Plano LMF Sistema Digestório

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03. PLANO_LMF_SISTEMA_DIGESTORIO_2018.pdf
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                    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
CURSO MEDICINA
o
LABORATORIO MORFOFUNCIONAL – 1 período

Mensagem aos estudantes:
Seja um estudante, não um seguidor. Não vá simplesmente fazer o que alguém diz. Tenha interesse pelo que alguém diz,
então debata, pondere e considere de todos os ângulos.
Bons estudos!

Elaboração: Prof. Dr. Carlos Alberto de Carvalho Fraga
Tema: Sistema Digestório
Duração expositiva: 1h 30min
Duração prática: 2h00min
Objetivos/Competências:
1- Compreender a organização geral do tubo digestório. Correlacionar a estrutura com a função de cada túnica do
tubo digestório.
2- Correlacionar a morfologia com a função de cada segmento do tubo digestório.
3- Identificar e entender as glândulas gástrica presente no estômago.
4- Identificar as células presentes no estômago envolvidas com processo digestório.
5- Identificar e compreender as vilosidades intestinais.
6- Caracteriza as células do intestino envolvidas com processo absortivo.
7 - Caracterizar estruturalmente as glândulas digestórias anexas: pâncreas e fígado.
Conteúdo:
Histologia das estruturas:
Boca
Esôfago;
Estomago;
Intestino Delgado e Grosso;
Glândulas do sistema digestório.
Referências1:
Básicas:
GARTNER, L. P. & HIATT, J. L. Tratado de Histologia em Cores. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ªed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2013.
Young, B • Lowe, J. S. • Stevens, A • Heath, J. W. Wheater - Histologia Funcional - Texto e Atlas em Cores. 6 ed. (Tradução
da 5 ed.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

Complementares:
SITE
http://160.94.138.53/index.html
VÍDEOS
https://www.youtube.com/channel/UCOMTM3tXEE0Z1DjNoTpFecA

Elaboração:
Prof. Carlos Alberto de Carvalho Fraga

Data de elaboração:
JANEIRO/2018

Data de modificação:
JANEIRO/2018

Data de divulgação:
JANEIRO/2018

Versão:
1.0

Apêndices:
Apêndice A:
Remédios como Omeprazol podem dobrar risco de câncer de estômago
Um estudo da Universidade de Hong Kong e da University College London mostrou que o uso prolongado de
inibidores de bomba de próton (IBP), como Omeprazol e Pantoprazol, podem aumentar 2,4 vezes o risco de
desenvolver câncer de estômago. Os IBPs reduzem a quantidade de ácido produzido pelo estômago e são usados
para tratamento de refluxo ácido e úlceras estomacais. A pesquisa foi publicada no jornal científico Gut na última
terça-feira, 31, e considerou uma base de dados de saúde em todo o território de Hong Kong.
A ligação entre o uso desses medicamentos com o risco de desenvolver câncer de estômago já havia sido
identificada pelos acadêmicos, mas ainda não havia sido controlada a presença da bactéria a Helicobacter pylori,
mais conhecida como H pylori, suspeita de influenciar no desenvolvimento da doença. Depois de eliminar a bactéria,
descobriu-se que o risco de desenvolver a doença ainda estava relacionado com a dose e a duração do tratamento
com medicamentos IBP. Para o estudo, os pesquisadores recrutaram 63.397 pessoas e compararam o uso de IBP
com outro medicamento, conhecido como H2, que também limita a produção de ácido no estômago. Os participantes
foram tratados com terapia tripla, que combina IBP e antibióticos para matar a bactéria H pylori, entre 2003 e 2012.
Os cientistas monitoraram todos até que desenvolvessem câncer de estômago, morressem ou chegassem ao final
do estudo, em 2015.
Durante esse período, 3.271 pessoas receberam IBP por quase três anos enquanto 21.729 tomaram H2. Entre os
selecionados para o estudo, 153 desenvolveram câncer de estômago durante o acompanhamento médio de 7,6
anos. Nenhum deles testou positivo para H pylori, mas todos tiveram problemas de longo prazo com inflamação
estomacal. Quem consumiu IBPs teve um risco de 2,4 vezes maior de desenvolver câncer do que quem usou
medicamentos H2, que não foram associados a um aumento do risco da doença.
A chance de desenvolver esse tipo de câncer cresce de acordo com o tempo de ingestão do medicamento. O uso
diário de IBP aumenta 4,55 vezes o risco de desenvolvê-la se comparado com aqueles que fazem uso semanal. Da
mesma forma, se a pessoa tomar o medicamento por mais de um ano, o risco de câncer de estômago aumenta
cinco vezes e pode chegar oito vezes após três anos ou mais de consumo. O estudo, porém, concluiu que não é
possível estabelecer uma relação de causa e efeito, mas recomendou aos médicos “ter cautela quando prescrevem
IBP de longo prazo, mesmo após a erradicação da H plyori”, disse ao jornal The Guardian Stephen Evans, professor
de farmacoepidemiologia da London School of Hygiene and Tropical Medicine. “Muitos estudos observacionais
encontraram efeitos adversos associados aos IBPs. A explicação mais plausível para a totalidade da evidência
nesse estudo é que aqueles que recebem IBPs, especialmente aqueles que continuam a longo prazo, tendem a
ficar mais doentes de várias maneiras do que aqueles para quem os remédios não foram prescritos”, disse.

QUESTIONAMENTOS

Elaboração:
Prof. Carlos Alberto de Carvalho Fraga

Data de elaboração:
JANEIRO/2018

Data de modificação:
JANEIRO/2018

Data de divulgação:
JANEIRO/2018

Versão:
1.0