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo, Rio de
Janeiro: 34, 2001.
GUIMARÃES, Antônio Sérgio A. Racismo e antirracismo no Brasil. 2. ed. São Paulo: Ed.
34, 2005.
SCHWARCZ, Lilia. O espetáculo da miscigenação. Revista Estudos Avançados, v. 8, n. 20,
1994. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v8n20/v8n20a17.pdf
Bibliografia Complementar:
BOARINI, Maria Lúcia. Raça, higiene social e nação forte: mitos de uma época. Maringá:
EDUEM, 2011.
IANNI, Octavio. Raças e classes sociais no Brasil. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
LANDER, Edgard. La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas
latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 1993. Disponível em:
http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100708034410/lander.pdf
QUIJANO, Aníbal. Cuestinos y horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la
colonialidad/descolonialidad del poder. Buenos Aires: CLACSO, 2014. Disponível em:
http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20140424014720/Cuestionesyhorizontes.pdf
SCHUCMAN, Lia Vainer. Sim, nós somos racistas: estudo psicossocial da branquitude
paulistana. Psicologia & Sociedade, v. 26, n. 1, p. 83-94, 2014. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/psoc/v26n1/10.pdf

Disciplina Obrigatória: Ênfase 2
Temas em Formação Humana 2: Contextos de Saúde
CH Total: 54h
Pré-Requisito: ---

CH Teórica: 54h

Período: 8º
CH Prática: 00h

115

Ementa:
Estudo de temas teórico-práticos de interesse da Psicologia em interlocução com o campo da
saúde (saúde coletiva e clínica ampliada) e formas de produção de subjetividade com fins de
desenvolvimento e emancipação humana. Sofrimento na sociedade contemporânea. Processos
de patologização da vida cotidiana.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de
Humanização. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como
eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília:
Ministério da Saúde, 2004. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo:
Hucitec; Rio de Janeiro: Ed. da FIOCRUZ, 2008.
FONSECA, Angélica Ferreira (Org.). O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro:
EPSJV/Fiocruz, 2007. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/l24.pdf
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2003.
Bibliografia Complementar:
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. V Seminário Nacional Psicologia e Políticas
Públicas – Subjetividade, Cidadania e Políticas Públicas. Brasília: CFP, 2011. Disponível
em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/10/seminarionacional-23-05-11-vers
%C3%A3o-corrigida-FINAL.pdf
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Recomendações de práticas não
medicalizantes para profissionais e serviços de educação e saúde. 2015. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2015/06/CFP_CartilhaMedicalizacao_web16.06.15.pdf
PATTO, Maria Helena Souza. Mutações do cativeiro: escritos de Psicologia e Política. São
Paulo: EDUSP, 2000.
POMBO, Mariana. Medicalização do sofrimento na cultura terapêutica. Vulnerabilidade e
normalidade inalcançável. Rev Eletron Comun Inf Inov Saúde, v. 11, n. 1, jan.-mar. 2017.
Disponível em: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1235/pdf1235
VILHENA Junia. Da Claustrofobia à Agorafobia. Cidade, Confinamento e Subjetividade.
Revista Rio de Janeiro, n. 9, p. 77-90, jan./abr. 2003. Disponível em:
http://www.forumrio.uerj.br/documentos/revista_9/009_077.pdf

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
CH Total: 36h
Pré-Requisito: --Ementa:

CH Teórica: 36h

Período: 9º
CH Prática: 00h

116

Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia Básica:
BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual
prático. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo: Atlas,
1995.
GONZÁLEZ REY, F. Pesquisa qualitativa em Psicologia: caminhos e desafios. São Paulo:
Pioneira, 2002.
Bibliografia Complementar:
BASTOS, Lília da Rocha. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa,
teses, dissertações e monografias. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora
S. A., 2004.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 19. ed. rev. São Paulo: Perspectiva, 2004.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo:
EPU, 1986.
MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes,
2000.

Estágio Específico 1
CH Total: 220h

Período: 9º
CH Teórica: 00h

CH Prática: 220h

Pré-Requisito: --Ementa:
Trabalhos de intervenção na realidade, nas áreas específicas escolhidas pela/o estudante.
Bibliografia Básica:
BEZERRA, Cássia de Castro; RIBEIRO, Flávia Regina Guedes; SANTOS, Maria Augusta
Costa dos (Org.). Formação em Psicologia: reflexões sobre uma experiência de interiorização
do ensino superior no agreste alagoano. Maceió: EDUFAL, 2011.
BOCK, Ana Mercês Bahia (Org.). Psicologia e Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003.
BOCK, Ana Mercês Bahia; Conselho Federal de Psicologia. Psicologia e direitos humanos:
práticas psicológicas: compromissos e comprometimentos. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2002.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 8. Ed. São Paulo: Cortez, 2006.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Carta de serviços sobre estágios e serviçosescola. 2013. Disponível em: https://site.cfp.org.br/publicacao/carta-de-servicos-sobre-estagios-e-servicos-escola/

117

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos Psicólogos.
Brasília: CFP, 2005. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigode-etica-psicologia.pdf
MIRANDA, Simião de. Oficina de dinâmica de grupos: para empresas, escolas e grupos
comunitários. Campinas: Papirus, 2013.
SANTOS, A. C.; NÓBREGA, D. O. Dores e Delícias em ser Estagiária: o Estágio na Formação
em Psicologia. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 37, n. 2, p. 515-528, Abr./Jun. 2017.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982-3703-pcp-37-2-0515.pdf
Bibliografia Complementar:
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto; VASCONCELLOS, Esdras Guerreiro. Psicologia
da saúde: um novo significado para a prática clínica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2000.
CAMPOS, Terezinha Calil Padis. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais.
São Paulo: EPU, 2008.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. A regulação dos serviços de saúde mental no
Brasil: a inserção da Psicologia no Sistema Único de Saúde e na saúde suplementar. Brasília:
Conselho Federal de Psicologia, 2013. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/07/Saude_mental.pdf
CORREIA, Mônica. Psicologia e escola: uma parceria necessária. Campinas: Alínea, 2004.
SANTOS, Adalberto Afonso Lima dos. Psicologia Organizacional e do Trabalho: teoria,
pesquisa e temas correlatos. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 5. ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2009.

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
CH Total: 36h

CH Teórica: 36h

Período: 10º
CH Prática: 00h

Pré-Requisito: --Ementa:
Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia Básica:
BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual
prático. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo: Atlas,
1995.
GONZÁLEZ REY, F. Pesquisa qualitativa em Psicologia: caminhos e desafios. São Paulo:
Pioneira, 2002.
Bibliografia Complementar:

118

BASTOS, Lília da Rocha. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa,
teses, dissertações e monografias. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora
S. A., 2004.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 19. ed. rev. São Paulo: Perspectiva, 2004.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo:
EPU, 1986.
MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes,
2000.

Estágio Específico 2
CH Total: 220h

Período: 10º
CH Teórica: 00h

CH Prática: 220h

Pré-Requisito: Estágio Específico 1
Ementa:
Trabalhos de intervenção na realidade, nas áreas específicas escolhidas pela/o estudante.
Bibliografia Básica:
BEZERRA, Cássia de Castro; RIBEIRO, Flávia Regina Guedes; SANTOS, Maria Augusta
Costa dos (Org.). Formação em Psicologia: reflexões sobre uma experiência de interiorização
do ensino superior no agreste alagoano. Maceió: EDUFAL, 2011.
BOCK, Ana Mercês Bahia (Org.). Psicologia e Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003.
BOCK, Ana Mercês Bahia; Conselho Federal de Psicologia. Psicologia e direitos humanos:
práticas psicológicas: compromissos e comprometimentos. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2002.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 8. Ed. São Paulo: Cortez, 2006.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Carta de serviços sobre estágios e serviçosescola. 2013. Disponível em: https://site.cfp.org.br/publicacao/carta-de-servicos-sobre-estagios-e-servicos-escola/
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos Psicólogos.
Brasília: CFP, 2005. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigode-etica-psicologia.pdf
MIRANDA, Simião de. Oficina de dinâmica de grupos: para empresas, escolas e grupos
comunitários. Campinas: Papirus, 2013.
SANTOS, A. C.; NÓBREGA, D. O. Dores e Delícias em ser Estagiária: o Estágio na Formação
em Psicologia. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 37, n. 2, p. 515-528, Abr./Jun. 2017.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982-3703-pcp-37-2-0515.pdf
Bibliografia Complementar:
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto; VASCONCELLOS, Esdras Guerreiro. Psicologia

119

da saúde: um novo significado para a prática clínica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2000.
CAMPOS, Terezinha Calil Padis. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais.
São Paulo: EPU, 2008.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. A regulação dos serviços de saúde mental no
Brasil: a inserção da Psicologia no Sistema Único de Saúde e na saúde suplementar. Brasília:
Conselho Federal de Psicologia, 2013. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/07/Saude_mental.pdf
CORREIA, Mônica. Psicologia e escola: uma parceria necessária. Campinas: Alínea, 2004.
SANTOS, Adalberto Afonso Lima dos. Psicologia Organizacional e do Trabalho: teoria,
pesquisa e temas correlatos. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 5. ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2009.

11.8.2 EMENTAS DAS DISCIPLINAS ELETIVAS

Disciplina Eletiva: Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
Estudo da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), de seu histórico, estrutura gramatical,
expressões manuais, gestuais e do seu papel para a comunidade surda. Caracterização e
reflexão sobre o uso e a importância da LIBRAS em sala de aula.
Bibliografia Básica:
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de Língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro: UFRJ, Departamento de Linguística e filosofia, 1995.
FERREIRA, Lucinda. Por uma gramática de línguas de sinais. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Tempo Brasileiro, 2010.
QUADROS, R. Muller. de. Educação de surdo: aquisição da linguagem. Porto Alegre: Ed.
Artes Médicas, 1997.
Bibliografia Complementar:
COUTINHO, Denise. Libras e Língua Portuguesa: semelhanças e diferenças. João Pessoa
Editor: Arpoador, 2000.
FELIPE, Tanya A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista. Brasília:
Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos, MEC, SEESP, 2001.
LOPES FILHO, Otacílio (Org.). Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 1997.
SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia

120

das Letras, 1998.
SALLES, Heloísa M. M. Lima et. al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos
para uma prática. 2 v. Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília, MEC,
SEESP, 2005.

Disciplina Eletiva: Psicologia e Ruralidades
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
O rural como categoria analítica à produção da psicologia social. Processos psicossociais e
ruralidades. Identidades rurais e processos de subjetivação. Epistemologias do homem comum,
tradição, oralidade e modernidade. O rural e o urbano na composição da ruralidade
contemporânea. Luta política e formas de resistência das comunidades tradicionais aos
Movimentos sociais do campo. Metodologias para pesquisa e intervenção no universo rural.
Bibliografia Básica:
ALBUQUERQUE, C. F.; LUSA, M.; G.; SILVA, M. E. F. Uma abordagem multidisciplinar
sobre o semiárido alagoano. Maceió: Edufal, 2015.
GONÇALVES, J. M. Psicologia e povos indígenas: uma experiência e algumas reflexões
acerca do papel do psicólogo. In: Conselho Regional de Psicologia da 6ª Região (Org.).
Psicologia e povos indígenas. São Paulo: CRPSP, 2010. Disponível em:
http://www.crpsp.org/fotos/pdf-2015-10-02-17-25-51.pdf
MARTINS, José de Souza. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. 2. ed.
São Paulo, SP: Editora Contexto, 2009.
MARTINS, José de Souza. A Sociedade vista do abismo: novos estudos sobre exclusão,
pobreza e classes sociais. 3. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
SILVA, Kátya de Brito e; MACEDO, João Paulo. Psicologia e Ruralidades no Brasil:
Contribuições para o Debate.Psicologia Ciência e Profissão, Brasília, v. 37, n. 3, p. 815-830,
set. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932017000300815&lng=en&nrm=iso
Bibliografia Complementar:
COSTA, M. G.; LEITE, J. F.; DIMENSTEIN, M. Condições de vida, gênero e saúde mental
entre trabalhadoras rurais assentadas. Estud. psicol. (Natal), v. 19, n. 2, Natal Abr./Jun., 2014.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/epsic/v19n2/07.pdf
LEITE, J. F.; DIMENSTEIN, M. (Orgs.). Psicologia e contextos rurais. Rio grande do Norte:
EDUFRN, 2013.
RODRIGUES, H. B. C. O homem sem qualidades. História oral, memória e modos de
subjetivação. Estudos e Pesquisa em Psicologia, v. 4, n. 2, p. 24-46, 2004. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v4n2/v4n2a03.pdf
SILVA, S. R. A trajetória do negro no Brasil e a territorialização quilombola. Revista NERA,
Presidente Prudente, ano 14, n. 19, p. 73-89, Jul./Dez., 2011. Disponível em:

121

http://www.reformaagrariaemdados.org.br/sites/default/files/1801-5350-1-PB.pdf
VALENTIM, R. P. F.; TRINDADE, Z. Modernidade e comunidades tradicionais: memória,
identidade e transmissão em território quilombola. Psicologia Política, v. 11, n. 22, Jul-Dez.
2011. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v11n22/v11n22a08.pdf

Disciplina Eletiva: Psicologia, Educação e Semiárido
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
O semiárido como contexto de desenvolvimento humano. Movimentos sociais e educação.
Educação do e no campo e atuação do psicólogo nesse contexto. Desenvolvimento psicossexual
de crianças e adolescentes no semiárido. Práticas de grupo como proposta de intervenção.
Educação popular.
Bibliografia Básica:
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Adolescência e Psicologia: concepções, práticas
e reflexões críticas. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Psicologia, 2002. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/01/adolescencia1.pdf
FERREIRA, K.; BONFIM, Z. Juventude no semiárido nordestino: caminhos e descaminhos da
emigração. Revista Psicologia e Contextos Rurais. Disponível em:
http://repositorio.ufc.br/ri/bitstream/riufc/20246/1/2013_capliv_zacbomfim.pdf
MANÇANO FERNANDES, B. Educação do Campo: campo, políticas públicas e educação.
Brasília: Incra; MDA, 2008. Disponível em:
file:///home/users/1803840/Downloads/por_uma_educacao_do_campo.pdf
LEITE, Jáder Ferreira; DIMENSTEIN, Magda. Psicologia e contextos rurais. EDUFRN:
Natal, 2013.
SOUSA E SILVA, Conceição de Maria de; LIMA , Elmo de Souza; CANTALICE, Maria
Luíza de; ALENCAR, Maria Tereza de; SILVA, Waldirene Alves Lopes da (Orgs.). Semiárido
Piauiense: Educação e Contexto. INSA. Campina Grande: 2010. Disponível em:
https://portal.insa.gov.br/images/acervo-livros/Semi%C3%A1rido%20Piauiense%20Educa
%C3%A7%C3%A3o%20e%20Contexto.pdf
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, Alysson Massote; RODRIGUES, Cristiano Santos; MEDRADO, Kelma Soares.
Oficinas em sexualidade humana com adolescentes. Estudos de Psicologia (Natal), Natal, v.
10, n. 3, Dez. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413294X2005000300006&script=sci_abstract&tlng=pt
FURLANI, Daniela Dias; BOMFIM, Zulmira Áurea Cruz. Juventude e afetividade: tecendo
projetos de vida pela construção dos mapas afetivos. Psicologia e Sociedade. Florianópolis, v.
22, n. 1, Abr. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v22n1/v22n1a07.pdf
KOLLING, Edgar Jorge; CERIOLI, Paulo Ricardo; CALDART, Roseli Salete (Org.).
Educação do campo: identidade e políticas públicas. Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 2002.

122

MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi et al. Educação sexual na escola a partir da Psicologia
Histórico-Cultural. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 17, n. 1, Mar. 2012. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722012000100017
RAMOS, Graciliano. Infância. Rio de Janeiro: Record, 2008. Disponível em:
http://lelivros.love/book/download-livro-infancia-graciliano-ramos-em-epub-mobi-e-pdf/
TEIXEIRA, Fernando Silva et al. Homofobia e sexualidade em adolescentes: trajetórias
sexuais, riscos e vulnerabilidades. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 32, n. 1, 2012.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932012000100003

Disciplina Eletiva: Psicologia e a Vida Cotidiana dos Homens
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
A perspectiva da Psicologia Sócio-Histórica. A relação das categorias consciência e alienação
com a produção social, tendo o cotidiano como palco da produção e reprodução da existência
humana.
Bibliografia Básica:
HELLER, A. O cotidiano e a história. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. São Paulo: Editora Morais, 2004.
NETTO, J. P.; CARVALHO, M. C. B. Cotidiano, conhecimento e crítica. 7. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar:
BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M. A dimensão subjetiva da realidade: uma leitura
sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2009.
BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M.; FURTADO, O. (Orgs.). Psicologia SócioHistórica: uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2009.
LUKÁCS, G. Ontologia do ser social. São Paulo: Boitempo, 2013.
MARX, K. Manuscritos econômicos-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2012.
MOLON, S. I. Subjetividade e constituição do sujeito em Vygotsky. Petrópolis, RJ: Vozes,
2003.

Disciplina Eletiva: Histórico e Fundamentos de Psicologia Política
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
Elementos históricos e principais pressupostos da Psicologia Política enquanto campo
interdisciplinar, com foco nas suas interfaces com as Políticas Públicas e os Movimentos

123

Sociais.
Bibliografia Básica:
MONTERO, Maritza. Una orientacion para la psicologia politica en America Latina.
Psicología Política, n. 3, p. 27-43, 1991. Disponível em: https://www.uv.es/garzon/psicologia
%20politica/N3-2.pdf
MONTERO, Maritza. Para qué Psicología Política? Revista Psicologia Política, v. 9, n. 18, p.
199-213, jul.-dez. 2009. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1519-549X2009000200002
MONTERO, Maritza; DORNA, Alejandro. La psicología política: una disciplina en la
encrucijada. Revista Latinoamericana de Psicología, año/vol. 25, número 001. Fundación
Universitaria Konrad Lorenz. Bogotá, Colombia, 1993. Disponível em:
http://www.redalyc.org/pdf/805/80525101.pdf
Bibliografia Complementar:
PRADO, Marco Aurélio M. Notas e reflexões acerca da compreensão do processo de formação
identitária do “nós”. Revista Psicologia Política, v. 1, n. 1, 2001. Disponível em:
http://www.each.usp.br/rpp/index.php/RPPEACH/article/view/8/9
SABUCEDO, Jose Manuel; RODRIGUES, Mauro. La construccion social de la Psicologia
Politica. Suma Psicologica, Universidad de Santiago de Compostela, Espanha, v. 7, n. 1, p. 114, mar. 2000. Disponível em:
http://publicaciones.konradlorenz.edu.co/index.php/sumapsi/article/view/208
SILVA, A.; CÔRREA, F. No interstício das disciplinaridades: a psicologia política.
Curitiba: Prismas, 2015.

Disciplina Eletiva: Teoria Psicanalítica
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
Estudo dos fundamentos da Psicanálise. Principais conceitos e o método na teoria psicanalítica.
As estruturas clínicas. A clínica Psicanalítica. As possibilidades e contextos de atuação da
Psicanálise.
Bibliografia Básica:
FREUD, Sigmund; STRACHEY, James; FREUD, Anna; STRACHEY, Alix; TYSON, Alan;
SALOMÃO, Jayme. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de
Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 2006.
ROUDINESCO, Elisabeth. Por que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica: uma abordagem
didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Bibliografia Complementar:
BRENNER, Charles. Noções básicas de psicanálise: introdução à psicologia psicanalítica. 3.

124

ed. rev. e aum. São Paulo: IMAGO: EDUSP, 1975.
COSTA, Gley P; COSTA, Gley P. A clínica psicanalítica das psicopatologias
contemporâneas. Porto Alegre: Artmed, 2010.
GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Acaso e repetição em psicanálise: uma introdução à teoria
das pulsões. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.
QUINET, A. As 4 + 1 condições da análise. 10. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
ROUDINESCO, Elisabeth; PLON, Michel. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar,
1998.
SANDLER, J. O paciente e o analista: fundamentos do processo psicanalítico. 2. ed. Rio de
Janeiro: Imago, 1976.

Disciplina Eletiva: Introdução à Gestalt-Terapia
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
Fundamentos filosóficos. O método e a postura fenomenológico-existencial. Principais
conceitos da Gestalt-Terapia. A clínica na Abordagem gestáltica. As condições facilitadoras,
atitude terapêutica e experimentação em Gestalt-Terapia.
Bibliografia Básica:
GINGER, Serge; GINGER, Anne. Gestalt – Uma Terapia do Contato. 2. Ed. São Paulo:
Summus, 1996.
HYCNER, Richard. De Pessoa a Pessoa: psicoterapia dialógica. 3. ed. São Paulo: Summus,
1995.
PERLS, Fritz. A Abordagem Gestáltica e Testemunha Ocular em Terapia. 2. Ed. São
Paulo: Psyche, 1988.
RIBEIRO, Jorge Ponciano. Gestalt-Terapia: refazendo um caminho. 7. Ed. São Paulo:
Summus, 2012.
Bibliografia Complementar:
BUBER, Martin. Eu e tu. 10. ed. São Paulo: Centauro, 2006.
CARDELLA, Beatriz H. P. A construção do psicoterapeuta: uma abordagem gestáltica. São
Paulo: Summus, 2002.
FONSECA, Afonso Henrique Lisboa da. Ensaios em Gestalt Terapia. Maceió: Pedang, 2005.
Disponível em: http://www.academia.edu/555984/Ensaios_em_Gestalt_Terapia
FONSECA, Afonso Henrique Lisboa da. Gestalt-Terapia Fenomenológico-Existencial.
Maceió: Pedang, 2005.
POLSTER, Erving; POLSTER, Miriam. Gestalt-Terapia Integrada. Belo Horizonte:
Interlivros, 2001.
RIBEIRO, Walter. Existência-Essência: Desafios Teóricos e Práticos das Psicoterapias
Relacionais. São Paulo: Summus, 1998.

125

Disciplina Eletiva: Fundamentos da Análise do Comportamento
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
Analisar criticamente o arcabouço técnico-metodológico da matriz psicológica
comportamental, identificando os fundamentos filosóficos das concepções de homem e de
ciência, considerando os fatores sócio-históricos, políticos e culturais inerentes à constituição
desta matriz.
Bibliografia Básica:
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
SKINNER, B. F. Sobre o behaviorismo. 14. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
TODOROV, J. C. Behaviorismo e análise experimental do comportamento in: Cadernos de
Análise do Comportamento, n. 3, p. 10-23, 1982. Disponível em:
https://chasqueweb.ufrgs.br/~slomp/behaviorismo/behav10.htm
Bibliografia Complementar:
BAQUÉ, E. F. Um exemplo paradigmático das relações conflituosas entre ciência e ideologia:
a resistência ao behaviorismo na França. Revista Brasileira de Análise do Comportamento,
v. 3, n. 1, p. 1-16, 2007. Disponível em:
https://periodicos.ufpa.br/index.php/rebac/article/view/820/1157
MATOS, M. A. Behaviorismo Metodológico e Behaviorismo Radical. In: Bernard Rangé
(Org.). Psicoterapia comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas.
Campinas, Editorial Psy, 1995.
SKINNER, B. F. Reflections on Behaviorism and Society, 1978, Cap. 4. Prentice – Hall:
Englewood Cliffs, N. J. Trabalho apresentado na Humanist Society, São Francisco, maio/1972.
Publicação original: The Humanist, julho/agosto, 1972.
TODOROV, João; MOREIRA, Maisa. Análise Experimental do Comportamento e Sociedade:
Um Novo Foco de Estudo. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 17, n. 1, p. 25-29, 2004.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v17n1/22302.pdf
TOURINHO, Emmanuel. A Produção de Conhecimento em Psicologia: a análise do
comportamento. Psicologia Ciência e Profissão, v. 23, n. 2, p. 30-41, 2003. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v23n2/v23n2a06

Disciplina Eletiva: Fundamentos da Terapia Cognitivo Comportamental
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
Construção e desenvolvimento da matriz psicológica cognitiva. Fundamentos filosóficos que
subjazem às concepções de homem e de ciência. Fatores sócio-históricos, políticos e culturais

126

inerentes à constituição desta matriz.
Bibliografia Básica:
FONSECA, Vitor da. Cognição, neuropsicologia e aprendizagem: abordagem
neuropsicológica e psicopedagógica. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
WRIGHT, Jesse H.; BASCO, Monica R.; THASE, Michael E.; KNAPP, Paulo. Aprendendo a
terapia cognitivo-comportamental: um guia ilustrado. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.
Bibliografia Complementar:
ABIB, José Antônio Damásio. Behaviorismo radical e discurso pós-moderno. Psic.: Teor. e
Pesq., Brasília, v. 15, n. 3, p. 237-247, Dez. 1999. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010237721999000300007&lng=en&nrm=iso
CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento e cognição. 4. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 1999. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0B6MZeBCnwUbkMUp2V3ItVWxWdWM/view
DEL NERO, H. S. O sítio da mente: pensamento, emoção e vontade no cérebro humano. São
Paulo: Collegium Cognítio, 1997.
NEUFELD, C.; BRUST, P.; STEIN, L. Bases Epistemológicas da Psicologia Cognitiva
Experimental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 27, n. 1, p. 103-112, Jan.-Mar. 2011.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v27n1/a13v27n1.pdf
PENIDO, Maria. Tratamento cognitivo comportamental em grupo para fobia social:
desenvolvimento e avaliação de uma proposta combinando teatro do oprimido e videofeedback.
Tese de doutorado. UFRJ, 2009. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?
select_action=&co_obra=150258

Disciplina Eletiva: Fundamentos Ontológicos da Psicologia Sócio-Histórica
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
As relações entre a filosofia, as ciências e a Psicologia. A constituição das teorias e sistemas
psicológicos e suas bases epistemológicas. A constituição e a ocupação do espaço psicológico.
A formação das escolas em Psicologia. Objetos, métodos, conceitos e aplicações das Matrizes
estruturalistas, funcionalistas, Behavioristas e Cognitivistas da formação do pensamento
psicológico.
Bibliografia Básica:
BOCK, A. M. B.; GONÇAVES, M. G. M; FURTADO, O. (Orgs.). Psicologia sócio-histórica:
uma perspectiva crítica em psicologia. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

127

LESSA, S. Para compreender a ontologia do ser social de Lukács. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007.
MARX, K. Manuscritos econômicos-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2012.
Bibliografia Complementar:
BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M. A dimensão subjetiva da realidade: uma leitura
sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2009.
HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2011.
LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. São Paulo: Editora Moraes LTDA. 2004.
MOLON, S. I. Subjetividade e constituição do sujeito em Vygotsky. Petrópolis, RJ: Vozes,
2003.
TONET, I. Método científico: uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto Lukács, 2013.

Disciplina Eletiva: Psicologia e Análise do Discurso
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
A psicologia e sua interface com os estudos da Linguagem. História da Linguística. Elementos
da Sociolinguística. Psicanálise e linguagem. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Princípios e
Procedimentos em Análise do Discurso.
Bibliografia Básica:
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BRASIL, Luciana. Michel Pêcheux e a Teoria da Análise de Discurso: desdobramentos
importantes para a compreensão de uma tipologia discursiva. Ling. Est. e Pesq., Catalão-GO,
v. 15, n. 1, p. 171-182, jan./jun. 2011. Disponível em:
https://www.revistas.ufg.br/lep/article/viewFile/32465/17293
CHAUÍ, Marilena de Souza. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 12.
ed. São Paulo: Cortez, 2007.
FOUCAULT, Michael. A ordem do discurso. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1996. Disponível em:
https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1293227/mod_resource/content/1/FOUCAULT%2C
%20Michel%20-%20A%20ordem%20do%20discurso.pdf
PECHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. 5. ed. Campinas: Pontes, 1990.
Bibliografia Complementar:
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem: problemas fundamentais do método
sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Editora Hucitec, 2004.
BAKHTIN, M. Dialogismo e construção do sentido. 2. ed. rev. Campinas: Editora da
UNICAMP, 2005.
GADET, Francoise; HAK, Tony (Orgs.). Por uma análise automática do discurso: uma
introdução à obra de Michel Pêcheux. 3 ed. 1997.

128

MACEDO, Gilberto de. A política da palavra. 3. ed. Maceió: SERGASA, 1994.
MÉSZÁROS, István. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo, 2004.
ORLANDI, E. P. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes,
1999.
PECHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do obvio. Campinas: Ed.
da UNICAMP, 1988.

Disciplina Eletiva: Técnicas de Entrevista Psicológica
CH Total: 54h

CH Teórica: 54h

CH Prática: 00h

Ementa:
Elementos básicos da teoria e da prática da entrevista psicológica. Diferentes tipos de entrevista
psicológica. Relação entre entrevistador e entrevistado. Entrevista com crianças, adolescentes,
adultos e grupos.
Bibliografia Básica:
AMPESSAN, Adriana. (Con)textos de entrevista: olhares diversos sobre a interação
humana.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
Bleger, José. Temas de Psicologia: Entrevista e Grupos. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico V. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar:
BENJAMIN, Alfred. A entrevista de ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e
curiosos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
LEAL, I. A entrevista psicológica: técnica, teoria e clínica. Lisboa: Fim de século, 2008.
SANTOS, Acácia Aparecida Angeli dos. Avaliação psicológica nos contextos educativo e
psicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.
TRINCA, W. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984. Disponível
em: https://docero.com.br/doc/s0588

11.9 PROPOSTA CURRICULAR

A proposta curricular exposta neste PPC é coerente com os Princípios Básicos de
Formação na Graduação presentes no PPI da UFAL. Nesse documento, são dispostos alguns
princípios básicos, sendo que, no caso deste PPC, trabalhar-se-á com: a) Articulação entre

129

teoria e prática; e b) Articulação entre ensino, pesquisa e extensão, a partir do Programa de
Extensão Direitos Humanos e Formação Humana.
Além disso, discorre-se sobre: os Estágios Supervisionados; o Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC); as Atividades Acadêmicas, Científico-Culturais; a Interdisciplinaridade e a
Flexibilização Curricular; e o Exame Nacional de Avaliação de Desempenho de Estudante –
ENADE.

11.9.1 ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

Conforme o PPI da UFAL, compreende-se a articulação teoria e prática como um
princípio que se distancia da lógica positivista de produção de conhecimentos, buscando
propiciar à/ao estudante envolvimento com problemas reais e contato com diferentes
dimensões de tais problemas, de modo a influenciar na elaboração de possíveis soluções.
Nesse sentido, a/o estudante não segue o papel de mero receptor de informações, assumindo a
posição de ser sujeito da produção do conhecimento (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS, 2018a).
A adoção de tal compreensão tem o intuito de superar uma visão de teoria e prática
como se a prática fosse a mera aplicação da teoria. Tal visão dicotomiza polos que, embora
antagônicos, são dialéticos na medida em que não há como produzir práticas contextualizadas,
críticas e alinhadas a um projeto ético-político que visem à transformação social sem uma
sólida base teórico-metodológica que dialogue com a realidade social e com a produção das
práticas. Todavia, a dicotomia entre teoria e prática pode produzir discussões teóricas
marcadas pela abstração e distanciamento da realidade, bem como práticas meramente
executivas, sem um caráter reflexivo, e desarticulado dos fundamentos epistemológicos e
teóricos da ação da/o psicóloga/o.
O exposto tem como finalidade alertar para a relevância da reformulação do PPC em
tela, posto que esse é um dos tópicos mais fortemente questionados. Em sua análise do PPC
de Psicologia de Palmeira dos Índios (versão de 2009), Nóbrega (2017, p. 155) observou uma

[…] fragmentação [...] nas relações entre a teoria e a prática, em que esta
última se vê formalmente circunscrita aos estágios e a uma única disciplina.
Tal condição abre possibilidades de desarticulação entre teoria e prática em

130
vários âmbitos já que não há garantias de que, no planejamento das
disciplinas, será enfocada essa relação.

Com efeito, a autora pondera que há uma boa profusão no curso de Projetos de
Extensão que atuam mais enfaticamente nessa relação entre teoria e prática, porém, isso não
está bem explícito no PPC, o que enfraquece a consolidação e continuidade das propostas.
A desarticulação entre teoria e prática também foi evidenciada no anteriormente citado
I Encontro Consultivo de Psicologia. Conforme os relatórios colecionados nos Grupos de
Discussão, a relação entre teoria e prática é, em boa parte do curso, frágil, necessitando de um
maior cuidado no processo de reformulação.
Tais observações não são exclusividade do curso de Palmeira dos Índios, tampouco
são índices apenas da atual formação em Psicologia. Entre estudos empreendidos em tempos
de Currículo Mínimo e outros realizados já no período das DCN, observa-se o distanciamento
entre a formação e as demandas impostas no exercício profissional (MELLO, 2010;
BASTOS, GONDIM; BORGES-ANDRADE, 2010).
Tais estudos não deixam dúvidas de que as dificuldades ora elencadas são históricas
na Psicologia, o que exige atenção para reflexões que permitam uma maior aproximação entre
a teoria e prática. Para tanto, concorda-se com Nóbrega (2017, p. 281-282) em sua proposição
de que

[...] uma das trilhas para a superação das dificuldades de articulação entre
teoria e prática perpassa pela criação de uma cultura de reflexões e
questionamentos, em que os estudantes e futuros profissionais dialoguem
cotidianamente com seu trabalho, com seus parceiros e com seus norteadores
teórico-metodológicos. É indiscutível que os fundamentos teóricos são
indispensáveis para nortear as ações do psicólogo em seu trabalho e, nesse
sentido, sua formação deve prever conversações entre diferentes realidades,
saber lidar com as contradições, inserir as possibilidades de negociação com
as condições objetivas e a compreensão de que a implementação de novas
formas de atuar não é linear e direta, mas perpassa conflitos, descompassos e
a abertura ao diálogo.

Diante disso, no presente PPC, ressalta-se a necessidade de superar a concepção que
restringe a prática ao estágio, bem como se atenta para o lugar que o conhecimento possui,
devendo o processo formativo buscar contextualização desse conhecimento, obedecendo,
assim, o perfil, os objetivos, as competências e as habilidades assumidas neste documento.

131

Nesse sentido, a articulação entre teoria e prática ocorrerá não somente no período de
estágio, como também nas componentes curriculares vinculadas à extensão. Além disso, tal
articulação está presente em disciplinas como Processos de Desenvolvimento 3, Psicologia
Escolar/Educacional 1, 2 e 3, Psicologia Social-Comunitária, Psicologia e Saúde Mental 3,
Psicologia Organizacional e do Trabalho 2 e no incentivo à criação de fóruns de discussão
entre estudantes, docentes e psicólogas/os que exponham a prática, suas demandas e
contradições e busquem aliá-la aos conhecimentos produzidos.

11.9.2 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

No PPC ora exposto, tem-se como um dos elementos centrais da formação da/o
psicóloga/o a articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Sendo assim, segue-se com o PPI
da UFAL em sua defesa de que tal articulação gera

[…] um projeto de formação cujas atividades curriculares transcendem a
tradição das disciplinas. A defesa da prática como parte inerente, integrante e
constituinte do questionamento sistemático, crítico e criativo e, da pesquisa
como atitude cotidiana, como princípio científico e educativo, deve estar
presente na própria concepção de prática educativa (UNIVERSIDADE
FEDERAL DE ALAGOAS, 2018a, p. 34).

Também no Estatuto da UFAL a defesa do referido tripé está presente, tanto em um de
seus princípios, “a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”, como em um dos
objetivos institucionais da UFAL: “estimular o conhecimento dos problemas do mundo
presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade
e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS, 2016, p. 6).
Nesse sentido, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão alia-se ao princípio da
articulação entre teoria e prática, anteriormente discutido, na medida em que, para atender as
demandas pela construção de conhecimentos sobre os problemas do mundo atual e pela
atuação na comunidade, parte-se do entendimento de que a formação não deve se resumir ao
ensino em sala de aula. O desafio, pois, é transpor a lógica tradicional de ensino, promovendo
o tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão.

132

Tal desafio não se resolve apenas com a presença de projetos de pesquisa ou extensão
que sigam apartados da organização curricular. Com efeito, é válido registrar que o curso de
Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL tem uma tradição
relevante em propostas extensionistas, com um número significativo de programas, projetos,
cursos e eventos, inseridos nas áreas da educação, saúde coletiva, trabalho, assistência social,
gênero, além do trabalho com comunidades tradicionais etc. (NÓBREGA, 2017).
Neste projeto, estão previstas atividades de extensão relativas as Atividades
Curriculares de Extensão (ACE), que são componentes curriculares obrigatórios, como
também o incentivo ao desenvolvimento de programas, projetos, cursos de extensão que
possam ser vinculados às atividades complementares. Frise-se que a presença de tais
proposições deve demarcar que a extensão no curso não se restringirá às ACE, mas estará
presente em vários projetos que serão desenvolvidos conforme os editais da UFAL para
extensão.
Dentre os quais, destaca-se o trabalho do Grupo PET-NESAL, que tem por objetivo
realizar pesquisas e práticas extensionistas na realidade do semiárido alagoano, tendo como
norte ético-político a produção dos conhecimentos aliados a uma postura horizontalizada entre
os saberes e as realidades investigadas, em um encontro que possibilita trocas de saberes, de
experiências, de concepções interpretativas na construção de uma relação dialógica necessária
à construção de conhecimentos.
Essa maneira de compreender os modos de produção dos saberes desestrutura as
hierarquias presentes em nossa sociedade quanto às formas de conhecimento, que de modo
verticalizado anula os saberes não científicos. Em nossas propostas de trabalho se estabelece
um regime participativo e democrático na produção do saber, no qual os atores sociais
envolvidos, com suas vivências e experiências, produzem sobre a realidade conhecimentos de
si e do mundo.
Assim, diante da diversidade de experiências, leituras, metodologias e tecnologias
produzidas o PET-NESAL almeja propiciar à comunidade externa e acadêmica um campo
plural que realize diálogos entre os conhecimentos acadêmicos e os saberes populares
presentes no território do Agreste de Alagoas, na busca da autonomia dos atores sociais
envolvidos, compreendendo autonomia não como algo que se tem propriedade, ou se possui
de forma individualizada, mas enquanto processo a ser negociado constantemente com os
outros, em choques, encontros e aceitações. A autonomia é exercida no espaço público,

133

partilhada com as diferenças, na exigência de um outro ao diálogo, que traz consigo suas
concepções e necessidades na produção de relações que podem ora limitar, ora intensificar a
liberdade.
É preciso incentivar, institucionalmente, a proposição de mais projetos com a
finalidade de propiciar à/ao graduanda/o uma profusão de experiências em diferentes campos
da Psicologia e de suas áreas afins. Nesse caminho, além de projetos de pesquisa e de
extensão, deve-se estimular, com suporte institucional, a criação de grupos de estudo e
pesquisa, a realização de eventos e cursos de extensão, dentre outros, que ampliem e
consolidem o diálogo entre a UFAL e a comunidade externa e permitam a produção de
saberes de forma compartilhada, democrática, criativa e favoreça a autonomia estudantil.
Não obstante, para além disso, cabe mencionar a importância de propostas que
considerem a realização de atividades que atravessem a matriz e que permitam a discussão
democrática de determinados assuntos, bem como sua articulação com a prática e com as
demandas da realidade social. Assim, destacamos que os componentes curriculares devem
privilegiar uma pluralidade de metodologias, com exposições dialogadas, discussões em
grupos, trabalhos de campo e estudos englobando o desenvolvimento de projetos de pesquisa
e/ou de extensão.
Destarte, de maneira a estimular a interlocução entre ensino, pesquisa e extensão,
buscar-se-á, naquelas disciplinas em que houver a previsão, de acordo com a ementa, a
proposição de atividades que envolvam a prática e o estreitamento dos vínculos com a
comunidade externa. Para tanto, será incentivada a prática de pesquisas colaborativas ou de
pesquisas-ação, cuja participação estudantil poderá estar associada às atividades das
disciplinas.
As ações ora expostas buscam coerência com as DCN, na medida em que, em seu
artigo 3º, estabelece entre seus princípios e compromissos: “[…] V - atuação em diferentes
contextos, considerando as necessidades sociais e os direitos humanos, tendo em vista a
promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades”
(BRASIL, 2017, p. 1).
Desse modo, em seu processo formativo, a/o graduanda/o deve experienciar situações
que possibilitem a inter-relação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, com acesso às
demandas da realidade sociocultural. Tais experiências podem contribuir para a formação de
uma/um profissional com um olhar crítico e criativo para suas atividades e que consiga

134

articular teoria e prática.
O contato com a realidade sociocultural permite às/aos estudantes ampliar os
intercâmbios entre o conhecimento científico e as demandas do cotidiano, traçando novas
relações entre teoria e prática. Tais circunstâncias visam contribuir no processo de construção
do conhecimento, no qual as/os estudantes são autoras/es e possuem uma participação ativa.

11.9.3 DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: APONTAMENTOS GERAIS

O Plano Nacional de Educação – PNE (2001-2011), aprovado pela Lei nº 10.172, de
09 de janeiro de 2001, no capítulo que trata da Educação Superior, na Meta 23, aponta o dever
de Implantar o Programa de Desenvolvimento da Extensão Universitária em todas as
Instituições Federais de Ensino Superior no quadriênio de 2001-2004 e assegura que, no
mínimo, 10% do total de créditos exigidos para a graduação no Ensino Superior no país será
reservado para a atuação dos alunos em ações extensionistas.
Nessa perspectiva, a UFAL, em seu PDI (2013-2017), aponta que:

[…] as ações de extensão devem ser parte integrante dos currículos dos
cursos de graduação, assegurando, no mínimo, 10% do total de créditos
curriculares exigidos na forma de programas e projetos de extensão
universitária como preconiza a Meta 12.7 do Plano Nacional de Educação
para o decênio 2011 a 2020.

Porém, o novo PNE só entrou em vigor em 2014 e tem vigência até o ano de 2024,
reafirmando os princípios básicos da extensão em sua Meta 12.7, a qual traz a seguinte
estratégia para subsidiar a extensão: “[…] assegurar, no mínimo, dez por cento do total de
créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão
universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social;
[…]” (BRASIL, 2019, p. 1).
Conforme os documentos apontados acima e de acordo com a Resolução nº 04 de
2018, aprovada pelo Conselho da Universidade Federal de Alagoas, as práticas extensionistas
do Curso de Psicologia continuarão acontecendo ao longo do curso conforme as demandas
apresentadas na relação com a comunidade local. No entanto, as ações poderão ser
materializadas por intermédio de programas, projetos, eventos, cursos, prestação de serviços

135

e/ou produtos, os quais deverão estar cadastradas no Sistema Integrado de Gestão de
Atividades Acadêmicas – SIGAA da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX.

11.9.3.1 DEMANDAS SOCIAIS

O Curso de Graduação de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios
do Campus Arapiraca da UFAL, nesses quase 12 anos de existência, possui uma história de
intensa integração com a sociedade ao seu redor, representada seja pelas pessoas da
comunidade que se beneficiam com os Projetos de Extensão, seja pelas instituições públicas
e/ou privadas que recebem os/as estudantes para o desenvolvimento dessa importante parceria
pela via da Extensão Universitária.
Com o processo de interiorização do ensino público superior, o curso de Psicologia em
Palmeira dos Índios, buscando cumprir os objetivos propostos no Plano de Desenvolvimento
Institucional (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2013, p. 19), quais sejam:
“contribuir com o desenvolvimento do Estado: competências, parcerias, intervenções;
intensificar as interfaces: saberes, uma nova cultura política, presença interna e externa;
valorizar a cultura local/regional”, propõe, desde sua implantação, cumprir com as demandas
sociais que lhe são apresentadas continuamente no decorrer desse tempo. Assim sendo,
pretende manter, além de melhorar sempre suas propostas de extensão em prol de atender as
demandas sociais com as quais o curso se depara.
De acordo com o PDI (2013, p. 18), “A Universidade Federal de Alagoas tem por
missão formar continuamente competências por meio da produção, multiplicação e recriação
dos saberes coletivos e do diálogo com a sociedade”. Seguindo a meta proposta no PDI, o
curso de Psicologia sempre atendeu ao que se espera por meio de ações de extensão, além das
outras dimensões como o ensino e a pesquisa. Projetos e eventos vêm sendo promovidos
desde 2007. Observa-se, a partir de tais ações, que sempre existiu um cuidado no diálogo com
a comunidade envolvida em seus projetos, tendo como destino do conhecimento a
comunidade/instituição, não se nomeando detentora de um saber pronto e acabado, mas, pelo
contrário, estando sempre na perspectiva dialógica de construção do pensamento crítico de
todos/as os/as envolvidos/as.
Segundo contextualização da realidade vivenciada no semiárido alagoano delineada no
corpo do presente PPC, observa-se que as demandas sociais são desafios que envolvem

136

problemas que vão das estruturas sócioinstitucionais às culturais, promotores de diversas
mazelas sociais, a exemplo da pobreza material, fome ou outras muitas formas de violências.
Destarte, tendo tais questões como norte, as demandas sociais com as quais o curso de
Psicologia vem buscando trabalhar referem-se a dois eixos de atuação. Em primeiro lugar,
busca-se atuações em diversos campos na consolidação dos direitos humanos, com a defesa
dos direitos das minorias, considerando questões de gênero, raça e etnia. Em segundo lugar,
tem-se intervenções que enfoquem a formação humana, no tocante à conscientização e
emancipação dos sujeitos, com vistas à promoção da saúde mental.
O curso, conforme ações de extensão descritas em anexo (ANEXO 1), vem buscando
discutir, refletir e criar estratégias para redução de tais problemas, ao tempo em que propõe a
formação de estudantes promotores de transformações sociais, uma vez que esses/as têm
imergido no mundo da vida, espaço em que os atores comunicativos situam e datam suas
ações, pois elas são sociais e históricas (HABERMAS, 1987), e que daí pode surgir as
possíveis soluções decorrentes da dialogia.

11.9.3.2 CARACTERÍSTICAS DO CURSO

O curso de graduação em Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios
do Campus Arapiraca da UFAL, tomando como norte primordial as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) para os cursos de graduação em Psicologia (BRASIL, 2017), tem como
foco central a formação da/o psicóloga/o direcionada à atuação profissional e à pesquisa. Tal
formação visa articulações com um projeto ético-político de profissão que reafirme o
compromisso social da/o psicóloga/o com a construção de conhecimentos e ações visando à
transformação da realidade social na qual a/o profissional venha a atuar.
Norteado por esse cenário, o Curso de Psicologia tem o objetivo de formar
psicólogas/os com sólida base teórico-metodológica que fundamente a atuação e a produção
de saberes no campo da Psicologia e com uma perspectiva crítica e reflexiva que norteie a
construção de propostas de atuação em contextos diversos amparadas nos preceitos éticopolíticos da profissão.
Para isso, o Curso de Psicologia pretende propiciar a construção de uma atuação
discente em contextos diversos, na qual será possível observar e intervir nas demandas sociais

137

com o intuito de promover a saúde integral dos sujeitos, grupos, organizações e comunidades,
considerando a conjuntura local, nacional e internacional. As intervenções serão delineadas
conforme referenciais teórico-práticos que propiciem uma concepção multideterminada do
desenvolvimento humano.
Além disso, o Curso tem como foco o desenvolvimento do conhecimento científico,
possibilitando ações de pesquisa que objetivem apreender a amplitude do fenômeno
psicológico, bem como considerar sua constituição multidimensional e suas interfaces com os
fenômenos biológicos e sociais, o que garantirá uma postura ética e comprometida por parte
do futuro profissional.
É possível, então, elencar as concepções fundamentais do curso:
 Uma formação generalista que corresponda à aquisição de conhecimentos básicos da

área permitirá uma atuação consistente em qualquer campo de saber da Psicologia;
 Uma formação crítica e reflexiva, sempre contextualizada com as demandas históricas,

sociais e culturais onde o profissional atua, proporcionará ao mesmo a consciência das
implicações individuais e coletivas decorrentes da produção e circulação de saberes
em Psicologia e das intervenções profissionais, fortalecendo a necessidade do cuidado
com a construção de uma conduta profissional norteada por referenciais legais e éticos
da profissão. Entende-se que essa postura ressalte o compromisso político-social que
busque a melhoria das condições de vida da população e a transformação social,
fundamentada em uma concepção de humano que considere a não dissociação entre as
dimensões subjetiva e sócio-histórica e cultural;
 Todo profissional de Psicologia deve reconhecer a diversidade das abordagens

psicológicas, tanto no tocante às suas fundamentações epistemológicas e teóricometodológicas, quanto às possibilidades de construção de práticas e suas implicações
éticas e políticas;
 É imprescindível a formação científica que desenvolva uma postura que propicie a

problematização de aspectos do fenômeno psicológico e da prática profissional,
buscando elementos para a construção de uma investigação, cuja produção seja
contextualizada e que subsidie reflexões sobre a realidade da ciência e da profissão
psicológica;
 A postura ética e comprometida do profissional de Psicologia deve considerar a

importância do trabalho interdisciplinar entre a Psicologia e outros campos de saber e

138

profissionais com o intuito de construir uma compreensão integral acerca dos
fenômenos humanos e das possibilidades integradas de intervenção sobre uma dada
demanda.
Desse modo, o Curso de Psicologia vem realizando e tem como compromisso
continuar desenvolvendo práticas extensionistas que possam fomentar e aprimorar essas
concepções, buscando formar profissionais com o perfil supracitado.
Com base na Política Nacional de Extensão, publicada em 2012 – documento que
consolida as discussões sobre a Extensão Universitária no âmbito do Fórum de Pró-Reitores
de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX), as
áreas temáticas nas quais serão desenvolvidas as práticas de extensão deste curso são:
 Cultura;
 Direitos Humanos e Justiça;
 Educação e Meio Ambiente;
 Saúde.

Considerando tais aspectos, faz-se necessário listar as ações de extensão
desenvolvidas no curso desde sua criação, registradas nos sistemas 1 da UFAL de modo a
caracterizar o curso no tocante às suas atividades principais e demandas com as quais interage
(ver Anexo 1). Ao longo desse período, foram registradas 156 Ações de Extensão, das quais
71 foram Projetos, 58 Eventos e 27 Cursos.

11.9.3.3 PROGRAMA DE EXTENSÃO DIREITOS HUMANOS E FORMAÇÃO
HUMANA (PEDFH)

I – IDENTIFICAÇÃO
Programa de Extensão Direitos Humanos e Formação Humana

II – EMENTA
Política Nacional de Extensão. Tríade Ensino, Pesquisa e Extensão. Relação Universidade e
1

Fontes: http://Sistemas.Ufal.Br/Sie_Bancodeprojetos/Inicio.Jsf e Sigaa – UFAL.

139

Sociedade. Psicologia e Transformação Social. Direitos Humanos. Formação Humana.

III – JUSTIFICATIVA
O PEDHFH tem por horizonte de trabalho a relação entre o ensino, a pesquisa e a
extensão no desenvolvimento de ações que promovam o diálogo entre os saberes acadêmicos
e os conhecimentos produzidos nas comunidades locais da região do semiárido alagoano,
tendo como área temática direitos humanos e justiça.
Os Projetos, Eventos e Cursos desenvolvidos por este Programa de Extensão
convergem para a linha de extensão: direitos individuais e coletivos, grupos sociais
vulneráveis, organização

da sociedade

e movimentos

sociais, saúde humana e

desenvolvimento humano.
O Programa de Extensão aqui tratado busca abranger atividades de cunho
interdisciplinar envolvendo docentes pesquisadores de distintas áreas do conhecimento,
fomentando ações mais complexas que abranjam as discussões dos direitos humanos na
formação humana.
As atividades de extensão também contemplarão instituições distintas no
desenvolvimento de suas ações, buscando diálogo com os variados atores sociais presentes no
agreste alagoano dentre instituições do Estado, Sociedade Civil Organizada e Movimentos
Sociais.
A coordenação e organização das ações será composta por profissionais de diferentes
áreas, em um trabalho interprofissional, para possibilitar estratégias de atuação que
contemplem a abrangência temática dos direitos humanos.
É com base no histórico apresentado e por meio do PEDFH que as Atividades
Curriculares de Extensão (ACE) se inserem neste PPC, sendo regulamentadas pela Resolução
nº 04/2018 – CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018, e passam a ser obrigatórias para
o corpo discente dos Cursos de Graduação da UFAL, que deverão creditar o equivalente a
10% (dez por cento) da carga horária total dos componentes curriculares em Programa(s) de
Extensão (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018g).
De acordo com a Resolução nº 04/2018 – CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de
2018, as ACE são definidas como ações de caráter científico, político, educativo e cultural
que possibilitem a relação entre os conhecimentos acadêmicos e os saberes locais com base

140

em compreensões interdisciplinares. Tais ações buscam promover a relação entre a tríade
universitária (ensino, pesquisa e extensão) na produção de conhecimentos transformadores
entre a Universidade e a realidade local, com suas variadas instituições e atores sociais
(UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018g).
As ACE no Curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios do
Campus Arapiraca da UFAL se apresentam distribuídas durante o percurso de todo o curso de
graduação, conforme descrição a seguir:
1º período do curso – ACE 1 (90 horas) – Projeto de Extensão 1 (Fase 1);
2º período do curso – ACE 2 (54 horas) – Projeto de Extensão 1 (Fase 2);
4º período do curso – ACE 3 (54 horas) – Projeto de Extensão 2 (Fase 1);
5º período do curso – ACE 4 (54 horas) – Projeto de Extensão 2 (Fase 2);
8º período do curso – ACE 5 (90 horas) – Evento de Extensão; e
10º período do curso – ACE 6 (90 horas) – Curso de Extensão.
Além da necessidade de repensar a produção do conhecimento da Psicologia e de seus
fazeres frente à realidade cotidiana do semiárido alagoano, o desenvolvimento do presente
Programa de Extensão alinha-se à necessidade da meta 12.7 do Plano Nacional de Educação –
PNE (2014), que tem por objetivo efetivar a curricularização da extensão universitária,
disponibilizando 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares da graduação para
projetos, cursos e eventos de extensão universitária.
Tal Programa também vem responder ao PDI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS, 2018a), no item 1.4.1 Perspectiva 1 – UFAL e Formação, que almeja a “inclusão
da extensão como componente curricular obrigatório”, na articulação das produções
acadêmicas com as necessidades políticas e históricas da sociedade alagoana e brasileira.

IV – OBJETIVOS


Desenvolver ações que contemplem a tríade universitária no diálogo com os saberes e
necessidades regionais que versem sobre a temática dos direitos humanos e seus
desdobramentos na formação humana;



Promover pesquisas e ações interdisciplinares com capacidade de avaliar e aglutinar
pesquisadoras/es, lideranças comunitárias, movimentos sociais e sociedade civil

141

organizada na produção de saberes que retratem e reflitam a realidade do semiárido
alagoano;


Identificar o processo de articulação entre os direitos humanos e os enfrentamentos políticos
sociais das comunidades, organizações e coletivos da região, na elaboração de respostas junto
às comunidades para as problemáticas vividas localmente;



Contribuir para a formação acadêmica e profissional de estudantes de graduação, por meio
de sua participação no desenvolvimento de programas e projetos de extensão universitária;



Efetivar e fortalecer as atividades de extensão universitária no Curso de Psicologia da
Unidade Educacional de Palmeira dos Índios do Campus Arapiraca da UFAL.

Programa de Extensão Direitos Humanos e Formação Humana (PEDFH)
Ementa: Política Nacional de Extensão. Tríade Ensino, Pesquisa e Extensão. Relação
Universidade e Sociedade. Psicologia e Transformação Social. Direitos Humanos. Formação
Humana.
Bibliografia Básica:
ARAÚJO, Claisy Maria Marinho; NEVES, Marisa Maria Brito da Justa. Psicologia Escolar e o
compromisso/responsabilidade social: uma experiência de Extensão Universitária. Boletim
Academia Paulista de Psicologia – Ano XXVI, nº 1/06, 2006.
MIYAZAKI, M. Cristina O. S. et al. Psicologia da Saúde: extensão de serviços à comunidade,
ensino e pesquisa. Psicologia USP, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 29-53, jan. 2002. Disponível em:
http://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/108165/106477
XIMENES, Verônica Morais; MOURA JUNIOR, James Ferreira. Psicologia Comunitária e
comunidades rurais do Ceará: caminhos, práticas e vivências em extensão universitária. In:
LEITE, J. F.; DIMENSTEIN, M. (Orgs.). Psicologia e Contextos Rurais, Rio Grande do
Norte: EDUFRN, 2013. Disponível em:
https://www.researchgate.net/profile/James_Moura_Jr/publication/313036726_Psicologia_Com
unitaria_e_Comunidades_Rurais_do_Ceara_caminhos_praticas_e_vivencias_em_extensao_uni
versitaria_In_Jader_Ferreira_Leite_Magda_Dimenstein_Org_Psicologia_e_Contextos_Rurais_
1edNatal_EDUFRN_/links/588e067145851567c93f5de1/Psicologia-Comunitaria-eComunidades-Rurais-do-Ceara-caminhos-praticas-e-vivencias-em-extensao-universitaria-InJader-Ferreira-Leite-Magda-Dimenstein-Org-Psicologia-e-Contextos-Rurais-1edNatalEDUFRN.pdf
Bibliografia Complementar:
AMENDOLA, Marcia Ferreira. Formação em Psicologia, Demandas Sociais Contemporâneas e
Ética: uma perspectiva. Psicologia Ciência e Profissão [online], v. 34, n. 4, p. 971-983, 2014.
BOCK, Ana Mercês Bahia; CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicologia e direitos
humanos: práticas psicológicas: compromissos e comprometimentos. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2002.

142

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação como cultura. Campinas, SP: Mercado de Letras,
2002.
FRANTZ, Walter; SILVA, Enio Waldir da. As funções sociais da universidade: o papel da
extensão e a questão das comunitárias. Ijuí: UNIJUI, 2002.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo, SP: Cortez, 2007.
XIMENES, Verônica Morais; AMARAL, Carlos Eduardo Menezes; REBOUÇAS JUNIOR,
Francisco Gilmário (Org.). Psicologia comunitária e educação popular: vivências de
extensão/cooperação universitária no Ceará. Fortaleza: LC Gráfica e Editora, 2008.

V – METODOLOGIA
A metodologia a ser adotada no presente Programa segue as normativas apresentadas
na Resolução 04/2018 – CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018, que define 10% da
carga horária e créditos do curso de Psicologia vinculados às atividades de extensão
curriculares (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018g).
A carga horária cursada pela/o discente será inserida como créditos no histórico da/o
mesma/o, bem como constará na carga horária semestral das/os docentes ou das/os técnicas/os
que ofertarem este componente curricular.
As ações de extensão propostas pelo presente Programa seguirão o modelo de
metodologias participativas, como a pesquisa-ação e participante, as quais possibilitam
relações entre os saberes acadêmicos e populares na formação de conhecimentos horizontais
em respostas eficazes às necessidades políticas e sociais locais.

Podem compor este PROGRAMA as seguintes atividades de extensão:
 PROJETO – ação contínua de caráter educativo, social, cultural, científico e
tecnológico, com objetivo de diálogo com a realidade regional na articulação com a
tríade acadêmica (ensino, pesquisa e extensão);
 CURSO – ação pedagógica, de caráter teórico e/ou prático, presencial, planejada e
organizada de modo sistemático, com carga horária mínima de 8 horas e critérios de
avaliação definidos;
 EVENTO – ação que implica na apresentação e/ou exibição pública, livre ou com
público específico, do conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo, científico
e tecnológico desenvolvido pela Universidade na relação com as necessidades locais e

143

regionais.

O Programa terá como PÚBLICO-ALVO E LOCAL DE ATUAÇÃO:
 Associações comunitárias;
 Equipamentos de políticas públicas;
 Movimentos sociais;
 Organizações civis;
 Instituições de ensino, saúde e assistência social;
 Serviços do judiciário;
 Grupos vulneráveis e minoritários;
 Moradores de comunidades rurais, indígenas e quilombolas.

UNIDADES ENVOLVIDAS no Programa de Extensão:
As atividades de extensão serão desenvolvidas em conjunto com professoras/es e
discentes dos cursos de Psicologia e Serviço Social da Unidade Educacional Palmeira dos
Índios, realizando-se parcerias em minicursos, palestras, oficinas e projetos de extensão que
se alinhem aos objetivos do presente programa.

O PERÍODO de REALIZAÇÃO do presente Programa de Extensão terá um ciclo de
duração de 05 anos.

Para implantação do PEDHFH, serão atendidos os seguintes requisitos:
 será composto, no mínimo, por seis Atividades Curriculares de Extensão (ACE): dois
projetos, desenvolvidos cada um em duas etapas, um curso e um evento de extensão;
 as ACE deverão apresentar ementa, objetivos, metodologia, carga horária, público
participante e metodologias de acompanhamento e avaliação, articuladas aos objetivos
do presente PPC;
 os pedidos de registro dos componentes curriculares deste Programa, para creditação

144

das ACE, deverão ser submetidos e aprovados pelo Colegiado de Curso com a
participação da Coordenação de Extensão;
 o Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) registrará as ACE no sistema acadêmico
em uso e, uma vez registradas, ficarão disponíveis para a oferta do Curso no semestre
em que este compreender pertinente.

O ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO
estarão alinhados aos Indicadores Nacionais de Extensão2 e seguirão os seguintes parâmetros:
 Produção de indicadores quantitativos por meio de avaliação da quantidade de
participantes da comunidade acadêmica e da comunidade externa presentes em cada
atividade de extensão;
 Produção de indicadores qualitativos das ações de extensão na avaliação de produtos
gerados das ações de extensão para a realidade local e acadêmica; e
 Produção de indicadores de impacto das ações de extensão na avaliação dos objetivos
propostos pelas atividades e suas repercussões na realidade local.

11.9.3.4 ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO – ACE

Como exposto anteriormente, a Extensão Universitária na Unidade Educacional de
Palmeira dos Índios do Campus Arapiraca da UFAL apresenta um histórico sólido de Projetos
de Extensão que vêm sendo desenvolvidos por meio dos editais promovidos pela Pró-Reitoria
de Extensão desde a implantação da Unidade. Há uma tradição na Unidade dos projetos serem
desenvolvidos na associação entre os dois cursos (Serviço Social e Psicologia), o que
possibilita experiências multidisciplinares para as/os graduandas/os nas ações realizadas.
A articulação da extensão entre os dois cursos possibilitou, em 2010, a criação de um
Programa de Extensão da Unidade Educacional, chamado PRINCIPAL (Programa de
Assessoramento Acadêmico às Iniciativas de Inclusão Social em Palmeira dos Índios), que
tinha por objetivo promover pesquisas e ações interdisciplinares entre pesquisadoras/es,
2

Ver no site:
https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Relatório_de_Pesquisa_Forproex_EBOOK.pdf sobre
estudos acerca do tema “Indicadores Brasileiros de Extensão Universitária (IBEU)”.

145

lideranças comunitárias, movimentos sociais e sociedade civil organizada na produção de
saberes que retratassem e refletissem a realidade da região de Palmeira dos Índios. A
elaboração e desenvolvimento do Programa exigiu, em 2010, a criação de uma Coordenação
de Extensão da Unidade Educacional, sendo esta função compartilhada entre docentes dos
cursos de Psicologia e Serviço Social.
O percurso histórico da Extensão Universitária na Unidade Educacional de Palmeira
dos Índios refletia muito as pesquisas e as práticas de ensino desenvolvidas na comunidade
acadêmica, em ações que promoviam a luta por direitos, relação com as políticas públicas e a
inserção na realidade das comunidades, instituições e movimentos sociais da região. Os
projetos que foram desenvolvidos estavam alinhados às áreas temáticas de direitos humanos,
educação, saúde e cultura e versavam sobre variados temas como: proteção social básica,
saúde mental, atenção básica, educação em saúde, política de assistência social, inclusão
escolar, identidade étnico-racial, cinema, psicologia da saúde e hospitalar, observatório do
semiárido, inclusão digital, entre outros.
Portanto, a inserção da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios na região do
Agreste de Alagoas foi desenvolvida por meio da articulação entre o ensino e a pesquisa por
meio da extensão universitária. A extensão possibilitou a comunidade acadêmica conhecer o
semiárido alagoano como espaço e território produtor de conhecimentos, os quais passaram a
ser gestados de modo conjunto e compartilhado com as associações comunitárias,
movimentos sociais, instituições, entre outras organizações.
Tal forma de construção de saberes pode ser evidenciada nas teses de doutorado das/os
docentes, nos trabalhos de conclusão de curso, no programa PET efetivado na Unidade, nas
disciplinas eletivas ofertadas e nos eventos e cursos promovidos, os quais têm como temáticas
nodais o território semiárido como ponto de partida para análise das relações, da história e das
produções psicossociais da região.
Com as mudanças curriculares requeridas a ambos os cursos da Unidade Educacional
de Palmeira dos Índios e para melhor contemplar os eixos temáticos de extensão de cada
curso, o Programa PRINCIPAL se desdobrou em dois Programas de Extensão: 1- Programa
de Extensão do Serviço Social (PESS); e 2 - Programa de Extensão Direitos Humanos e
Formação Humana (PEDFH). O segundo Programa citado abrange as atividades curriculares
e os Projetos de Extensão do curso de Psicologia, o qual estrutura suas propostas na área
temática de Direitos Humanos e que tem por Linha de Extensão ações que congreguem

146

atividades que tratem dos direitos individuais e coletivos de grupos, organizações, sujeitos. O
PEDFH não se restringe aos Projetos de Extensão do curso de Psicologia, ele se apresenta
aberto à diversidade de projetos que dialoguem com sua área temática e linha de extensão.
É com base no histórico apresentado e por meio do PEDFH que as Atividades
Curriculares de Extensão (ACE) se inserem neste PPC, sendo regulamentadas pela Resolução
nº 04/2018 – CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018 (UNIVERSIDADE FEDERAL
DE ALAGOAS, 2018g), e passam a ser obrigatórias para o corpo discente dos Cursos de
Graduação da UFAL, que deverá creditar o equivalente a 10% (dez por cento) da carga
horária total dos componentes curriculares em Programa(s) de Extensão. Tais atividades de
extensão correspondem, nessa matriz curricular, o mínimo de 432 horas, ofertadas através de
ações distribuídas durante o curso.
De acordo com a Resolução nº 04/2018 – CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de
2018, as ACE são definidas como ações de caráter científico, político, educativo e cultural,
que possibilitem a relação entre os conhecimentos acadêmicos e os saberes locais com base
em compreensões interdisciplinares. Tais ações buscam promover a relação entre a tríade
universitária (ensino, pesquisa e extensão) na produção de conhecimentos transformadores
entre a Universidade e a realidade local, com suas variadas instituições e atores sociais
(UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018g).
As ACE no Curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios vão
estar distribuídas durante o caminhar de todo o curso e serão inseridas em seis ACE que
contemplarão: dois projetos, um evento e um curso, que estão inseridas com ementa e
objetivos formativos apresentadas no PEDFH.
O PEDFH tem por objetivo desenvolver ações que contemplem a tríade universitária
no diálogo com os saberes e necessidades regionais que versem sobre a temática dos Direitos
Humanos e seus desdobramentos na Formação Humana, bem como na atuação para o
reconhecimento e a capacidade de ação de sujeitos e coletivos em seus contextos sociais e
políticos.
O PEDFH foi construído com base nas atividades de extensão que já vinham se
consolidando na Unidade Acadêmica, articuladas com as especificidades da região na qual a
Universidade está inserida, na tentativa de responder ao contexto político, social e territorial
do semiárido alagoano.
As/os discentes de Psicologia serão inseridas/os no PEDFH desde o início do curso e

147

participarão ao menos de seis Atividades Curriculares de Extensão (ACE) até a conclusão da
graduação. No primeiro período do curso será desenvolvida a ACE 1 (90 horas), enquanto um
Projeto de Extensão 1, que será desenvolvido pela relação de integralidade entre as disciplinas
do semestre, com o objetivo de apresentar a Política Nacional de Extensão, discutir a
produção da extensão junto ao ensino e à pesquisa na Universidade, e na construção da
compreensão de um fazer universitário que contemple as necessidades históricas e políticas da
realidade local, regional e nacional.
No segundo período do curso será ofertada a ACE 2 (54 horas), que será uma
continuidade do Projeto de Extensão 1 e buscará realizar práticas extensionistas que
dialoguem os saberes produzidos nas disciplinas do semestre com os conhecimentos e as
necessidades emergentes das comunidades e organizações sociais presentes na região do
Agreste de Alagoas.
No quarto período do curso será desenvolvida a ACE 3 (54 horas), nomeada como
Projeto de Extensão 2, que objetivará o levantamento de demandas sobre direitos individuais
e coletivos de comunidades locais, na proposta de ação interdisciplinar junto aos
conhecimentos produzidos no semestre entre as disciplinas ministradas.
No quinto período do curso as/os discentes serão inseridas/os na ACE 4 (54 horas),
que será a continuidade do Projeto de Extensão 2 articulado aos conhecimentos
interdisciplinares do semestre anterior às disciplinas do semestre atual. Tal articulação vai
possibilitar o compartilhamento de saberes das variadas disciplinas articuladas às alternativas
de ação frente às demandas das comunidades locais.
No oitavo período do curso será desenvolvida a ACE 5 (90 horas), configurada como
um Evento de Extensão que buscará discutir temáticas que versem sobre Psicologia, Direitos
Humanos e Formação Humana. Nessa etapa do curso, as/os discentes já se encontram em
estudos avançados, cursaram disciplinas de fundamentos em Psicologia e vivenciaram ações
de extensão que as/os capacitam, junto às/aos docentes e moradoras/es das comunidades
locais, elencarem temáticas relevantes a serem discutidas na academia e articuladas às
especificidades do território.
No décimo período do curso será desenvolvida a ACE 6 (90 horas) com caráter de
Curso de Extensão a ser ofertado pela comunidade acadêmica junto às comunidades locais na
articulação interdisciplinar de conhecimentos, tendo como base metodologias participativas,
as quais possibilitam relações de horizontalidade entre os saberes dispostos e a diversidade de

148

atores sociais envolvidos na ação extensionista. Tal horizontalidade permite a co-construção
de conhecimentos capazes de visibilizar as epistemologias cotidianas presentes na vida
comunitária e suas pontes dialógicas com os conhecimentos configurados no fazer acadêmico.
As ACE do PEDFH estarão disponíveis às/aos discentes do Curso de Psicologia no
sistema acadêmico, apresentando a carga horária a ser cursada, os objetivos, a metodologia,
abrangência do público participante, as referências básicas a serem trabalhadas e o
cronograma de ações a serem desenvolvidos no semestre. A/O discente do presente Curso de
Psicologia deve cursar, para integrar as ACE obrigatórias, no mínimo, dois projetos, um
evento e um curso.

11.9.3 ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

Os estágios supervisionados ancoram-se na Lei nº 11.788/2008, segundo a qual

Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam freqüentando [sic] o ensino regular em instituições
de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos (BRASIL, 2018b, p. 1).

Ainda com fundamento nesta lei (BRASIL, 2018b), o documento em tela estabelece
que o estágio é parte integrante do itinerário de formação da/o educanda/o e pode ser
obrigatório, que é assim definido no projeto do curso e cuja carga horária é requisito para
aprovação e obtenção de diploma, ou não obrigatório, citado no item “d”. Além disso,
considera-se que as atividades de extensão, monitoria e de iniciação científica podem vir a
equiparar-se ao estágio desde que tais atividades sejam expostas na forma de projeto que, por
sua vez, devem ser aprovadas em colegiado.
Além da Lei de Estágio, o estágio na UFAL respeita a Resolução nº 71, de 18 de
dezembro de 2006 (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018d), na qual se define
que o estágio é um componente curricular que está presente nos cursos de graduação.
Outro documento que norteia os estágios neste PPC são as DCN. Conforme as DCN,
em seu artigo 20, “Os estágios supervisionados são conjuntos de atividades de formação,

149

programados e diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição
formadora, e procuram assegurar a consolidação e a articulação das competências
estabelecidas” (BRASIL, 2017, p. 7).
As DCN ainda estabelecem que o objetivo do estágio é assegurar à/ao graduanda/o o
contato com situações, contextos e instituições de modo a propiciar que conhecimentos,
habilidades e atitudes sejam concretizadas em ações profissionais (BRASIL, 2017).
Seguindo-se, pois, as DCN, divide-se o estágio em dois níveis: Básico e Específico. O
Estágio Básico possui uma carga horária total de 144h e é ofertado nos 6º e 7º períodos. Tal
nível inclui o desenvolvimento de práticas integrativas referentes às competências e
habilidades previstas no núcleo comum do curso. Isto significa que, nesse estágio, serão
enfocadas ações mais elementares, a partir do que as/os supervisoras/es do campo junto às/aos
supervisoras/es acadêmicas/os considerarem pertinentes em função das condições oferecidas
pelo campo e habilidades das/os estagiárias/os, a partir da elaboração e execução de um plano
de intervenção proposto pelas/os próprias/os estudantes. Será exigido, ao final da prática
das/os estagiárias/os, um relatório que apresente, dentre outras informações, as atividades
desenvolvidas devidamente fundamentadas. O Estágio Básico ocorrerá em dois semestres
seguintes no mesmo campo, no qual, no primeiro semestre, as/os estudantes farão um plano
de estágio e, no segundo, buscarão executar seu plano, tendo, ao final, a escrita do relatório de
estágio.
O Estágio Específico tem uma carga horária total de 440h e ocorre no 9º e 10º
períodos. Nesse nível, desenvolvem-se práticas integrativas correspondentes às competências,
habilidades e conhecimentos propostas para cada ênfase do curso. Ou seja, o Estágio
Específico deve promover a prática efetiva e mais aprofundada em uma área de atuação da
Psicologia, mediante o desenvolvimento de um plano interventivo e relatório final, assim
como no Estágio Básico.
Os estágios devem necessariamente ser supervisionados por, pelo menos, uma/um
docente vinculada/o ao curso, com formação em Psicologia, nominada/o de supervisor/a
acadêmico/a. Além disso, quando houver supervisor/a de campo, este/a deve ser
exclusivamente uma/um psicóloga/o que atue no serviço em que a/o estagiária/o estiver
inserida/o. Ao longo dos estágios, a/o estudante deverá produzir um plano de estágio que
norteará suas atuações em campo, bem como, ao final de sua atuação, será elaborado um
relatório que deve relatar as ações desenvolvidas. Também há a obrigatoriedade de realização

150

de avaliação pela/o supervisor/a de campo ou acadêmico/a ao final de cada estágio e de
entrega das fichas de frequência e de avaliação, devidamente assinadas pela/o estagiária/o e
seu/sua respectivo/a supervisor/a, assim como pelo/a coordenador/a de estágio.
Destarte, a formalização do estágio ocorre através das seguintes etapas: 1preenchimento por parte da/o estudante de uma ficha de inscrição com área/campo de
interesse; 2- apresentação do termo de compromisso, documento que é assinado pela/o
estudante, pela/o representante da Coordenação de Estágio do curso e pela/o representante da
Instituição Concedente de Estágio, que deve conter dados gerais do estágio, tempo de duração
da experiência e o número da apólice de seguros para a/o estagiária/o, que é disponibilizado,
anualmente, pela Gerência de Estágio; 3- elaboração do plano de estágio; 4- desenvolvimento
das ações programadas; 5- avaliação final do estágio: com apresentação de um relatório
completo das atividades à Coordenação de Estágio com ficha de avaliação e ficha de
frequência devidamente assinados pelas/os supervisoras/es de campo e acadêmica/o.
No que tange ao Estágio Não-Obrigatório, este é uma atividade opcional que compõe
o conjunto de possibilidades listadas nas Atividades Complementares. Além disso, em termos
de carga horária, pré-requisitos e outras providências, esse estágio deve respeitar o disposto na
Lei de Estágio e na Resolução nº 71/2006.
Considerando a proposta curricular anterior, ocorreram mudanças especificamente no
Estágio Básico. A partir da vigência deste PPC, ele se inicia no 6º e é finalizado no 7º período
no mesmo campo de estágio. Anteriormente, ele se iniciava no 7º, finalizava no 8º período,
em dois campos diferentes com toda documentação referida acima duplicada, o qual
dificultava a permanência e o desenvolvimento da prática, assim como havia a burocratização
em função do grande número de documentos exigidos a cada entrada em campos diferentes.
As referidas alterações devem-se à necessidade de maior confluência com as
discussões propiciadas no I Encontro Consultivo de Psicologia, no qual se apontou como
aspectos problemáticos a dicotomia entre a prática e a teoria; a fragmentação das práticas de
estágio no curso; a escassez de campos de estágio; e práticas de estágio localizadas em
períodos avançados. Ainda nesse evento, como proposições para superar as problemáticas
listadas, elencou-se: o estágio ser realizado em períodos iniciais; integração entre ensino,
extensão e pesquisa; construção de um Serviço-Escola que não se restrinja à clínica
psicológica tradicional; e realização de atividades integradoras das experiências de estágio.
As discussões realizadas no evento de Psicologia estão em confluência com Santos

151

(2014), que investigou a relevância dos estágios para a formação da/o psicóloga/o no Curso de
Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL. A partir de realização
de grupos focais com estagiárias do curso, a autora sinaliza

[…] o fato do estágio funcionar em um tempo curto para realização dos
trabalhos e com poucos campos, especialmente o Estágio Básico. [...]
Com o prazo curto de estágio, bem como a falta de campo, falta de espaço
das estagiárias, entre outros problemas estruturais, percebemos, durante os
encontros do grupo focal que as alunas sentem-se prejudicadas, por muitas
vezes ter que realizar os trabalhos às pressas e, por isso, não sair da maneira
planejada; serem inseridas em um campo de estágio que não foi o desejado,
mas pela ausência de vagas tiveram que ficar sem a experiência na área e
estagiar em outra. Então, as alunas não se sentem bem, mas têm consciência
de que precisam realizar o estágio, mesmo que se sintam prejudicadas
(SANTOS, 2014, p. 76).

Visando responder ao exposto, considera-se necessário intensificar o contato com os
campos de estágio, proporcionando maiores condições para estágios nas áreas de Clínica,
Escolar/Educacional, Social-Comunitária, Organizacional, Jurídica, Hospitalar etc. Nesse
sentido, são previstas ações de visitas aos campos de estágio e a promoção de oficinas,
eventos e cursos em parceria com os campos de estágio de modo a aproximar a Universidade
de suas instituições parceiras.
Demarca-se que é responsabilidade da Universidade dar suporte à/ao estudante para
realização de seus estágios obrigatórios, atuando na realização de convênios com Instituições
Concedentes de Estágio e disponibilizando corpo docente apto a exercer supervisão
acadêmica das/os estagiárias/os.
Atualmente, o Curso de Psicologia da Unidade Palmeira dos Índios da UFAL possui
uma Clínica-Escola de Psicologia, coordenada pela Profª Me. Fernanda Cristina Nunes
Simião, onde estudantes do curso podem realizar o Estágio Específico (9º e 10º período do
curso). Dentre as atividades realizadas nesse campo de estágio estão triagens e atendimentos a
crianças, adolescentes, adultos e idosos, oriundos tanto da comunidade acadêmica, quanto da
comunidade externa (do município de Palmeira dos Índios e cidades circunvizinhas).
Ressalta-se que é também dever da Universidade a construção de um Serviço-Escola
de Psicologia, em um espaço físico adequado, que venha a atender diferentes demandas da
comunidade, conforme o artigo 25º das DCN (BRASIL, 2017). Nessa direção, compreendese, neste documento, que o Serviço-Escola deve abarcar a prática clínica psicoterápica como

152

também outros serviços que atendam outras demandas da comunidade, visando à promoção
da saúde individual e coletiva. Assim, corrobora-se Boeckel et al. (2010, p. 44) na afirmação
de que

[…] o perfil de formação tem se modificado rapidamente, estando mais
voltado às necessidades da população, fazendo com que as chamadas
“clínicas-escola” (nome que, como referido anteriormente, fazia clara alusão
à prática predominante nos estágios curriculares em décadas passadas)
ampliassem suas áreas de atuação, oferecendo espaços para práticas voltadas
à inserção social através de programas de intervenção comunitária, por
exemplo.

Isto implica que as propostas de trabalho do Serviço-Escola de Psicologia devem
buscar contextualização com as demandas da realidade social, além do fato de que as
intervenções não deverão se restringir ao espaço físico do serviço em si, podendo ser
realizadas em outros espaços da comunidade, conforme a necessidade. Também se abre a
possibilidade de o Serviço-Escola agregar projetos de pesquisa e de extensão que permitam a
construção e consolidação de vínculos comunitários.
Tais proposições também estão em consonância com o perfil específico da/o egressa/o,
que coloca em relevo três aspectos centrais: a promoção da saúde integral, dos direitos
humanos e da formação humana em diversos âmbitos e a produção e desenvolvimento do
conhecimento científico da Psicologia.
Por fim, salientamos que as práticas de estágio do curso estão regulamentadas pelo
Regulamento de Estágio do Curso de Psicologia da Unidade Palmeira dos Índios do Campus
Arapiraca da UFAL.

11.9.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) também se configura como componente
curricular obrigatório do curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos
Índios da UFAL e é ofertado nos dois últimos semestres do curso, com carga horária total
de 72 horas.
Sublinha-se, porém, que o processo de reflexão e de produção do referido trabalho

153

inicia-se em períodos anteriores com as disciplinas de Pesquisa em Psicologia 1 (7º período)
e Pesquisa em Psicologia 2 (8º período). A primeira tem como foco a construção de um
problema de pesquisa, abordando a produção do conhecimento científico e o processo de
produção de pesquisa em um campo da Psicologia. Já a segunda tem o intuito central de
proporcionar a elaboração de um pré-projeto de pesquisa que será desenvolvido nos dois
semestres seguintes (9º e 10º períodos) como Trabalho de Conclusão de Curso.
De acordo com o PPI da UFAL, o TCC “deve exigir do aluno demonstração de sua
capacidade criativa e habilidade na aplicação dos aspectos técnicos, práticos e pedagógicos
do curso” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018a, p. 43). Desse modo, o
TCC corresponde a um exercício relevante de investigação científica, com foco no trabalho
de leitura, de análise, de síntese e de escrita com o intuito de favorecer a apropriação
teórico-conceitual e de metodologias de pesquisa vinculados ao campo da Psicologia e de
áreas afins.
Esse componente é normatizado pela Regulamentação de TCC, que atualmente
encontra-se em fase de reformulação, porém, há uma versão ainda vigente que norteia o
disposto neste PPC. Conforme o artigo 1º do atual regulamento,

Por Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) entende-se o resultado de um
trabalho acadêmico (monografia) realizado pelo/a aluno/a do curso de
Psicologia, após a realização de pesquisa empírica e/ou bibliográfica,
obrigatoriamente sob a orientação de um/a docente vinculado/a à
Universidade (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2010b, p.
1).

Com o exposto, fica evidenciado que o TCC em Psicologia requer a realização de
uma pesquisa, seja empírica ou bibliográfica. Tal exigência busca coerência com os
objetivos do curso, uma vez que o exercício da pesquisa pode propiciar não somente a
construção de uma sólida base teórico-metodológica que venha a fundamentar a atuação
profissional e a produção de saberes, como também a construção de uma perspectiva crítica
e reflexiva diante da realidade investigada.
Nessa direção, compreende-se que o processo de elaboração do TCC oportuniza
situações que realçam a formação científica, que é imprescindível quando se tem a
concepção de que o processo de ensino e aprendizagem ultrapassa as relações em sala de
aula. Assim, tem-se acordo com Andrade e Silva (2009) quando explica que a pesquisa

154

deve ser considerada em uma perspectiva que conduz à dúvida, à curiosidade, que coloque
em foco a crença na possibilidade de transformar o conhecimento, tendo em vista a
pluralidade da verdade, a autonomia do pensamento e a ideia de que a aprendizagem é
permanente.

11.9.6 ATIVIDADES ACADÊMICAS CIENTÍFICO-CULTURAIS

O curso também requer a realização de atividades acadêmicas de caráter científicocultural, que comporão o rol das Atividades Complementares. Tais atividades são elementos
centrais para a construção de um processo formativo que transcenda a lógica disciplinar,
compreendendo que a/o psicóloga/o também se constitui a partir das oportunidades que são
experienciadas como estudantes.
Essas oportunidades permitem diversificar o conjunto de experiências sobre
exercício profissional (BASTOS; GONDIM, 2010), bem como a inserção estudantil no
âmbito científico e de pesquisa. Por seu turno, essa diversificação é necessária no sentido de
atender ao perfil formativo elencado neste PPC, visto que coloca em relevo elementos
importantes para uma formação científica, crítico-reflexiva, autônoma e plural.
Saliente-se que a regulamentação das atividades complementares do curso está em
processo de elaboração. A despeito disso, neste documento, a carga horária das Atividades
Complementares a ser cumprida perfaz 200 horas.
Dentre as atividades deste item, estão: estágios não-obrigatórios, participação em
atividades de extensão, pesquisa ou monitoria, cursos de formação ou capacitação,
participação no movimento estudantil, minicursos, congressos, seminários, colóquios,
publicação de artigos em periódicos e/ou revistas com reconhecido valor científico.
Os estágios não obrigatórios seguem as normas da Lei nº 11.788, de 25 de outubro
de 2008. Na referida lei, tal estágio corresponde àquela atividade opcional que é somada à
carga horária regular e obrigatória do curso (BRASIL, 2018b).

155

11.9.7 INTERDISCIPLINARIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

A interdisciplinaridade e a flexibilização curricular também estão previstas neste
documento, sendo princípios do PPI da UFAL. No PPI, alerta-se que a interdisciplinaridade
não deve ser resumida a uma espécie de negação das disciplinas. Com efeito, trata-se mais
de uma “estratégia conciliadora e cooperativa dos domínios próprios de cada uma delas e de
suas áreas, cujas alianças, complementaridades e sinergias visam a solucionar problemas,
encontrando a melhor forma de responder às novas demandas, dinâmicas e desafios da
complexidade da sociedade [...]”. Já no tocante à flexibilização curricular, preconiza-se a
“Adoção de flexibilidade na organização curricular, para a promoção de perfis profissionais
adaptáveis às novas situações e aptos a desenvolver novas competências e habilidades e,
posicionar-se criticamente frente à realidade complexa e mutante” (UNIVERSIDADE
FEDERAL DE ALAGOAS, 2018a, p. 34).
Seguindo o preconizado, no PPC do curso de Psicologia da Unidade Educacional de
Palmeira dos Índios da UFAL, para além dos componentes disciplinares e do estágio,
busca-se atender a ambos os princípios com o incentivo às Atividades Complementares.
Como informado anteriormente, as Atividades Complementares abarcam desde as
atividades acadêmicas científico-culturais, até a oferta de disciplinas eletivas.
Considerando o perfil disposto no presente documento e seu foco em uma formação
generalista, interdisciplinar e com compromisso ético e político-social, a intenção com a
interdisciplinaridade e a flexibilização é manter a confluência com um processo formativo
que proporcione “a apropriação de conhecimentos e de uma instrumentalidade que
possibilite ao discente tecer reflexões críticas sobre a realidade, apreciando diferentes
caminhos interventivos que observem as condições sociais, históricas, políticas e
econômicas que produziram tal realidade” (NÓBREGA, 2017, p. 193).
Ainda, registre-se que a flexibilização curricular foi uma das preocupações centrais
do presente PPC na medida em que, com a reformulação, buscou-se a racionalização do
currículo, com a revisão de conteúdos e disciplinas que se repetiam e com a supressão de
pré-requisitos desnecessários; aproveitamento de estudos sempre que possível; o incentivo
de experiências extracurriculares que serão creditadas na formação; flexibilização das ações
didático-pedagógicas e programas de mobilidade ou de intercâmbio estudantil
(UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018a).

156

Ainda sobre a interdisciplinaridade, os projetos de extensão realizados se
configuram como mais um exemplo de práticas integrativas que se efetivam no curso de
Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL, conforme descrição já
feita anteriormente.

11.9.8 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES – ENADE

Além dos princípios supracitados, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes –
ENADE – também compõe a proposta curricular aqui explicitada, uma vez que, segundo a
Lei nº 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES, este é considerado componente curricular obrigatório para a graduação (BRASIL,
2018w). Ainda conforme essa Lei, o ENADE irá aferir

[...] o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos
previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas
habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do
conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao
âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e
a outras áreas do conhecimento (BRASIL, 2018w, p. 1).

Considerando, então, a pertinência do ENADE ao curso e à sua integralização, bem
como os conteúdos, competências e habilidades enfocadas, propõe-se uma ação coletiva de
orientação às/aos estudantes que participarão do exame, visando à preparação discente, quanto
ao preenchimento de documentos e realização da prova, como também à diminuição de
dúvidas ou questionamentos sobre esse processo.

12 METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Compreendendo que o PPC é um dos elementos constitutivos da identidade do curso,
– importante destacar que também é político –, imprimimos nele uma concepção baseada em
uma proposta de intenso e contínuo planejamento das suas ações pedagógicas, mediante
práticas docentes reflexivas, vivas e dinâmicas. Propomos metodologias de ensino
referendadas por posturas éticas de reflexividade crítica sobre o saber produzido na relação de

157

ensino e aprendizagem das/os envolvidas/os, docentes e discentes.
Nessa direção, cabe enfatizar a necessidade da construir diretrizes que apontem para
um modelo epistemológico e pedagógico de ensino e aprendizagem que enfoque a relação
entre docente e discente, que priorize a interação e indissociabilidade entre ensino e
aprendizagem. Para tanto, é preciso a criação de atividades pedagógicas que oportunizem a
construção e a negociação de sentidos a partir da relação docente-discente, respeitando os
papéis das/os professoras/es em sua mediação do conhecimento, e das/os estudantes, que
devem ser consideradas/os em sua diversidade de aprender, de afetos, de percursos formativos
e de relações que constroem com objetos diversos desse conhecimento.
Considerando isso, buscamos utilizar metodologias de ensino que envolvam práticas
de avaliação da aprendizagem discente problematizadoras e questionadoras, produzidas a
partir dos contextos regionais de aprendizados sociais/profissionais, baseadas em perspectivas
etnometodológicas, que priorizem a autonomia estudantil, os processos interpretativos e a
elaboração conceitual.
Além disso, considerando a acessibilidade metodológica e a diversidade nas formas de
aprender, cabe sublinhar a relevância de observar a metodologias de ensino que favoreçam a
flexibilidade e a diversidade das/os estudantes. Nesse sentido, é preciso atentar para a
construção de estratégias que permitam atender às necessidades de atendimento especializado
de algumas/alguns estudantes. Para tanto, deve-se buscar interlocuções constantes com o
Núcleo de Acessibilidade da UFAL de modo a orientar professoras/es, estudantes e
técnicas/os na construção de um contexto universitário acessível a todas/os.

12.1 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO – TIC

A sociedade atual vem configurando-se como uma sociedade da informação e do
conhecimento (BALADELI; BARROS; ALTOÉ, 2012), o que implica uma diversidade de
reflexões críticas sobre o que isso pode implicar no tocante à educação e à formação do
sujeito, bem como às relações sócio culturais e econômicas.
Acompanhamos Baladeli, Barros e Altoé (2012) em suas preocupações sobre uma
apropriação acrítica das novas tecnologias e seus usos sociais. As autoras advertem que os
discursos que colocam as Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC) como

158

possibilidades de acesso irrestrito aos recursos e linguagem diversas precisam ser observados
com atenção, uma vez que, em muitos casos, o que se tem na prática são as desigualdades de
condições objetivas para o acesso a tais tecnologias, o que pode se desdobrar em novas
dimensões de exclusão. Ou seja, as TIC podem configurar-se não somente como fatores de
inclusão, mas muito mais como elementos de aprofundamento das desigualdades sociais.
Com efeito, é evidente a impossibilidade de negligenciar a realidade tecnológica
vivenciada atualmente. Ricoy e Couto (2014) pontuam que as TIC estão presentes em
diferentes facetas da vida das pessoas, seja por meio de práticas, serviços ou conhecimentos.
Compreendemos, pois, a relevância que as TIC podem assumir em um processo formativo
não somente como um conjunto de ferramentas disponíveis às/aos estudantes, mas como
forma de proporcionar debates sobre suas implicações para o alargamento das desigualdades,
especialmente quando se atenta para grupos alijados do acesso a tais tecnologias.
Além disso, a presença das TIC na formação graduada deve ser considerada de forma
crítica, com a reflexão sobre seu emprego e a ética que deve permeá-lo. Nesse sentido, Ricoy
e Couto (2014, p. 899) afirmam que

Cada vez em maior medida, os dispositivos digitais proliferam
particularmente entre os estudantes universitários, sendo necessários tanto
em sua formação acadêmica quanto no exercício profissional futuro. Para
isso, é importante aprofundar-se no uso dessa tecnologia na qual se requer
uma boa prática, já que, assim como ocorre na educação, a ela estão
associadas grandes expectativas sociolaborais e de desenvolvimento. A
utilização das TIC requer saber fazer a partir do ser e condiciona o saber
estar para conviver com os demais.

As autoras compreendem, ainda, que as comunidades educativas teriam papel central
na diminuição da fenda digital, no sentido de disponibilizar meios e desenvolvimento para
estudantes, promovendo novos recursos tecnológicos e integração de aprendizagens
inovadoras. De fato, essas intenções podem ser concretizadas desde que sejam construídas
sólidas condições infraestruturais, bem como sejam disponibilizados sistemas educacionais e
formações para docentes no que tange às TIC. Ricoy e Couto (2014) expõem que, na última
década, assistiu-se ao rápido incremento na educação superior de infraestruturas e de novos
equipamentos tecnológicos, todavia, as autoras reconhecem que o uso de boas práticas nesse
âmbito ainda caminha de forma lenta, estando a utilização das TIC relegada às dinâmicas
mais tradicionais.

159

Diante disso, para favorecer o desenvolvimento de boas práticas, as quais podem ser
concebidas como uma práxis inovadora quanto à integração entre os novos recursos
tecnológicos e estratégias didáticas dinâmicas e interativas que permitam a aprendizagem
significativa, é necessário a disponibilidade de novos dispositivos tecnológicos, acesso à
internet, atuação docente e uma ativa implicação estudantil (RICOY; COUTO, 2014).
No que se refere à UFAL, em seu PDI, podemos elencar algumas metas que sinalizam
essa preocupação no que se refere à infraestrutura e à capacitação de servidoras/es e discentes.
Conforme o documento,

A implantação de plataforma de ensino e a capacitação dos docentes da
UFAL para o uso das ferramentas da Tecnologia da Informação e da
Comunicação têm sido pontos estruturantes para a transformação das aulas
tradicionais, levando a universidade para um novo patamar de interação.
Para essa consolidação a universidade está se comprometendo com duas
ações básicas preponderantes: a) a substituição dos seus sistemas
informatizados acadêmicos e administrativos; b) reestruturação da rede
lógica, em especial o aumento de velocidade e o alcance da rede, permitindo
salas de aula verdadeiramente eletrônicas (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS, 2018a, p. 43).

É ainda no PDI da UFAL que se menciona o uso das TIC através de Ambientes
Virtuais de Aprendizagem (AVA). Nesse caso, pode-se registrar a presença da Plataforma
Moodle como recurso disponível ao Curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira
dos Índios do Campus Arapiraca da UFAL, através da qual é possível organizar aulas
semipresenciais.
Conforme a Portaria do MEC nº 4.059 de 2004, por modalidade semipresencial
compreende-se “quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem
centrados na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em
diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota”
(BRASIL, 2018x, p. 1). Ressalve-se que, considerando a orientação da citada Portaria, tais
atividades não devem ultrapassar 20% da carga horária total do curso.
Como espaço importante para o uso de TIC, há o Laboratório de Informática da
Unidade Educacional de Palmeira dos Índios. Nele, há 20 computadores conectados à internet
e disponíveis ao uso pela comunidade acadêmica. Contudo, há ausência de servidoras/es que
acompanhem estudantes nesse espaço, o que pode ser um impedimento ao amplo uso do

160

laboratório. Daí, registramos, neste documento, a necessidade imperiosa de alocar uma/um
profissional para esse relevante local de aprendizagens.
É válido ainda destacar que a disciplina de Processos Psicológicos Básicos 2, cuja
ementa prevê a execução virtual de experimentação animal, deve se beneficiar das TIC na
medida em que deve ser trabalhada a partir de programas informatizados que venham a
substituir o uso de animais. Nessa direção, o Laboratório de Informática da Unidade
Educacional de Palmeira dos Índios está equipado com computadores em que está instalado o
software denominado Programa Virtual Sniffy Pro 2.0. Tal programa proporciona o exercício
de modelagem de comportamentos de forma virtual sem que seja necessária a exposição e a
manipulação de animais.
Além disso, é digno de nota que as TIC no Curso de Psicologia da Unidade Palmeira
dos Índios podem vir a favorecer a acessibilidade informacional às/aos estudantes cegas/os ou
com deficiência visual na medida em que estão instalados nos computadores da referida
Unidade o Orca, programa para leitura de tela. A instalação desse programa vem proporcionar
maior independência e autonomia a essas/esses estudantes, favorecendo sua inclusão na
Universidade.
Por fim, salienta-se que o Núcleo de Assistência Estudantil (NAE), em articulação
com o Núcleo de Acessibilidade (NAC), tem se proposto a buscar recursos das TIC que
venham a desenvolver processos de acessibilidade informacional, comunicacional e
pedagógica, considerando as possibilidades da presença de estudantes com deficiências
diversas.

13 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Considerando que a avaliação do processo de ensino e aprendizagem é uma reflexão
sobre o nível de qualidade do trabalho educativo, sua ação não implica somente selecionar
novos conteúdos e desenvolver competências e habilidades que desejamos para nossos
egressos.
Uma vez que se busca a cada momento promover ambientes pedagógicos os quais
desenvolvam estudantes críticas/os e reflexiva/os, não reprodutoras/es de concepções
estagnadas diante das realidades sociais, históricas e culturais, propõe-se um processo de

161

avaliação integrado às metodologias de ensino e dinâmica curricular, com vistas a alcançar os
objetivos deste PPC. Portanto, entendendo que as experiências avaliativas são formativas,
buscamos, no curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL,
um processo de avaliação de ensino e aprendizagem contínuo, crítico e coerente com os
princípios deste documento.
De acordo com Garcia (2009), pode-se afirmar que existe uma estreita relação entre as
formas de avaliação adotadas e os níveis de aprendizagem alcançados pelas/os discentes.
Nesse sentido, “a formação não se constrói por acumulação (de cursos de conhecimento ou de
técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexão crítica sobre práticas e de
(re)construção permanente de uma identidade pessoal” (NÓVOA, 1992, p. 71).
Para tanto, o curso adotará uma proposta de avaliação discente que congregue as
metodologias de ensino, os objetivos deste PPC, assim como as propostas de ementa
sugeridas nessas linhas e que busque respeitar o corpo estudantil em sua diversidade e formas
de aprender. É o que indica o PDI da UFAL, um dos importantes documentos necessários
para a construção deste projeto.

O acompanhamento e a avaliação do processo ensino-aprendizagem deverão
estar em consonância com a própria dinâmica curricular. A avaliação é,
portanto, uma atitude de responsabilidade da instituição, dos professores e
dos alunos acerca do processo formativo. [...] Assim, a avaliação deve ser
percebida como movimento de reflexão sobre os constitutivos do processo
de ensino-aprendizagem, do plano político-pedagógico e das atividades
curriculares (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018a, p. 45).

13.1 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E
APRENDIZAGEM

O resultado numérico-quantitativo do processo de acompanhamento avaliativo
discente será calculado mediante as normas de avaliação constantes no Estatuto e Regimento
Geral da UFAL (2016, p. 39), referentes à frequência em 75% das atividades didáticas totais
de cada disciplina (de acordo com a LDBN); e do rendimento escolar, o qual segue
especificado abaixo:

162
Art. 41. A avaliação do rendimento escolar será feita através de:
I. Avaliação Bimestral (AB), em número de 02 (duas), por semestre letivo;
II. Prova Final (PF), quando for o caso;
III. Trabalho de Conclusão de Curso.
§ 1º Não poderá ser realizada qualquer atividade de avaliação, inclusive
prova final, antes de decorridas, pelo menos, 48 (quarenta e oito) horas da
divulgação das notas obtidas pelo discente em avaliações anteriores.
§ 2º O discente terá direito de acesso aos instrumentos e critérios de
avaliação e, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a divulgação de cada
resultado, poderá solicitar revisão de sua avaliação, por uma comissão de
professores designada pelo Colegiado do Curso.
§ 3º Será também considerado, para efeito de avaliação, o Estágio Curricular
Obrigatório, quando previsto no Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 42. Cada Avaliação Bimestral (AB) deverá ser limitada, sempre que
possível, aos conteúdos desenvolvidos no respectivo bimestre e será
resultante de mais de um instrumento de avaliação.
Art. 43. A Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais será a média
aritmética, apurada até centésimos, das notas obtidas nas 02 (duas)
Avaliações Bimestrais.
§ 1º Será considerado aprovado, livre de prova final, o discente que alcançar
Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais, igual ou superior a 7,00 (sete).
§ 2º Será automaticamente reprovado o discente cuja Nota Final (NF) das
Avaliações Bimestrais for inferior a 5,00 (cinco).
§ 3º O discente que alcançar nota inferior a 7,00 (sete), em uma das duas
Avaliações Bimestrais (AB), terá direito, no final do semestre letivo, a ser
reavaliado naquela em que obteve a menor pontuação, prevalecendo, neste
caso, a maior nota.
Art. 44. O discente que obtiver a Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais
igual ou superior a 5,00 (cinco) e inferior a 7,00 (sete), terá direito a prestar a
Prova Final (PF).
Parágrafo Único - A Prova Final (PF) versará sobre todo o conteúdo da
disciplina ministrada e será realizada no término do semestre letivo, em
época posterior às reavaliações, conforme o Calendário Acadêmico da
UFAL.
Art. 45. Será considerado aprovado com avaliação final, após a realização da
Prova Final (PF), em cada disciplina, o discente que alcançar média final
igual ou superior a 5,5 (cinco inteiros e cinco décimos).
Parágrafo Único - O cálculo para a obtenção da média final é a média
ponderada da Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais, com peso 6 (seis)
e da nota da Prova Final (PF), com peso 4 (quatro).

163

14 OUTRAS AVALIAÇÕES
14.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação, conforme concebida no PPI da UFAL, é um fator de gestão no sentido de
possibilitar correções, reorientar práticas pedagógicas, refletir sobre os projetos pedagógicos,
delimitar os obstáculos administrativos e se processa no âmbito do curso pelo
acompanhamento do Projeto Pedagógico e pela avaliação do processo ensino-aprendizagem.
Para tanto, na UFAL, foi instituída a Comissão Própria de Avaliação (CPA), que tem
por finalidade elaborar e desenvolver, junto à comunidade acadêmica, à administração e aos
conselhos superiores, uma proposta de autoavaliação institucional, além de coordenar e
articular os processos internos da avaliação da UFAL, de acordo com o projeto de
autoavaliação aprovado, dentro dos princípios e diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior – SINAES, pela Lei nº 10.861/2004 (BRASIL, 2018w). Há também a
Comissão de Auto Avaliação (CAA) que estabelece parâmetros para a construção de
instrumentos de autoavaliação dos cursos.
Além disso, o Colegiado do Curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira
dos Índios da UFAL deverá realizar periodicamente uma avaliação do curso mediante
reuniões de avaliação, ao fim de cada semestre, com a participação de docentes, discentes e
técnicas/os-administrativas/os. Serão também utilizadas as análises dos resultados obtidos no
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE.
A avaliação é um mecanismo que contribui para as respostas dadas às demandas da
sociedade e da comunidade científica e deve ser entendida como um processo amplo e coparticipativo, favorecendo sempre a atualização de um Projeto Pedagógico contextualizado. A
avaliação requer, portanto, por parte de todos os atores envolvidos com o processo
educacional, uma permanente aferição avaliativa do PPC em relação aos fins pré-constituídos,
às metas e às ações definidas.

14.2 AVALIAÇÃO DAS/OS EGRESSAS/OS

Outro instrumento de avaliação para o curso é a utilização de questionários ou de
entrevistas com as/os egressas/os, de modo a compreender como elas/eles, ao adentrar nos

164

diversos campos de atuação da Psicologia, percebem a formação que ofertada no curso e
como estão utilizando o corpo teórico-metodológico que aprenderam.

14.3 AVALIAÇÃO DO PPC

A gestão do Projeto Pedagógico requer um acompanhamento sistemático, realizado de
forma contínua por uma equipe designada pelo Colegiado do Curso e pelo NDE.
As ações visando à avaliação dos cursos se orientam pelas normatizações oriundas da
Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CONAES) e se expressam de
diferentes formas. Assim, o processo de avaliação do PPC do Curso de Psicologia da Unidade
Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL é realizado por uma comissão representativa
dos diferentes segmentos da comunidade acadêmica, com predomínio de docentes,
identificada no Projeto de Auto-Avaliação da UFAL como Comissão de Auto-Avaliação –
CAA, instalada em cada Unidade Acadêmica e/ou Unidade Educacional no caso dos campi
interioranos.
Desse modo, o Curso de Psicologia é avaliado anualmente pela citada Comissão e, em
caráter permanente, pelos membros do NDE. Na primeira situação, o processo é conduzido
em primeira instância pela CAA, que coleta dados através de diferentes estratégias junto ao
corpo docente, discente e técnico-administrativo da Unidade.
Há, também, o acesso espontâneo da comunidade acadêmica através de formulários
on-line disponibilizados segundo o cronograma de avaliação de desempenho divulgado pela
CPA. Em ambas as situações as/os participantes se expressam sobre a condução do PPC entre
outros aspectos como a atuação, a qualificação e a relação com as/os docentes e as condições
da infraestrutura disponibilizada para a realização das atividades acadêmicas. Desta forma, os
dados computados são organizados e analisados pela CAA e enviados para serem
consolidados pela CPA/UFAL e incorporados ao Relatório de Avaliação Institucional, de
periodicidade anual.
Em relação ao NDE, há um acompanhamento permanente da implementação e
desenvolvimento do PPC de forma a garantir a melhor qualidade educativa em todas as suas
etapas. Através de reuniões periódicas os seus membros avaliam a pertinência das disciplinas,
seu ordenamento, a atualização da bibliografia referenciada e as condições de realização de
práticas e estágios supervisionados, de modo a ter condições concretas de intervir, sempre que

165

necessário, no sentido do aperfeiçoamento do PPC.

14.4 AVALIAÇÃO DA/O DOCENTE PELA/O DISCENTE

Considerando a importância do processo avaliativo de um curso e de seus docentes, o
Curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL propõe duas
formas de avaliação docente pelas/os discentes: a primeira segue as diretrizes da Resolução
nº. 46/2014 – CONSUNI/UFAL (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018h), a
qual dispõe sobre participação discente no processo de aferição do desempenho didático da/o
docente para fins de progressão na carreira funcional, bem como na avaliação de desempenho
da/o docente em estágio probatório.
A segunda forma se refere ao instrumento criado pelo Centro Acadêmico Afonso
Lisboa do Curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL para
empreender avaliações docentes semestralmente, através de questionários elaborados e
respondidos pela própria categoria discente ao final do período. Essa iniciativa do CA de
Psicologia Afonso Lisboa é referendada pelo Colegiado do Curso e começou no ano de 2017.

15 POLÍTICAS DE APOIO ÀS/AOS DOCENTES E TÉCNICAS/OS

Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Estado Brasileiro passou a ter
uma nova configuração, privilegiando os deveres sociais e repercutindo prontamente na
Administração Pública (BRASIL, 1988). Entre seus princípios estão: legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, princípios estes que dizem respeito
diretamente às ações institucionais das IES, para o apoio ao seu quadro de pessoal. Desta
feita, a UFAL, produtora e disseminadora do conhecimento e do desenvolvimento econômico
e social no estado de Alagoas, precisa abraçá-lo e materializá-lo em suas ações cotidianas.
Considerando a previsão legal expressa no Decreto nº 5.707/2006, que dispõe sobre a
Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal
(BRASIL, 2018y), a UFAL ajusta seu PDI a este novo paradigma, tendo como objetivo, sem
prejuízo de outros, o desenvolvimento permanente do seu servidor.

166
A UFAL considera o desenvolvimento do servidor como uma atividade
essencial para a melhoria de seu desempenho profissional, bem como de seu
crescimento pessoal. Realizando ações de desenvolvimento, a Política de
Gestão de Pessoas busca, principalmente, melhorar a qualidade dos serviços
prestados ao cidadão e orienta-se pelo alinhamento da competência do
servidor com os objetivos da instituição, pela divulgação e gerenciamento
das ações de capacitação e pela racionalização e efetividade dos gastos com
treinamentos (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2018a, p. 71).

O PDI das/dos servidoras/es compõe-se de eixos integrados: Dimensionamento das
Necessidades Institucionais de Pessoal, Capacitação, Avaliação de Desempenho e Qualidade
de Vida no Trabalho, recortados por diretrizes e princípios, muitos deles diretamente
relacionados à atividade docente.
No que concerne ao dimensionamento das necessidades institucionais, diz respeito à
otimização dos Recursos Humanos, a fim de garantir o cumprimento dos objetivos
institucionais. A Capacitação, por seu turno, atua em duas frentes: por um lado, melhorar o
desempenho do servidor e, por outro, assegurar um quadro mais confiante, motivado e,
consequentemente, mais satisfeito. A Capacitação é realizada em diferentes momentos e
modalidades: iniciação ao serviço público, formação geral, educação formal, gestão, interrelação entre os ambientes e formação específica.
Outra ação é a avaliação de desempenho que objetiva redimensionar as ações
desenvolvidas pelas/os servidoras/es no exercício do cargo e aferir seu desempenho,
deixando-as/os cientes de suas fragilidades e potencialidades e oferecendo subsídios para a
organização do plano de capacitação.
No plano social, o Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT) promove
ações embasadas na Política de Atenção à Saúde do Servidor (PASS), baseadas no conceito
de prevenção de doenças como garantia de condições mais justas de trabalho, valorizando o
servidor e garantindo o pleno exercício de suas funções.
Dentre as políticas de apoio ao servidor, uma se destaca por ter como enfoque a
docência: o Programa de Formação Continuada em Docência do Ensino Superior
(PROFORD), que consiste em um plano de capacitação contemplando desde docentes recém
empossadas/os, até aqueles com mais tempo na instituição. O objetivo é incentivá-las/os à
reflexão sobre suas práticas, estabelecendo uma intersecção entre ensino, pesquisa e extensão,
dentro de dois enfoques: a prática docente e a atuação dessas/es profissionais na gestão
acadêmica e institucional.

167

Esta Política de Apoio ao Docente consolidada é objeto contínuo de avaliação, a fim
de garantir a satisfação de professoras/es e o respeito ao Princípio Constitucional da
Eficiência, do qual nenhuma IES pode se furtar.
No curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios da UFAL, a
política de valorização do/a servidor/a se manifesta a partir da disponibilização de cursos de
aperfeiçoamentos.

16 APOIO ÀS/AOS DISCENTES

As políticas de apoio às/aos discentes se fundamentam no PDI da UFAL e nos
princípios e diretrizes estabelecidos pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil – PNAES,
que objetiva viabilizar a igualdade de oportunidades entre todas/os as/os estudantes e
contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam
combater situações de repetência e evasão, de acordo com o Decreto nº 7.234, de 19 de julho
de 2010 (BRASIL, 2018z).
Apoia, prioritariamente, a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade e
risco social matriculadas/os em cursos de graduação presencial das Instituições Federais de
Ensino Superior – IFES. Sua instância de discussão e resolução é o Fórum Nacional de PróReitores de Assuntos Comunitários e Estudantis – FONAPRACE, realizado anualmente e no
qual a UFAL tem assento. Na ocasião, são feitos diagnósticos e reflexões sobre a realidade
estudantil nas IFES e se estabelecem as diretrizes e linhas de ação das Pró-Reitorias em nível
nacional.
De acordo com o PDI da UFAL, as políticas discentes da instituição vão além do
PNAES, pois trabalham também com a perspectiva de universalidade no atendimento das/os
estudantes que frequentam o espaço universitário. Assim, podem ser identificados:


Apoio pedagógico – buscam reforçar e/ou orientar o desenvolvimento acadêmico;
apoio ao acesso às tecnologias de informação e línguas estrangeiras, com a oferta de
cursos para capacitação básica na área. Atenção às/aos discentes como forma de
orientá-las/os na sua formação acadêmica e/ou encaminhá-las/os a profissionais
específicos para atendimento através da observação das expressões da questão social.
Articulação com as Coordenações de Curso sobre dificuldades pedagógicas dessas/es

168

discentes e planejamento para superação das mesmas. Ex.: PAINTER, Monitoria,
Tutoria.


Estímulo à permanência – atendimento às expressões da questão social que
produzem impactos negativos na subjetividade dos estudantes e que comprometem seu
desempenho acadêmico; atendimento psicossocial realizado por profissionais
qualificadas/os, com vistas ao equilíbrio pessoal para a melhoria do desempenho
acadêmico; atendimento da/o estudante na área da saúde através da assistência médico
odontológica; fomento à prática de atividades física e de esporte; promoção de
atividades relacionadas à arte e cultura no espaço universitário; implementação de
bolsas institucionais que visam ao aprimoramento acadêmico. Ex.: Bolsa Permanência
(Pró-Graduando).



Apoio financeiro – disponibilização de bolsa institucional a fim de incentivar os
talentos e potenciais das/os estudantes de graduação, mediante sua participação em
projetos de assuntos de interesse institucional, de pesquisa e/ou de extensão
universitária que contribuam para sua formação acadêmica; disponibilização de bolsas
às/aos discentes em situação de risco e vulnerabilidade social, prioritariamente, a fim
de ser provida uma condição favorável aos estudos, bem como ser uma fonte
motivadora para ampliação do conhecimento, intercâmbio cultural, residência e
restaurante universitários. Ex.: PIBID, PIBIC, PET.



Organização estudantil – ação desenvolvida por intermédio de projetos e ações
esportivos,

culturais

e

acadêmico-científicos

quer

sejam

promovidos

pela

Universidade quer sejam promovidos pelas/os estudantes. Alguns espaços físicos são
reservados para as atividades dos centros acadêmicos, vindo a colaborar com a
ampliação dos espaços de discussão e diálogo que contribuam para a formação política
das/os estudantes. Ex.: Centros Acadêmicos, DCE.


Plano de acompanhamento do assistido – proporciona uma maior segurança para
a/o estudante quanto à sua possibilidade de sucesso na instituição, evitando assim um
aumento da retenção e/ou da evasão. Evita também a acomodação da/o mesma/o ao
longo do curso. Busca a reorientação e a preparação para a saída das/os mesmas/os,
diminuindo a ansiedade entre a academia e o mercado de trabalho. Ex.: Estágios.
As/os discentes do curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos

Índios da UFAL têm participação efetiva e permanente, com direito a voz e voto, no

169

Colegiado do Curso, seja nas reuniões mensais ou extraordinárias, como também nas reuniões
da Unidade Acadêmica. A escolha das/os representantes discentes se faz através de indicação
do Centro Acadêmico, sendo uma/um titular e uma/um suplente.
O Centro Acadêmico do curso é escolhido por eleição direta, realizada a cada dois
anos, com todas/os as/os estudantes e com a organização do Diretório Central dos Estudantes
da UFAL (DCE-UFAL) e o apoio da Coordenação do Curso e dos membros da direção
anterior.

17 INFRAESTRUTURA

O Curso de Psicologia desenvolve suas atividades na Unidade Educacional de
Palmeira dos Índios do Campus Arapiraca da UFAL. Todo o espaço físico disponibilizado é
compartilhado com o Curso de Serviço Social que funciona no contra turno. Existem espaços
de atividades pedagógicas, como as salas de aula, sala de professores e biblioteca e espaços
para as atividades administrativas.
A seguir, apresentamos um quadro com a descrição dos itens que compõem a
infraestrutura do Curso de Psicologia da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios do
Campus Arapiraca da UFAL:
ITEM
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18

DESCRIÇÃO
Sala de aula (com ar-condicionado)
Sala de aula (sem ar-condicionado)
Biblioteca
Sala do NAE (Núcleo de Apoio ao Estudante)
Sala de Reunião
Sala de Coordenação de Curso
Laboratório de Informática com 30 computadores
Auditório com capacidade máxima para 70 pessoas
Data-show
Data Show na sala de aula
Caixa de som
Computador para as salas dos professores
Computador para as salas de aula
Computador para apoio acadêmico/administrativo
Impressora Laser
Salas de Atendimento – Clínica-Escola de Psicologia
Sala de Triagem – Clínica-Escola de Psicologia
Sala de Processos Grupais

QUANTIDADE
3
4
1
1
1
1
1
1
2
2
1
5
2
34
1
3
1
1

170

ITEM
19

DESCRIÇÃO
Laboratório

QUANTIDADE
1

Saliente-se que a descrição das condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida está apresentada no item Acessibilidade.
É válido, ainda, registrar a imperiosa necessidade de concretização do projeto da
Unidade Educacional de Palmeira dos Índios explicitado no Plano Diretor do Campus
Arapiraca. Nesse plano, há a previsão de construção de uma Clínica-Escola, de laboratórios
do curso de Psicologia, salas para grupos de estudo e pesquisa, auditório, restaurante
universitário, etc. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, 2012), os quais são
fundamentais para a consecução dos objetivos propostos neste PPC.

171

REFERÊNCIAS

ALAGOAS. Estudo sobre as comunidades indígenas de alagoas. Secretaria de Estado do
Planejamento, Gestão e Patrimônio. Maceió: SEPLAG, 2017.
ALBUQUERQUE, Cícero Fernanades. Mulher de migrante: labor e empoderamento na vida
da mulher do sertão de Alagoas. In: ALMEIDA, Luiz Sávio; LIMA, José Carlos da Silva;
OLIVEIRA, Josival dos Santos. (Orgs.). Terra em Alagoas: temas e problemas. Maceió:
Edufal, 2013.
ANDRADE E SILVA, Paula Saretta de. Memórias de formação do curso de psicologia:
elementos para uma análise crítica. 2009. 225 f. Tese (Doutorado em Educação) –
Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050:
acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2004. Disponível
em: <http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/
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_____. Resolução nº 25/2005 – CEPE, de 26 de outubro de 2005. Institui e regulamenta o
funcionamento do Regime Acadêmico Semestral nos Cursos de Graduação da UFAL, a partir
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_____. Resolução nº 46/2014 – CONSUNI/UFAL, de 11 de agosto de 2014. Disponível em:
<https://ufal.br/servidor/avaliacao/estagio-probatorio/docente/resolucoes/resolucao-consunino-46-2014-de-11-08-2014.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2018h.
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179

ANEXOS

180

ANEXO 1 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIDADE EDUCACIONAL DE PALMEIRA DOS
ÍNDIOS DA UFAL (2007-2018)
Fontes: http://Sistemas.Ufal.Br/Sie_Bancodeprojetos/Inicio.Jsf e Sigaa - UFAL
TIPO DE
AÇÃO

ANO

A Segregação Indígena na Periferia de Palmeira dos Índios - AL: Ações de Enfrentamento do
Grupo Faccional Xucuru-Palmeira pelo Reconhecimento e Demarcação das Terras

Projeto

2007

Parmenides Justino Pereira

Apoio Psicossocial a Portadores de Hipertensão na Comunidade Xucurus

Projeto

2007

Parmenides Justino Pereira

Diagnóstico Sócio-Econômico da Comunidade Indígena Xucuru-Palmeira

Projeto

2007

Parmenides Justino Pereira

Eficiência na Deficiência

Projeto

Fórum das Práticas Profissionais de Psicologia e Assistentes Sociais nas Cidades de Arapiraca e
Palmeira dos Índios

Evento

2007

Parmenides Justino Pereira

"Negros do Chapéu" - Comunidade Quilombola da Tabacaria/Palmeira dos Índios

Projeto

2007

Maria Ester Ferreira da Silva

Psicocine - Cinema no Campus

Projeto

2007

Parmenides Justino Pereira

II Colóquio em Prol da Inclusão Escolar em Palmeira dos Índios

Evento

2008

Lidiane Ramos da Silva
Danielle Oliveira da Nóbrega
Sueli Maria do Nascimento

Palmeira dos Índios, Território de Alteridade: Quem São e Como Vivem os Índios Urbanos

Projeto

2008

Parmenides Justino Pereira

Concepção Dialética-Hermenêutica da Doença Mental: uma Perspectiva da Antipsiquiatria

Projeto

2009

Parmenides Justino Pereira

Crianças em Situação de Rua: Brincando e Re-Significando a Infância na Cafurna

Projeto

2009

Maria Augusta Costa dos Santos

Estudo Psicossocial sobre Sentidos e Significados do Viver na Rua para Crianças em Situação de
Rua em Palmeira dos Índios

Projeto

2009

Maria Augusta Costa dos Santos

I Conferência de Inclusão Social: Inclusão Escolar na Contemporaneidade

Evento

2009

Lidiane Ramos da Silva
Danielle Oliveira da Nóbrega
Sueli Maria do Nascimento

TÍTULO

COORDENAÇÃO

2007-2011 Lidiane Ramos da Silva
Danielle Oliveira da Nóbrega
Sueli Maria do Nascimento
Antônio Alves Filho

181
TIPO DE
AÇÃO

ANO

II Conferência de Inclusão Social: o Papel da Associação dos Deficientes Físicos em Palmeira dos
Índios

Evento

2009

Lidiane Ramos da Silva
Danielle Oliveira da Nóbrega
Sueli Maria do Nascimento

Noções sobre Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

Curso De
Extensão

2009

Everaldo Bezerra de Albuquerque
Lidiane Ramos da Silva
Danielle Oliveira da Nóbrega
Sueli Maria do Nascimento

Psicologia e Políticas Públicas em Palmeira dos Índios: Reconstruindo Fazeres e Saberes

Projeto

2009

Maria Augusta Costa dos Santos

Psicologia Social e Saúde Sexual-Reprodutiva: Oficinas Educativas e Visitas Domiciliares na
Prevenção de DSTs, Aids e Gestação Precoce

Projeto

2009

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Trilhando Caminhos da Inclusão Escolar Em Palmeira Dos Índios/AL

Projeto

III Colóquio em Prol da Inclusão Escolar em Palmeira dos Índios

Evento

2009

Lidiane Ramos da Silva
Danielle Oliveira da Nóbrega
Sueli Maria do Nascimento

Curso de Atualização na Atenção Básica em Saúde

Curso

2010

Maria Augusta Costa dos Santos

I Colóquio sobre Violência contra a Mulher

Evento

2010

Mailiz Garibotti Lusa

A Arte do Viver: Arte-Terapia no Processo de Reabilitação de Crianças e Adolescentes no Centro
de Medicina Física e Reabilitação de Arapiraca - CEMFRA

Projeto

2010

Danielle Oliveira da Nóbrega

À Margem Do Corpo: Aborto e Direitos Reprodutivos em Pauta

Evento

2010

Flavia Regina Guedes Ribeiro

A Universidade e os Movimentos Sociais

Evento

2010

Cicero Ferreira de Albuquerque

Abolição da Escravatura: a Legitimação da Exclusão dos Negros no Mundo dos Brancos

Evento

2010

Saulo Luders Fernandes

Análise da Carência de Formação dos Profissionais Docentes do Município de Palmeira dos Índios
sobre o Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Surdez

Projeto

2010

Nágib José Mendes dos Santos

Camisinha na Cabeça: Vista essa Idéia

Projeto

2010

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Capoeira na Universidade - Construção de Repertórios Comportamentais de Afirmação Social

Projeto

2010

Gerson Alves da Silva Junior

Cineclub Graciliano Ramos

Projeto

2010

Cicero Ferreira de Albuquerque

TÍTULO

COORDENAÇÃO

2009-2011 Danielle Oliveira da Nóbrega
Lidiane Ramos da Silva

182
TIPO DE
AÇÃO

ANO

COORDENAÇÃO

Formação de Professores sobre a Inclusão Escolar da Pessoa com Surdez no Ensino Regular

Curso

2010

Nágib José Mendes dos Santos

Grupo de Estudos: Práticas Discursivas e Produção de Sentidos

Projeto

2010

Flavia Regina Guedes Ribeiro

I Simpósio de Psicologia Social em Palmeira dos Índios

Evento

2010

Maria Augusta Costa Dos Santos

II Seminário Eficiência na Deficiência: Integrando as Ações de Inclusão no Campus Arapiraca

Evento

2010

Lidiane Ramos da Silva
Danielle Oliveira da Nóbrega
Sueli Maria do Nascimento

Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho

Projeto

2010

Antonio Alves Filho

IV Colóquio em Prol da Inclusão Escolar em Palmeira dos Índios

Evento

2010

Lidiane Ramos da Silva
Danielle Oliveira da Nóbrega
Sueli Maria do Nascimento
Antonio Alves Filho

Jornada de "FILOSOFIA NA ESCOLA": Interfaces entre a Filosofia e Outros Campos de
Conhecimento

Evento

2010

David Lopes da Silva

Memória Étnica: Reminiscências de Negros Rurais

Projeto

2010

Saulo Luders Fernandes

Metodologias na Educação em Saúde: Contribuições da Psicologia e do Serviço Social na
Prevenção da Gravidez Precoce e das doenças Sexualmente Transmissíveis

Projeto

2010

Lucas Pereira da Silva

Política e Etnia: Reflexões sobre a História da África e Quilombos em Alagoas

Evento

2010

Gerson Alves da Silva Junior

Programa de Assessoramento Acadêmico às Iniciativas de Inclusão Social em Palmeira dos Índios
- PRINCIPAL

Projeto

2010

Saulo Luders Fernandes
Mailiz Garibotti Lusa

Psicologia Comunitária e Saúde Mental: Formas de Intervenção em Educação para Saúde

Projeto

2010

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Psicologia, Saúde Mental e Família: Tecendo Sentidos e Significados do Sofrimento Psíquico para
Famílias de Pacientes Psiquiátricos

Projeto

2010

Cássia de Castro Bezerra

Psicologias em Debate: Perspectivas Práticas nos Âmbitos Hospitalar e Clínico

Evento

2010

Cássia de Castro Bezerra

(Re)conhecendo as Tramas da Relação Indisciplina/Violência-Escola

Curso

2010

Danielle Oliveira da Nóbrega

(Re)descobrindo Caminhos para o Futuro: a Inserção de Jovens na Vida Acadêmica e Profissional

Projeto

2010

Antonio Alves Filho

Saúde e Motivação no Trabalho Docente: Conhecendo a Atuando em Escolas Estaduais no
Município de Palmeira dos Índios – AL

Projeto

2010

Antonio Alves Filho

TÍTULO

183
TIPO DE
AÇÃO

ANO

Vínculos Sociais na Contemporaneidade

Evento

2010

Antonio Alves Filho

A Atuação das Lideranças Comunitárias na Promoção da Saúde Mental

Projeto

2011

Flavia Regina Guedes Ribeiro

A Família no Processo de Reinserção Social de Pessoas Dependentes de Álcool e Outras Drogas

Projeto

2011

Cássia de Castro Bezerra

Artesanato Arapiraquense: História e Política no Mercado de Artesanato Margarida Gonçalves

Projeto

2011

Saulo Luders Fernandes

Avaliação das Políticas de Atenção Básica à Saúde: uma Análise da Estratégia Saúde da Família
no Município de Palmeira dos Índios-AL

Projeto

2011

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Ciclo de Debates em Saúde Mental: a Luta Antimanicomial em Discussão

Evento

2011

Cássia de Castro Bezerra

Cinema Todo Dia

Projeto

2011

David Lopes da Silva

Cine-Rock

Projeto

2011

David Lopes da Silva

Construção de Repertórios comportamentais de Afirmação Social: Capoeira na Universidade - 2ª
Edição

Projeto

2011

Gerson Alves da Silva Júnior

Desenvolvimento de Habilidades Sociais

Curso

2011

Gerson Alves da Silva Júnior

Elaboração e Gestão de Projetos para Indígenas

Curso

2011

Gerson Alves da Silva Júnior

Enfrentando Vulnerabilidades: Gênero, Raça, Classe Social e Idade como Afirmação da Identidade
de Jovens em Situação de Risco Social

Projeto

2011

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Fala Negro: Negros, Loucos, Poetas e Intelectuais

Evento

2011

Maria Ester Ferreira da Silva

Filosofia para Crianças na Escola

Projeto

2011

Daniel Alves Magalhaes

Formação de Professores sobre a Educação Inclusiva e a Pessoa com Surdez

Curso

2011

Nágib José Mendes dos Santos

Grupo de Estudos em Psicologia Política – Produção de Saber para a Transformação Social

Curso

2011

Saulo Luders Fernandes

II Colóquio sobre Violência contra a Mulher: Temática para a Formação em Serviço Social e em
Psicologia e Lançamento do Fórum de Estágio em Serviço Social do Agreste e do Sertão de
Alagoas

Evento

2011

Mailiz Garibotti Lusa

III Seminário Eficiência na Deficiência

Evento

2011

Lidiane Ramos da Silva
Danielle Oliveira da Nóbrega
Sueli Maria do Nascimento
Antônio Alves Filho

TÍTULO

COORDENAÇÃO

184
TIPO DE
AÇÃO

ANO

Psicologia e Inclusão: Construindo Possibilidades de Atuação do Psicólogo na Escola

Projeto

2011

Danielle Oliveira da Nóbrega

A Psicologia no Atendimento Educacional Especializado: Discutindo a Deficiência a partir de
Estudos de Caso

Curso

2011

Danielle Oliveira da Nóbrega

A Psicologia nas Trilhas da Inclusão: Construindo Caminhos

Projeto

Biblioteca de Multimeios da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios

Projeto

2012

Kassandra Kallyna Nunes de Souza

Desenvolvimento Psicossexual de Crianças e Adolescentes no Semiárido Alagoano: Políticas
Públicas, Gênero e Sexualidade na Escola

Projeto

2012

Antonio Cesar de Holanda Santos

Encontro com a Diversidade: Construindo a Inclusão em Palmeira dos Índios

Evento

2012

Danielle Oliveira da Nóbrega

Evangélicos Gays: um Conflito entre Fé e Sexualidade

Evento

2012

Saulo Luders Fernandes

Formação Acadêmica como Estratégia de Adequação ao Ensino Superior

Projeto

2012

Gerson Alves da Silva Júnior

Formação de Professores sobre a Pessoa com Surdocegueira e o Atendimento Educacional
Especializado

Curso

2012

Nágib José Mendes dos Santos

II Fala Negro: Mulher, Religiosidade e Mídia

Evento

2012

Gerson Alves da Silva Júnior

Jovens em Ação: Temas em Saúde para Empoderamento Político e Controle Social

Projeto

2012

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Memórias de Idosos Institucionalizados no Agreste Alagoano: Formação de Vínculos e Novas
Formas de Sociabilidade

Projeto

2012

Saulo Luders Fernandes

Memórias de Idosos Quilombolas: Fortalecimento de Vínculos Comunitários e Produção de Novos
Territórios

Projeto

2012

Saulo Luders Fernandes

I Cultura em Movimento

Evento

2013

Mayk Andreele do Nascimento

A Ludoterapia no Ambiente Hospitalar

Curso

2013

Fernanda Cristina Nunes Simião

A Mulher e o Enfrentamento da Seca em Santana do Ipanema-AL

Projeto

2013

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Acompanhamento Psicossocial do Processo de Construção Identitária de uma Comunidade
Quilombola

Projeto

2013

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Acompanhamento Terapêutico: a Clínica em Movimento

Curso

2013

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Álcool e Outras Drogas: Atuação do Psicólogo em Aldeias Indígenas do Município de Palmeira
dos Índios- AL

Projeto

2013

Saulo Luders Fernandes

TÍTULO

COORDENAÇÃO

2012-2013 Danielle Oliveira da Nóbrega

185
TIPO DE
AÇÃO

ANO

COORDENAÇÃO

Arte e Anarquismo: o Cinema Libertário de Claudio Assis

Evento

2013

Mayk Andreele do Nascimento

Aspectos Biopsicossociais da Adolescência: Educação para Saúde em uma Comunidade Rural do
Semi-Árido Alagoano

Projeto

2013

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Brincadeira é Coisa Séria! O Lúdico como Instrumento de Intervenção no Setor Pediátrico

Curso

2013

Fernanda Cristina Nunes Simião

Ciclo de Debates Pet-Nesal: Psicopatologia em Discussão

Evento

2013

Gerson Alves da Silva Júnior

Cinema em Movimento

Evento

2013

Mayk Andreele do Nascimento

Clínica Ampliada: Produção de Saúde, Saberes e Cuidados

Evento

2013

Maria Augusta Costa dos Santos

Contação de Histórias e Origami: Possibilidade de Intervenção no Ambiente Hospitalar

Curso

2013

Fernanda Cristina Nunes Simião

Desvendando as Normas da ABNT

Curso

2013

Kassandra Kallyna Nunes de Souza

Desvendando as Normas da ABNT – 2. Ed.

Curso

2013

Kassandra Kallyna Nunes de Souza

Dois Dedos de Prosa com a Psicologia Clínica: Logoterapia

Curso

2013

Cassia de Castro Bezerra

Entendendo a Saúde Mental: o que é a Loucura?

Evento

2013

Caroline Cavalcanti Padilha

Ética e Psicologia: Reflexões sobre o Exercício Profissional do Psicólogo

Evento

2013

Fernanda Cristina Nunes Simião

Formação de Vínculos na Promoção da Saúde Mental: a Psicologia na Atenção Básica

Projeto

2013

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Formas de Lidar com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) na Escola de
Educação Básica Manoel João da Silva Localizada no Município de Arapiraca – AL

Projeto

2013

Gerson Alves da Silva Júnior

II Cultura em Movimento

Evento

2013

Mayk Andreele do Nascimento

III Cultura em Movimento

Evento

2013

Mayk Andreele do Nascimento

Imagens Formativas, Sentidos para o Desenvolvimento Humano no Sertão Alagoano

Evento

2013

Lidiane dos Santos Barbosa

Internação Compulsória: Contra ou a Favor?

Evento

2013

Cassia de Castro Bezerra

IV Cultura em Movimento

Evento

2013

Mayk Andreele do Nascimento

IV Semana da Mulher: Mulheres na Sociedade Contemporânea: Poderes, Saberes e
Posicionamentos

Evento

2013

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Música na Universidade: Construção de Repertórios Comportamentais de Afirmação Social

Projeto

2013

Gerson Alves da Silva Júnior

Ouricuri - Treinamento em Assertividade e Projetos de Vida

Projeto

2013

Gerson Alves da Silva Júnior

TÍTULO

186
TIPO DE
AÇÃO

ANO

Ouricuri 2013.2 - Treinamento em Assertividade e Projetos de Vida

Projeto

2013

Gerson Alves da Silva Júnior

Pré-Enem Conexões de Saberes - Palmeira dos Índios 2013

Projeto

2013

Saulo Luders Fernandes

Psicologia em Itinerância: a Adolescência em Foco

Evento

2013

Danielle Oliveira da Nóbrega

Reeducação de Comportamentos Alimentares: uma Prática para Redução e Manutenção de Peso
com Base na Análise do Comportamento

Projeto

2013

Gerson Alves da Silva Júnior

Semana de Cinema Russo

Evento

2013

David Lopes da Silva

Semana 'MULHERES Unidas'

Evento

2013

David Lopes da Silva

Vivência do Envelhecimento em uma Instituição Asilar: Grupo de Convivência na Produção de
Vínculos de Sociabilidade.

Projeto

2013

Saulo Luders Fernandes

V Cultura em Movimento

Evento

2013

Mayk Andreele do Nascimento

Observatório da Vida Escolar no Agreste Alagoano

Projeto

2013

Danielle Oliveira da Nóbrega
Antônio Cersar de Holanda Santos
Antônio Alves Filho

A Criança Hospitalizada e os Processos de Humanização dos Cuidados em Saúde

Curso

2014

Fernanda Cristina Nunes Simião

A Psicologia nas Trilhas da Inclusão: Continuando na Construção de Caminhos

Projeto

Conexão Saberes – Palmeira Dos Índios

Projeto

2014

Gerson Alves da Silva Júnior

Contribuições da Ludoterapia para o Processo de Hospitalização Infantil

Curso

2014

Fernanda Cristina Nunes Simião

Cultura em Movimento - Ano 2

Projeto

2014

Mayk Andreele do Nascimento

Práticas Comunitárias na Atenção Básica à Saúde: Intervenções Psicossociais

Projeto

2014

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Projeto Incluir: Professores na Inclusão - PROIN

Curso

2014

Danielle Oliveira da Nóbrega

Psico Risos: uma Proposta de Humanização no Setor Pediátrico

Projeto

Psicologia Clínica e Práticas de Cuidado na Atenção Básica

Projeto

2014

Cassia de Castro Bezerra

VI Cultura em Movimento

Evento

2014

Mayk Andreele do Nascimento

Psicologia em Foco: os Movimentos de seus Saberes e Fazeres

Curso

2014

Danielle Oliveira da Nóbrega

Cinema Novo e Ciências Sociais no Brasil

Curso

2016

Mayk Andreele do Nascimento

TÍTULO

COORDENAÇÃO

2014-2015 Danielle Oliveira da Nóbrega

2014-2019 Fernanda Cristina Nunes Simião

187
TIPO DE
AÇÃO

ANO

Grupo de Estudos Raça/Etnia e Ruralidades: Direitos Humanos e Vulnerabilidade em
Comunidades Quilombolas

Curso

2016

Saulo Luders Fernandes

Movimentos Sociais do Campo e Psicologia: Diálogos e Aproximação

Evento

2016

Saulo Luders Fernandes

XII Cultura em Movimento

Evento

2016

Mayk Andreele do Nascimento

Reflexões sobre o Exercício Ético em Psicologia

Evento

2016

Fernanda Cristina Nunes Simiao

I Encontro de Ex-Alunos da UFAL - Práticas Psicológicas e Atitudes FenomenológicoExistenciais

Evento

2016

Parmenides Justino Pereira

(Inter)ações e (Con)vivências: Promoção de Inclusão de Crianças com Transtorno do Espectro do
Autismo

Projeto

A Implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra em Comunidades
Quilombolas

Projeto

2017

Saulo Luders Fernandes

Cultura em Movimento (ANO V)

Projeto

2017

Mayk Andreele do Nascimento

Arquealogia e Genealogia: a Questão do Sujeito em Michel Foucault

Curso

2017

Saulo Luders Fernandes

O Cinema Brasileiro e a Ditadura de 1964

Curso

2017

Mayk Andreele do Nascimento

"En-cena-ação": os Desafios da Atuação no Cinema Independente Contemporâneo

Curso

2017

Mayk Andreele do Nascimento

Psicologia em Itinerância: as Deficiências em Foco

Evento

2017

Danielle Oliveira da Nóbrega

Olhares sobre o Semiárido

Evento

2017

Saulo Luders Fernandes

XIII Cultura em Movimento

Evento

2017

Mayk Andreele do Nascimento

Arraiá Comportado

Evento

2017

Gerson Alves da Silva Júnior

Educação e Saúde Mental: Promoção e Cuidado a Partir da Assistência Estudantil

Projeto

2018

Tathina Lucio Braga Netto
Danielle Oliveira da Nóbrega

Memórias de um Povo Trajado de Rei: Reisado como Fortalecimento de Vínculo na Comunidade
Quilombola Tabacaria

Projeto

2018

Saulo Luders Fernandes

Visibilidades da Jurema Sagrada em Alagoas: Resistências Psicopolíticas da Religiosidade AfroIndígena

Projeto

2018

Parmenides Justino Pereira

Memória Política e Remoção Forçada: Aspectos Psicopolíticos da Reestruturação Urbana em

Projeto

2018

Parmenides Justino Pereira

TÍTULO

COORDENAÇÃO

2017-2019 Danielle Oliveira da Nóbrega

188
TIPO DE
AÇÃO

ANO

Gênero e Raça: Fortalecimento Identitário e Empoderamento Político de Mulheres Negras
Quilombolas

Projeto

2018

Flavia Regina Guedes Ribeiro

Estudos Transviados

Curso

2018

Mayk Andreele do Nascimento

Roda de Conversa: Mulheres e Literatura: Representatividade, Enfrentamento e Transgressão

Evento

2018

Mayk Andreele do Nascimento

Psicologia em Itinerância: Desafios e Possibilidades da Inclusão de Crianças com Síndrome da
Zika

Evento

2018

Danielle Oliveira da Nóbrega

I Encontro de Supervisores de Psicologia: Diálogos sobre a Prática Psicológica na Experiência de
Estágio, Ensino, Pesquisa e Extensão no Interior Alagoano

Evento

2018

Lidiane Barbosa dos Santos

Psicologia Social da Saúde: Refletindo sobre Estágio Acadêmico e Compromisso Social

Evento

2018

Maria Augusta Costa dos Santos

Pré-Encontro Regional da Rede de Articulação Psicologia, Povos Indígenas, Quilombolas, de
Terreiro, Tradicionais e em Luta por Território

Evento

2018

Saulo Luders Fernandes

I Encontro de Saúde Mental na Universidade: Formação Acadêmica e Subjetividade

Evento

2018

Tathina Lucio Braga Netto

I Encontro de Juremeiros de Alagoas: Saberes, Práticas e Resistência Político-Cultural da
Religiosidade Afroindígena

Evento

2018

Parmenides Justino Pereira

Entre Interações e Convivências: Promoção da Inclusão e do Desenvolvimento de Criança com
Autismo

Evento

2018

Danielle Oliveira da Nóbrega

I Encontro Consultivo do Curso de Psicologia: Repensando a Psicologia no Semiárido Alagoano

Evento

2018

Lidiane Barbosa dos Santos

TÍTULO

COORDENAÇÃO

Arapiraca