Plano LMF Sistema Tegumentar

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07. PLANO_LMF_TSistemaTegumentar.pdf
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                    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
CURSO MEDICINA
o
LABORATORIO MORFOFUNCIONAL – 3 período

Mensagem aos estudantes:
Seja um estudante, não um seguidor. Não vá simplesmente fazer o que alguém diz. Tenha interesse pelo que
alguém diz, então debata, pondere e considere de todos os ângulos.
Bons estudos!

Elaboração: Prof. Dr. Carlos Alberto de Carvalho Fraga
Tema: Sistema Tegumentar
Duração expositiva: 1h 30min
Duração prática: 2h00min
Objetivos/Competências:
Ao término da aula, o estudante deverá ser capaz de:
Analisar a organização histológica do sistema tegumentar

Conteúdo:
Visão geral do sistema Tegumentar
Células da epiderme
Glândulas associadas
Estruturas da Pele

Referências1:
Básicas:
GARTNER, L. P. & HIATT, J. L. Tratado de Histologia em Cores. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ªed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2013.
Young, B • Lowe, J. S. • Stevens, A • Heath, J. W. Wheater - Histologia Funcional - Texto e Atlas em Cores. 6 ed.
(Tradução da 5 ed.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

Complementares:
SITE
http://160.94.138.53/index.html
VÍDEOS
https://www.youtube.com/channel/UCOMTM3tXEE0Z1DjNoTpFecA

Elaboração:
Prof. Carlos Alberto de Carvalho Fraga

Data de elaboração:
AGOSTO/2017

Data de modificação:
AGOSTOO/2017

Data de divulgação:
AGOSTO/2017

Versão:
1.0

ANEXO I - Tese premiada pode resultar em nova vacina contra leishmanioses
A leishmaniose é causada por parasitos protozoários de mais de 20 espécies diferentes de Leishmania. Prevalente em
98 países, ela atinge 1,3 milhão de pessoas por ano. Em uma década – 2005 a 2015 –, o Brasil reduziu os casos de
leishmaniose visceral em 9%, e a incidência da forma tegumentar da doença caiu 27%. Apesar desses números
animadores levantados pelo Ministério da Saúde, a leishmaniose ainda é uma doença endêmica que mata cerca de 50
mil pessoas todos os anos no mundo – 90% dessas mortes estão concentradas na América do Sul.
Na tese Biotecnologia de phage display aplicada para o desenvolvimento de uma vacina contra as leishmanioses e nova
plataforma de diagnóstico sorológico, a residente de pós-doutoramento Lourena Costa testou antígenos que podem ser
usados no desenvolvimento de vacinas e métodos de diagnóstico para leishmaniose visceral – humana e canina – e
tegumentar humana, nas formas mucosa e cutânea.
O trabalho, desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina
Tropical, da Faculdade de Medicina, foi o vencedor, em 2017, do Grande Prêmio UFMG de Teses na área de Ciências
Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde e tema de reportagem publicada na edição 1998 do Boletim UFMG,
que circula nesta semana.
Para desenvolver a vacina e o método de diagnóstico, a pesquisadora utilizou a ferramenta de phage display. Trata-se
de uma técnica de clonagem da biologia molecular que possibilita a seleção e o isolamento de vetores gerados de
bibliotecas de genomas. Por meio de fagos (vírus que infectam apenas bactérias e são chamados, também, de
bacteriófagos), a técnica de phage display viabiliza a investigação das interações de proteínas e a realização do
rastreamento de antígenos inéditos. Foram feitos testes de imunogenicidade, visando ao desenvolvimento da vacina, e
de antigenicidade, que favoreceram a criação do método de diagnóstico da doença.
“Buscávamos antígenos para uma molécula-alvo. Na minha pesquisa, essa molécula-alvo são os anticorpos dos
pacientes, humanos ou caninos, portadores da -leishmania ativa. Colocamos os anticorpos dos doentes em uma solução
com vários fagos diferentes. Alguns se ligaram à molécula e ali ficaram aderidos”, explica a pesquisadora. No caso do
diagnóstico, ela acrescenta que os fagos introduzidos na solução conseguiram identificar o que era positivo e o que era
negativo para a doença. “Foi possível separar amostras de pessoas sadias ou que têm outras doenças, como Chagas,
cujo diagnóstico é comumente confundido com o da leishmaniose”, diz.
Com base nas observações das moléculas conectadas, a pesquisadora realizou testes para apurar essas ligações. Os
testes possibilitaram o desenvolvimento do exame que diagnostica os dois tipos da enfermidade e da vacina, também
para as duas modalidades. As duas descobertas podem beneficiar humanos e cães. “Já existe a Leish-Tec, vacina
desenvolvida também na UFMG, para cães. A pesquisa realizada em meu doutorado traz, pela primeira vez, uma vacina
de amplo espectro capaz de induzir uma proteção imune frente a diferentes espécies de Leishmania”, conta Lourena.

Elaboração:
Prof. Carlos Alberto de Carvalho Fraga

Data de elaboração:
AGOSTO/2017

Data de modificação:
AGOSTOO/2017

Data de divulgação:
AGOSTO/2017

Versão:
1.0