PPC Medicina 2023

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
COMPLEXO DE CIÊNCIAS MÉDICAS E ENFERMAGEM

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
MEDICINA – PPC

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da
Universidade Federal de Alagoas, campus
Arapiraca, revisado em 2023, considerando
as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN)
para o curso médico.

ARAPIRACA
2023

Universidade Federal de Alagoas
Campus Arapiraca
Reitor
Josealdo Tonholo
Vice-Reitora
Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti
Pró-Reitor de Graduação
Amauri da Silva Barros
Diretor Geral do campus Arapiraca
Arnaldo Tenório da Cunha Júnior
Diretor Acadêmico do campus Arapiraca
Elthon Allex da Silva Oliveira
Coordenadora do Curso de Medicina do campus Arapiraca
Mônica Roseli Brito Galdino
Vice-Coordenadora do Curso de Medicina do campus Arapiraca
Miyuki Yamashita

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
Curso de Medicina
COLEGIADO
Docentes Titulares
Mônica Roseli Brito Galdino (Coordenadora)
Miyuki Yamashita (Vice-coordenadora)
Marcelo Calazans Duarte de Menezes
Jussara Almeida de Oliveira Baggio
Carla Santos Lima
Docentes Suplentes
Alysson Wagner Fernandes Duarte
Amanda Karine Barros Ferreira
Maria Amelia Gurgel
Larissa Gabriella de Souza Sá
Rafael Rodrigues da Silva
Técnico Titular
Dayana Alves Ferreira
Técnico Suplente
Kelly Fernanda Seára da Silva
Discente Titular
Anne Gabrielle Santos Lima
Discente Suplente
Luiz Henrique da Silva

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Mônica de Roseli Brito Galdino (Coordenadora)
Miyuki Yamashita (Vice-coordenadora)
Aline Cavalcanti de Queiroz
Danilo Bastos Bispo Ferreira
Diego Neves Araújo
Francine Simone Mendonça da Silva
Jaiurte Gomes Martins da Silva
Rafael Danyllo da Silva Miguel
Raimundo França Nobre Júnior
Roberta de Albuquerque Wanderley
Thalyta de Souza Rodrigues Holanda
Thaysa Kelly Barbosa Vieira
Wagner Cid Palmeira Cavalcante

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DO PPC
Rafael Danyllo da Silva Miguel
Jaiurte Gomes Martins da Silva
Diego Neves Araújo
Marcelo Calazans Duarte de Menezes
Larissa Gabriella de Souza Sá

REVISORES
Aline Cavalcanti de Queiroz
Alysson Wagner Fernandes Duarte
Michael Ferreira Machado
Thayrone de Miranda Barreto

Arapiraca, 2023

Lista de Figuras
Figura 1: Complexo de Ciências Médicas e Enfermagem (CCME) ................................................... 24
Figura 2: Campus Arapiraca da Ufal .............................................................................................................. 26
Figura 3 : Representação gráfica dos locais onde os egressos da primeira e segunda turma
trabalham ou trabalharam após sua formação ........................................................................................... 31
Figura 4: Mapa de localização espacial do estado de Alagoas ........................................................ 34
Figura 5: Mapa de localização espacial do município de Arapiraca – Alagoas, Brasil ........... 36
Figura 6: Evolução do IDHM de Arapiraca e comparativo com o IDH alagoano e brasileiro37
Figura 7: Localização das macrorregiões de Alagoas.......................................................................... 39
Figura 8: Curso de capacitação em Metodologias Ativas de Ensino Aprendizagem realizado
pelos docentes do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca antes da pandemia de covid-19
.................................................................................................................................................................................... 62
Figura 9: Atendimento simulado realizado no prédio do SAMU/Arapiraca .................................... 63
Figura 10: Estudantes do curso médico da Ufal durante os módulos teóricos ............................... 64
Figura 11: Discentes do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca em atividades ............... 65
Figura 12: Práticas exitosas utilizadas nos módulos de Práticas Ampliadas no curso de Medicina
da Ufal/campus Arapiraca................................................................................................................................. 66
Figura 13: Participação dos discentes do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca em
ativididades que integram a carga horária flexível .................................................................................... 67
Figura 14: Participação dos estudantes em Atividades Curriculares de Extensão ........................ 67
Figura 15: Estudantes em estágio obrigatório sob orientação do docente ....................................... 68
Figura 16: Algumas experiências exitosas que os discentes do curso médico realizaram na
composição de sua carga horária flexível .................................................................................................. 156
Figura 17: Postagem de um discente do segundo período do curso médico após apresentar seu
primeiro trabalho científico no I CAMORF ............................................................................................... 157
Figura 18: Livros publicados pelos docentes do curso médico com relatos de experiências
exitosas em atividades extensionistas ......................................................................................................... 168
Figura 19: Fluxograma sintético com os objetivos de avaliação pelo Sinaes ............................... 183

Lista de Quadros
Quadro 1: Passos para o desenvolvimento curricular em educação médica ........................... 46
Quadro 2: Ações-chave da Área de Competência Atenção à Saúde ................................................. 54
Quadro 3: Ações-chave da Área de Competência Gestão em Saúde ................................................ 57
Quadro 4: Ações-chave da Área de Competência Educação em Saúde .......................................... 58
Quadro 5: Resumo dos módulos com suas respectivas distribuições por período, carga horária
.................................................................................................................................................................................... 78
Quadro 6: Síntese do programa de extensão a ser vinculado às ACE ............................................ 166
Quadro 7: Síntese dos docentes do curso médico com suas respectivas titulações e regimes de
trabalho.................................................................................................................................................................. 177

Lista de Tabelas
Tabela 1: Indicadores sociodemográficos do estado de Alagoas, 2010-2015 ........................... 35
Tabela 2: Especialidades desenvolvidas/executadas no Hospital Regional – Sociedade
Beneficente Nossa Senhora do Bom Conselho – Arapiraca/AL ................................................... 42

Lista de Abreviaturas e Siglas
Abem
ACE
Adfima
AL
APS
CAA
Caem
Camar
CAMORF
Capes
CCME
CEDUS
Cemfra
CEPE
Cerest
CES
CH
CID
Cinaem
Citofem
CME
CNE
CNES
CNPq
Cobrancape
Conaes
Consuni
CP
CPA
CSC
CSO
CTA
DCE
DCN
Enade
Enem
Fonaprace
Forgrad
Funasa
GAE
HEMOAR
IBGE
IDH

Associação Brasileira de Educação Médica
Atividades Curriculares da Extensão
Associação dos Deficientes Físicos e Mentais de Arapiraca
Alagoas
Atenção Primária à Saúde
Comissão de Autoavaliação
Comissão de Avaliação das Escolas Médicas
Centro Acadêmico de Medicina Arapiraca
Congresso Arapiraquense de Morfologia
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Complexo de Ciências Médicas e Enfermagem
Centro de Endoscopia Digestiva e Ultrassonografia
Centro de Medicina Física e Reabilitação
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador
Câmara de Educação Superior
Carga Horária
Centro de Inclusão Digital
Comissão Interinstitucional de Avaliação do Ensino Médico
Centro de Citologia Feminina
Centrais de Materiais e Esterilização
Conselho Nacional de Educação
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Congresso Brasileiro de Anatomia de Cabeça e Pescoço (
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
Conselho Universitário
Conselho Pleno
Comissão Própria de Avaliação
Centros de Simulações Clínicas
Centro de Simulação Obstétrica
Centro de Testagem e Aconselhamento
Diretório Central dos Estudantes
Diretrizes Curriculares Nacionais
Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes
Exame Nacional do Ensino Médio
Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis
Fórum de Pró-Reitores de Graduação
Fundação Nacional de Saúde
Gerência de Assistência Estudantil
Hemocentro de Arapiraca
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Índice de Desenvolvimento Humano

IDHM
IES
Ifes
Imagre
Inep
Iofal
LABMEG
LABMIP
LABMORFO
LAC
LBFF
LDB
Libras
MAEA
MEC
MSF
NAC
NAE
NDE
ODS
OMS
OPAS
PA
PAA
PAD
PBL
PDI
PDR
PEC
PET-Saúde
PI
PIB
Pibic
Pibiti
Pins
Pnaes
Pneepei
PNUD
POP
PPC
Proest
Proford
Prograd
PS
RAD

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
Instituições de Ensino Superior
Instituições Federais de Ensino Superior
Instituto da Mulher do Agreste
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
Instituto Oftalmológico de Alagoas
Laboratório de Biologia Molecular e Expressão Gênica
Laboratórios de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia
Laboratório de Histopatologia, Laboratório de Pesquisas Morfofuncionais
Laboratório de Análises Clínicas
Laboratório de Bioquímica, Farmacologia e Fisiologia
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Língua Brasileira de Sinais
Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem
Ministério da Educação
Medicina Social e de Família
Núcleo de Acessibilidade
Núcleo de Assistência Estudantil
Núcleo Docente Estruturante
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Organização Mundial da Saúde
Organização Pan-Americana da Saúde
Práticas Ampliadas
Plano de Atividades Acadêmicas
Planejamento de Atividades Docente
Aprendizagem Baseada em Problemas
Plano de Desenvolvimento Institucional
Plano Diretor de Regionalização
Planejamento Estratégico Acadêmico
Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde
Projeto de Interiorização
Produto Interno Bruto
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação
Programa de Inserção do Novo Servidor
Plano Nacional de Assistência Estudantil
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Procedimento Operacional Padrão
Projeto Pedagógico do Curso
Pró-Reitoria Estudantil
Programa de Formação Docente
Pró-Reitoria de Graduação
Postos de Saúde
Relatório de Atividades Docente

RAS
Reuni
SESu
SIGAA
Sinaes
SiSU
SNC
SUS
TBL
TCC
TDIC
TEA
TIC
UBS
UFRN
Unesco
Unicar
USA
USB
USF
UTI

Redes de Atenção à Saúde
Reestruturação das Universidades Federais
Secretaria de Educação Superior
Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas
Sistema Nacional da Educação Superior
Sistema de Seleção Unificada
Sistema Nervoso Central
Sistema Único de Saúde
Aprendizagem Baseada em Times
Trabalho de Conclusão de Curso
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação
Transtorno do Espectro Autista
Tecnologias da Informação e Comunicação
Unidade Básica de Saúde
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
Unidade Cardiológica de Alagoas
Unidade de Suporte Avançado
Unidade de Suporte Básico
Unidade de Saúde da Família
Unidades de Terapia Intensiva

Sumário
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ......................................................................................................... 19
Instituição mantenedora......................................................................................................... 19
Instituição mantida ................................................................................................................. 19
Objetivo geral.......................................................................................................................... 20
Objetivos específicos .............................................................................................................. 20
Perfil do egresso...................................................................................................................... 21
Coordenação do curso ............................................................................................................ 22
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 23
HISTÓRICO E CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................. 26
FUNDAMENTOS DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ............................................................ 32
CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS E DA CIDADE DE ARAPIRACA ............................... 34
Estado de Alagoas: Breve apresentação ................................................................................. 34
Arapiraca: a cidade sede do curso de Medicina...................................................................... 36
O município de Arapiraca como cenário de práticas .............................................................. 39
Diagnóstico e justificativa ....................................................................................................... 44
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .................................................................. 51
PERFIL DE COMPETÊNCIAS .......................................................................................................... 54
ESTRUTURA, CONTEÚDOS E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................................... 59
Conteúdos curriculares ........................................................................................................... 59
Organização curricular e metodologias de ensino aprendizagem .......................................... 62
Fundamentos da Prática clínico-cirúrgica ............................................................................... 64
Estágio Supervisionado em Regime de Internato ................................................................... 68
Laboratórios de Ensino ........................................................................................................... 71
Laboratório de Anatomia 1 e 2 ........................................................................................... 71
Laboratório de Microscopia .................................................................................................... 72
Laboratório de Semiologia e Semiotécnica ............................................................................. 72
Laboratórios de Habilidades Médicas ..................................................................................... 73
Laboratório de Saúde Coletiva ................................................................................................ 73
Laboratório Materno infantil .................................................................................................. 73
Laboratório de Ensino ............................................................................................................. 73
Mecanismos de Interação entre Docentes e Estudantes ........................................................ 74
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ................................................................................... 74
ORDENAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR ................................................................................. 77
1º PERÍODO ................................................................................................................................. 81
Introdução ao estudo da medicina (Teórica: 70h) .................................................................. 81

Ementa ................................................................................................................................ 81
Bibliografia .......................................................................................................................... 81
Concepção e formação do ser humano (Teórica: 84h) ........................................................... 82
Ementa ................................................................................................................................ 82
Bibliografia .......................................................................................................................... 82
Metabolismo (Teórica: 98h) .................................................................................................... 84
Ementa ................................................................................................................................ 84
Bibliografia .......................................................................................................................... 85
Introdução ao SUS e à clínica ampliada (Teórica: 48h / Prática: 24h)..................................... 86
Ementa ................................................................................................................................ 86
Bibliografia .......................................................................................................................... 86
Práticas ampliadas 1 (Teórica: 108h / Prática: 108h) .............................................................. 87
Ementa ................................................................................................................................ 87
Bibliografia .......................................................................................................................... 87
Atividades curriculares de extensão 1 (Teórica: 36h / Prática: 72h)....................................... 88
Ementa ................................................................................................................................ 88
Bibliografia .......................................................................................................................... 88
2º PERÍODO ................................................................................................................................. 89
Crescimento e diferenciação celular (Teórica: 70h) ................................................................ 89
Ementa ................................................................................................................................ 89
Bibliografia .......................................................................................................................... 89
Funções biológicas 1 (Teórica: 84h) ........................................................................................ 90
Ementa ................................................................................................................................ 90
Bibliografia .......................................................................................................................... 90
Funções vitais 1 (Teórica: 98h)................................................................................................ 91
Ementa ................................................................................................................................ 91
Bibliografia .......................................................................................................................... 92
Epidemiologia e bioestatística (Teórica: 48h / Prática: 24h)................................................... 93
Ementa ................................................................................................................................ 93
Bibliografia .......................................................................................................................... 93
Práticas ampliadas 2 (Teórica: 108h / Prática: 108h) .............................................................. 94
Ementa ................................................................................................................................ 94
Bibliografia .......................................................................................................................... 94
Atividades curriculares de extensão 2 (Teórica: 36h / Prática: 72h)....................................... 95
Ementa ................................................................................................................................ 95
Bibliografia .......................................................................................................................... 95

3º PERÍODO ................................................................................................................................. 96
Funções biológicas 2 (Teórica: 140h) ...................................................................................... 96
Ementa ................................................................................................................................ 96
Bibliografia .......................................................................................................................... 96
Funções vitais 2 (Teórica: 112h).............................................................................................. 97
Ementa ................................................................................................................................ 97
Bibliografia .......................................................................................................................... 97
Educação e comunicação em saúde (Teórica: 48h / Prática: 24h) .......................................... 98
Ementa ................................................................................................................................ 98
Bibliografia .......................................................................................................................... 98
Práticas ampliadas 3 (Teórica: 108h / Prática: 108h) .............................................................. 99
Ementa ................................................................................................................................ 99
Bibliografia .......................................................................................................................... 99
Atividades curriculares de extensão 3 (Teórica: 36h / Prática: 72h)..................................... 100
Ementa .............................................................................................................................. 100
Bibliografia ........................................................................................................................ 100
4º PERÍODO ............................................................................................................................... 101
Funções vitais 3 (Teórica: 98h).............................................................................................. 101
Ementa .............................................................................................................................. 101
Bibliografia ........................................................................................................................ 101
Mecanismos de agressão e defesa (Teórica: 154h) .............................................................. 103
Ementa .............................................................................................................................. 103
Bibliografia ........................................................................................................................ 103
Abordagem familiar e ética (Teórica: 48h / Prática: 24h) ..................................................... 105
Ementa .............................................................................................................................. 105
Bibliografia ........................................................................................................................ 105
Práticas ampliadas 4 (Teórica: 108h / Prática: 108h) ............................................................ 106
Ementa .............................................................................................................................. 106
Bibliografia ........................................................................................................................ 106
Atividades curriculares de extensão 4 (Teórica: 36 / Prática: 72h) ....................................... 107
Ementa .............................................................................................................................. 107
Bibliografia ........................................................................................................................ 107
5º PERÍODO ............................................................................................................................... 108
Saúde da criança e do adolescente 1 (Teórica: 48h / Prática: 24h) ...................................... 108
Ementa .............................................................................................................................. 108
Bibliografia ........................................................................................................................ 108

Saúde do adulto e do idoso 1 (Teórica: 36h / Prática: 36h) .................................................. 109
Ementa .............................................................................................................................. 109
Bibliografia ........................................................................................................................ 110
Anatomia patológica e imaginologia (Teórica: 144h) ........................................................... 110
Ementa .............................................................................................................................. 110
Bibliografia ........................................................................................................................ 110
Patologia clínica (Teórica: 72h) ............................................................................................. 111
Ementa .............................................................................................................................. 111
Bibliografia ........................................................................................................................ 111
Vigilância em saúde (Teórica: 48h / Prática: 24h) ................................................................. 112
Ementa .............................................................................................................................. 112
Bibliografia ........................................................................................................................ 112
Bases da técnica cirúrgica e anestesiologia (Teórica: 54h / Prática: 18h) ............................. 113
Ementa .............................................................................................................................. 113
Bibliografia ........................................................................................................................ 113
Seminários em pesquisa 1 (Teórica: 36h) ............................................................................. 114
Ementa .............................................................................................................................. 114
Bibliografia ........................................................................................................................ 114
Atividades curriculares de extensão 5 (Teórica: 36h / Prática: 72h)..................................... 115
Ementa .............................................................................................................................. 115
Bibliografia ........................................................................................................................ 115
6º PERÍODO ............................................................................................................................... 116
Saúde da criança e do adolescente 2 (Teórica: 48h / Prática: 24h) ...................................... 116
Ementa .............................................................................................................................. 116
Bibliografia ........................................................................................................................ 116
Saúde da mulher (Teórica: 120h / Prática: 24h) ................................................................... 117
Ementa .............................................................................................................................. 117
Bibliografia ........................................................................................................................ 118
Saúde do homem (Teórica: 36h / Prática: 36h) .................................................................... 118
Ementa .............................................................................................................................. 118
Bibliografia ........................................................................................................................ 119
Saúde do adulto e do idoso 2 (Teórica: 176h / Prática: 40h) ................................................ 119
Ementa .............................................................................................................................. 119
Bibliografia ........................................................................................................................ 120
Gestão em saúde (Teórica: 48h / Prática: 24h) ..................................................................... 120
Ementa .............................................................................................................................. 120

Bibliografia ........................................................................................................................ 121
Atividades curriculares de extensão 6 (Teórica: 36h / Prática: 72h)..................................... 121
Ementa .............................................................................................................................. 121
Bibliografia ........................................................................................................................ 121
7º PERÍODO ............................................................................................................................... 123
Saúde do adulto e do idoso 3 (Teórica: 60h / Prática: 12h) .................................................. 123
Ementa .............................................................................................................................. 123
Bibliografia ........................................................................................................................ 123
Clínica Médica 1 (Teórica: 108h / Prática: 36h) .................................................................... 124
Ementa .............................................................................................................................. 124
Bibliografia ........................................................................................................................ 124
Locomoção (Teórica: 120h / Prática: 24h) ............................................................................ 125
Ementa .............................................................................................................................. 125
Bibliografia ........................................................................................................................ 125
Psicologia médica (Teórica: 48h / Prática: 24h) .................................................................... 126
Ementa .............................................................................................................................. 126
Bibliografia ........................................................................................................................ 126
Saúde mental (Teórica: 64h / Prática: 8h) ............................................................................ 127
Ementa .............................................................................................................................. 127
Bibliografia ........................................................................................................................ 127
Urgência e emergência 1 (Teórica: 36h / Prática: 36h) ......................................................... 128
Ementa .............................................................................................................................. 128
Bibliografia ........................................................................................................................ 128
Atividades curriculares de extensão 7 (Teórica: 36 / Prática: 72h) ....................................... 129
Ementa .............................................................................................................................. 129
Bibliografia ........................................................................................................................ 129
8º PERÍODO ............................................................................................................................... 130
Doenças infectocontagiosas (Teórica: 36h / Prática: 36h) .................................................... 130
Ementa .............................................................................................................................. 130
Bibliografia ........................................................................................................................ 130
Clínica Médica 2 (Teórica: 124h / Prática: 20h) .................................................................... 131
Ementa .............................................................................................................................. 131
Bibliografia ........................................................................................................................ 131
Saúde do adulto e do idoso 4 (Teórica: 124h / Prática: 20h) ................................................ 132
Ementa .............................................................................................................................. 132
Bibliografia ........................................................................................................................ 132

Urgência e emergência 2 (Teórica: 36h / Prática: 36h) ......................................................... 133
Ementa .............................................................................................................................. 133
Bibliografia ........................................................................................................................ 133
Tópicos em medicina da família e comunidade (Teórica: 48h / Prática: 24h) ...................... 134
Ementa .............................................................................................................................. 134
Bibliografia ........................................................................................................................ 134
Seminários em pesquisa 2 (Prática: 36h) .............................................................................. 135
Ementa .............................................................................................................................. 135
Bibliografia ........................................................................................................................ 135
Atividades curriculares de extensão 8 (Teórica: 36h / Prática: 72h)..................................... 136
Ementa .............................................................................................................................. 136
Bibliografia ........................................................................................................................ 136
9º PERÍODO ............................................................................................................................... 137
Estágio em saúde coletiva e saúde da família (Teórica: 56h / Prática: 504h) ....................... 137
Ementa .............................................................................................................................. 137
Bibliografia ........................................................................................................................ 137
Estágio em emergências cirúrgicas (Teórica: 16h / Prática: 144h) ....................................... 138
Ementa .............................................................................................................................. 138
Bibliografia ........................................................................................................................ 138
10º PERÍODO ............................................................................................................................. 140
Estágio ambulatorial e plantão em Clínica Médica e UTI (Teórica: 36h / Prática: 324h) ...... 140
Ementa .............................................................................................................................. 140
Bibliografia ........................................................................................................................ 140
Estágio e plantão em Pediatria (Teórica: 36h / Prática: 324h).............................................. 141
Ementa .............................................................................................................................. 141
Bibliografia ........................................................................................................................ 141
11º PERÍODO ............................................................................................................................. 143
Estágio ambulatorial e plantão em Cirurgia Geral (Teórica: 36h / Prática: 324h) ................ 143
Ementa .............................................................................................................................. 143
Bibliografia ........................................................................................................................ 143
Estágio ambulatorial e plantão em Ginecologia e Obstetrícia (Teórica: 36h / Prática: 324h)
.............................................................................................................................................. 144
Ementa .............................................................................................................................. 144
Bibliografia ........................................................................................................................ 144
12º PERÍODO ............................................................................................................................. 146
Estágio opcional (Supervisão: 4h / Prática: 122h) ................................................................. 146

Ementa .............................................................................................................................. 146
Estágio em urgência e emergência (Teórica: 36h / Prática: 324h)........................................ 146
Ementa .............................................................................................................................. 146
Bibliografia ........................................................................................................................ 146
Estágio pré-hospitalar (SAMU) (Teórica: 14h / Prática: 124h) .............................................. 147
Ementa .............................................................................................................................. 147
Bibliografia ........................................................................................................................ 147
Estágio em Psiquiatria (Teórica: 10h / Prática: 86h) ............................................................. 148
Ementa .............................................................................................................................. 148
Bibliografia ........................................................................................................................ 148
DISCIPLINAS ELETIVAS ............................................................................................................... 150
Libras (Teórica: 18h / Prática: 18h) ....................................................................................... 150
Introdução à medicina tradicional chinesa (Teórica: 54h / Prática: 18h) ............................. 150
Deontologia e história da Medicina (Teórica: 72h) ............................................................... 151
Preparando a gestante/casal/família para uma vivência positiva do parto (Teórica: 72h) .. 151
Neoplasias (Teórica: 72h) ...................................................................................................... 151
Tópicos especiais em escrita científica (Teórica: 18h / Prática: 54h) .................................... 151
Neurociências e memória (Teórica: 36h) .............................................................................. 152
Tópicos em biologia celular e molecular (Teórica: 36h)........................................................ 152
Tópicos especiais em farmacologia gastrointestinal (Teórica: 72h) ..................................... 152
Desvendando a orelha, o nariz e a garganta e seus sentidos (Teórica: 36h / Prática: 36h) .. 152
Tópicos especiais em patogenicidade bacteriana (Teórica: 54h).......................................... 153
Discussão de casos clínicos em cirurgia (Teórica: 36h) ......................................................... 153
Trauma (Teórica: 36h / Prática: 36h) .................................................................................... 153
Endocrinologia 2 (Teórica: 72h) ............................................................................................ 153
APS (Teórica: 36h / Prática: 36h) .......................................................................................... 154
Saúde em cartaz: interface entre saúde, ensino e cinema (Teórica: 36h / Prática: 36h)...... 154
Tópicos osteomioarticulares: enfoque para o clínico geral (Teórica: 36h / Prática: 36h)..... 154
PARTE FLEXÍVEL DO ORDENAMENTO CURRICULAR .................................................................. 155
Atividades complementares ................................................................................................. 155
Ensino articulado com Pesquisa e Extensão ......................................................................... 156
Pesquisa ............................................................................................................................ 157
Programa de Curricularização da Extensão Universitária ................................................. 158
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM............................................................................................... 169
Avaliação somativa ............................................................................................................... 171
Avaliação formativa .............................................................................................................. 172

Provas de progressão (Teste de Progresso) .......................................................................... 174
SUPORTE PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO .............................................................................. 175
Recursos Humanos................................................................................................................ 175
Atuação do Núcleo Docente Estruturante ............................................................................ 175
Atuação do(a) Coordenador(a) ............................................................................................. 176
Corpo Docente ...................................................................................................................... 176
Regime de trabalho docente................................................................................................. 180
Experiência e capacitação dos docentes ........................................................................... 180
PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .................................................................................... 182
Avaliação Externa do Curso – Sinaes..................................................................................... 183
Acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso ............................................................ 184
A relação do PPC com as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) .......... 185
PROGRAMA DE APOIO .............................................................................................................. 187
Programa de Apoio ao Docente e acompanhamento do egresso ........................................ 187
Programa de Apoio ao Discente............................................................................................ 187
EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................................ 191
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E DIREITOS HUMANOS ....................................... 193
POLÍTICAS INCLUSIVAS .............................................................................................................. 194
Proteção dos direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na
Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012........................................................................... 194
Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida – Decreto no
5.296, de 2 de dezembro de 2004 ........................................................................................ 195
REFERÊNCIAS............................................................................................................................. 196

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Instituição mantenedora

Denominação: Universidade Federal de Alagoas
Município-sede: Maceió – Alagoas (AL)
CNPJ: 24.464.109/0001-48

Instituição mantida

Denominação: Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
Município-sede: Maceió
Estado: Alagoas
Endereço: Av. Lorival Melo Mota, s/n, Tabuleiro do Martins-Maceió-AL,
CEP 57072-970
Telefone: (82) 3214-1767
Portal eletrônico: http://www.ufal.edu.br
Nome do curso: Graduação em Medicina
Período: Integral
Título conferido: Médico (conforme Lei no 13.270/2016)
Data de início do curso: 2015.2
Atos legais de autorização: Portaria MEC/SESu nº 109, de 5 de junho de 2012
Número de vagas autorizadas: 60, divididas em duas entradas anuais
Carga horária total do curso: 8.604 horas
Carga horária máxima por semestre: 720 horas
Carga horária mínima por semestre: 480 horas
Tempo mínimo para integralização: 12 semestres (6 anos)
Tempo máximo para integralização: 18 semestres (9 anos)
Regime acadêmico: Semestral
Endereço de funcionamento:

Universidade Federal de Alagoas – Ufal
19

Curso de Medicina, campus Arapiraca
Av. Manoel Severino Barbosa, s/n, Bom Sucesso – Arapiraca – AL, CEP 57309-005.
Complexo de Ciências Médicas e Enfermagem (CCME).
Coordenação do curso: (82) 3482-1830
Portal eletrônico: https://arapiraca.ufal.br/graduacao/medicina
Forma de acesso: Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)/Sistema de Seleção
Unificada (SiSU) e mediante normas estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação
(Prograd) ou regulamentadas pelo Conselho Universitário (Consuni) e por resoluções e
legislações nacionais que normatizam as demais formas de ingresso no ensino público
federal. Todas essas resoluções estão disponibilizadas no endereço eletrônico:
www.ufal.edu.br,

mais

especificamente

na

página

da

Prograd

(https://ufal.br/ufal/institucional/pro-reitorias/prograd), em “Normas acadêmicas”. O
critério de inclusão regional será um acréscimo de 10% na nota final do Enem, que será
obtida por uma média ponderada das notas das provas realizadas (provas objetivas e
prova de redação), de acordo com o Termo de Adesão ao SiSU ou em qualquer outro
Processo Seletivo de acesso aos Cursos de Graduação – Resolução nº 22/2015Consuni/Ufal, de 4 de maio de 2015 (Ufal, 2015b).

Objetivo geral

•

Contribuir para a melhoria das condições de saúde da população, em especial a
alagoana, por meio da Graduação de profissionais médicos com formação
generalista, humanista, crítica, reflexiva e ética, capazes de atuar nos diferentes
cenários de atenção à saúde, com base na integralidade do cuidado, na
responsabilidade social e no compromisso com a defesa da cidadania e da
dignidade humana.

Objetivos específicos

•

Desenvolver uma prática profissional ética e humanizada, baseada em evidências
científicas, articulando as áreas de atenção à saúde, de gestão em saúde e de
educação na saúde.

20

•

Aproximar os discentes da realidade sociossanitária e das necessidades locais e
regionais em saúde, desenvolvendo análise crítica e contribuindo para
transformações necessárias.

•

Desenvolver raciocínio clínico, envolvendo habilidades de comunicação para
obtenção de história clínica e realização de exame físico completos,
interpretação dos dados obtidos, avaliação dos problemas e elaboração conjunta
com o paciente de um plano de investigação e cuidados.

•

Articular ensino, pesquisa e extensão, no intuito de atuar na prestação de
cuidados qualificados em saúde nos diferentes cenários, à luz dos princípios da
universalidade, equidade e integralidade.

•

Desenvolver competências para a resolução de problemas da prática profissional
e para a atuação em equipe, reconhecendo as limitações pessoais e exercendo
liderança.

•

Desenvolver competências para o aperfeiçoamento profissional contínuo
(educação permanente e continuada), estimulando a metacognição para a
manutenção de um alto padrão de competência clínica.

Perfil do egresso

O curso de Graduação em Medicina, seguindo os seus objetivos de uma formação
integral, humana, crítica e transformadora, propõe-se a formar: Médicos generalistas
dotados de fundamentos humanísticos que lhe confiram habilidade crítica e reflexiva de
sua atuação profissional; de um conhecimento técnico-científico fundamentado na
capacidade de desenvolvimento autossuficiente e em constante diálogo com a realidade
social dinâmica; e ainda de capacitação para atuar como profissional médico, por meio
da extensão universitária, da produção de pesquisas científicas e de uma sólida prática
médica orientada prioritariamente para as demandas de saúde locais e regionais. Deve
estar capacitado para pensar, adquirir e produzir o conhecimento, bem como buscar
dominar novas técnicas emergentes que possam favorecer o exercício profissional.

21

Coordenação do curso

Coordenadora: Dra. Mônica de Roseli Brito Galdino
Perfil da Coordenadora do curso: Graduada em Medicina
pela Universidade Federal de Alagoas; especialização em
Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Período da gestão: 11/2022 – 11/2024

Vice-coordenadora: Dra. Miyuki Yamashita
Perfil da Vice-coordenadora do curso: Graduada em
Química pela Universidade Estadual de Londrina. Mestre
pela Universidade Federal de São Carlos e Doutora em
Ciências pela Universidade Estadual de Campinas.
Período da gestão: 11/2022 – 11/2024

22

INTRODUÇÃO
Segundo o art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei
nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 –, a educação “[...] abrange os processos formativos
que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais” (Brasil, 1996). Nessa lei, há a divisão da educação
escolar em duas modalidades: a Educação Básica, composta pela Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio; e a Educação Superior, a qual tem como
finalidade, conforme o art. 43, inciso II, a de “[...] formar diplomados nas diferentes áreas
do conhecimento, aptos para inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua” (Brasil,
1996).
Nessa perspectiva, por meio do Ensino Superior, os profissionais de todas as
áreas de formação devem ser capacitados a contribuir com a sociedade por intermédio
de seu exercício profissional. A formação médica, embora tenha iniciado no Brasil quase
dois séculos antes da promulgação da LDB de 1996, também segue as determinações
que ela expressa. Desde sua implementação no Brasil, sob designação de curso MédicoCirúrgico, na Bahia, em 1808, o Ensino Médico tem sofrido constantes mudanças
curriculares, que surgem como resposta aos anseios sociais (Amoretti, 2005; Batista;
Vilela; Batista, 2015). Esses mesmos anseios foram os que instigaram a reformulação da
LDB em 1996, bem como das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o curso
médico em 2001.
Com a publicação das DCN, desencadeou-se um processo de mudança
curricular nos cursos de Medicina de todo o país, incluindo no da Universidade Federal
de Alagoas (Ufal), do campus Maceió, que culminou, em 2007, com a elaboração de um
novo Projeto Pedagógico do Curso (PPC) que trouxe como principais inovações uma
nova matriz curricular visando a integração horizontal e vertical dos conteúdos. Em
2009/2010, ocorreu nova alteração curricular no sentido de aprofundar a integração
entre os módulos e entre as disciplinas, principalmente da Clínica Médica, a interação
básico-clínica e articulação teoria-prática. Além disso, a nova matriz deveria possibilitar
a implementação de metodologia ativa de ensino-aprendizagem.

23

Em 2014, as DCN para o curso médico sofreram outra atualização – Resolução
nº 3, de 20 de junho de 2014, do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de
Educação Superior (CNE/CES) (Brasil, 2014a) –, a qual visou a formação de
profissionais mais preparados para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS). Baseado
nessas novas DCN e em sintonia com a LDB, a Ufal, com o seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) 2019/2023 (Ufal, 2019) e o seu Projeto de
Interiorização (PI), em busca de cumprir com a sua missão como instituição pública de
“educar, produzir e disseminar o saber, preservar e difundir as artes e a cultura e
contribuir para o desenvolvimento humano”, se propôs à criação de um curso de
Graduação em Medicina no agreste alagoano, o qual estaria voltado a atender às
demandas locais, regionais e nacionais de médicos, nos termos da Portaria do Ministério
da Educação e da Secretaria de Educação Superior (MEC/SESu) nº 109, de 5 de junho
de 2012 (Brasil, 2012b).
Após a publicação dessa portaria, iniciou-se, no campus Arapiraca da Ufal, no
período letivo de 2015.2, o primeiro curso de Medicina em uma Universidade pública
no interior de Alagoas. O curso encontra-se em atividade no Complexo de Ciências
Médicas e Enfermagem (CCME), inaugurado em março de 2019 (Figura 1).
Figura 1: Complexo de Ciências Médicas e Enfermagem (CCME)

Fonte: Imagem extraída de Doação [...] (2018).

Entre os períodos letivos de 2015.2 e 2022.1, o curso médico da Ufal/campus
Arapiraca proporcionou a formação e lançou, no mercado de trabalho, 84 médicos, os
quais estão se inserindo, em sua maioria, no interior do estado alagoano, reafirmando o
compromisso da Ufal com o desenvolvimento e com a qualidade de vida da sociedade.
Adicionalmente, a formação das turmas iniciais, a inserção dos egressos no mercado de
24

trabalho e os constantes feedbacks mantidos entre a Universidade com os profissionais
de saúde e com as redes de saúde parceiras forneceram dados importantes para
avaliação e reestruturação do primeiro PPC, o qual foi aprovado pelo Consuni em 2018.
Dessa forma, o presente PPC contém o resultado de uma ampla discussão entre
os diversos agentes que integram a comunidade universitária (docentes, discentes e
técnicos) e a sociedade, a qual teve como ponto de partida o primeiro PPC.
Adicionalmente, ele atualiza os dados epidemiológicos de Arapiraca e região, dados
referentes à estrutura da rede básica de saúde, dados administrativos relacionados à
gestão de sistemas recém-implementados na Ufal, como a migração do módulo
acadêmico do SIE WEB para o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas
(SIGAA), e a emergente necessidade de instrumentalização discente em ferramentas de
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) que se evidenciaram durante a
pandemia de covid-19, no ano de 2020.

25

HISTÓRICO E CONTEXTUALIZAÇÃO
O processo de interiorização da Ufal deu-se com a inauguração do campus de
Arapiraca (Figura 2) em setembro de 2006 e com a implantação dos cursos regulares e
presenciais. Resultou da convergência de interesses e oportunidades, em planos e
escalas distintas. Nacionalmente, oportunizado pelo Programa de Expansão da
Educação Superior Pública, elaborado e conduzido pela SESu do MEC, a partir de 2004,
e consolidado pelo Plano de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais
(Reuni), desde 2007. Em Alagoas, o referido processo de interiorização foi favorecido
pelo apoio de várias instâncias políticas – da bancada federal aos Poderes Legislativo e
Executivo dos municípios-sede dos campi.
Figura 2: Campus Arapiraca da Ufal

Fonte: Imagem extraída de Ascom Ufal (2021).

Ao inaugurar o seu efetivo processo de expansão para o interior, a Ufal veio
ocupar vazios universitários e constituir um marco significativo, após 45 anos de
atuação, o ensino presencial, restrito à capital Maceió e ao vizinho município de Rio
Largo, assim reafirmando o seu papel de importante instrumento de desenvolvimento
estadual. Nesse contexto, a presença da Ufal no interior alagoano, por meio de suas
atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, veio representar importante veículo de
mudanças sociais, econômicas, culturais locais. Algumas são claramente visíveis, tais
como: indução de novas demandas e dinâmicas exercidas sobre o comércio, os serviços
26

e a infraestrutura urbana e local; mudanças de mentalidade e comportamento; realização
de investimentos federais de capital, de custeio e de massa salarial do pessoal envolvido;
formação de competência, produção de conhecimento e oferta de novas oportunidades
locais; forte interesse despertado nas classes política, empresarial e na sociedade em
geral, resultando em novos comportamentos em relação às Instituições de Ensino
Superior (IES).
A Ufal, ao proporcionar o acesso ao Ensino Superior no interior alagoano,
aproxima-se de uma enorme parcela de estudantes de baixa renda, com baixa
capacidade de deslocamento ou transferência para Maceió ou para outras capitais
regionais. Além disso, a sua atração sobre candidatos ao processo seletivo aos seus
campi do interior extrapola os limites de seu Estado de inserção (especialmente das subregiões do Litoral, Zona da Mata, Agreste ou Sertão), pois é também exercida sobre
candidatos originários de estados vizinhos. Ademais, o processo de inclusão regional
assegura 20% das vagas para estudantes oriundos do interior do estado de Alagoas.
O campus de Arapiraca (com sua sede no município de Arapiraca) – e suas
unidades educacionais de Palmeira dos Índios e Penedo – foi viabilizado pelos recursos
do Programa de Expansão da Educação Superior Pública, MEC/SESu, a partir de 2004,
e representou a primeira etapa da interiorização presencial da Ufal, concretizada desde
a sua inauguração em setembro de 2006.
Atualmente conta com 23 cursos de Graduação (presenciais) nas diversas áreas,
dentre eles dois pertencem ao CMME, que são justamente o curso de Medicina e de
Enfermagem. O curso de Enfermagem tem contribuído consideravelmente nos serviços
de saúde da região, uma vez que, além de formar profissionais aptos para atuarem na
rede de atenção, também atua diretamente na comunidade por meio de seus projetos
de pesquisa e extensão. Além do ensino na Graduação, o campus de Arapiraca possui
quatro cursos de Pós-Graduação: Mestrado em Agricultura e Ambiente; Mestrado em
Ensino e Formação de Professores; Mestrado Profissional em Matemática;
Especialização em Gestão em Meio Ambiente.
Em tal contexto, a emissão da Portaria MEC/SESu nº 109/2012, ao dispor sobre
a expansão de vagas em cursos existentes de Medicina e a criação de novos cursos de
Medicina em Universidades Federais (Brasil, 2012b), tem o indiscutível mérito de
sinalizar para um novo ciclo de expansão das IES federais, cujos objetivos da
27

interiorização, com universalização de cursos universitários e de atendimento às reais
necessidades de egressos em todas as áreas da Educação Superior, possam prover as
âncoras efetivas de articulação entre a presença da Universidade e as necessidades
patentes da sociedade brasileira.
A inclusão da Ufal entre as IES responsáveis pela implantação de cursos novos
de Medicina em campi no interior (vide Portaria MEC/SESu nº 109/2012) veio ao
encontro dos interesses e dos objetivos da instituição, expressamente sistematizados no
seu PDI da época (PDI 2013/2017), no qual estava pontuado como objetivos:
•

aprimorar a oferta e ampliar o acesso à Educação Superior, tendo como uma de
suas metas a “implantação do curso de Medicina no campus de Arapiraca, com
60 vagas”;

•

contribuir com o desenvolvimento do estado de Alagoas.
Esses objetivos foram renovados no PDI atual (2019-2023) e estão em

consonância com as metas de Interiorização da Ufal, em que está elencada a
necessidade de considerar e atuar sobre as particularidades, os valores e os problemas
locais. Não cabe dúvida a respeito do fato de ser a saúde da população uma
particularidade, e sua precarização, uma problemática local, que deve ser vista como
uma área estratégica para o desenvolvimento equilibrado e harmônico de uma região
do país. Esses compromissos e diretrizes do PDI/ Ufal e PI/ Ufal devem ser entendidos
como proposições de ênfase e aperfeiçoamento a respeito de atividades acadêmicas e
assistenciais que constituem já parte significativa do histórico institucional na área da
Saúde.
Nesse sentido, a criação de um curso de Medicina no interior do Estado, a partir
dos ditames da Portaria MEC/SESu nº 109/2012, mais do que estar conveniente e
sistematicamente ancorado pelo PDI/ Ufal, constitui um evento significativo no
processo de interiorização da Ufal e de sua atividade acadêmica, somando-se, assim, ao
esforço histórico dessa instituição em se fazer presente no território alagoano, inclusive
com ações efetivas no cotidiano da prestação de serviços de saúde pública para a
população.
O curso de Medicina em Arapiraca teve sua gênese em dois momentos cruciais
para a cidade e para a Universidade: de um lado, a efetivação de um projeto de formação
médica voltado às necessidades locais; e, de outro, a ampliação dos cursos da área da
28

Saúde na Universidade, demarcando a inserção social da Universidade na promoção da
saúde no semiárido alagoano. Quando os primeiros docentes e técnicos começaram a
pensar o formato do curso, logo foram desafiados a ousar na estrutura, na organização
e na construção do curso. Dar o pontapé inicial não foi nada fácil, pois, em uma
dimensão interdisciplinar, carecia-se da presença de diferentes profissionais das áreas
básicas e das áreas específicas da saúde.
Além dessa dificuldade, depara-se com problemas estruturais e externos que
afetaram a abertura do curso. Contudo, o grupo de docentes responsáveis pelo curso
assumiram o desafio de fazer acontecer o curso, buscando diálogo, capacitação,
integração de novos profissionais na construção do curso (também a articulação com
profissionais da saúde de Arapiraca na construção dos módulos em sua fase inicial). Esse
fator, aliado a um processo de cooperação, integração e de troca de experiências,
proporcionou avanços fundamentais no enfrentamento dos problemas e no fazer
acontecer o curso de Medicina no campus Arapiraca.
Em 2019, houve a inauguração do Complexo de Ciências Médicas e
Enfermagem (ver Figura 1 apresentada anteriormente), cujo espaço é dividido entre os
cursos de Medicina e Enfermagem do campus Arapiraca da Ufal. O espaço do prédio,
além de estar de acordo com as demandas de acessibilidade, atende às necessidades do
curso, apresentando salas de aulas planejadas para aplicação de metodologias ativas de
ensino, laboratórios de ensino e pesquisa multidisciplinares, laboratórios de habilidades
médicas, salas coletivas de professores e espaço físico para secretaria e coordenação
do curso.
A estruturação e a organização dos cenários de prática, em especial para
realização dos estágios obrigatórios, foi outro desafio importante que foi superado graças
à integração do curso com o sistema de saúde local e regional, formalizado por
intermédio de contratos e convênios, permitindo que o curso atualmente atue na rede
de saúde municipal de Arapiraca em todos os níveis de complexidade, bem como em
serviços de saúde pública nos municípios de Coruripe, Santana e Palmeira dos Índios,
além de ter serviços de saúde estaduais em Arapiraca como cenários de prática, atuando
também em hospitais particulares da região, promovendo, assim, a formação dos alunos
nos serviços locais e regionais de saúde e sua inserção em equipes multiprofissionais,

29

focando na realidade do agreste alagoano e favorecendo a realização de práticas
interdisciplinares na atenção à saúde.
Atualmente, o curso já formou três turmas, nas quais houve 26 alunos formados
em 2021, 27, em 2022, e 31, em 2023, totalizando 84 egressos, os quais atuam
prioritariamente nos serviços de saúde do agreste alagoano, sendo essenciais para a
melhoria das condições de saúde da população da região. Nesse sentido, é importante
mencionar que as políticas institucionais constantes no PDI da Ufal 2019-2023 foram
implantadas no curso de forma exitosa e estão alinhadas ao perfil do egresso, o que foi
conquistado por meio da realização de ações inovadoras, como o uso de metodologias
ativas de ensino que visam elevar a qualidade na formação dos alunos; a realização de
ações extensionistas promovidas pelo curso integradas com o ensino e a pesquisa que
geram grande impacto social na região; a atuação de alunos e docentes no âmbito da
pesquisa e da inovação com ampliação do número de graduandos na iniciação científica
e tecnológica; e abertura e incubação de startups da área de Saúde pela comunidade
acadêmica do curso.
Desde as primeiras reuniões para pensar o curso até os encontros docentes para
construir os módulos, integrar os eixos, dialogar e enfrentar dificuldades, fica evidente o
desejo de cada profissional do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca de que esse
curso seja referência na região e, sobretudo, que forme médicos(as) compromissados(as)
com a transformação da sociedade, com a defesa da vida, com agir ético, transparente
e humanizador.
Em consonância com as DCN – Resolução CNE/CES nº 4, de 7 de novembro
de 2001 (Brasil, 2001), e Resolução CNE/CES nº 3/2014 (Brasil, 2014a), art. 3º:
O Curso de Graduação em Medicina tem como perfil do formando
egresso/profissional o médico, com formação generalista, humanista, crítica
e reflexiva, capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de
saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da
integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e
compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser
humano (Brasil, 2014a, p. 6).

Esse perfil demonstrou ter relevância tanto para o médico recém-formado
quanto para a sociedade, visto que, em entrevistas realizadas com os egressos das duas
primeiras turmas, observou-se que 80% daqueles que se voluntariaram a responder as
indagações proferidas atuam ou já atuaram como médicos em Unidades Básicas da
30

Saúde (Figura 3). Além disso, 97% desses egressos relataram que trabalham ou
trabalharam em Arapiraca ou região, reforçando a importância da implementação do
curso médico no agreste do estado alagoano.
Figura 3 : Representação gráfica dos locais onde os egressos da primeira e segunda turma trabalham ou
trabalharam após sua formação

Unidade Básica de Saúde

80%

Pronto Atendimento

74,30%

Hospitais

51,40%

UTI Clínica

17,10%

UTI Pediátrica

8,60%

Outros

8,70%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

Fonte: Comissão de Autoavaliação (CAA) do curso médico.1

Dos 53 alunos formados da turma 1 e 2, 35 responderam ao questionário aplicado no mês de março de 2023.
Cada egresso podia dar mais de uma resposta, motivo pelo qual o somatório das percentagens ultrapassa 100%.
1

31

FUNDAMENTOS DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Este projeto pedagógico é resultado de uma reestruturação do PPC inicial (2018),
após ampla discussão com a comunidade acadêmica (docentes, discentes e técnicos),
com os egressos do curso, com os profissionais de saúde de Arapiraca e região e com
os representantes da rede de saúde parceiras à Ufal. Ele se mantém alinhado às DCN
atuais, com as recomendações da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem),
a Comissão Interinstitucional de Avaliação do Ensino Médico (Cinaem), bem como
obedece às recomendações administrativas comuns a toda Ufal.
Na elaboração do Projeto do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca,
foram observados, ainda, os seguintes documentos:
•

Constituição Federal de 1988;

•

Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde nº 8.080, de 19 de setembro de 1990;

•

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996;

•

Lei que aprovou o Plano Nacional de Educação nº 10.172, de 9 de janeiro de
2001;

•

Parecer CES/CNE nº 776/97, de 3 de dezembro de 1997;

•

Edital da SESu/MEC nº 4/97, de 10 de dezembro de 1997;

•

Parecer CNE/CES nº 116, aprovado em 3 de abril de 2014;

•

Resolução CNE/CES nº 3, de 20 de junho de 2014, que instituiu Diretrizes
Curriculares Nacionais do curso de Graduação em Medicina e deu outras
providências;

•

Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI da Conferência
Mundial sobre o Ensino Superior, da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Paris, 1998;

•

Relatório Final da Conferência Nacional de Saúde realizada em dezembro de
2002;

•

Plano Nacional de Graduação do Fórum de Pró-Reitores de Graduação
(Forgrad) de maio de 1999;

•

Plano Municipal de Saúde de Arapiraca;

•

Documentos da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), da Organização
Mundial da Saúde (OMS) e da Rede UNIDA;
32

•

Instrumentos legais que regulamentam o exercício das profissões de saúde.
Assumindo como pressupostos a reorientação para o trabalho e tendo o SUS

como principal cenário de formação (meio) e de exercício profissional (fim), o CNE
publicou as DCN do curso de Graduação em Medicina, que preconizam que “[...] a
formação do médico deverá contemplar o sistema de saúde vigente no país, a atenção
integral da saúde num sistema regionalizado e hierarquizado de referência e
contrarreferência e o trabalho em equipe” (Brasil, 2014b, p. 3). O art. 23 da Resolução
CNE/CES nº 3/2014 determina que:
Os conteúdos fundamentais para o Curso de Graduação em Medicina devem
estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família
e da comunidade e referenciados na realidade epidemiológica e profissional,
proporcionando a integralidade das ações do cuidar em saúde [...] (Brasil,
2014a, p. 10).

Considerando os princípios da aprendizagem do adulto, as DCN afirmam: “O
Curso de Graduação em Medicina deve ter um projeto pedagógico, construído
coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor
como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem” (Brasil, 2014b, p. 3).
Esse projeto pedagógico deverá buscar a formação integral e adequada do estudante
por meio de uma articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência. O art.
29 da Resolução CNE/CES nº 3/2014 afirma que a estrutura do curso de Graduação
em Medicina deve:
II - utilizar metodologias que privilegiam a participação ativa do estudante na
construção do conhecimento [...];
III - incluir dimensões éticas e humanística, desenvolvendo, no aluno, atitudes
e valores orientados para a cidadania [...];
[...];
VIII - propiciar a interação ativa do aluno com usuários e profissionais de
saúde, desde
o início de sua formação, proporcionando-lhe a oportunidade de lidar com
problemas reais,
assumindo responsabilidades crescentes como agente prestador de cuidados
e atenção,
compatíveis com seu grau de autonomia, que se consolida, na graduação,
com o internato [...] (Brasil, 2014a, p. 12).

33

CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS E DA CIDADE
DE ARAPIRACA
Estado de Alagoas: Breve apresentação

Alagoas é um estado brasileiro localizado na região Nordeste do Brasil,
composto por 102 municípios, sendo Maceió a capital, com uma população de
3.127.511 habitantes, com uma densidade demográfica de 112,38 hab./km², conforme
dados do último Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE (2022b). Ocupando uma área de 27.778 km², o estado é a segunda menor unidade
federativa do país, correspondendo a 0,33% do território brasileiro e 1,78% da região
nordestina. Faz divisa com os estados de Sergipe, ao Sul, Pernambuco, ao Norte, e Bahia,
a Oeste (Figura 4).
Figura 4: Mapa de localização espacial do estado de Alagoas

Fonte: Imagem extraída de Alagoas em Mapas.2

De acordo com a Secretaria de Planejamento e do Desenvolvimento
Econômico de Alagoas, a economia alagoana cresceu nos últimos anos. O Produto
Interno Bruto (PIB) per capita passou de R$ 8.694,00, em 2010, para R$ 11.277,00.
Dentre as atividades econômicas que se destacam, tem-se a indústria de
transformação, comércio, serviços, construção civil e administração pública.
Imagem disponível em: https://dados.al.gov.br/catalogo/dataset/mapa-politico-administrativo-doestado-de-alagoas/resource/e3addfd1-c412-490b-a2a4-9731c86ca8f3?view_id=0677f961-d757-4882bd6e-6cc5de586ab7. Acesso em: 20 set. 2023.
2

34

No campo social, o estado tem avançado no Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH). No ano 2000, o IDH era de 0,471, subindo para 0,631 no ano de 2010.
Mesmo assim, configura-se como o terceiro estado com maior proporção de famílias
carentes do país, ficando atrás dos Estados do Maranhão e do Piauí, considerando o
ano base de 2013.
Na Tabela 1, tem-se os principais indicadores sociodemográficos do estado,
segundo o último Censo demográfico com os dados consolidados. Nota-se
predominância de população urbana e de sexo feminino. Destaca-se a elevada taxa
de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade (24,3%), a baixa
proporção de saneamento adequado dos domicílios (apenas 26,2%) e o baixo
rendimento per capita, sobretudo da população residente na zona rural.
Tabela 1: Indicadores sociodemográficos do estado de Alagoas, 2010-20153

3

Indicador

Valor

População residente - situação do domicílio – urbana

73,6 (%)

População residente - situação do domicílio – rural

26,4 (%)

População residente - sexo - masculino (%)

48,5 (%)

População residente - sexo - feminino (%)

51,6 (%)

População residente - grupos de idade - de 0 a 5 anos de idade

10,5 (%)

População residente - grupos de idade - de 6 a 14 anos de idade

18,6 (%)

População residente - grupos de idade - de 15 a 24 anos de idade

19,3 (%)

População residente - grupos de idade - de 25 a 39 anos de idade

23,4 (%)

População residente - grupos de idade - de 40 a 59 anos de idade

19,2 (%)

População residente - grupos de idade - de 60 anos de idade ou mais

8,9 (%)

Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade

24,3 (%)

Tipo de saneamento – adequado

26,2 (%)

Tipo de saneamento - semi-adequado

60,0 (%)

Tipo de saneamento – inadequado

13,8 (%)

Rendimento mensal domiciliar per capita nominal - valor médio

378 (R$)

Rendimento mensal domiciliar per capita nominal - valor médio - urbano

450 (R$)

Rendimento mensal domiciliar per capita nominal - valor médio - rural

170 (R$)

Os dados do Censo realizado em 2022 estão em consolidação pelo IBGE.

35

Número de pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família - 2015

1.394.371

Número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família- 2015

414.706

Fonte: Dados extraídos do Censo Demográfico do IBGE (2022b).

Arapiraca: a cidade sede do curso de Medicina

Arapiraca é a segunda maior cidade do estado de Alagoas, situada na
mesorregião do agreste alagoano e a 136 km da capital do estado (Figura 5). Possui
uma população estimada de 234.696 habitantes, segundo projeção do IBGE para o
ano de 2022.
Figura 5: Mapa de localização espacial do município de Arapiraca, Alagoas, Brasil

Fonte: Imagem extraída de Alagoas (2023, p. 4).

A cidade é caracterizada como polo de abastecimento agropecuário,
comercial, industrial e de serviços. Sua localização central no estado a torna uma
importante rota para as cidades circunvizinhas e as demais regiões geoeconômicas
de Alagoas, com interdependência a 40 municípios, atingindo uma população de
aproximadamente um milhão de habitantes. Com isso, Arapiraca atende às
necessidades regionais e minimiza as distâncias entre os centros de abastecimento,
potencializando o desenvolvimento da região, razão pela qual é considerada como
capital da região metropolitana do agreste alagoano.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Arapiraca,
disponibilizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), de
2010, é 0,649. O município está situado na faixa de IDHM entre 0,6 e 0,699 e encontra-se
36

abaixo da média do Brasil, conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
(PNUD, 2013). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos
foi a Educação, que, para o mesmo período, foi de 0,549, seguido por Longevidade
(0,780) e Renda (0,638). Mesmo assim, o IDHM é inferior à média brasileira, conforme
mostra a Figura 6.
Figura 6: Evolução do IDHM de Arapiraca e comparativo com o IDH alagoano e brasileiro

Fonte: Elaborada a partir de IBGE (2022a).

No campo da saúde, conforme o Plano Diretor de Regionalização (PDR), do
estado de Alagoas, Arapiraca é município polo da 2ª Macrorregião composta por 46
municípios e sede da 7ª região de saúde, formada por 17 municípios, porém serve de
referência no atendimento para Média e Alta Complexidades Ambulatorial e
Hospitalar para cerca de 56 municípios.
Quanto aos indicadores epidemiológicos, Arapiraca assemelha-se aos demais
municípios da região Nordeste. As principais causas de internações, segundo dados
da Secretaria Municipal de Saúde, em 2013, foram, em ordem de ocorrência –
excluindo as internações em decorrência de gravidez, parto e puerpério –, as
internações em decorrência das doenças do aparelho respiratório, seguidas das
doenças infectocontagiosas e lesões, envenenamentos e causas externas,
respectivamente. A segunda maior causa de mortalidade no município é devido a
doenças do aparelho circulatório, sendo registrados 197 óbitos em 2010. Em 2013, as
causas externas ocuparam a segunda posição, perdendo o posto para as doenças
cardiovasculares. Somente no ano de 2010, apresentou um indicador de 282 óbitos
37

por acidentes, homicídios, agressões e suicídios.
Em relação à mortalidade infantil, houve uma diminuição no número de óbitos
em crianças menores de 5 anos de idade no município ao longo dos anos. No ano
de 2001, esse indicador chegou a 394 óbitos/ano. Em 2010, segundo o DATASUS,
esse número caiu pela metade, chegando a 179 óbitos infantis. Entretanto, trata-se
ainda de um indicador elevado, considerando o número de nascidos vivos por ano.
A 7ª Região de Saúde do estado, onde se encontra o município de Arapiraca,
é uma região endêmica para doença de Chagas, esquistossomose, leishmaniose
tegumentar e leishmaniose visceral (Alagoas, 2014). De acordo com o Diagnóstico de
Saúde (Alagoas, 2014), em 2013, foram realizados 14.025 exames coproscópicos;
destes, 724 (4,5%) foram positivos para Schistosoma mansoni, sendo tratadas apenas
432 pessoas (59,7%). Quanto às doenças de maior ocorrência no município,
destacam-se as arboviroses (dengue, zika e chinkungunya), hanseníase, tuberculose,
esquistossomose, leishmaniose visceral e tegumentar, doença de Chagas além das
infecções sexualmente transmissíveis (HIV/Aids, sífilis e hepatites virais).
Ao analisar-se a série histórica, observa-se uma tendência moderada de
aumento na taxa de incidência de acidentes escorpiônicos na 7ª Região de Saúde.
Em 2013, foram notificados 1.243 acidentes escorpiônicos, o que corresponde a uma
taxa de incidência de 237,5 por 100.000 habitantes, valor superior à taxa de
incidência do estado (Alagoas, 2014).
As fragilidades sanitárias descritas não se configuram como uma lista
exaustiva, mas apenas ilustra a necessidade de construção de práticas de saúde que
possam trazer impactos no cenário local. Eis uma via de mão dupla: de um lado, um
vasto cenário de práticas; do outro, um curso capaz de transformar a realidade. A
aproximação do curso de Medicina com a realidade local trará importante
contribuição para a melhoria da saúde local.
Nesse contexto, a Medicina Social e de Família configura-se como o elemento
central de um curso cujo objetivo maior é formar profissionais éticos, críticos e
comprometidos com a transformação da realidade local, obedecendo aos princípios
doutrinários e organizativos do SUS, na busca pela efetivação da saúde como um
direito social inalienável e lócus de exercício da cidadania.

38

O município de Arapiraca como cenário de práticas

A Secretaria de Saúde de Arapiraca, em seu Plano Municipal de Saúde 20222025 (Arapiraca, 2022), apresenta como princípio de sua ação:
Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população, através da
consolidação do Sistema Municipal de Saúde, capaz de garantir a todos os
cidadãos o acesso às ações de promoção e recuperação da saúde dentro dos
princípios da integralidade, equidade e controle social (Arapiraca, 2022, p. 18).

Considerando a organização espacial do estado para os serviços de saúde e
os níveis de complexidade das ações, Alagoas está dividida em duas Macrorregiões
e dez Regiões de Saúde (Figura 7). Arapiraca é município polo da 2a Macrorregião
composta por 46 municípios e sede da 7a região de saúde, formada por 17 municípios.
Assim sendo, Arapiraca é referência no atendimento para Média e Alta
Complexidades Ambulatorial e Hospitalar para cerca de 56 municípios, conforme
apresentado no tópico anterior.
Figura 7: Localização das macrorregiões de Alagoas

Fonte: Imagem extraída de Alagoas (2017, p. 10).

A rede de saúde é composta por 115 Estabelecimentos de Saúde cadastrados no
sistema de Cadastramento Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), dos quais
107 são de gestão municipal e oito de gestão estadual. Os 107 Estabelecimentos de
Saúde sob a gestão municipal estão divididos em 42 da rede privada e 65 da rede
pública. Eis o quadro dos Estabelecimentos de Saúde cadastrados no sistema CNES:
• Central de Regulação Médica das Urgências de Arapiraca – Gestão Estadual.
39

•

Central de Regulação de Serviços de Saúde – Complexo Regulatório de Arapiraca.

•

Centro de Atenção Hemoterapia e/ou Hematologia – Gestão Estadual –
Hemocentro de Arapiraca (HEMOAR).

•

Dois Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e outras Drogas (CAPS AD), Centro
Nise da Silveira – CAPS Arapiraca.

•

40 Centros de Saúde/Unidades Básicas Municipais: Banco de Leite Humano Ivete
França Lima; Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest); Centro de
Testagem e Aconselhamento (CTA); I Centro de Saúde; II Centro de Saúde; III
Centro de Saúde; IV Centro de Saúde; Unidade Básica de Saúde (UBS) Senador
Arnon de Melo; UBS de Cacimbas Dr. Judá Fernandes Lima; Unidade de Saúde da
Família (USF) Baixa da Onça Serapião Durval; USF Baixão; USF Bananeiras; USF
Batingas; USF Boa Vista; USF Bom Sucesso; USF Brisa do Lago Fernando Lourenço;
USF Canaã; USF Canafístula; USF Cangandú; USF Capim; USF Carrasco; USF
Cavaco Dr. José Fernandes; USF Cohab Nova; USF Dr. Daniel Houly; USF Manoel
Teles; USF Pau D’arco; USF Pé Leve Velho/Bom Jardim; USF Primavera; USF
Teotônio Vilela; USF Vila Aparecida; USFVila São Francisco; USF Vila São José;
USF Zélia Barbosa Rocha/Dr. Edler Lins; USF Jardim das Paineiras.

•

20 Clínicas/Centros de Especialidades: Associação dos Deficientes Físicos e
Mentais de Arapiraca (Adfima), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
(Apae); Associação Pestalozzi de Arapiraca; Centro Alagoano da Visão; Centro da
Visão e Audição; Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) José Glaucio;
Centro de Medicina Física e Reabilitação (Cemfra); Centro Médico Santa Cecília;
Clínica João Ramalho; CLINIPAR; Espaço TRATE; Fisio e Saúde; Hospital de Olhos
Santa Luzia; Instituto Oftalmológico de Alagoas (Iofal); Clínica Nossa Senhora de
Guadalupe; Otomed Alagoas; Unidade Cardiológica de Alagoas (Unicar); Unidade
Especializada/Centro de Diagnóstico - CRIA; Urocenter; V Centro de Saúde Dr.
Ubiratan.

•

Cinco Consultórios Isolados: Levi Rodrigues Nicácio; Módulo Odontológico Hugo
José

Camelo

Lima;

Módulo

Odontológico

Tibúrcio

Valeriano;

Módulo

Odontológico 31 de Março; Módulo Odontológico Pedro Bernardo de Carvalho
Filho.
•

Três Hospitais Especializados: Hospital Psiquiátrico Teodora Albuquerque, Hospital
40

Regional – Sociedade Beneficente Nossa Senhora do Bom Conselho e Hospital de
Emergência Dr. Daniel Houly.
•

Dois Hospitais Gerais: Casa de Saúde e Maternidade N. Sra. de Fátima e Complexo
Hospitalar Manoel André.

•

Um Hospital/Dia – Isolado: Santa Fé Medical Center.

•

Seis Postos de Saúde: PaCS Riacho Seco; Posto de Saúde (PS) Corredor; PS
Fernandes; PS Laranjal; PS Poção Arapiraca EACS; PS Pau Ferro.

•

Um Pronto Socorro Geral – Gestão Estadual – Hospital de Emergência Daniel Houly.

•

Uma Secretaria de Saúde – Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca.

•

Uma Telessaúde – Núcleo Telessaúde de Arapiraca 2a Macro.

•

19 Unidades de Apoio Diagnose e Terapia (SADT Isolado): Análise Laboratório
LTDA.; Centro de Endoscopia Digestiva e Ultrassonografia (CEDUS); Centro de
Citologia Feminina (Citofem); Clínica Imagem; Instituto da Mulher do Agreste
(Imagre); Laboratório de Análises Clínicas (LAC); Laboratório de Análises Clínicas
N. Sra. de Fátima; Laboratório de Análises Clínicas Santa Terezinha das Rosas;
Laboratório de Análises Clínicas Virgem dos Pobres; Laboratório Diagnóstico;
Laboratório Dr. Evilásio; LaboratórioDr. José Mendes; Laboratório Lima do Vale;
Laboratório Municipal de Arapiraca; Laboratório Santa Maria; Laboratório Santa
Mônica; Lacel Laboratório; NPDC; Pronto Trauma.

•

Três Unidades de Vigilância em Saúde: Centro de Controle de Zoonoses de
Arapiraca; Rede de Frios de Arapiraca; Vigilância Epidemiológica.

•

Duas Unidades Móveis Terrestres: 7º Agrupamento de Bombeiros Militar de
Arapiraca e Unidade Móvel Odontológica.

•

Quatro Unidades Móveis de Nível Pré-Hospitalar na Área de Urgência (Gestão
Estadual): Motolância 01 SAMU Arapiraca; Unidade de Suporte Avançado (USA)
Arapiraca; Unidade de Suporte Básico (USB) Arapiraca; USB Arapiraca 2.
A garantia da integralidade na assistência à saúde faz-se, necessariamente,
presente nos serviços e nas ações organizadas de saúde. Refere-se, aqui, às Redes de
Atenção à Saúde (RAS) como arranjos organizativos que buscam garantir a
integralidade do cuidado, conforme a Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010,
do Ministério da Saúde (Brasil, 2010b). As redes prioritárias pactuadas desde 2011
41

são as seguintes: Rede Cegonha voltada para a gestante e a criança até 24 meses;
Rede de Atenção às Urgências e Emergências; Rede de Atenção Psicossocial, no
enfrentamento do álcool, crack e outras drogas; Rede de Atenção às Doenças de
Condições Crônicas; Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência.
Especificamente, em relação à rede hospitalar, Arapiraca conta com unidades
credenciadas pelo SUS: Associação Psiquiátrica Teodora Albuquerque, Centro
Hospitalar Manoel André, Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Fátima,
Sociedade Beneficente Nossa Senhora do Bom Conselho, Unidade de Emergência
Dr. Daniel Houly. A rede hospitalar referida faz do município um importante centro
de atendimento à saúde de escala regional. O Hospital Regional (razão social
Sociedade Beneficente Nossa Senhora do Bom Conselho) é uma entidade
beneficente sem fins lucrativos e é referência no atendimento à urgência clínica e
internações nas clínicas e conta com especialistas nas áreas de Cirurgia Geral,
Obstetrícia, Clínica Geral e Pediatria. Sua área de abrangência estende-se à cerca de
48 municípios vizinhos, além de pacientes oriundos dos Estados de Sergipe,
Pernambuco e Bahia.
Segundo o CNES/DATASUS (2023), o referido hospital possui várias
especialidades, as quais são utilizadas pela população (Tabela 2).
Tabela 2: Especialidades desenvolvidas/executadas no Hospital Regional – Sociedade Beneficente
Nossa Senhora do Bom Conselho – Arapiraca/AL
Especialidade: CIRÚRGICO
Descrição

03. Cirurgia Geral
13. Ortopedia e traumatologia

Leitos
existentes
28

Leitos
SUS
25

8

6

14. Otorrinolaringologia

5

3

TOTAL

41

34

33. Clínica geral

33

28

TOTAL

33

28

7

7

Especialidade: CLÍNICO

Especialidade: COMPLEMENTAR

75. UTI Adulto – Tipo II
81. UTI Neonatal – Tipo II

10

10

TOTAL

17

17

10. Obstetrícia cirúrgica

29

25

TOTAL

29

25

Especialidade: OBSTÉTRICO

42

Especialidade: PEDIÁTRICO

45. Pediatria clínica
Total geral menos o da especialidade complementar:

15
118

14
101

Fonte: Dados extraídos do CNES/DATASUS, 2023.4

A Rede Saúde Escola funciona de forma descentralizada5: o Hospital Regional
serve de suporte para as clínicas básicas, urgências clínicas e Unidades de Terapia
Intensiva (UTI), enquanto a Hospital de Emergência do Agreste serve de campo para
a área de urgência em Trauma. As unidades para os demais estágios comportam a rede
básica e de média complexidade da Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca e a
rede básica da segunda macrorregião. Ressalta-se, ainda, que esforços vêm sendo
desenvolvidos por parte do Hospital de Emergência do Agreste (Daniel Houly) para
ampliar a sua oferta para 120 leitos, dos quais 21 são de UTI (Alagoas, 2021) devido à
grande demanda resultante de acidentes de motocicletas, meio de transporte em forte
expansão na região.
Além dos estabelecimentos hospitalares da sede municipal, podem ser citados
aqueles sediados em municípios próximos, distantes até 50 km, e que poderão, em
algum momento, atuar como estabelecimentos de apoio acadêmico-científico para os
discentes do curso de Medicina do município de Arapiraca:
•

Hospital Municipal – Girau do Ponciano (22,8 km);

•

CDR Hospital Santa Rita – Palmeira dos Índios (37,1 km);

•

Hospital Regional Santa Rita – Palmeira dos Índios (37,1 km);

•

Hospital Carvalho Beltrão – Coruripe (86 km);

•

Hospital Santa Casa de Misericórdia – São Miguel dos Campos (72 km)

•

Hospital Regional Dr. Clodofo Rodrigues de Melo – Santana do Ipanema (108 km).
Aspectos referentes aos indicadores e à infraestrutura de saúde, acima

apresentados, são fundamentais para a compreensão do contexto em que o novo
curso de Medicina poderá se instalar. Esses estabelecimentos se encontram
localizados no interior, em sua maioria em Arapiraca, e apresentam condições para
apoiar as práticas de Graduação e Pós-Graduação, assim como o desenvolvimento
Disponível em: http://cnes.datasus.gov.br/Mod_Hospitalar.asp?VCo_Unidade=2700302005050. Acesso
em: 23 jul. 2023.
5
Conforme convênio firmado entre a Instituição de Ensino Superior e a Secretaria de Saúde do Estado de
Alagoas publicado no Diário Oficial da União, em 10 de janeiro de 2014.
4

43

simultâneo de formação especializada, procedendo-se à formação integrada ao
serviço de saúde, mediante convênios específicos.
Além da infraestrutura de saúde descrita, é importante ressaltar a experiência
e a importância estadual e regional do Hospital Universitário da Ufal, situado no
campus A. C. Simões, sede, em Maceió, em atividades de formação graduada e
especializada, de residência médica, de gestão em saúde e de oferta de serviços de
saúde – públicos, gratuitos e de qualidade. Não é sem razão que esse programa
apresenta forte potencial para:
•

reduzir a má distribuição e contribuir para a fixação de médicos em áreas
rurais e remotas do país;

•

ampliar o acesso da população de baixa renda à atenção básica;

•

constituir-se em um novo mercado de trabalho promissor na área de saúde;

•

influir na própria formação de profissionais para o setor, especialmente na
área da Medicina.

Diagnóstico e justificativa

A Ufal, na qualidade de instituição formadora de profissionais da área médica,
vem empreendendo esforços no sentido de orientar a formação médica e de pensar
um modelo curricular de curso de Medicina voltado a atender as demandas de saúde
da população. O objetivo primordial desse modelo deve ser o de qualificar os
profissionais médicos para atuarem, conforme o art. 3º da Resolução CNE/CES nº
3/2014, com efetividade na “[...] promoção, prevenção, recuperação e reabilitação”
(Brasil, 2014a, p. 1) da saúde em todos os cenários disponíveis, incluindo regiões
afastadas dos grandes centros urbanos e regiões rurais, contribuindo para impulsionar
o desenvolvimento da saúde como um bem universal e integral do ser humano.
Na atualidade, a formação do profissional de Medicina constitui-se um grande
desafio, principalmente quando a definição do perfil profissional se volta à atuação
no interior dos estados brasileiros ou em áreas remotas. As IES devem assumir a
responsabilidade e o compromisso social de garantir uma formação diferenciada e
com qualidade, visando à permanência desse profissional, de forma efetiva e
continuada, nas regiões onde as demandas por profissionais médicos são maiores.
Sobre esse ponto em particular, é importante destacar que, mesmo considerando a
intencionalidade da presente proposta de oferecer uma formação médica
44

efetivamente inserida no SUS e comprometida com a formação de profissionais
integrados com a realidade de saúde da população, se pretende formar médicos com
qualificada formação técnica e ético-humanística que possam atuar em contextos
diversos e seguir diferentes caminhos profissionais, desde a atenção primária, a
especialização, a gestão/administração e, também, a carreira acadêmica, consoante
os arts. 3º e 4º da Resolução CNE/CES nº 3/2014 (Brasil, 2014a).
Para atender a essas novas necessidades da formação médica, conforme
estabelecido pelo atual plano de expansão do ensino médico no Brasil, a formação
precisa ser pensada de forma diferenciada do atual modelo preponderante nos cursos
oferecidos pela maioria das IES com sede nas capitais brasileiras. Nesse sentido, um
curso de Medicina sediado no interior e em áreas remotas deve ter um perfil de
formação cujas competências e habilidades mais gerais se voltem ao cuidado amplo
e irrestrito à saúde, tanto individual como coletivamente.
Quando se trata dos saberes e das práticas imprescindíveis ao perfil
delineado, é importante considerá-los na relação saúde-doença, com prioridade para
a prevenção e promoção da saúde, tendo em vista a transformação/superação de
uma práxis historicamente conservadora e especializada, cujo foco central está na
ideia do diagnóstico e do tratamento, predominantemente desenvolvida em
ambientes hospitalares. Torna-se necessário incorporar à formação médica a
realidade com a qual os futuros médicos se depararão em suas vidas profissionais,
que engloba a atuação na atenção primária, na estratégia Saúde da Família, na
especialização/residência médica e em outros contextos igualmente relevantes,
incluindo a carreira acadêmica.
Considerando tais compreensões, a Ufal projetou um curso de Graduação em
Medicina no interior de Alagoas, cuja formação possa fazer frente às exigências de
maior integração e interação entre os diversos campi da Ufal e as diversas áreas do
conhecimento médico. Pensando nessa direção, espera-se que o curso possa sermais
integrativo no sentido de adotar o modelo médico generalista, em contraposição à
formação exclusivamente para a prática das especialidades. Ressalte-se, com isso,que
se pretende resgatar a formação médica geral nos seis anos que compõem o curso
médico, sem oposição à especialização, que é também vista como necessária e
fundamental para a qualificação do SUS. Pelo contrário, ao reforçar-se a formação
45

médica geral, dá-se, também, condições para a formação de melhores e mais
especialistas qualificados.
O detalhamento do PPC de Medicina da Ufal no interior do estado de Alagoas
efetivou-se de forma processual e participativa. Como referenciais para o processo
de construção do PPC, foram utilizadas as orientações estabelecidas pela Prograd da
Ufal e as diretrizes propostas pelo Plano de Expansão de Vagas de Medicina nas
Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), do MEC; além de recomendações
publicadas

na

literatura

nacional/internacional

sobre

os

passos

para

desenvolvimento curricular em Educação Médica, segundo Grant (2010), descritos no
Quadro 1.
Quadro 1: Passos para o desenvolvimento curricular em educação médica
PASSOS

PROCEDIMENTOS

1. Avaliar as necessidades.

2. Definição geral da proposta curricular.
3. Detalhamento das aquisições
específicas

Considerar os indicadores epidemiológicos, as necessidades
educacionais dos estudantes, as diretrizes curriculares
nacionais, entre outros.
Definir a missão, visão, perfil do egresso e os objetivos do
curso.
Construir os objetivos, as metas e as competências.

4. Definição da organização curricular.

Definir a matriz curricular e os mecanismos de integração,
componentes obrigatórios e eletivos, sistema de avaliação dos
estudantes.
5. Consideração das experiências
Analisar experiências com os diversos métodos de ensino e
educacionais nacionais
aprendizagem, recursos didático-pedagógicos, feedback e
apoio psicopedagógico, resultados de outras experiências
e internacionais.
práticas.
6. Implementação do currículo.
Monitorizar e avaliar factibilidade, alinhamento com os
objetivos previamente delineados e os métodos de ensino e
avaliação.
7. Incorporação de um plano de avaliação Avaliar de forma contínua.
curricular.

Fonte: Elaborado a partir de Grant (2010).

A formulação dos princípios gerais da presente proposta de curso de
Medicina levou também em consideração as diretrizes do PDI da Ufal, assim como
sugestões advindas de discussões realizadas entre o Ministério da Saúde e o MEC,
acerca das necessidades de médicos no Brasil, especialmente nas regiões afastadas
dos grandes centros urbanos, onde se enquadra o campo de atuação da Ufal, por
meio de seus campi regionais.
As necessidades inicialmente diagnosticadas apontam para a necessidade de
construção de uma proposta de curso médico que considere a interiorização no estado
46

de Alagoas, assim como a formulação de uma proposta pedagógica efetivamente
articulada e integrada com o SUS e as necessidades da população, tendo o estudante
como elemento central dos processos de ensino-aprendizagem.
Considerando ainda a necessidade de vincular fortemente o curso médico às
necessidades da sociedade, sob um conceito de “responsabilidade social” (social
accountability), foram adotados os seguintes princípios para a formulação do PPC e
delineamento do perfil desejado do formando, em consonância com as
recomendações explicitadas no “Consenso Global de Responsabilidade Social das
Escolas Médicas”, capitaneado pela OMS:
I.

Reconhecimento e consideração dos vários determinantes sociais e da
saúde – políticos, demográficos, epidemiológicos, culturais, econômicos e
ambientais – da população adstrita à escola médica, no planejamento das
ações de ensino, pesquisa e extensão.

II.

Estabelecimento de parcerias com o SUS local, de forma que a escola se
tornará corresponsável pela formulação de ações voltadas à qualificação e à
eficiência progressiva da saúde local. Tal objetivo pressupõe que a Ufal, por
meio de seu curso de Medicina em Arapiraca, estará comprometida em
trabalhar com outros atores da área da Saúde (gestores do SUS,
organizações prestadoras de serviços, associações profissionais e sociedade
civil) para a melhoria do desempenho do status de saúde das pessoas.

III.

Definição dos objetivos pedagógicos de forma compartilhada com a
comunidade acadêmica e todos os parceiros interessados, em uma
perspectiva em que a escola médica reconheça que, independentemente de
suas especialidades futuras, os médicos formados precisam ser ativos na
promoção da saúde da população, bem como na prevenção de riscos e
doenças e na reabilitação dos pacientes.

IV.

Desenvolvimento de uma Educação Médica baseada em resultados, de
forma que todo o espectro de intervenções educacionais, incluindo desde o
planejamento da matriz curricular, alocação de recursos, métodos de
ensino-aprendizagem, avaliação de estudantes, desenvolvimento docente e
sistemas de avaliação serão moldados para melhor atender às demandas
individuais e coletivas.
47

V.

Inserir os estudantes, ao longo de toda a formação acadêmica, em
experiências de aprendizagem baseadas na comunidade, tanto na teoria
quanto na prática, para compreender e agir sobre os determinantes sociais
em saúde e ganhar competências clínicas apropriadas.

VI.

Criação de governança responsiva e responsável da escola médica, com
destaque para o papel da escola como ator-chave no sistema de saúde e
desenvolvimento da força de trabalho, e no envolvimento de todo o corpo
docente, técnico e discente no enfrentamento dos desafios e das
necessidades de saúde da sociedade.

VII.

Busca da excelência acadêmica em todas as ações de ensino, pesquisa e
extensão, de forma a causar impacto positivo na saúde da população.

VIII. Avaliação contínua das ações desenvolvidas, tanto interna quanto externa,
como mecanismo para garantir a melhoria contínua da qualidade em
educação, pesquisa e prestação de serviços. A escola médica reconhece que
uma estrutura favorável de governança, a liderança responsável e um
conjunto de padrões profissionais de seus professores e funcionários são
fatores-chave para a melhoria da qualidade e progresso em direção à
responsabilidade social.
IX.

Sintonia do contexto específico do curso médico com os princípios e as
tendências globalmente preconizadas para a Educação Médica, objetivando
a integração nas perspectivas regional, nacional, internacional, intercultural
e globalizada, acerca da proposição, da organização e da oferta da educação
universitária.

X.

Envolvimento da sociedade e de todos os atores relacionados com o
processo de formação médica no planejamento, na implementação e na
avaliação do curso médico, buscando-se equilíbrio com a autonomia
institucional.
Com base nesses argumentos destacados, ressalta-se a relevância social da

presente proposta do curso de Medicina no interior do estado de Alagoas, no
município de Arapiraca, a partir da consideração e da incorporação das
recomendações e diretrizes mais atuais no campo da Educação Médica, voltadas à
superação das dificuldades existentes com o atual modelo de ensino predominante
48

e para a formação ampliada de profissionais mais comprometidos com a realidade
de saúde da população. Merecem ser destacados os aspectos inovadores
considerados no planejamento da atual proposta e que perpassam as etapas
seguintes de implementação e avaliação do curso, como a responsabilidade social,
a valorização de potencialidades locais para o ensino, articulação efetiva com o
sistema de saúde e adoção de um modelo de governança eficiente e adequado às
características didático-pedagógicas do curso. Sobre esse último ponto, considera-se
que a adoção de um modelo eficiente de gestão acadêmico-administrativa será
fundamental para garantia da efetividade do curso, dentro dos objetivos a seguir
delineados, sendo sua definição no âmbito da estrutura administrativa da Ufal
também determinada pelos aspectos pedagógicos, no que tange à integração dos
cenários, aos eixos curriculares e a outros aspectos necessários.
Em síntese, com a implantação do curso de Medicina da Ufal/campus
Arapiraca, com início das atividades em 2016, destaca-se que a interiorização do
ensino médico em Alagoas desempenha um papel fundamental no fortalecimento do
SUS e das políticas públicas de saúde. A ampliação do acesso à educação médica
em áreas remotas e regiões periféricas contribui para reduzir as desigualdades
regionais em saúde, além de trazer diversos benefícios para o sistema como um todo.
Por meio dos egressos e dos atuais alunos do curso, pode-se destacar como
ações induzidas pelo curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca e reflexos deste:
1) Suprimento de profissionais de saúde: A interiorização do ensino médico
ajuda a aumentar o número de médicos e profissionais de saúde disponíveis em
regiões que historicamente têm escassez desses profissionais. Com as atividades
realizadas ao longo das disciplinas e dos componentes curriculares, sempre em
diálogo com a rede SUS local, a população de Arapiraca e região passou a ter acesso
a algumas especialidades médicas focais e reforço nas ações desenvolvidas no
âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Aspecto fundamental na garantia da
cobertura adequada de saúde em áreas em que a população, muitas vezes, enfrenta
dificuldades para acessar serviços médicos.
2) Melhoria do atendimento primário: A interiorização do ensino médico em
Alagoas, por meio do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca, contribui para
fortalecer a APS, que é uma das bases do SUS. Ao formar médicos das e nas próprias
49

comunidades em que atuarão, há um fomento para que estes compreendam as
necessidades locais, se identifiquem com a população e se engajem no trabalho de
prevenção, promoção da saúde e tratamento de doenças no contexto da realidade
sociossanitária.
3) Enfoque nas necessidades locais: Desde o 1º período do curso, o aluno tem
contato com a realidade e o cotidiano dos serviços de saúde, e a proposta didáticopedagógica possibilita associar os conteúdos disciplinares às necessidades de saúde
locais. Assim, por meio da interiorização do ensino médico, permite-se adaptar o
currículo e a formação dos estudantes para melhor atender às demandas locais, sem
desconsiderar o rigor necessário que visa formar profissionais de saúde competentes,
éticos e preparados para atuar com as demandas da profissão médica em diferentes
contextos e locais, pautando-se na ética e na responsabilidade; na competência
profissional; na segurança dos pacientes; e na atualização contínua.

50

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
A Pró-Reitoria Estudantil (Proest) da Ufal tem como finalidade assistir o
estudante, planejar, gerir e executar as políticas e atividades estudantis, promovendo a
integração do corpo discente, comunidade e Universidade. Seguindo as orientações do
PDI, todas as atividades de ensino do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca são
planejadas e atualizadas semestralmente e condensadas no PPC. Neste PPC, estão
previstos todos os momentos dos processos de ensino e aprendizagem, os objetivos do
curso até o objetivo de cada atividade educacional. Nele constam, ainda, o perfil
profissional pretendido, os conteúdos de ensino, as metodologias, os recursos didáticos,
os instrumentos de avaliação, as recomendações para execução de atividades de
pesquisa e extensão, atendendo às necessidades do meio acadêmico – desde a entrada
até a saída do aluno da Universidade.
A Instituição possui vários grupos de pesquisa, devidamente cadastrados no
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com projetos
de pesquisa de docentes, pesquisadores, mestrandos, doutorandos e estudantes de
Graduação, além de outras atividades que se articulam e permitem a produção do saber,
uma das tarefas precípuas da Universidade. A divulgação das pesquisas e das produções
científicas dos docentes da Ufal (Graduação e Pós-Graduação) tem sido valorizada por
esta Instituição, por meio de publicações de livros, coletâneas e revistas científicas que
integram os programas de qualidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (Capes) – QUALIS.
Além disso, em consonância com as metas do PDI/2019-2023, o curso médico
dispõe de Empresas Incubadas que contribuem para o desenvolvimento científico e
apoio à comunidade. Uma dessas empresas foi fundamental durante a pandemia de
covid-19, ao realizar testes clínicos para diagnóstico, tanto da comunidade universitária
como da população alagoana, em especial Arapiraca e região. Esta e outras experiências
exitosas servem como base para a elaboração de iniciativas que possam contribuir com
o desenvolvimento institucional, social e da formação acadêmica.
A extensão universitária, realizada por meio de ações da Universidade com a
comunidade, beneficia a população por meio de atendimentos em clínicas, laboratórios,
assessorias, parcerias, intervenções educativas, entre outras. Em atendimento à
Resolução n° 04/2018-Consuni/ Ufal, de 19 de fevereiro de 2018 (Ufal, 2018), as
51

atividades de extensão no âmbito do curso médico encontram-se curricularizadas, com
horários reservados semanalmente para sua execução, conforme as normas da
Resolução n° 65/2014-Consuni/ Ufal, de 3 de novembro de 2014 (Ufal, 2014), devendo
todas estarem cadastradas no SIGAA-Extensão, em respeito às determinações da
Portaria nº 650, de 4 de maio de 2015 (Ufal, 2015a).
Além das atividades de ensino, pesquisa e extensão, pensada para a formação
de um profissional que atende ao perfil proposto para o egresso, a Ufal formula políticas
de assistência ao estudante, desenvolvendo programas em quatro linhas prioritárias:
inclusão e permanência; apoio ao desempenho acadêmico; promoção da cultura, do
lazer e do esporte; e assuntos de interesse da juventude.
Nesse contexto, o curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca desenvolve, nos
espaços pedagógicos, a reflexão e o diálogo, como apoio e orientação ao estudante no
início do curso, oportunizando a todos a aprendizagem. Os discentes que tiverem
interesse nesse apoio, devem buscar a Gerência de Assistência Estudantil (GAE)
(https://arapiraca.ufal.br/institucional/setores-e-orgaos-de-apoio/nae),

a

qual

proporciona bolsas de Inclusão Digital, Permanência, Moradia, Alimentação etc., em
consonância com o Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010 (Brasil, 2010a). Há também
a Bolsa Incluir, do Núcleo de Acessibilidade (NAC), destinada a estudantes que
contribuam com a inclusão de pessoas com necessidades especiais.
O curso médico dispõe ainda de um Núcleo de Apoio Psicossocial, formado por
docentes, com o objetivo de receber os alunos que sentirem necessidade de apoio
psicológico ou social, oferecendo orientações sobre as possibilidades de atuação
institucional (com o GAE e o NAC).
O vínculo que se estabelece na relação professor-estudante tem possibilitado
aos docentes, quando solicitado, atender ao estudante e orientá-lo quanto às
possibilidades de apoio disponíveis na Ufal e na comunidade. Vale citar ainda que os
estudantes têm acesso, por meio do site da Ufal, ao Manual do Calouro, um manual de
procedimentos

acadêmicos

da

Graduação

(https://ufal.br/ufal/noticias/2018/1/manual-do-calouro-ajuda-estudantes-em-novavida-academica/manual-d-calour-1.pdf), o qual traz orientações gerais sobre matrícula,
requerimentos, trancamentos, prazos, estágios, direitos e deveres do estudante etc.,
estabelecendo, para cada curso, os critérios de avaliação específicos – Resolução nº
52

25/2005, de 26 de outubro de 2005, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE)
(Ufal, 2005).

53

PERFIL DE COMPETÊNCIAS
Considerando a realidade social e as necessidades e as demandas atuais do
mundo do trabalho, a abordagem fragmentada do conhecimento nos espaços da
Universidade se mostra insuficiente e pouco adequada para a formação profissional. As
DCN dos cursos de Graduação em Medicina no Brasil apontam novas exigências para
a formação, propondo um perfil profissional fundamentado no desenvolvimento e na
avaliação de competências nas áreas de: I - Atenção à Saúde; II - Gestão em Saúde; e
III - Educação em Saúde.
Em consonância com o art. 8º, Parágrafo único, das DCN – Resolução CNE/CES
nº 3/2014 –, compreende-se competência como
[...] a capacidade de mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes, com
utilização dos recursos disponíveis, e exprimindo-se em iniciativas e ações
que traduzem desempenhos capazes de solucionar, com pertinência,
oportunidade e sucesso, os desafios que se apresentam à prática profissional,
em diferentes contextos do trabalho em saúde, traduzindo a excelência da
prática médica, prioritariamente nos cenários do Sistema Único de Saúde
(SUS) (Brasil, 2014a, p. 4).

Nesse sentido, o curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca é guiado pela
articulação de um conjunto de ações-chave, agrupadas por afinidade nas três áreas de
competência, que retratam a integração de diferentes conhecimentos, habilidades e
atitudes, conforme exposto nos Quadros 2-4.
Quadro 2: Ações-chave da Área de Competência Atenção à Saúde
Área de Competência Atenção à Saúde
Identifica
necessidades
individuais de
saúde

Realiza História
Clínica

1.
2.
3.

4.
5.
6.

Estabelece relação ética no contato com pacientes e
familiares ou responsáveis.
Identifica situações de emergência desde o início do
contato, atuando de modo a preservar a saúde e a
integridade dos pacientes.
Articula o conhecimento clínico, as evidências
científicas e as singularidades de cada pessoa,
orientando o atendimento às necessidades de saúde e
utilizando linguagem acessível.
Estimula o relato do paciente, tendo em conta seus
aspectos psicológicos, culturais e contextuais,
assegurando a privacidade e o conforto.
Favorece a construção de vínculo por meio de
abordagem centrada na pessoa.
Identifica o motivo do atendimento, evitando
julgamentos, considerando o contexto de vida e os
elementos biológicos, psicológicos e socioeconômicoculturais relacionados ao processo saúde-doença.

54

Área de Competência Atenção à Saúde

7.
8.

9.
Realiza Exame
Físico

1.

2.
3.

Formula
Hipóteses e
Prioriza
Problemas

1.
2.

3.

Promove
Investigação
Diagnóstica

1.
2.

3.
4.
Desenvolve e
avalia planos
terapêuticos

Elabora e
Implementa
Planos
Terapêuticos

1.

2.

3.

Utiliza o raciocínio clínico-epidemiológico, a técnica
semiológica e as evidências científicas na organização
da anamnese.
Investiga sinais e sintomas, repercussões da situação,
hábitos, fatores de risco, exposição às iniquidades
econômicas e sociais e de saúde, condições correlatas
e antecedentes pessoais e familiares.
Registra dados relevantes no prontuário de forma clara
e legível.
Esclarece sobre os procedimentos, as manobras ou as
técnicas do exame físico ou exames diagnósticos,
obtendo consentimento e cuidando da segurança,
privacidade e conforto do paciente.
Apresenta postura ética e destreza na aplicação das
manobras e procedimentos do exame físico geral e
específico.
Esclarece ao paciente ou ao responsável sobre os sinais
verificados, registrando as informações no prontuário,
de modo legível.
Estabelece hipóteses diagnósticas mais prováveis e
prognóstico, relacionando os dados da história e
exames clínicos.
Fórmula e prioriza os problemas do paciente,
considerando as condições clínicas e os contextos
pessoal, familiar, do trabalho, epidemiológico,
ambiental e outros pertinentes.
Informa e esclarece suas hipóteses de forma ética e
humanizada, considerando dúvidas e questionamentos
do paciente, familiares e responsáveis.
Propõe e explica investigação diagnóstica para ampliar,
confirmar ou afastar hipóteses diagnósticas.
Solicita exames complementares, com base nas
melhores evidências científicas, conforme as
necessidades da pessoa sob seus cuidados, avaliando
sua possibilidade de acesso aos testes necessários.
Interpreta os resultados dos exames realizados,
considerando as hipóteses diagnósticas, a condição
clínica e o contexto da pessoa sob seus cuidados.
Registra no prontuário a investigação diagnóstica, de
forma clara e objetiva.
Estabelece planos terapêuticos, contemplando as
dimensões de promoção, prevenção, tratamento e
reabilitação e discutindo suas implicações segundo as
melhores evidências científicas, as práticas culturais de
cuidado e cura do paciente.
Dialoga com as necessidades percebidas pelos
profissionais de saúde com as necessidades referidas
pelo paciente, estimulando-o a refletir sobre seus
problemas e a promover o autocuidado.
Pactua e implementa as ações de cuidado, promovendo
a participação de outros profissionais, sempre que
necessário, disponibilizando prescrições e orientações
legíveis,
estabelecendo
e
negociando
o

55

Área de Competência Atenção à Saúde

4.
5.
6.
7.
Acompanha e
Avalia Planos
Terapêuticos

1.

2.
3.
4.
5.

Investiga
problemas de
saúde coletiva

1.

2.

Desenvolve e
avalia projetos
de intervenção
coletiva

1.
2.
3.
4.
5.
6.

acompanhamento ou encaminhamento do paciente
com justificativa.
Informa sobre situações de notificação compulsória
aos setores responsáveis.
Considera relação custo-efetividade das intervenções
realizadas, explicando-as ao paciente e familiares.
Atua de forma autônoma e competente nas situações
de emergência mais prevalentes de ameaça à vida.
Atua de forma competente em defesa da vida e dos
direitos das pessoas.
Acompanha e avalia a efetividade das intervenções
realizadas e consideração da avaliação da pessoa sob
seus cuidados ou do responsável em relação aos
resultados obtidos, analisando dificuldades e
valorizando conquistas.
Favorece o envolvimento da equipe de saúde na análise
das estratégias de cuidado e resultados obtidos.
Revisa diagnóstico e plano terapêutico, sempre que
necessário.
Orienta sobre os encaminhamentos ou a alta,
verificando a compreensão do paciente ou responsável.
Registra o acompanhamento e a avaliação do plano no
prontuário, buscando torná-lo um instrumento
orientador do cuidado integral.

Acessa e utiliza dados secundários ou informações que incluam o contexto
político, cultural, socioeconômico, ambiental e das relações, dos
movimentos e dos valores de populações em seu território, visando ampliar
a explicação de causas, efeitos e baseado na determinação social do
processo saúde-doença, assim como seu enfrentamento.
Estabelece diagnóstico de saúde e prioriza problemas, considerando sua
magnitude, existência de recursos para seu enfrentamento e importância
técnica, cultural e política do contexto.
Participa da discussão e construção de projetos de intervenção em grupos
sociais, orientando-se para melhoria dos indicadores de saúde,
considerando sempre sua autonomia e aspectos culturais.
Estimula a inserção de ações de promoção e educação em saúde em todos
os níveis de atenção, com ênfase na atenção primária à saúde, voltadas às
ações de cuidado com o corpo e a saúde.
Estimula a inclusão da perspectiva de outros profissionais e representantes
de segmentos sociais envolvidos na elaboração dos projetos em saúde.
Promove desenvolvimento de planos orientados para os problemas
priorizados.
Participa na implementação de ações, considerando metas, prazos,
responsabilidades, orçamento e factibilidade.
Participa no planejamento e avaliação dos projetos e ações no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS), prestando contas e promovendo ajustes,
orientados à melhoria da saúde coletiva.

Fonte: Elaborado a partir da Resolução CNE/CES no 3/2014 (Brasil, 2014a).

56

Quadro 3: Ações-chave da Área de Competência Gestão em Saúde
Área de Competência Gestão Saúde
Organiza o
trabalho em
saúde

Identifica
problemas
no processo
de trabalho

1.
2.

3.

4.
5.
6.
7.

Elabora e
implementa
planos de
intervenção

1.
2.
3.

Acompanha
e avalia o
trabalho em
saúde

Gerencia o
Cuidado em
Saúde

1.
2.

3.

Monitora
Planos e
Avalia o
Trabalho
em Saúde

1.
2.

3.

Identifica a história da saúde, das políticas públicas de saúde
no Brasil, da Reforma Sanitária, dos princípios do SUS e de
desafios na organização do trabalho em saúde.
Identifica oportunidades e desafios na organização do
trabalho nas redes de saúde, reconhecendo o conceito
ampliado de saúde e propiciando compromissos com a
qualidade, integralidade e continuidade da atenção.
Utiliza fontes diversas para identificar problemas no processo
de trabalho, incluindo a perspectiva dos profissionais e dos
usuários e a análise de indicadores e do modelo de gestão, de
modo a identificar risco e vulnerabilidade de pessoas, famílias
e grupos sociais.
Inclui a perspectiva dos usuários, família e comunidade,
favorecendo sua maior autonomia na decisão do plano
terapêutico.
Trabalha em equipe, respeitando normas institucionais e
agindo com compromisso ético-profissional, superando a
fragmentação do processo de trabalho em saúde.
Participa na priorização de problemas, identificando a
relevância, a magnitude e a urgência, as implicações imediatas
e potenciais, a estrutura e os recursos disponíveis.
Apresenta abertura para opiniões diferentes e respeito à
diversidade de valores, de papéis e de responsabilidades no
cuidado à saúde.
Participa na elaboração de planos de intervenção para o
enfrentamento dos problemas priorizados, visando melhorar a
organização do processo de trabalho e da atenção à saúde.
Participa na implementação das ações, favorecendo a tomada
de decisão, baseada em evidências científicas, na eficiência,
na eficácia e na efetividade do trabalho em saúde.
Participa na negociação e avaliação de metas para os planos
de intervenção, considerando as políticas de saúde vigentes,
os colegiados de gestão e de controle social.
Promove integralidade da atenção à saúde, articulando as
ações de cuidado, no contexto dos serviços próprios e
conveniados ao SUS.
Utiliza as melhores evidências, protocolos e diretrizes
cientificamente reconhecidos, para promover o máximo
benefício à saúde das pessoas e coletivos, segundo padrões de
qualidade e de segurança.
Favorece articulação de ações, profissionais e serviços,
apoiando a implantação de dispositivos e ferramentas que
promovam a organização de sistemas integrados de saúde.
Monitora a realização de planos, identificando conquistas e
dificuldades.
Avalia o trabalho em saúde, utilizando indicadores e relatórios
de produção, ouvidoria, auditorias e processos de acreditação
e certificação, utilizando os resultados da avaliação para
promover ajustes e novas ações.
Fórmula e recebe críticas, de modo respeitoso, valorizando o
esforço de cada um e favorecendo a construção de um
ambiente solidário de trabalho.

57

Área de Competência Gestão Saúde

4.

Estimula o compromisso coletivo com a transformação das
práticas e da cultura organizacional, no sentido da defesa da
cidadania e do direito à saúde.

Fonte: Elaborado a partir da Resolução CNE/CES no 3/2014 (Brasil, 2014a).
Quadro 4: Ações-chave da Área de Competência Educação em Saúde
Identifica
necessidades
de
aprendizagem
individual e
coletiva

1.

Promove a
construção e a
socialização
do
conhecimento

1.

2.

2.
3.

4.

Promove
pensamento
científico e
apoia a
produção de
novos
conhecimentos

1.
2.
3.
4.

Área de Competência Gestão Saúde
Estimula a curiosidade e o desenvolvimento da capacidade de aprender
com todos os envolvidos, em todos os momentos do trabalho em saúde.
Identifica necessidades de aprendizagem próprias, de pacientes,
responsáveis, cuidadores, familiares, da equipe multiprofissional de trabalho,
de grupos sociais ou da comunidade, a partir de uma situação significativa
e respeitando o conhecimento prévio e o contexto sociocultural de cada
um.
Demonstra postura aberta à transformação do conhecimento e da própria
prática.
Escolhe estratégias interativas para a construção e socialização de
conhecimentos, segundo as necessidades de aprendizagem identificadas.
Orienta e compartilha conhecimentos com pessoas sob seus cuidados,
responsáveis, familiares, grupos e outros profissionais, levando em conta o
interesse de cada segmento, no sentido de construir novos significados para
o cuidado à saúde.
Estimula construção coletiva de conhecimento em todas as oportunidades
do processo de trabalho, propiciando espaços formais de educação
continuada.
Utiliza desafios do trabalho para estimular e aplicar o raciocínio científico,
formulando perguntas e hipóteses e buscando dados e informações.
Analisa de forma crítica fontes, métodos e resultados, no sentido de avaliar
evidências e práticas no cuidado, na gestão do trabalho e na educação de
profissionais de saúde, pessoa sob seus cuidados, famílias e responsáveis.
Identifica necessidade de produção de novos conhecimentos em saúde, a
partir do diálogo entre a própria prática, a produção científica e o
desenvolvimento tecnológico disponíveis.
Favorece o desenvolvimento científico e tecnológico voltado para a atenção
das necessidades de saúde individuais e coletivas, por meio da
disseminação das melhores práticas e do apoio à realização de pesquisas
de interesse da sociedade.

Fonte: Elaborado a partir da Resolução CNE/CES no 3/2014 (Brasil, 2014a).

58

ESTRUTURA, CONTEÚDOS E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Este capítulo trata do desenho da estrutura curricular do curso de Medicina da
Ufal/campus Arapiraca, com seus elementos constitutivos, demonstrando como ocorre
seu processo de integração que implica, por parte dos docentes, planejamento conjunto
e avaliação sistemática da prática pedagógica. Essa organização foi elaborada
utilizando-se módulos temáticos que têm como objetivo o desenvolvimento de
competências a partir da prática interdisciplinar e da utilização de metodologias
inovadoras de ensino, aprendizagem e avaliação.
Visando uma maior articulação entre teoria e prática, os discentes do curso de
Medicina da Ufal/campus Arapiraca iniciam as atividades em laboratórios de ensino e
nos cenários da rede de atenção à saúde desde o primeiro período letivo, pautando-se
em problemas reais da prática profissional.
A inserção dos discentes na rede de saúde é concretizada prioritariamente por
meio do Eixo Medicina Social e de Família (MSF) (ver Figura 11 mais adiante), nos
módulos clínicos, durante o internato e por intermédio de Atividades de Extensão (ver
Figura 14 mais adiante) e Pesquisa.

Adicionalmente, a estrutura curricular do curso prevê a flexibilização de carga
horária por meio do estímulo à participação discente em atividades complementares e
da oferta de disciplinas eletivas, como, por exemplo, Língua Brasileira de Sinais (Libras)
e Medicina Tradicional Chinesa.
Conteúdos curriculares

O currículo do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca reflete uma longa
trajetória de mudanças, considerando os diferentes contextos do país – políticos,
históricos, culturais, de organização da sociedade, de estruturação dos serviços de
saúde, com destaque para as mudanças mais profundas que ocorreram a partir da
criação do SUS, em 1988, em especial a garantia do direito à saúde, como artigos
incluídos na Constituição Federal (Brasil, 1988).
Desde o primeiro período, os estudantes estão inseridos na rede de atenção
primária – Estratégia de Saúde da Família –, na qual entrevistam as famílias e as
acompanham durante todo o ano, levantando as necessidades de saúde, participando
de ações de prevenção de doenças em conjunto com as equipes de saúde, sempre
supervisionados por um professor da universidade.
59

As situações disparadoras trabalhadas são oriundas do cenário real. Assim, desde
o início do curso, o estudante tem contato com o sistema de saúde vigente no país, com
a atenção integral da saúde em um sistema regionalizado e hierarquizado de referência
e contrarreferência, com a importância do trabalho em equipe multidisciplinar, com os
diferentes processos de saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade,
integrado à realidade epidemiológica e incluindo os aspectos de educação ambiental –
visto o impacto que ela promove na saúde –, diferentes aspectos profissionais, étnicoraciais e humanísticos, que proporcionam a integralidade das ações do cuidar em
medicina e contribuem para a formação do profissional egresso proposta pelo curso.
As metodologias de ensino utilizadas para trabalhar os conteúdos curriculares
possibilitam que os discentes busquem, em diversas fontes, o conhecimento mais
atualizado, recente e inovador existente na literatura. O curso de Medicina possibilita,
ainda, a integração entre as diferentes áreas de conhecimento que compõem os módulos
e proporciona uma organização mais efetiva dos conteúdos trabalhados. O currículo
atual apresenta os seguintes princípios gerais:
•

Integração de disciplinas/módulos/blocos: construção de um currículo com
base em conteúdos integrados, buscando, assim, reduzir a fragmentação de
conhecimentos. Busca-se maior interface, integração horizontal e vertical de
conteúdos.

•

Integração básico-clínica: assumindo essa articulação como desafio a ser
superado de forma processual, a participação de docentes oriundos das ciências
básicas e clínicas busca superar a dicotomia básico-profissional tão comum na
formação em saúde.

•

Início de atividades práticas profissionais são compatíveis com a competência
dos alunos, desde o primeiro ano do curso. Ao contrário da organização
curricular tradicional, o aluno desenvolve habilidades práticas, com autonomia
crescente de suas atividades, iniciando pela observação e pesquisa.

•

Atuação em diferentes cenários da prática profissional: laboratórios, clínicas da
Instituição de Ensino Superior, hospitais, ambulatórios, unidades básicas de
saúde, estratégias de saúde da família, unidades de pronto atendimento e na
comunidade. Esses variados contextos de aprendizagem, com ampla atuação em
cenários práticos da atenção primária, têm buscado superar o modelo
60

hospitalocêntrico e, assim, adequar-se às novas diretrizes curriculares,
possibilitando ao aluno formar-se para atuar na promoção, na proteção e na
recuperação da saúde, atendendo de maneira global as necessidades da
comunidade local.
•

Estratégias pedagógicas e recursos de ensino favorecem a autoaprendizagem,
motivam os alunos para a busca ativa de informações, pois baseiam-se em
evidências seguidas de discussões, reflexões e propostas de intervenção.

•

Possibilidade de o aluno desenvolver responsabilidade e conhecimentos
crescentes no seu processo de formação, pois a infraestrutura disponibilizada
favorece essas aquisições.

•

Possibilitar tempo de pró-estudo, para que o aluno se dedique a atividades de
estudo por contra própria.

•

Promover cursos de extensão universitária, congressos e programações
científicas que incentivam a busca de conhecimentos de caráter avulso e
sistemático.

•

Formação de um profissional com competências humanistas.

•

Promover extensão universitária de caráter avulso como atividades
flexíveis/complementares para a formação estudantil, tendo como fundamento
legal na Universidade a Resolução nº 113/95 – CEPE, de 13 de novembro de
1995 (Ufal, 1995).

•

Promover extensão universitária de caráter sistemático dentro da matriz
curricular ao longo da formação acadêmica, creditada no currículo, tendo como
fundamento legal a Resolução nº 65/2014 e a Resolução nº 04/2018 Consuni/
Ufal (Ufal, 2014, 2018).
Após a implantação da utilização de metodologias ativas, o corpo docente, além

de passar por processo de capacitação, realiza atividades de planejamento com o
objetivo de garantir a acessibilidade pedagógica e atitudinal e, com isso, a efetiva
utilização da metodologia prevista no PPC (Figura 8).

61

Figura 8: Curso de capacitação em Metodologias Ativas de Ensino Aprendizagem realizado pelos
docentes do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca antes da pandemia de covid-19

Fonte: Compilação dos autores.6

Os estudantes também passam por capacitação sobre metodologia ativa de
ensino-aprendizagem e de busca de informações, pelo menos uma vez ao ano. A matriz
curricular possibilita maior integração entre os módulos, a aproximação básico-clínica e
a articulação teoria-prática. Além disso, os módulos propostos devem promover o
desenvolvimento dos desempenhos definidos para cada período. Os conteúdos acerca
da “História e Cultura Afro-brasileiras e Indígenas”, educação ambiental e a temática
dos direitos humanos são trabalhados de forma transversal nos diferentes módulos
propostos. Por meio da disciplina eletiva de Libras, os estudantes entram em contato
com a Libras no sentido de construir um cuidado inclusivo, uma vez que possibilita a
comunicação com a parcela da população com deficiência auditiva.7
Desde 2017, o curso de Medicina incentiva a participação da comunidade
acadêmica em eventos que tratam do tema Transtorno do Espectro Autista (TEA)
promovem palestras informativas para fornecer informações acerca do transtorno. As
palestras e os debates capacitam para essa acessibilidade atitudinal docentes,
colaboradores, estudantes da Universidade e a comunidade em geral.
Organização curricular e metodologias de ensino aprendizagem

O curso de Medicina está dividido em duas fases: Fundamentos da Prática
clínico-cirúrgica e Estágio Supervisionado (Internato). A primeira fase contempla o
ciclo básico (correspondente aos dois anos iniciais do curso) e o ciclo clínico (dois anos

intermediários). Essa organização favorece o desenvolvimento de competências para a
prática profissional desde o primeiro período, com crescente grau de complexidade,
Fotografias retiradas durante a Jornada Pedagógica de 2019, na capacitação ofertada pelo curso aos
docentes.
7
Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005. “Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que
dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de
2000” (Brasil, 2005).
6

62

envolvendo cenários simulados e reais dos serviços de saúde, visando a oferta de
estratégias formativas que almejam o perfil do egresso proposto neste PPC. Em cada
uma dessas fases, serão utilizadas diferentes atividades e metodologias, que serão
descritas detalhadamente no tópico a seguir. Em síntese, as metodologias utilizadas
privilegiam a participação ativa dos discentes, estimulando sua autonomia e articulando
teoria e prática, como preconizado pelas DCN para o curso médico, sendo
caracterizadas como práticas inovadoras de ensino-aprendizagem (como Aprendizagem
Baseada em Problemas – PBL (do inglês, Problem Based Learning), Aprendizagem
Baseada em Times – TBL (do inglês, Team Based Learning), Atendimento simulado e
Sala de Aula invertida – ver Figuras 9 e 10).
É evidente que as metodologias propostas para cada módulo estão
intrinsecamente relacionadas às habilidades a serem desenvolvidas. Essas ações visam,
além de promover os processos de ensino e aprendizagem do graduando do curso de
Medicina, demonstrar como elas serão aplicadas na prática profissional futura. Em todos
os eixos, incentiva-se a discussão de casos clínicos, apresentação de seminários e o
desenvolvimento de pesquisas orientadas. Além disso, as ações pedagógicas
contemplam as sugestões dos discentes.
As estratégias de metodologia de
ensino-aprendizagem

utilizadas

no

Figura 9: Atendimento simulado realizado
no prédio do SAMU/Arapiraca.

curso

dependem do conteúdo programático, do
módulo/disciplina, da série, do tipo de atividade
(prática,

teórico-prática

ou

teórica),

dos

cenários de ensino e da preferência do docente,
podendo ser usadas em sua concepção original
ou por meio de adaptações de métodos e ainda
suas associações. Dentre elas, podem ser
citadas: atendimento simulado (Figura 9), aula
expositiva

dialogada,

tempestade

cerebral,

estudo

de

texto,

portfólio,

mapa

conceitual, estudo dirigido, lista de discussão

Fonte: Acervo do Docente Supervisor do
módulo de Urgência e Emergência/2022.

por meios informatizados, solução de problemas, grupo de verbalização e de

63

observação, dramatização, seminário, estudo de caso, simpósio, painel, fórum, oficina,
estudo do meio, ensino com pesquisa, TBL, PBL etc.
Fundamentos da Prática clínico-cirúrgica

A fase da Prática clínico-cirúrgica compreende os quatro primeiros anos do curso:
os dois primeiros anos integram o ciclo básico, e os dois anos subsequentes, o ciclo
clínico. Durante esses ciclos, as atividades didáticas estarão distribuídas em quatro

modalidades:
a) Módulos teóricos: As atividades de ensino serão desenvolvidas em módulos
táticos que terão duração variável, a depender da carga horária designada a eles.
Nesses módulos, utiliza-se, durante o ciclo básico, a PBL, sendo os discentes
colocados em pequenos grupos tutoriais sob facilitação de um docente (Figura
10). Além das tutorias, nesses módulos, utilizam-se, também, estratégias

complementares como conferências, seminários e ciclos de debates.
O método de ensino está centrado no estudante como sujeito responsável
pelo aprendizado e apoiado pelo professor como facilitador e mediador dos
processos de ensino-aprendizagem.
Figura 10: Estudantes do curso médico da Ufal durante os módulos teóricos.

A

B

Fonte: Compilação dos autores. Imagens obtidas com os docentes do módulo.
Legenda: A- Estudantes antes de iniciar a tutoria; B- Acadêmicos em atividade teórico-prática
no módulo de Urgência e Emergência.

No ciclo clínico, a partir do 5º período, os processos de ensinoaprendizagem fazem-se utilizando outras metodologias ativas, como estudo de
caso e seminários. Essas atividades são complementadas e ampliadas com a
64

prática

profissional

desenvolvida

nos

diferentes

Centros

de

Saúde,

supervisionado pelo docente da área.
b) Medicina Social e de Família (MSF): atividades desenvolvidas em cenários reais
da comunidade e do SUS (unidades de saúde, hospitais, ambulatórios etc.), com
o objetivo de fortalecer o aprendizado cognitivo e estabelecer uma aproximação
do acadêmico com a população local, a fim de garantir uma assistência integral,
respeitosa, ética, crítica e humanística, considerando o sujeito e o contexto no
qual está inserido, sua cultura, sua crença, seus hábitos e seus costumes, e, assim,
proporcionar o desenvolvimento de habilidades e atitudes. O momento didático
far-se-á tanto nos serviços da rede de atenção à saúde e nos espaços
comunitários, quanto em salas de aula, laboratório de saúde coletiva do CCME
e outros ambientes não formais e informais de ensino (Figura 11).
Figura 11: Discentes do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca em atividades
nos Módulos de MSF

Fonte: Compilação dos autores. Imagens obtidas com os docentes do módulo.

c) Práticas Ampliadas (PA): atividades práticas e clínicas simuladas desenvolvidas
em ambientes simulados e controlados, adotando metodologias ativas.
Atividades executadas nos seguintes ambientes: Laboratório de Anatomia,
Laboratório de Microscopia, Laboratório de Habilidades Médicas, Laboratório
Materno-infantil, Laboratório de Ensino e Laboratório de Semiologia, todos
pertencentes ao CCME. Nos módulos de PA, são utilizadas diferentes
metodologias inovadoras de ensino-aprendizagem e avaliação, como o TBL,
Body Paint e Dissecação (Figura 12). Além disso, tem como campo de prática a
rede de atenção em saúde com o objetivo de desenvolver habilidades,
competências e atitudes.
65

Figura 12: Práticas exitosas utilizadas nos módulos de Práticas Ampliadas no curso de Medicina da
Ufal/campus Arapiraca

A

B

C

Fonte: Compilação dos autores. Legenda: A- Uso de TBL; B- Body Paint; C- Dissecação do globo
ocular.

d) Carga horária flexível: compreende múltiplas atividades complementares à
formação do estudante, na qualidade de cidadão, representando de 5% até 10%
do total da carga horária prevista para a parte fixa. Para essa carga horária, são
contabilizadas: atividades de ensino (disciplinas ofertadas em regime seriado e
que integrem, como parte flexível, a grade curricular do curso; monitoria),
atividades de extensão (disciplinas ofertadas em regime seriado e que integrem,
como parte flexível, a grade curricular do curso); participação em jornadas,
simpósios, congressos, seminários, encontros, palestras, conferências, debates,
mesas redondas e outros (Figura 13); atividades de pesquisa (Iniciação Científica
e/ou Tecnológica; Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PETSaúde); núcleos temáticos; outras atividades de pesquisa) e atividades de
administração estudantil (participação em Entidades Estudantis; Colegiados de
curso; Câmaras Departamentais; Conselhos de Centro; Conselhos Superiores)
(Resolução nº 113/95 - CEPE/ Ufal). As atividades de extensão de caráter avulso
alocadas como atividades complementares não serão contabilizadas como
Atividades Curriculares de Extensão.

66

Figura 13: Participação dos discentes do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca em
ativididades
que integram
a carga horária
flexível.

Fonte: Compilação dos autores.
Legenda: A- Congresso Brasileiro de Anatomia de Cabeça e Pescoço (Cobrancape); B e C –
Congresso Brasileiro de Anatomia; D- I Congresso Arapiraquense de Morfologia (CAMORF).

e) Atividades Curriculares de Extensão: processo interdisciplinar, educativo, cultural,
científico e político que promove a interação transformadora entre a
Universidade e outros setores da sociedade, além de serem configuradas como
componentes curriculares, creditadas no histórico dos Discentes de Graduação,
projetos, cursos, eventos e produtos. As atividades curriculares de extensão são
ofertadas de maneira sistemática e abordam temas relacionados aos demais
eixos do respectivo período. Em cada período, os professores trabalham com
atividades extensionistas relacionadas preferencialmente aos conteúdos
ministrados em seus respectivos períodos, de maneira dialógica e integrada aos
saberes das comunidades (Figura 14), obedecendo a Resolução nº 65/2014 e
Resolução nº 04/2018 Consuni/ Ufal.
Figura 14: Participação dos estudantes em Atividades Curriculares de Extensão

Fonte: Compilação dos autores. Imagens obtidas com os professores responsáveis pelas
atividades extensionistas.
Legenda: A- Acadêmicos do primeiro período do curso Médico participando do Projeto
Adolescer Arapiraca; B- Estudantes em atividades extensionistas na UBS Canafístula.

67

Estágio Supervisionado em Regime de Internato

Compreende os dois últimos anos do curso (V e VI anos), correspondendo ao
estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço, em regime de internato, em
serviços próprios ou conveniados, e sob supervisão direta dos docentes da própria Ufal
e/ou de preceptores dos serviços de saúde. A carga horária total do internato será de
2.880 horas, correspondendo a 35,39% da carga horária total do curso, estando
adequada às atividades de instrução e orientação discente, atendendo ao que determina
a Resolução CNE/CES nº 3/2014 (Brasil, 2014a). Desse quantitativo de horas do
internato, 31,94% correspondem ao Internato em Medicina da Família e Comunidade e
em Urgência e Emergência, obedecendo às determinações das DCN para os cursos
médicos.
Essas atividades se fazem na rede conveniada de saúde, contando com
organização geral do Coordenador do Internato e Supervisores, que dialogam com os
preceptores, avaliando de forma contínua as atividades e o desenvolvimento formativo
do estudante no cenário de prática profissional (Figura 15), de forma a proporcionar a
formação do egresso proposta pelo curso.
Figura 15: Estudantes em estágio obrigatório sob orientação do docente

Fonte: Compilado dos autores. Imagens obtidas diretamente com o Docente Supervisor do módulo.

Para tanto, as atividades do estágio supervisionado incluem aspectos essenciais
nas áreas de Urgência e Emergência, Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia-obstetrícia,
Pediatria e Saúde Coletiva/Medicina de Família e Comunidade, incluindo atividades no
primeiro, segundo e terceiro níveis de atenção em cada área. Essas atividades são
68

eminentemente práticas e sua carga horária teórica não é superior a 20% do total por
estágio.
As atividades dos estágios obedecem a uma programação pré-estabelecida, com
uma carga horária distribuída nos diversos cenários de saúde (sejam eles públicos,
privados, sejam instituições filantrópicas, contanto que aprovado pelo Colegiado do
Curso), bem como participação em grupos de discussão, seminários, estudos de casos,
pesquisa bibliográfica, apresentação ou relato de casos clínicos. Diferentemente do que
ocorre durante os oito períodos antecedentes, ao longo dos estágios supervisionados,
os discentes podem ser matriculados em quaisquer uns dos módulos, a depender da
disponibilidade dos cenários de prática, dos preceptores, supervisores ou do interesse
do colegiado do curso.
De acordo com a Resolução nº 71/2006-Consuni/ Ufal, de 18 de dezembro de
2006 (Ufal, 2006b), os convênios com as instituições concedentes de estágios são
periodicamente avaliados, ficando sua renovação condicionada ao atendimento dos
objetivos didático-pedagógicos do estágio curricular. Adicionalmente, a Coordenação
do Internato e a Coordenação do curso buscam sempre manter uma interlocução com
os cenários de prática, providenciando, na medida institucional possível, insumos para
atualização dos profissionais vinculados à rede e aos discentes que por ela passem.
Os pressupostos fundamentais da prática de estágio supervisionado são:
a) aprendizagem baseada na prática/treinamento em serviço com atividades
eminentemente práticas, sob supervisão, incluindo os plantões e contemplando
aspectos reflexivos da ação;
b) utilização dos diferentes níveis de atenção à saúde, preferencialmente os
direcionados para os níveis primário e secundário;
c) valorização de estágio em Unidade Regional de Emergência em cada grande
área ou subárea precedidas de Assistência Pré-hospitalar;
d) integração entre diferentes áreas (clínicas, cirúrgicas, tocoginecológicas,
pediátricas e de saúde coletiva), bem como entre os domínios biológico e
humano de suporte à profissão médica;
e) desenvolvimento de ações interdisciplinares, como: ambulatórios, visitas,
reuniões científicas, projetos conjuntos, entre outras possibilidades;

69

f) inclusão de atividades de tutoria e/ou teóricas, utilizando-se estratégias didáticas
diversas e evitando-se a mera exposição de temas, direcionadas à discussão
crítica e aplicada a casos concretos das diretrizes, consensos das diferentes
especialidades.
Entende-se por supervisão do internato a atividade destinada a acompanhar e
orientar o aluno de forma a garantir a consecução dos objetivos estabelecidos em cada
programa. A supervisão do internato será exercida pelos preceptores e pelo Professor
Responsável de cada área (Professor Supervisor), podendo esse docente ser integrante
do quadro efetivo, substituto, visitante ou voluntário.
O Supervisor de cada área do internato será indicado pelo Coordenador do curso
de Medicina entre os docentes de suas respectivas áreas, competindo-lhes exercer as
seguintes atribuições:
•

coordenar, acompanhar, controlar e avaliar a execução do Internato, em sua
respectiva área de atuação, levando em consideração a avaliação discente
realizada pelos preceptores da rede de saúde;

•

orientar os alunos em relação as suas atividades e a seus direitos e deveres;

•

coordenar as reuniões dos docentes e preceptores;

•

prestar informações em relação ao desenvolvimento do Internato.
Os docentes e preceptores serão os professores e/ou profissionais médicos que

atuam em cada área, competindo-lhes exercer as seguintes atribuições:
•

elaborar, com os representantes dos alunos, o Programa do Internato;

•

cumprir e fazer cumprir os Programas do Internato;

•

acompanhar e avaliar o desempenho dos alunos em suas atividades teóricas e
práticas;

•

coordenar as reuniões e demais eventos programados com os alunos;

•

prestar informações aos Responsáveis sobre o desenvolvimento dos Programas.
O Internato será coordenado pela Comissão de Internato, assim constituída:

•

Coordenador do curso de Medicina;

•

Coordenador do Internato e Vice-coordenador do Internato;

70

•

Professores Supervisores, os quais serão representantes de cada uma das áreas
do Internato;

•

Dois representantes discentes um titular e um suplente que estejam matriculados
entre o 9º e 12º períodos escolhidos por seus pares.

Compete à Comissão de Internato exercer as seguintes atribuições:
•

aprovar os Planos de Ensino das diversas áreas do Internato;

•

supervisionar, acompanhar e avaliar a execução dos Planos de Ensino;

•

identificar e solucionar os problemas existentes no Internato;

•

apoiar os docentes e preceptores no exercício de suas atribuições;

•

propor medidas com a finalidade de aperfeiçoar o processo pedagógico do
Internato;

•

orientar o Colegiado do curso sobre condutas e provimentos necessários ao
funcionamento dos estágios.
Para que o Internato possa se desenvolver fora do âmbito da Instituição de

Ensino, será necessária a realização de convênio, conforme estabelece a legislação
vigente. O estabelecimento dos termos dos convênios bem como das demais condições
operacionais são da competência da Mantenedora que considera para cadastramento
as instituições prestadoras de serviços médicos. Mais detalhamentos sobre os estágios
curriculares podem ser observados no Regimento do Internato.

Laboratórios de Ensino

Os laboratórios de ensino utilizados pelo curso de Medicina encontram-se
situados no CCME. Eles são espaços comuns para os cursos de Medicina e Enfermagem,
sendo alguns deles comuns também para os cursos de Licenciatura em Ciências
Biológicas e Educação Física.
Dentre os Laboratórios de Ensino previstos para o curso, estão os seguintes:
Laboratório de Anatomia 1 e 2
O laboratório possui equipamentos, modelos anatômicos, que ficam à disposição
dos professores, complementando a estrutura ideal desejada a cada unidade
71

laboratorial. Esse laboratório conta com peças anatômicas em material sintético e
algumas peças humanas (molhadas). O espaço está sendo adequado para receber
cadáveres e mais peças anatômicas cadavéricas. O laboratório conta com uma lousa
mágica e Datashow para apoio didático. Os demais mobiliários e equipamentos que
propiciam a execução das atividades de ensino, pesquisas e extensão se encontram
disponíveis no inventário de cada laboratório. Cada equipamento possui um documento
com o procedimento operacional padrão (POP) disponível para consulta no laboratório.
O espaço permanece aberto de segunda a sexta feira e conta com um técnico
responsável para dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão. As normas
de biossegurança e utilização do laboratório estão disponíveis no local. O laboratório
mantém parcerias com demais cursos e laboratórios do CCME.
Laboratório de Microscopia

O Laboratório de Microscopia do CCME Ufal/campus Arapiraca apresenta um
espaço físico de 68,26 m2, possuindo a seguinte infraestrutura física: bancadas laterais
com pias, armários para o armazenamento de vidrarias e reagentes, além de aparelho
de ar-condicionado para climatização do ambiente. Têm por finalidade subsidiar as aulas
práticas das disciplinas básicas e específicas da área da saúde (Histologia, Embriologia,
Parasitologia, Microbiologia, dentre outras), ofertadas pelos cursos de Medicina,
Enfermagem, Ciências Biológicas e Educação Física. O laboratório está equipado com
microscópios binoculares para uso individual pelos discentes, microscópio trinocular
acoplado à TV para auxiliar o docente. O POP para cada equipamento está disponível
para consulta no laboratório. O espaço permanece aberto de segunda a sexta-feira e
conta com um técnico responsável para dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e
extensão. As normas de biossegurança e utilização do laboratório estão disponíveis no
local. O laboratório mantém parcerias com demais cursos e laboratórios do CCME
Laboratório de Semiologia e Semiotécnica

O Laboratório de Habilidades/Semiologia e Semiotécnica do CCME
Ufal/campus Arapiraca apresenta um espaço físico de 69,84 m2, possuindo a seguinte
infraestrutura física: um armário de parede suspenso lateral com visor transparente
abaixo; uma bancada com armários e duas pias, uma com acionador de pedal elétrico e
outra com torneira manual; uma bancada lateral com armários; um guarda-volumes com
nicho de parede; um quadro escolar branco; um nicho de parede; cinco réguas de gases.
72

Ele é utilizado pelos discentes do curso de Medicina e Enfermagem para o
desenvolvimento de habilidades práticas inerentes à prática profissional.
Laboratórios de Habilidades Médicas

O Laboratório de Habilidades Médicas do CCME Ufal/campus Arapiraca
apresenta um espaço físico de 61,89 m2, constituído por um corredor com espaço físico
de 13,73m² com acesso a cinco salas: Centro de Simulação Obstétrica (CSO), medindo
4,29 m²; Centro de Simulação Clínica 4 (CSC-4), com espaço físico de 4,09 m²; Centro
de Simulação Clínica 3 (CSC-3), com espaço físico de 3,47 m²; Centro de Simulação
Clínica 2 (CSC-2), com espaço físico de 3,14 m²; e Centro de Simulação Clínica 1 (CSC1), com espaço físico de 3,98m²; todas com visor, e outro corredor de 20,39 m2 com
acesso aos visores dos Centros de Simulações e uma sala de almoxarifado com espaço
físico 4,83m2. Os espaços do laboratório de habilidades médicas são utilizados para
prática simulada tanto pelos estudantes da Medicina como de Enfermagem.
Laboratório de Saúde Coletiva

O Laboratório de Saúde Coletiva do CCME Ufal/campus Arapiraca apresenta
um espaço físico de 48,97 m2, possuindo armários para o armazenamento de materiais
diversos, conjuntos de mesas redondas com cadeiras, além de aparelho de arcondicionado para climatização do ambiente. O espaço também conta uma TV de 55
polegadas para dar suporte às atividades de ensino.
Laboratório Materno infantil

O Laboratório de Habilidades/Materno Infantil do CCME Ufal/campus
Arapiraca apresenta um espaço físico de 44 m2, localizado no piso superior do CCME,
possuindo a seguinte infraestrutura física: um armário de parede suspenso; uma bancada
com pia e duas torneiras; um guarda-volumes com nicho de paredes. Nele, os discentes
de Medicina e de Enfermagem podem realizar aulas teórico-práticas sobre saúde da
mulher bem como do neonato.
Laboratório de Ensino

O Laboratório de Ensino do CCME Ufal/campus Arapiraca apresenta a seguinte
infraestrutura física: um armário de parede lateral com bancada e duas pias com torneira
manuais; um quadro escolar branco. Ele é utilizado por estudantes de Medicina e de

73

Enfermagem, tanto para aulas teóricas como para aulas práticas, por meio do uso de
simuladores.
Mecanismos de Interação entre Docentes e Estudantes

O curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca é estruturado de modo a
privilegiar a utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem. Dessa forma,
existe uma maior interação docente-discente ao longo dos processos de ensinoaprendizagem, quando comparada aos métodos tradicionais de ensino. Para os
estudantes do 1° ao 4° período, são organizados pequenos grupos orientados por um
professor que tem como atividade fundamental facilitar a discussão entre os membros
do grupo para a elaboração de questões de aprendizagem e posterior discussão. Dessa
forma, o professor faz parte do grupo e identifica com clareza as facilidades/dificuldades
tanto acadêmicas quanto pessoais.
Está previsto na metodologia ativa de ensino-aprendizagem que o estudante que
queira sanar dúvidas que surgiram na busca de informações tem acesso aos professores
do módulo durante os horários reservados para consultorias. Entre os 5º e 12º períodos,
os discentes devem, sempre que necessário, agendar com os docentes momentos de
diálogos e esclarecimentos de dúvidas. Esse agendamento respeitará o dia e horário que
o docente deixa disponível para essa atividade, visto que, no ciclo clínico, a maior parte
dos docentes atua em regime de 20 horas semanais.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

A Universidade é reconhecida como o local constituído socialmente para a
produção e a reprodução do(s) conhecimento(s) necessário(s) para as transformações
sociais visando ao bem comum. Além disso, nesses espaços, deve-se permitir a crítica
construtiva e permanente sobre o seu papel social, a reflexão sobre os limites da ciência,
a relação ciência e poder, o bem comum, a ética em seu contexto mais atual. O
conhecimento científico, universitário, como forma de saber social dominante, tem um
propósito e um fim, determinando, além de uma forma específica e concepção da vida
e do homem em suas múltiplas inter-relações, a distribuição desse mesmo
conhecimento e de seus resultados, e as condições de sua própria reprodução e
continuidade.
O PPC de Medicina pressupõe adequar não apenas os conteúdos às novas
demandas sociais, mas também as estratégias de ensino, o que implica uma nova
74

postura de educar. Portanto, a estrutura do edifício curricular está organizada para
centrar a relação ensino-aprendizagem no estudante, valorizar a construção
compartilhada do conhecimento e problematizar o conhecimento em cenários diversos
a partir da realidade, integrando saberes complementares e reflexão crítica-social
regionalizada.
O TCC está institucionalizado na Ufal por meio da Resolução nº 25/2005 - CEPE,
de 26 de outubro de 2005, que, em seu art. 18 afirma: O Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) e componente curricular obrigatório em todos os Projetos Pedagógicos dos
Cursos da Ufal (Ufal, 2005, grifo próprio).
Nesse contexto, o TCC insere-se como mais uma possibilidade de atuação da
relação professor-estudante, na qual ambos se constroem e são construídos como
produtores de um conhecimento que ultrapassa as fronteiras dessa relação, para, em
rede, incluir e influir no ambiente e em especial nas áreas da Saúde.
O TCC pretende vincular a pesquisa como forma ativa e integrada de produção
do conhecimento para o estudante de Graduação, envolvendo-o em pesquisas que
contemplem os aspectos relacionados à saúde, em seu conceito ampliado – saúde e
estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de
doenças –, de modo a estudar a promoção, os estilos de vida, a ética, a educação em
saúde, a história da Medicina, os aspectos biográficos, a relação professor-estudante. O
TCC como componente curricular tem ênfase na Produção do Conhecimento Discente
em Saúde e pretende vincular todos os estudantes, sem exceção, a grupos de pesquisa
em atuação, na Medicina e nos demais cursos na Ufal, desde que a pesquisa envolva
aspectos de saúde.
Dessa forma, o TCC, como requisito indispensável para a colação de grau em
Medicina e obtenção do diploma de médico na Ufal, aproxima o estudante da pesquisa,
de suas concepções e condições de produção, além de permitir-lhe o conhecimento
científico em saúde, a reflexão sobre o processo saúde-doença e o desenvolvimento de
habilidades e atitudes, segundo as DCN para o curso de Medicina – Resolução
CNE/CES nº 3/2014 (Brasil, 2014a). Embora sejam trabalhados de forma transversal,
os discentes dispõem de dois módulos específicos para desenvolvimento de habilidades
referentes à metodologia científica, fundamentais para construção do TCC (Seminários

75

de Pesquisa 1 e 2). A carga horária do TCC para o curso médico é de 72 horas e deve
ser desenvolvida entre os 5º e 8º períodos do ciclo clínico.
A elaboração do TCC deverá obedecer ao Padrão Ufal de Normatização. Ele
poderá assumir caráter monográfico, artigo científico, relatório de observação, plano de
negócios, estudo de caso, ensaio ou produção técnico-profissional, de acordo com as
normas

complementares

do

curso

–

Instrução

Normativa

Conjunta

nº 02/2022/Prograd/Propep/Ufal (Ufal, 2022).
O trabalho produzido deverá ser depositado na biblioteca, a qual irá publicizá-lo
de forma digital e gratuita. Para mais orientações dos discentes, o Colegiado do curso
nomeia membros para integrar a Comissão do TCC, a qual deve manter atualizado o
Regulamento do TCC e orientar o colegiado do curso sobre casos omissos que possam

vir a surgir.

76

ORDENAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR
O ordenamento curricular do PPC, descrito no Quadro 5, é formado pela parte
fixa e pela parte flexível da matriz curricular. Na parte fixa, estão todas os módulos
obrigatórios distribuídos do 1º ao 12º período, os eixos norteadores, a carga horária
(CH), pré-requisitos, incluindo a carga horária do TCC.
Só é possível avançar para o ciclo clínico após a aprovação nos módulos do ciclo
básico. De forma semelhante, só é permitido avançar para o estágio supervisionado
(internato) após a aprovação em todos os módulos do ciclo básico e clínico. Os
programas de mobilidade ou intercâmbio estudantil para outros cursos, de livre escolha
do discente, também vão compor a carga horária fixa, pelo aproveitamento de estudos.
Na parte flexível do currículo, estão as disciplinas eletivas e as diversas atividades
complementares com a carga horária mínima a ser cumprida. O Quadro 5 apresenta
ainda uma síntese da composição da carga-horária parcial e total do curso e, em
sequência, a relação das disciplinas com suas ementas e bibliografias. Em seguida, estão
a parte flexível do Ordenamento Curricular, as políticas do ensino da Graduação
articulado com pesquisa e extensão, o processo de avaliação do ensino e da
aprendizagem e como será realizado o acompanhamento do PPC. E, por fim, o capítulo
apresenta a proposta de relação do PPC com as novas tecnologias da informação, as
políticas de apoio docente e discente e a educação ambiental.
Esse ordenamento tomou como referência a Resolução nº 2, de 18 de junho de
2007 (Brasil, 2007), que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos
à integralização e duração dos cursos de Graduação, na modalidade presencial, institui
que o curso de Medicina deve ter uma carga horária mínima de 7.200 horas-relógio.
Dessa foram, todas disciplinas/módulos estão representadas em horas efetivas (horasrelógio).

77

Quadro 5: Resumo dos módulos com suas respectivas distribuições por período, carga horária
e pré-requisitos
PERÍODO
CH
MÓDULO
ABREVIAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
LETIVO
(horas)

1º Período

CICLO BÁSICO

Introdução ao estudo da medicina

70

IEM

-

Concepção e formação do ser humano

84

CFH

-

Metabolismo

98

MET

-

Introdução ao SUS e à clínica ampliada

72

MSF1

-

Práticas ampliadas 1

216

PA1

-

Atividades curriculares de extensão 1

108

ACE1

-

648

-

-

Crescimento e diferenciação celular

70

CDC

-

Funções biológicas 1

84

FB1

-

Funções vitais 1

98

FV1

-

Epidemiologia e bioestatística

72

MSF2

-

Práticas ampliadas 2

216

PA2

-

Atividades curriculares de extensão 2

108

ACE2

-

648

-

-

Funções biológicas 2

140

FB2

-

Funções vitais 2

112

FV2

-

Educação e comunicação em saúde

72

MSF3

-

Práticas ampliadas 3

216

PA3

-

Atividades curriculares de extensão 3

108

ACE3

-

648

-

-

Funções vitais 3

98

FV3

-

Mecanismos de agressão e defesa

154

MAD

-

Abordagem familiar e ética

72

MSF4

-

Práticas ampliadas 4

216

PA4

-

Atividades curriculares de extensão 4

108

ACE4

-

648

-

-

2º Período

TOTAL

3º Período

TOTAL

4º Período

TOTAL

TOTAL

78

PERÍODO

CH

MÓDULO

LETIVO

(horas)

ABREVIAÇÃO

PRÉ-REQUISITOS

5º Período

CICLO CLÍNICO

Saúde da criança e do adolescente 1

72

SCA1

PA1, PA2, PA3 e

Saúde do adulto e do idoso 1

72

SAI 1

PA4, IEM, CFH,

Anatomia patológica e imaginologia

144

API

MET, CDC, FV1,

Patologia clínica

72

PAT

FV2, FV3, FB1,

Vigilância em saúde

72

MSF 5

FB2, MAD, MSF1,

Bases da técnica cirúrgica e anestesiologia

72

BTCA

MSF2, MSF3 e

Seminários em pesquisa 1

36

SEM 1

MSF4

Atividades curriculares de extensão 5

108

ACE 5

ACE1, ACE2,
ACE3 e ACE4

6º Período

TOTAL

648

-

-

Saúde da criança e do adolescente 2

72

SCA 2

SCA 1

Saúde da mulher

144

SAM

BTCA

Saúde do homem

72

SAH

BTCA

Saúde do adulto e do idoso 2

216

SAI 2

SAI 1

Gestão em saúde

72

MSF 6

MSF 5

Atividades curriculares de extensão 6

108

ACE 6

ACE 5

684

-

-

Saúde do adulto e do idoso 3

72

SAI 3

API, PAT

Clínica médica 1

144

CMED 1

API, PAT

Locomoção

144

LOC

API, PAT

Psicologia médica

72

MSF 7

MSF 6

Saúde mental

72

PSIQ

MSF 6

Urgência e emergência 1

72

UE1

SAI 2, BTCA,

Atividades curriculares de extensão 7

108

ACE 7

ACE 5

684

-

-

Doenças infectocontagiosas

72

DIP

SAI 1, API, PAT

Clínica médica 2

144

CMED 2

API, PAT

Saúde do adulto e do idoso 4

144

SAI 4

SAI 2, CMED 1

Urgência e emergência 2

72

UE 2

UE 1

Tópicos em medicina da família e comunidade

72

MSF 8

MSF 7

7º Período

TOTAL

8º Período

TOTAL

79

Seminários em pesquisa 2

36

SEM 2

SEM 1

Atividades curriculares de extensão 8

108

ACE 8

ACE 5

648

-

-

ABREVIAÇÃO

PRÉ-REQUISITOS

TOTAL
PERÍODO

CH

MÓDULO

LETIVO

(horas)

12º Período

11º Período

10º Período

9º Período

INTERNATO

Estágio em saúde coletiva e da família

560

ESCF

Módulos do ciclo

Estágio em emergências cirúrgicas

160

EMC1

básico e clínico

TOTAL

720

-

-

Estágio ambulatorial e plantão em clínica médica e
UTI
Estágio e plantão em pediatria

360

EPCL

Módulos do ciclo

360

EPP

básico e clínico

TOTAL

720

-

-

Estágio ambulatorial e plantão em cirurgia geral

360

EPCG

Módulos do ciclo

Estágio ambulatorial e plantão em ginecologia e
obstetrícia
TOTAL

360

EPGO

básico e clínico

720

-

-

Estágio opcional

126

EOP

Estágio em urgência e emergência

360

EUE

Módulos do ciclo

Estágio pré-hospitalar (SAMU)

138

SAMU

básico e clínico

Estágio em psiquiatria

96

EPSQ

720

-

TOTAL

-

RESUMO DA CARGA HORÁRIA
Ciclo Básico

2.160*

Ciclo Clínico

2.232*

Internato

2.880

Trabalho de Conclusão de Curso

72

Atividades Curriculares de Extensão (ACE)

864

Carga horária flexível

252

Eletivas

144

CH TOTAL

8.604

Fundamentos da Prática Clínico-cirúrgica
Estágio Supervisionado

Fonte: Elaborado pelos autores.
*OBS.: Carga horária total do Ciclo Básico e do Ciclo Clínico sem considerar a carga horária de ACE.
.

80

1º PERÍODO
Introdução ao estudo da medicina (Teórica: 70h)
Ementa

Estudo da história do conhecimento médico e das metodologias ativas de
ensino/aprendizagem; relação medicina, saúde e sociedade (atuação médica na
sociedade, relação médico-paciente e políticas de saúde); introdução ao estudo do
corpo humano; bioética e ética profissional; aspectos introdutórios bioquímicos,
fisiológicos, histológicos, farmacológico e de biologia celular e molecular; e aspectos
psicológicos sociais, culturais e ambientais nas situações de saúde.
Bibliografia
Bibliografia básica
AIRES, Margarida de Mello (org.). Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
BOTELHO, Joao Bosco. História da Medicina: da abstração à materialidade. 3. ed. Manaus:
Valer, 2013.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2012.
DAU, Ana Paula de Mattos Arêas (org.). Bioquímica humana. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2015.
E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.
DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GODEFROID, Rodrigo Santiago. Biologia celular e histologia. 1. ed. São Paulo: Contentus,
2020. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.
GOLAN, David E. (ed.). Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
HALL, John E.; HALL, M. E. Guyton & Hall: Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
KATZUNG, Bertram G.; TREVOR, Anthony J. Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto
Alegre: AMGH Editora, 2017.
KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne & Levy: Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
MORAN, Laurence A.; HORTON, Horace Robert; SCRIMGEOUR, K. Gray; PERRY, Marc D.
Bioquímica. 5. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

81

Bibliografia complementar
CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda., 2016.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s Anatomia para
estudantes. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GORDAN, Richard. A assustadora história da Medicina. Rio de Janeiro: Prestígio, 2002.
LEHNINGER, Albert L. Princípios de Bioquímica. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2014.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.

Concepção e formação do ser humano (Teórica: 84h)
Ementa

Estudo da divisão, da estrutura e do funcionamento normal dos órgãos sexuais
(masculino e feminino) do ser humano e as principais etapas envolvidas no processo de
formação dos gametas; os processos de fertilização, desenvolvimento embrionário e
desenvolvimento fetal em condições de desenvolvimento normais; cuidados no prénatal; caracterização das principais causas de teratogênese, além da identificação das
principais alterações genéticas relacionadas ao desenvolvimento embriológico e fetal;
os determinantes psicossociais dos comportamentos maternos que podem favorecer
e/ou desfavorecer o período gestacional.
Bibliografia
Bibliografia básica
ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian; RAFF, Martin; ROBERTS, Keith;
WALTER, Peter. Biologia Molecular da Célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed. 2009.
DAU, Ana Paula de Mattos Arêas (org.). Bioquímica humana. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2015.
E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.
DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GODEFROID, Rodrigo Santiago. Biologia celular e histologia. 1. ed. São Paulo: Contentus,
2020. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.
GOLAN, David E. (ed.). Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

82

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
KATZUNG, Bertram G.; TREVOR, Anthony J. Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto
Alegre: AMGH Editora, 2017.
KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne & Levy: Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
LEHNINGER, Albert L. Princípios de Bioquímica. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2014.
NUSSBASUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington. Thompson &
Thompsom: Genética Médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia texto e atlas: em correlação com biologia
celular e molecular. Tradução: Jorge Mamede de Almeida, Antonio Francisco Dieb e Fernando
Dinis Mundim. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017.
STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2013. E-book. Disponível
em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.

Bibliografia complementar
AIRES, Margarida de Mello; FAVARETTO, Ana Lúcia Vianna. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian; RAFF, Martin; ROBERTS, Keith;
WALTER, Peter. Biologia Molecular da Célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed. 2009.
ANDRADE, Januário de; AVILA, Walkiria Samuel. Doença cardiovascular, gravidez e
planejamento familiar. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.
ARAUJO, Fabio Fernando de; BELLA, Zsuzsanna Ilona Katalin de Jármy Di (ed.).
Anticoncepção e planejamento familiar. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. v. 4. (Série Condutas
em Ginecologia). E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul.
2023.
CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shaw O. Bioquímica. Tradução: Robson Mendes Matos. 8.
ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.
CORDEIRO, Clarice Foster. Fundamentos de Biologia Molecular e Celular. 1. ed. Curitiba:
Intersaberes, 2020. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul.
2023.
COSTA, Tassio Ricardo Martins da (ed.). Saúde da mulher: evidências teóricas e práticas.
Belém: Neurus, 2023. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19
jul. 2023.
DRAKE, Richard L.; VOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia clínica para
estudantes. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

83

EYNARD, Aldo R.; VALENTICH, Mirta A.; ROVASIO, Roberto A. Histologia e embriologia
humanas: bases celulares e moleculares. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
GODEFROID, Rodrigo Santiago; SANTOS, Vera Lucia Pereira dos. Fundamentos em
embriologia e histologia. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2021. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica: textos e atlas. 12. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
KIM, Chong Ae; ALBANO, Lilian Maria José; BERTOLA, Debora Romeo; KAWAHIRA, Rachel
Sayuiru Honjo (ed.). Genética Médica - SMMR - HCFMUSP. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2022.
E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.
MAIA, George Doyle. Embriologia Humana. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.
MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, José. Obstetrícia. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica.
7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
PAOLI, Severo de (org.). Citologia e embriologia. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2014. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.
SÁ, Renato Augusto Moreira de; OLIVEIRA, Cristiane Alves de. Hermógenes - Obstetrícia
Básica.
3.
ed.
São
Paulo:
Atheneu,
2015.
E-book.
Disponível
em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023
SANDERS, Mark F.; BOWMAN, John L. Análise genética: uma abordagem integrada. 1. ed. São
Paulo: Pearson, 2014. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19
jul. 2023.
STEDILE, Nilva Lúcia Rech; CECCIM, Ricardo Burg. Ensino e atenção à saúde da mulher. 1.
ed. Porto Alegre: Educs, 2007. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br.
Acesso em: 19 jul. 2023.
VARGAS, Lúcia Rosane Bertholdo. Genética humana. São Paulo: Pearson, 2014. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.

Metabolismo (Teórica: 98h)
Ementa

Estudo das características fisiológicas do trato gastrointestinal; processos metabólicos
dos carboidratos, lipídeos e proteínas; digestão e absorção dos nutrientes; mecanismo
de regulação e integração metabólica; farmacologia do trato gastrointestinal; distúrbios
alimentares.

84

Bibliografia
Bibliografia básica
ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian; RAFF, Martin; ROBERTS, Keith;
WALTER, Peter. Biologia Molecular da Célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed. 2009.
DAU, Ana Paula de Mattos Arêas (org.). Bioquímica humana. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2015.
E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.
DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GODEFROID, Rodrigo Santiago. Biologia celular e histologia. 1. ed. São Paulo: Contentus,
2020. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.
GOLAN, David E. (ed.). Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
KATZUNG, Bertram G.; TREVOR, Anthony J. Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto
Alegre: AMGH Editora, 2017.
KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne & Levy: Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
LEHNINGER, Albert L. Princípios de Bioquímica. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2014.
NUSSBASUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington. Thompson &
Thompsom: Genética Médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia texto e atlas: em correlação com biologia
celular e molecular. Tradução: Jorge Mamede de Almeida, Antonio Francisco Dieb e Fernando
Dinis Mundim. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017.
STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2013. E-book. Disponível
em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.

Bibliografia complementar
AIRES, Margarida de Mello; FAVARETTO, Ana Lúcia Vianna. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda., 2016.
KANAAN, Salim. Bioquímica Clínica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.
LIMA, Alice Gonçalves (org.). Fisiologia humana. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2015. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.

85

PRATT, Charlotte W.; CORNELY, Kathleen. Bioquímica essencial. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan S.A., 2016.

Introdução ao SUS e à clínica ampliada (Teórica: 48h / Prática: 24h)
Ementa

Aspectos históricos da saúde pública no Brasil. Princípios e Diretrizes do SUS e formas
de participação social em saúde. Introdução às políticas públicas de Saúde. Estudo e
compreensão da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil e no mundo. Princípios da
Medicina de Família e Comunidade. Territorialização em Saúde.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política
Nacional de Humanização. Humaniza SUS: documento base para gestores e trabalhadores do
SUS.
4.
ed.
Brasília:
Ministério
da
Saúde,
2008.
Disponível
em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_documento_gestores_trabalhador
es_sus.pdf. Acesso em: 20 jul. 2023.
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v.
PAIM, Jairnilson Silva. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2015.

Bibliografia complementar
BARBOSA, Pedro Ribeiro; CARVALHO, Antônio Ivo de. Organização e funcionamento do
SUS. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração UFSC; Brasília: Capes, 2010.
BRASIL. Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil: legislação federal
compilada 1973 a 2006. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/direitos_usuarios_servicos_acoes_saude_brasil.
pdf. Acesso em: 23 jul. 2023.
DESLANDES, Suely Ferreira (org.). Humanização dos cuidados em saúde: conceitos, dilemas
e práticas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2011. (Coleção Criança, mulher e saúde).
FARIA, Rivaldo Mauro de. A territorialização da atenção primária à saúde no SUS e a construção
de uma perspectiva de adequação dos serviços aos perfis do território. Revista Brasileira de
Geografia Médica e da Saúde – Hygeia, Uberlândia, v. 9, n. 16, p. 131-147, jun. 2013. DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia919501
MIRANDA, Ary Carvalho de; BARCELLOS, Christovam; MOREIRA, Josino Costa; MONKEN,
Maurício (org.). Território, ambiente e saúde. 1. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.

86

PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar de. Saúde Coletiva: teoria e prática. Rio de
Janeiro: MedBook, 2014.

Práticas ampliadas 1 (Teórica: 108h / Prática: 108h)
Ementa

Módulo de caráter multidisciplinar e interprofissional com conteúdo referente às
ciências morfológicas e suas aplicações na prática médica, considerando as evidências
científicas recentes sobre a temática. Iniciam-se as discussões sobre profissionalismo,
metodologia científica, ética, biossegurança, segurança do paciente, anamnese geral,
comunicação clínica, sinais vitais, medidas antropométricas e do raciocínio clínico. Além
disso aborda os aspectos iniciais das ciências morfológicas, enfatizando-se a
organização geral do corpo humano, os tecidos epiteliais, conjuntivo propriamente dito,
os sistemas digestório, tegumentar e reprodutor feminino, aplicando o conhecimento
morfológico na semiologia do sistema digestório.
Bibliografia
Bibliografia básica
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates: propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
GUIMARÃES, Hélio Penna; RIBEIRO, Daniel Pires Penteado; PINTO, Thiago Ferraz Vieira;
CORRADI, Maria Luiza Galoro; SILVA, Pedro Gabriel Melo de Barros e; LOURENÇO, Dayse
Maria. Manual de Semiologia e Propedêutica Médica. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica.
7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
PORTO, Celmo Celeno. Porto & Porto: semiologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2019.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia texto e atlas: em correlação com biologia
celular e molecular. Tradução: Jorge Mamede de Almeida, Antonio Francisco Dieb e Fernando
Dinis Mundim. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SOBOTTA, Johannes; PAULSEN, Friedrich; WASCHKE, Jens. Atlas de anatomia humana. 24.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

Bibliografia complementar
CARTLEDGE, Peter; CARTLEDGE, Catherine; VAN ESSEN, Caleb; LOCKEY, Andrew. Pocket
Tutor Clinical Examination. 2. ed. London: JP Medical Ltd, 2019.

87

COLICIGNO, Paulo Roberto Campos; SACCHETTI, Julio Cesar Lemes; MORAES, Carlos
Alberto; ARAUJO, Alex Barletta. Atlas fotográfico de anatomia. 1. ed. São Paulo: Pearson,
2009.
GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. Tradução: Beatriz Araújo
do Rosário. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, I. Andrew (ed.). Goldman Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014. 2 v.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica: textos e atlas. 13. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
KASPER, Dennis L.; HAUSER, Stephen; BRAUNWALD, Eugene; LONGO, Dan; FAUCI,
Anthony S.; JAMESON, J. Larry. Harrison Medicina interna. 16. ed. Rio de Janeiro: McGrawHill, 2006. 2 v.
LOPES, Antonio Carlos. Tratado de Clínica Médica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. 3 v.
MARIEB, Elaine N.; WILHELM, Patricia Brady; MALLATT, Jon. Anatomia humana. 7. ed. São
Paulo: Pearson, 2014.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. Tradução: Adilson Dias Salles. 6. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015.

Atividades curriculares de extensão 1 (Teórica: 36h / Prática: 72h)
Ementa

Execução de atividades extensionistas voltadas à promoção, prevenção ou recuperação
da saúde, considerando, sempre que pertinente, as diferenças étnicas, regionais, sociais,
políticas e/ou culturais, valorizando a pluralidade de ideias e tendo como objetivo final
promover impactos na qualidade de vida e/ou promoção do conhecimento científico à
sociedade.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Avaliação nacional da extensão universitária. Brasília: MEC,
2001.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação?. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
SAMPAIO, Josineide Francisco; BITTENCOURT, Cristiana Carina de Barros Lima Dantas;
LIMA, Antônio Carlos Santos de; PASSOS, Francisco; VIEIRA, Deise Esteves (org.). A extensão
universitária e a promoção da saúde. Maceió: Edufal, 2018.
TAVARES, Maria das Graças Medeiros. Extensão universitária: novo paradigma de
universidade?. Maceió: Edufal, 1997.

88

2º PERÍODO
Crescimento e diferenciação celular (Teórica: 70h)
Ementa

Estudo geral da célula, dos genes, do processo de regulação da expressão gênica, das
mutações e dos mecanismos de reparo, no intuito de compreender o ciclo celular normal
e os seus mecanismos de controle bem como as alterações do ciclo celular no
estabelecimento de neoplasias.
Bibliografia
Bibliografia básica

BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011. Disponível na Biblioteca campus Arapiraca (Número de chamada: 616-00
B675b 8.ed).
MONTENEGRO, Mario Rubens; FRANCO, Marcello. Patologia: processos gerais. 4. ed.
São Paulo: Atheneu, 2008. Disponível na Biblioteca campus Arapiraca (Número de
chamada: 616-00P312 4.ed.).
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: patologia – bases
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; MITCHELL, Richard. Robbins:
patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Disponível na Biblioteca campus
Arapiraca (Número de chamada: 616-00 R636 8.ed.).
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia texto e atlas: em correlação com
biologia celular e molecular. Tradução: Jorge Mamede de Almeida, Antonio Francisco
Dieb e Fernando Dinis Mundim. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

Bibliografia complementar
ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian; MORGAN, David; RAFF, Martin;
ROBERTS, Keith; WALTER, Peter. Biologia Molecular da Célula. 6. ed. Porto Alegre: Artmed,
2017.
Disponível
em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4618964/mod_resource/content/1/Bruce%20Alber
ts%20et%20al.-Biologia%20Molecular%20da%20C%C3%A9lula-Artmed%20%282017%29.pdf.
Acesso em: 25 jul. 2023.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins e Cotran
Patologia: bases patológicas das doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Disponível em:
https://farmatecaunicatolica.files.wordpress.com/2017/12/robbins-cotran-patologia-basespatolc3b3gicas-das-doenc3a7as-8ed.pdf. Acesso em: 25 jul. 2023.

89

MONTENEGRO, Mario Rubens; FRANCO, Marcello. Patologia: processos gerais. 6. ed. São
Paulo:
Atheneu,
2015.
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/168109/pdf/0?code=4wCMmq71jQU
mSNO8nE3pSTTdbJ4f5kv6TZWVRiuPx+N5v1X7Z0HKo2I2U3KWVhnlAn3TnjXprN/w1Q8b
SssrTw==. Acesso em: 25 jul. 2023.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados à Saúde – CID-10. Afya, [s. l.], 2023.
Disponível em:
https://pebmed.com.br/cid10/. Acesso em: 25 jul. 2023.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto
Alegre:
Artmed,
2017.
Disponível
em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7626306/mod_resource/content/1/Dee%20Unglau
b%20Silverthorn%20-%20Fisiologia%20Humana%20Uma%20Abordagem%20Integrada.pdf.
Acesso em: 20 jul. 2023.

Funções biológicas 1 (Teórica: 84h)
Ementa

Estudo das características gerais embriológicas, citológicas, histológicas, bioquímicas,
anatômicas, fisiológicas, psicossociais e noções gerais de patologia e farmacologia dos
sistemas locomotor e hematopoiético.
Bibliografia
Bibliografia básica

ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian; RAFF, Martin; ROBERTS, Keith;
WALTER, Peter. Biologia Molecular da Célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed. 2009.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2012.
DAU, Ana Paula de Mattos Arêas (org.). Bioquímica humana. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2015.
E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.
DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GODEFROID, Rodrigo Santiago. Biologia celular e histologia. 1. ed. São Paulo: Contentus,
2020. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.
GOLAN, David E. (ed.). Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
KATZUNG, Bertram G.; TREVOR, Anthony J. Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto
Alegre: AMGH Editora, 2017.

90

KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne & Levy: Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
NUSSBASUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington. Thompson &
Thompsom: Genética Médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia texto e atlas: em correlação com biologia
celular e molecular. Tradução: Jorge Mamede de Almeida, Antonio Francisco Dieb e Fernando
Dinis Mundim. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017.
STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2013. E-book. Disponível
em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.

Bibliografia complementar
AIRES, Margarida de Mello; FAVARETTO, Ana Lúcia Vianna. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda., 2016.
CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica Ilustrada. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
KANAAN, Salim. Bioquímica Clínica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.
LEHNINGER, Albert L. Princípios de Bioquímica. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2014.
LIMA, Alice Gonçalves (org.). Fisiologia humana. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2015. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.
PRATT, Charlotte W.; CORNELY, Kathleen. Bioquímica essencial. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan S.A., 2016.
SMITH, Colleen; MARKS, Allan D.; LIEBERMAN, Michael. Bioquímica Médica Básica de
Marks. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Funções vitais 1 (Teórica: 98h)
Ementa

Estudo das características gerais embriológicas, citológicas, histológicas, bioquímicas,
anatômicas, fisiológicas, psicossociais e noções gerais de patologia e farmacologia dos
sistemas urinário e endócrino.

91

Bibliografia
Bibliografia básica
ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian; RAFF, Martin; ROBERTS, Keith;
WALTER, Peter. Biologia Molecular da Célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed. 2009.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2012.
DAU, Ana Paula de Mattos Arêas (org.). Bioquímica humana. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2015.
E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.
DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GODEFROID, Rodrigo Santiago. Biologia celular e histologia. 1. ed. São Paulo: Contentus,
2020. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.
GOLAN, David E. (ed.). Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
KATZUNG, Bertram G.; TREVOR, Anthony J. Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto
Alegre: AMGH Editora, 2017.
KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne & Levy: Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
NUSSBASUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington. Thompson &
Thompsom: Genética Médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia texto e atlas: em correlação com biologia
celular e molecular. Tradução: Jorge Mamede de Almeida, Antonio Francisco Dieb e Fernando
Dinis Mundim. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017.
STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2013. E-book. Disponível
em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.

Bibliografia complementar
AIRES, Margarida de Mello; FAVARETTO, Ana Lúcia Vianna. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda., 2016.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
KANAAN, Salim. Bioquímica Clínica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.
LEHNINGER, Albert L. Princípios de Bioquímica. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2014.

92

LIMA, Alice Gonçalves (org.). Fisiologia humana. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2015. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.
PRATT, Charlotte W.; CORNELY, Kathleen. Bioquímica essencial. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan S.A., 2016.

Epidemiologia e bioestatística (Teórica: 48h / Prática: 24h)
Ementa

Conhecimento dos princípios de epidemiologia e bioestatística no controle de agravos
e manutenção da saúde comunitária, da inter-relação entre vigilância em saúde e demais
elementos do sistema, com ênfase na atenção primária e de práticas de planejamento e
intervenção.
Bibliografia
Bibliografia básica
JEKEL, James F.; ELMORE, Joann G.; KATZ, David L. Epidemiologia, bioestatística e
medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
MEDRONHO, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009.
ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da (org.). Epidemiologia e saúde.
8. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2018.

Bibliografia complementar
ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Maurício Lima. Epidemiologia &
saúde: fundamentos, métodos, aplicações. reimpr. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
ANDRADE, Flávia Reis; NARVAI, Paulo Capel. Inquéritos populacionais como instrumentos de
gestão e os modelos de atenção à saúde. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 47, n. 3, p.
154-160, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2013047004447
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: Hucitec,
2012. (Saúde em debate; 170).
JEKEL, James F.; ELMORE, Joann G.; KATZ, David L. Epidemiologia, bioestatística e
medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Módulo de Princípios de Epidemiologia
para o Controle de Enfermidades (MOPECE). Saúde e doença na população. Brasília: OMS,
2010.
Disponível
em:
https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/54407/9788579670206_por.pdf?sequ%20enc
e=4&isAllowed=y. Acesso em: 23 jul. 2023.

93

Práticas ampliadas 2 (Teórica: 108h / Prática: 108h)
Ementa

Módulo de caráter multidisciplinar e interprofissional com conteúdo referente às
ciências morfológicas e suas aplicações na prática médica, considerando as evidências
científicas recentes sobre a temática. Aborda-se a morfologia do sistema genital
masculino e urinário, do aparelho locomotor, incluindo os aspectos microscópicos
pertinentes aos tecidos musculares, ósseo e cartilaginoso, além de investigar os vasos e
nervos que cursam pelos membros superiores e inferiores. Adicionalmente, aplica-se o
conhecimento morfológico no desenvolvimento do raciocínio clínico, a semiologia
voltada ao aparelho urogenital, à saúde da mulher e ao aparelho locomotor.
Bibliografia
Bibliografia básica
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates: propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, I. Andrew (ed.). Goldman Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014. 2 v.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica.
7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
PORTO, Celmo Celeno. Porto & Porto: semiologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2019.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia texto e atlas: em correlação com biologia
celular e molecular. Tradução: Jorge Mamede de Almeida, Antonio Francisco Dieb e Fernando
Dinis Mundim. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SOBOTTA, Johannes; PAULSEN, Friedrich; WASCHKE, Jens. Atlas de anatomia humana. 24.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

Bibliografia complementar
GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. Tradução: Beatriz Araújo
do Rosário. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica: textos e atlas. 13. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

94

KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2017.
KNEZEVIC, Nebojsa Nick; CANDIDO, Kenneth D.; VLAEYEN, Johan W. S.; ZUNDERT, Jan
van; COHEN, Steven P. Low Back Pain. The Lancet, London, v. 398, n. 10294, p. 78-92, 2021.
DOI: https://doi.org/10.1016/s0140-6736(21)00733-9
MORAES, Carlos Alberto; ARAUJO, Alex Barletta. Atlas fotográfico de anatomia. 1. ed. São
Paulo: Pearson, 2009.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. Tradução: Adilson Dias Salles. 6. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015.
PUPPI, Alberto. Comunicação e semiótica. Curitiba: Intersaberes, 2012.

Atividades curriculares de extensão 2 (Teórica: 36h / Prática: 72h)
Ementa

Execução de atividades extensionistas voltadas à promoção, à prevenção ou à
recuperação da saúde, considerando, sempre que pertinente, as diferenças étnicas,
regionais, sociais, políticas e/ou culturais, valorizando a pluralidade de ideias e tendo
como objetivo final promover impactos na qualidade de vida e/ou promoção do
conhecimento científico à sociedade.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Avaliação nacional da extensão universitária. Brasília: MEC,
2001.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação?. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
SAMPAIO, Josineide Francisco; BITTENCOURT, Cristiana Carina de Barros Lima Dantas;
LIMA, Antônio Carlos Santos de; PASSOS, Francisco; VIEIRA, Deise Esteves (org.). A extensão
universitária e a promoção da saúde. Maceió: Edufal, 2018.
TAVARES, Maria das Graças Medeiros. Extensão universitária: novo paradigma de
universidade?. Maceió: Edufal, 1997.

95

3º PERÍODO
Funções biológicas 2 (Teórica: 140h)
Ementa

Estudo das células e órgãos do sistema hematopoiético, bem como da anatomia,
fisiologia, embriologia e histologia do sistema cardiovascular e suas influências no
processo saúde-doença do ser humano.
Bibliografia
Bibliografia básica
AIRES, Margarida de Mello (org.). Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2012.
GOLAN, David E. (ed.). Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
HALL, John E.; HALL, M. E. Guyton & Hall: Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
KATZUNG, Bertram G.; TREVOR, Anthony J. Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto
Alegre: AMGH Editora, 2017.
KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne & Levy: Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.

Bibliografia complementar
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 7. ed.
São Paulo: Elsevier, 2011.
ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian; RAFF, Martin; ROBERTS, Keith;
WALTER, Peter. Biologia Molecular da Célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed. 2009.
DANGELO, José Geraldo; FANTINE, Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2002.
HILAL-DANDAN, Randa; BRUNTON, Laurence L. Manual de farmacologia e terapêutica de
Goodman & Gilman. Porto Alegre: AMGH Editora, 2015.
LEHNINGER, Albert L. Princípios de Bioquímica. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2014.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia texto e atlas: em correlação com biologia
celular e molecular. Tradução: Jorge Mamede de Almeida, Antonio Francisco Dieb e Fernando
Dinis Mundim. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

96

SEIZI, Oga; CAMARGO, Márcia Maria de A.; BATISTUZZO, José Antonio de O. Fundamentos
de Toxicologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2014.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
SOARES, Vinicius H. P. Farmacologia cardiovascular. 1. ed. São Paulo: Editora Difusão, 2022.

Funções vitais 2 (Teórica: 112h)
Ementa

Estudo dos princípios da anatomia, fisiologia, embriologia e histologia do sistema
respiratório, bem como da organização e do funcionamento do sistema nervoso, com
ênfase no sistema nervoso autônomo.
Bibliografia
Bibliografia básica
AIRES, Margarida de Mello (org.). Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2012.
GOLAN, David E. (ed.). Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
HALL, John E.; HALL, M. E. Guyton & Hall: Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
KATZUNG, Bertram G.; TREVOR, Anthony J. Farmacologia básica e clínica. 13. ed. Porto
Alegre: AMGH Editora, 2017.
KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne & Levy: Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.

Bibliografia complementar
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 7. ed.
São Paulo: Elsevier, 2011.
ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian; RAFF, Martin; ROBERTS, Keith;
WALTER, Peter. Biologia Molecular da Célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed. 2009.
DANGELO, José Geraldo; FANTINE, Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2002.
HILAL-DANDAN, Randa; BRUNTON, Laurence L. Manual de farmacologia e terapêutica de
Goodman & Gilman. Porto Alegre: AMGH Editora, 2015.
LEHNINGER, Albert L. Princípios de Bioquímica. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2014.

97

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia texto e atlas: em correlação com biologia
celular e molecular. Tradução: Jorge Mamede de Almeida, Antonio Francisco Dieb e Fernando
Dinis Mundim. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SEIZI, Oga; CAMARGO, Márcia Maria de A.; BATISTUZZO, José Antonio de O. Fundamentos
de Toxicologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2014.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
SOARES, Vinicius H. P. Farmacologia cardiovascular. 1. ed. São Paulo: Editora Difusão, 2022.

Educação e comunicação em saúde (Teórica: 48h / Prática: 24h)
Ementa

Promoção da Saúde e estudo dos programas sociais de saúde visando à construção de
planos de ação e de formação integral nas Unidades de Saúde, tendo como base a
Educação Popular, os fundamentos éticos, as habilidades de comunicação e os saberes
circulantes nas comunidades. Desenvolvimento de atividades educativas em saúde na
comunidade.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. 3. ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 2010. (Série B. Textos Básicos de Saúde; Série Pactos pela Saúde 2006, v.
7).
Disponível
em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf.
Acesso em: 15 jul. 2023.
CORDOBA, Elisabete. SUS e ESF: Sistema Único de Saúde e Estratégia metab. São Paulo:
Rideel, 2013.
JANUÁRIO LEITE, Maria Madalena; CIQUETO PERES, Heloisa Helena; PRADO, Cláudia
(org.). Educação em saúde: desafios para uma prática inovadora. São Caetano do Sul: Difusão
Editora, 2010.

Bibliografia complementar
ARCHANJO, Daniela Resende; ARCHANJO, Léa Resende; SILVA, Lincoln Luciano da. Saúde
da Família na Atenção Primária. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2013.
BASSINELLO, Greice (org.). Saúde Coletiva. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

98

OLIVEIRA, Fátima Bayma; KASZNAR, Istvan. Saúde, previdência e assistência social:
políticas públicas integradas, desafios e propostas estratégicas. São Paulo: Pearson, 2007.
VEATCH, Robert M. Bioética. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
VILAR, Rosana Lúcia Alves de. Humanização na estratégia saúde da família. 1. ed. São
Caetano do Sul: Yendis, 2014.

Práticas ampliadas 3 (Teórica: 108h / Prática: 108h)
Ementa

Módulo de caráter multidisciplinar e interprofissional com conteúdo referente às
ciências morfológicas e suas aplicações na prática médica, considerando as evidências
científicas recentes sobre a temática. Aborda a morfologia do tórax, os aspectos macro
e microscópicos relacionados aos sistemas cardiovascular e respiratório, aplicando esse
conhecimento na semiologia desses sistemas, incluindo os vasos sanguíneos e sistema
linfático. Introduzir conceitos fundamentais referentes aos primeiros socorros, ampliar
as discussões referentes ao raciocínio clínico bem como iniciar o estudo do sistema
nervoso central, focando em seu componente autônomo.

Bibliografia
Bibliografia básica
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates: propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, I. Andrew (ed.). Goldman Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014. 2 v.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica.
7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
PORTO, Celmo Celeno. Porto & Porto: semiologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2019.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia texto e atlas: em correlação com biologia
celular e molecular. Tradução: Jorge Mamede de Almeida, Antonio Francisco Dieb e Fernando
Dinis Mundim. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SILVA, Pedro Gabriel Melo de Barros; LOPES, Renato Delascio; LOPES, Antônio Carlos.
Semiologia Cardiovascular Baseada em Evidências. Rio de Janeiro: Atheneu, 2018.

99

SOBOTTA, Johannes; PAULSEN, Friedrich; WASCHKE, Jens. Atlas de anatomia humana. 24.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

Bibliografia complementar

GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. Tradução: Beatriz
Araújo do Rosário. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica: textos e atlas.
13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH
Editora, 2017.
MORAES, Carlos Alberto; ARAUJO, Alex Barletta. Atlas fotográfico de anatomia. 1.
ed. São Paulo: Pearson, 2009.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. Tradução: Adilson Dias Salles. 6. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
PUPPI, Alberto. Comunicação e semiótica. Curitiba: Intersaberes, 2012.
Atividades curriculares de extensão 3 (Teórica: 36h / Prática: 72h)
Ementa

Execução de atividades extensionistas voltadas à promoção, à prevenção ou à
recuperação da saúde, considerando, sempre que pertinente, as diferenças étnicas,
regionais, sociais, políticas e/ou culturais, valorizando a pluralidade de ideias e tendo
como objetivo final promover impactos na qualidade de vida e/ou promoção do
conhecimento científico à sociedade.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Avaliação nacional da extensão universitária. Brasília: MEC,
2001.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação?. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
SAMPAIO, Josineide Francisco; BITTENCOURT, Cristiana Carina de Barros Lima Dantas;
LIMA, Antônio Carlos Santos de; PASSOS, Francisco; VIEIRA, Deise Esteves (org.). A extensão
universitária e a promoção da saúde. Maceió: Edufal, 2018.
TAVARES, Maria das Graças Medeiros. Extensão universitária: novo paradigma de
universidade?. Maceió: Edufal, 1997.

100

4º PERÍODO
Funções vitais 3 (Teórica: 98h)
Ementa

Estudo da anatomia, fisiologia, embriologia e histologia do sistema nervoso central e
periférico; farmacologia direcionada às doenças nesse sistema e suas influências no
processo saúde-doença do ser humano.
Bibliografia
Bibliografia básica
ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema
imunológico. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 8. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2012.
GOLAN, David E. (ed.). Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
KATZUNG, Bertram G. (ed.). Farmacologia básica e clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1994.
KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne & Levy: Fisiologia. 7. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 18.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: patologia – bases
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São
Paulo: Atheneu, 2005.
LEVINSON, Warren E. Microbiologia médica e imunologia. 13. ed. Porto Alegre: AMGH
Editora, 2016.
MONTENEGRO, Mario Rubens; FRANCO, Marcello. Patologia: processos gerais. 4. ed. São
Paulo: Atheneu, 2008.
MURPHY, Kenneth. Imunobiologia de Janeway. Tradução: Denise C. Machado, Gaby Renard
e Lucien Peroni Gualdi. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia médica. 8.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.

101

TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio (ed.). Microbiologia. 6. ed. São Paulo: Atheneu,
2017.

Bibliografia complementar
AIRES, Margarida de Mello; FAVARETTO, Ana Lúcia Vianna. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: Patologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.
BRUCKI, Sonia Maria Dozzi (ed.). Demências: enfoque multidisciplinar:
fisiopatológicas ao diagnóstico e tratamento. São Paulo: Atheneu, 2011.

das

bases

BUSATTO FILHO, Geraldo; DUARTE, Alerto José da Silva. Neurociência aplicada à prática
clínica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010. E-book.
CORRÊA, Antônio Carlos de Oliveira. Memória, aprendizagem e esquecimento: a memória
através das neurociências cognitivas. São Paulo: Atheneu, 2010. E-book.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v.
KAZANOWSKI, Mary K. Dor: fundamentos, abordagem clínica, tratamento. Rio de janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
KONEMAN, Elmer W. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 5. ed. Rio de Janeiro:
Medsi, 2001.
MADIGAN, Michael T.; MARTINKO, John M.; BENDER, Kelly S.; BUCKLEY, Daniel H.;
STAHL, David A. Microbiologia de Brock. 14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2016.
MIMS, Cedric A.; DOCKRELL, Hazel M.; GOERING, Richard V.; ROITT, Ivan Maurice;
WAKELIN, Derek; ZUCKERMAN, Mark. Microbiologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005.
MOTTA, Antonio Abílio; AGONDI, Rosana Câmara (ed.). Alergia & Imunologia: aplicação
clínica. São Paulo: Atheneu, 2015. E-book.
NITRINI, Ricardo; BACHESCHI, Luiz Alberto (ed.). A neurologia que todo médico deve saber.
3. ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
OPLUSTIL, Carmen Paz. Procedimentos básicos em microbiologia clínica. 3. ed. São Paulo:
Sarvier, 2010.
RAFF, Hershel; LEVITZKY, Michael G. Fisiologia médica: uma abordagem integrada. Porto
Alegre: AMGH Editora, 2012.
RANG, Humphrey P.; DALE, Maureen M.; RITTER, James M.; MOORE, Philip
Keith. Farmacologia. Tradução: Patricia Lydie Voeux, Antonio Jose Magalhães da Silva
Moreira; ilustrações de Peter Lamb. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
REIS, Myrian Morussi. Testes imunológicos: manual ilustrado para profissionais da saúde.
Porto Alegre: AGE, 1998.
ROITT, Ivan Maurice; RABSON, Arthur. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003.
SCHELLACK, Gustav. Farmacologia: uma
Fundamento, 2006.

abordagem

didática.

São

Paulo:

Editora

SCUTTI, Jorge Augusto Borin. Fundamentos da imunologia. São Paulo: Rideel, 2016. E-book.

102

SILVA, Penildon. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017.
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
VOLTARELLI, Júlio C. Imunologia Clínica na Prática Médica. São Paulo: Atheneu, 2009. Ebook.

Mecanismos de agressão e defesa (Teórica: 154h)
Ementa

Estudo dos princípios da microbiologia, virologia, parasitologia humana, bem como de
mecanismos de defesa contra agentes infecciosos e doenças correlacionadas ao sistema
imune humano; além de estudar a farmacologia de doenças infecciosas.
Bibliografia
Bibliografia básica
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 8.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema
imunológico. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2012.
GOLAN, David E. (ed.). Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
KATZUNG, Bertram G. (ed.). Farmacologia básica e clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1994.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: patologia – bases
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
LEVINSON, Warren E. Microbiologia médica e imunologia. 13. ed. Porto Alegre: AMGH
Editora, 2016.
MONTENEGRO, Mario Rubens; FRANCO, Marcello. Patologia: processos gerais. 4. ed. São
Paulo: Atheneu, 2008.
MURPHY, Kenneth. Imunobiologia de Janeway. Tradução: Denise C. Machado, Gaby Renard
e Lucien Peroni Gualdi. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia médica. 8.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.

103

NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais.
4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio (ed.). Microbiologia. 6. ed. São Paulo:
Atheneu, 2017.

Bibliografia complementar
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: Patologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.
COSTA, Durval Alex Gomes e. Infectologia. São Paulo: MEDCEL, 2019. v. 1.
COSTA, Durval Alex Gomes e. Infectologia. São Paulo: MEDCEL, 2019. v. 2.
COSTA, Durval Alex Gomes e. Infectologia. São Paulo: MEDCEL, 2019. v. 3.
DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório
para o diagnóstico das parasitoses humanas. São Paulo: Atheneu, 2001. E-book.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v.
KONEMAN, Elmer W. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 5. ed. Rio de Janeiro:
Medsi, 2001.
MADIGAN, Michael T.; MARTINKO, John M.; BENDER, Kelly S.; BUCKLEY, Daniel H.;
STAHL, David A. Microbiologia de Brock. 14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2016.
MARCONDES, Carlos Brisola. Doenças transmitidas e causadas por artrópodes. São Paulo:
Atheneu, 2009. E-book.
MIMS, Cedric A.; DOCKRELL, Hazel M.; GOERING, Richard V.; ROITT, Ivan Maurice;
WAKELIN, Derek; ZUCKERMAN, Mark. Microbiologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005.
MOTTA, Antonio Abílio; AGONDI, Rosana Câmara (ed.). Alergia & Imunologia: aplicação
clínica. São Paulo: Atheneu, 2015. E-book.
NEVES, David Pereira. Parasitologia dinâmica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
NEVES, David Pereira; BITTENCOURT NETO, João Batista. Atlas Didático de Parasitologia.
2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. E-book
OPLUSTIL, Carmen Paz. Procedimentos básicos em microbiologia clínica. 3. ed. São Paulo:
Sarvier, 2010.
RANG, Humphrey P.; DALE, Maureen M.; RITTER, James M.; MOORE, Philip
Keith. Farmacologia. Tradução: Patricia Lydie Voeux, Antonio Jose Magalhães da Silva
Moreira. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
REIS, Myrian Morussi. Testes imunológicos: manual ilustrado para profissionais da saúde.
Porto Alegre: AGE, 1998.
ROCHA, Arnaldo. Parasitologia. São Paulo: Rideel, 2013. E-book.
ROITT, Ivan Maurice; RABSON, Arthur. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003.

104

SCHELLACK, Gustav. Farmacologia: uma
Fundamento, 2006.

abordagem

didática.

São

Paulo:

Editora

SILVA, Penildon. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
VOLTARELLI, Júlio C. Imunologia Clínica na Prática Médica. São Paulo: Atheneu, 2009. Ebook.

Abordagem familiar e ética (Teórica: 48h / Prática: 24h)
Ementa

Abordagem familiar e estudo da Abordagem familiar na Atenção Primária, de modo a
priorizar o conhecimento da família a partir da sua estrutura, da sua dinâmica e das suas
relações e utilizar os principais instrumentos para a construção de um diagnóstico
familiar. Practice, Ciclo vital, Firo, Apgar, Genograma e Ecomapas. Desafios éticos na
prática médica e Bioética. Políticas afirmativas e saúde em comunidades indígenas,
quilombolas e populações vulneráveis.
Bibliografia
Bibliografia básica
CHAPADEIRO, Cibele Alves; ANDRADE, Helga Yuri Silva Okano; ARAÚJO, Maria Rizoneide
Negreiros de. A família como foco da atenção primária à saúde. Belo Horizonte: Nescon,
UFMG, 2011. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/86
ou
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2726.pdf. Acesso em: 23 jul. 2023.
FREITAS, Fátima Silva de. A família e seus aspectos históricos, sociológicos e antropológicos.
1. ed. Curitiba: Contentus, 2020.
STREY, Marlene N.; VERZA, Fabiana; ROMANI, Patrícia Fasolo. Gênero, cultura e família:
perspectivas multidisciplinares. Porto Alegre: ediPUCRS, 2015.

Bibliografia complementar
CHANAN, Gisella. Políticas sociais e família. 1. ed. Curitiba: Contentus, 2020.
PIRES, Tania Maria Santos. Atenção primária e saúde da família. 1. ed. Curitiba: Contentus,
2020.
SAYÃO, Rosely; AQUINO, Juio Groppa. Família: modos de usar. 5. ed. Campinas: Papirus,
7Mares, 2011.
SILVA, Andressa Ignácio da. Relações familiares intergeracionais. 1. ed. Curitiba: Contentus,
2020.

105

Práticas ampliadas 4 (Teórica: 108h / Prática: 108h)
Ementa

Módulo de caráter multidisciplinar e interprofissional com conteúdo referente às
ciências morfológicas e suas aplicações na prática médica, considerando as evidências
científicas recentes sobre a temática. Aborda a anatomia topográfica da cabeça e do
pescoço, realizando associações com o sistema nervoso e aplicando esse conhecimento
na semiologia da cabeça e do pescoço, neurológica e psiquiátrica. Aprofunda o
conhecimento laboratorial sobre microbiologia e parasitologia bem como se destina a
trabalhar a semiologia da criança e do idoso.
Bibliografia
Bibliografia básica
KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2017.
MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia Machado. Neuroanatomia Funcional. 3. ed. São Paulo:
Atheneu, 2014.
PORTO, Celmo Celeno. Porto & Porto: semiologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2019.
SOBOTTA, Johannes; PAULSEN, Friedrich; WASCHKE, Jens. Atlas de anatomia humana. 24.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

Bibliografia complementar
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates: propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
GUIMARÃES, Hélio Penna; RIBEIRO, Daniel Pires Penteado; PINTO, Thiago Ferraz Vieira;
CORRADI, Maria Luiza Galoro; SILVA, Pedro Gabriel Melo de Barros e; LOURENÇO, Dayse
Maria. Manual de Semiologia e Propedêutica Médica. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2018.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
NITRINI, Ricardo; BACHESCHI, Luiz Alberto (ed.). A neurologia que todo médico deve saber.
3. ed. São Paulo: Atheneu, 2015. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br.
Acesso em: 19 jul. 2023.
PORTO, Celmo Celeno. Porto & Porto: semiologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2019.

106

Atividades curriculares de extensão 4 (Teórica: 36 / Prática: 72h)
Ementa

Execução de atividades extensionistas voltadas à promoção, à prevenção ou à
recuperação da saúde, considerando, sempre que pertinente, as diferenças étnicas,
regionais, sociais, políticas e/ou culturais, valorizando a pluralidade de ideias e tendo
como objetivo final promover impactos na qualidade de vida e/ou promoção do
conhecimento científico à sociedade.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Avaliação nacional da extensão universitária. Brasília: MEC,
2001.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação?. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
SAMPAIO, Josineide Francisco; BITTENCOURT, Cristiana Carina de Barros Lima Dantas;
LIMA, Antônio Carlos Santos de; PASSOS, Francisco; VIEIRA, Deise Esteves (org.). A extensão
universitária e a promoção da saúde. Maceió: Edufal, 2018.
TAVARES, Maria das Graças Medeiros. Extensão universitária: novo paradigma de
universidade?. Maceió: Edufal, 1997.

107

5º PERÍODO
Saúde da criança e do adolescente 1 (Teórica: 48h / Prática: 24h)
Ementa

Anamnese e exame físico na criança e no adolescente. Fisiopatologia, quadro clínico e
prognóstico das principais doenças da criança e do adolescente segundo critérios de
incidência, prevalência e importância clínica. Conhecimento de estratégias de
prevenção e desenvolvimento da capacidade de diagnóstico e de tratamento das
doenças abordadas. Fundamentos do uso racional de medicamentos.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: cuidados gerais. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: intervenções comuns, icterícia e infecções. Brasília:
Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: problemas respiratórios, cardiocirculatórios,
metabólicos, neurológicos, ortopédicos e dermatológicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: Cuidados com o recém-nascido pré-termo. Brasília:
Ministério da Saúde, 2011.
KOPELMAN, Benjamin Israel; SANTOS, Amélia Miyashiro Nunes dos; GOULART, Ana Lucia;
ALMEIDA, Maria Fernanda Branco de; MIYOSHI, Milton Harumi; GUINSBURG, Ruth.
Diagnóstico e tratamento em neonatologia. São Paulo: Atheneu, 2004.
LOPEZ, Fabio Ancona. Tratado de Pediatria. Barueri: Manole, 2007.
MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flávio Adolfo Costa; RAMOS, José Lauro Araujo; OKAY,
Yassuhiko. Pediatria básica. 9. ed. Sarvier, 2010. 3 v.

Bibliografia complementar
CARVALHO, Antonio Carlos (ed.); ANDRADE, José Lázaro de; SILVA, Célia Maria Camelo;
DIÓGENES, Maria Suely Bezerra; MOISÉS, Valdir Ambrósio. Cardiologia Pediátrica: uma
abordagem para cardiologistas e pediatras. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2015. E-book. Disponível
em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
CIAMPO, Luiz Antônio Del; RICCO, Rubens Garcia; ALMEIDA, Carlos Alberto Nogueira de.
Aleitamento materno: passagens e transferências mãe-filho. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. Ebook. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.

108

COSTA, Tassio Ricardo Martins da (ed.). Saúde da mulher: evidências teóricas e práticas.
Belém: Neurus, 2023. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19
jul. 2023.
FERNANDES, Tadeu Fernando. Pediatria Ambulatorial: da teoria à prática. 1. ed. São Paulo:
Atheneu, 2016. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul.
2023.
LOPES, Marcos Thomazin; TOMA, Edi; MAIA, Magda Maria. Cuidados Intensivos Pediátricos.
1. ed. São Paulo: Atheneu, 2019. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br.
Acesso em: 25 jul. 2023.
MAGALHÃES, Maurício; RODRIGUES, Francisco Paulo M.; GALLACCI, Clery B.; PACHI,
Paulo Roberto; CHOPARD, Maria Renata T.; LIMA NETO, Tabajara Barbosa. Guia de Bolso
de Neonatologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2016. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flávio Adolfo Costa; RAMOS, José Lauro Araujo; OKAY,
Yassuhiko. Pediatria básica. 9. ed. Sarvier, 2010. 3 v.
MENDONÇA, Rejane Teixeira. Obesidade infantil e na adolescência. 1. ed. São Paulo: Rideel,
2014. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
NOGUEIRA, Maicon de Araújo. Neonatologia e Pediatria: estudos teóricos. 1. ed. Belém:
Neurus, 2022. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul.
2023.
ROMALDINI, Ceres Concilio; FEFERBAUM, Rubens. Dietoterapia na Gastroenterologia
Pediátrica.
1.
ed.
São
Paulo:
Atheneu,
2015.
E-book.
Disponível
em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
SANTOS, Shirley Aparecida dos. Transtornos globais do desenvolvimento. 1. ed. Curitiba:
Intersaberes, 2019. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul.
2023.

Saúde do adulto e do idoso 1 (Teórica: 36h / Prática: 36h)
Ementa

Anamnese e exame físico no adulto e no idoso. Fisiopatologia, quadro clínico e
prognóstico das principais doenças nas áreas de Dermatologia, segundo critérios de
incidência,

prevalência

e

importância

clínica.

Estratégias

de

prevenção

e

desenvolvimento da capacidade de diagnóstico e de tratamento das doenças abordadas.
Ética profissional, considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero,
de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência. Teoria crítica de
direitos humanos aplicada à realidade brasileira.

109

Bibliografia
Bibliografia básica
AZULAY, Rubem David; AZULAY, David Rubem; AZULAY-ABULAFIA, Luna. Dermatologia.
6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas da Hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-az/h/hanseniase/publicacoes/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-da-hanseniase2022/view. Acesso em: 25 jul. 2023.
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Bibliografia complementar
COURA, José Rodrigues. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
GADELHA, Alcidarta dos Reis; COSTA, Izelda. Maria Carvalho. Cirurgia dermatológica em
consultório. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2022.
PALMA, Sérgio (coord.); ROMITI, Ricardo; CARVALHO, André Vicente E. de; DUARTE,
Gleison V. (ed.). Consenso Brasileiro de Psoríase: algoritmo de tratamento da Sociedade
Brasileira
de
Dermatologia.
3.
ed.
2020.
Disponível
em:
https://www.biosanas.com.br/uploads/outros/artigos_cientificos/152/770a01deea02365ae9
8071043abd3f12.pdf. Acesso em: 25 jul. 2023.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Melanoma Cutâneo Primário: diagnóstico,
tratamento e acompanhamento. Brasília: AMB, 2016. Disponível em: https://amb.org.br/wpcontent/uploads/2021/08/MELANOMA-PRIMARIO-DIAGNOSTICO-TRATAMENTO-EACOMPANHAMENTO-FINAL-2015.pdf. Acesso em: 25 jul. 2023.

Anatomia patológica e imaginologia (Teórica: 144h)
Ementa

Importância da Propedêutica Complementar; Correlação das indicações, limitações e
complicações dos métodos diagnósticos complementares. Ética profissional. Teoria
crítica de direitos humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.

110

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: patologia – bases
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
MOURÃO, Arnaldo Prata; OLIVEIRA, Fernando Amaral. Fundamentos de Radiologia e
Imagem. 1. ed. São Caetano do Sul: Editora Difusão, 2019.

Bibliografia complementar
ANGELO, Isabele da Costa. Patologia Geral. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2016.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2012.
HENRY, John Bernard. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 20. ed.
Barueri: Manole, 2008.
LIMA, A. Oliveira; SOARES, J. Benjamin; GRECO, J. B.; GALIZZI, João; CANÇADO, J. Romeu.
Métodos de laboratório aplicados à clínica: técnica e interpretação. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
WALLACH, Jacques B. Interpretação de exames laboratoriais. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.

Patologia clínica (Teórica: 72h)
Ementa

Importância da patologia clínica. Correlação das indicações, limitações e complicações
dos métodos diagnósticos complementares. Ética profissional. Teoria crítica de direitos
humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
HENRY, John Bernard. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 21. ed.
Barueri: Manole, 2012.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: patologia – bases
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

Bibliografia complementar
ASSIS, Emilio. Manual de boas práticas em Patologia. São Paulo: Sociedade Brasileira de
Patologia,
2020.
Disponível
em:
https://www.sbp.org.br/wb/wp-

111

content/uploads/2020/09/miolo-final-ebook-FINAL-COM-CORRECOES-23-09.pdf.
em: 26 jul. 2023.

Acesso

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância,
Prevenção e Combate das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais. Manual Técnico para o
Diagnóstico das Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_diagnostico_hepatites_virais.pd
f. Acesso em: 26 jul. 2023.
ESTRIDGE, Barbara H.; REYNOLDS, Anna P. Técnicas básicas de laboratório clínico.
Tradução: Afonso Luis Barth. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
TERRA, Paulo. Coagulação: interpretação clínica dos testes laboratoriais de rotina. 3. ed. São
Paulo: Atheneu, 2004.
TESTES diagnósticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. (Série Incrivelmente fácil).

Vigilância em saúde (Teórica: 48h / Prática: 24h)
Ementa

Vigilância em saúde. Vigilância sanitária, vigilância ambiental, vigilância epidemiológica,
de saúde do trabalhador e hospitalar. Vigilância aplicada ao processo de tomada de
decisão em saúde. Sistemas de vigilância, do local ao global. Planejamento no âmbito
da vigilância em saúde.
Bibliografia
Bibliografia básica
ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à epidemiologia. 4.
ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Medsi; Guanabara Koogan, 2006.
JEKEL, James F.; ELMORE, Joann G.; KATZ, David L. Epidemiologia, bioestatística e
medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
MEDRONHO, Roberto A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009.
PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1995.
ROUQUAYROL, Maria Zélia. Epidemiologia e saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013.

Bibliografia complementar
BARBOSA, Pedro Ribeiro; CARVALHO, Antônio Ivo de. Organização e funcionamento do
SUS. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração UFSC; Brasília: Capes, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Painel de indicadores do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

112

DUARTE, Elisabeth Carmen. Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo
exploratório. Brasília: Organização Panamericana da Saúde – Representação no Brasil,
Ministério da Saúde, 2002.
FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica: elementos essenciais.
5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões. Higiene e vigilância
sanitária de alimentos: qualidade das matérias-primas, doenças transmitidas por alimentos,
treinamento de recursos humanos. 4. ed. Barueri: Manole, 2011.
STARFIELD, Bárbara. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e
tecnologia. Brasília: UNESCO, 2002.

Bases da técnica cirúrgica e anestesiologia (Teórica: 54h / Prática: 18h)
Ementa

Cirurgia básica, aspectos elementares sobre técnica cirúrgica e condução do paciente
no pré e pós-operatório. Cuidados pré e pós-operatórios. Condições clínicas do doente
grave no âmbito das urgências cirúrgicas traumáticas e não traumáticas. Métodos
complementares de diagnóstico. Bases fisiopatológicas das afecções cirúrgicas.
Princípios de técnica, materiais, instrumental e instrumentação cirúrgica. Valor da
semiotécnica cirúrgica como meta de investigação diagnóstica. Princípios de
anestesiologia. Drogas e técnicas anestésicas. Trabalho interdisciplinar em equipe. Ética
profissional, considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero, de
orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência. Teoria crítica de
direitos humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
GOFFI, Fábio S. Técnica Cirúrgica. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1980.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran:
Patologia - Bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Bibliografia complementar
BATISTA NETO, João. Cirurgia de urgência: condutas. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.

113

BRUNNER, Lilian Sholtis; SUDDARTH, Doris Smith; SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda
G.; HINKLE, Janice L.; CHEEVER, Kerry H. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2012.
THORWALD, Jürgen; O século dos cirurgiões: conforme documentos de meu avô, o cirurgião
H. E. Hartmann. Tradução Marina Guaspari. São Paulo: Leopardo, 2010.

Seminários em pesquisa 1 (Teórica: 36h)
Ementa

A construção de conhecimento e o ato de pesquisar. Conhecimento e método científico:
noções e problemas. Pesquisa quantitativa e qualitativa. Panorama de pesquisa na
graduação. Etapas construtivas de um projeto de pesquisa. A linguagem em textos
acadêmicos. Normas para elaboração de trabalhos científicos.
Bibliografia
Bibliografia básica
BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à
metodologia científica. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
DIÓGENES, Eliseu. Como definir uma amostra numa pesquisa científica: uma contribuição
para elaboração de monografias, dissertações e teses. Maceió: Edufal, 2009.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia complementar
BARBOSA, Fabiano Timbó. Como escrever artigos científicos na área da saúde?. Maceió:
Edufal, 2011.
CASTRO, Cláudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São Paulo:
Pearson, 2010.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 5. ed. Campinas: Autores Associados, 1996. (Coleção
Polêmicas do nosso tempo).
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a
pensar. 13. ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getulio Vargas, 1986.
PEREIRA, Júlio Cesar R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as
ciências da saúde, humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: Edusp, Fapesp, 2001.
PEREIRA, Maurício Gomes. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.

114

Atividades curriculares de extensão 5 (Teórica: 36h / Prática: 72h)
Ementa

Execução de atividades extensionistas voltadas à promoção, à prevenção ou à
recuperação da saúde, considerando, sempre que pertinente, as diferenças étnicas,
regionais, sociais, políticas e/ou culturais, valorizando a pluralidade de ideias e tendo
como objetivo final promover impactos na qualidade de vida e/ou promoção do
conhecimento científico à sociedade.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Avaliação nacional da extensão universitária. Brasília: MEC,
2001.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação?. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
SAMPAIO, Josineide Francisco; BITTENCOURT, Cristiana Carina de Barros Lima Dantas;
LIMA, Antônio Carlos Santos de; PASSOS, Francisco; VIEIRA, Deise Esteves (org.). A extensão
universitária e a promoção da saúde. Maceió: Edufal, 2018.
TAVARES, Maria das Graças Medeiros. Extensão universitária: novo paradigma de
universidade?. Maceió: Edufal, 1997.

115

6º PERÍODO
Saúde da criança e do adolescente 2 (Teórica: 48h / Prática: 24h)
Ementa

Anamnese e exame físico na criança e no adolescente. Fisiopatologia, quadro clínico e
prognóstico das principais doenças da criança e do adolescente segundo critérios de
incidência, prevalência e importância clínica. Conhecimento de estratégias de
prevenção e desenvolvimento da capacidade de diagnóstico e de tratamento das
doenças abordadas. Fundamentos do uso racional de medicamentos. Ética profissional,
considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação
sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência e transtorno do espectro autista.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: cuidados gerais. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: cuidados com o recém-nascido pré-termo. Brasília:
Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: intervenções comuns, icterícia e infecções. Brasília:
Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: problemas respiratórios, cardiocirculatórios,
metabólicos, neurológicos, ortopédicos e dermatológicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
KOPELMAN, Benjamin Israel; SANTOS, Amélia Miyashiro Nunes dos; GOULART, Ana Lucia;
ALMEIDA, Maria Fernanda Branco de; MIYOSHI, Milton Harumi; GUINSBURG, Ruth.
Diagnóstico e tratamento em neonatologia. São Paulo: Atheneu, 2004.
LOPEZ, Fabio Ancona. Tratado de Pediatria. Barueri: Manole, 2007.
MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flávio Adolfo Costa; RAMOS, José Lauro Araujo; OKAY,
Yassuhiko. Pediatria básica. 9. ed. Sarvier, 2010. 3 v.

Bibliografia complementar
CARVALHO, Antonio Carlos (ed.); ANDRADE, José Lázaro de; SILVA, Célia Maria Camelo;
DIÓGENES, Maria Suely Bezerra; MOISÉS, Valdir Ambrósio. Cardiologia Pediátrica: uma
abordagem para cardiologistas e pediatras. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2015. E-book. Disponível
em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.

116

CIAMPO, Luiz Antônio Del; RICCO, Rubens Garcia; ALMEIDA, Carlos Alberto Nogueira de.
Aleitamento materno: passagens e transferências mãe-filho. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. Ebook. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
COSTA, Tassio Ricardo Martins da (ed.). Saúde da mulher: evidências teóricas e práticas.
Belém: Neurus, 2023. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19
jul. 2023.
FERNANDES, Tadeu Fernando. Pediatria Ambulatorial: da teoria à prática. 1. ed. São Paulo:
Atheneu, 2016. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul.
2023.
LOPES, Marcos Thomazin; TOMA, Edi; MAIA, Magda Maria. Cuidados Intensivos Pediátricos.
1. ed. São Paulo: Atheneu, 2019. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br.
Acesso em: 25 jul. 2023.
MAGALHÃES, Maurício; RODRIGUES, Francisco Paulo M.; GALLACCI, Clery B.; PACHI,
Paulo Roberto; CHOPARD, Maria Renata T.; LIMA NETO, Tabajara Barbosa. Guia de Bolso
de Neonatologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2016. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flávio Adolfo Costa; RAMOS, José Lauro Araujo; OKAY,
Yassuhiko. Pediatria básica. 9. ed. Sarvier, 2010. 3 v.
MENDONÇA, Rejane Teixeira. Obesidade infantil e na adolescência. 1. ed. São Paulo: Rideel,
2014. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
NOGUEIRA, Maicon de Araújo. Neonatologia e Pediatria: estudos teóricos. 1. ed. Belém:
Neurus, 2022. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul.
2023.
ROMALDINI, Ceres Concilio; FEFERBAUM, Rubens. Dietoterapia na Gastroenterologia
Pediátrica.
1.
ed.
São
Paulo:
Atheneu,
2015.
E-book.
Disponível
em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
SANTOS, Shirley Aparecida dos. Transtornos globais do desenvolvimento. 1. ed. Curitiba:
Intersaberes, 2019. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul.
2023.
SHENOY, Bhaskar; CHOUDHURY, Jaydeep (ed.). Clinical grand rounds in pediatric infectious
diseases.
2.
ed.
Nova
Deli:
Jaypee,
2021.
E-book.
Disponível
em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.

Saúde da mulher (Teórica: 120h / Prática: 24h)
Ementa

Conhecimento científico sobre as doenças clínicas e cirúrgicas prevalentes na mulher.
Realização de anamnese e exame físico. Quadro clínico e fisiopatológico nas áreas de
Ginecologia, assim como diagnóstico diferencial, tratamento e ações destinadas à
prevenção da doença, recuperação e promoção da saúde da mulher. Relação médicopaciente e habilitação para a educação permanente. Ética profissional, considerando a
história clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, linguístico117

cultural e de pessoas com deficiência. Teoria crítica de direitos humanos aplicada à
realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília:
Ministério
da
Saúde,
2016.
Disponível
em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf
. Acesso em: 25 jul. 2023.
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
FREITAS Fernando; MENKE, Carlos Henrique; RIVOIRE, Waldemar Augusto; PASSOS,
Eduardo Pandolfi. Rotinas em Ginecologia. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, José. Obstetrícia. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
REZENDE, Jorge de. Obstetrícia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Bibliografia complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília:
Ministério
da
Saúde,
2016.
Disponível
em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf
. Acesso em: 25 jul. 2023.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2012.
NEME, Bussamara. Obstetrícia básica. 3. ed. Sarvier, 2006.
PASSOS, Francisco et al. Nascer em Alagoas: dilema e perspectivas: resultado da pesquisa análise situacional do atendimento obstétrico e perinatal no Estado de Alagoas. Maceió: Edufal,
2003.
SILVEIRA, Gustavo Py Gomes da. Ginecologia baseada em evidências. São Paulo: Atheneu,
2004.

Saúde do homem (Teórica: 36h / Prática: 36h)
Ementa

Conhecimento científico sobre as doenças clínicas e cirúrgicas prevalentes no homem.
Realização de anamnese e exame físico. Quadro clínico e fisiopatológico nas áreas de
urologia, assim como diagnóstico diferencial, tratamento e ações destinadas à
118

prevenção da doença, recuperação e promoção da saúde do homem. Relação médicopaciente e habilitação para a educação permanente. Ética profissional, considerando a
história clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, linguísticocultural e de pessoas com deficiência. Teoria crítica de direitos humanos aplicada à
realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
COSTA, Tassio Ricardo Martins da (ed.). Saúde da mulher: evidências teóricas e práticas.
Belém: Neurus, 2023. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19
jul. 2023.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: patologia – bases
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
LIMA, Daniel Xavier; CÂMARA, Francisco de Paula; FONSECA, Carlos Eduardo Corradi.
Urologia: bases do diagnóstico e tratamento. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. E-book. Disponível
em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19 jul. 2023.

Bibliografia complementar
CAMPBELL, Meredith F.; WEIN, Alan J.; KAVOUSSI, Louis R. Campbell-Walsh urology. 11.
ed. Philadelphia: Elsevier, 2012.
COSTA, Tassio Ricardo Martins da (ed.). Saúde da mulher: evidências teóricas e práticas.
Belém: Neurus, 2023. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19
jul. 2023.
GUIMARÃES, Hélio Penna; RIBEIRO, Daniel Pires Penteado; PINTO, Thiago Ferraz Vieira;
CORRADI, Maria Luiza Galoro; SILVA, Pedro Gabriel Melo de Barros e; LOURENÇO, Dayse
Maria. Manual de Semiologia e Propedêutica Médica. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2018. Ebook. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 jul. 2023.
KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2017.
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

Saúde do adulto e do idoso 2 (Teórica: 176h / Prática: 40h)
Ementa

Anamnese e exame físico no adulto e no idoso. Fisiopatologia, quadro clínico e
prognóstico das principais doenças nas áreas de Cardiologia, Pneumologia e Nefrologia
segundo critérios de incidência, prevalência e importância clínica. Estratégias de
119

prevenção e desenvolvimento da capacidade de diagnóstico e de tratamento das
doenças abordadas. Ética profissional, considerando a história clínica, a diversidade
étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com
deficiência. Teoria crítica de direitos humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GOLDMAN, Lee (ed.). Cecil Medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2017.

Bibliografia complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no
Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
HENRY, John Bernard. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 20. ed.
Barueri: Manole, 2008.
KNOBEL, Elias. Condutas em terapia intensiva cardiológica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: patologia – bases
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

Gestão em saúde (Teórica: 48h / Prática: 24h)
Ementa

Concepções, organização, funcionamento e financiamento do SUS. Regulamentação e
instrumentos de gestão do SUS. Gestão dos serviços de saúde nos diversos níveis de
atenção. Recursos humanos em saúde. Gestão da clínica. Segurança do paciente. Gestão
do acesso. Gestão do cuidado.

120

Bibliografia
Bibliografia básica
BRANDÃO, Gisetti Corina Gomes (org.). Era uma vez...Construções em saúde coletiva:
política, gestão & vigilância em saúde. João Pessoa: Ideia, 2018.
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. rev. aum. São
Paulo: Hucitec, 2017.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v.

Bibliografia complementar
BARBOSA, Pedro Ribeiro; CARVALHO, Antônio Ivo de. Organização e funcionamento do
SUS. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração UFSC; Brasília: Capes, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de planejamento do SUS: uma construção coletiva:
instrumentos básicos. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. (Série B. Textos Básicos de
Saúde).
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar de. Saúde Coletiva: teoria e prática. Rio de
Janeiro: MedBook, 2014.
STARFIELD, Bárbara. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e
tecnologia. Brasília: Unesco, 2002.

Atividades curriculares de extensão 6 (Teórica: 36h / Prática: 72h)
Ementa

Execução de atividades extensionistas voltadas à promoção, à prevenção ou à
recuperação da saúde, considerando, sempre que pertinente, as diferenças étnicas,
regionais, sociais, políticas e/ou culturais, valorizando a pluralidade de ideias e tendo
como objetivo final promover impactos na qualidade de vida e/ou promoção do
conhecimento científico à sociedade.
Bibliografia

BRASIL. Ministério da Educação. Avaliação nacional da extensão universitária.
Brasília: MEC, 2001.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação?. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

121

SAMPAIO, Josineide Francisco; BITTENCOURT, Cristiana Carina de Barros Lima
Dantas; LIMA, Antônio Carlos Santos de; PASSOS, Francisco; VIEIRA, Deise Esteves
(org.). A extensão universitária e a promoção da saúde. Maceió: Edufal, 2018.
TAVARES, Maria das Graças Medeiros. Extensão universitária: novo paradigma de
universidade?. Maceió: Edufal, 1997.

122

7º PERÍODO
Saúde do adulto e do idoso 3 (Teórica: 60h / Prática: 12h)
Ementa

Fisiopatologia, quadro clínico e desenvolvimento da capacidade de diagnóstico e
tratamento das principais doenças na área de gastroenterologia, segundo critérios de
incidência, prevalência e importância clínica, com atenção à relação médico-paciente,
ética e respeito. Ações destinadas à prevenção, à recuperação e à promoção da saúde.
Ética profissional. Teoria crítica de direitos humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
GOLDMAN, Lee (ed.). Cecil Medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2017.
LOPES, Antonio Carlos (ed.); BONADIA, José Carlos Aguiar. Gastroenterologia - SCMCA. 1.
ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2022. E-book.

Bibliografia complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância,
Prevenção e Combate das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais. Manual Técnico para o
Diagnóstico das Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_diagnostico_hepatites_virais.pd
f. Acesso em: 26 jul. 2023.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases
farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2012.
DUNCAN, Bruce Bartholow; SCHMIDT, Maria Ines; GIUGLIANI, Elsa R. J. Medicina
ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
MARTINS, Herlon Saraiva; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antonio; SCALABRINI NETO,
Augusto; VELASCO, Irineu Tadeu (ed.). Emergências clínicas: abordagem prática. 8. ed.
Barueri: Manole, 2013.

123

Clínica Médica 1 (Teórica: 108h / Prática: 36h)
Ementa

Fisiopatologia, quadro clínico e desenvolvimento da capacidade de diagnóstico e
tratamento das principais doenças nas áreas de Endocrinologia e Neurologia, segundo
critérios de incidência, prevalência e importância clínica, com atenção à relação médicopaciente, ética e respeito. Ações destinadas à prevenção, à recuperação e à promoção
da saúde. Ética profissional, considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial,
de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência. Teoria
crítica de direitos humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, I. Andrew (ed.). Goldman Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014. v. 1
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, I. Andrew (ed.). Goldman Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014. v. 2.
NITRINI, Ricardo; BACHESCHI, Luiz Alberto (ed.). A neurologia que todo médico deve saber.
3. ed. São Paulo: Atheneu, 2015. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br.
Acesso em: 19 jul. 2023.
SAAD, Mário J. A.; MACIEL, Rui M. B.; MENDONÇA, Berenice B. Endocrinologia: princípios
e práticas. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2017. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 18 jul. 2023.

Bibliografia complementar
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
NITRINI, Ricardo; BACHESCHI, Luiz Alberto (ed.). A neurologia que todo médico deve saber.
3. ed. São Paulo: Atheneu, 2015. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br.
Acesso em: 19 jul. 2023.
ROSÁRIO, Pedro Weslley; WARD, Laura S.; CARVALHO, Gisah A.; GRAF, Hans; MACIEL, Rui
M. B.; MACIEL, Léa Maria Z.; MAIA, Ana Luiza; VAISMAN, Mário. Nódulo tireoidiano e câncer
diferenciado de tireoide: atualização do consenso brasileiro. Arquivos Brasileiros de
Endocrinologia e Metabologia, v. 57, n. 4, p. 240-64, abr. 2013. Disponível em
https://www.scielo.br/j/abem/a/ksNJ478JDCZDKLKSkBTzrVH/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em: 18 jul. 2023.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
2023. 2023. Disponível em: https://diretriz.diabetes.org.br/. Acesso em: 13 jun. 2023.
VILAR, Lucio (ed.). Endocrinologia clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

124

Locomoção (Teórica: 120h / Prática: 24h)
Ementa

Fisiopatologia, quadro clínico e desenvolvimento da capacidade de diagnóstico e
tratamento das principais lesões e doenças nas áreas de Ortopedia-Traumatologia e
Reumatologia, segundo critérios de incidência, prevalência e importância clínica, com
atenção à relação médico-paciente, ética e respeito. Ações destinadas à prevenção, à
recuperação e à promoção da saúde. Ética profissional, considerando a história clínica,
a diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de
pessoas com deficiência. Teoria crítica de direitos humanos aplicada à realidade
brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. Projeto Diretrizes, AMB, São Paulo, 2023. Disponível
em: https://amb.org.br/projeto-diretrizes/. Acesso em: 15 jul. 2023.
GOLDMAN, Lee (ed.). Cecil Medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
WHITING, William C.; ZERNICKE, Ronald F. Biomecânica funcional e das lesões
musculoesqueléticas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Bibliografia complementar
CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o movimento: introdução à análise das técnicas
corporais. 4. ed. Barueri: Manole, 2010. v. 1
CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o movimento: bases de exercícios. 2. ed. Barueri:
Manole, 2010. v. 2
KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2017.
MARTINS, Herlon Saraiva; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antonio; SCALABRINI NETO,
Augusto; VELASCO, Irineu Tadeu (ed.). Emergências clínicas: abordagem prática. 8. ed.
Barueri: Manole, 2013.
RIBEIRO, Ana Cristina de Medeiros; TAKAHASHI, Fernanda. Principais temas em
Reumatologia para residência médica. São Paulo: MEDCEL, 2009.

125

Psicologia médica (Teórica: 48h / Prática: 24h)
Ementa

Habilidades psicológicas do médico na relação médico-paciente. Ética do cuidado.
Aspectos psicoafetivos de uma vida saudável. Autocuidado. Transtornos mentais em
médicos. Dependência química entre médicos. Somatização. Vida pessoal versus vida
profissional: limites. Situações especiais na relação médico-paciente. Pacientes difíceis.
Perda e morte na experiência humana.
Bibliografia
Bibliografia básica
BALINT, Michael. O médico, seu paciente, e a doença. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. Ebook. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 28 jul. 2023.
BRASIL, Marcos Antonio Alves; CAMPOS, Eugenio Paes; AMARAL, Geraldo Francisco do;
MEDEIROS, José Givaldo Melquiades de. Psicologia médica: a dimensão psicossocial da
prática médica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2012.
DE MARCO, Mario Alfredo (org.). A face humana da medicina: do modelo biomédico ao
modelo psicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

Bibliografia complementar
CAPONERO, Ricardo. A comunicação médico-paciente no tratamento oncológico. 1. ed. São
Paulo: MG Editores, 2015. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso
em: 28 jul. 2023.
CORADAZZI, Ana Lucia; SANTANA, Marcella Tardeli E. A.; CAPONERO, Ricardo. Cuidados
paliativos: diretrizes para melhores práticas. 1. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2019. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 28 jul. 2023.
CLOTET, Joaquim (org.). Bioética: meio ambiente, saúde pública, novas tecnologias,
deontologia médica, direito, psicologia, material genético humano. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2001.
KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer: o que os pacientes terminais têm para
ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios parentes. 8. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
SOUSA, Fernando Henrique de. A comunicação de más notícias: análise do treinamento de
habilidades para profissionais de saúde. 2017. 114 f. Tese (Doutorado em Enfermagem
Fundamental) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão
Preto, 2017. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde23012018-162932/publico/FERNANDOHENRIQUEDESOUSA.pdf. Acesso em: 28 jul. 2023.

126

Saúde mental (Teórica: 64h / Prática: 8h)
Ementa

Anamnese

psiquiátrica

e

acompanhamento

supervisionado

dos

pacientes.

Desenvolvimento da capacidade de reconhecer os transtornos mentais mais prevalentes
e intervir nas principais síndromes psiquiátricas em abordagem psicofarmacológica,
neuroquímica e psicossocial da terapêutica psiquiátrica. Emergência psiquiátrica e
atividades ambulatoriais. Transtornos mentais, comportamentais e dependentes
químicos na atenção primária e secundária. Ênfase na prática da Medicina humanizada
e contextualizada. Critérios de encaminhamento dos casos de maior complexidade para
os serviços especializados. Ética profissional, considerando a história clínica, a
diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de
pessoas com deficiência. Teoria crítica de direitos humanos aplicada à realidade
brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
ASSUMPÇÃO JR., Francisco Baptista; KUCZYNSKI, Evelyn; ASSUMPÇÃO, Tatiana
Malheiros. Tratado de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. 4. ed. São Paulo: Atheneu,
2022. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.
CATALDO NETO, Alfredo; BITTENCOURT, Augusto Martins Lucas; MARQUETTO, Rochele
Affonso (org.). Manual de Psiquiatria geriátrica. 1. ed. Porto Alegre: ediPUCRS, 2019. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.
CATALDO NETO, Alfredo; SGNAOLIN, Vanessa; GAUER, Gabriel José Chittó; FURTADO,
Nina Rosa (org.). Psiquiatria para Estudantes de Medicina. 3. ed. Porto Alegre: ediPUCRS,
2021. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.

Bibliografia complementar
CAMARGO, Duílio Antero de; CAETANO, Dorgival; GUIMA, Liliana Andolpho Magalhães.
Psiquiatria Ocupacional: aspectos conceituais; diagnósticos e periciais dos transtornos mentais
e do comportamento relacionado ao trabalho. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.
FORLENZA, Orestes Vicente; RADANOVIC, Márcia; APRAHAMIAN, Ivan. Neuropsiquiatria
Geriátrica.
2.
ed.
São
Paulo:
Atheneu,
2014. E-book.
Disponível
em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.
GOMES, Fabiano Alves. Comorbidades Clínicas em Psiquiatria. 1. ed. São Paulo: Atheneu,
2012. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.

127

RENNÓ JÚNIOR, Joel; RIBEIRO, Hewdy Lobo. Tratado de Saúde Mental da Mulher. 1. ed.
São Paulo: Atheneu, 2012. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso
em: 24 jul. 2023.
VASCONCELOS, Alexandre Augusto Jatobá; TUNG, Teng Chei. Psiquiatria Perinatal diagnóstico e tratamento. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. E- book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.

Urgência e emergência 1 (Teórica: 36h / Prática: 36h)
Ementa

Abordagem do processo saúde-doença na integralidade dos cuidados médicos de
adultos, em situações clínicas, nos setores de urgência e emergência, nos níveis de
complexidade assistencial secundário e terciário, considerando as políticas públicas de
saúde, a segurança dos indivíduos, o perfil de morbimortalidade da cidade de Arapiraca
e região; o contexto bio-psico-sociocultural e família subsidiaria à assistência, pautada
nos princípios éticos, legais e humanísticos. Ética profissional, considerando a história
clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural
e de pessoas com deficiência. Teoria crítica de direitos humanos aplicada à realidade
brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
AULER JR., José Otávio Costa; CARMONA, Maria José Carvalho; TORRES, Marcelo Luis
Carvalho; RAMALHO, Alan Saito. Anestesiologia básica: manual de anestesiologia, dor e
terapia intensiva. 1. ed. São Paulo: Manole, 2011.
COUTO, Renato Camargos; PEDROSA, Tânia Moreira Grillo. Guia prático de infecção
hospitalar: epidemiologia, controle e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
HIGA, Elisa Mieko Suemits; ATALLAH, Álvaro Nagib (coord.). Guia de medicina de urgência.
3. ed. Barueri: Manole, 2013.
KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2017.

Bibliografia complementar
BRASIL, Ministério da Saúde. Política nacional de atenção às urgências. 3. ed. Brasília:
Ministério
da
Saúde,
2006.
Disponível
em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_urgencias_3ed.pdf.
Acesso em: 24 jul. 2023.

128

GHEZZI, Tiago Leal; FILLMANN, Henrique Sarubbi; PERONDI, Francesca. Urgências
Coloproctológicas. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2016. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.
NOGUEIRA, Maicon de Araujo. Urgência e emergência: estudos teóricos e práticos. 1. ed.
Belém: Neurus, 2022. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24
jul. 2023.
TEIXEIRA, Júlio César Gasal. Unidade de Emergência – condutas em medicina de urgência. 4.
ed. São Paulo: Atheneu, 2019. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso
em: 24 jul. 2023.
TEIXEIRA, Niceane dos Santos Figueiredo. Ações de urgência e emergência intra-hospitalar:
relatos de experiências. 1. ed. Belém: Neurus, 2022. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.

Atividades curriculares de extensão 7 (Teórica: 36 / Prática: 72h)
Ementa

Execução de atividades extensionistas voltadas à promoção, à prevenção ou à
recuperação da saúde, considerando, sempre que pertinente, as diferenças étnicas,
regionais, sociais, políticas e/ou culturais, valorizando a pluralidade de ideias e tendo
como objetivo final promover impactos na qualidade de vida e/ou promoção do
conhecimento científico à sociedade.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Avaliação nacional da extensão universitária. Brasília: MEC,
2001.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação?. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
SAMPAIO, Josineide Francisco; BITTENCOURT, Cristiana Carina de Barros Lima Dantas;
LIMA, Antônio Carlos Santos de; PASSOS, Francisco; VIEIRA, Deise Esteves (org.). A extensão
universitária e a promoção da saúde. Maceió: Edufal, 2018.
TAVARES, Maria das Graças Medeiros. Extensão universitária: novo paradigma de
universidade?. Maceió: Edufal, 1997.

129

8º PERÍODO
Doenças infectocontagiosas (Teórica: 36h / Prática: 36h)
Ementa

Fisiopatologia, quadro clínico e desenvolvimento da capacidade de diagnóstico clínico,
laboratorial e terapêutico das principais doenças infectocontagiosas, segundo critérios
de incidência, prevalência e importância clínica, com atenção à relação médicopaciente, ética e respeito. Ações destinadas à prevenção, à recuperação e à promoção
da saúde. Ética profissional. Teoria crítica de direitos humanos aplicada à realidade
brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Doenças Infecciosas e parasitárias: guia de bolso. Brasília: Ministério da
Saúde, 2010.
LOPES, Antonio Carlos. Tratado de Clínica Médica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009.
VERONESI, Ricardo; FOCACCIA, Roberto. Tratado de Infectologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu,
2005.

Bibliografia complementar
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. Zika Virus. Brasília: AMB, 2016. Disponível em:
https://amb.org.br/wp-content/uploads/2021/09/ZIKA-VIRUS.pdf. Acesso em: 28 jul. 2023.
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA;
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Manejo pré-hospitalar da
covid-19 (prevenção e tratamento de pacientes com sintomas leves). Brasília: AMB, 2021.
Disponível em: https://amb.org.br/wp-content/uploads/2021/08/DIRETRIZ-AMB-GLOBALCOVID-PROF-E-LEVE-FINAL-20.08.2021.pdf. Acesso em: 28 jul. 2023.
CONSTANT, José Maria Cavalcanti; CONSTANT, André B. L. Antibióticos e quimioterápicos
antimicrobianos. Maceió: Edufal, 2013.
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA TROPICAL. Uberaba: Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical, 1967. Bimestral. Disponível em https://rsbmt.org.br. Acesso
em: 28 jul. 2023.

130

Clínica Médica 2 (Teórica: 124h / Prática: 20h)
Ementa

Fisiopatologia, quadro clínico e desenvolvimento da capacidade de diagnóstico clínico,
laboratorial e terapêutico das principais doenças nas áreas de hematologia e oncologia,
segundo critérios de incidência, prevalência e importância clínica, com atenção à
relação médico-paciente, ética e respeito. Cuidados paliativos, ética profissional,
considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação
sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência. Teoria crítica de direitos
humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
BAIN, Barbara J. Células sanguíneas: um guia prático. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1997.
BERGER, Dietmar P.; ENGELHARDT, Monika; HENß, Hartmut; MERTELSMANN, Roland
(ed.). Concise Manual of Hematology and Oncology. [S. l.]: Springer eBooks XXI, 2008.
CHERNY, Nathan I. Oxford textbook of palliative medicine. 5. ed. Oxford: Oxford University
Press, 2015.
DEVITA, Vincent T.; HELLMAN, Samuel; ROSENBERG, Steven A. Cancer: principles &
practice of oncology. Philadelphia: Lippincott- Raven, 1982.
TERRA, Paulo. Coagulação: interpretação clínica dos testes laboratoriais de rotina. 3. ed. São
Paulo: Atheneu, 2004.

Bibliografia complementar
ALMEIDA, José Ricardo Chamhum de. Farmacêuticos em oncologia: uma nova realidade. São
Paulo: Atheneu, 2006.
BRASIL Ministério da Saúde Instituto Nacional do Câncer. Diretrizes brasileiras para o
rastreamento do câncer do colo do útero . Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Câncer, 2011.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: patologia – bases
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
LOPES, Antonio Carlos. Tratado de Clínica Médica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. 3 v.

131

Saúde do adulto e do idoso 4 (Teórica: 124h / Prática: 20h)
Ementa

Anamnese e exame físico no adulto e no idoso. Fisiopatologia do quadro clínico e do
prognóstico das principais doenças nas áreas de Otorrinolaringologia e Oftalmologia
segundo critérios de incidência, prevalência e importância clínica. Conhecimento sobre
estratégias de prevenção e desenvolvimento da capacidade de diagnóstico e de
tratamento das doenças abordadas. Ética profissional. Teoria crítica de direitos humanos
aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GOLDMAN, Lee (ed.). Cecil Medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2017.
SOBOTTA, Johannes; PAULSEN, Friedrich; WASCHKE, Jens. Atlas de anatomia humana. 24.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

Bibliografia complementar
BHATTACHARYYA, Abir; IFEACHO, Sonna; ZANG, Henry. Pocket Tutor: Otolaringology. 2.
ed. New Deli: Jaypee Brothers Medical Publishers, 2020.
DOLCI, José Eduardo Lutaif; SILVA, Leonardo. Otorrinolaringologia – Guia Prático. 1. ed. São
Paulo: Atheneu, 2012.
JOGI, Renu. Basic ophthalmology. 4. ed. New Delhi: Jaypee Brothers Medical Publishers, 2009.
MINITI, Aroldo; BENTO, Ricardo Ferreira; BUTUGAN, Ossamu. Otorrinolaringologia – Clínica
e Cirurgia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
NEIVA, Gentileza Santos Martins. Histologia. São Paulo: Pearson, 2014.
PIGNATARI, Shirley Shizue Nagata; ANSELMO-LIMA, Wilma Terezinha. Tratado de
Otorrinolaringologia. 3. ed. São Paulo: Elsevier, 2018.
ZWAAN, Johan (ed). Decision making in Ophthalmology: an algorithmic approach. New Delhi:
Jaypee Brothers Medical Publishers, 2014.

132

Urgência e emergência 2 (Teórica: 36h / Prática: 36h)
Ementa

Abordagem do processo saúde-doença na integralidade dos cuidados médicos de
adultos, em situações cirúrgicas, nos setores de urgência e emergência, nos níveis de
complexidade assistencial secundário e terciário, considerando as políticas públicas de
saúde, a segurança dos indivíduos e o perfil de morbimortalidade da cidade de Arapiraca
e região; o contexto bio-psico-sociocultural e família subsidiaria à assistência, pautada
nos princípios éticos, legais e humanísticos. Ética profissional, considerando a história
clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural
e de pessoas com deficiência. Teoria crítica de direitos humanos aplicada à realidade
brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
GUIMARÃES, Hélio Penna; LOPES, Renato Deláscio; FEITOSA FILHO, Gilson Soares;
FLATO, Uri Adrian Prync. Curso de Simulação em Medicina de Urgência e Emergência. 1.
ed. São Paulo: Atheneu, 2010. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso
em: 25 jul. 2023.
LONGO, Dan L.; FAUCI, Anthony S.; KASPER, Dennis L.; HAUSER, Stephen L.; JAMESON, J.
Larry; LOSCALZO, Joseph. Medicina interna de Harrison. 18. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2013. 2v. + 1 DVD (4¾ pol.)
NOGUEIRA, Maicon de Araujo. Abordagem em urgência e emergência: conhecimentos
técnico-científicos.
1.
ed.
Belém:
Neurus,
2022.
E-book.
Disponível
em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.

Bibliografia complementar
GUIMARÃES, Hélio Penna; BITTENCOURT, Antônio Pedro Lucas; REIS, Helder José Lima;
LOPES, Renato Delascio; LOPES, Antonio Carlos. Procedimentos em medicina de urgência e
emergência. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2013. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
MELO, Alvaro Regino Chaves de; BARROS, Antonio Iran Sousa (ed.). Urgências
endocrinológicas no pronto-socorro – uma abordagem para o clínico. 1. ed. São Paulo:
Atheneu, 2015. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul.
2023.
NOGUEIRA, Maicon de Araujo. Urgência e emergência: estudos teóricos e práticos. 1. ed.
Belém: Neurus, 2022. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24
jul. 2023.

133

PAPALÉO NETTO, Matheus; BRITO, Francisco Carlos de; GIACAGLIA, Luciano Ricardo de.
Tratado de medicina de urgência do idoso. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. E-book. Disponível
em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
TEIXEIRA, Júlio César Gasal. Unidade de Emergência – condutas em medicina de urgência. 4.
ed. São Paulo: Atheneu, 2019. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso
em: 24 jul. 2023.

Tópicos em medicina da família e comunidade (Teórica: 48h / Prática: 24h)
Ementa

Estudo e compreensão da atenção à saúde e das linhas de cuidados nos diferentes ciclos
de vida dentro do contexto da Atenção Primária à Saúde (APS). Estudo de temas
relevantes da Medicina do Trabalho. Aplicação dos Princípios da Medicina de Família
e Comunidade.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/evelhecimento_saude_pessoa_idosa.pdf. Acesso
em: 24 jul. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Saúde do trabalhador e da trabalhadora. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. (Cadernos de
Atenção
Básica,
n.
41).
Disponível
em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/CAB_41_saude_do_trabalhador.pdf.
Acesso em: 24 jul. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manuais de Atenção à Saúde do Trabalhador do Ministério da
Saúde. Disponíveis em: https://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/. Acesso em: 24 jul. 2023.
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v.

Bibliografia complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção domiciliar. v. 1. Brasília: Ministério da
Saúde,
2013.
2
v.
Disponível
em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf. Acesso em: 24 jul. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção domiciliar. v. 2. Brasília: Ministério da
Saúde,
2013.
2
v.
Disponível
em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf. Acesso em: 24 jul.
2023.

134

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília:
Ministério
da
Saúde,
2016.
Disponível
em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf
. Acesso em: 25 jul. 2023.

Seminários em pesquisa 2 (Prática: 36h)
Ementa

A construção de conhecimento científico a partir do desenvolvimento de materiais
acadêmicos sob supervisão do professor orientador. Desenvolvimento de habilidades
de comunicação, durante apresentação de seminários, e da habilidade de raciocínio
científico, durante a leitura crítica de artigos, revistas e livros.
Bibliografia
Bibliografia básica
BARBOSA, Fabiano Timbó. Como escrever artigos científicos na área da saúde?. Maceió:
Edufal, 2011.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 5. ed. Campinas: Autores Associados, 1996. (Coleção
Polêmicas do nosso tempo).
PEREIRA, Maurício Gomes. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.

Bibliografia complementar
BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à
metodologia científica. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
BOSI, Maria Lúcia Magalhães; MERCADO, Francisco Javier (org.). Pesquisa qualitativa de
serviços de saúde. Petrópolis: Vozes, Petrópolis, 2004.
COSTA, Ana Rita Firmino; BERTOLDO, Edna; PIZZI, Laura Cristina Vieira; LUIS, Suzana Maria
Barrios. Orientações metodológicas para produção de trabalhos acadêmicos. 8. ed. Maceió:
Edufal, 2014.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARCOPITO, Luiz Francisco. Um guia para o leitor de artigos científicos na área de Saúde.
São Paulo: Atheneu, 2006.

135

Atividades curriculares de extensão 8 (Teórica: 36h / Prática: 72h)
Ementa

Execução de atividades extensionistas voltadas à promoção, à prevenção ou à
recuperação da saúde, considerando, sempre que pertinente, as diferenças étnicas,
regionais, sociais, políticas e/ou culturais, valorizando a pluralidade de ideias e tendo
como objetivo final promover impactos na qualidade de vida e/ou promoção do
conhecimento científico à sociedade.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Avaliação nacional da extensão universitária. Brasília: MEC,
2001.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação?. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
SAMPAIO, Josineide Francisco; BITTENCOURT, Cristiana Carina de Barros Lima Dantas;
LIMA, Antônio Carlos Santos de; PASSOS, Francisco; VIEIRA, Deise Esteves (org.). A extensão
universitária e a promoção da saúde. Maceió: Edufal, 2018.
TAVARES, Maria das Graças Medeiros. Extensão universitária: novo paradigma de
universidade?. Maceió: Edufal, 1997.

136

9º PERÍODO
Estágio em saúde coletiva e saúde da família (Teórica: 56h / Prática: 504h)
Ementa

Práticas associadas às necessidades sociais e da saúde, perfil epidemiológico, perfil
demográfico, comunicação, mortalidade, morbidade, determinantes dos processos
saúde-doença, territorialização, políticas de educação ambiental e saúde ambiental,
modelos de atenção à saúde, redes de atenção à saúde, níveis de atenção à saúde nos
sistemas de saúde. Processo de Territorialização em saúde. Modelo de atenção à saúde
com sua estrutura física e organizacional das áreas de abrangência. Práticas de Medicina
da Família e Comunidade. Clínica ampliada e compartilhada e projeto terapêutico
singular. Equidade em Saúde. Teoria crítica de ética/bioética e direitos humanos
aplicada à realidade brasileira.

Bibliografia
Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/evelhecimento_saude_pessoa_idosa.pdf. Acesso
em: 24 jul. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manuais de Atenção à Saúde do Trabalhador do Ministério da
Saúde. Disponíveis em: https://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/. Acesso em: 24 jul. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Saúde do trabalhador e da trabalhadora. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. (Cadernos de
Atenção
Básica,
n.
41).
Disponível
em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/CAB_41_saude_do_trabalhador.pdf.
Acesso em: 24 jul. 2023.
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v.

137

Bibliografia complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção domiciliar. v.1. Brasília: Ministério da Saúde,
2013. 2 v. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf.
Acesso em: 24 jul. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção domiciliar. v. 2. Brasília: Ministério da
Saúde,
2013.
2
v.
Disponível
em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf. Acesso em: 24 jul.
2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília:
Ministério
da
Saúde,
2016.
Disponível
em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf
. Acesso em: 25 jul. 2023.

Estágio em emergências cirúrgicas (Teórica: 16h / Prática: 144h)
Ementa

Procedimentos cirúrgicos de baixa e média complexidade não traumáticos.
Emergências e urgências cirúrgicas traumáticas essenciais ao atendimento inicial em
qualquer fase do ciclo biológico. Técnicas de atendimento inicial ao politraumatizado.
Tratamento das fraturas expostas. Segurança do paciente. Política Nacional de
Humanização. Ética profissional, considerando a história clínica, a diversidade étnicoracial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e pessoas com deficiência.
Teoria crítica de direitos humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
BATISTA NETO, João. Cirurgia de urgência: condutas. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.
MARTINS DA COSTA, Tassio Ricardo (ed.). Estudos em cirurgia. 1. ed. Belém: Neurus, 2022.
E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 17 jul. 2023.
SURUHASHI, Caroline Harumi Sericawa (ed.). Desmistificando a cirurgia cardíaca. 1. ed.
Belém: Neurus, 2022. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 17
jul. 2023.

Bibliografia complementar
AULER JUNIOR, José Otávio Costa; YU, Luis; BARROS FILHO, Tarcisio Eloy Pessoa;
CAMARGO, Olavo Pires de; CAMANHO, Gilberto Luis; KIMURA, Luiz Koiti; NAKAMOTO,
Hugo Alberto. Cirurgia da Mão - SMMR - HCFMUSP. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2021. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 17 jul. 2023.

138

AULER JUNIOR, José Otávio Costa; YU, Luis; ARAUJO FILHO, Vergilius José Furtado de;
CERNEA, Claudio Roberto. Cirurgia de Cabeça e Pescoço - SMMR - HCFMUSP. 1. ed. São
Paulo: Atheneu, 2021. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 17
jul. 2023.
AULER JUNIOR, José Otávio Costa; YU, Luis; PÊGO-FERNANDES, Paulo Manuel; ARAUJO,
Pedro Henrique Xavier Nabuco. Cirurgia Torácica - SMMR - HCFMUSP. 1. ed. São Paulo:
Atheneu, 2021. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 17 jul.
2023.
MITTELDORF, Cornelius; RASSLAN, Samir; BIROLINI, Dario. Infecção & Cirurgia - Divisão
de Clínica Cirúrgica III - Hospital das Clínicas - FMUSP. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 17 jul. 2023.
VIEIRA, Orlando Marques; RODRIGUES, Aloízio Soares de Souza. Condutas em Cirurgia
Gástrica, Biliar, Hepática, Pancreática, Endócrina, Esofagiana. 1. ed. São Paulo: Atheneu,
2010. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 17 jul. 2023.

139

10º PERÍODO
Estágio ambulatorial e plantão em Clínica Médica e UTI (Teórica: 36h /
Prática: 324h)
Ementa

Serviço, assistência médica e ambulatorial a pacientes, por meio de atividades clínicas.
Ênfase nas tecnologias propedêuticas e terapêuticas e nas habilidades no atendimento
de urgência de condições agudas e intercorrências clínicas. Ética profissional,
considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação
sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência. Teoria crítica de direitos
humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
AULER JR., José Otávio Costa; CARMONA, Maria José Carvalho; TORRES, Marcelo Luis
Carvalho; RAMALHO, Alan Saito. Anestesiologia básica: manual de anestesiologia, dor e
terapia intensiva. 1. ed. São Paulo: Manole, 2011.
COUTO, Renato Camargos; PEDROSA, Tânia Moreira. Guia prático de infecção hospitalar:
epidemiologia, controle e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
FAUCI, Anthony; BRAUNWALD, Eugene; KASPER, Dennis L.; HAUSER, Stephen L.; LONGO,
Dan L.; JAMESON, J. Larry; LOSCALZO, Joseph. Harrison’s Principles of Internal Medicine.
17. ed. New York: McGraw-Hill, 2008.
KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2017.
LOPES, Antonio Carlos. Tratado de Clínica Médica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. 3 v.

Bibliografia complementar
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates: propedêutica médica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
COUTO, Renato Camargos; PEDROSA, Tânia Moreira. Guia prático de infecção hospitalar:
epidemiologia, controle e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
LACET, Celina Maria Costa; MOTA, Maria de Fátima Alécio. Manual de Condutas em Clínica
Médica Baseada em Evidências. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2016. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 17 jul. 2023.
PADILHA, Roberto de Queiroz; FUMIS, Renata Rego. UTI Humanizada - cuidados com o
paciente, a família e a equipe. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2016. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 17 jul. 2023.

140

TERRA, Paulo. Coagulação: interpretação clínica dos testes laboratoriais de rotina. 3. ed. São
Paulo: Atheneu, 2004.

Estágio e plantão em Pediatria (Teórica: 36h / Prática: 324h)
Ementa

Capacidade de reconhecer e orientar os indivíduos portadores das doenças pediátricas
mais prevalentes, valorizando e fortalecendo o sistema de referência e contrarreferência
em saúde. Ética profissional, considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial,
de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência. Teoria
crítica de direitos humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: cuidados gerais. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: intervenções comuns, icterícia e infecções. Brasília:
Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: problemas respiratórios, cardiocirculatórios,
metabólicos, neurológicos, ortopédicos e dermatológicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recémnascido: guia para os profissionais de saúde: Cuidados com o recém-nascido pré-termo. Brasília:
Ministério da Saúde, 2011.
KOPELMAN, Benjamin Israel; SANTOS, Amélia Miyashiro Nunes dos; GOULART, Ana Lucia;
ALMEIDA, Maria Fernanda Branco de; MIYOSHI, Milton Harumi; GUINSBURG, Ruth.
Diagnóstico e tratamento em neonatologia. São Paulo: Atheneu, 2004.
LOPEZ, Fabio Ancona. Tratado de Pediatria. Barueri: Manole, 2007.
MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flávio Adolfo Costa; RAMOS, José Lauro Araujo; OKAY,
Yassuhiko. Pediatria básica. 9. ed. Sarvier, 2010. 3 v.

Bibliografia complementar
CARVALHO, Antonio Carlos (ed.); ANDRADE, José Lázaro de; SILVA, Célia Maria Camelo;
DIÓGENES, Maria Suely Bezerra; MOISÉS, Valdir Ambrósio. Cardiologia Pediátrica: uma
abordagem para cardiologistas e pediatras. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2015. E-book. Disponível
em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.

141

CIAMPO, Luiz Antônio Del; RICCO, Rubens Garcia; ALMEIDA, Carlos Alberto Nogueira de.
Aleitamento materno: passagens e transferências mãe-filho. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. Ebook. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
COSTA, Tassio Ricardo Martins da (ed.). Saúde da mulher: evidências teóricas e práticas.
Belém: Neurus, 2023. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 19
jul. 2023.
FERNANDES, Tadeu Fernando. Pediatria Ambulatorial: da teoria à prática. 1. ed. São Paulo:
Atheneu, 2016. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul.
2023.
LOPES, Marcos Thomazin; TOMA, Edi; MAIA, Magda Maria. Cuidados Intensivos Pediátricos.
1. ed. São Paulo: Atheneu, 2019. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br.
Acesso em: 25 jul. 2023.
LOPEZ, Fabio Ancona. Tratado de Pediatria. Barueri: Manole, 2007.
MAGALHÃES, Maurício; RODRIGUES, Francisco Paulo M.; GALLACCI, Clery B.; PACHI,
Paulo Roberto; CHOPARD, Maria Renata T.; LIMA NETO, Tabajara Barbosa. Guia de Bolso
de Neonatologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2016. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flávio Adolfo Costa; RAMOS, José Lauro Araujo; OKAY,
Yassuhiko. Pediatria básica. 9. ed. Sarvier, 2010. 3 v.
MENDONÇA, Rejane Teixeira. Obesidade infantil e na adolescência. 1. ed. São Paulo: Rideel,
2014. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
NOGUEIRA, Maicon de Araújo. Neonatologia e Pediatria: estudos teóricos. 1. ed. Belém:
Neurus, 2022. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul.
2023.
ROMALDINI, Ceres Concilio; FEFERBAUM, Rubens. Dietoterapia na Gastroenterologia
Pediátrica.
1.
ed.
São
Paulo:
Atheneu,
2015.
E-book.
Disponível
em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
SANTOS, Shirley Aparecida dos. Transtornos globais do desenvolvimento. 1. ed. Curitiba:
Intersaberes, 2019. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul.
2023.
SHENOY, Bhaskar; CHOUDHURY, Jaydeep (ed.). Clinical grand rounds in pediatric infectious
diseases.
2.
ed.
Nova
Deli:
Jaypee,
2021.
E-book.
Disponível
em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.

142

11º PERÍODO
Estágio ambulatorial e plantão em Cirurgia Geral (Teórica: 36h / Prática:
324h)
Ementa

Diagnóstico das doenças cirúrgicas. Pré e pós-operatório. Diagnóstico das principais
complicações cirúrgicas. Indicações das principais cirurgias de urgências. Treinamento
em centro cirúrgico estimulando o desenvolvimento do conhecimento em técnica
operatória em urgência, emergência e enfermaria. Atos cirúrgicos de urgência. Relação
médico-paciente. Aspectos éticos, morais, sociais e fisiopatológicos na prática médica.
Ética profissional, considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero,
de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência. Teoria crítica de
direitos humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
BATISTA NETO, João. Cirurgia de urgência: condutas. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.
BATISTA NETO, João; LIRO, Abynada de Siqueira et al. Condutas em cirurgia de urgência.
Maceió: SERGASA, 1991. Número de chamada: CE 616-089 B333c.
COLEGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. Cirurgia ambulatorial. São Paulo: Atheneu, 1999.
Número de chamada: 616-089.
SOUZA, Hamilton Petry de; BREIGEIRON, Ricardo; GABIATTI, Gémerson. Cirurgia do
trauma: condutas diagnósticas e terapêuticas. São Paulo: Atheneu, 2003. Número de chamada:
616-001:616-089.

Bibliografia complementar
AULER JUNIOR, José Otávio Costa; MIYOSHI, Erika; LEITÃO, Fernando Bueno Pereira;
BELLO, Carmen Narvaes. Manual teórico de anestesiologia para o aluno de graduação. São
Paulo: Atheneu, 2001. Número de chamada: 616-089.5.
CANUTO, Ângela; NUNES, Rui. Fundamentos da bioética: o consentimento livre e a
humanização no atendimento médico. Maceió: Edufal, 2015. Número de chamada: CE 614.253
C235f.
COLEGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. Cirurgia cardiovascular. São Paulo: Atheneu, 2005.
Número de chamada: 616.12-089.
COLEGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. Hemorragia digestiva alta: diagnóstico e
tratamento. São Paulo: Atheneu, 2003. Número de chamada: 616.33-005.1.

143

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Bioética clínica:
reflexões e discussões sobre casos selecionados. 3. ed. São Paulo: Conselho Regional de
Medicina do Estado de São Paulo, 2011. Número de chamada: 614.253 B61.
GAMA-RODRIGUES, Joaquim José. Tratado de clínica cirúrgica do sistema digestório:
Estômago. São Paulo: Atheneu, 2006. v. 1. Número de chamada: 616.3-089.
GAMA-RODRIGUES, Joaquim José. Tratado de clínica cirúrgica do sistema digestório:
Intestino Delgado. São Paulo: Atheneu, 2004. v. 2. Número de chamada: 616.3-089 G185t.
MONGERO, Linda B.; BECK, James R. On Bypass: Advanced Perfusion Techniques. Current
Cardiac Surgery. [S. l.]: Springer e-Books XII, 2008. Número de chamada: 616.12-089 B994.
PESSOA, Fernando Pinto. Pneumologia clínica e cirúrgica. São Paulo: Atheneu, 2001. Número
de chamada: 616.23/.27.
SCHOR, Nestor. Guia de cirurgia: urgências e emergências. Barueri: Manole, 2011.

Estágio ambulatorial e plantão em Ginecologia e Obstetrícia (Teórica: 36h /
Prática: 324h)
Ementa

Realização de estágio e plantão supervisionado objetivando pôr em prática a semiologia,
o raciocínio clínico, o diagnóstico e a prática terapêutica voltados à Ginecologia e
Obstetrícia, sempre com postura ética, profissional, respeitando a diversidade étnicoracial, cultural, orientação sexual, limitações físicas e/ou mentais e mantendo uma
comunicação adequada com o perfil linguístico-cultural dos pacientes, sempre pautado
na realidade regional, utilizando-se das políticas públicas de saúde da mulher e dos seus
direitos constitucionais à saúde.
Bibliografia
Bibliografia básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília:
Ministério
da
Saúde,
2016.
Disponível
em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf
. Acesso em: 25 jul. 2023.
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J.; DUNCAN, Michael
Schmidt; GIUGLIANI, Camila. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas
em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, José. Obstetrícia. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
REZENDE, Jorge de. Obstetrícia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

144

Bibliografia complementar
NEME, Bussamara. Obstetrícia básica. 3. ed. Sarvier, 2006.
PASSOS, Francisco et al. Nascer em Alagoas: dilema e perspectivas: resultado da pesquisa –
análise situacional do atendimento obstétrico e perinatal no Estado de Alagoas. Maceió: Edufal,
2003.
SILVEIRA, Gustavo Py Gomes da. Ginecologia baseada em evidências. São Paulo: Atheneu,
2004.
URBANETZ, Almir Antonio (coord). Ginecologia e Obstetrícia Febrasgo para o médico
residente. Barueri: Manole, 2016.

145

12º PERÍODO
Estágio opcional (Supervisão: 4h / Prática: 122h)
Ementa

Complementação e aprofundamento do conhecimento obtido nas diversas áreas
vivenciadas durante o curso, bem como o conhecimento de outros campos de estágios,
incluindo aqueles pretendidos para Pós-Graduação, de acordo com as preferências do
formando. Ética profissional, considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial,
de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência. Teoria
crítica de direitos humanos aplicada à realidade brasileira.

Estágio em urgência e emergência (Teórica: 36h / Prática: 324h)
Ementa

Estágio hospitalar em Medicina de urgência e emergência. Principais alterações
semiológicas na emergência, hipóteses diagnósticas, níveis de complexidade
diagnósticos e terapêutica. Ética profissional, considerando a história clínica, a
diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de
pessoas com deficiência. Teoria crítica de direitos humanos aplicada à realidade
brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
COUTO, Renato Camargos; PEDROSA, Tânia Moreira. Guia prático de infecção hospitalar:
epidemiologia, controle e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
HIGA, Elisa Mieko Suemits; ATALLAH, Álvaro Nagib. (coord.). Guia de medicina de urgência.
3. ed. Barueri, SP: Manole, 2013.
KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2017.

Bibliografia complementar
GUIMARÃES, Hélio Penna; BITTENCOURT, Antônio Pedro Lucas; REIS, Helder José Lima;
LOPES, Renato Delascio; LOPES, Antonio Carlos. Procedimentos em medicina de urgência e

146

emergência. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2013.
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.

E-book.

Disponível

em:

MELO, Alvaro Regino Chaves de; BARROS, Antonio Iran Sousa (ed.). Urgências
Endocrinológicas no pronto-socorro – uma abordagem para o clínico. 1. ed. São Paulo:
Atheneu, 2015. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul.
2023.
NOGUEIRA, Maicon de Araujo. Urgência e emergência: estudos teóricos e práticos. 1. ed.
Belém: Neurus, 2022. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24
jul. 2023.
PAPALÉO NETTO, Matheus; BRITO, Francisco Carlos de; GIACAGLIA, Luciano Ricardo de.
Tratado de Medicina de urgência do idoso. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. E-book. Disponível
em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 25 jul. 2023.
TEIXEIRA, Júlio César Gasal. Unidade de Emergência – condutas em medicina de urgência. 4.
ed. São Paulo: Atheneu, 2019. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso
em: 24 jul. 2023.

Estágio pré-hospitalar (SAMU) (Teórica: 14h / Prática: 124h)
Ementa

Prática da Clínica Médica ampliada em atenção de urgência e emergência, com
destaque no atendimento pré-hospitalar, em uma abordagem multidisciplinar e
multiprofissional. Ética profissional, considerando a história clínica, a diversidade étnicoracial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência.
Teoria crítica de direitos humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
COUTO, Renato Camargos; PEDROSA, Tânia Moreira. Guia prático de infecção hospitalar:
epidemiologia, controle e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
HIGA, Elisa Mieko Suemits; ATALLAH, Álvaro Nagib. (coord.). Guia de medicina de urgência.
3. ed. Barueri: Manole, 2013.
LOPES, Antonio Carlos. Tratado de Clínica Médica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. 3 v.

Bibliografia complementar
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. Projeto Diretrizes, AMB, São Paulo, 2023. Disponível
em: https://amb.org.br/projeto-diretrizes/. Acesso em: 15 jul. 2023.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. Goodman & Gilman:
as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2006.

147

GOLDMAN, Lee (ed.). Cecil Medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
KASPER, Dennis L. (org.). Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH Editora,
2017.
MARTINS, Herlon Saraiva; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antonio; SCALABRINI NETO,
Augusto; VELASCO, Irineu Tadeu (ed.). Emergências clínicas: abordagem prática. 8. ed.
Barueri: Manole, 2013.

Estágio em Psiquiatria (Teórica: 10h / Prática: 86h)
Ementa

Ética médica e direitos humanos no campo da Psiquiatria. Diagnóstico, estadiamento e
terapêutica nos transtornos frequentes. Transtornos Orgânicos. Transtornos por abuso
de substâncias psicoativas. Transtornos Esquizofrênicos e afins. Transtornos Neuróticos,
somatoformes, de ansiedade, dissociativos. Transtornos do Humor. Rede de Atenção à
Saúde Mental. Ética profissional, considerando a história clínica, a diversidade étnicoracial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência.
Teoria crítica de direitos humanos aplicada à realidade brasileira.
Bibliografia
Bibliografia básica
ASSUMPÇÃO JR., Francisco Baptista; KUCZYNSKI, Evelyn; ASSUMPÇÃO, Tatiana
Malheiros. Tratado de Psiquiatria da infância e da adolescência. 4. ed. São Paulo: Atheneu,
2022. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.
CATALDO NETO, Alfredo; BITTENCOURT, Augusto Martins Lucas; MARQUETTO, Rochele
Affonso (org.). Manual de Psiquiatria geriátrica. 1. ed. Porto Alegre: ediPUCRS, 2019. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.
CATALDO NETO, Alfredo; SGNAOLIN, Vanessa; GAUER, Gabriel José Chittó; FURTADO,
Nina Rosa (org.). Psiquiatria para Estudantes de Medicina. 3. ed. Porto Alegre: ediPUCRS,
2021. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.

Bibliografia complementar
CAMARGO, Duílio Antero de; CAETANO, Dorgival; GUIMA, Liliana Andolpho Magalhães.
Psiquiatria Ocupacional: aspectos conceituais; diagnósticos e periciais dos transtornos mentais
e do comportamento relacionado ao trabalho. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. E-book.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.
FORLENZA, Orestes Vicente; RADANOVIC, Márcia; APRAHAMIAN, Ivan. Neuropsiquiatria
Geriátrica.
2.
ed.
São
Paulo:
Atheneu,
2014. E-book.
Disponível
em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.

148

GOMES, Fabiano Alves. Comorbidades Clínicas em Psiquiatria. 1. ed. São Paulo: Atheneu,
2012. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.
RENNÓ JÚNIOR, Joel; RIBEIRO, Hewdy Lobo. Tratado de Saúde Mental da Mulher. 1. ed.
São Paulo: Atheneu, 2012. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso
em: 24 jul. 2023.
VASCONCELOS, Alexandre Augusto Jatobá; TUNG, Teng Chei. Psiquiatria Perinatal diagnóstico e tratamento. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. E- book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 24 jul. 2023.

149

DISCIPLINAS ELETIVAS
O estudante pode eleger as disciplinas eletivas dentre o rol de disciplinas propostas pelo
curso ou, ainda, sempre que possível, dentre as disciplinas oferecidas pelos demais
cursos de Graduação da Ufal, desde que atendidos os pré-requisitos, com a aprovação
do Colegiado do curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca. Disciplinas de outros
cursos oferecidos por outras universidades, que possam contribuir para a formação do
perfil do egresso, podem integralizar o currículo do discente desde que aprovadas pelos
órgãos competentes da Ufal. Diante da existência de demanda, o curso de Medicina
poderá ofertar outras disciplinas eletivas, além das listadas no presente documento. Para
tal, será necessária aprovação do colegiado do curso.
São denominadas de eletivas as disciplinas capazes de proporcionar aos estudantes
momentos de inserção no campo de atuação profissional, sendo necessárias para
integralizar o currículo do curso. O estudante deverá cursar um número mínimo de
disciplinas eletivas que contemplem 144 horas da carga horária do curso. Essas
disciplinas serão realizadas em tempo integral ao curso, além da ocorrência regular das
demais disciplinas. O curso poderá ofertar outras disciplinas eletivas, além das listadas
no rol descrito no PPC, desde que haja demanda e que estas sejam aprovadas pelo
colegiado do curso. As disciplinas eletivas constante no PPC e suas respectivas ementas
encontram-se a seguir.
Libras (Teórica: 18h / Prática: 18h)

Desenvolver habilidades e posturas adequadas necessárias para o atendimento
respeitoso do paciente com deficiência auditiva, reconhecendo e utilizando o alfabeto
da Libras bem como alguns sinais de interesse aos profissionais de saúde.

Introdução à medicina tradicional chinesa (Teórica: 54h / Prática: 18h)

Apresentação e inserção dos alunos no tema da Medicina Tradicional Chinesa e da
Acupuntura, no contexto de sua evolução histórica, tendo como principais pontos:
Fisiologia Energética, os Cinco Movimentos, Teoria dos Zang Fu, Meridianos e Pontos
de Acupuntura; Aspectos diagnósticos em Acupuntura; Aplicabilidade da Acupuntura e
Acupuntura baseada em evidência.
150

Deontologia e história da Medicina (Teórica: 72h)

Hipócrates e o predomínio da Fisiologia; Ciclos da Medicina: da pré-história ao
racionalismo científico atual. Novos rumos. Bioética: evolução e importância atual nos
rumos da prática médica. O médico de hoje: tecnicismo x comprometimento social na
formação médica. A certeza em Medicina. Experimentação humana: definição,
classificação e princípio éticos. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Interesses
científicos e interesses econômicos, o papel do SUS. Erro médico, debates e reflexões.
Legislação médica: histórico do código de ética, declarações internacionais. O médico
diante da dor e da morte. Acompanhamento ético ao paciente terminal. Sobre a Morte
e o Morrer.

Preparando a gestante/casal/família para uma vivência positiva do parto
(Teórica: 72h)

Discussão de artigos científicos que abordam temáticas e estratégias de Boas Práticas
Obstétricas e Neonatal aplicadas ao pré-natal, visando escolhas conscientes no preparo
de gestantes/casais para uma vivência positiva do parto e nascimento.

Neoplasias (Teórica: 72h)

A Disciplina Eletiva de NEOPLASIAS, no âmbito da Graduação, visa dotar o corpo
discente da compreensão global dos processos neoplásicos mais frequente e relevantes
na prática médica geral, com destaque para correlação anátomo-clínica, diagnóstico e
tratamento.

Tópicos especiais em escrita científica (Teórica: 18h / Prática: 54h)

Ciclo de produção do conhecimento científico. A construção do texto científico. O
percurso metodológico para a construção do texto científico. Tipos de publicações
científicas. Periódico científico. Bases de dados e indexação. Qualificação dos
periódicos. A questão de pesquisa – como elaborar? A construção dos objetivos da
pesquisa – como escolher objetivos? A construção da seção Métodos do texto científico;
151

Fontes de dados para pesquisa científica; Construção de ilustrações para o texto
científico; Escrita científica – os componentes do texto científico; Análise crítica de
textos científicos.

Neurociências e memória (Teórica: 36h)

Abordar a organização funcional do Sistema Nervoso Central (SNC), revisando os
conteúdos previamente aprendidos pelos alunos. Os principais sistemas sensoriais,
como ocorrem a integração no SNC e a percepção. As áreas encefálicas responsáveis
pelo movimento voluntário e como o movimento é planejado e executado. Noções de
neuroplasticidade, construção dos circuitos neuronais e resposta após lesão do SNC.
Classificação da memória, mecanismos celulares e moleculares envolvidos na formação
da memória, sistema de neurotransmissores e efeito da cafeína na memória.

Tópicos em biologia celular e molecular (Teórica: 36h)

Origem e evolução da célula. Organização geral das células procarióticas e eucarióticas.
Estrutura da célula: superfície, organelas e citoesqueleto. Fisiologia celular:
comunicações celulares; motilidade; obtenção e transdução de energia; trânsito e
endereçamento de proteínas; armazenamento, decodificação e regulação da informação
genética. Ciclo celular e apoptose. Agentes infecciosos acelulares. Métodos de estudo
da célula.

Tópicos especiais em farmacologia gastrointestinal (Teórica: 72h)

Aprimoramento dos conhecimentos a respeito dos diversos distúrbios que acometem o
trato gastrintestinal e as estratégias para contorná-los, sobretudo com intervenções
farmacológicas.

Desvendando a orelha, o nariz e a garganta e seus sentidos (Teórica: 36h /
Prática: 36h)

Desvendar temas relacionados à orelha, ao nariz e à garganta e seus sentidos, em busca
de conhecer o trabalho médico e os possíveis campos de atuação da
152

Otorrinolaringologia. Desenvolvimento do raciocínio lógico para diagnóstico e
diagnóstico diferencial, bem como racionalização na solicitação de exames
complementares. Aprofundamento do tema por meio da leitura de artigos científicos e
desenvolvimento de uma visão crítica dos artigos lidos.

Tópicos especiais em patogenicidade bacteriana (Teórica: 54h)

Morfofisiologia bacteriana. Metabolismo energético e biossintético bacteriano. Nutrição,
crescimento e patogenicidade bacteriana.

Discussão de casos clínicos em cirurgia (Teórica: 36h)

Discussão de casos clínicos no intuito de abordar as principais áreas de interface do
ciclo básico com o ciclo clínico (Anatomia/Fisiologia/Semiologia/Terapêutica e
Cirurgia) considerando as patologias cirúrgicas prevalentes na infância, na adolescência,
no adulto e no idoso, necessárias à formação do médico generalista.

Trauma (Teórica: 36h / Prática: 36h)

Atendimento inicial ao politraumatizado; abordagem inicial do trauma cranioencefálico
e raquimedular; trauma torácico; trauma abdominal; trauma pélvico perineal; trauma
vascular; trauma na criança; trauma no idoso.

Endocrinologia 2 (Teórica: 72h)

Fisiopatologia, quadro clínico e desenvolvimento da capacidade de diagnóstico e
tratamento de algumas das principais doenças nas áreas de endocrinologia, mais
especificamente nas áreas de neuroendocrinologia, endocrinologia pediátrica e
patologias das adrenais e sistema reprodutivo. A escolha dos temas segue critérios de
incidência, prevalência e importância clínica, com atenção à relação médico-paciente,
à ética e ao respeito. Ações destinadas à prevenção, à recuperação e à promoção da
saúde, à ética profissional, considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial, de
gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência.

153

APS (Teórica: 36h / Prática: 36h)

Estudo de temas relevantes no campo da Medicina de Família e Comunidade, buscando
a compreensão do trabalho médico e multiprofissional na Atenção Primária à Saúde
(APS). Desenvolvimento de reflexão sobre a prática médica na APS, considerando
ferramentas como abordagem familiar e comunitária, método clínico centrado na
pessoa, gestão da clínica.

Saúde em cartaz: interface entre saúde, ensino e cinema (Teórica: 36h /
Prática: 36h)

Esta disciplina eletiva no campo das Ciências da Saúde e de áreas afins tem um caráter
interdisciplinar e multidisciplinar, pois pode dialogar tanto com os cursos da área da
Saúde quanto com o curso de Artes e Comunicação. Visa desenvolver habilidades em
saúde e ferramentas no campo do Ensino por meio da interface entre cinema e saúde, a
partir da construção e da aplicação de roteiros para catalogação e análise dos filmes.

Tópicos osteomioarticulares: enfoque para o clínico geral (Teórica: 36h /
Prática: 36h)

Tópicos osteomioarticulares do aparelho locomotor de maior prevalência na população
e com enfoque para o clínico geral, voltado à ampliação da capacidade do cuidado
clínico, de tomada de decisões, regulação da assistência, resolutividade, redução dos
insumos, promovendo maior eficiência e equidade por meio do atendimento aos
usuários da atenção básica do SUS.

154

PARTE FLEXÍVEL DO ORDENAMENTO CURRICULAR
Atividades complementares

O PPC de Medicina destina, em sua organização curricular, tempo livre para o estudante
incorporar outras formas de aprendizagem e formação social que constituirão a parte
flexível do currículo, possibilitando maior fluidez e dinamização na vida acadêmica.
Dessa forma, a flexibilização curricular mantém a coerência com os objetivos do curso,
considerando a possibilidade de o estudante organizar o seu currículo com maior
autonomia e buscar a própria direção de seu processo formativo.
O PPC de Medicina operacionaliza essa diretriz institucional, por meio das atividades
complementares e disciplinas eletivas, incorporando experiências extracurriculares
creditadas na formação bem como flexibilização de ações didático-pedagógicas. Essas
atividades deverão atingir no mínimo 5,0% da carga horária obrigatória e serão definidas
e aprovadas pelo colegiado do curso.
O estudante deverá distribuir a sua carga horária flexível em pelo menos três atividades
diferentes dos grupos a seguir: atividades de ensino; atividades de pesquisa; e atividades
de extensão (caso não compute como Atividade Curricular da Extensão – ACE). Os
certificados referentes a essas atividades devem ser entregues na Secretaria do curso
para que sejam incluídos no sistema acadêmico (SIGAA), respeitando os critérios
regulatórios, de gestão e de aproveitamento presentes na Resolução no 113/95 –
CEPE/Ufal (Ufal, 1995). A coordenação do curso mantém diálogo com o Centro
Acadêmico e com os docentes do curso, buscando identificar as experiências exitosas
que os discentes desenvolvem ao longo dessas atividades complementares (Figura 16),
como premiações em eventos científicos e publicação científica.

155

Figura 16: Algumas experiências exitosas que os discentes do curso médico realizaram na composição
de sua carga horária flexível

Fonte: Compilação dos autores.8

Ensino articulado com Pesquisa e Extensão

De acordo com o PPI/2006 da Ufal e os pressupostos deste currículo, a
articulação entre ensino, pesquisa e extensão que aqui se defende pressupõe um projeto
de formação cujas atividades curriculares transcendam a tradição das disciplinas. A
defesa da prática como parte inerente, integrante e constituinte do questionamento
sistemático, crítico e criativo e da pesquisa como atitude cotidiana, como princípio
científico e educativo, estão presentes na própria concepção de prática educativa
prevista na organização deste PPC.
A capacidade de contemplar o processo de produção do conhecimento por meio
da dimensão investigativa (pesquisa) e a abertura ao meio externo à Universidade
(extensão), estabelecida na experiência educacional do curso, irão oferecer uma nova
referência para a dinâmica na relação professor-estudante e desenhar um novo contexto
para os processos de ensino-aprendizagem.

Imagens retiradas na página digital do curso médico Ufal/Arapiraca. Disponíveis em:
https://arapiraca.ufal.br/graduacao/medicina/institucional/eventos. Acesso em: 25 jul. 2023.
8

156

Pesquisa

A pesquisa, como política do curso de Graduação
em Medicina na Ufal, tem sua dimensão investigativa
científica conectada às atividades de ensino e de

Figura 17: Postagem de um discente do
segundo período do curso médico após
apresentar seu primeiro trabalho científico
no I CAMORF

extensão, contribuindo para atingir o perfil do egresso
que pretende formar. Portanto, deve estar incorporada
de maneira transversal ao ensino, dentro de cada
módulo. O PPC estabelece a pesquisa científica com
caráter multi-, inter- e transdisciplinar, envolvendo
docentes-pesquisadores e técnicos, originários de áreas
diversificadas. Estabelece, ainda, que os estudantes, cada
vez mais, serão estimulados a divulgar os trabalhos
científicos (Figura 17), publicando-os no sistema de
pesquisa de uma instituição, por meio dos veículos de
comunicação

científica

(periódicos),

eventos,

seminários, museus de ciência e projetos que envolvam
a mídia em geral, com vistas à circulação do saber
produzido pela instituição.

Fonte: Imagem cedida pelo discente.

Em consonância, mais uma vez, com a política da Ufal, o curso integra ao seu
projeto pedagógico a concepção da formação como um processo constante, aberto e
emancipatório, articulado a diversas instituições. Integrado às redes de educação e de
saúde, o curso de Medicina tem estabelecido a formação no cenário de saúde da região,
compreendendo que o aprendizado significativo pode ocorrer mais nos interstícios
dessa rede de interligações que a universidade possibilita do que no enclausuramento
acadêmico ao que ela porventura venha se restringir.
Essa inserção do curso no ambiente de saúde, desde o primeiro período,
proporciona uma interação e uma colaboração cada vez mais intensas, entre diversos
campos da ciência, em especial na complexa área da Saúde. Trata-se de compreender
as influências recíprocas ou, em termos mais precisos, de estudar a ciência e as
interações societárias de forma integrada. Assim sendo, o ensino pode desempenhar, na
formação profissional, por meio da pesquisa científica, conhecimento e uma nova
atitude diante das questões.
157

Protocolos de pesquisa

A Lei no 11.794, de 8 de outubro de 2008, que estabelece procedimentos para o
uso científico em animais, restringe a utilização de animais em atividades educacionais
a duas possibilidades, dentre as quais o uso em estabelecimentos em Ensino Superior
(Brasil, 2008a). No entanto, essa temática representa um dos dilemas mais conflitantes
no debate bioético, e há uma tendência à redução do uso de animais em pesquisa
biomédica, o que não significa necessariamente o prejuízo da detecção de efeitos
biológicos nem levar à repetição dos experimentos. Para tanto, faz-se necessária a
organização de alguns aspectos metodológicos que irão otimizar a pesquisa com
animais, tais como: o desenho experimental e o cálculo do tamanho da amostra, o
controle de variabilidade, a hipótese estatística a ser testada, a escolha do teste
estatístico para análise de dados e a interpretação de resultados.
O curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca, seguindo essa tendência,
buscará utilizar animais dentro de padrões exigidos. O protocolo de Experimentos será
submetido para aprovação do Colegiado do curso e pelo Comitê de Ética, seguindo à
risca as normas brasileiras e internacionalmente aceitas.
De forma semelhante, as pesquisas com seres humanos também devem ser
aprovadas pelo Colegiado do curso médico e pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Vale
destacar que a aprovação do colegiado diz respeito à utilização dos espaços e insumos
para realização da pesquisa. A avaliação referente aos aspectos legais, às técnicas e às
metodologias utilizadas compete ao Comitê de Ética.
No CCME o curso médico dispõe para pesquisa os Laboratórios de
Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (LABMIP), Laboratório de Bioquímica,
Farmacologia e Fisiologia (LBFF), Laboratório de Histopatologia, Laboratório de
Pesquisas Morfofuncionais (LABMORFO), Laboratório de Biologia Molecular e
Expressão Gênica (LABMEG), além de duas Centrais de Materiais e Esterilização
(CME).
Programa de Curricularização da Extensão Universitária

As Atividades de Extensão tornaram-se curricularizadas no âmbito da Ufal a
partir da Resolução n° 04/2018 - Consuni/Ufal, de 19 de fevereiro de 2018 (Ufal, 2018).
Nessa Resolução, ficou determinado que 10% da carga horária do curso deve ser
cumprida em atividades extensionistas. Ela conceitua, em seu art. 4º, as atividades de
158

extensão como sendo um “[...] processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e
político que promove a interação transformadora entre a Universidade e outros setores
da sociedade” (Ufal, 2018, p. 1).
Durante o curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca, cada discente deverá
cursar, obrigatoriamente, as Atividades Curriculares da Extensão (ACE) universitárias
do 1º ao 8º período. Os professores dos respectivos períodos serão responsáveis por
organizar as ações de extensão durante cada semestre. Diversas atividades serão
realizadas durante os períodos supracitados, tais como projetos de extensão, eventos,
cursos de extensão, dentre outros. Devido à característica assistencial do curso médico
e tendo em vista pontos-chave observados no perfil do egresso pretendido, como
“profissional generalista” e “crítico e reflexivo”, atividades voltadas a ações de promoção
e prevenção à saúde são as mais indicadas para serem desenvolvidas nas ACE, uma vez
que fortalecem o conhecimento dos discentes e favorecem o desenvolvimento de
habilidades de comunicação, inerente ao exercício profissional. Dessa forma, as
principais áreas temáticas a serem envolvidas nas ACE devem ser a de Educação e
Saúde, almejando alcançar como Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a
Saúde e o bem-estar, Educação de Qualidade, Igualdade de Gênero, Erradicação da
Pobreza, e Paz, Trabalho decente e Crescimento Econômico, principalmente.
Dentro desse contexto, o curso médico do campus Arapiraca da Ufal, desde o
ano de 2017, já promoveu mais de 86 atividades extensionistas, as quais se encontram
pontuadas a seguir:
2017 – uma ação extensionista:

•

ADOLESCER ARAPIRACA: Aprendendo a ser um adolescente saudável numa

proposta interdisciplinar
Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.
2018 – 13 ações extensionistas:

•

I Seminário de Prevenção à Sífilis em Arapiraca: compartilhando estratégias de
diagnóstico e cuidado
Coordenador: MICHAEL FERREIRA MACHADO.

•

“Como trabalham, como amam e como morrem: expressões de um território
vivo”
159

Coordenador: CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA.
•

I Simpósio de Doenças Negligenciadas com ênfase em Hanseníase e
Tuberculose
Coordenador: CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA.

•

III Café com Ciências - Sistema Respiratório em Foco
Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.

•

1º Simpósio Introdutório da Liga de Genética do Câncer
Coordenador: CARLOS ALBERTO DE CARVALHO FRAGA.

•

I Simpósio de Integração Ensino-Serviço-Comunidade
Coordenador: CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA.

•

I Simpósio Interdisciplinar de Saúde e Sexualidade
Coordenador: CARLOS ALBERTO DE CARVALHO FRAGA.

•

ComunicAÇÃO em Saúde
Coordenador: MICHAEL FERREIRA MACHADO.

•

Educação em saúde: atividades lúdico-pedagógicas na promoção e na
prevenção de doenças e acidentes utilizando metodologias ativas de ensinoaprendizagem
Coordenadora: JANAINA ANDRADE LIMA SALMOS DE BRITO.

•

Projeto Hipervida: cuidando do seu coração
Coordenador: CARLOS ALBERTO DE CARVALHO FRAGA.

•

Pense Bem Arapiraca
Coordenadora: JUSSARA ALMEIDA DE OLIVEIRA BAGGIO.

•

O Mundo Microbiano no Ambiente Escolar
Coordenador: ALYSSON WAGNER FERNANDES DUARTE.

•

Projeto RenovAÇÃO: mudanças de hábitos que promovem a saúde
Coordenadora: FRANCINE SIMONE MENDONÇA DA SILVA.
2019 – dez ações extensionistas:

•

Conferência: Os desafios das Políticas de Equidade em Saúde no interior de
Alagoas
Coordenador: MICHAEL FERREIRA MACHADO.

•

Anatomia Topográfica 1: Cabeça e Pescoço
160

Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.
•

Utilização do programa Joinpoint em análises estatísticas
Coordenador: MICHAEL FERREIRA MACHADO.

•

Pense Bem Arapiraca
Coordenadora: JUSSARA ALMEIDA DE OLIVEIRA BAGGIO.

•

Promoção e prevenção de doenças e acidentes utilizando metodologias ativas
de ensino-aprendizagem
Coordenadora: JANAINA ANDRADE LIMA SALMOS DE BRITO.

•

PROSEANDO - Promoção e Prevenção da Saúde da população idosa
Coordenadora: MARIA DIRLENE ALVES FERREIRA.

•

Projeto ANANDA
Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.

•

Prevenção de quedas e promoção à saúde dos idosos
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

Turminha da Saúde
Coordenador: CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA.

•

Articular: Os múltiplos aspectos do corpo humano
Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.
2020 - dez ações extensionistas:

•

Simpósio Osteomioarticular para o clínico geral em tempos de pandemia
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

I WebAnatomy - Ufal/Arapiraca
Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.

•

Covid-19 na gestação
Coordenadora: LUCIANA DE AMORIM BARROS.

•

Curso de Anatomia Topográfica da Cabeça
Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.

•

Clube do livro: diálogos entre a Literatura e a Medicina
Coordenador: MICHAEL FERREIRA MACHADO.

•

O mundo microbiano no combate à covid-19
Coordenadora: ALINE CAVALCANTI DE QUEIROZ.
161

•

Estratégias no combate das notícias falsas na adesão às medidas de controle da
covid-19
Coordenadora: MIYUKI YAMASHITA.

•

ComunicaSaúde: força tarefa contra a covid-19
Coordenador: MICHAEL FERREIRA MACHADO.

•

Fortalecimento das ações de Vigilância em Saúde em Arapiraca: Programa de
Educação Permanente para Agentes Comunitários de Saúde – Edição 1 – Raiva
e Acidentes com animais peçonhentos
Coordenador: CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA.

•

Um pé na estrada – onde o povo está: prevenindo o câncer de cabeça e pescoço
Coordenador: CARLOS ALBERTO DE CARVALHO FRAGA.
2021 – 25 ações extensionistas:

•

Saúde em cartaz - Cineclube
Coordenador: RAFAEL RODRIGUES DA SILVA.

•

Ressuscitação cardiopulmonar: o que todo médico precisa saber
Coordenador: FRANCISCO PESSOA DA CRUZ JUNIOR.

•

Cetoacidose Diabética na Emergência
Coordenador: FRANCISCO PESSOA DA CRUZ JUNIOR.

•

I Seminário de Atualização Cardiovascular
Coordenadora: AMANDA KARINE BARROS FERREIRA.

•

Simpósio de Radiologia Musculoesquelética
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

I Curso Introdutório da Liga Acadêmica de Ortopedia e Traumatologia da Ufal
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

ForTS
Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.

•

Atividade de curta duração do projeto Compartilhando saber (AL): evento virtual
Coordenadora: AMANDA KARINE BARROS FERREIRA.

•

Oncotarget - Bioinformática aplicada à genômica
Coordenador: CARLOS ALBERTO DE CARVALHO FRAGA.

162

•

2º Seminário de Atualização Cardiovascular: Hipertensão arterial, Arritmias e
Coronariopatias
Coordenadora: AMANDA KARINE BARROS FERREIRA.

•

Saúde em Post
Coordenador: FRANCISCO PESSOA DA CRUZ JUNIOR.

•

Projeto Compartilhando saber (AL): cursinho pré-vestibular para alunos de baixa
renda aspirantes à Graduação - Ciclo 01
Coordenadora: AMANDA KARINE BARROS FERREIRA.

•

Prevenção de Dores Musculoesqueléticas - ACE3
Coordenadora: JUSSARA ALMEIDA DE OLIVEIRA BAGGIO.

•

Projeto Articular - 2ª edição
Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.

•

Previne Arapiraca
Coordenadora: ROBERTA DE ALBUQUERQUE WANDERLEY.

•

Prevenção de quedas e promoção à saúde dos idosos
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

Ortocast
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

Divulgação e popularização da Ciência a partir da Revista Portal Saúde e
Sociedade
Coordenador: CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA.

•

Projeto ForTS - 2ª edição
Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.

•

Pense Bem Arapiraca
Coordenadora: JUSSARA ALMEIDA DE OLIVEIRA BAGGIO.

•

Ortopedia Visual
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

Gestos que salvam!
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

Liga Acadêmica de Ortopedia e Traumatologia da Ufal
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

163

•

Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Ortopedia e Traumatologia
do Esporte
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

Liga Acadêmica de Medicina de Emergência de Arapiraca - LAMEA
Coordenador: FRANCISCO PESSOA DA CRUZ JUNIOR.
2022 – 27 ações extensionistas:

•

Semana da Prematuridade
Coordenadora: MONICA ROSELI BRITO GALDINO.

•

Educação em Saúde para detentos da Unidade Prisional de Girau do Ponciano
Coordenador: CELSO MARCOS DA SILVA.

•

1º Fórum de Saúde da Pessoa Idosa
Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.

•

II Curso Introdutório da Liga Acadêmica de Ortopedia e Traumatologia da Ufal
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

Minicurso de Intubação Orotraqueal e Acesso Venoso Central
Coordenadora: MARIANA REIS PRADO.

•

Trauma Torácico: reconhecendo lesões que ameaçam a vida
Coordenador: FRANCISCO PESSOA DA CRUZ JUNIOR.

•

I Simpósio Nordestino de Lesões Ortopédicas no Esporte - Edição Futebol
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

Diabetes Tipo 2 - diagnóstico e tratamento
Coordenador: HAMILTON PIMENTEL DOS SANTOS FILHO.

•

Treinamento em Suporte Básico de Vida para Agentes Comunitários de Saúde
Coordenadora: LARISSA GABRIELLA DE SOUZA SÁ.

•

I Curso de Saúde e Espiritualidade
Coordenador: JEAN RAFAEL SANTOS RODRIGUES.

•

Curso de Análise de Situação em Saúde
Coordenador: MICHAEL FERREIRA MACHADO.

•

Curso: Procedimentos clínico-cirúrgicos que todo médico deve saber
Coordenador: FRANCISCO PESSOA DA CRUZ JUNIOR.

164

•

I Curso Introdutório da Liga Acadêmica de Medicina de Emergência de
Arapiraca
Coordenador: FRANCISCO PESSOA DA CRUZ JUNIOR.

•

Promoção de saúde através da exposição de posters em redes sociais
Coordenador: CELSO MARCOS DA SILVA.

•

Treinamento em Suporte Básico de Vida para profissionais da Atenção Primária
à Saúde
Coordenadora: LARISSA GABRIELLA DE SOUZA SÁ.

•

Primeiros Socorros na Comunidade
Coordenador: FRANCISCO PESSOA DA CRUZ JUNIOR.

•

Educação em saúde e educação permanente no âmbito da atenção básica:
acolhimento às mulheres vítimas de violência.
Coordenadora: SANDRA TAVEIROS DE ARAUJO.

•

Projeto Articular - 3ª edição
Coordenador: RAFAEL DANYLLO DA SILVA MIGUEL.

•

Distúrbios da tireóide em populações do agreste alagoano
Coordenadora: MARIA ANDREIA LOPES DE FREITAS.

•

ISTo é importante: disseminando informações sobre as causas das ISTs e sua
prevenção
Coordenadora: MARIA ANDREIA LOPES DE FREITAS.

•

A vida é muito curta para...
Coordenadora: JANAINA ANDRADE LIMA SALMOS DE BRITO.

•

Samuzinho nas escolas
Coordenador: FRANCISCO PESSOA DA CRUZ JUNIOR.

•

Projeto VACINAÍ: conscientização sobre o cumprimento da carteira vacinal
Coordenadora: MARIA ANDREIA LOPES DE FREITAS.

•

Ortopedia em 1 min
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

Ortocards
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.

•

Liga Acadêmica de Ortopedia e Traumatologia da Ufal (LAOT- Ufal)
Coordenador: GLAUBER JOSE DE MELO CAVALCANTI MANSO.
165

•

Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia de Arapiraca (LANNAr)
Coordenadora: MARIANA REIS PRADO.
Como orientado no art. 3º da Resolução n° 04/2018 - Consuni/Ufal, de 19 de

fevereiro de 2018, o curso médico ofertará um programa de extensão o qual envolverá
todas as atividades extensionistas do curso (Ufal, 2018). As características gerais do
programa de extensão encontram-se sintetizadas no Quadro 6.
Quadro 6: Síntese do programa de extensão a ser vinculado às ACE
Título
Saúde e Sociedade
Unidades acadêmicas envolvidas
Campus Arapiraca
Abrangência
Regional
Áreas temáticas e
Saúde, Educação, Comunicação, Direitos Humanos e Justiça.
linhas
Objetivo
Promover a integração entre a universidade e a sociedade por meio de ações
extensionistas, tendo como finalidade a promoção de atividades voltadas à
prevenção, à recuperação e à reabilitação da saúde.
Ementa
Fortalecer o vínculo existente entre a universidade e a sociedade por meio de
atividades extensionistas, de modo a proporcionar o contato contínuo entre os
estudantes do curso médico com a comunidade de Arapiraca e região. As
atividades devem ser constituídas de cursos, simpósios, seminários, encontros,
congressos, projetos, ações e/ou quaisquer outras modalidades extensionistas
aprovadas pelo colegiado do curso, amparadas pelas normas institucionais de
extensão.
As atividades extensionistas serão acompanhadas pelo NDE e Colegiado do
curso, levando em consideração o número total de envolvidos internos e
Acompanhamento
externos, o número de atividades extensionistas vinculadas ao projeto, os
e avaliação
produtos produzidos e, principalmente, o impacto social que a atividade
promoveu.
Fonte: Elaborado pelos autores.

Com relação aos projetos, cada um terá duração mínima de dois semestres. Em
cada semestre, os acadêmicos terão as atividades de extensão que associem com os
conteúdos trabalhados nas/nos demais disciplinas/módulos/blocos em sua grade
curricular e que totalizará 864 horas ao final do ciclo clínico. O cronograma de ações
será discutido durante as Jornadas Acadêmicas do curso de Medicina que ocorrem
semestralmente. O público-alvo das ACE deverá ser constituído pela comunidade geral,
por estudantes da rede básica de ensino, profissionais de saúde de Arapiraca e região,
por pacientes da rede de saúde ou por acadêmicos das mais diversas áreas de formação,
a depender dos objetivos da ação proposta para unidade.
Uma vez implantadas essas ações, será verificado com quais disciplinas do
currículo estas se relacionam e, também, com quais outras disciplinas ou conhecimentos
166

poderiam se relacionar, além de agregar maior interdisciplinaridade e intersetorialidade
às ACE. Essa identificação pode se dar também em disciplinas de outro(s) curso(s), em
acordo com os docentes daquele(s) curso(s), com o qual se estabelecerá o
desenvolvimento das ações. É imprescindível lembrar que todos os professores do
período estarão associados às ACE do respectivo período. As disciplinas no curso de
Medicina de cada semestre se inter-relacionam. Além disso, serão analisados pelo NDE
e pelo Colegiado as/os disciplinas/módulos/blocos dos demais semestres que poderão
estar associadas/os à extensão, e os docentes responsáveis estarão associados ao
projeto de extensão.
Na hipótese de haver dois (ou mais) cursos que desenvolvem ações de extensão
articuladas, indica-se que estes registrem as mesmas ACE no sistema, mudando apenas
a turma (turma A e turma B), para que seja possível a matrícula no curso, disponibilidade
de vagas para os dois cursos envolvidos na ACE e registro de CH do docente. Dessa
forma, cada docente que coordena uma ação registra seu ACE no próprio curso, mesmo
que, na prática, suas atividades sejam desenvolvidas no mesmo espaço, no mesmo dia
e horário e em conjunto. Por isso a importância de a oferta das ACE passar
obrigatoriamente pelos Colegiados de Curso, para que esses aspectos possam ser
devidamente registrados e implementados (ver Resolução nº 04/2018 Consuni/ Ufal).
Recentemente, os docentes do curso médico realizaram a publicação de dois
livros (A extensão universitária dialogando com sociedade por meio de ações e
Construindo pontes: práticas extensionistas na transformação social) (Figura 18), nos
quais publicizam algumas de suas produções extensionistas exitosas realizadas desde a
fundação do curso até o momento atual, demonstrando o impacto social que o curso
promove no agreste do estado alagoano.

167

Figura 18: Livros publicados pelos docentes do curso médico com relatos de experiências exitosas em
atividades extensionistas

Fonte: Compilação dos autores.

As ACE realizadas no âmbito da Ufal devem ser devidamente cadastradas e
aprovadas no SIGAA, sistema oficial para atividades extensionistas. Devem conter as
ementas, os objetivos, a metodologia, a avaliação, o público, a referência e o cronograma
– art. 11, § 3º da Resolução nº 04/2018 Consuni/Ufal (Ufal, 2018) – no módulo
acadêmico do SIGAA. A carga horária para essas atividades varia de acordo com o
semestre letivo, se adequado à carga horária total do semestre, como consta no Quadro
5.

168

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação dos processos de ensino e aprendizagem insere-se na própria
dinâmica curricular. A avaliação é, portanto, uma atitude de responsabilidade da
instituição, dos professores e dos alunos acerca do processo formativo. A avaliação que
aqui se propõe não é uma atividade puramente técnica, ela deve ser processual e
formativa, e, também, manter coerência com todos os aspectos do planejamento e
execução do PPC.
O Processo de Avaliação de Aprendizagem na Ufal está regulamentado pelo seu
Estatuto, conforme Portaria n° 4.067, de 29 de dezembro de 2003, no capítulo III, art.
35, Parágrafo único: “O Regimento Geral disporá sobre as formas de avaliação” (Ufal,
2006a, p. 15). O Regimento Geral da Ufal, seção III, art. 41, regulamentado pela
Resolução n° 25/2005 – CEPE, de 26 de outubro de 2005, afirma:
Art. 11 - A avaliação do rendimento escolar se dará através de:
(a) Avaliação Bimestral (AB), em número de 02 (duas) por semestre letivo;
(b) Prova Final (PF), quando for o caso;
(c) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
§ 1º – Somente poderão ser realizadas atividades de avaliação, inclusive
prova final, após a divulgação antecipada de, pelo menos, 48 (quarenta e oito)
horas, das notas obtidas pelo aluno em avaliações anteriores.
§ 2º - O aluno terá direito de acesso aos instrumentos e critérios de avaliação
e, no prazo de 02 (dois) dias úteis após a divulgação de cada resultado, poderá
solicitar revisão da correção de sua avaliação, por uma comissão de
professores designada pelo Colegiado do Curso.
Art. 12 - Será também considerado, para efeito de avaliação, o Estágio
Curricular Obrigatório, quando previsto no PPC.
Art. 13 - Cada Avaliação Bimestral (AB) deverá ser limitada, sempre que
possível, aos conteúdos desenvolvidos no respectivo bimestre e será
resultante de mais de 01 (um) instrumento de avaliação, tais como: provas
escritas e provas práticas, além de outras opções como provas orais,
seminários, experiências clínicas, estudos de caso, atividades práticas em
qualquer campo utilizado no processo de aprendizagem.
§ 1º - Em cada bimestre, o aluno que tiver deixado de cumprir 01 (um) ou
mais dos instrumentos de avaliação terá a sua nota, na Avaliação Bimestral
(AB) respectiva, calculada considerando-se a média das avaliações
programadas e efetivadas pela disciplina.
§ 2º - Em cada disciplina, o aluno que alcançar nota inferior a 7,0 (sete) em
uma das 02 (duas) Avaliações Bimestrais, terá direito, no final do semestre
letivo, a ser reavaliado naquela em que obteve menor pontuação,
prevalecendo, neste caso, a maior nota.
Art. 14 - A Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais será a média aritmética,
apurada até centésimos, das notas das 02 (duas) Avaliações Bimestrais.
§ 1º - Será aprovado, livre de prova final, o aluno que alcançar Nota Final
(NF) das Avaliações Bimestrais, igual ou superior a 7,00 (sete).

169

§ 2º - Estará automaticamente reprovado o aluno cuja Nota Final (NF) das
Avaliações Bimestrais for inferior a 5,00 (cinco).
Art. 15 - O aluno que obtiver Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais igual
ou superior a 5,00 (cinco) e inferior a 7,00 (sete), terá direito a prestar a Prova
Final (PF).
Parágrafo Único - A Prova Final (PF) abrangerá todo o conteúdo da
disciplina ministrada e será realizada no término do semestre letivo, em época
posterior as reavaliações, conforme o Calendário Acadêmico da UFAL.
Art. 16 - Será considerado aprovado, após a realização da Prova Final (PF),
em cada disciplina, o aluno que alcançar média final igual ou superior a 5,5
(cinco inteiros e cinco décimos).
Parágrafo Único - O cálculo para a obtenção da média final e a média
ponderada da Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais, com peso 6 (seis),
e da nota da Prova Final (PF), com peso 4 (quatro).
Art. 17 - Terá direito a uma segunda chamada o aluno que, não tendo
comparecido à Prova Final (PF), comprove impedimento legal ou motivo de
doença, devendo requerê-la ao respectivo Colegiado do Curso no prazo de
48 (quarenta e oito) horas após a realização da prova.
Parágrafo Único - A Prova Final, em segunda chamada, realizar-se-á até 05
(cinco) dias após a realização da primeira chamada, onde prevalecerá o
mesmo critério disposto no Parágrafo único do Art. 16.
Art. 18 - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e componente curricular
obrigatório em todos os Projetos Pedagógicos dos Cursos da UFAL,
assumindo a seguinte conformação:
I - O TCC não se constitui como disciplina, não tendo, portanto, carga horária
fixa semanal, sendo sua carga horária total prevista no PPC e computada para
a integralização do Curso.
II - A matrícula no TCC se dará automaticamente a partir do período previsto
no Projeto Pedagógico do Curso para a sua elaboração, não tendo número
limitado de vagas, nem sendo necessária a realização de sua matrícula
específica no Sistema Acadêmico.
III - A avaliação do TCC será realizada através de 01 (uma) única nota, dada
após a entrega do trabalho definitivo, sendo considerada a nota mínima 7,0
(sete), nas condições previstas no PPC.
IV - Caso o aluno não consiga entregar o TCC até o final do semestre letivo
em que cumprir todas as outras exigências da matriz curricular, deverá
realizar matrícula vínculo no início de cada semestre letivo subsequente, até
a entrega do TCC ou quando atingir o prazo máximo para a integralização do
seu curso, quando então o mesmo será desligado (Ufal, 2005).

A proposta do PPC de Medicina da Ufal centra o processo de aprendizagem no
estudante e dá-se pelos objetivos específicos de cada período do curso que norteiam o
processo avaliativo. Ela deve se utilizar do instrumento pedagógico mais adequado para
aferição da verificação da aprendizagem conceitual, atitudinal e/ou procedimental que
foi trabalhada ao longo do módulo didático, ficando a cargo do docente a seleção desse
instrumento.

170

Todos os processos avaliativos devem ser apresentados aos discentes no início
de cada período letivo. Adicionalmente, as avaliações devem ser adicionadas no SIGAA,
o qual tem suas atividades iniciadas para os módulos acadêmicos a partir de agosto de
2023.
Avaliação somativa

A avaliação de caráter somativo tem como objetivo determinar o grau de
domínio do estudante em uma área de aprendizagem, o que permite outorgar uma
qualificação, que, por sua vez, pode ser utilizada como sinal de credibilidade da
aprendizagem realizada, por isso é denominada de avaliação creditativa (Miras; Sole,
1996). A avaliação somativa tem a função de analisar se o estudante está apto para
progredir durante o seu curso de Graduação e, dessa forma, confrontar o seu
desempenho com os objetivos de aprendizagem específicos de cada semestre do curso.
Além disso, tem o objetivo de classificar os estudantes ao final de um período de
aprendizagem (semestre, mês, módulo) de acordo com a existência ou não de
aproveitamento (Bloom; Hasting; Madaus, 1983). As oportunidades de recuperação, que
são aconselhadas aos estudantes após a avaliação de seus rendimentos considerados
insatisfatórios obtidos pela aplicação dos instrumentos abaixo descritos, correspondem
ao caráter formativo da avaliação somativa, item fundamental de feedback como
oportunidade de reflexão do processo de aprendizagem.
Os instrumentos utilizados para a avaliação somativa nas diversas atividades
didáticas podem ser assim delineados:
Avaliação de conhecimentos e habilidades:
1. Provas escritas objetivas que apresentam mais clareza e precisão na avaliação,
mas são limitantes.
2. Provas escritas de caráter subjetivo com perguntas abertas e um padrão de
acompanhamento da resposta do estudante.
3. Provas escritas com questões (itens) de múltipla escolha em que o corpo do item
deve ser um caso clínico ou uma situação que induza o raciocínio clínico e
integrador do estudante na resolução do problema.
4. Provas escritas, de caráter integrado, especialmente utilizado nos primeiros
períodos do curso do ciclo de módulos temáticos. E um tipo de prova de caráter
integrador em que as diversas áreas trazem em suas questões alternativas que
171

respondam ao caráter clínico do texto. O caráter integrador dá-se pelo
movimento constituído pela elaboração de um docente da clínica em conjunto
com os docentes das áreas básicas.
Em cada disciplina podem ocorrer avaliações parciais de conhecimentos e
habilidades, bem como de atitudes, segundo os critérios e quesitos definidos em forma
de um checklist, tais como: pontualidade, desempenho, abordagem do paciente, ética
no trato dos colegas e professores, compondo a média final, contando que apresentado
previamente aos estudantes, incluindo as respectivas datas. A nota de uma disciplina
será a média ponderada das notas das áreas/dos conteúdos constituintes. A nota
mínima para a aprovação e as demais normas avaliativas estão submetidas na
Resolução nº 25/2005-CEPE (Ufal, 2005).
Avaliação formativa

Podem ocorrer de diferentes formas. Algumas delas são pontuadas a seguir:
Autoavaliação: Cada estudante avalia o próprio desempenho nas atividades de

ensino-aprendizagem, com o intuito de desenvolver o senso de autocrítica e de
responsabilidade pela aprendizagem. A autoavaliação só passa a ter significado quando
permite ao discente pensar sobre o próprio processo de aprendizagem. Esse exercício
desenvolve a compreensão das fragilidades e amplia a consciência do estudante sobre
a sua relação com o pensar e o fazer, possibilitando mais chances de transpor as
dificuldades.
Feedback: É uma importante tarefa do docente e uma valiosa ferramenta para
o processos de ensino e aprendizagem. Consiste em relatar o desempenho dos
estudantes em suas atividades, reforçando comportamentos positivos e apontando
falhas. O feedback incentiva a reflexão crítica e o aprendizado autoconduzido,
auxiliando o estudante a melhorar seu desempenho. O feedback deve ser:
•

Assertivo e específico – A comunicação deve ser objetiva, clara e direta. Devese abordar determinado comportamento e seu impacto positivo ou negativo e
sugestões de comportamentos alternativos. Deve-se indicar com clareza os
desempenhos adequados e aqueles que o estudante pode melhorar.

•

Respeitoso – O respeito mútuo às opiniões e ao consenso compartilhado sobre
comportamentos que devem ser modificados torna o feedback efetivo.

172

•

Oportuno – O feedback tem melhor resultado quando é feito logo após a situação
ou o comportamento que o motivou e em ambiente reservado.

•

Específico – É fundamental que o docente indique claramente os
comportamentos nos quais o estudante está tendo bom desempenho e aqueles
nos quais ele pode melhorar. Exemplos e revisão dos fatos ocorridos contribuem
para que o estudante reflita honestamente sobre seu desempenho.
Portifólio: O portfólio é uma seleção representativa dos trabalhos produzidos

pelo estudante e que se pode apresentar para a avaliação. É uma compilação dos
trabalhos relevantes e que, portanto, foram submetidos previamente ao seu crivo
pessoal. Com isso, garante-se a sua liberdade e estimulam-se o seu senso crítico e a
capacidade autorreflexiva.
O portfólio deve ser considerado como um meio de o estudante aprender
enquanto o constrói. Deve ser simultaneamente uma estratégia que facilita a
aprendizagem e que permite sua avaliação (Chaves, 2000). Como instrumento de
avaliação formativa, o portfólio possibilita que os docentes considerem o trabalho de
forma processual.
Os indicadores (Alves, 2003), para a constituição dos portfólios, são:
•

identificar os processos e os produtos de atividades;

•

ilustrar modos de trabalho nos vários cenários de práticas e/ou de estudos, como
bibliotecas, laboratórios e outros;

•

anotar os principais conceitos dos temas estudados, interpretando-os;

•

incluir referências de aprendizagem diversificadas;

•

estabelecer um diálogo com os docentes e vice-versa sobre os avanços, as
dificuldades, as angústias etc.

Por ser o portfólio constantemente apreciado pelo docente, há exigência de uma
concepção de avaliação, que diz respeito a um novo olhar sobre o que foi planejado e o
que se efetivou.
Objective Structured Clinical Evaluation (OSCE): Consiste na observação de

componentes de um atendimento clínico/laboratorial simulado. Utiliza-se uma
sequência de 6-12 estações de avaliação, com duração de 6 a 15 minutos, sendo as
habilidades testadas por meio de tarefas específicas.
173

Outras estratégias de avaliação: O relatório de atividades, trabalhos escritos,

elaboração de projetos, seminários e relatórios de pesquisa também podem ser
utilizados como instrumentos de avaliação ao longo das unidades curriculares do curso
de Medicina da Ufal/ campus Arapiraca.

Provas de progressão (Teste de Progresso)

Este teste cognitivo visa a avaliação longitudinal do progresso do estudante ao
longo do curso. Seu caráter de avaliação formativa se caracteriza por um conjunto de
100 a 120 itens por caderno, o que aumenta o seu grau de validade e confiabilidade,
ocorrendo uma ou duas vezes ao ano. Os itens ou questões apresentarão alternativas de
múltiplas escolhas a partir de um texto contendo uma situação problema ou um caso
clínico. É aplicado simultaneamente, para todos os estudantes do primeiro ao sexto ano
do curso de Medicina, o mesmo caderno de provas. Fazem parte da avaliação com o
mesmo número de intensas grandes áreas como Clínica Médica, Clínica Cirúrgica,
Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia, Medicina da Família e Saúde Coletiva e perpassando
por todas as áreas básicas.
Para tanto, serão criadas e/ou modificadas questões anualmente, mas
preservada a distribuição percentual por critério de dificuldade. Assim será criado um
amplo banco de dados. Os resultados desses testes, embora não sejam utilizados para
promoção do estudante, permitem a ele visualizar o seu aprendizado ao longo do curso.
À guisa do que acontece em outras instituições, o teste do progresso, embora fortemente
recomendado, não é obrigatório ao estudante. Atualmente, a Ufal é uma das escolas
conveniadas para o teste progresso. O curso médico da Ufal Arapiraca recentemente
iniciou sua inserção para realização desse teste, tendo sua primeira participação no ano
de 2023.

174

SUPORTE PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO
Recursos Humanos

O quadro de professores do curso, quando completo, será composto por 60
docentes efetivos de diversas áreas de conhecimento, com ênfase nas áreas da Saúde,
contratados em regime de atuação de tempo parcial e/ou dedicação exclusiva. Além
disso, comporão o quadro de colaboradores os preceptores médicos, os professores
substitutos, professores voluntários, técnico-administrativos e técnicos de laboratório.
Atuação do Núcleo Docente Estruturante

Em atendimento à Portaria no 147/2007, ao Parecer no 04/2010 e à Resolução
no 01/2010, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), a Ufal
instituiu, por meio da Resolução no 52/2012 – Consuni/ Ufal, de 5 de novembro de
2012, no âmbito de seus cursos de Graduação, os Núcleos Docentes Estruturantes
(NDEs), em conformidade com as especificações legais (Ufal, 2012). Nesse sentido, o
NDE é composto pelo mínimo de cinco membros, todos docentes com titulação de PósGraduação stricto sensu e formação nas áreas do curso. Considera-se, igualmente, a
afinidade da produção científica com o eixo do curso e sua dedicação a ele.
O NDE do curso de Graduação em Medicina vem agindo de maneira atuante
junto ao curso, assessorando o colegiado sob orientação de docentes qualificados a
contribuir com a dinâmica e a concepção do curso. Ele está composto por 13
professores, sendo sete médicos (Esp. Mônica de Roseli Brito Galdino, Esp. Danilo
Bastos Bispo Ferreira, M.a Roberta de Albuquerque Wanderley, Esp. Thalyta de Souza
Rodrigues Holanda, M.a Thaysa Kelly Barbosa Vieira, Esp. Wagner Cid Palmeira
Cavalcante e Esp. Francine Simone Mendonça da Silva) e seis profissionais de outras
formações (Dra. Miyuki Yamashita, Dra. Aline Cavalcanti de Queiroz, Dr. Diego Neves
Araújo, Dr. Jaiurte Gomes Martins da Silva, Dr. Rafael Danyllo da Silva Miguel e Dr.
Raimundo França Nobre Júnior). Dessa forma, a equipe do NDE é composta com seis
doutores, dois mestres e cinco especialistas.
O NDE realiza pelo menos seis reuniões ordinárias por semestre, e a frequência
de reuniões extraordinárias é estabelecida de acordo com a necessidade advinda do
curso e das demandas do Colegiado do Curso, tendo em vista o processo de atualização
e reorganização do Projeto Pedagógico. Há a participação frequente de discentes e

175

outros membros docentes do curso, mediante convite da coordenação ou de forma
voluntária, além de reuniões conjuntas e parceria com o Colegiado do curso.
O NDE do curso também vem realizando o acompanhamento da execução do
plano de melhorias do curso previsto no protocolo de compromisso, com o colegiado,
por meio de uma agenda propositiva de reuniões extraordinárias e proposições de
reuniões ampliadas com todos os docentes. O PPC será analisado rotineiramente nas
reuniões mediante leitura e discussão de pontos específicos, por meio de questionários
de autoavaliação e da análise dos relatórios do Exame Nacional do Desempenho dos
Estudantes (Enade) junto aos docentes e discentes.

Atuação do(a) Coordenador(a)

Desde novembro de 2022, a coordenação do curso de Medicina é exercida pela
Professora Mônica Roseli Brito Galdino. À Coordenadora do Curso compete:
representar o Curso; convocar e presidir as reuniões de Colegiado do Curso; propor a
contratação de docentes, técnicos, preceptores; assinar históricos, diplomas e demais
documentos escolares; e fazer cumprir as determinações contidas no Estatuto e no
Regimento da Universidade.
A Coordenação é auxiliada por Coordenadores de Módulos e Equipes, Colegiado
de Curso, Conselho de Representantes Discentes, NDE, Comissão do Internato e
diferentes comissões que são estruturadas de acordo com as necessidades de estudos e
modificações do curso. Com a implementação das estruturas acima citadas, é realizada
uma gestão colegiada, na qual as decisões são tomadas em conjunto, por todos os
responsáveis pelas diferentes unidades curriculares.
A coordenadora do curso possui Graduação em Medicina pela Ufal e
especialização em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Corpo Docente

O corpo docente do curso médico da Ufal/campus Arapiraca é orientado
constantemente durante as Jornadas Pedagógicas do Curso, ao início de cada período
letivo, a analisar os conteúdos curriculares de cada módulo, proporcionando o trabalho
de conteúdos de relevância para formação discente, fomentando o raciocínio crítico e
interdisciplinar, considerando a literatura atual disponível. Para isso, eles são orientados
a buscar e disponibilizar materiais complementares, como artigos, filmes, livros etc. Em
176

relação à busca de artigos e livros, o corpo docente e discente tem acesso a plataformas
digitais utilizando a rede proxy da Ufal, a qual assegura o acesso gratuito a pesquisas de
ponta publicadas nas melhores revistas e jornais científicos. Esse material deve ser
pensado e revisado, visando sempre incentivar a discussão e a produção científica,
promover o alcance dos objetivos propostos por cada módulo e conversar sempre com
o perfil do profissional egresso proposto pelo curso. Os nomes dos docentes com suas
respectivas titulações e regime de trabalho encontram-se sintetizados no Quadro 7.
Os docentes do curso podem ainda abrir Grupos de Pesquisa vinculados ao
CNPq, promovendo a articulação entre o ensino e a pesquisa, contribuindo com a
produção de conhecimento científico (artigos, livros e demais produções), fundamental
ao exercício profissional. Até o momento, os docentes do curso estão na liderança do
Grupo de Pesquisa em Ciências Morfofuncionais, Grupo de Pesquisa em
Imunofarmacologia, Grupo Interdisciplinar de Epidemiologia Molecular e Terapêutica
Experimental, Núcleo de Pesquisa em Medicina Social e Preventiva e Grupo de Estudos,
Pesquisa e Extensão em Neurologia Vascular e Reabilitação.
Quadro 7: Síntese dos docentes do curso médico com suas respectivas titulações e regimes de trabalho

DOCENTE
1. Aline Cavalcanti de Queiroz
2. Alysson Wagner Fernandes Duarte
3. Amanda Karine Barros Ferreira
4. Carla Santos de Lima
5. Carlos Alberto de Carvalho Fraga
6. Cecilia Borges Dantas
7. Celso Marcos da Silva
8. Danilo Bastos Bispo Ferreira

TITULAÇÃO

REGIME DE
TRABALHO

Doutorado em Biotecnologia

Tempo Integral

Doutorado em Biotecnologia

Tempo Integral

Doutorado em Ciências da Saúde

Tempo Integral

Especialização em Clínica Médica e
Nefrologia

Tempo Parcial

Doutorado em Ciências da Saúde

Tempo Integral

Especialização em Ressonância
Magnética e Tomografia
Computadorizada

Tempo Parcial

Mestrado ProfSaúde em Saúde da
Família

Tempo Parcial

Residência em Psiquiatria

Tempo Parcial

177

TITULAÇÃO

REGIME DE
TRABALHO

Doutorado em Fisiologia

Tempo Integral

Especialização em Cirurgia Geral

Tempo Parcial

11. Francine Simone Mendonça da Silva

Residência em Clínica Médica

Tempo Integral

12. Franklin Gerônimo Bispo Santos

Doutorado em Ciências Biológicas:
Microbiologia

Tempo Integral

13. Glauber Jose de Melo Cavalcanti Manso

Especialização em Ortopedia e
Traumatologia

Tempo Parcial

Especialização em Endocrinologia

Tempo Parcial

Doutorado em Biociência

Tempo Integral

Doutorado em Odontologia

Tempo Integral

Mestrado Profissional em Ensino na
Saúde

Tempo Parcial

Doutorado em Neurociências

Tempo Integral

Mestrado em Atenção Primária

Tempo Integral

Mestrado em Nefrologia

Tempo Integral

Doutorado em Cirurgia

Tempo Parcial

22. Luciana Rubia Pereira Rodrigues

Mestrado em Saúde da Família

Tempo Parcial

23. Luísa Robalinho de Faria

Mestrado em Saúde da Comunicação
Humana

Tempo Parcial

24. Marcelo Calazans Duarte de Menezes

Especialização em Clínica Médica e
Endocrinologia

Tempo Integral

25. Maria Amelia Gurgel

Mestrado em Saúde Coletiva

Tempo Integral

DOCENTE
9. Diego Neves Araújo
10. Fabiana Sophia Gonzalez da Nóbrega

14. Hamilton Pimentel dos Santos Filho
15. Jaiurte Gomes Martins da Silva
16. Janaína Andrade Lima Salmos de Brito
17. Jean Rafael Santos Rodrigues
18. Jussara Almeida de Oliveira Baggio
19. Larissa Gabriella de Souza Sá
20. Laurisson Albuquerque da Costa
21. Luana Paula Nogueira de Araújo

178

TITULAÇÃO

REGIME DE
TRABALHO

Doutorado em Ciências

Tempo Integral

27. Maria Deysiane Porto Araújo

Mestrado Profissional em Saúde da
Família

Tempo Parcial

28. Maria Dirlene Alves Ferreira

Especialização em Reumatologia

Tempo Parcial

29. Mariana Reis Prado

Mestrado em Neurologia

Tempo Parcial

Residência Médica em Patologia Clínica

Tempo Parcial

31. Michael Ferreira Machado

Doutorado em Ciências

Tempo Integral

32. Miyuki Yamashita

Doutorado em Ciências

Tempo Integral

33. Mônica Roseli Brito Galdino

Especialização em Pediatria

Tempo Parcial

34. Patrícia Almeida Lira Santos Veiga

Mestrado em Ciências da Saúde

Tempo Parcial

35. Paulyana Fernandes Barbosa

Especialização em Anatomia Patológica

Tempo Parcial

36. Rafael Danyllo da Silva Miguel

Doutorado em Neuropsiquiatra e
Ciências do Comportamento

Tempo Integral

37. Rafael Rodrigues da Silva

Doutorado em Comunicação e
Semiótica

Tempo Integral

38. Raimundo Rodrigues de França Júnior

Doutorado em Educação

Tempo Integral

39. Raquel de Lima Santos

Mestrado em Psicologia

Tempo Integral

40. Roberta de Albuquerque Wanderley

Mestrado Profissional em PROFSAUDE

Tempo Parcial

41. Sandro Lins Machado

Especialização em Pediatria

Tempo Parcial

42. Sérgio Lopes da Silva

Mestrado em Ciências Médicas

Tempo Parcial

DOCENTE
26. Maria Andréia Lopes de Freitas

30. Marley Gustavo Cavalcante Gonçalves

179

DOCENTE

TITULAÇÃO

REGIME DE
TRABALHO

43. Sura Amélia Barbosa Félix Leão

Especialização em infectologia

Tempo Parcial

44. Sylvya Marques da Silva

Especialização em Ginecologia e
Obstetrícia

Tempo Parcial

45. Thalyta de Souza Rodrigues Holanda

Especialização em Clínica Médica e
Gestão do Cuidado em Saúde da
Família

Tempo Parcial

46. Thayrone de Miranda Barreto

Especialização em Clínica Médica

Tempo Parcial

47. Thaysa Kelly Barbosa Vieira

Mestrado em Ciências da Saúde

Tempo Parcial

48. Wagner Cid Palmeira Cavalcante

Especialização em neurologia

Tempo Parcial

49. Francisca Maria Nunes da Silva

Mestrado em Ciências da Saúde

Tempo Integral

50. Sandra Taveiros de Araújo

Mestrado em Enfermagem

Tempo Integral

51. Danielly Cantarelli de Oliveira

Doutorado em Medicina Tropical

Tempo Integral

Fonte: Elaborado pelos autores.

Regime de trabalho docente

A carga horária semanal de cada docente dispõe de horários específicos
reservados para atendimento individual dos discentes que necessitem de alguma
orientação particular. Esse horário, incluindo também os horários destinados a ensino
(aulas, planejamento, atendimento ao aluno, preparação de atividades e avaliações,
correções de atividades etc.), pesquisa, extensão e gestão, deve ser apresentado no
formato do Planejamento de Atividades Docente (PAD) à coordenação do curso médico
no início de cada período letivo. Entretanto, devido às imprevisões que podem incidir
ao longo do semestre, o docente entrega, ao final, o Relatório de Atividades Docente
(RAD), retificando, quando houver, as modificações do PAD.
Experiência e capacitação dos docentes

Os docentes efetivos do curso médico ingressam na Ufal/Arapiraca por meio de
concurso público para docente, tal como preconiza a legislação vigente. Durante as
180

etapas do processo seletivo, a experiência profissional prévia e a experiência na
docência no Ensino Superior pontuam, segundo o BAREMA, o que contribui para
selecionar o profissional com maior experiência. Adicionalmente, uma das etapas do
processo seletivo é a apresentação do Plano de Atividades Acadêmicas (PAA). No PAA,
os candidatos apresentam um plano de trabalho envolvendo no mínimo os três pilares
básicos da Universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão, podendo ainda apresentar
propostas para gestão, como participação de colegiado, NDE ou alguma das comissões
instituídas no curso.
Após o ingresso na docência, os professores devem passar, obrigatoriamente,
pelo Programa de Inserção do Novo Servidor (Pins), no qual o docente é informado
sobre a dinâmica universitária, a organização da Ufal e os deveres e direitos dos
servidores. Adicionalmente, o Programa de Formação Docente (Proford) fornece cursos
de capacitação ao longo de todo o ano para que os docentes da Ufal como um todo
possam aprimorar sua prática pedagógica. A princípio, o Proford realiza uma consulta
aberta para todos os servidores, realizando o levantamento dos cursos que são de maior
interesse. Em seguida, organiza e oferece turmas para que todos os servidores
interessados possam cursar.
Por fim, o curso médico da Ufal/campus Arapiraca também oferece aos seus
servidores cursos de capacitação. Um dos primeiros cursos ofertados ocorreu em 2018,
quando docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), de Caicó,
vieram até o campus Arapiraca para apresentar algumas Metodologias Ativas de EnsinoAprendizagem (MAEA) para que fossem implementadas no curso. O curso mais recente
é o de MAEA adquirido sob a supervisão do Professor Roberto de Queiroz Padilha, da
Assessoria e Consultoria de Projeto Educacionais em Saúde, um dos pioneiros no país
com essa proposta metodológica.
Todos os cursos de capacitação ofertados de forma global e pontual visam
capacitar os docentes do curso médico para atuarem de forma interdisciplinar e
multiprofissional, valorizando o conhecimento prévio dos discentes, utilizando
linguagens acessíveis ao grau de instrução atual para que se possa trabalhar problemas
relevantes no cenário local, regional e nacional. Visam, ainda, encontrar os principais
pontos de dificuldades do discente, por meio de avaliações diagnósticas e formativas,
objetivando a busca de estratégias para contrapor essas dificuldades.
181

PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
A universidade busca, por meio de várias situações, avaliar os diferentes cursos,
incluindo, aqui, o da Medicina, para aferir os resultados alcançados em termos de
objetivos, conteúdos de ensino, atividades complementares, desempenho dos
professores, organização e estrutura física disponibilizada pela Instituição de Ensino
Superior, quanto a salas de aula, laboratórios, biblioteca, equipamentos, ambulatórios e
hospitais. Em suma, a Universidade avalia desde a administração geral, passando pela
administração intermediária: pró-reitores, coordenações de cursos, docentes, técnicos
etc.
A avaliação interna e externa é de responsabilidade da Comissão Própria de
Avaliação (CPA) da Instituição, criada visando cumprir a Lei Federal no 10.861, de 14
de abril de 2004 (Brasil, 2004b), composta por representantes docentes, técnicoadministrativos, discentes e da sociedade civil. Essa comissão tem a responsabilidade
de coordenar, conduzir e articular o processo contínuo de avaliação da universidade,
em todas as suas modalidades de ação, com o objetivo de fornecer informações sobre
o desenvolvimento da instituição, bem como acompanhar as ações implantadas para a
melhoria de qualidade do ensino e do seu comportamento social. Uma vez que a CPA
realiza a avaliação global da universidade, o curso de Medicina implementou, em 2022,
sua própria Comissão de Autoavaliação (CAA), que realiza avaliação diagnóstica tendo
como referência os aspectos internos e externos do curso.
Nesse contexto, os resultados da autoavaliação do curso de Medicina procuram
identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica, assim como
sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica
e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino e na aprendizagem. A coordenação
do curso de Medicina, de posse dos relatórios estatísticos emitidos pela CAA, redige,
anualmente, seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer
e cumprir compromissos relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários
às condições de oferta das diversas atividades acadêmicas do curso. Para tanto, as
principais iniciativas serão:
•

Relatórios – uso dos relatórios de avaliação produzidos com dados sobre corpo

docente e resultados dos estudantes, para relacionar com o desempenho dos
professores na gestão da sala de aula. Da análise do desempenho docente são
182

então discutidos e definidos o quadro de indicadores e a construção de
instrumentos para obtenção das informações.
•

Análise dos dados – tanto nos seus aspectos quantitativos (estatísticas,

orçamentos etc.), quanto nos qualitativos.
•

Articulação – entre os instrumentos de avaliação externa e de autoavaliação.

Avaliação Externa do Curso – Sinaes

A avaliação externa será realizada pelo Sistema Nacional da Educação Superior,
o Sinaes, cuja finalidade é a melhoria da qualidade da Educação Superior, a orientação
da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e
efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos
compromissos e das responsabilidades sociais das IES, por meio da valorização de sua
missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à
diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional – Portaria no 2.051,
de 9 de julho de 2004 (Brasil, 2004d).
O Sinaes promoverá a avaliação das instituições de Educação Superior (Figura
19), de cursos de Graduação e de desempenho acadêmico de seus estudantes sob a

coordenação e supervisão da Conaes.
Figura 19: Fluxograma sintético com os objetivos de avaliação pelo Sinaes

Fonte: Imagem extraía de Faculdade Sensu (2022).

A avaliação dos cursos de Graduação será realizada por Comissões Externas de
Avaliação de Cursos, constituídas por especialistas em suas respectivas áreas do
conhecimento, e a Avaliação do Desempenho dos Estudantes dar-se-á mediante a
183

aplicação do Enade, ambas instituídas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A avaliação do desempenho pelo Enade aplica-se
aos estudantes no final do primeiro e do último ano do curso, estando prevista a
utilização de procedimentos amostrais, conforme previsto na Lei no 10.861/2004, que
instituiu o Sinaes (Brasil, 2004b).

Acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso

Avaliar o desenvolvimento do PPC é essencial, uma vez que é partindo do
conhecimento da efetivação das práticas administrativas e pedagógicas do curso que se
torna possível aprimorar o processo e decidir como continuar. Na verdade, são os
indicativos fornecidos pelos resultados obtidos que possibilitam a construção de um
projeto alicerçado em bases sólidas e construído em prol de uma educação de qualidade.
Nesse sentido, Ristoff (2003) defende que a avaliação precisa ser espelho e
lâmpada, não apenas espelho. Precisa não apenas refletir a realidade, mas iluminá-la,
criando enfoques, perspectivas, mostrando relações, atribuindo significados. O curso de
Medicina da Ufal/campus Arapiraca compreende que a avaliação do PPC é uma
dinâmica institucional indispensável que necessita acontecer de forma permanente e
sistemática, caracterizando-se como um diagnóstico que percebe, orienta e reorienta o
trabalho a ser realizado no desenvolvimento das políticas, das diretrizes e das ações
definidas previamente.
Além disso, a Ufal, para atender às determinações legais, bem como preocupada
em avançar qualitativamente como instituição que tem compromisso com a sociedade,
vem desenvolvendo um processo avaliativo interno que a coloca como objeto de
avaliação de maneira coerente para que o diagnóstico feito possa ser o ponto de partida
para as ações da instituição. Vale salientar que tal processo vem ocorrendo dentro de
um sequenciamento de ações que permitem dar conta da complexidade das relações
existentes no curso, na perspectiva de analisar a coerência entre o proposto no PPC e a
realidade vivenciada no cotidiano da Instituição, valendo-se, para tanto, das dimensões
propostas pelo Sinaes, pelo instrumento oriundo das oficinas da Abem e pelo
instrumento da Comissão de Avaliação das Escolas Médicas (Caem).
A participação dos segmentos que compõem a instituição vem ocorrendo de
forma individual, mediante aplicação dos instrumentos de pesquisa on-line, e de forma
184

coletiva, nos momentos interativos e nos encontros. A adoção desse critério
proporciona uma visão multidimensional, o que enriquece o processo e compromete a
todos.
Assim, para o acompanhamento e a avaliação do PPC, articulam-se diferentes
instrumentos e metodologias, considerando-se os diversos documentos institucionais e
todos os processos de avaliação das práticas pedagógicas desenvolvidos
sistematicamente.

A relação do PPC com as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação
(TDIC)

Os estudos atuais demonstram como as tecnologias influenciam nos processos
de estruturação do pensamento, em especial, a tecnologia da informação no tocante ao
modo de ser, agir e pensar das gerações atuais. Dessa forma, ela deve ser integrada aos
processos pedagógicos do curso, não apenas como mais uma disciplina a ser agregada
à grade curricular para ensinar a usar os diferentes recursos computacionais, segundo
Almeida e Valente (2011).
Ainda segundo os autores, é evidente que as mudanças vão além de práticas
esporádicas em espaços delimitados a laboratórios de informática; elas penetram no
cerne do processo ensino e aprendizagem, provocando mudanças nas relações com o
conhecimento e com o currículo. Dessa forma, a utilização dos recursos deve ter
coerência com a proposta de formação que se pretende. Essa perspectiva passa pela
escolha de softwares mais abertos, que diz respeito àqueles que permitem inserir novas
informações, expressar o pensamento, estabelecer relações, desenvolver a interação
social, compartilhar produções e trabalhar em colaboração.
O PPC concebe a utilização das novas tecnologias integradas às práticas
pedagógicas ― como elemento de mediação da interação do estudante com o
conhecimento, com suas próprias ideias expressas na tela e com informações
disponíveis em distintas fontes e representadas por meio de múltiplas linguagens
(Almeida; Valente, 2011). Dessa forma, ainda parafraseando os autores, o desafio a ser
implementado na construção de suas práticas pedagógicas é conceber processos de
ensino e aprendizagem que se desenvolvem, em consonância com os princípios de

185

sustentação do currículo, bem como acompanhar e avaliar esses processos e seus
resultados na formação do estudante.
Outro desafio é a preparação da comunidade acadêmica para o uso educacional
das TDIC, que exige o domínio de suas principais funcionalidades e a identificação de
suas potencialidades pedagógicas para incorporar seu uso em atividades em acordo
com as intenções explícitas na proposta curricular.
O curso dispõe de sala de estudos com livros e revistas doadas e com internet
gratuita. Adicionalmente, o campus conta com computadores disponíveis aos
estudantes, com acesso aos periódicos da Capes e à biblioteca médica virtual.

186

PROGRAMA DE APOIO
Programa de Apoio ao Docente e acompanhamento do egresso

O curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca tem em sua proposta uma
política de capacitação docente para dar sustentação ao desenvolvimento curricular.
Semestralmente, realiza a semana de planejamento, com uma programação de
encontros, palestras, fóruns, oficinas, treinamentos, estudos e reuniões, cujo tema central
é o currículo e o papel docente.
Os professores são estimulados a participar de eventos de formação médica e a
enviar e apresentar trabalhos científicos, envolvendo os estudantes nesses projetos.
Dessa forma, pretende-se atualizar seu quadro de docentes nas grandes discussões sobre
educação no país.
Já no processo seletivo para ingressar na universidade, o candidato é induzido a
apropriar-se das políticas de educação adotadas pela Instituição, criando um plano de
atividade acadêmica que envolve o tripé ensino-pesquisa-extensão, a partir da leitura do
PPC de Medicina e do PPI da Ufal. Durante o estágio probatório, o docente participa de
programas de desenvolvimento, como o Pins, que visa esclarecer as normas específicas
aplicáveis a cada carreira ou cargo, aos servidores que ingressarem no setor público.
Com o Programa de Formação Continuada em Docência Superior, pretende-se
sistematizar a oferta de cursos em programas de formação em docência superior que
atenda às demandas pedagógicas do tripé ensino-pesquisa-extensão e da sociedade
contemporânea.
O acompanhamento dos egressos por meio da verificação sistemática de
aprovações em Programas de Residência Médica é também uma forma de avaliação
externa da qualidade do curso. A instituição está sempre de portas abertas para receber
os seus egressos, que podem continuar a utilizar a biblioteca, os laboratórios e demais
serviços prestados pela instituição. Ressalta-se que o egresso do curso de Medicina da
Ufal faz parte da memória viva do sucesso do curso e sempre fará parte da comunidade.

Programa de Apoio ao Discente

As políticas de apoio aos discentes fundamentam-se no PDI/ Ufal e nos
princípios e nas diretrizes estabelecidos pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil
187

(Pnaes), que objetiva viabilizar a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes
e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam
combater situações de repetência e evasão – Decreto nº 7.234/2010 (Brasil, 2010a).
Apoia, prioritariamente, a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade e
risco social matriculados em cursos de Graduação presencial das Ifes. Sua instância de
discussão e resolução é o Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e
Estudantis (Fonaprace), realizado anualmente e no qual a Ufal tem assento. Na ocasião,
são feitos diagnósticos e reflexões sobre a realidade estudantil nas Ifes e se estabelecem
as diretrizes e as linhas de ação das Pró-Reitorias no âmbito nacional.
De acordo com o PDI/ Ufal, as políticas discentes da instituição vão além do
Pnaes, pois trabalham também com a perspectiva de universalidade no atendimento dos
estudantes que frequentam os espaços universitários. Assim, podem ser identificadas e
são inseridas para o curso de Medicina/campus Arapiraca:
•

Apoio pedagógico: busca reforçar e/ou orientar o desenvolvimento acadêmico;

apoio ao acesso às tecnologias de informação e línguas estrangeiras, com a
oferta de cursos para capacitação básica nas áreas ofertadas. Atenção aos
discentes como forma de orientá-los na sua formação acadêmica e/ou
encaminhá-los/as a profissionais específicos para atendimento por meio da
observação das expressões da questão social. Articulação com as Coordenações
de Curso sobre dificuldades pedagógicas desses alunos e planejamento para a
sua superação. Ex.: Monitoria e Tutoria.
•

Estímulo à permanência: atendimento às expressões da questão social que

produzem impactos negativos na subjetividade dos estudantes e que
comprometem seu desempenho acadêmico; atendimento psicossocial realizado
por profissionais qualificados pela Proest, com vistas ao equilíbrio pessoal para
a melhoria do desempenho acadêmico; atendimento do estudante nas áreas da
Saúde por meio da assistência médico-odontológica; fomento à prática de
atividades física e de esporte; promoção de atividades relacionadas à arte e à
cultura nos espaços universitários; implementação de bolsas institucionais que
visam ao aprimoramento acadêmico. Ex.: Bolsa Permanência e Auxílio
Alimentação.

188

•

Apoio financeiro: disponibilização de bolsa institucional a fim de incentivar os

talentos e potenciais dos estudantes de Graduação, mediante sua participação
em projetos de assuntos de interesse institucional, de pesquisa e/ou de extensão
universitária que contribuam para sua formação acadêmica; disponibilização de
bolsas aos discentes em situação de risco e vulnerabilidade social,
prioritariamente a fim de ser provida uma condição favorável aos estudos, bem
como ser uma fonte motivadora para ampliação do conhecimento, intercâmbio
cultural, residência e restaurante universitários. Ex.: Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti).
•

Organização estudantil: ação desenvolvida por intermédio de projetos e ações

esportivos, culturais e acadêmico-científicos, quer sejam promovidos pela
universidade, quer pelos estudantes. Alguns espaços físicos são reservados para
as atividades dos centros acadêmicos, vindo a colaborar com a ampliação dos
espaços de discussão e diálogo que contribuam para a formação política dos
estudantes. Ex.: Centros Acadêmicos, Diretório Central dos Estudantes (DCE).
•

Plano de acompanhamento do assistido: proporciona uma maior segurança

para o aluno quanto a sua possibilidade de sucesso na instituição, evitando,
assim, um aumento da retenção e/ou da evasão. Evita também a sua
acomodação ao longo do curso. Busca a reorientação e a preparação para a
saída do estudante, diminuindo a ansiedade entre a academia e o mercado de
trabalho. Ex.: Estágios. Os discentes do curso de Medicina ainda têm
participação efetiva e permanente, com direito à voz e ao voto, no Colegiado do
curso, seja nas reuniões mensais ou extraordinárias, como também nas reuniões
do Conselho da Unidade Acadêmica. A escolha dos representantes discentes fazse pela indicação do Centro Acadêmico, sendo um titular e um suplente. O
Centro Acadêmico do curso, por sua vez, é escolhido por eleição direta a ser
realizada a cada dois anos, com todos os estudantes e com a organização do
DCE/Ufal, e o apoio da Coordenação de Graduação do curso e dos membros
da direção anterior.
No campus, há, ainda, o NAC e o Centro de Inclusão Digital (CID), que buscam
oferecer aos estudantes as condições necessárias para permanência e acessibilidade do
189

estudante ao longo do curso. Adicionalmente, os estudantes têm à disposição o Centro
Acadêmico de Medicina Arapiraca (Camar), o qual tem representantes no Colegiado do
curso para relatar os anseios dos discentes.

190

EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Decreto no 4.281, de 25 de junho de 2002, regulamentou a Lei no 9.795, de 27
de abril de 1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental (Brasil, 2002).
A Resolução nº 2, de 15 de julho de 2012, do CNE e Conselho Pleno (CP), define formas
de sua implementação nos currículos dos cursos superiores (Brasil, 2012c).
Com foco na importância da higidez ambiental na prevenção de doenças, o tema
permeia as diversas atividades pedagógicas do curso em um grande tema – Saúde e
Sociedade –, com o objetivo de refletir e de construir práticas concretas em contextos
reais (ação-reflexão-ação), identificando e discutindo sobre o processo saúde-doença de
forma integrada com as questões ecológicas. Dessa forma, a questão da prevenção
tratada desde o primeiro ano do curso em uma perspectiva sistêmica introduz, nas
diversas atividades, os conceitos de saúde relacionados à preservação do meio ambiente
em suas dimensões científica e ética. O processo ocorre nos espaços dialógicos,
possibilitando a revisão de valores e conceitos, objetivando uma mudança de atitude em
relação ao meio, que conduz à melhora da qualidade de vida no planeta.
A educação ambiental é um processo de aprendizagem sobre as relações que os
homens estabelecem entre si e com a natureza e as consequências desses vínculos.
Nessa concepção, vários espaços pedagógicos do curso trazem a promoção da saúde
por meio de estudos integrados sobre a transição demográfica e epidemiológica da
população e seu reflexo no meio ambiente relacionados à natureza. Vários aspectos são
trabalhados como: estudos sobre biossegurança ambiental; infecção hospitalar; lixo
hospitalar; classificação dos riscos/artigos; métodos de processamento de materiais e
imunizantes; conhecimento dos indicadores e dos sistemas de informações no âmbito
nacional e local.
Ainda com relação aos hábitos de vida saudável, em vários momentos, os
estudantes são levados a refletir sobre aspectos biopsicossociais, legais e éticos no
processo saúde-doença, agentes agressores biológicos ambientais, ações preventivas
individuais e coletivas no processo saúde-doença, em uma perspectiva da relação de
interdependência dos fenômenos. Ainda estão garantidos os espaços de reflexão sobre
o trabalho e a saúde do trabalhador, tratando dos aspectos de prevenção e da exposição
ambiental/ocupacional, analisando aspectos epidemiológicos e fontes de exposição

191

relacionados aos agentes ambientais e ocupacionais mais comuns, bem como
considerando os procedimentos legais e previdenciários pertinentes.

192

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E DIREITOS
HUMANOS
Os eixos temáticos da Educação das Relações Étnico-raciais, Cultura
Brasileira/Afrodescendentes e Educação Ambiental são desenvolvidos de forma
transversal em vários momentos do curso, dentro dos módulos temáticos. Nos
diferentes eixos, desde o primeiro período, são realizadas atividades que buscam
desenvolver, nos alunos, atitudes, posturas e valores, que não só os educam, mas que os
levam a contribuir com os demais cidadãos quanto à reflexão e à compreensão da
pluralidade étnico-racial, cultural e dos direitos humanos com a Saúde, garantindo, dessa
forma, que as Relações Étnico-raciais, Culturais e os direitos humanos sejam difundidas
nas comunidades assistidas pelo SUS. São organizadas as seguintes ações: atividades de
saúde coletiva direcionadas às minorias étnico-raciais e de gênero; conceitos da ética e
suas articulações na sociedade a partir da análise de situações concretas que permitam
enfatizar o estudo da posição e dos direitos humanos na sociedade brasileira e no
contexto internacional, enfatizando sua importância na construção do exercício
profissional com retidão de caráter.
No Internato em Saúde da Família e Saúde Coletiva, estágio curricular
obrigatório, são realizadas atividades de educação para a saúde, palestras, campanhas,
atividades de ambulatório e visitas domiciliares, tanto para membros na população rural
e urbana quanto a comunidades de áreas quilombola e indígena, levando em
consideração o Guia de Políticas Públicas para Comunidades Quilombolas, no Manual
de Atenção à Saúde da Criança Indígena Brasileira, do Ministério da Saúde e da
Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Introdução à saúde indígena (Brasil, 2004c).

193

POLÍTICAS INCLUSIVAS
A Ufal entende a importância de maior compromisso e celeridade com a inclusão
de pessoas, no sentido de implantar políticas efetivas que garantam a convivência entre
pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, suas
necessidades e potencialidades.
A inclusão em diferentes níveis e modalidades de ensino, de pessoas com
deficiência, no Brasil, ainda é um fenômeno recente e tem provocado profundas
modificações nos espaços, nas práticas e nas relações interpessoais. No entanto, é
preciso compreender esse movimento educacional como um processo e buscar
transformar suas culturas, políticas e práticas, por meio de ações efetivas. Nessa direção,
encontra-se em implantação o Núcleo de Acessibilidade, apoiado pelo Programa Incluir,
do MEC, do Governo Federal, que visa fomentar, propor e coordenar ações que
busquem desenvolver uma cultura de respeito às diferenças (especificamente a
representada pela pessoa com deficiência) na Ufal, em seus diferentes campi, como
também colaborar na (re)construção de práticas, não somente as pedagógicas.
O curso de Medicina da Ufal/campus Arapiraca vem promovendo a reflexão e a
discussão interna por meio das políticas de extensão e pesquisa articuladas ao ensino
da Graduação, em busca de ampliar e problematizar o conceito de inclusão, identificar
as mudanças que são necessárias em termos estruturais, pedagógicas e, sem dúvidas,
capacitação de docentes no que diz respeito a lidar com situações corriqueiras do
cotidiano pedagógico.

Proteção dos direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista,
conforme disposto na Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012

O atendimento à Lei no 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Brasil, 2012a), é
previsto pelo Núcleo de Assistência Estudantil (NAE). O NAE reunir-se-á para deliberar
sobre procedimentos a serem adotados em caso de matrícula de estudantes com
deficiências, limitações, superdotações ou com TEA. O NAE deverá garantir o
atendimento ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com TEA,
prevendo o desenvolvimento de ações voltadas ao acesso, à permanência e à qualidade
do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus
colaboradores. O NAE deverá garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com TEA,
194

nos termos legais, seja completamente atendida. Caso haja necessidade, o NAE
designará profissional para acompanhar o estudante portador da síndrome nas
atividades acadêmicas.

Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida
– Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004

A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que
a Inclusão Escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma,
oferece aos estudantes público-alvo da Educação Especial o Atendimento Educacional
Especializado e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso
até a conclusão do curso de Graduação. Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da
Instituição converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (Pneepei) (Brasil, 2008b) e busca garantir a acessibilidade aos
estudantes com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
A Ufal apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004 (Brasil,
2004a). Assim, a instituição realizou obras civis e aquisição de equipamentos para
atendê-los, disponibilizando rampas de acesso às áreas de acesso acadêmicoadministrativo, elevadores; possui, em sua infraestrutura, piso tátil, placas em Braile,
rampas, banheiros adaptados, entre outros. Cabe ao NAE garantir o atendimento a todas
as condições de acessibilidade arquitetônica, pedagógica e atitudinal.

195

REFERÊNCIAS
ALAGOAS. Governo de Alagoas. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de
Vigilância em Saúde. Diretoria de Análise da Situação de Saúde. Saúde Alagoas: análise
da situação de Saúde. Maceió: Secretaria de Estado da Saúde, 2014. Disponível em:
https://dados.al.gov.br/catalogo/dataset/ea86ce5a-01e2-4a02-a8a649ce7904baff/resource/7f3bcdf2-ef59-4d21-a3a6ed0219946d1b/download/documentotecnico08012015162604alagoasass2014.pdf.
Acesso em: 15 set. 2023.
ALAGOAS. Secretaria da Saúde. Governo do Estado. Saúde no munícipio: o que
podemos fazer juntos? Um guia básico para a atuação integrada na gestão SUS em
Alagoas. Municípios da 7ª Região de Saúde. Maceió: Secretaria da Saúde, 2017.
Disponível em: http://cidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2017/01/7_Guiapara-novos-gestores-7%C2%AA-REGI%C3%83O-DE-SA%C3%9ADE_Final.doc.pdf.
Acesso em: 20 set. 2023.
ALAGOAS. Secretaria de Estado da Saúde. 3o Relatório Detalhado Quadrimestral de
Gestão. Maceió: Secretaria de Estado da Saúde, 2021.
ALAGOAS. Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio.
Superintendência de Produção da Informação e Cenários. Perfil Municipal de
Arapiraca – 2023. v. 5, n. 5. Maceió: SEPLAG, SINC, 2023. Disponível em:
https://dados.al.gov.br/catalogo/dataset/2faafe79-05b2-458c-a99156d3ce383dbc/resource/209c34db-bc87-419d-83da5252910b85bf/download/arapiraca.pdf. Acesso em: 20 set. 2023.
ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Tecnologias e currículo: trajetórias,
convergências ou divergências?. São Paulo: Paulus, 2011.
ALVES, Leonir Pessate. Portfólios como instrumentos de avaliação dos processos de
ensinagem. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 26., Poços de Caldas. Anais eletrônicos
[...].
Poços
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Caldas:
ANPEd,
2003.
Disponível
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https://www.anped.org.br/sites/default/files/8_portfolios_como_instrumentos_de_av
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