Plano LMF Sistema Reprodutor Feminino

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PLANO_LMF_TSistemaReprodutorFeminino.pdf
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                    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
CURSO MEDICINA
o
LABORATORIO MORFOFUNCIONAL – 1 período

Mensagem aos estudantes:
Seja um estudante, não um seguidor. Não vá simplesmente fazer o que alguém diz. Tenha interesse pelo que
alguém diz, então debata, pondere e considere de todos os ângulos.
Bons estudos!

Elaboração: Prof. Dr. Carlos Alberto de Carvalho Fraga
Tema: Sistema Reprodutor Feminino
Duração expositiva: 1h 30min
Duração prática: 2h00min
Objetivos/Competências:
Ao término da aula, o estudante deverá ser capaz de:
Compreender a organização histológica do útero e ovário
Correlacionar a morfologia dos diferentes tipos de folículos ovarianos à maturação do ovócito

Conteúdo:
Organização histológica básica do ovário.
Descrição morfológica, ao microscópio de luz, de:
a) um folículo primordial
b) um folículo secundário ou em crescimento
c) um folículo maduro ou de Graaf
Organização histológica geral do útero.

Referências1:
Básicas:
GARTNER, L. P. & HIATT, J. L. Tratado de Histologia em Cores. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ªed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2013.
Young, B • Lowe, J. S. • Stevens, A • Heath, J. W. Wheater - Histologia Funcional - Texto e Atlas em Cores. 6 ed.
(Tradução da 5 ed.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

Complementares:
SITE
http://160.94.138.53/index.html
VÍDEOS
https://www.youtube.com/channel/UCOMTM3tXEE0Z1DjNoTpFecA

Elaboração:
Prof. Carlos Alberto de Carvalho Fraga

Data de elaboração:
AGOSTO/2017

Data de modificação:
AGOSTOO/2017

Data de divulgação:
AGOSTO/2017

Versão:
1.0

ANEXO I - Tumor de ovário pode afetar saúde reprodutiva da mulher
Os teratomas são tumores de células germinativas, com áreas que, quando visualizadas sob o microscópio, se parecem
com cada uma das três camadas de um embrião em desenvolvimento. Este tumor tem uma forma benigna e outra
cancerosa, denominadas teratoma maduro e teratoma imaturo. A forma benigna geralmente afeta mulheres em idade
reprodutiva. É muitas vezes chamado de cisto dermoide. Esses tumores ou cistos podem conter diferentes tipos de tecidos
benignos, incluindo osso, cabelo e dentes. Já os teratomas imaturos são um tipo de câncer que contêm células que se
parecem com os tecidos embrionários ou fetais. Para descobrir o diagnóstico, o tratamento e as diferenças entre esses
dois tipos de doença, o Jornal da USP no Ar conversou com o médico Eduardo Vieira da Motta, da divisão de Ginecologia
da Faculdade de Medicina (FM) da USP e diretor do Laboratório de Habilidades e Simulação Médica.
Esses tumores são descobertos incidentalmente. “No geral, são tumores que aparecem em exames analisados
rotineiramente pela paciente. Eventualmente, eles podem ser diagnosticados a partir de uma complicação. A complicação
mais comum é quando eles podem crescer demais e apresentar grandes volumes no abdômen, chamando atenção por
um crescimento abdominal diferente”, explica Motta. Para ele, “é fundamental que a mulher compreenda que a saúde
reprodutiva dela passa pelo acompanhamento com exames periódicos. Quando o diagnóstico é feito em estágio inicial, é
possível preservar o sistema reprodutor.”
A maior parte das diferenciações de um tumor benigno de um maligno é feita após cirurgia e retirada do teratoma, sob a
observação em laboratório. “Quando é benigno, a retirada pura e simples do teratoma permite a preservação do ovário
de modo a não comprometer o sistema reprodutivo da paciente.” Se for maligno, a paciente é submetida a um novo
procedimento para o tratamento específico. “Este depende da extensão da malignidade e do tipo de componente.” Em
alguns casos, uma cirurgia mais ampla – com retirada do ovário, da trompa e até mesmo do útero -, já é uma solução;
outros dependem da quimioterapia também.
O médico destaca que os tumores malignos são bem raros. “O ovário estaria em quarto lugar quando pensamos em
câncer na mulher [sendo precedido de câncer de mama, colo de útero e endométrio]. Dentro dos cânceres de ovário, a
grande maioria é um outro tipo de tumor, o da célula de revestimento do ovário. Assim, o teratoma com cânceres malignos
responde a menos de 1% dentro do câncer de ovário”, complementa.

Elaboração:
Prof. Carlos Alberto de Carvalho Fraga

Data de elaboração:
AGOSTO/2017

Data de modificação:
AGOSTOO/2017

Data de divulgação:
AGOSTO/2017

Versão:
1.0