PPC Matemática 2018
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
MATEMÁTICA LICENCIATURA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA
LICENCIATURA
ARAPIRACA/AL
MAIO DE 2018
SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
2.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA UNIVERSIDADE ......................................... 7
3.
CONTEXTO INSTITUCIONAL ............................................................................. 8
4.
CONTEXTO REGIONAL ....................................................................................... 9
5.
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................................. 9
6.
RECURSOS HUMANOS ...................................................................................... 10
6.1
DOCENTES ................................................................................................. 10
6.2
TÉCNICO ADMINISTRATIVO ................................................................. 13
6.3
TÉCNICO DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS.......................................... 13
7.
HISTÓRICO DO CURSO DE MATEMÁTICA NO BRASIL ............................. 14
8.
HISTÓRICO DO CURSO DE MATEMÁTICA NO BRASIL ............................. 14
9.
CONTEXTO DO CURSO DE MATEMÁTICA EM ARAPIRACA .................... 17
10.
JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 18
11.
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ........................... 19
11.1 PESQUISA ......................................................................................................... 19
12.
OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................... 23
12.1 GERAL ............................................................................................................... 23
12.2 ESPECÍFICOS.................................................................................................... 24
13.
PERFIL DE EGRESSO ....................................................................................... 24
13.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .............................................................. 25
13.2 ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL ....................................................... 27
14.
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA................................................. 27
14.1 ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................. 27
14.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................. 28
14.3 RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA .............................................................. 30
14.4 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS....................................................... 31
14.5 LIBRAS .............................................................................................................. 32
15.
METODOLOGIA ................................................................................................ 32
16.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .............................................. 35
17.
ATIVIDADES ACADÊMICAS CIENTÍFICO CULTURAIS ........................... 39
18.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................... 40
19.
ATIVIDADES DE EXTENSÃO......................................................................... 41
20. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ..................................................................... 50
21. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO PROCESSO
DE ENSINO APRENDIZAGEM ................................................................................... 51
22. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .................... 52
23. PROGRAMA DE APOIO AO DISCENTE ............................................................. 55
24. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E
EXTERNA...................................................................................................................... 58
25. COLEGIADO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA ..................... 58
26. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE MATEMÁTICA ...... 60
27.
INFRAESTRUTURA .......................................................................................... 61
28.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR POR PERÍODOS ........................................ 62
29.
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS ................................................................... 67
APÊNDICE A – RESOLUÇÃO Nº 01/2018 ............................................................... 117
APÊNDICE B – RESOLUÇÃO Nº 02/2018................................................................ 124
APÊNDICE C – PLANOS DE DISCIPLINAS DAS ATIVIDADES CURRICULARES
DE EXTENSÃO (ACE’S)............................................................................................ 134
5
1. INTRODUÇÃO
Este Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é um documento público que tem por
finalidade apresentar o curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas (UFAL) – Campus de Arapiraca para a comunidade acadêmica. Foi elaborado
de forma participativa por meio das contribuições dos representantes de todos os
segmentos envolvidos na organização do curso (Colegiado e NDE), tendo como base o
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional
(PPI), evidenciando, ainda, os seguintes princípios:
1. Indissociabilidade entre pesquisa, ensino extensão;
2. Interdisciplinaridade
e
articulação
entre
as
diversas
atividades
desenvolvidas;
3. Flexibilização curricular;
4. Contextualização e criticidade dos conhecimentos;
5. Ética como orientação das ações educativas;
6. Prática de avaliação qualitativa, sistemática e processual do PPC.
Vale ressaltar que, segundo Veiga (2004, p.17), “não existe um projeto de
curso isolado. Ele é parte de um projeto institucional, que é parte de uma universidade,
que é parte de um sistema de educação, que é parte de um projeto de sociedade”. Além
disso, o PPC, organizado coletivamente pelo Colegiado de Curso e pelo NDE,
apresenta-se como um documento que revela a identidade e a intencionalidade da
formação intelectual e profissional do egresso. Apresentando assim em seu texto, a
coesão entre as legislações vigentes, o perfil profissional do curso, as atividades
didático-pedagógicas, as concepções pedagógicas, as orientações metodológicas, os
procedimentos didáticos de ensino e aprendizagem, as formas de avaliação, as
atividades que ocorrem no curso, ou seja, a “vida” do curso. Além desses elementos, o
PPC do curso atende às Diretrizes Curriculares Nacionais específicas, bem como todas
as outras legislações exigidas pelo Ministério da Educação (MEC) e Conselho Nacional
de Educação (CNE), a saber:
6
1. Carga horária mínima: está fundamentada nos Parâmetros dos Componentes
Curriculares comuns aos cursos de graduação de formação de professores da
educação básica, e suas respectivas cargas horárias, normatizadas, segundo a
resolução CONSUNI/UFAL Nº 06, de 18 de fevereiro de 2018 e a resolução nº
02 de 01 de julho de 2015 do Conselho Nacional de Educação/MEC, que institui
carga horária mínima de 3200 horas de efetivo trabalho acadêmico.
2. Tempo de integralização:
Duração mínima de 8 semestres, conforme a
Resolução CONSUNI/UFAL Nº 06, de 18 de fevereiro de 2018 e a Resolução
CNE/CP N° 2, de 1° de julho de 2015.
3. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena: Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N°
11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer
CNE/CP Nº 3/2004.
4. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos: conforme
disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução
CNE/CP N° 1, de 30/05/2012.
5. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista:
conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.
6. Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida: conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004,
da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, na Lei N° 13.146/2015, nos Decretos N°
5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.
7. Disciplina de Libras: conforme Dec. N° 5.626/2005.
8. Políticas de educação ambiental: conforme Lei Nº 9.795, de 27 de abril de
1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002.
7
9. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena:
Resolução CNE/CP N° 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível
superior - cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados
e cursos de segunda licenciatura - e formação continuada).
A fim de ilustrar a importância de um PPC, as palavras de Veiga (2004, p. 25)
se fazem importantes:
O projeto político-pedagógico é mais do que uma formalidade
instituída: é uma reflexão sobre a educação superior, sobre o ensino, a
pesquisa e a extensão, a produção e a socialização dos conhecimentos,
sobre o aluno e o professor e a prática pedagógica que se realiza na
universidade. O projeto político-pedagógico é uma aproximação maior
entre o que se institui e o que se transforma em instituinte. Assim, a
articulação do instituído com o instituinte possibilita a ampliação dos
saberes.
Dessa forma, este projeto apresenta os princípios e valores que devem permear
a formação do professor de Matemática e os meios necessários para o bom
funcionamento do curso, fundamentado na legislação vigente.
2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA UNIVERSIDADE
Contextualização da Instituição de Ensino Superior
Mantenedora: Ministério da Educação (MEC)
Município - Sede: Brasília - Distrito Federal (DF)
CNPJ: 00.394.445/0188-17
Dependência: Administrativa Federal
Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Código: 577
Município - Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço do Campus sede: Campus A. C. Simões – Cidade Universitária Maceió /AL
Rodovia BR 101, km 14 CEP: 57.072-970
8
Fone: (82) 3214 - 1100 (Central)
Portal eletrônico: <www.ufal.edu.br/arapiraca>
3. CONTEXTO INSTITUCIONAL
A Universidade Federal de Alagoas
(UFAL) é Pessoa Jurídica de Direito
Público – Federal, CNPJ: 24.464.109/0001-48, com sede à Avenida Lourival de Melo
Mota, S/N, Campus A. C. Simões, no Município de Maceió, no Estado de Alagoas, CEP
57.072-970, além de uma Unidade Educacional (UE) em Rio Largo, município da
região metropolitana da Capital. Foi criada pela Lei Federal nº 3.867, de 25 de janeiro
de 1961, a partir do agrupamento das então Faculdades de Direito (1933), Medicina
(1951), Filosofia (1952), Economia (1954), Engenharia (1955) e Odontologia (1957),
como instituição federal de educação superior, de caráter pluridisciplinar de ensino,
pesquisa e extensão, vinculada ao Ministério da Educação, mantida pela União, com
autonomia assegurada pela Constituição Brasileira, pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – Lei 9394/96 e por seus Estatuto e Regimento Geral.
Possui estrutura multicampi, com sede localizada no Campus A. C. Simões, em
Maceió, onde são ofertados 113 cursos de graduação. O processo de interiorização,
iniciado em 2006, expandiu sua atuação para o Agreste, com o Campus de Arapiraca e
com Unidades Educacionais em Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa e a oferta de 23
cursos. Em 2010 chegou ao Sertão, instalando-se em Delmiro Gouveia e uma Unidade
Educacional em Santana do Ipanema e a oferta de 08 cursos, todos presenciais. Além
dos cursos presenciais, 11 cursos são ofertados na modalidade de Educação à Distância,
através do sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB. A pós-graduação contribui
com 55 programas de Mestrado e 09 de Doutorado, além dos cursos de especialização
nas mais diferentes áreas do conhecimento. A pesquisa vem crescendo anualmente com
a participação de linhas e grupos de pesquisa nas mais diferentes áreas do
conhecimento. A extensão contribui com diversos programas e, também, é uma
atividade em constante expansão.
O ingresso no curso de Matemática Licenciatura Campus de Arapiraca – UFAL
é efetivado por meio de processo seletivo, sendo a prova do Exame Nacional do Ensino
9
Médio (ENEM) o meio de seleção e a Plataforma Sistema de Seleção Unificada
(SISU/MEC) o meio de inscrição, respeitados os critérios de cotas em vigor. A UFAL
poderá adotar outros processos de seleção, simplificados ou não, para o preenchimento
de vagas ociosas ou em casos de convênios firmados no interesse público. Dentre
outros, aqueles que dizem respeito à formação de professores que atuam na rede pública
de ensino e à formação de gestores públicos. Em todos os casos, a igualdade de
oportunidade de acesso é garantida por meio de editais. A UFAL adota uma perspectiva
de não produzir nenhuma vaga ociosa, utilizando, periodicamente, conforme o seu
calendário acadêmico, editais de reopção e de transferência e de reingresso (nesse caso
só para os cursos que possuem as duas modalidades: licenciatura e bacharelado).
4. CONTEXTO REGIONAL
Com uma extensão territorial de 27.767.661 km2, o Estado de Alagoas é
composto por 102 municípios distribuídos em 03 mesorregiões (Leste, Agreste e Sertão
alagoano) e 13 microrregiões. De acordo com os dados mais recentes do IBGE, o estado
de alagoas apresenta atualmente população residente estimada em 3.375.823 habitantes.
A inserção espacial da UFAL leva em consideração as demandas apresentadas
pela formação de profissionais em nível superior e a divisão do Estado em suas meso e
microrregiões. Essa configuração espacial é contemplada com uma oferta acadêmica
que respeita as características econômicas e sociais de cada localidade, estando as suas
unidades instaladas em cidades polo consideradas fomentadoras do desenvolvimento
local.
Com a interiorização a UFAL realiza cobertura universitária significativa em
relação à demanda representada pelos egressos do Ensino Médio em Alagoas, à exceção
do seu litoral norte, cujo projeto de instalação do campus no município de Porto Calvo
se encontra em tramitação na SESu//MEC.
5. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Curso: Matemática
Código: 102152
10
Modalidade: Licenciatura - Presencial
Título oferecido: Licenciado em Matemática
Nome da Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Campus: Arapiraca
Município Sede: Arapiraca
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço de funcionamento do curso: Universidade Federal de Alagoas – Campus
Arapiraca. Av. Manoel Severino Barbosa s\n – Bairro Bom Sucesso – Arapiraca CEP
57.309-005.
Portal eletrônico do curso: <www.ufal.edu.br/arapiraca/graduacao/matematica>
5.1 ATOS LEGAIS
Portaria de autorização: Resolução CONSUNI/UFAL Nº 20/2005.
Portaria de Reconhecimento: Portaria nº 300 de 27/12/2012 DOU: 31/12/2012
Portaria de Renovação de Reconhecimento: Portaria Nº 1096 de 24/12/2015. DOU:
30/12/2015
Portaria de Reconhecimento Nº 273, de 14 de dezembro de 2012.
Processo: 23000.021478/2006-72 Parecer: CES 52/2007.
Número de vagas autorizadas: 40 vagas, em 2010 passou para 50 vagas.
Turno de funcionamento: Diurno
Carga horária total do curso em hora: 3480 horas.
Tempo de integralização do curso: mínimo 8 (oito) períodos. Máximo 12 (doze)
períodos.
6. RECURSOS HUMANOS
6.1 DOCENTES
COORDENADOR
Nome: José da Silva Barros
11
Formação acadêmica: Licenciado em Matemática
Titulação: Doutor
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 10 anos
Início do exercício na função de coordenador do curso: 01 de junho de 2017
VICE COORDENADOR
Nome: Eben Alves da Silva
Formação acadêmica: Licenciado em Matemática
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 11 anos
Início do exercício na função de vice coordenador do curso: 01 de junho de 2017
DEMAIS DOCENTES ESPECÍFICOS DO CURSO DE MATEMÁTICA
Nome: Alcindo Teles Galvão
Formação acadêmica: Licenciado em Matemática
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 9 anos
Nome: José Arnaldo dos Santos
Formação acadêmica: Licenciado em Matemática
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 10 anos
Nome: José Fábio Boia Porto
Formação acadêmica: Licenciado em Matemática
Titulação: Mestre
12
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 8 anos
Nome: Moreno Pereira Bonutti
Formação acadêmica: Bacharel em Matemática
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 7 anos
Nome: Ornan Filipe de Araújo Oliveira
Formação acadêmica: Licenciado e Bacharel em Matemática
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 7 anos
Nome: Rinaldo Vieira da Silva Junior
Formação acadêmica: Licenciado em Matemática
Titulação: Doutor
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 11 anos
Nome: Wagner Oliveira Costa Filho
Formação acadêmica: Licenciado em Matemática
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 12 anos
DOCENTES DE OUTROS CURSOS QUE MINISTRAM AULAS NO CURSO DE
MATEMÁTICA
13
Além dos docentes mencionados acima, docentes vinculados a outras
coordenações ministram disciplinas no curso de Matemática Licenciatura.
Nome: Vanessa da Silva Alves
Formação acadêmica: Licenciado em Matemática
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 4 anos
Nome: Ademária Aparecida de Souza
Formação acadêmica: Licenciado em matemática, doutorado em estatística
Titulação: Doutor
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 7 anos
6.2 TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Nome: Poliana Dias da Silva
Formação acadêmica: Bacharel em Psicologia - Formação Psicólogo
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: Regime Jurídico Único / 40 horas
Tempo de exercício na UFAL: 3 anos
6.3 TÉCNICO DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS
Nome: Maria José dos Santos
Formação acadêmica: Graduada em Letras, Bacharel em Direito
Titulação: Especialização em Direito Educacional
Regime de trabalho: Regime Jurídico Único / 40h
Tempo de exercício na UFAL: 04.10.2011
14
7. HISTÓRICO DO CURSO DE MATEMÁTICA NO BRASIL
Na década de 70, anos do chamado milagre econômico do Brasil, surgem os
primeiros sinais da globalização da economia, avanço rápido dos meios de
comunicação, e nesse contexto as políticas educacionais são voltadas às necessidades de
qualificação profissional e os avanços da industrialização demandam mão de obra.
Assim, ampliam-se consideravelmente as matrículas para o ensino médio, agravando
ainda mais a falta de professores qualificados para o ensino de ciências, principalmente,
em Matemática.
Para tentar resolver este problema algumas medidas foram adotadas, o
Ministério de Educação e Cultura aprovou a licenciatura de curta duração,
regulamentada pela Resolução CFE no 30/74 que, seguindo os moldes sugeridos pelo
Banco Mundial, atribuía um papel secundário ao professor a ser formado com uma
iniciação muito limitada às disciplinas ensinadas, em particular às científicas. Essa
mesma resolução nº 30/74, que criou as chamadas licenciaturas curtas, estabeleceu que
as Licenciaturas Plenas em Matemática, Física, Química e Biologia se transformassem
obrigatoriamente, em Licenciaturas em Ciências, com suas respectivas habilitações. Ou
seja, o curso de Ciências foi estruturado como licenciatura de 1º grau, de curta duração,
ou como licenciatura plena, ou ainda abrangendo simultaneamente ambas as
modalidades de duração, de acordo com os planos das instituições que o ministram.
Com esse novo arcabouço o currículo de Matemática passou a ser composto por uma
parte comum a todas as áreas científicas, uma parte diversificada correspondente às
habilitações específicas, e uma parte relativa à instrumentação para o Ensino.
8. HISTÓRICO DO CURSO DE MATEMÁTICA NO BRASIL
Na década de 70, anos do chamado milagre econômico do Brasil, surgem os
primeiros sinais da globalização da economia, avanço rápido dos meios de
comunicação, e nesse contexto as políticas educacionais são voltadas às necessidades de
qualificação profissional e os avanços da industrialização demandam mão de obra.
Assim, ampliam-se consideravelmente as matrículas para o ensino médio, agravando
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ainda mais a falta de professores qualificados para o ensino de ciências, principalmente,
em Matemática.
Para tentar resolver este problema algumas medidas foram adotadas, o
Ministério de Educação e Cultura aprovou a licenciatura de curta duração,
regulamentada pela Resolução CFE no 30/74 que, seguindo os moldes sugeridos pelo
Banco Mundial, atribuía um papel secundário ao professor a ser formado com uma
iniciação muito limitada às disciplinas ensinadas, em particular às científicas. Essa
mesma resolução nº 30/74, que criou as chamadas licenciaturas curtas, estabeleceu que
as Licenciaturas Plenas em Matemática, Física, Química e Biologia se transformassem
obrigatoriamente, em Licenciaturas em Ciências, com suas respectivas habilitações. Ou
seja, o curso de Ciências foi estruturado como licenciatura de 1º grau, de curta duração,
ou como licenciatura plena, ou ainda abrangendo simultaneamente ambas as
modalidades de duração, de acordo com os planos das instituições que o ministram.
Com esse novo arcabouço o currículo de Matemática passou a ser composto por uma
parte comum a todas as áreas científicas, uma parte diversificada correspondente às
habilitações específicas, e uma parte relativa à instrumentação para o Ensino.
Portanto, o diploma do curso de Ciências permitia o direito à docência, no
estudo das Ciências pertinentes ao ensino de 1º grau, quando obtido em duração curta
ou plena, sendo que na Licenciatura de curta duração o estudante deveria cumprir mil e
oitocentas horas (1800), de dois a quatro anos. Já para o diplomado com a Licenciatura
plena, ao qual caberia ensinar nas disciplinas científicas do 2º grau, nessa modalidade
de licenciatura, deveriam ser cumpridas duas mil e oitocentas horas (2800), num tempo
variável de três a sete anos. As reações a esse novo modelo de Licenciatura foram
imediatas, e logo se iniciou nos meios acadêmicos e científicos um movimento contrário
à implantação da resolução no 30/74, mas os resultados dessa mobilização só ocorreram
em 1978, quando nova resolução suspende a obrigatoriedade dessa lei controversa. E
isto ocorre depois de muitas instituições, que já tinham licenciatura em Matemática,
adotarem o novo currículo, e constatarem que as qualidades de seus cursos sofreram
uma sensível piora.
A Universidade Federal de Alagoas (UFAL), criada em 25 de janeiro de 1961,
foi fruto de uma mobilização de vários setores da sociedade alagoana, desejosos de que
seus filhos pudessem chegar a um curso de nível superior, e principalmente gratuito e
16
com qualidade. Na época, escolas particulares de ensino superior formavam a elite
acadêmica do Estado de Alagoas, no entanto era crescente a quantidade de jovens, de
menor poder aquisitivo, que chegavam com possibilidades de ter acesso ao ensino
superior. Esse pleito foi assim encaminhado por autoridades locais.
Assim, durante o governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira, através da lei no
3.687/61, as faculdades de Direito, Medicina, Engenharia, Odontologia, Ciências
Econômicas e Farmácia de Alagoas, passam a formar a Universidade Federal de
Alagoas (UFAL), com o Professor Aristóteles Calazans Simões nomeado e empossado
como primeiro Reitor. Com respaldo na LDB nº 5.692 de 1971, e mesmo sem uma
estrutura material e pessoal adequada, foram criados na UFAL, no ano de 1974, vários
cursos, e entre eles a Licenciatura em Matemática, que nasceu através da resolução nº
15/74 do Conselho Coordenador de Ensino e Pesquisa (CCEP) de 24 de setembro de
1974. Essa resolução instituía e estabelecia a estrutura curricular do curso de
Licenciatura em Ciências, Habilitação em Matemática, conforme a legislação federal
vigente, que incluía a polêmica resolução 30/74 do Conselho Federal de Educação. Na
resolução 15/74 de CCEP da UFAL, verifica-se:
Art. 1º - O curso de Licenciatura Plena em Matemática, de que
resultará o diploma de licenciado, destina-se à formação de
professores para o ensino de Matemática e outras atividades, áreas e
disciplinas, previstas na legislação em vigor, no 1º e 2º graus.
Art. 2º - O curso será ministrado no mínimo de 2.800 horas-aula, com
integralização de três a sete anos letivos.
Art. 3º - O curso abrangerá o 1º Ciclo e o Ciclo Profissional.
Art. 4º - A estrutura curricular será constituída das disciplinas,
atividades e estágios.
Assim, como determina a resolução 30/74 do CFE, tem-se o 1º Ciclo comum a
todas as Licenciaturas, o 2º Ciclo que corresponde à parte obrigatória da habilitação em
Matemática, juntamente com as disciplinas pedagógicas num total de oito. Este é,
portanto, o primeiro currículo da Licenciatura em Ciências - Habilitação Matemática da
UFAL. Mais recentemente, discussões sobre a formação inicial de professores de
Matemática vêm adquirindo nacionalmente um destaque especial. Este debate obteve
um motivador adicional após a promulgação da Lei nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDB) e das discussões e aprovação do parecer do
17
Conselho Nacional de Educação nº 009/2001 que estabelece as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
licenciatura plena, fazendo com que todas as licenciaturas das instituições de ensino
superior brasileiras reconstruíssem seus projetos pedagógicos de acordo com a nova
legislação.
9. CONTEXTO DO CURSO DE MATEMÁTICA EM ARAPIRACA
As novas mudanças na ordem social, política e econômica que vêm passando a
sociedade, promovida pelo processo de globalização, afetaram o cotidiano das
populações até nos rincões do Brasil; não seria diferente para o estado de Alagoas e em
especial para a região do Agreste Alagoano, que tem parte de sua economia centrada na
agropecuária, com destaque para a cultura do fumo, que nos últimos anos vêm
atravessando sérios riscos à estabilidade socioeconômica da região.
Neste cenário nasce o Campus de Arapiraca, da Universidade Federal de
Alagoas, através do processo de expansão das Universidades Públicas Federais, que tem
como missão promover ou fomentar o desenvolvimento local, com a introdução de
conhecimentos, técnicas e capacitação para a população em sua área de abrangência,
desta unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão, tornando-se um instrumento na
promoção das mudanças socioeconômicas da região do Agreste Alagoano. O município
de Arapiraca representa importância estratégica no processo de interiorização da UFAL.
Localizado no centro do Estado, na mesorregião do Agreste, e distante 136 km de
Maceió, trata-se do mais importante município do interior, estendendo-se por 614 km2.
Concentrava no último Censo do IBGE (2010), uma população de 181.481 habitantes
(84,80%) urbana e 32.525 habitantes (15,20%) na zona rural, totalizando 214.006
habitantes no município. O município de Arapiraca é uma cidade polo, devido a sua
importância econômica e social, estima-se que a população ultrapasse 400.000
habitantes, no seu entorno imediato.
O Curso de Matemática do Campus de Arapiraca foi um dos primeiros cursos
instituídos neste Campus e teve início no ano de 2006, sendo autorizado através do
Parecer do CNE/CES Nº 52/2007, segundo o qual, a demanda pelo curso de Matemática
Licenciatura e de outros cursos se justificou pelos seguintes fatos: primeiramente, que o
18
município sede do Campus de Arapiraca e seus Municípios – Polo, correspondentes ao
agrupamento municipal de quatro Coordenadorias Regionais de Ensino, definidas pela
Secretaria de Estado de Educação de Alagoas, tinha uma demanda potencial total por
cursos de graduação universitária representada por 70.354 alunos matriculados no
ensino médio, no período de sua implementação. Demanda esta responsável por 32,18%
da demanda estadual (218.625 matrículas), compreendida por jovens que buscariam
ingressar na universidade, sem que a maioria deles tivesse condição de fazê-lo senão na
Universidade Pública e gratuita e próxima da sua residência, devido a sua baixa
capacidade de deslocamento para Maceió e seu baixo nível de renda familiar (cerca de
três salários mínimos).
Outro fato que foi considerado, consistia em compreender que o número de
matrículas no ensino médio, segundo os dados da Secretaria de Estado da Educação de
Alagoas (SEE/PROFOR, 2004), indicava a necessidade imediata de formação superior
de 786 professores que ainda possuíam formação em Magistério e atuavam nestas
coordenadorias. Estes dados também registraram o interesse de 228 destes professores
(29%) em completar sua formação em Licenciatura Plena, especialmente nos cursos de
Biologia, Matemática, e suas Tecnologias.
Diante dessa necessidade, o curso de Matemática Licenciatura foi criado em
2005 pela Resolução CONSUNI/UFAL Nº 20/2005, com oferta anual regular a partir do
segundo semestre letivo de 2006, ofertando 40 vagas no turno vespertino, visando a
formação de professores de matemática para atuar na Educação Básica capazes de
responder às demandas escolares e sociais da sociedade alagoana.
10. JUSTIFICATIVA
Conforme dados do MEC de fevereiro de 2012, a universidade pública pode
contribuir para suprir o déficit de professores de matemática, física e química no país.
Durante reunião da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de
Ensino Superior (Andifes), realizada em 15 de fevereiro de 2012, o ministro da
educação Aloizio Mercadante observou que o Brasil carece de 170 mil professores
desses conteúdos, enquanto apenas 16% dos docentes da rede pública vieram de
instituições federais de ensino superior.
19
Com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais (Reuni) e os programas de formação continuada, a ampliação
dos cursos de formação de professores, e especificamente a criação do Curso de
Matemática Licenciatura da UFAL - Campus de Arapiraca visa minimizar o impacto da
falta de professores na Educação Básica ao mesmo tempo em que luta por melhorias na
qualidade da educação e pela valorização profissional, por meio da inserção de
profissionais qualificados na sociedade alagoana e cientes de seus direitos e deveres.
Dessa forma, compreende-se que a implementação do Curso de Matemática na região
do Agreste Alagoano contribuirá para ampliar o acesso ao Ensino Superior pela via
pública, bem como para a melhoria da qualidade da educação.
Com a primeira turma de formandos em 2011, o Curso de Matemática
Licenciatura da UFAL, Campus de Arapiraca, conseguiu formar até o ano de 2017, 142
professores que hoje atuam como professores e técnicos da UFAL e IFAL, professores
das redes Estadual, Municipal e Particular, além de aprovações em concursos em várias
empresas alagoanas. Hoje contabilizamos mais de 50 professores formados em
Matemática na UFAL, Campus de Arapiraca, que já cursaram ou estão cursando
mestrados e doutorados em várias Instituições públicas do Brasil.
11. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
11.1 PESQUISA
Dado o caráter interdisciplinar que lhe é inerente, a Universidade Federal de
Alagoas promove a pesquisa nas mais diversas áreas de conhecimento, incentivando a
formação de grupos e núcleos de estudo que atuam nas mais diversificadas linhas de
pesquisa, considerando a classificação das áreas de conhecimento do CNPq.
Os docentes do curso de Matemática Licenciatura estimulam a criação de
ambientes de produção acadêmica cientifica, contando com a participação de discentes e
técnicos. As atividades de pesquisa apresentam foco em Educação Matemática,
Matemática Pura e Matemática Aplicada. As pesquisas com foco em Educação
Matemática poderão ser orientadas por docentes com formação em Matemática e/ou
docentes com graduação em Pedagogia e áreas afins.
20
11.2 EXTENSÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB lei nº 9.394/96) traz
entre seus princípios a necessidade da diversificação dos cursos superiores e a
flexibilização dos projetos acadêmicos, permitindo às IES adequarem os projetos
pedagógicos às respectivas naturezas institucionais, às realidades regionais e às
finalidades inerentes aos cursos, tanto se voltados à formação profissional quanto às
ciências ou às artes. Cumpre destacar que tais diretrizes se associam à premissa da
educação continuada, a qual afirma que a graduação superior é apenas uma etapa do
processo de ensino e aprendizagem e não o seu término. Deve-se salientar também que,
como contrapeso à tendência de diversificar e flexibilizar, o aparato normativo define a
necessidade de existirem processos de avaliação permanentes para identificar desvios e
propor correções de rumo.
A Universidade Federal de Alagoas atua em todas as oito áreas temáticas de
extensão classificadas pelo Plano Nacional de Extensão: Comunicação, Cultura,
Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Produção
e Trabalho, tendo, em 2011, realizado 802 destas ações.
No curso de Matemática Licenciatura as atividades de Extensão desenvolvidas
nos âmbitos dos cursos de graduação da Universidade Federal de Alagoas, terão que
contabilizar no mínimo 10% da carga horária total do curso, quando da aprovação da
resolução da extensão CONSUNI/UFAL nº 04/2018, de 18 de fevereiro de 2018. Em
atendimento a esta exigência o Projeto Pedagógico do Curso de Matemática
Licenciatura contempla uma carga horária mínima de 360 horas em atividades de
Extensão, em atendimento ao Plano Nacional de Educação (PNE).
11.3 ACESSIBILIDADE
A UFAL possui um Núcleo de Acessibilidade (NAC) voltado para o
antendimento das necessidades postas para o seu corpo social, no sentido de promoção
de acessibilidade e de atendimento diferenciado a pessoas com alguma deficiência, em
atenção à Política de Acessibilidade adotada pelo MEC e à legislação pertinente.
21
Assim, o Núcleo de Acessibilidade foi criado em outubro de 2013 e desde então
tem consolidado suas ações na Instituição, e, de acordo com a Lei 13.146/2015 visa
“assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania”.
Em 17 de fevereiro de 2017 foi inaugurada a sua nova sede, no Centro de
Interesse Comunitário (CIC), no Campus A. C. Simões, com 3 salas, as quais são
utilizadas para reuniões com estudantes, professores, coordenadores e familiares, bem
como há a produção de materiais demandados por discentes com deficiência atendidos.
O próprio dimensionamento dessas necessidades merece um cuidado especial,
haja vista a forma atual de identificação dos alunos: a auto declaração. Assim,
professores e estudantes com deficiência, precisam solicitar atendimento educacional
especializado e, este ocorre continuamente e de acordo com as suas necessidades. O
NAC ainda disponibiliza o empréstimo de equipamentos de acessibilidade, como livros
e máquina para escrita em Braile, por exemplo. Os acompanhamentos são avaliados ao
final de cada semestre por professores dos estudantes com deficiência e pelos próprios
estudantes, com a finalidade de aperfeiçoar os serviços oferecidos.
Além deste acompanhamento, o NAC tem investido na formação da comunidade
universitária com a proposição de projetos, cursos e oficinas (Tecnologia Assistiva Deficiência Visual e Deficiência Física, Estratégias de Ensino do Surdo cego, Práticas
Inclusivas na Educação Superior, Sextas Inclusivas, entre outros).
Por outro lado, a UFAL tem investido na capacitação técnica de seus servidores
para o estabelecimento de competências para diagnóstico, planejamento e execução de
ações voltadas para essas necessidades. Ao esforço para o atendimento universal à
acessibilidade arquitetônica, se junta, agora, o cuidado de fazer cumprir as demais
dimensões exigidas pela Política de Acessibilidade, qual sejam a acessibilidade:
pedagógica, metodológica, de informação e de comunicação. A acessibilidade
pedagógica e metodológica deve atentar para o art. 59 da Lei 9394/96, que afirma: “Os
sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para
atender às suas necessidades”. Neste sentido, a Nota Técnica nº 24/2013/MEC/
SECADI / DPEE, de 21 de março de 2013, orienta os sistemas de ensino no sentido de
22
sua implantação. Em especial, recomenda que os “PPC contemplem orientações no
sentido da adoção de parâmetros individualizados e flexíveis de avaliação pedagógica,
valorizando os pequenos progressos de cada estudante em relação a si mesmo e ao
grupo em que está inserido”.
Para tal atendimento a UFAL assume o compromisso de prestar atendimento
especializado aos alunos portadores de deficiência auditiva, visual, visual e auditiva e
cognitiva sempre que for diagnosticada sua necessidade. Procura-se, desta forma, não
apenas facilitar o acesso, mas estar sensível às demandas de caráter pedagógico e
metodológico de forma a permitir sua permanência produtiva no desenvolvimento do
curso. À luz do Decreto Nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta a Lei n.
10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que
especifica, e a Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais
e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das ou com mobilidade reduzida, e
dá outras providências.
A partir de 2016, o NAC ainda tem atuado na intermediação com os diferentes
órgãos da UFAL, principalmente junto à SINFRA, PROGRAD e PROEST, para a
minimização de possíveis barreiras (físicas e acadêmicas) à permanência do estudante
com deficiência, como preconiza a Lei 10.098/2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida. Aqui, merece destaque a construção de
calçadas táteis, rampas de acesso aos prédios, corrimãos, adaptações de banheiros e
salas de aula, entre outras obras necessárias à permanência dos estudantes e professores
com deficiência na universidade.
Com relação ao atendimento de discentes com Transtorno do Espectro Autista,
conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, incluso no
instrumento de avaliação dos cursos de graduação do INEP de junho de 2015, a
Universidade Federal de Alagoas, nesse momento fomenta estudos e debates no intuito
de constituir uma política institucional que explicite ações neste âmbito e que
fundamente os cursos de graduação desta instituição em metodologias e ações
atitudinais que visem a inclusão de pessoas com este transtorno. Os discentes com
transtorno do espectro autista também são atendidos pelo NAC.
23
Para ampliar o número de estudantes acompanhados, está em andamento visita
às coordenações do curso para a distribuição de materiais de divulgação do NAC, bem
como a elaboração de campanha institucional para difundir o Núcleo nas redes sociais,
pela Assessoria de Comunicação (ASCOM). O curso Matemática Licenciatura/Campus
de Arapiraca está de acordo com as diretrizes e normas vigentes no âmbito da
Universidade Federal de Alagoas.
11.4 INCLUSÃO
Desde 1999 a UFAL preocupa-se com a questão da inclusão, tendo aprovado em
2003 a Resolução 33 – COSUNI, posteriormente modificada pelo Decreto 7.824, de 11
de outubro de 2012 que dispõe sobre a política de ingresso nas IFES. Ainda, a
Resolução 54/2012 – CONSUNI institucionaliza a reserva de vagas/cotas no processo
seletivo de ingresso nos cursos de graduação da UFAL. Neste entendimento, em 2015,
foram reservadas 40% (quarenta por cento) das vagas de cada curso e turno ofertados
pela UFAL para os alunos egressos das escolas públicas de Ensino Médio. Destas, 50%
(cinquenta por cento) das vagas foram destinadas aos candidatos oriundos de famílias
com renda igual ou inferior a 1,5 salários mínimo (um salário mínimo e meio) bruto per
capita e 50% (cinquenta por cento) foram destinadas aos candidatos oriundos de
famílias com renda igual ou superior a 1,5 salários mínimo (um salário mínimo e meio)
bruto per capita. Nos dois grupos que surgem depois de aplicada a divisão
socioeconômica, serão reservadas vagas por curso e turno, na proporção igual à de
Pretos, Pardos e Indígenas (PPI) do Estado de Alagoas, segundo o último censo do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, que corresponde a
67,22% (sessenta e sete vírgulas vinte e dois por cento).
O Curso Matemática Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas, Campus
de Arapiraca, promove a inclusão dos discentes através das diretrizes estabelecidas no
âmbito da Universidade.
12. OBJETIVOS DO CURSO
12.1 GERAL
24
O principal objetivo do curso de Matemática Licenciatura é formar professores
para a Educação Básica, nos Ensinos Fundamental, Médio e Tecnológico, além de
desenvolver habilidades para a pesquisa em Ensino de Matemática e áreas afins.
12.2 ESPECÍFICOS
Formar um profissional de qualidade em conhecimento e ensino de Matemática,
dominando tanto os seus aspectos conceituais, como os históricos/epistemológicos e em
Educação, de forma a dispor de elementos que lhe garantam o exercício competente e
criativo da docência nos diferentes níveis do ensino em espaços formal e não formal;
atuar tanto na disseminação dos conhecimentos desenvolvidos pela Matemática
enquanto instrumento de leitura da realidade e construção da cidadania, como na
produção de novos conhecimentos relacionados ao ensino de Matemática e divulgação
científica; criar e adaptar metodologias de apropriação e de transferência do
conhecimento científico, motivando-se a realizar pesquisas em ensino de Matemática.
13. PERFIL DE EGRESSO
O Educador Matemático tem seu perfil, competências e habilidades definidos no
Parecer CNE/CES n° 1302/2001, de 06 de novembro de 2001, que apresenta as
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e
Licenciatura. Além dessa Resolução o curso se embasa nas Diretrizes Curriculares para
a Formação do Professor de Educação Básica - Resolução CNE/CP nº 01/2002 e
CNE/CP 2/2002 e no Parecer CNE/CP n° 02/2015, de 09 de junho de 2015, que
apresenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos
Profissionais do Magistério da Educação Básica.
A concepção do curso de Matemática Licenciatura parte do princípio de que não
basta ao professor ter conhecimentos sobre o seu trabalho. Um profissional com uma
formação sólida em Matemática, precisa dominar tanto os seus aspectos conceituais,
como os históricos e epistemológicos e em Educação, de forma a dispor de elementos
que lhe garantam o exercício competente e criativo da docência nos diferentes níveis do
25
ensino formal e espaços não formais, atuando tanto na disseminação dos conhecimentos
desenvolvidos pela Matemática enquanto instrumento de leitura da realidade e
construção da cidadania, como na produção de novos conhecimentos relacionados ao
seu ensino e divulgação e nos conteúdos pedagógicos que permitam atualização
contínua, a criação e adaptação de metodologias de apropriação do conhecimento
científico e, aperfeiçoando-se, realizar pesquisa de ensino de Matemática.
Com esse propósito, a estrutura curricular do curso de Matemática Licenciatura
apresenta toda a fundamentação teórica articulada com a prática, ao mesmo tempo em
que procura manter no licenciando uma postura de reflexão acerca de sua futura atuação
como professor. Com essa finalidade, os conteúdos da Matemática serão abordados
desde o início do curso de forma articulada aos diferentes conhecimentos pedagógicos
que proporcionam um alicerce sólido à formação docente. Além disso, um diferencial
na nova estrutura do curso é a associação direta e constante da parte teórica de cada
disciplina com a parte experimental (práticas pedagógicas). Como consequência, ao
longo do curso o futuro professor desenvolverá uma rede de significados necessários à
prática docente e, acima de tudo, uma postura investigativa e reflexiva sobre o seu papel
na formação dos seus futuros alunos.
Este Curso de Licenciatura é voltado para a formação de professores de
Matemática para os anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. É
importante salientar que a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação exige o diploma
de licenciado para o exercício da profissão de professor nos Ensinos Fundamental e
Médio. O número de profissionais licenciados em Alagoas é ainda muito pequeno.
Desta forma a demanda por novos profissionais é grande e tende a ser maior num futuro
próximo.
13.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O Curso de Matemática Licenciatura compreende conteúdos, atividades e
práticas que constituem base consistente para a formação do professor e contempla as
atribuições definidas acima de uma forma ampla o suficiente para que este desenvolva
competências e habilidades segundo as expectativas atuais e, ao mesmo tempo, de uma
forma flexível para que possa adaptar-se a diferentes perspectivas futuras, tendo em
26
vista as novas demandas de funções sociais e novos campos de atuação que vêm
emergindo continuamente. Com este propósito, segundo o que apresentam as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Matemática Licenciatura (Parecer CNE/CES
1.302/2001), considerando as competências e habilidades próprias do educador
matemático, o licenciando em matemática deverá ser capaz de:
- Elaborar propostas de ensino-aprendizagem de Matemática para a educação
básica;
- Analisar, selecionar e produzir materiais didáticos;
- Analisar criticamente propostas curriculares de Matemática para a educação
básica;
- Desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade, a autonomia e
a flexibilidade do pensamento matemático dos educandos, buscando trabalhar com mais
ênfase nos conceitos do que nas técnicas, fórmulas e algoritmos;
- Perceber a prática docente de Matemática como um processo dinâmico,
carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, onde novos
conhecimentos são gerados e modificados continuamente;
- Contribuir para a realização de projetos coletivos dentro da escola básica;
- Expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão;
- Trabalhar em equipes multidisciplinares;
- Compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para a resolução de
problemas;
- Buscar aprendizagem continuada, sendo sua prática profissional também fonte
de produção de conhecimento;
- Identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação, utilizando
rigor lógico-científico na análise da situação-problema;
- Estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento;
- Conhecer questões contemporâneas;
- Desenvolver educação abrangente necessária ao entendimento do impacto das
soluções encontradas num contexto global e social;
- Participar de programas de formação continuada;
- Realizar estudos de pós-graduação.
27
13.2 ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
A formação no Curso de Matemática Licenciatura permitirá ao licenciando em
matemática atuar na educação básica, nas anos finais do Ensino Fundamental, no Ensino
Médio e Tecnológico; em editoras, institutos e órgãos públicos e privados que
produzam e avaliem materiais didáticos; em organizações públicas ou privadas,
institutos e agências de inteligência, que necessitem de profissionais capazes de
desenvolver modelos matemáticos para resolver problemas nas mais diversas áreas do
conhecimento.
Além de atuar em modalidades de ensino até agora pouco exploradas, como
ensino a distância, ensino de matemática para pessoas com necessidades especiais,
educação indígena, centros e museus de ciências e divulgação científica.
14. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
14.1 ESTRUTURA CURRICULAR
Os conteúdos curriculares, constantes no PPC, promovem o efetivo
desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando a atualização da área, a
adequação das cargas horárias (em horas), a adequação da bibliografia, a acessibilidade
metodológica, a abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação
ambiental, de educação em direitos humanos e de educação das relações étnico-raciais e
o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, diferenciam o curso
dentro da área profissional e induzem o contato com conhecimento recente e inovador.
O curso de Matemática Licenciatura na UFAL Campus de Arapiraca tem matriz
curricular desenvolvida ao longo de oito semestres. As disciplinas são ofertadas no
próprio Campus. Para integralizar o curso o licenciando deverá cumprir um total de
3.480 horas prevista na matriz curricular do curso. O mesmo também deve elaborar e
apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), este pode ser na área de ensino
de Matemática, Educação Matemática, Educação, Matemática Pura, Matemática
Aplicada ou em áreas afins.
28
Os conteúdos descritos a seguir, obrigatórios aos cursos de Matemática
Licenciatura, são distribuídos ao longo do curso da seguinte forma:
•
Álgebra Linear;
•
Fundamentos de Análise;
•
Fundamentos de Álgebra;
•
Fundamentos de Geometria;
•
Geometria Analítica;
•
Cálculo Diferencial e Integral.
Nas disciplinas obrigatórias incluem também:
1. conteúdos matemáticos presentes na educação básica nas áreas de Álgebra,
Geometria e Análise;
2. conteúdos de áreas afins à Matemática, que são fontes originadoras de
problemas e campos de aplicação de suas teorias;
3. conteúdos da Ciência da Educação, da História e Filosofia das Ciências e da
Matemática.
Tal estruturação leva em consideração as Diretrizes Curriculares Nacionais para
os cursos de Matemática Licenciatura (Parecer CNE/CES 1.302/2001), para a formação
de professores em nível superior, bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Básica.
A prática como componente curricular, no curso de Matemática Licenciatura da
UFAL – Campus Arapiraca, é constituída por um conjunto de disciplinas que totalizam
414 horas e visam a construção de competências e o desenvolvimento de habilidades
que tornem o aluno apto a realizar com sucesso a transposição didática, isto é a
transformação dos objetos de conhecimento em objetos de ensino.
14.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Desde os anos de 1970, estamos envolvidos em transformações sem precedentes
nas esferas econômica, política, sociocultural e ambiental. Essas transformações,
configuradas pela reestruturação produtiva do processo capitalista, encerradas no
pensamento neoliberal e do processo de globalização, desestruturam conquistas sociais
29
importantes e tornam ainda mais evidentes quão frágeis são a economia, a política e a
organização social da maioria dos estados nacionais do Planeta.
Resgata-se de Carvalho (2002), a ideia de que toda educação é ambiental, pois se
a Educação não vier acompanhada pela dimensão ambiental, “perde sua essência e
pouco pode contribuir para a continuidade da vida humana” (p. 36).
Assim, a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, regulamentada pelo Decreto nº
4.281, de 25 de junho de 2002, dispõe especificamente sobre a Educação Ambiental
(EA) e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), como componente
essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo. As DCNs de
Educação Ambiental (Resolução CNE/CP Nº2/2012) destacam que “o papel
transformador e emancipatório da Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível
diante do atual contexto nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças
climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos
socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias evidenciam-se na prática
social”.
Isso posto, nota-se a necessidade de inserir no processo educativo do curso de
Matemática Licenciatura as discussões de educação ambiental, na visão da
interdisciplinaridade. O trabalho interdisciplinar de educação ambiental se caracteriza
pela ampliação do espaço social e visa a disseminação crítica dos conhecimentos
socioambientais, culturais e políticos, articulando-os à realidade local, nacional e global,
com a formação cidadã e ética.
Busca-se superar a mera ideia de ecologizar o processo educativo, pois o
trabalho de educação ambiental não se limita ao acúmulo de conceitos de ecologia ou ao
trabalho com problemas ambientais, por isso, as disciplinas do Eixo Humanístico
Sociedade e Desenvolvimento e Sociedade e Cultura discutem as questões
socioambientais, articulando com a formação do perfil profissional do curso. Os
conteúdos serão abordados em atividades teóricas e práticas, na forma de aulas,
conferências, palestras, visitas técnicas ou de estudo e fóruns de discussão, destacando
assim as questões socioambientais e a contribuição da educação ambiental na formação
profissional do estudante. Dentre os Projetos de extensão podemos citar, como exemplo,
o Projeto Leitura em casa e Matemática na escola. O curso ainda desenvolve diversas
30
ações de extensão associadas a programas como o PIBID e a OBMEP que envolvem
as discussões socioambientais.
Isso posto, destaca-se ainda que a UFAL possui um Núcleo de Educação
Ambiental (NEA), ligado ao Centro de Educação, mas que está aberto a apoiar o
trabalho de educação ambiental em diversos cursos. O NEA desenvolve atividades com
o Coletivo Jovem, cursos de formação para professores e estudantes sobre Educação
Ambiental, curso de especialização em Educação Ambiental (2012).
14.3 RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
Além de cumprir com as exigências normativas educacionais brasileiras, a
proposta de uma Educação para as Relações Étnico-raciais (ERER), incorporada aos
currículos dos cursos de licenciatura e bacharelado desta instituição de ensino superior,
por meio dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC), estimula a integração entre saberes
étnicos constitutivos de nossa cultura brasileira (branco, indígena, negro e cigano), em
destaque a nossa cultura alagoana, além de possibilitar a produção de novos
conhecimentos científico, cultural, tecnológico e artístico, ou a revisão dos
conhecimentos existentes, de modo a promover condutas e políticas de formação
profissional que valorizem as diversidades étnico-raciais.
Em decorrência dessa proposta, referendar-se-á o compromisso firmado pela
UFAL, dentre outros, de aperfeiçoamento das políticas de ações afirmativas, dos cursos
de graduação à pós-graduação, implementadas, oficialmente, desde 11 de novembro de
2003, por meio da Resolução CONSUNI/UFAL nº 33, que aprovou o Programa Ações
Afirmativas para Afrodescendentes (PAAF) nesta instituição, com o empenho do
Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB-UFAL), criado em 1981, inicialmente
Centro de Estudos Afro-brasileiros (CEAB), que atua tanto internamente à UFAL, com
o papel de promover cursos de formação/capacitação, debates, disponibilização de
acervo (documental e bibliográfico) para consulta e coordenação geral de editais sobre
ERER; quanto externamente, em parceria com outras instituições educacionais do
estado, do país e/ou outros países, e com os movimentos sociais.
31
Em atenção à Lei 10.639/2003, à Lei 11.645/2008 e da Resolução CNE/CP
01/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP 03/2004 que dispõe sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação de Relações Étnico Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, os PPC da UFAL vem tratando
a temática de forma transversal. O presente PPC, em atendimento a Resolução nº 1, de
17 de junho de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História Afro-Brasileira e Africana e
Indígena. As questões das Relações Étnico-Raciais serão abordadas no âmbito da
transversalidade e da interdisciplinaridade devido à natureza do tema, que buscam
discutir a formação da sociedade contemporânea que incluem o indivíduo como parte
integrante dos grupos étnico-raciais diferentes, que são representantes vivos da história
e cultura do Brasil. Na matriz curricular do Curso de Matemática Licenciatura do
Campus
Arapiraca o tema está contemplado de forma direta nas disciplinas
obrigatórias: Sociedade e Cultura e Sociedade e Desenvolvimento. Os conteúdos serão
abordados em atividades teóricas e práticas, na forma de aulas, conferências, palestras,
visitas técnicas ou de estudo, fóruns de discussão e atividades curriculares de extensão.
14.4 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
A Educação em Direitos Humanos na UFAL adéqua-se à Resolução CNE/CP n.
01/2012 e está institucionalizada pelo Parecer 08/2012. Sua inserção nos PPC dos
cursos deve ocorrer pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos
Humanos e tratados interdisciplinarmente; II como um conteúdo específico de uma das
disciplinas já existentes no currículo escolar; III de maneira mista, ou seja, combinando
transversalidade e disciplinaridade.
No âmbito do Curso de Matemática Licenciatura a temática dos direitos
humanos na educação é tratado seguindo as diretrizes estabelecidas pela legislação
vigente e normas internas da Universidade pelo setor de Estudos Humanísticos, através
de disciplinas como Sociedade e Desenvolvimento.
32
14.5 LIBRAS
De acordo com o Art. 3º do Decreto n. 5.626 de 22 de dezembro de 2005 Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
O presente PPC em atendimento a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 e o Decreto nº
5.626 de 22 de dezembro de 2005, no Parágrafo 2º, Art. 3º, do Capítulo II – que orienta
a inclusão da disciplina de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, nos cursos de
graduação, em caráter obrigatório para as Licenciaturas e Fonoaudiologia e eletiva
(optativa) para os demais cursos. Assim, a disciplina de LIBRAS é obrigatória para o
presente curso. Tal disciplina é ofertada no primeiro período do Curso de Matemática,
visando a preparação dos estudantes quanto ao atendimento de possíveis alunos surdos
durante as atividades de práticas pedagógicas e estágios supervisionados, dentre outras.
15. METODOLOGIA
A metodologia, constante no PPC, atende ao desenvolvimento de conteúdos, às
estratégias de aprendizagem, ao contínuo acompanhamento das atividades, à
acessibilidade metodológica e à autonomia do discente, coaduna-se com práticas
pedagógicas que estimulam a ação discente em uma relação teoria-prática, e é
claramente inovadora e embasada em recursos que proporcionam aprendizagens
diferenciadas dentro da área.
A metodologia definida para desenvolver as atividades do curso, leva em
consideração a flexibilidade necessária para atender os domínios diversificados de
aplicação e as vocações institucionais, em expressa coerência com os objetivos do
curso, com os princípios institucionais e com sua estrutura curricular. Está
comprometida com a interdisciplinaridade, com o desenvolvimento do espírito
científico e com a formação dos sujeitos autônomos e cidadãos.
A instituição assume assim seu papel de mediador e busca articular tais trocas,
pois reconhece o educando como um agente principal de sua própria aprendizagem,
sendo capaz de construir satisfatoriamente seu aprendizado quando participa ativamente
33
do processo. Assim, o Curso de Matemática Licenciatura da UFAL Campus Arapiraca
visa à qualificação e competência do egresso, adotando para tal, métodos de ensino e
aprendizagem diversificados e criativos, além de promover a articulação entre teoria e
prática. Sendo assim, no curso, as seguintes metodologias são empregadas:
- Seminários – metodologia utilizada como uma forma de avaliação, preparando
o aluno para a prática expositiva, sistematização de ideias, clareza ao discorrer sobre o
assunto em pauta. Auxilia na comunicação e expressão oral.
- Palestras – metodologia utilizada após o professor aprofundar determinado
assunto, tendo o palestrante a finalidade de contribuir para a integração dos aspectos
teóricos com o mundo do trabalho.
- Ciclo de Palestras – metodologia utilizada na busca de integração de turmas e
avanço do conhecimento, trazendo assuntos novos e enriquecedores, além de
proporcionar aos alunos a prática de cerimonial e organização de eventos, já que estes
ciclos são elaborados pelos próprios alunos, sob a orientação do professor da disciplina
competente.
- Dinâmicas de Grupo – metodologia que visa ao preparo dos alunos para a
vivência profissional, com estimulação do desenvolvimento da contextualização crítica,
tomada de decisões e liderança. Ativa a criatividade, a iniciativa, o trabalho em equipe e
a habilidade em negociação.
- Práticas em Laboratórios – o curso utiliza laboratórios básicos e laboratórios
aplicados ao desenvolvimento das competências e habilidades práticas das disciplinas.
Dessa forma, o aluno, ao se formar, poderá aplicar, em sua vida profissional, os
conhecimentos úteis e importantes adquiridos nas aulas práticas.
- Visitas Técnicas – realização de visitas a empresas, órgãos e instituições
visando a integrar teoria e prática, além de contribuir para o estreitamento das relações
entre a Universidade e as esferas sociais relacionadas as práticas docentes,
estabelecendo, dessa forma, uma visão sistêmica, estratégica e suas aplicações nas áreas
do curso.
- Estudo de Casos – atividade de aplicação dos conteúdos teóricos, a partir de
situações práticas, visando o desenvolvimento da habilidade técnica, humana e
conceitual, além da possibilidade de avaliar resultados práticos obtidos.
34
- Projetos Culturais – projetos desenvolvidos pelos alunos integrando a
comunidade acadêmica e a sociedade.
- Aulas Expositivas – método tradicional de exposição de conteúdos, porém,
sempre que possível, com a utilização de recursos tecnológicos que auxiliem no
processo de ensino e aprendizagem, utilizando-se de recursos audiovisuais – datashow,
TV, Internet e vídeo.
- Aulas Dialógicas – método utilizado para se compreender a individualidade
dos discentes e do modo como se apropriam de determinados conceitos e a importância
das experiências vivenciadas pelos mesmos no processo de formação.
Estas práticas apoiam-se em metodologias que buscam interação entre
discente – docente – conteúdo. Preza-se que o educando conheça os primeiros passos do
caminho para aprender a aprender. Os estudantes são encorajados a definir seus próprios
objetivos de aprendizagem e tomar a responsabilidade por avaliar seus progressos
pessoais. No entanto, o aluno é acompanhado e avaliado, e essa avaliação inclui a
habilidade de reconhecer necessidades educacionais especiais, desenvolver um método
próprio de estudo, utilizar adequadamente uma diversidade de recursos educacionais e
avaliar criticamente os progressos obtidos. É importante ressaltar que a escolha das
metodologias de ensino-aprendizagem é de responsabilidade de cada docente. Cabe a
cada docente escolher as estratégias de ensino-aprendizagem mais adequadas aos
conteúdos a serem desenvolvidos na sua disciplina. Além disso, busca-se fazer com que
suas estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação sejam por si só, formas de
desenvolvimento de competências dos discentes.
Para tanto o que se requer dos docentes do curso é: foco nos objetivos do
curso e no perfil desejado do egresso e nas competências relacionadas; foco nos
objetivos da disciplina; visão sistêmica – capacidade de ver a importância de sua
disciplina, no conjunto das disciplinas do curso e a importância destas para os objetivos
do curso e para realização do perfil desejado do egresso; trabalho em equipe; liderança
(da classe) pela competência e pelo exemplo; e atualização e atratividade das aulas com
foco na otimização do aprendizado dos discentes.
Os conteúdos curriculares serão ministrados em diversas formas de organização,
conforme proposta pedagógica, ressaltando as metodologias de ensino-aprendizagem,
em especial as abordagens que promovam a participação, a colaboração e o
35
envolvimento dos discentes na constituição gradual da sua autonomia nos processos de
aprendizagem.
Esses conteúdos devem ser organizados, em termos de carga horária e de planos
de estudo, em atividades práticas e teóricas, desenvolvidas individualmente ou em
grupo, na própria instituição ou em outras, envolvendo também pesquisas temáticas e
bibliográficas.
16. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 – Lei do Estágio, define o “estágio
como ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa à preparação para o trabalho produtivo do estudante”.
Na UFAL os Estágios Curriculares Supervisionados são regulamentados a partir
da Lei do Estágio em conjunto com a Resolução nº 71/2006-CONSUNI/UFAL, de 18
de dezembro de 2006, ficando definido como componente curricular, presente nos
cursos de graduação, sendo dividido em Estágios Curriculares Supervisionados,
obrigatório e não-obrigatório, desde que previstos nos projetos pedagógicos dos cursos.
A Resolução CNE/CP Nº2/2015 estabelece que a carga horária do Estágio
Curricular Supervisionado deve ser de 400 h (quatrocentas horas), embora para os
alunos que já exerçam atividade docente regular na educação básica, esta carga horária
poderá ser reduzida em até 200 (duzentas) horas. Conforme a Instrução Normativa
PROGRAD/ Fórum das Licenciaturas Nº 01, de 27 de setembro de 2013:
Art. 5º Os alunos poderão solicitar redução da carga horária de
estágio curricular supervisionado em até, no máximo, 200 (duzentas)
horas.
Art. 6º A redução da carga horária de estágio curricular
supervisionado dos alunos da UFAL que exercem atividade docente
regular na Educação Básica deverá ser elaborada e disciplinada pelo
Colegiado de cada Curso, considerando suas especificidades:
I – o tempo do exercício de atividade docente regular será
regulamentado pelo colegiado de cada curso;
II – cabe ao aluno apresentar vínculo de trabalho, regular e vigente,
contratual ou estatutário, junto aos órgãos do respectivo sistema de
ensino ou à unidade escolar;
36
III- considera-se exercício de atividade docente na educação básica,
atividade ou disciplina equivalente à atividade docente regular
efetivamente em exercício;
IV- se a atividade docente regular exercida pelo aluno corresponder à
atividade docente a que o seu curso de Licenciatura habilita e seja
concomitante a realização do estágio e no nível de ensino do estágio.
Parágrafo Único: Não serão consideradas atividades docentes
exercidas sob a forma eventual de estágio curricular não obrigatório
ou de trabalho voluntário.
Para fins de solicitação de redução de carga horária, o discente deverá também
comprovar que exerce atividade docente regular na Educação Básica por, no mínimo,
dois anos.
Nessas 400 horas, o licenciando será o agente elaborador de atividades, ou seja,
ministrará aulas, organizará e corrigirá exercícios, provas e materiais didáticopedagógicos, devendo também participar do projeto educativo e curricular da instituição
de estágio, realizar observação de aulas ministradas pelo professor supervisor, fazer a
caracterização do contexto escolar, etc. Ao final deverá apresentar relatórios de todas as
suas atividades.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática
Licenciatura, “o educador matemático deve ser capaz de tomar decisões, refletir sobre
sua prática e ser criativo na ação pedagógica, reconhecendo a realidade em que se
insere. Mais do que isso, ele deve avançar para uma visão de que a ação prática é
geradora de conhecimentos” e defende que o estágio é essencial nos cursos de formação
de professores, possibilitando desenvolver: “a) uma sequência de ações onde o aprendiz
vai se tornando responsável por tarefas em ordem crescente de complexidade, tomando
ciência dos processos formadores; b) uma aprendizagem guiada por profissionais de
competência reconhecida”.
O Estágio Curricular Supervisionado é acompanhado periodicamente por um
professor do curso com formação ou experiência na área de atuação das atividades do
estágio. Essas atividades deverão ser orientadas e programadas a partir de um plano de
atividades, com a obrigatoriedade de avaliações periódicas previstas nas normativas
institucionais e dos cursos da UFAL.
O Estágio Supervisionado Obrigatório do Curso de Matemática Licenciatura da
UFAL/Campus Arapiraca, possui 400 (quatrocentas) horas mínimas de atividades,
podendo ser realizado entre o 5º e o 8º período do curso, sendo que seu principal
37
objetivo é proporcionar ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos
acadêmicos em situações da prática profissional, possibilitando-lhe, assim, o exercício
de atitudes em situações vivenciadas e a aquisição de uma visão crítica de sua área de
atuação profissional futura de ordem formal e não formal, nas dimensões de construção
de aprendizagem, elemento articulador no currículo de formação de professores, elo
entre os diferentes níveis de ensino e articulador da relação teoria e prática.
Em relação às condições de exequibilidade, ressalta-se que as atividades do
estágio serão desenvolvidas de forma teórico/prática, podendo ser nas dependências da
UFAL, como prevê o §3º do Art. 2º da Lei do Estágio, além de escolas e instituições de
ensino da Educação Básica, cadastradas e/ou conveniadas de acordo com a legislação
vigente, sob a supervisão de um professor (supervisor) e de um professor da UFAL
(orientador). Essas atividades desenvolvidas deverão estar relacionadas à atividade de
ensino de matemática na Educação Básica, considerando os anos finais do Ensino
Fundamental e o Ensino Médio, podendo contemplar as seguintes modalidades de
ensino: Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Especial e
Tecnológica, dentre outras.
A estruturação do estágio formaliza-se através de atividades compreendendo,
obrigatoriamente, as seguintes etapas:
• Apresentação de termo de compromisso: o estágio só será válido a partir do
preenchimento e assinatura do Termo de Compromisso de Estágio (TCE), celebrado
entre o estudante, o docente orientador e a instituição concedente de estágio. Esse termo
é um documento institucional, contendo os dados gerais do estágio em questão.
• Elaboração do plano de trabalho: o estagiário deverá elaborar um plano de
trabalho, sob orientação do professor orientador da UFAL e do professor supervisor da
escola concedente.
• Desenvolvimento das ações programadas: o estágio deve ressaltar o lado da
qualidade formal, no aprimoramento das condições instrumentais do exercício
profissional.
• A avaliação final do estágio: ao final de cada etapa do estágio, o discente
deverá apresentar um relatório completo das atividades desenvolvidas ao professor
orientador (professor da UFAL) no qual deverá conter uma avaliação do discente feita
pelo professor supervisor (professor da escola concedente).
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Sobre o Estágio Curricular Supervisionado Não-Obrigatório, entende-se que é
atividade opcional integrante do conjunto de possibilidades previstas para as atividades
complementares. A carga horária será de no máximo 30 horas semanais, desde que não
haja prejuízo nas atividades acadêmicas obrigatórias. Nos períodos de férias escolares
poderão ocorrer atividades de estágios não obrigatórios, sendo a jornada de trabalho
estabelecida entre o estagiário e a parte concedente, com interveniência da UFAL,
através da Coordenação de Estágios Curriculares do curso.
O Estágio Não-Obrigatório poderá, respeitando a Resolução nº 71/2006CONSUNI/UFAL, de 18 de dezembro de 2006, ser transformado em Estágio
Obrigatório, mediante parecer favorável do Colegiado de Curso, a depender da análise e
apreciação da coordenação do curso, aprovado no Colegiado do respectivo curso.
16.1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO COM
A REDE DE ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
O Estágio Curricular Supervisionado possibilita a vivência da realidade escolar
de forma integral, pois, é por meio do mesmo que o discente tem a oportunidade de ser
inserido no contexto escolar, de identificar e compreender melhor as etapas e as
modalidades de ensino, os recursos financeiros que mantêm a escola em funcionamento,
o papel de cada funcionário da escola e o reflexo do relacionamento profissional entre
esses sujeitos no processo de formação do aluno, a análise do contexto socioeconômico
e administrativo da escola e importância da inserção da comunidade no ambiente
escolar.
Além disso, o Estágio Curricular Supervisionado almeja a participação do
discente em conselhos de classe/ reuniões de professores e a relação com a rede de
escolas da Educação Básica.
Em todas as atividades do Estágio Curricular Supervisionado prevê-se o registro
acadêmico por meio de diário de campo, registros de observação e de regência,
entrevistas e questionários, comtemplando um planejamento para acompanhamento pelo
docente da UFAL (orientador) nas atividades no campo da prática, ao longo do ano
letivo, e práticas inovadoras para a gestão da relação entre a IES e a rede de escolas da
Educação Básica.
39
16.2 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO
TEORIA E PRÁTICA
O Estágio Curricular Supervisionado promove a relação teoria e prática e
contempla a articulação entre o currículo do curso e aspectos práticos da Educação
Básica, pois é por meio do estágio que o discente tem a oportunidade de pôr em prática
o que aprendeu nas disciplinas do curso, tento em relação à gestão escolar, quanto em
relação aos saberes pedagógicos, as teorias da aprendizagem e aos saberes específicos
da Matemática. É por meio do estágio que o discente se depara com o desafio de ensinar
e ter que realizar a transposição didática tornando o conhecimento matemático acessível
aos alunos da Educação Básica.
Para tanto, o discente é conduzido a realizar o embasamento teórico das
atividades planejadas no campo da prática, e pratica-se a sua participação em atividades
de planejamento, desenvolvimento e avaliação realizadas pelos docentes da Educação
Básica.
Os discentes também realizam uma reflexão teórica acerca de situações
vivenciadas, identificam possíveis lacunas no processo de ensino e aprendizagem e
desenvolvem a criação e divulgação de produtos que articulam e sistematizam a relação
teoria e prática. Dentre as atividades que promovem estreitamente a relação entre teoria
e prática está a elaboração de um Projeto de Intervenção, desenvolvido a partir da
problemática identificada na turma acompanhada e que envolve os conhecimentos
pedagógicos e os específicos da matemática, articulando também os conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais.
17. ATIVIDADES ACADÊMICAS CIENTÍFICO CULTURAIS
As Atividades Acadêmicas científico culturais (Atividades Complementares)
estão institucionalizadas e consideram a carga horária, a diversidade de atividades e de
formas de aproveitamento, a aderência à formação geral e específica do discente,
constante no PPC, e a existência de mecanismos comprovadamente exitosos ou
inovadores na sua regulação, gestão e aproveitamento.
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O aluno deverá cumprir carga horária referente à realização de Atividades
Complementares, constituídas de no mínimo 200 horas, a partir do início do seu curso
de graduação.
As atividades complementares de natureza obrigatória, segundo as novas
Diretrizes, são recomendáveis por estimularem práticas e estudos independentes, de
acordo com o interesse acadêmico ou profissional do formando.
Nesta perspectiva, as atividades complementares que os alunos do curso de
Matemática Licenciatura, da UFAL Campus de Arapiraca, devem desenvolver, são
classificadas nos seguintes grupos: Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão. O
aproveitamento das atividades complementares realizadas pelos discentes será
registrado conforme disposto na Resolução nº 02/2018, homologada pelo colegiado do
Curso de Matemática Licenciatura da UFAL – Campus de Arapiraca (Anexo 02).
18. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso está institucionalizado na UFAL através da
Resolução Nº 25/2005 - CEPE, de 26 de outubro de 2005 e é componente curricular
obrigatório em todos os Projetos Pedagógicos dos Cursos da UFAL. As orientações
normativas do TCC para o curso de Matemática Licenciatura, Resolução nº 01/2018,
homologada pelo colegiado do Curso de Matemática Licenciatura (Anexo 01),
considera carga horária, formas de apresentação, orientação e coordenação, a
divulgação de manuais atualizados de apoio à produção dos trabalhos e a
disponibilização dos TCC em repositórios institucionais próprios, acessíveis pela
internet. De acordo com a referida resolução (25/2005 - CEPE), o TCC não constitui
uma disciplina, não tendo, portanto, carga horária fixa semanal, no entanto, de acordo
com este projeto, possui uma carga horária de 54h (cinquenta e quatro horas) e é
considerado um componente curricular obrigatório para a integralização do curso.
Dessa forma, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deve ser entendido como
um estudo realizado pelo aluno e orientado por um professor da UFAL, que engloba
atividades práticas e/ou teóricas permitindo ao aluno a ampliação, aplicação e
demonstração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e também aplicar a
41
metodologia científica na execução do mesmo. Os temas abordados nos TCC deverão
ser direcionados para a área de formação dos alunos.
Neste sentido, preferencialmente no 8° período, o aluno deverá defender seu
TCC no formato e normas instituídas conforme a Resolução 01/2018 do colegiado do
curso de Matemática Licenciatura. O TCC deve abordar problemas relacionados a
Matemática, sem deixar de considerar os aspectos econômicos, os impactos sociais,
ambientais e outros que sejam considerados necessários. Far-se-á necessário, para que
os créditos sejam integralizados, que o graduando entregue o TCC aos professores
orientadores e que realize a defesa pública do mesmo.
A Resolução 01/2018 foi estabelecida pelo Colegiado do Curso para estabelecer,
através de normativa específica, critérios de avaliação dos trabalhos, considerando os
resultados de uma forma mais abrangente, uma vez que, como etapa final de
integralização curricular, o TCC deve contribuir para uma avaliação em instância
privilegiada do processo formativo proporcionado pelo Curso.
19. ATIVIDADES DE EXTENSÃO
Atividades de extensão: processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico
e político que promove a interação transformadora entre a Universidade e outros setores
da sociedade, além de serem configuradas como componentes curriculares, que podem
ser creditadas no histórico dos discentes de graduação, projetos, cursos, eventos,
produtos, todos relacionados a um Programa de Extensão com ementa e objetivos
formativos definidos nos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC), sendo denominadas de
Atividades Curriculares de Extensão (ACE)
As atividades curriculares de extensão no Curso de Matemática Licenciatura
serão contempladas, intrinsecamente às ações de ensino e de pesquisa, na forma de
programas e projetos de extensão, sendo computada em pelo menos 10% da carga
horária do curso. Os discentes participarão de projetos inseridos no programa
institucionalizado de extensão da unidade acadêmica, pela vivência junto às
comunidades de forma coletiva distribuídos ao longo do curso, totalizando uma carga
horária de 360 horas.
42
A) Nome da Ação: ACE1 - Avaliações de matemática em Larga Escala: ENCCEJA e
Prova Brasil
Tipo: curso de extensão
Ementa: Apresentar ao professor de matemática em formação como se apropriar dos
instrumentos de avaliação do ensino em prol de desenvolvimento de seu trabalho em
sala de aula.
Objetivo: Melhorar a formação do professor de matemática dando-lhe a oportunidade
de conhecer e trabalhar com a estrutura das grandes avaliações nacionais (Prova Brasil e
ENCCEJA) no ensino de matemática.
Metodologia: As atividades da disciplina serão desenvolvidas sempre de forma prática
desde as discussões necessárias a compreensão das ações até o trabalho desenvolvido
em parceria com escolas públicas. Inicialmente, em uma primeira etapa, serão discutidas
as normativas referentes as avaliações em larga escola dirigidas pelo governo. Seguindo
com o levantamento, identificação e discussão das habilidades e descritores em questões
de avaliações de anos anteriores. Toda essa etapa será desenvolvida na Universidade a
partir de: aulas expositivas e dialogadas, leitura, discussão e síntese de textos e
resolução de problemas por meio de micro aulas. Posteriormente, na segunda etapa e
final, o trabalho será desenvolvido em uma escola pública, onde os alunos (futuros
professores de matemática) farão a observação da turma e junto com o professor da
turma, planejarão e executarão aulas pautadas nas habilidades e descritores da Prova
Brasil e/ou ENCCEJA. Para esse momento a turma poderá ser dividida em grupos
menores para que assim seja possível um melhor desempenho e aproveitamento nessa
etapa.
Carga Horária: 54h
Duração: 6 meses
Público: Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus Arapiraca e professores e alunos de Escolas Públicas da macrorregião
de Arapiraca.
Formas de acompanhamento e avaliação do Programa: Trabalhos em grupos;
participação e empenho nas atividades propostas; pontualidade no cumprimento dos
prazos;; qualidade da produção cientifica.
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B) Nome da Ação: ACE 2 - Olimpíadas Brasileiras de matemática nas aulas de
matemática da educação básica
Tipo: curso
Ementa: Estabelecer uma melhor compreensão dos conteúdos básicos do Ensino
Fundamental II e do Ensino Médio tornando-os um pilar na construção de habilidades
inerentes aos discentes para que possam a partir desse princípio desenvolver o
raciocínio matemático no campo da Álgebra e Geometria. Pra isso, será utilizado como
recurso o material disponível no portal da OBMEP como método facilitador do ensinoaprendizagem, e sempre que possível, utilizar outras metodologias de ensino, a fim de
que a compreensão e assimilação dos conteúdos matemáticos sejam alcançados.
Objetivo: Melhorar a formação do professor de matemática dando-lhe a oportunidade
de conhecer e trabalhar o material da OBMEP em sala de aula.
Metodologia: A ACE 2 desenvolverá um trabalho de atividades de aula a partir do
material da OBMEP que se desenvolverá da seguinte forma: Conhecer o Portal da
OBMEP e seus materiais; selecionar material adequado a atividade a serem
desenvolvidas nas aulas da escola parceira. Selecionar e observar uma turma, na escola
parceira, que já tenha participado da OBMEP. Planejar, junto ao professor da escola
parceira, atividades de aprendizagem matemática e treinamento da OBMEP. Elaborar
instrumentos de avaliação para o registro ocorridos nas atividades planejadas. Por fim,
avaliar os registros e produzir um resumo estendido relatando os benefícios e resultados
obtidos. As atividades serão desenvolvidas segundo o planejado com o professor titular
da turma, podendo eles ocorrerem em horário diferentes daqueles reservados as aulas de
matemática.
O resultado da OBMEP na edição seguinte após a atividade será
acompanhado pela turma de ACE 2.
Carga Horária: 36h
Duração: 6 meses
Público: Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus Arapiraca e professores e alunos de Escolas Públicas da macrorregião
de Arapiraca.
Formas de acompanhamento e avaliação do Programa: O acompanhamento e
avaliação da disciplina estarão sempre pautadas no desenvolvimento das atividades que
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serão acompanhadas por meio da produção de diários de bordo pelos alunos e
observações de atuação e participação dos alunos no decorrer da disciplina.
C) Nome da Ação: ACE 3 - A aplicação da matemática no cotidiano através das
questões do ENEM
Tipo: curso
Ementa: Mostrar aos alunos que a matemática pode ser trabalhada a partir do cotidiano
deles, e não somente de maneira tradicional de ensino. Pra isso, será utilizado o recurso
resolução de problemas a partir das questões do ENEM como método facilitador do
ensino-aprendizagem, e sempre que possível, utilizar outras metodologias de ensino, a
fim de sempre melhorar a compreensão e assimilação dos conteúdos matemáticos.
Objetivo: Oportunizar aos alunos do Curso de Matemática Licenciatura a interpretação
e resolução de problemas matemáticos, os quais podemos encontrar em várias situações
do nosso cotidiano, tomando como base questões do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM).
Metodologia: As aulas serão desenvolvidas de modo que seja possível construir uma
relação entre teoria e prática pedagógica, a fim de proporcionar uma visão crítica sobre
as questões aplicadas no ENEM com relação a Matriz de Referência de Matemática e
suas Tecnologias. Neste sentido, desenvolveremos ações visando à obtenção dos
objetivos do curso: aulas expositivas e dialogadas, leitura, discussão e síntese de textos,
resolução de problemas por meio de micro aulas. Será realizado um levantamento das
provas do ENEM (2010 a 2018), as questões serão separadas por conteúdo matemático
existente na prova e para a resolução das mesmas. O professor tem o papel de auxiliar o
aluno na resolução do problema que lhe é apresentado, desenvolvendo no mesmo a
capacidade de resolver futuro problemas por si próprio, o que defende Polya (1995).
Carga Horária: 36h
Prazo de Execução: 6 meses
Público alvo: Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus Arapiraca e os alunos da 3º série do Ensino Médio das Escolas
Públicas Estaduais de Arapiraca.
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Formas de acompanhamento e avaliação do Programa: Trabalhos em grupos;
participação e empenho nas atividades propostas. pontualidade no cumprimento dos
prazos; qualidade da produção cientifica.
D) Nome da Ação: ACE 4 - Tecnologias Digitais e Softwares para o Ensino de
Matemática
Tipo: curso
Ementa: Estudo e prática das tecnologias digitais e softwares para o ensinoaprendizagem em matemática. As Tecnologias digitais e softwares como recurso
metodológico às aulas de matemática. Prática de resolução de problemas dos conteúdos
da escola básica a partir das tecnologias digitais e softwares de matemática.
Objetivo: Analisar propostas educacionais e políticas públicas para o uso de
tecnologias digitais em sala de aula.
Metodologia: As atividades da disciplina serão desenvolvidas sempre de forma prática
desde as discussões necessárias a compreensão das ações até o trabalho desenvolvido
em parceria com escolas da educação básica. As aulas terão carácter exploratório e
dialógico com uso de diversos recursos didáticos associados aos objetivos da disciplina.
Quando na escola, a atividades serão orientadas pelo professor regente da disciplina e
supervisionada por um professor de matemática da escola parceira.
Carga Horária: 36h
Prazo de Execução: 6 meses
Público alvo: Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus Arapiraca e professores e alunos de Escolas Públicas da macrorregião
de Arapiraca.
Formas de acompanhamento e avaliação do Programa: O acompanhamento e
avaliação da disciplina estarão sempre pautadas no desenvolvimento das atividades que
serão acompanhadas por meio da produção de diários de bordo pelos alunos e
observações de atuação e participação dos alunos no decorrer da disciplina.
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E) Nome da Ação: ACE 5 - Confecção de Materiais Didáticos para o Ensino de
Matemática
Tipo: curso
Ementa: Possibilitar a discussão sobre as possibilidades de uso do Material Didático
nas aulas de matemática, promover o desenvolvimento de materiais didático
pedagógicos para auxiliar no ensino de Matemática na Educação Básica e refletir sobre
a prática pedagógica do professor de matemática.
Objetivo: Desenvolver materiais didáticos para o ensino de Matemática na Educação
Básica, considerando os anos finais do Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio.
Metodologia: As aulas serão desenvolvidas de modo a possibilitar ao discente do curso
de Matemática Licenciatura a reflexão sobre o uso do material didáticos, suas
possibilidades e limitações e o papel do professor ao utilizar desses recursos. Os
materiais poderão ser produzidos pelos discentes do curso de Matemática Licenciatura
ou em parceria com os alunos da Educação Básica por meio de oficinas de produção,
sempre conduzidas e orientadas pelo professor orientador do projeto. O professor
orientador caberá a decisão sobre o que e como serão produzidos os materiais, tendo,
dentre outras possibilidades, escolher os materiais que serão produzidos pelos discentes
ou conduzi-los a buscar possibilidades de materiais para abordar os conteúdos
específicos da Educação Básica. Para cada material produzido, deverá ser pensado um
instrumento de avaliação para mensurar os resultados obtidos por meio da aplicação do
mesmo na Educação Básica. A aplicação dos materiais ocorrerá em uma ou mais
escolas da Educação Básica e os resultados obtidos deverão ser registrados e
socializados tanto dentre os discentes do curso de Matemática Licenciatura como entre
aos alunos e professores da Educação Básica envolvidos nesse projeto.
Carga Horária: 36 horas
Prazo de Execução: 6 meses
Público alvo: Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus de Arapiraca e alunos da Educação Básica de escolas públicas
Municipais e/ou Estaduais, professores de matemática das turmas diretamente
envolvidas.
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Formas de acompanhamento e avaliação do Programa: O aluno será acompanhado e
orientado durante todo o projeto e a avaliação ocorrerá de modo processual por meio de:
atividades em grupo; participação e empenho nas atividades propostas; pontualidade na
entrega das atividades; qualidade dos materiais produzidos.
F) Nome da Ação: ACE 6 - VI Encontro de Matemática do Agreste Alagoano (VI
EMAAL)
Tipo: evento
Ementa: Promover discussões e reflexões sobre as possibilidades e os desafios diversos
de se fazer pesquisa no contexto atual nas áreas da Educação Matemática, Matemática
Pura e Matemática Aplicada, bem como investigar práticas e inovações metodológicas
para professores, acadêmicos do curso, pesquisadores e demais interessados na
temática.
Objetivo: Promover a integração entre as áreas da Educação Matemática, Matemática
Pura e Matemática Aplicada no sentido de valorizar ensino, pesquisa e extensão, bem
como proporcionar a divulgação científica de trabalhos produzidos no âmbito das
Ciências Exatas.
Metodologia: As aulas serão desenvolvidas em duas etapas. Na primeira etapa os
alunos juntamente com o professor da disciplina deverão construir o projeto para ser
submetido ao SIGAA e aos editais de órgãos de fomento. No projeto deve estar definida
a temática, data do evento, e a programação parcial para ser aprovada no Colegiado do
Curso. Para o melhor desenvolvimento das tarefas, os alunos serão divididos nas
seguintes comissões: 1. Comissão de Divulgação e Patrocínio; Comissão Financeira e
Compras; 3. Comissão de Logística; 4. Comissão do EMAAL nas Escolas; 5. Comissão
para acompanhamento das inscrições no evento, minicursos, oficinas e credenciamento,
certificados e declarações. Cada comissão desenvolverá as atividades sob a coordenação
geral do professor da disciplina. Na segunda etapa será a culminância do evento com
duração de cinco dias.
Carga Horária: 72h
Duração: 6 meses
Público: Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
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Alagoas/Campus Arapiraca, alunos de Escolas Públicas e Privadas, alunos de
Graduação, Pós-Graduação e pesquisadores de diferentes Universidades e Institutos
Federais.
Formas de acompanhamento e avaliação do Evento: O professor da disciplina
acompanhará o desenvolvimento das tarefas de cada comissão e será aplicado um
questionário aos participantes do evento sobre a qualidade e satisfação do evento. A
avaliação será realizada no decorrer das aulas através de: participação e empenho no
desenvolvimento das atividades; pontualidade no cumprimento dos prazos.
G) Nome da Ação: ACE 7 - Ciclo de Palestra sobre Curiosidades Matemáticas para o
Ensino Fundamental
Tipo: evento
Ementa: Mostrar aos alunos que a matemática pode ser trabalhada a partir do cotidiano
deles, e não somente de maneira tradicional de ensino. Para isso, será realizado um ciclo
de palestras como método facilitador do ensino-aprendizagem, e sempre que possível,
utilizar outras metodologias de ensino, a fim de sempre melhorar a compreensão e
assimilação dos conteúdos matemáticos do Ensino Fundamental.
Objetivo: Oportunizar aos alunos do Curso de Matemática Licenciatura a apresentação
de temas, nos quais podemos encontrar em várias situações do nosso cotidiano,
tomando como base conteúdos de matemática do Ensino Fundamental relacionados ao
dia a dia dos alunos.
Metodologia: As aulas serão desenvolvidas de modo que seja possível construir uma
relação entre teoria e prática pedagógica, a fim de proporcionar uma visão crítica sobre
conteúdos matemáticos do Ensino Fundamental com relação a Matriz de Referência de
Matemática e suas Tecnologias. Neste sentido, desenvolveremos ações visando à
obtenção dos objetivos do curso: Ciclo de palestras e apresentações, leitura, discussão e
síntese de textos, discussão de problemas do cotidiano escolar e discussão de problemas
do meio social.
Carga Horária: 36h
Duração: 6 meses
Público alvo: Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus de Arapiraca e os alunos do Ensino Fundamental das Escolas Públicas
49
de Arapiraca.
Formas de acompanhamento e avaliação do Programa: Será realizada no decorrer
das aulas através de: trabalhos em grupos; participação e empenho nas atividades
propostas; participação e acompanhamento dos ciclos de palestras. Durante a avaliação
teremos alguns critérios avaliativos: participação e empenho no desenvolvimento das
atividades; pontualidade no cumprimento dos prazos; qualidade da produção cientifica.
H) Nome da Ação: ACE 8 - Ciclo de Palestra sobre Curiosidades Matemáticas para o
Ensino Médio.
Tipo: evento
Ementa: Mostrar aos alunos que a matemática pode ser trabalhada a partir do cotidiano deles, e
não somente de maneira tradicional de ensino. Para isso, será realizado um ciclo de palestras
sobre a Matemática nas diferentes profissões formais e informais.
Objetivo: Demonstrar que a matemática está presente em todas as profissões desde o modo
mais simples até o modo mais complexo.
Metodologia: As aulas serão desenvolvidas de modo que seja possível construir uma relação
entre teoria e prática pedagógica, a fim de proporcionar uma visão crítica sobre conteúdos
matemáticos do Ensino Médio com relação as diferentes profissões. Neste sentido,
desenvolveremos ações visando à obtenção dos objetivos do curso: Ciclo de palestras e
apresentações, leitura, discussão e síntese de textos, discussão de problemas do cotidiano
escolar e discussão de problemas do meio social.
Carga Horária: 54h
Público alvo: Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus Arapiraca e os alunos do Ensino Médio das Escolas Públicas de
Arapiraca.
Duração: 6 meses
Formas de acompanhamento e avaliação do Programa: Será realizada no decorrer
das aulas através de: trabalhos em grupos; participação e empenho nas atividades
propostas; participação e acompanhamento dos ciclos de palestras. Durante a avaliação
teremos alguns critérios avaliativos: participação e empenho no desenvolvimento das
atividades; pontualidade no cumprimento dos prazos; qualidade da produção cientifica.
50
20. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
Como previsto em Lei, não são os cursos que têm Comitê de Ética, mas a
universidade. A UFAL tem um Comitê de Ética (CEP) implementado e atuante, com
reuniões consecutivas com toda a estrutura exigida pela CONEPE. O que fizemos foi
deixar claro a existência deste comitê e a necessidade de todas as ações de pesquisa
passem pelo comitê, via inscrição na plataforma online nacional.
Há a inserção da discussão de ética em pesquisa em várias das ementas das
disciplinas metodológicas do curso, enfatizando uma dimensão já existente e
desenvolvendo uma estratégia de sensibilização dos discentes para a importância de um
corresponsabilização do CEP pelas pesquisas realizadas.
A formação ética é um dos pilares da pesquisa social. Durante a integralização
do curso os estudantes são introduzidos à reflexão das implicações éticas de suas
escolhas metodológicas e campos de atuação social, sobretudo, durante disciplinas
metodológicas e práticas. Para além de se adequarem as resoluções e normativas
vigentes, nossos estudantes devem adquirir o discernimento ético que é produzido a
partir da consolidação da autonomia teórica e um olhar crítico sobre as metodologias e
problemas sociais com os quais poderá se deparar na sua prática profissional.
Atualmente, toda pesquisa que envolver seres humanos deve tramitar junto ao
Comitê de ética em pesquisa (CEP). Quando a pesquisa, para a elaboração de Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) envolver, por exemplo, coleta de dados por meio de
entrevistas, questionários, arquivos pessoais, etc. deverão ser observadas as Normas
para a Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (Resolução CNS nº 466/2012 e Resolução
CNS nº 510/2016). Para a submissão do projeto de pesquisa ao Comitê de Ética em
Pesquisa na UFAL – CEP, os discentes deverão respeitar os prazos estipulados para
registro da pesquisa e início da implantação do projeto.
Todo pesquisador que submeter um projeto de pesquisa ao CEP deverá,
primeiramente,
cadastrar-se
na
Plataforma
http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf
Brasil
e
disponível
apresentar
toda
em:
a
documentação exigida pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).
51
Realizar esses procedimentos necessita uma familiaridade com termos técnicos e
princípios éticos que são trabalhados ao longo o curso, especialmente nas disciplinas
obrigatórias Ética.
21. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO
PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
O Curso de Matemática Licenciatura congrega docentes e discentes a uma série
de recursos tecnológicos na conexão do tripé universitário ensino-pesquisa-extensão. O
uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) ocorre em estudos
coletivos, individuais, em apoios de monitoria e formação pedagógica. Os estudantes
acessam tais tecnologias como ferramenta de inclusão digital indispensável à formação
do Licenciado em Matemática.
Os professores também usam outras plataformas digitais de interação e
informação, tais como blogs e sites no qual disponibilizam material de consulta e
oferecem espaço para procedimentos de interação assíncronos. As unidades do curso
usam, inclusive, as plataformas das redes sociais para manter a comunicação com os
alunos, por via de perfil próprio e grupos de debate exclusivos dos alunos.
Tanto pelo Moodle, quanto pelos perfis das redes sociais (página oficial do curso
no Facebook), são disponibilizados avisos, ações, aulões gravados, agilizando o
relacionamento e a troca de informações de forma assíncrona e intermitente entre a
comunidade atendida pelo curso.
As aulas são mediadas por recursos tecnológicos como o uso de Projetores de
Multimídia e computadores interligadas com a rede de internet wifi gratuita com acesso
liberado aos alunos e professores, permitindo uma troca de informações e acesso às
plataformas de exibição de vídeos e materiais de consulta durante as aulas.
Na estrutura física, os educandos têm acesso a um laboratório de Informática
com computadores que possuem acesso à internet e softwares apropriados para as
atividades de formação educacional em Matemática, bem como outros específicos da
atuação profissional, além de contarem com rede wifi em todo o Campus. Tal estrutura
permite que disciplinas obrigatórias como Introdução à Informática e Algoritmo,
52
Práticas Pedagógicas, Laboratórios de Ensino entre outras, utilizem as TIC como
instrumento de mediação da aprendizagem.
Tanto no campo da pesquisa, como no campo da extensão, o uso das TIC ocorre
de forma relacionada a saberes interconectados com experiências de sala de aula e
execuções práticas fomentadas por atividades didáticas diversas. Os estudantes
participam de programas como o PIBIC, PIBID, Residência Pedagógica dentre outros
Programas de Extensão, que lhes possibilitam articular tecnologias e o uso de softwares
na medida em que executam os projetos demandados às capacidades do futuro
licenciado em matemática.
22. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é fundamental para o
planejamento educacional, pois é ela que permite diagnosticar e verificar o desempenho
acadêmico do aluno e também da instituição, contribuindo para a melhoria e
desenvolvimento das aulas e dos resultados qualitativo e quantitativo da Instituição de
Ensino.
Os procedimentos de acompanhamento e de avaliação, utilizados nos processos
de ensino-aprendizagem, atendem à concepção do curso definida no PPC, permitindo o
desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva, e resultam em
informações sistematizadas e disponibilizadas aos estudantes, com mecanismos que
garantam sua natureza formativa, sendo adotadas ações concretas para a melhoria da
aprendizagem em função das avaliações realizadas.
A avaliação será contínua e cumulativa com a prevalência dos aspectos
qualitativos e quantitativos ao longo do período escolar e de forma terminativa através
das eventuais avaliações finais.
Exigir-se-á a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) de horas
letivas para aprovação, conforme Art 24, VI da Lei 8394/96.
Para aferição de notas o docente submeterá o acadêmico às mais diversas e
continuadas formas de avaliação, tais como: Provas escritas objetivas e dissertativas,
53
trabalhos individuais e em grupo, seminários, painéis, relatórios, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos de pesquisa, bem como outros meios de avaliação do
ensino-aprendizagem para verificar o desempenho do aluno quanto à capacidade
analítica, criatividade, visão crítica, produção teórica e prática.
No plano interno, a avaliação da aprendizagem atende ao Art. 9º. da Resolução
25/05 – CEPE que determina que o regime de aprovação do aluno em cada disciplina
será efetivado mediante a apuração da frequência às atividades didáticas e do
rendimento escolar.
Neste entendimento, o Art. 10 afirma que: “Será considerado reprovado por falta
o aluno que não comparecer a mais de 25% (vinte e cinco por cento) das atividades
didáticas realizadas no semestre letivo.
Parágrafo Único - O abono, compensação de faltas ou dispensa de frequência, só
será permitido nos casos especiais previstos nos termos do Decreto-Lei no 1.044
(21/10/1969), Decreto-Lei no 6.202 (17/04/1975) e no Regimento Geral da UFAL.
A mesma resolução apresenta um capítulo detalhando como se efetiva a
apuração do rendimento escolar.
Art. 11 - A avaliação do rendimento escolar se dará através de:
(a) Avaliação Bimestral (AB), em número de 02 (duas) por semestre
letivo;
(b) Prova Final (PF), quando for o caso;
(c) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
§ 1o – Somente poderão ser realizadas atividades de avaliação,
inclusive prova final, após a divulgação antecipada de, pelo menos, 48
(quarenta e oito) horas, das notas obtidas pelo aluno em avaliações
anteriores.
§ 2o - O aluno terá direito de acesso aos instrumentos e critérios de
avaliação e, no prazo de 02 (dois) dias úteis após a divulgação de cada
resultado, poderá solicitar revisão da correção de sua avaliação, por
uma comissão de professores designada pelo Colegiado do Curso.
Art. 12 - Será também considerado, para efeito de avaliação, o Estágio
Curricular Obrigatório, quando previsto no PPC.
Art. 13 - Cada Avaliação Bimestral (AB) deverá ser limitada, sempre
que possível, aos conteúdos desenvolvidos no respectivo bimestre e
será resultante de mais de 01 (um) instrumento de avaliação, tais
como: provas escritas e provas práticas, além de outras opções como
provas orais, seminários, experiências clínicas, estudos de caso,
atividades práticas em qualquer campo utilizado no processo de
aprendizagem.
§ 1o - Em cada bimestre, o aluno que tiver deixado de cumprir 01
(um) ou mais dos instrumentos de avaliação terá a sua nota, na
54
Avaliação Bimestral (AB) respectiva, calculada considerando-se a
média das avaliações programadas e efetivadas pela disciplina.
§ 2o - Em cada disciplina, o aluno que alcançar nota inferior a 7,0
(sete) em uma das 02 (duas) Avaliações Bimestrais, terá direito, no
final do semestre letivo, a ser reavaliado naquela em que obteve
menor pontuação, prevalecendo, neste caso, a maior
Art. 14 - A Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais será a média
aritmética, apurada até centésimos, das notas das 02 (duas) Avaliações
Bimestrais.
§ 1º - Será aprovado, livre de prova final, o aluno que alcançar Nota
Final (NF) das Avaliações Bimestrais, igual ou superior a 7,00 (sete).
§ 2º - Estará automaticamente reprovado o aluno cuja Nota Final (NF)
das Avaliações Bimestrais for inferior a 5,00 (cinco).
Art. 15 - O aluno que obtiver Nota Final (NF) das Avaliações
Bimestrais igual ou superior a 5,00 (cinco) e inferior a 7,00 (sete), terá
direito a prestar a Prova Final (PF).
Parágrafo Único - A Prova Final (PF) abrangerá todo o conteúdo da
disciplina ministrada e será realizada no término do semestre letivo,
em época posterior às reavaliações, conforme o Calendário
Acadêmico da UFAL.
Art. 16 - Será considerado aprovado, após a realização da Prova Final
(PF), em cada disciplina, o aluno que alcançar média final igual ou
superior a 5,5 (cinco inteiros e cinco décimos).
Parágrafo Único - O cálculo para a obtenção da média final é a média
ponderada da Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais, com peso 6
(seis), e da nota da Prova Final (PF), com peso 4 (quatro).
Art. 17 - Terá direito a uma segunda chamada o aluno que, não tendo
comparecido à Prova Final (PF), comprove impedimento legal ou
motivo de doença, devendo requerê-la ao respectivo Colegiado do
Curso no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a realização da
prova.
Parágrafo Único - A Prova Final, em segunda chamada, realizar-se-á
até 05 (cinco) dias após a realização da primeira chamada, onde
prevalecerá o mesmo critério disposto no Parágrafo único do Art. 16.
Os mecanismos de avaliação interna e as ações sistemáticas de avaliação externa
devem estar consoantes com o Sistema de Avaliação do Ensino Superior (SINAES).
Para tanto, o curso considerará o perfil do alunado, as possibilidades profissionais no
mercado de trabalho, a finalidade educativa do projeto pedagógico quanto aos seus
objetivos e estratégias de implementação curricular, análise dos índices de evasão,
repetência, desempenho discente, desempenho do egresso e seu aproveitamento
profissional, desempenho docente, relação dos profissionais do curso: professor-alunoservidor.
Assim a avaliação será significativa e eficaz ao analisar e apontar o desempenho
interno e externo entre projeto pedagógico institucional e a gestão operacional do curso,
55
promovendo a qualidade compatível na tríade universitária: ensino, pesquisa e extensão,
rumo à eficácia e efetividade acadêmica e social quanto à formação profissional,
produção acadêmica, artística e cultural expressa na construção do saber técnicocientífico e social no âmbito do curso de Matemática Licenciatura.
23. PROGRAMA DE APOIO AO DISCENTE
As políticas de apoio aos discentes se fundamentam no PDI/UFAL e nos
princípios e diretrizes estabelecidos pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil –
PNAES, que objetiva viabilizar a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes
e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam
combater situações de repetência e evasão (Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010).
Apoia, prioritariamente, a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade e
risco social matriculados em cursos de graduação presencial da UFAL. As IFES têm
como instância de discussão e resolução o Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos
Comunitários e Estudantis (FONAPRACE), realizado anualmente e no qual a UFAL
tem assento. Na ocasião são feitos diagnósticos e reflexões sobre a realidade estudantil
nas IFES e se estabelecem as diretrizes e linhas de ação das Pró-reitoras em nível
nacional.
De acordo com o PDI/UFAL as políticas discentes da instituição vão além do
PNAES, pois trabalham também com a perspectiva de universalidade no atendimento
dos estudantes que frequentam o espaço universitário. Assim, podem ser identificadas:
- Apoio pedagógico - buscam reforçar e/ou orientar o desenvolvimento
acadêmico; apoio ao acesso às tecnologias de informação e línguas estrangeiras, com a
oferta de cursos para capacitação básica na área. Atenção aos discentes como forma de
orientá-los na sua formação acadêmica e/ou encaminhá-los/as a profissionais
específicos para atendimento através da observação das expressões da questão social.
Articulação com as Coordenações de Curso sobre dificuldades pedagógicas desses
alunos e planejamento para superação das mesmas. Ex.: PAINTER, Monitoria, Tutoria.
- Estímulo à permanência - atendimento às expressões da questão social que
produzem impactos negativos na subjetividade dos estudantes e que comprometem seu
desempenho acadêmico;
atendimento psicossocial
realizado por profissionais
56
qualificados, com vistas ao equilíbrio pessoal para a melhoria do desempenho
acadêmico; atendimento do estudante na área da saúde através da assistência médico
odontológica; fomento à prática de atividades física e de esporte; promoção de
atividades relacionadas à arte e cultura no espaço universitário; implementação de
bolsas institucionais que visam ao aprimoramento acadêmico. Ex.: Bolsa Permanência
(Pró-Graduando).
- Apoio financeiro - disponibilização de bolsa institucional a fim de incentivar os
talentos e potenciais dos estudantes de graduação, mediante sua participação em
projetos de assuntos de interesse institucional, de pesquisa e/ou de extensão
universitária que contribuam para sua formação acadêmica; disponibilização de bolsas
aos discentes em situação de risco e vulnerabilidade social, prioritariamente, a fim de
ser provida uma condição favorável aos estudos, bem como ser uma fonte motivadora
para ampliação do conhecimento, intercâmbio cultural, residência e restaurante
universitários. Ex.: PIBID, PIBIC, PET.
- Organização estudantil – ação desenvolvida por intermédio de projetos e ações
esportivos, culturais e acadêmico-científicos quer sejam promovidos pela universidade
quer sejam promovidos pelos estudantes. Alguns espaços físicos são reservados para as
atividades dos centros acadêmicos, vindo a colaborar com a ampliação dos espaços de
discussão e diálogo que contribuam para a formação política dos estudantes. Ex.:
Centros Acadêmicos, DCE.
Plano de acompanhamento do assistido – proporciona uma maior segurança para
o aluno quanto à sua possibilidade de sucesso na instituição, evitando assim um
aumento da retenção e/ou da evasão. Evita também a acomodação do mesmo ao longo
do curso. Busca a reorientação e a preparação para a saída dos mesmos, diminuindo a
ansiedade entre a academia e o mercado de trabalho. Ex.: Estágios.
Os alunos do Curso de Matemática Licenciatura são atendidos pelos programas
de assistência estudantil tais como os citados no âmbito da UFAL.
O NAE é uma instância de apoio às atividades administrativas e assistenciais
desenvolvidas pela PROEST (UFAL – Campus A. C. Simões) situada no Campus de
Arapiraca que disponibiliza aos discentes políticas de assistência através de
atendimentos com profissionais das áreas de Serviço Social e Psicologia, os quais
acompanham, entre outros, aqueles que se encontram em situações de risco e
57
vulnerabilidade social, tendo como objetivo viabilizar a igualdade de oportunidades
entre todos os estudantes e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico a
partir de medidas que buscam combater situações de repetência e evasão. Também cabe
ao NAE coordenar a distribuição das diferentes bolsas de auxílio estudantil oferecidas
pela universidade, além de realizar outras ações pertinentes à qualidade da permanência
dos discentes na universidade e no campus.
Além das atividades desenvolvidas pelo NAE, o curso de Matemática
Licenciatura também busca desenvolver atividades próprias visando a permanência dos
discentes no curso.
a) Recepção dos Calouros
A recepção dos calouros é uma ação desenvolvida diretamente pelo curso de
Matemática Licenciatura juntamente com o centro acadêmico, que tem como objetivo
promover a integração entre os calouros e os demais integrantes do corpo discente;
mostrar a estrutura acadêmica e administrativa da Universidade; apresentar informações
sobre a estrutura curricular do curso, do Colegiado do Curso, Centro Acadêmico e
outros programas de interesse dos alunos.
a) Monitoria
O programa de monitoria é uma ação institucional direcionada à formação
acadêmica do discente e à melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos cursos de
graduação, envolvendo professores e discentes na condição de orientadores e monitores,
respectivamente. Dessa forma, a monitoria tem por objetivos:
- Oferecer ao aluno monitor uma complementação em sua formação acadêmica
que permita uma melhor qualificação profissional;
- Permitir ao aluno monitor a participação no conjunto de atividades didáticopedagógicas do Campus Arapiraca – UFAL, contribuindo para o futuro exercício do
magistério.
58
24. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA
E EXTERNA
Conforme disposto na Lei nº 10.861/2004 (Lei do Sinaes) o Curso, atento a
Comissão Própria de Avaliação (CPA) e Comissão de Autoavaliação (CAA) e os
procedimentos utilizados para avaliar o projeto do Curso, utiliza de tais resultados para
orientação e planejamento de ações e metas. Somados a isso, o Curso prever processos
que possibilitem a autoavaliação, como reuniões periódicas, questionários, debates,
ouvidorias e utilização dos resultados obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos
Estudante.
A gestão do curso é realizada considerando a autoavaliação institucional e o
resultado das avaliações externas discutidas, planejadas, executadas e avaliadas por uma
ação conjunta realizada entre o NDE e o Colegiado do Curso de Matemática
Licenciatura. Os resultados dessa avaliação são utilizados como insumo para
aprimoramento contínuo do planejamento do curso, com evidência da apropriação dos
resultados pela comunidade acadêmica e existência de processo de autoavaliação
periódica do curso.
25. COLEGIADO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA
O Colegiado de Curso é um órgão consultivo e deliberativo para os assuntos
relacionados à política de ensino, pesquisa e extensão do curso de graduação em
conformidade com as diretrizes definidas no Regimento Geral da UFAL de 30/01/2006,
Título II Capítulo V, Seção II, Art. 25 e 26 e a Portaria N° 559 de 28 de junho de 2001.
O colegiado é renovado periodicamente, de dois em dois anos, sendo constituído por
cinco professores do Curso de Matemática Licenciatura, dentre eles o coordenador e o
vice coordenador, um representante dos técnicos administrativos e um representante
discente. A atual composição, conforme portaria nº 1048 de 14 de junho de 2017, conta
com a distribuição conforme expresso a seguir.
59
•
Membros Titulares
Prof. Dr. José da Silva Barros (coordenador)
Prof. Me. Eben Alves da Silva (Vice Coordenador)
Prof. Me. José Fábio Boia Porto
Prof. Me. Ornan Filipe de Araújo Oliveira
Prof. Dr. Rinaldo Vieira da Silva Júnior
•
Membros Suplentes
Prof. Me. Vanessa Alves da Silva
Prof. Me. José Arnaldo dos Santos
Prof. Me. Wagner Oliveira Costa Filho
Profa. Dr. Ademária Aparecida de Souza
Prof. Dr. Emerson de Lima
•
Representantes dos Técnicos Administrativos
Titular: Maria José dos Santos
Suplente: Poliana Dias da Silva
•
Representante dos Discentes
Titular: Eduardo Vieira Leite
Suplente: Maria Jaislayne Moisés da Silva
Conforme Art. 26 da Portaria N° 559 de 28 de junho de 2001, o colegiado do
Curso de Matemática Licenciatura obedece às seguintes atribuições:
60
I. Coordenar o processo de elaboração e desenvolvimento do Projeto Pedagógico
do Curso, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no perfil do profissional
desejado, nas características e necessidades da área de conhecimento, do mercado de
trabalho e da sociedade;
II. Coordenar o processo de ensino e de aprendizagem, promovendo a integração
docente-discente, a interdisciplinaridade e a compatibilização da ação docente com os
planos de ensino, com vistas à formação profissional planejada;
III. Coordenar o processo de avaliação do Curso, em termos dos resultados
obtidos, executando e/ou encaminhando aos órgãos competentes as alterações que se
fizerem necessárias;
IV. colaborar com os demais Órgãos Acadêmicos;
V. Exercer outras atribuições compatíveis.
26.
NÚCLEO
DOCENTE
ESTRUTURANTE
DO
CURSO
DE
MATEMÁTICA
O Núcleo Docente Estruturante – NDE foi criado considerando as orientações
contidas na Portaria MEC no. 147/2007, de 02/02/2007, bem como a Resolução
CONAES Nº. 01/2010 e o Parecer no. 04/2010, de 17/06/2012, da Comissão Nacional
de Avaliação da Educação Superior – CONAES, que tratam de sua normatização,
princípios, criação e sua finalidade e, por fim, a resolução no 52/2012CONSUNI/UFAL, de 05 de novembro de 2012, que institui o núcleo docente
estruturante (NDE) no âmbito dos cursos de graduação da UFAL. Assim, o NDE do
Curso de Matemática Licenciatura é composto pelos professores (conforme Portaria n.
179 de 27 de fevereiro de 2016):
Prof. Me. Ornan Filipe de Araújo Oliveira (Coordenador)
Prof. Me. Eben Alves da Silva
Prof. Dr. José da Silva Barros
61
Prof. Me. Alcindo Teles Galvão
Prof. Me. José Fábio Boia Porto
Prof. Dr. Rinaldo Vieira da Silva Júnior
Profa. Ma. Vanessa da Silva Alves
27. INFRAESTRUTURA
A infraestrutura do Curso tem como base primária a estrutura do Campus
Arapiraca – Sede, no diz respeito a Biblioteca, Salas de aula, Coordenação, Secretarias e
Órgãos de Apoio Acadêmico, assim como toda estrutura necessária para o bom
funcionamento do Curso.
O Curso de Matemática Licenciatura ainda dispõe, de modo particular e
exclusivo, da seguinte infraestrutura: Laboratório de informática, Laboratório de Ensino
e extensão, dois Laboratórios de pesquisa, salas de professores, sala de coordenação, um
laboratório compartilhado com as licenciaturas (LIFE) e materiais de apoio didático
como, por exemplo, kits geométricos.
62
28. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR POR PERÍODOS
Disciplina
1º Período
PROFISSÃO DOCENTE
LIBRAS
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
PRÉ-CÁLCULO
PRÁTICA PEDAGÓGICA 1
ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 1
TOTAL
Disciplina
2º
Período
POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
SOCIEDADE E CULTURA
GEOMETRIA EUCLIDIANA 1
CÁLCULO 1
GEOMETRIA ANALÍTICA
ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 2
TOTAL
Disciplina
3
Período
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
DIDÁTICA
GEOMETRIA EUCLIDIANA 2
CÁLCULO 2
ÁLGEBRA LINEAR
ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 3
TOTAL
Disciplina
4º
Período
GESTÃO E EDUCAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR
PRÁTICA PEDAGÓGICA 2
ALGORÍTIMO E PROGRAMAÇÃO
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
CÁLCULO 3
ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 4
TOTAL
Disciplina
5º
Período
DIDÁTICA DA MATEMÁTICA
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1
CÁLCULO 4
Carga horária
Semanal
3
3
3
4
6
3
22
Teórica
54
54
54
72
0
54
288
Prática
0
0
0
0
108
108
Total
54
54
54
72
108
54
396
Carga horária
Semanal
Teórica
Prática
Total
4
3
4
4
4
2
21
72
54
72
72
72
36
378
0
0
0
0
0
0
0
72
54
72
72
72
36
378
Semanal
Teórica
Prática
Total
4
4
3
4
4
2
21
72
72
54
72
72
36
378
0
0
0
0
0
0
0
72
72
54
72
72
36
378
Semanal
4
5
3
4
4
2
22
Teórica
72
0
54
72
72
36
306
Semanal
Teórica
Prática
Total
4
3
5
4
72
54
100
72
0
0
0
0
72
54
100
72
Carga horária
Carga horária
Prática
0
90
0
0
0
0
90
Total
72
90
54
72
72
36
396
Carga horária
63
ESTRUTURAS ALGÉBRICAS
ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 5
TOTAL
Disciplina
6º
Período
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2
PESQUISA EDUCACIONAL
SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO
INTRODUÇÃO À ANÁLISE REAL
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS
ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 6
TOTAL
4
2
22
72
36
406
0
0
0
72
36
406
Semanal
Teórica
Prática
Total
5
3
3
4
3
4
100
54
54
72
54
72
0
0
0
0
0
0
100
54
54
72
54
72
22
406
0
406
Semanal
Teórica
Prática
Total
5
3
6
4
4
2
24
100
54
0
72
72
36
334
0
0
108
0
0
0
108
100
54
108
72
72
36
442
Semanal
Teórica
Prática
Total
5
6
2
4
3
3
23
100
0
36
72
54
54
316
0
108
0
0
0
0
108
100
108
36
72
54
54
424
Carga horária
Carga horária
Disciplina
7º
Período
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3
ÉTICA
LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA 1
FÍSICA 1
INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA
ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 7
TOTAL
Disciplina
8º
Período
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4
LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA 2
MATEMÁTICA FINANCEIRA
FÍSICA 2
DISCIPLINA ELETIVA
ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 7
TOTAL
Carga horária
64
Quadro 1 - Disciplinas Eletivas
Carga horária
Disciplinas eletivas
Período
Semanal
Teórica
Prática
Total
8º
ÁLGEBRA LINEAR 2
3
54
0
54
8º
ANÁLISE REAL 2
3
54
0
54
8º
CÁLCULO NUMÉRICO
3
54
0
54
8º
ENSINO DE MATEMÁTICA E RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS
3
54
0
54
8º
ESPAÇOS MÉTRICOS
3
54
0
54
8º
INTRODUÇÃO À GEOMETRIA DIFERENCIAL
3
54
0
54
8º
INTRODUÇÃO AS FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL
COMPLEXA
3
54
0
54
8º
INTRODUÇÃO AO CÁLCULO AVANÇADO
3
54
0
54
8º
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
3
54
0
54
8º
MODELAGEM MATEMÁTICA
3
54
0
54
6º
METODOLOGIA CIENTÍFICA
3
54
0
54
Quadro 2 - Distribuição e Percentual da Carga Horária por Componente Curricular
Componentes Curriculares
C.H.
%
Práticas Pedagógicas
414
10,78
Específicas à Matemática
1152
33,10
Dimensão Pedagógica
738
20,00
TIC’S+ Informática
108
3,10
Total
2412
69,31
Carga Horária das Disciplinas Eletivas
54
1,55
Estágio Curricular Supervisionado
400
11,49
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
54
1,55
Atividades Complementares
200
5,74
Carga
Horária
Obrigatórias
das
Disciplinas
65
(Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais)
Atividades Curriculares de Extensão
360
10,34
Carga Horária de Integralização do Curso
3480
100
Quadro 3 - Disciplinas que compõem a dimensão pedagógica
Período
Dimensão Pedagógica
CH
1º
Profissão Docente
54
3º
Desenvolvimento e Aprendizagem
72
2º
Política e Organização da Educação Básica
72
3º
Didática
72
4º
Gestão da Educação e do Trabalho Escolar
72
5º
Pesquisa Educacional
54
1º
Libras
54
2º
Sociedade e Cultura
54
5º
Filosofia da Ciência
54
6º
Sociedade e Desenvolvimento
54
7º
Ética
54
5º
Didática da Matemática
72
Total previsto pela resolução
738
66
Quadro 4 - Prática como Componente curricular
Disciplina
CH
1º
Prática Pedagógica 1
108
4º
Prática Pedagógica 2
90
Período
7º
8º
Total
Laboratório de Ensino de Matemática 1
Laboratório de Ensino de Matemática 2
108
108
414
67
29. EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS
1º PERÍODO
Disciplina:
PROFISSÃO DOCENTE
Carga
horária: 54h
Código:
EDUC000
Objetivos:
Abordagem do trabalho e da educação como atividades humanas essenciais, que se constituem
princípio e base de construção da práxis do educador e do ser profissional da educação.
Ementa:
Estudo da constituição histórica e da natureza do trabalho docente, articulando o papel do Estado
na formação e profissionalização docente e da escola como lócus e expressão desse trabalho.
Bibliografia Básica:
COSTA, Marisa V. Trabalho docente e profissionalismo. Porto Alegre: Sulina, 1996. In:
MACIEL, Lizete Shizne Bomura; SHIGUNOV NETO, Alexandre (org.) Formação de
professores: passado, presente e futuro. São Paulo: Cortez, 2004.
NETO, Edgard; SOUZA, Gilberto; COSTA, Áurea. A proletarização do professor –
neoliberalismo na educação. São Paulo: Sundermann, 2009.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis/RJ: Vozes, 2012.
Bibliografia Complementar:
ORSO, P; GONÇALVES, S. R; VALCI, M. M. Educação e luta de classes. São Paulo: Expressão
popular, 2008.
SAVIANI, D. et al. O legado educacional do séc. XX no Brasil. 2 ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2006.
SOUZA, J. V. A. de. (Org.) Formação de professores para a educação básica: dez anos de LDB.
Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
VICENTINI, Paula; LUGLI, Rosário. História da profissão docente no Brasil: representações em
disputa. São Paulo: Cortez, 2009.
68
Disciplina:
INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA
Carga
horária: 54h
Código:
TRIN000
Objetivos:
Estudar conceitos básicos de informática associados ao ensino.
Ementa:
Contextualização histórica do avanço das tecnologias digitais. Conceitos básicos sobre
sistemas operacionais e redes de computadores. Apresentação de ferramentas para a
construção e apresentação do conhecimento. Discussão sobre os diferentes tipos de licenças de
software.
Bibliografia Básica:
BASTOS, B. et al. Introdução à educação digital: caderno de estudo e prática. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação à Distância; 2008. 268 p.
<http://webeduc.mec.gov.br/Proinfo-integrado/Material%20de%20Apoio/apostila_press.pdf>
FILHO, C. F. História da computação: O Caminho do Pensamento e da Tecnologia. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2007. <http://www.pucrs.br/edipucrs/online/historiadacomputacao.pdf>
SEBBEN, A.; MARQUES, A. C H. Introdução à informática: uma abordagem com Libreoffice.
Universidade
Federal
da
Fronteira
Sul.
Chapecó:
UFFS,
2012.
<ftp://ftp.feis.unesp.br/softwarelivre/libreoffice/Writer/Apostila/Introducao-a-InformaticacomLibbreOffice.pdf>
Bibliografia Complementar:
GUSMÃO, Claudio de Oliveira Design e Tecnologias Digitais Facebook como ambientes
potencialmente colaborativos. 2010.
MORGADO, Flavio. Formatando teses e monografias com BrOffice. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2008. xiv, 138 p. ISBN 9788573937060.
NORTON, Peter. Introdução a informática. Makron Books, 1997. 619 p. ISBN 8534605157
RIBEIRO,
W.
A
competência
humana
à
frente
das
tecnologias:
como
identificar
as
fragilidades
mais
comuns
dos
procedimentos
de
segurança
na
rede
de
computadores
de
uma
empresa.
2007.
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000453.pdf>
ROCHA, Tarcízio da. OpenOffice.org 2.0 - base: conhecendo e aplicando. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2006. 214 p.: (Free) ISBN 9788573934953.
69
Disciplina:
PRÉ-CÁLCULO
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Fornecer ferramentas básicas e necessárias a um bom desenvolvimento e estudos nas disciplinas
dos cálculos diferencial e integral.
Ementa:
Apresentar um aspecto introdutório dos conjuntos numéricos, suas operações e propriedades,
trazendo ainda manipulações algébricas com destaque para a potenciação e fatoração de
polinômios. Finalizando com abordagens no estudo de equações, inequações e funções
elementares estudadas no ensino básico.
Bibliografia Básica:
ÁVILA, Geraldo. Introdução ao cálculo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A.
BOULOS, Paulo. Introdução ao cálculo. Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 1974.
DEMANA, Franklin D. São Paulo: Pearson/Addison-Wesley, 2009STEWART, James. Cálculo
volume 1.5ª edição. Cengage Learning, 2006.
Bibliografia Complementar:
ALBERTAO, Sebastião E. Pré-Cálculo. São Paulo: Editora:THOMSON, 2008.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo volume 1.5ª edição. LTC.2001
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica volume 1. 3ª edição. Harbra,1994.
SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica vol 1. Makron Books,2005.
THOMAS, G.B. Cálculo Vol. 1. Addison Wesley, 2002.
70
Disciplina:
LIBRAS
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Habilitar o futuro professor a dar aulas a alunos portadores de necessidades especiais.
Ementa:
Estudo da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), de seu histórico, estrutura gramatical,
expressões manuais, gestuais e do seu papel para a comunidade surda. Caracterização e reflexão
sobre o uso e a importância da LIBRAS em sala de aula.
Bibliografia Básica:
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de Língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro: UFRJ, Departamento de Linguística e filosofia,1995.
COPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, V. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe de
Língua de Sinais Brasileira. Vol. I e II. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
COUTINHO, Denise. LIBRAS: língua brasileira de sinais e língua portuguesa (semelhanças e
diferenças). 2ª Ed. Idéia, 1998.
Bibliografia Complementar:
FELIPE, T.A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista. Brasília: Programa
nacional de apoio à educação dos surdos, MEC; SEESP; 2001.
FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1995.
GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, Autores Associados, 1996.
QUADROS, R. Muller. de. Educação de surdo: aquisição da linguagem. Porto Alegre: Ed. Artes
Médicas, 1997.
SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
71
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA 1
Carga horária: Código:
108h
MTMA000
Objetivos:
Revisar conteúdos de matemática da escola básica, sob o olhar docente, numa perspectiva de
planejamento, implementação e avaliação, embasado na resolução de problemas e produção de
materiais.
Ementa:
Estudo das definições e propriedades relacionadas aos números e operações, equações e funções.
Discussão sobre a resolução de problemas e sua aplicabilidade no estudo de números e operações,
equações e funções, estabelecendo relações com problemas do cotidiano. Confecção de material
didático manipulável para o ensino dos conteúdos matemáticos abordados a partir do olhar da
resolução de problemas.
Bibliografia Básica:
LORENZATO, Sergio. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores.
Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
POLYA, George. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático. Rio de
Janeiro: Interciência, 2006.
RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e modelagem na educação matemática. Curitiba: IBPEX, 2008.
Bibliografia Complementar:
BRASIL Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica; DRUCK, Suely. Explorando o
ensino da matemática: atividades. Brasília (DF): Secretaria de Educação Básica, 2004.
BIEMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem matemática no ensino. São Paulo, SP:
Contexto, 2000.
BICUDO, Maria Aparecida viggiani. Pesquisa em educação matemática: concepções e
perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.
LORENZATO, Sérgio. Para aprender matemática. 3.ed. Campinas, SP: Autores Associados,
2010.
MEYER, João Frederico da Costa Azevedo; CALDEIRA, Ademir Donizeti; MALHEIROS, Ana
Paula dos Santos. Modelagem em educação matemática. Belo Horizonte, MG: Autêntica, c2011.
72
2º PERÍODO
Disciplina: POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA NO BRASIL
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Análise crítica, no tempo e no espaço, das políticas e da gestão da educação institucionalizada, de
suas bases legais, de seus fundamentos paradigmáticos, de seus impasses e desafios para uma
formação cidadã, bem como estudo dos saberes indispensáveis ao exercício da docência.
Ementa:
Estudo da organização escolar brasileira, nos diversos níveis e modalidades da Educação Básica,
no contexto histórico, político, cultural e socioeconômico da sociedade brasileira
Bibliografia Básica:
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil.
São Paulo, SP: Moderna, 2011.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores
Associados, 2010.
SAVIANI, Dermeval. PDE-Plano de Desenvolvimento da Educação: análise crítica da política do
MEC. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Legislação Complementar: Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996 (atualizada até a lei nº 12.061, de 27.10.2009). 4.ed. São
Paulo: EDIPRO, 2010.
LIBÂNEO, José C. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez,
2007.
NETO, Edgard; SOUZA, Gilberto; COSTA, Áurea. A proletarização do professor –
neoliberalismo na educação. São Paulo: Sundermann, 2009.
73
Disciplina:
GEOMETRIA EUCLIDIANA 1
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Promover o desenvolvimento do raciocínio lógico. Promover o desenvolvimento do pensamento
crítico. Apresentação axiomática da geometria euclidiana.
Ementa:
Compreensão da importância da axiomática na construção de teorias matemáticas, em especial da
consistência da geometria euclidiana. Raciocínio matemático através do exercício de indução e
dedução de conceitos geométricos. Leitura e redação de Matemática. Visualização de objetos
planos e espaciais. Desenvolvimento do raciocínio geométrico. Conteúdo: A Geometria
Euclidiana como modelo de sistematização da Matemática: origem e história. Axiomática da
Geometria Euclidiana Plana e introdução à formalização de demonstrações matemáticas. Medição
de segmentos e ângulos: grandezas comensuráveis, congruências, distâncias, triângulos especiais.
Perpendicularismo e Paralelismo. O Axioma das paralelas: a geometria neutra e as consequências
do axioma das paralelas. Semelhanças. Círculos, inscrição e circunscrição de polígonos.
Polígonos, polígonos regulares.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria Euclidiana Plana. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM,
2004.
MOISE, E. E.; DOWNS JUNIOR, F. L. Geometria Moderna, vol. 1 e 2. Ed. Edgard Blucher
Ltda. São Paulo, 1967.
WAGNER, Eduardo. Construções Geométricas. IMPA. 2007.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, Paulo Cezar Pinto. A Matemática do Ensino Médio, volume 2. IMPA, 2006.
CASTRUCCI, B. Fundamentos da Geometria Estudo Axiomático do Plano Euclidiano. Rio de
Janeiro. Livros Técnicos e Científicos.
DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Fundamentos de Matemática Elementar, vol. 9. Atual Editora. São
Paulo, 2005.
LIMA, E.L. Medida e Forma em Geometria, Coleção Professor de Matemática, SBM.
MOISE, E. Elementary Geometry from an Advanced Standpoint, Addison-Wesley, 1990.
74
Disciplina:
CÁLCULO 1
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Familiarizar o discente com a linguagem matemática básica referente aos conceitos de limite e
continuidade de funções de uma variável real. Introduzir o conceito de derivada e as técnicas do
cálculo diferencial. Apresentar ao discente as primeiras aplicações do cálculo diferencial na física
e outras ciências.
Ementa: Familiarizar o aluno com a linguagem matemática básica dos problemas de
continuidade e diferenciação, que são conceitos imprescindíveis no estudo da física moderna e
das ciências em geral. Apresentar ao aluno as primeiras aplicações do cálculo diferencial nas
ciências físicas e aplicadas. Utilizar programas computacionais para cálculos algébricos e
aproximados, visualizações gráficas e experimentos computacionais, ligados à teoria do cálculo
diferencial e funções reais de uma variável. Os conteúdos abordados serão: Limites de funções;
Continuidade de funções reais de uma variável. Derivadas e aplicações. Máximos e mínimos.
Fórmula de Taylor e aproximação de funções. A integral indefinida, a integral de Riemann e
aplicações.
Bibliografia Básica:
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica volume 1. 3ª edição. Harbra,1994.
SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica vol 1. Makron Books,2005.
STEWART, James. Cálculo volume 1.5ª edição. Cengage Learning, 2006.
Bibliografia Complementar:
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
ÁVILA, Geraldo. Funções de uma variável volume 1.7ª edição.LTC.2003.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo volume 1.5ª edição. LTC.2001.
HIMONAS, Alex; HOWARD, Alan; BIASI, Ronaldo Sérgio de (Trad.) Cálculo: conceitos e
aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
THOMAS, G.B. Cálculo Vol. 1. Addison Wesley, 2002
75
Disciplina:
GEOMETRIA ANALÍTICA
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Revisar conteúdos de matrizes, determinantes e sistemas lineares. Introduzir os conhecimentos
básicos de cálculo vetorial elementar e de geometria analítica plana e espacial, aprofundamento
de conteúdos da Escola Básica.
Ementa:
Prover ao aluno conhecimentos básicos de cálculo vetorial elementar e de geometria analítica
plana e espacial. Principais tópicos: Matrizes e sistemas lineares: operações com matrizes,
método de Gauss-Jordan, matrizes equivalentes por linhas, determinantes. Vetores no plano:
componentes de um vetor, operações com vetores, condições de paralelismo e perpendicularismo,
produto escalar, módulo de um vetor, produto vetorial, interpretação geométrica, aplicações.
Geometria Analítica Plana: equação da reta, paralelismo e ângulos entre retas, condições de
ortogonalidade, circunferência. Geometria Analítica Espacial: equação geral do plano,
paralelismo, equações paramétricas do plano, ângulos de dois planos, ângulo de uma reta com um
plano, intersecção de dois planos, intersecção de reta com plano. Distâncias: distância entre dois
pontos, distância entre ponto e reta, distância entre duas retas, distância entre ponto e plano,
distância entre reta e plano. Secções Cônicas: parábola, elipse, hipérbole. Estudo das superfícies
quádricas: equações, classificação.
Bibliografia Básica:
CAMARGO, Ivan de & BOULOS, Paulo. Geometria Analítica: Um Tratamento Vetorial.3º
edição. Pearson Education.2005.
REIS, Genésio Lima dos & SILVA, Valdir Vilmar da. Geometria Analítica. 2ª edição.LTC.1996.
STEINBRUCH, Alfredo & WINTERLE, Paulo. Geometria Analítica. 2ª edição. Makron
Books.1987.
Bibliografia Complementar:
CONDE, Antonio. Geometria Analítica.1ª edição. Atlas. 2004.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar, 7: geometria analítica. 5. ed. São Paulo:
Atual, 2005.- 11v.
LEHMANN, Charles. Geometria Analítica. edição. Globo.1998.
LIMA, E.L. Coordenadas no Plano: Geometria Analítica, Vetores e Transformações
Geométricas, Rio de Janeiro. IMPA.
WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 2000.
76
Disciplina:
SOCIEDADE E CULTURA
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Refletir sobre o papel exercido pelas estruturas sociais e culturais na formação da sociedade
brasileira. Discutir a influência da indústria cultural na conformação dos sujeitos na sociedade
brasileira. Compreender a formação sociocultural brasileira e do Nordeste tendo como enfoque a
dinâmica das relações étnico-raciais dadas no território. Situar a importância dos componentes
estruturais da sociedade e da cultura para a consolidação democrática no Brasil.
Ementa:
Sociedade como lócus das relações sociais. Conceito de cultura e notas antropológicas. Reflexões
sobre o conceito de sociedade e sua interface com a cultura. A indústria cultural de massa e seu
lugar na sociedade capitalista. Cultura e democracia. Discussão sobre a formação sociocultural
brasileira. Relações étnico-raciais no Brasil e no Nordeste.
Bibliografia Básica:
CANCLINI. Nestor Garcia. As culturas populares no capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1983.
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia. Salvador: Fundação Pedro Calmon, 2009.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de janeiro: Zahar, 1999
Bibliografia Complementar:
CHINOY, Ely. Sociedade: Uma introdução à sociologia. São Paulo. Ed. Cultrix, 2002.
DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2005.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala, 50ª edição. Global Editora. 2005.
ORTIZ, Renato. Universalismo e diversidade: Contradições da modernidade-mundo. São Paulo:
Boitempo editorial, 2015.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 2ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
77
3º PERÍODO
Disciplina:
GEOMETRIA EUCLIDIANA 2
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Promover o desenvolvimento do raciocínio lógico. Promover o desenvolvimento do pensamento
crítico. Apresentação axiomática da geometria euclidiana.
Ementa:
Estudo mais aprofundado das formas geométricas do plano e suas aplicações em problemas reais,
para desenvolver no aluno as faculdades criadoras e imaginativas. Geometria Euclidiana
Espacial: Noções primitivas, paralelismo e perpendicularismo, diedros, triedros e poliedros,
prisma, pirâmide. Volume de um sólido: Cilindro, cone e esfera. Sólidos semelhantes. Tópicos
especiais.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, P. C. P. Introdução à Geometria Espacial. Col. Professor de Matemática. Rio de
Janeiro: SBM, 2002.
CESAR, Paulo. Introdução à geometria espacial. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: SBM. 2005.
DOLCE, Osvaldo; POMPEU, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar, 10:
geometria espacial, posição e métrica. 6. ed. São Paulo: Atual, 2005.
Bibliografia Complementar:
EVES, Howard. Geometria. São Paulo: Atual, c2005.
LIMA, E.L. Medidas e Forma em Geometria. Col. Professor de Matemática. Rio de Janeiro:
SBM, 2008.
MOISE, E. E.; DOWNS JUNIOR, F. L. Geometria Moderna, vol. 1 e 2. São Paulo: Ed. Edgard
Blucher
Ltda,
1967.
NETO, A.A. (e outros), Geometria, Coleção Noções de Matemática, Volume 5, Editora Moderna,
SP.
SERRA, A.N. Exercícios e Problemas de Geometria no Espaço, Ao Livro Técnico SA, SP.
78
Disciplina:
DESENVOLVIMENTO E
APRENDIZAGEM
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Análise crítica, no tempo e no espaço, das políticas e da gestão da educação institucionalizada, de
suas bases legais, de seus fundamentos paradigmáticos, de seus impasses e desafios para uma
formação cidadã, bem como estudo dos saberes indispensáveis ao exercício da docência.
Ementa:
Estudo dos processos psicológicos do desenvolvimento humano na infância, na adolescência e na
fase adulta segundo as teorias da Psicologia do desenvolvimento e da Educação em articulação
com as concepções de aprendizagem.
Bibliografia Básica:
CUNHA, M. V. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP& A, 2000.
KUPFER, Maria Cristina Machado. Freud e a educação: o mestre do impossível. 3.ed. São Paulo:
Scipione, 1995.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento. Um processo sóciohistórico. 5.ed. São Paulo: Scipione, 1997. (Pensamento e ação na sala de aula).
Bibliografia Complementar:
CARRARA, Kester (Org.). Introdução à Psicologia da Educação: seis abordagens. São Paulo:
Avercamp, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
ROGERS, Carl. Tornar-se pessoa. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
SKINNER, F.B. Máquinas de Ensinar. In: Morse, W. Leituras de Psicologia Educacional. São
Paulo: Editora Nacional, 1979.
WADSWORTH, J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Jean Piaget. São Paulo:
Pioneira, 1996.
79
Disciplina:
DIDÁTICA
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Estudar a evolução histórica da didática e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem.
Ementa:
Estudo da prática pedagógica e dos aspectos envolvidos no ato educativo, considerando a
contextualização e evolução histórica da didática, a perspectiva sócio histórica das concepções
teórico-metodológicas presentes em nosso ideário pedagógico e suas implicações no processo de
ensino-aprendizagem, tendo em vista a formação do educador para atuação e intervenção na
realidade educacional brasileira.
Bibliografia Básica:
COMENIUS, A. Didática Magna. Tradução de Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins
Fontes, 2006. In: FARIAS, I. M. S. de; et. al. Didática e Docência: aprendendo a profissão.
Brasília: Liber Livros, 2009.
FRANCO, M. A. S.; PIMENTA, S. G. (orgs.) Didática, embates contemporâneos. São Paulo:
Edições Loyola, 2010.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
Bibliografia Complementar:
CANDAU, V. (org.). A Didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1997.
CHARLOT, B. Relação com o saber, Formação dos professores e globalização: questões para a
educação hoje. Porto Alegre: ARTMED, 2005.
ROSA, D.; GONÇALVES, E.; SOUZA, V. C. (Orgs.). Didática e práticas de ensino: interfaces
com diferentes saberes e lugares formativos. XI ENDIPE, Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
VEIGA, I. P. ALENCASTRO, J. (Org.). Repensando a didática. 20ª ed., Campinas-SP: Papirus,
2003.
VEIGA, I. P. A. (Org.). Didática: O ensino e suas relações. 18ª ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
80
Disciplina:
CÁLCULO 2
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Desenvolver os conceitos e técnicas ligadas ao cálculo integral de funções de uma variável.
Apresentar ao discente as primeiras aplicações do cálculo integral na física e outras ciências.
Estudar a aproximação de funções reais através de polinômios.
Ementa:
Desenvolver os conceitos e técnicas ligadas ao cálculo integral e suas aplicações. Apresentar ao
aluno as primeiras aplicações do cálculo integral nas ciências físicas e aplicadas. Esboçar curvas
utilizando coordenadas polares. Utilizar programas computacionais para cálculo algébrico e
aproximado, visualizações gráficas e experimentos computacionais, ligados à teoria da
integração. Desenvolvimento de habilidade na resolução de problemas aplicados. Os principais
conteúdos são: Métodos de integração. Aplicações da integral: Áreas e volumes. Coordenadas
polares. Integrais impróprias. Sequências e séries numéricas.
Bibliografia Básica:
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica volume 1. 3ª edição. Harbra
SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica volume 1. 1ª edição. Makron
Books.1988.
STEWART, James. Cálculo volume 1 e 2.5ª edição. Cengage Learning.2006.
Bibliografia Complementar:
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. volume 1 e 2.5ª edição. LTC.2001.
ÁVILA, Geraldo. Funções de uma variável. volume 1 e 2.7ª edição.LTC.2003.
HIMONAS, Alex; HOWARD, Alan; BIASI, Ronaldo Sérgio de (Trad.) Cálculo: conceitos e
aplicações. Volume 2 e 2. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
THOMAS, G.B. Cálculo. Volume 2. Addison Wesley, 2002
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Volume 1. Porto Alegre:
Bookman, 2007.
81
Disciplina:
ÁLGEBRA LINEAR
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Desenvolver o raciocínio lógico, algébrico e formal do estudante, permitindo-o identificar e
efetuar cálculos abstratos e concretos em espaços lineares. Estudar os Espaços Vetoriais, sua
estrutura e relação com os demais ramos da matemática e áreas relacionadas.
Ementa:
Levar o aluno a entender e reconhecer as estruturas da Álgebra Linear que aparecem em diversas
áreas da Matemática, e a trabalhar com essas estruturas, tanto abstrata como concretamente
(através de cálculo com representações matriciais). Estabelecer conexões entre as propriedades
dos vetores e as estruturas algébricas. Principais conteúdos: Sistemas Lineares e Matrizes:
escalonamento, discussão e resolução de um sistema linear, sistemas de Cramer. Espaços
Vetoriais: propriedades, sub-espaços vetoriais, combinações lineares, geradores, espaços vetoriais
de dimensão finita. 3. Base e Dimensão: dependência linear, dimensão, coordenadas, mudança de
base. 4. Transformações Lineares: núcleo e imagem, isomorfismo de espaços vetoriais. 5.
Autovalores, autovetores e aplicações. 6. Produto interno.
Bibliografia Básica:
CALLIOLI, Carlos A. Álgebra Linear e Aplicações. 7ª edição. Atual.1990.
LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra Linear. 3ª edição. Makron Books.1994.
STEINBRUCH, Alfredo & WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. 2ª edição. Makron Books.1987.
Bibliografia Complementar:
LIMA, Elon Lages. Álgebra Linear. 7ª edição. IMPA.2004.
KOLMAN, Bernard & HILL, David R. Introdução à Álgebra Linear com Aplicações. 8ª edição.
LTC.2008.
82
4º PERÍODO
Disciplina:
ALGORÍTIMO E PROGRAMAÇÃO
Carga horária:
72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Introduzir conceitos básicos de algoritmo com fins a programação e os conceitos fundamentais da
programação de computadores
Ementa:
Discussão sobre a importância do conhecimento algorítmico num mundo onde tudo é
computação. Estudo e análise para decomposição de problemas. Soluções para problemas enquanto
conjuntos finitos de passos/tarefas sequenciais. Identificação de diferentes tipos de tarefas: simples,
condicionadas e repetitivas. Desenvolvimento de habilidades em estruturados para obtenção de
informação.
Bibliografia Básica:
AL SWEIGART. Invent Your Own Computer Games with Python. 3 rd Edition. 2015.
http://inventwithpython.com/inventwithpython_3rd.pdf
EVARISTO, J.; CRESPO, S. Aprendendo a Programar Programando numa linguagem algorítmica
executável
(ILA).
<professor.ic.ufal.br/jaime/livros/Livro%20ILA%20Edicao
%202.pdf>
EVARISTO,
J.
Aprendendo
a
Programar
Programando
na
Linguagem
C
<http://professor.ic.ufal.br/jaime/livros/Aprendendo%20a%20Programar%20Programando
%20na%20Linguagem%20C.pdf>
Bibliografia Complementar:
DOWNEY, Allen. Think Python - How to Think Like a Computer Scientist. 2012.
<http://www.greenteapress.com/thinkpython/thinkpython.pdf>
EVARISTO, J. Programando com Pascal http://professor.ic.ufal.br/jaime/livros/Programando
%20com%20Pascal.pdf
Swaroop C H. A Byte of Python.
<https://www.gitbook.com/download/pdf/book/swaroopch/byte-of-python>
VIEIRA, Nando. Conhecendo Ruby. 2012. <http://howtocode.com.br/downloads/ruby.zip>
83
Disciplina:
GESTÃO E EDUCAÇÃO DO TRABALHO
ESCOLAR
Carga horária:
72h
Objetivos:
Estudar a escola como organização social e educativa na perspectiva
do
Código:
MTMA000
planejamento
participativo.
Ementa:
Estudo da escola como organização social e educativa: concepções, características e elementos
constitutivos do sistema de organização e gestão do trabalho escolar, segundo os pressupostos
teóricos e legais vigentes, na perspectiva
do
planejamento participativo.
Bibliografia Básica:
PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 17. ed. São Paulo:
Cortez, 2012. 232 p.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2000.
PRADO, Edna; DIÓGENES, Elione. Avaliação de políticas públicas: interface entre educação e
gestão escolar. Maceió, AL: Edufal, 2011.
Bibliografia Complementar:
LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5.ed. Goiânia: Alternativa,
2004.
NÓVOA, Antônio (org.). As organizações escolares em análise. Instituto de Inovação
Educacional; Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze
teses sobre a educação política. 35. Ed. revista – Campinas, SP: Autores Associados, 2002
(Coleção Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 5).
84
Disciplina:
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS
NÚMEROS
Carga horária:
72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Apresentar os elementos básicos da Teoria dos Números e aprofundamento de conteúdos da Escola
Básica.
Ementa:
Estudo da aritmética e sua relação com a cultura dos povos. Compreender a relação do
desenvolvimento dos sistemas de numeração com o progresso cultural e científico. Perceber a
importância da presença da Aritmética nas escolas fundamental e média. Flexibilizar o estudo
tradicional da Aritmética e dos conceitos iniciais da Teoria dos Números, usando tanto os métodos
da Álgebra quanto os da Matemática Discreta (algoritmos). Dar oportunidade para o estudante
adquirir confiança pessoal em desenvolver atividades matemáticas. Vivenciar a Arte de Investigar
em Matemática tendo como substrato a Aritmética e a Teoria dos Números. Propiciar a vivência da
criatividade, iniciativa e trabalho coletivo. Conteúdos tratados: História da Aritmética e da Teoria
dos Números. Sistemas de representações numéricas e operações aritméticas. Divisibilidade, mdc,
mmc. Números primos e o Teorema Fundamental da Aritmética. Equações diofantinas lineares.
Introdução às congruências e aplicações. Algoritmos computacionais aplicados à Teoria dos
Números. Alguns teoremas clássicos.
Bibliografia Básica:
ALENCAR, E.F. Teoria Elementar dos Números. São Paulo: Ed. Nobel, 1981.
ALENCAR, E.F. Aritmética dos Inteiros. São Paulo: Ed. Nobel, 1987.
OLIVEIRA, José Plinio. Introdução à Teoria dos Números. Rio de Janeiro: SBM, 2000.
Bibliografia Complementar:
LANDAU, Edmundo. Teoria Elementar dos Números. Ciência Moderna, 2002.
MILLIES, C. P., COELHO, S. P. C. Números: Uma introdução à Matemática, Editora da USP,
2003.
RIBENBOIM, Paulo. Números Primos: Mistérios e Recordes. Rio de Janeiro: IMPA, 2001.
SANTOS, José Plínio de Oliveira. Introdução à Teoria dos Números.3ª edição. Rio de Janeiro:
IMPA, 2000.
VIDIGAL, A., AVRITZER, D., SOARES, E.F., BUENO, H.P., FERREIRA, M.C., FARIA, M.C.
Fundamentos de Álgebra, UFMG, 2005.
85
Disciplina:
CÁLCULO 3
Carga horária:
72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Desenvolvimento de conceitos e técnicas do cálculo diferencial de funções de várias variáveis.
Desenvolvimento de habilidade na resolução de problemas aplicados. Interação com programas
computacionais e exploração de seus recursos para cálculos numéricos, simbólicos e construção de
gráficos. Desenvolvimento da extensão natural de conceitos do Cálculo Diferencial de funções
reais de uma variável às funções de várias variáveis.
Ementa:
Estender os conceitos de limite e continuidade, bem como as técnicas do cálculo diferencial de
funções reais de uma variável para funções reais de várias varáveis. Apresentar aplicações do
cálculo diferencial em várias variáveis na física e outras ciências. Os principais conteúdos a serem
tratados são: Curvas parametrizadas: comprimento de arco, curvatura e torção. Funções de várias
variáveis: gráficos, limite e continuidade. Derivação de funções de várias variáveis: derivadas
parciais, diferenciais, derivada direcional, gradiente, regra da cadeia e o Teorema da função
implícita. Máximos e Mínimos: generalidades sobre extremos locais e absolutos, caracterização dos
extremos locais e Multiplicadores de Lagrange.
Bibliografia Básica:
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica volume 2. 3ª edição. Harbra,1994.
SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica volume 2. 1ª edição. Makron Books,
1988.
STEWART, James. Cálculo volume 2.5ª edição. Cengage Learning, 2006.
Bibliografia Complementar:
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Volume 2. Porto Alegre:
Bookman, 2007.
ÁVILA, Geraldo. Funções de uma variável. volume 2.7ª edição.LTC.2003.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. volume 2.5ª edição. LTC.2001.
HIMONAS, Alex; HOWARD, Alan; BIASI, Ronaldo Sérgio de (Trad.) Cálculo: conceitos e
aplicações. Volume 2. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
THOMAS, G.B. Cálculo. Volume 2. Addison Wesley, 2002
86
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA 2
Carga horária:
90 h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Estudar e discutir propósitos e resultados das avaliações externas para o ensino de matemática
incluindo as olimpíadas de matemática. Estudar, desenvolver e/ou aplicar métodos de ensino
fundamentados nas TIC e softwares.
Ementa:
Apresentação e discussão sobre as avaliações externas para o ensino de Matemática como Prova
Brasil, por exemplo, analisando suas propostas a partir dos documentos que as regulamentam,
identificando suas necessidades e contribuições para o ensino de matemática. Refletir sobre as
matrizes de referência apresentadas pelas avaliações governamentais. Estudar as propostas das
olimpíadas de matemática e o reflexo para o ensino e aprendizagem de matemática. Discussão
sobre o uso de tecnologias da informação e comunicação no processo de ensino e aprendizagem
da matemática a partir de referenciais teóricos e de atividades práticas com o uso de softwares.
Apresentação e estudo de plataformas e ambientes virtuais de ensino.
Bibliografia Básica:
BRASIL, Ministério da Educação. Plano de desenvolvimento da educação: SAEB: Matrizes de
referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB 2008.
CORCHO, Adán J.; OLIVEIRA, Krerley Irraciel Martins. Equações, inequações e desigualdades.
Rio de Janeiro: Ministério da Ciência e daTecnologia, 2006
MORAN, Jose Manoel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. 12. ed. Campinas: Papirus, 2006.
Bibliografia Complementar:
BRASIL Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica;
DRUCK, Suely. Explorando o ensino da matemática: atividades. Brasília (DF): Secretaria de
Educação Básica, 2004.
LORENZATO, Sergio. O LABORATÓRIO de ensino de matemática na formação de
professores. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo (org). Experiências com tecnologias de informação e
comunicação na educação. Maceió: EDUFAL, 2006.
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo (org). Explorando objetos virtuais de aprendizagem na área de
física, química, biologia e matemática com professores do ensino médio. Maceió: Q Gráfica,
2008.
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo (org). Novas tecnologias na educação: reflexões sobre a
prática. Maceió: EDUFAL, 2002.
87
5º PERÍODO
Disciplina:
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Carga horária: Código:
72h
MTMA000
Objetivos:
Adquirir conhecimento das questões que motivaram a origem da filosofia da ciência, das soluções
apresentadas, assim como a consolidação desta matéria como disciplina acadêmica.
Ementa:
Apresentação crítica das questões fundamentais do período de desenvolvimento e
consolidação da filosofia da ciência, explicitando sua atividade, seu alcance e sua
confiabilidade no processo da pesquisa científica, além de visualizar os limites extrínsecos e
intrínsecos de sua práxis.
Bibliografia Básica:
DESCARTES, René. Discurso do Método. 2. ed. Tradução Maria Ermentina Galvão. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
OMNÈS, Roland. Filosofia da ciência contemporânea. Tradução de Roberto Leal Ferreira. São
Paulo: UNESP, 1996 (Biblioteca Básica).
Bibliografia Complementar:
CARNAP, Rudolf; HAHN, Hahn; NEURATH, Otto. A concepção científica do mundo: o Círculo
de Viena. Tradução de Luiz Carlos Rocha. 2015 (Texto em avaliação para publicação).
HEISENBERG, Werner. Física e Filosofia. Tradução de Jorge Leal Ferreira. 4. ed. Brasília:
Universidade de Brasília, 1999. (Edições Humanidades, Série Métis).
KUHN, Thomas Samuel. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva,
1975. (The Structure of Scientific Revolutions. The University of Chicago, 1962).
PLATÃO. Teeteto. 3. ed. Tradução Adriana Manoela Nogueira e Marcelo Boeri. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.
POPPER, Karl R. A Lógica da Pesquisa Científica. Tradução de Leonidas Hegenberg e Octanny
S. da Mota. São Paulo: Cultrix, 1975.
88
Disciplina:
DIDÁTICA DA MATEMÁTICA
Carga
horária:
72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Criar um espaço de reflexão acerca da atividade docente e das complexidades que evolvem a
educação básica no Brasil. Percorrer um caminho que perpasse dos fundamentos teóricometodológicos que sustentam o conhecimento e a prática profissional do professor às
diversificações de estratégias para a ação educativa.
Ementa:
O conhecimento matemático e o ensino da Matemática; Objetivos e valores do ensino da
Matemática; Noções de transposição didática, contrato didático, situações didáticas, obstáculo
epistemológico, registro de representação, campos conceituais, engenharia didática; Matemática e
as práticas de ensino; Pesquisas contextualizadas; Planejamento didático para a Matemática;
Modalidades de avaliação.
Bibliografia Básica:
COMENIUS, Didática Magna. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
MACHADO, S. D. A. et. al. Educação matemática: uma introdução. 3 ed. São Paulo: EDUC, 2008.
MIGUEL, A., AMORIN, M.A. História da educação matemática: propostas e desafios. Belo
Horizonte: Autêntica, 2011. MAIO, W. de. Didática da Matemática. Rio de Janeiro: LCT, 2012.
PAIS, L. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. 3 ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2011.
Bibliografia Complementar:
BICUDO, M.A.V. Filosofia da educação matemática. São Paulo: UNESP, 2010.
D’AMORE, B. Elementos de didática da matemática. (Trad. de Maria Cristina Bonomi). São
Paulo: Livraria da Física, 2007.compl
MACHADO, N. J. Matemática e Realidade. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MIORIM, M.A., VILELA, D. S. História, filosofia e educação matemática. Campinas: Alínea,
2011.
MOREIRA, P. C. et. al. A formação matemática do professor de matemática: licenciatura e prática
docente escolar. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
NACARATO, A. M. et. al. A matemática dos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios de
ensinar e do aprender. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
PARRA, Cecília. Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996.
89
Disciplina:
ESTRUTURAS ALGÉBRICAS
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Apresentar os elementos básicos da Teoria de Anéis.
Ementa:
Estabelecer os teoremas básicos da Álgebra Moderna, bem como suas aplicações. Reconhecer,
nas diversas áreas de Matemática, a presença de estruturas algébricas (tais como grupos, anéis e
corpos). Trabalhar abstratamente com tais estruturas. Mais especificamente, pretende-se trabalhar
os assuntos seguintes: Relações: relações de ordem, relações de equivalência, classes de
equivalência. Teoria de Grupos: operações, grupos, subgrupos, grupo quociente, isomorfismo,
grupos cíclicos, grupos abelianos, grupos finitos, grupo de permutações. Teoria de Anéis:
propriedades operatórias, subanéis, anéis quociente, isomorfismos, anéis comutativos, anéis
fatoriais, anéis euclidianos, anéis de polinômios.
Bibliografia Básica:
DOMINGOS, Hygino Hugueros.Álgebra Moderna. 4ª ed. São Paulo: Atual, 2003.
GARCIA, Arnaldo & LEQUAIN, Yves. Elementos de Álgebra. 4ª ed. Rio de Janeiro: IMPA,
2002.
GONÇALVES, Adilson.Introdução à Álgebra. 5ª ed. Rio de Janeiro: IMPA,1999.
Bibliografia Complementar:
ENDLER, Otto. Teoria dos Números Algébricos.2ª ed. 2006.
FIGUEIREDO, D. Números irracionais e transcendentes. Rio de Janeiro: SBM, 1985.
LANG, S. Algebraic Structures. Addison-Wesley, 1967.
LEMOS, Eduardo Perdigão & Santos, Jaime Evaristo. Introdução à Álgebra Abstrata. Maceió:
EDUFAL, 2002.
90
Disciplina:
CÁLCULO 4
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Generalizar dos conceitos e técnicas do Cálculo Integral de funções de uma variável para funções
de várias variáveis. Desenvolvimento de habilidade de implementação desses conceitos e técnicas
em problemas nos quais eles constituem os modelos mais adequados. Utilização de programas de
computadores para Cálculo Algébrico e aproximado, bem como para visualizações gráficas e
experimentos computacionais ligados à teoria da integração.
Ementa:
Estender os conceitos e técnicas do cálculo integral de funções reais de uma variável para funções
reais de várias varáveis. Apresentar aplicações do cálculo diferencial em várias variáveis na física
e outras ciências. Familiarizar o discente com o conceito de superfície e a integração sobre tal
estrutura. Iniciar o estudo dos campos vetoriais. Os principais conteúdos a serem tratados são:
Integração: Integrais duplas e integrais interadas, integrais múltiplas, mudança de variável em
integrais múltiplas. (coordenadas polares, cilíndricas e esféricas) e integrais impróprias. Integrais
de linha: Definição de integral de linha, campos vetoriais conservativos e independência do
caminho e o Teorema de Green no plano. Superfícies: Parametrização, orientação, integrais de
superfície e áreas de superfície. Gradiente, Rotacional e Divergente. Identidade de Green, o
Teorema de Stokes e o Teorema de Gauss.
Bibliografia Básica:
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica volume 2. 3ª ed. Harbra,1994.
SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica volume 2. Makron Books, 1988.
STEWART, James. Cálculo volume 2.5ª ed. Cengage Learning, 2006.
Bibliografia Complementar:
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Volume 2. Porto Alegre:
Bookman, 2007.
ÁVILA, Geraldo. Funções de uma Variável. Volume 2.7ª edição.LTC.2003
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. Volume 2.5ª edição. LTC.2001.
HIMONAS, Alex; HOWARD, Alan; BIASI, Ronaldo Sérgio de (Trad.) Cálculo: conceitos e
aplicações. Volume 2. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
THOMAS, G.B. Cálculo. Volume 2. Addison Wesley, 2002.
91
Disciplina:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1
Carga
Código:
horária: 100h MTMA000
Objetivos:
Propiciar ao aluno referencial teórico-metodológico sobre o ensino da Matemática para a ação e
reflexão na Educação Básica, de forma crítica, orientando-o para a investigação em sala de aula,
com base nas principais teorias e pesquisas em Educação Matemática.
Ementa:
Reflexão sobre a prática pedagógica da matemática, em escolas de ensino básico, a partir do
conhecimento da escola e dos sujeitos que nela interagem, para a prática de atividades
relacionadas a situações de ensino-aprendizagem, identificando e vivenciando problemas
enfrentados pelo (a) professor (a) nos momentos de ensino aprendizagem e formas adequadas
para solucioná-los. Elaboração de relatório.
Bibliografia Básica:
BIANCHI, Ana Cecília; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Orientação para Estágio
em Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 12ª ed. São Paulo:
Papirus, 2002. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo:
Cortez, 2008. (Coleção docência em formação: série saberes pedagógicos).
_____. O Estágio na Formação de Professores. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia Complementar:
ANDRÉ, Marli; OLIVEIRA, Maria R. N. Alternativas no ensino de didática. Campinas, SP:
Papirus, 1997.
CANDAU, Vera. Didática em questão. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1986.
MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1996.
VEIGA, Ilma P. A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
92
6º PERÍODO
Disciplina:
SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Pensar a sociedade brasileira a luz de suas transformações históricas. Situar o Brasil, o Nordeste e o
estado de Alagoas no contexto do desenvolvimento brasileiro. Discutir os processos de trabalho no
Brasil e suas transformações. Estudar o conceito de desenvolvimento e seus paradigmas. Compreender
e problematizar a questão da pobreza e do trabalho na contemporaneidade.
Ementa:
Discussão sobre a sociedade brasileira a partir de seu desenvolvimento e as contradições
assumidas por esse na sua formação social. O Estado e suas intervenções na sociedade brasileira.
Relações de trabalho. Desenvolvimento e meio ambiente. Flexibilização das relações de trabalho.
Os processos de trabalho no capitalismo contemporâneo. Direitos humanos e democracia.
Bibliografia Básica:
CHAUÍ, Marilena; SANTOS, Boaventura de Souza. Direitos humanos, democracia e
desenvolvimento. São Paulo: CORTEZ, 2013.
OLIVEIRA, Francisco. Crítica à razão dualista: O ornitorrinco. São Paulo. Boitempo editorial,
2003.
PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 2003.
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, Alexandre de Freitas (Org.) O Brasil real: a desigualdade para além dos indicadores.
São Paulo: Outras expressões, 2012.
DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Annablume/Hucitec, USP,
2002.
FURTADO, Celso. O Mito do desenvolvimento Econômico. RJ, Paz e Terra, 1974.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Comp. das letras, 2010.
VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do séc. XXI - Rj: Garamond,
2008 3ª ed.
93
Disciplina:
PESQUISA EDUCACIONAL
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Análise crítica, no tempo e no espaço, das políticas e da gestão da educação institucionalizada, de
suas bases legais, de seus fundamentos paradigmáticos, de seus impasses e desafios para uma
formação cidadã, bem como estudo dos saberes indispensáveis ao exercício da docência.
Ementa:
Estudo das diferentes abordagens teórico-metodológicas da pesquisa em educação,
compreendendo as fontes e etapas de produção do projeto de pesquisa educacional visando a
elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia Básica:
FAZENDA, I. (Org.) Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
GAMBOA, Silvio Sánchez (Org.). Pesquisa Educacional: quantidade – qualidade. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2007.
GATTI, B. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano, 2007.
Bibliografia Complementar:
ANDRÉ, Marli E. D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. 2ª ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2008.
FAZENDA, I. Novos enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2007.
SANTOS FILHO, José; GAMBOA, Silvio. (Orgs.) Pesquisa educacional: quantidade-qualidade.
SP: Cortez,1995.
94
Disciplina:
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Analisar de modelos simples de problemas de mecânica, biologia, química, eletricidade, ciências
médicas, etc., através de equações diferenciais ordinárias.
Ementa:
Discutir a filosofia científica da modelagem matemática através de problemas que se apresentam
em situações concretas. Analisar integralmente modelos simples de problemas de mecânica,
biologia, química, eletricidade, ciências médicas, etc., através de equações diferenciais ordinárias.
Apresentar de uma forma concisa métodos elementares de resolução de equações diferenciais
ordinárias.
Bibliografia Básica:
DIPRIMA, Richard C. & BOYCE, William E. Equações Diferenciais Elementares e Problemas
de Valores de Contorno.8ª ed. São Paulo: LTC, 2006.
EDWARDS, CAROLYN. Equações Diferenciais Elementares e com Problemas de Contorno. 3ª
edição. São Paulo: LTC, 1995
ZILL, Dennis; CULLEN, Michael R. G. Equações Diferenciais volume 1.3ª edição. Makron
Books, 2000.
Bibliografia Complementar:
DIACU, Florine. Introdução a Equações Diferenciais.1ª edição. São Paulo: LTC, 2004.
DOERING, Claus I., LOPES, Arthur O. Equações Diferenciais Ordinárias. Rio de Janeiro:
IMPA, 2005.
95
Disciplina:
INTRODUÇÃO À ANÁLISE REAL
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Aprofundamento da compreensão dos conjuntos numéricos, especialmente dos números reais.
Compreensão das aplicações das sequências convergentes à Matemática Elementar, das
aplicações das séries convergentes à Matemática Elementar e da presença da Análise no ensino
da Matemática Elementar. Apreensão das noções de Topologia da reta.
Ementa:
Conjuntos infinitos, enumeráveis e não-enumeráveis. Existência de supremo no conjunto dos
números reais. Construção dos reais por cortes de Dedekind. Caracterização do conjunto dos
números reais como o maior corpo ordenado arquimediano. Os números reais como limite de
sequências de racionais. Os números reais como uma série de números racionais. Sequências de
números reais: limite, Teorema de Bolzano–Weierstrass, critério de Cauchy. Séries de números
reais: convergência, convergência absoluta. Comprimento da circunferência e definição
geométrica de pi. Séries geométricas e aplicações à Matemática Elementar. Abertos, conexos e
compactos da reta. Funções reais de variável real: limites, continuidade. Teorema do Valor
Intermediário. Diferenciabilidade: derivada, máximos e mínimos, Teorema do Valor Médio.
Bibliografia Básica:
ÁVILA, G. Curso de Análise para a Licenciatura em Matemática, Editora Edgard Bücher.
D'AMBROSIO, U. Cálculo e introdução à análise. NACIONAL. São Paulo.
LIMA, E.L. Curso de Análise. Vol. 1. Projeto Euclides IMPA.
Bibliografia Complementar:
BARTLE, R.G. The Elements of Real Analysis. Wiley International Edition. New York.
FIGUEIREDO, D.G. Análise na Reta. Editora LTC.
KLEIN, F. Matemática Elementar desde um ponto de vista Superior.
SPIVACK, M. Calculus. Ed. Benjamim.
96
Disciplina:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2
Carga
Código:
horária: 100h MTMA000
Objetivos:
Propiciar ao aluno referencial teórico-metodológico sobre o ensino da Matemática nos anos
iniciais da Educação básica, para possibilitar-lhes a reflexão, de forma crítica, orientando-o para a
investigação em sala de aula.
Ementa:
Reflexão sobre a prática pedagógica em matemática, nas escolas de ensino básico Fundamental e
Médio, objetivando a observação e sistematização das práticas de ensino relacionadas a situações
de ensino-aprendizagem, identificando e vivenciando problemas enfrentados pelo (a) professor
(a) nos momentos de ensino aprendizagem e formas adequadas para solucioná-los. Produção de
micro aulas. Elaboração de relatório.
Bibliografia Básica:
BIANCHI, Ana Cecília; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Orientação para Estágio
em Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 12ª ed. São Paulo:
Papirus, 2002. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).
Bibliografia Complementar:
ANDRÉ, Marli; OLIVEIRA, Maria R. N. Alternativas no ensino de didática. Campinas, SP:
Papirus, 1997.
CANDAU, Vera. Didática em questão. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1986.
MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1996.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo:
Cortez, 2008. (Coleção docência em formação: série saberes pedagógicos).
VEIGA, Ilma P. A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
97
7º PERÍODO
Disciplina:
FÍSICA 1
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Instrumentar o futuro professor para a construção de problemas de matemática aplicada.
Ementa:
Grandezas, unidades, padrões, escalas e tamanhos, cinemática, velocidade, movimento retilíneo
uniforme, aceleração, movimento retilíneo uniformemente variado, leis de Newton, Equilíbrio
dos corpos rígidos; fluidos; gravitação; oscilações e ondas; termodinâmica.
Bibliografia Básica:
CABRAL, F. & LAGO, A. Física I. Vol. I. São Paulo: Harbra,
CABRAL, F. & LAGO, A. Física II. São Paulo: Harbra,
HALLIDAY, et al. Física I: mecânica. -7a ed. Vol. IV – São Paulo: LTC, 2006.
Bibliografia Complementar:
HEWITT, G. P. Física conceitual. 9a ed. Bookman, 2002.
OKUNO, E.; CALDAS, I. & CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas. São
Paulo: Harbra, 1986.
TIPLER, P. A. & MOSCA, E. Física: Mecânicas, oscilações e ondas termodinâmicas. Vol. I. 5a
ed. São Paulo: LTC, 2006.
98
Disciplina:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3
Carga
Código:
horária: 100h MTMA000
Objetivos:
Gerais
Propiciar ao aluno referencial teórico-metodológico e prática sobre o ensino da Matemática na
Educação Básica, para possibilitar-lhes a reflexão, de forma crítica, orientando-o para a
investigação científica em sala de aula através da prática docente.
Específicos
- Conceber a prática pedagógica como um espaço para a pesquisa, e essa, como método para
elaboração do contrato didático.
- Perceber e elaborar situações em diferentes contextos, para construção de ambientes
investigativos.
- Desenvolver situações de investigação através de processos de estudos, utilizando geometria.
Utilizar software matemático de geometria dinâmica para tratamento das representações de
funções e explora-los com outras representações.
Ementa:
Sistematização da intervenção do estagiário de Matemática no Ensino Fundamental, através da
construção de um Projeto de Intervenção na escola campo de estágio, objetivando identificando e
vivenciando problemas enfrentados pelo (a) professor (a) nos momentos de ensino aprendizagem
e formas adequadas para solucioná-los. Elaboração de relatório.
Bibliografia Básica:
BIANCHI, Ana Cecília; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Orientação para Estágio
em Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 12ª ed. São Paulo:
Papirus, 2002. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).
Bibliografia Complementar:
ANDRÉ, Marli; OLIVEIRA, Maria R. N. Alternativas no ensino de didática. Campinas, SP:
Papirus, 1997.
CANDAU, Vera. Didática em questão. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1986.
MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1996.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo:
Cortez, 2008. (Coleção docência em formação: série saberes pedagógicos).
99
VEIGA, Ilma P. A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Disciplina:
ÉTICA
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Compreender o fenômeno e o significado filosófico do ethos.
Ementa:
Estudo filosófico-investigativo da ética voltado ao entendimento das questões morais e das
problemáticas contemporâneas fundamentais que envolvem a pesquisa científica e a prática
profissional.
Bibliografia Básica:
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: abril Cultural, 1973.
DUSSEL, Enrique. Ética da Libertação na Idade da Globalização e da Exclusão. Petrópolis:
Vozes, 2000.
LÉVINAS, Emanuel. Ética e infinito. Lisboa: Edições 70, 2007.
Bibliografia Complementar:
CARNEIRO, F. (org.). A moralidade dos atos científicos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1999.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 1991.
OLIVEIRA, M. A. (Org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis:
Vozes, 2000.
RAWLS, John. História da Filosofia Moral. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
VAZ, H. C. L. Escritos de filosofia V: introdução à Ética Filosófica 2. São Paulo: Loyola, 2000.
100
Disciplina:
LABORATÓRIO DE ENSINO DE
MATEMÁTICA 1
Carga
horária: 108h
Código:
MTMA00
Objetivos:
Desenvolver no aluno: uma visão crítica na escolha e na utilização de recursos adequados
ao ensino-aprendizagem de conteúdos da Matemática nos anos finais do Ensino
Fundamental; contribuir efetivamente para a melhoria da formação inicial dos alunos,
promovendo a integração das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Ementa:
Pretende-se que o licenciando desenvolva reflexões críticas a respeito das interações entre a
Matemática e os processos de ensino-aprendizagem na escola atual, e adquira habilidade no
preparo de uma unidade didática e na pesquisa de recursos didáticos para o seu desenvolvimento
no âmbito do Ensino Fundamental. Reflexões sobre o que em Matemática, a matemática que se
aprende e a que se ensina, os objetivos de seu ensino no Ensino Fundamental (6º a 9º anos).
Apresentação de métodos para o ensino de Matemática com vistas ao planejamento de unidades
didáticas. Implementação por meio de aulas simuladas das aulas preparadas. A temática das aulas
simuladas abrangerá os campos da Aritmética, Álgebra, Geometria, tratamento da informação,
princípios de combinatória e probabilidade.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo padrões em mosaicos. São Paulo: Atual Editora, 1993.
GUELLI, Oscar. Contando a história da Matemática: equação: o idioma da álgebra. Vol. 2. São
Paulo: Ática, 1992.
LORENZATO, Sérgio. O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores.
Ed. Autores Associados, 2006.
MACHADO, Nilson J. Vivendo a matemática: polígonos, centopéias e outros bichos. São Paulo:
Scipione, 1988.
Bibliografia Complementar:
GUELLI, Oscar. Contando a história da Matemática: história da equação do 2º grau, Vol. 3. São
Paulo: Ed. Ática, 1992.
____________. Contando a história da Matemática: história das potências e raízes, Vol. 4. São
Paulo: Ática, 1992.
____________. Contando a história da Matemática: jogando com a matemática, Vol. 5. São
Paulo: Ática, 1992.
____________ Vivendo a matemática: medindo comprimentos. São Paulo: Scipione, 1987.
SOUZA, Eliane Regiane de et al. A matemática das sete peças do Tangram. São Paulo: IMEUSP, 1995.
101
Disciplina:
FÍSICA 2
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Instrumentar o futuro professor para a construção de problemas de matemática aplicada.
Ementa:
Eletricidade: carga elétrica, campo elétrico, lei de Gauss, potencial elétrico, capacitância,
corrente e resistência, circuitos de corrente contínua. Magnetismo: campo magnético,
força de Lorentz, lei de Briot-Savart, lei de Ampère, lei de Faraday, indutância,
magnetismo e matéria, noções de corrente alternada, oscilações eletromagnéticas.
Equações de Maxwell.
Bibliografia Básica:
CABRAL, F. & LAGO, A. Física I. Vol. I. São Paulo: Harbra,
CABRAL, F. & LAGO, A. Física II. São Paulo: Harbra,
HALLIDAY, et al. Física I: mecânica. -7a ed. Vol. IV – São Paulo: LTC, 2006.
Bibliografia Complementar:
HEWITT, G. P. Física conceitual. 9a ed. Bookman, 2002.
OKUNO, E.; CALDAS, I. & CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas. São
Paulo: Harbra, 1986.
TIPLER, P. A. & MOSCA, E. Física: Mecânicas, oscilações e ondas termodinâmicas. Vol. I. 5a
ed. São Paulo: LTC, 2006.
102
8º PERÍODO
Disciplina:
LABORATÓRIO DE ENSINO DE
MATEMÁTICA 2
Carga
Código:
horária: 108h MTMA00
Objetivos:
Entender conexões entre os conhecimentos da Matemática e de outros campos por projetos
interdisciplinares. Analisar e avaliar livros didáticos e outros recursos.
Ementa:
Pretende-se que o licenciando desenvolva reflexões críticas a respeito das interações entre a
Matemática e os processos de ensino-aprendizagem da escola atual, e adquira habilidade no
preparo de uma unidade didática e na pesquisa para o seu desenvolvimento no âmbito do Ensino
Médio. Apresentação de diversos métodos (resolução de problemas, uso da História da
Matemática, uso de materiais didáticos e recursos tecnológicos, modelagem matemática, dentre
outros) para o ensino de Matemática com vistas ao planejamento de unidades didáticas.
Implementação por meio de aulas simuladas das aulas preparadas. A temática das aulas simuladas
abrangerá os campos da Álgebra, Geometria, conjuntos numéricos, Análise Combinatória,
Probabilidade, Estatística e Matemática Financeira. Planejamento de projetos interdisciplinares.
Análise, avaliação e escolha de livros didáticos para o Ensino Médio.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo padrões em mosaicos,. São Paulo: Atual , 1993.
GUELLI, Oscar. Contando a história da Matemática: equação: o idioma da álgebra. Vol. 2. São
Paulo: Ática, 1992.
LORENZATO, Sérgio. O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores.
Ed. Autores Associados, 2006.
Bibliografia Complementar:
GUELLI, Oscar. Contando a história da Matemática: história da equação do 2º grau, Vol. 3. São
Paulo: Ática, 1992.
GUELLI, Oscar. Contando a história da Matemática: história das potências e raízes, Vol. 4. São
Paulo: Ática, 1992.
GUELLI, Oscar. Contando a história da Matemática: jogando com a matemática, Vol. 5. São
Paulo: Ática, 1992.
IMENES, Luiz Márcio. Vivendo a matemática: Geometria dos mosaicos. São Paulo: Scipione,
103
1983.
MACHADO, Nilson J. Vivendo a matemática: polígonos, centopéias e outros bichos. São Paulo:
Scipione, 1988.
Disciplina:
INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA
Carga
horária: 72h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Introduzir conceitos sobre inferência estatística e possibilitar que o futuro professor seja capaz de
desenvolver problemas de matemática aplicada relacionados com a estatística.
Ementa:
Pretende-se que o licenciando desenvolva reflexões críticas a respeito das interações entre os
conteúdos de Estatística Descritiva, Amostragem, Probabilidade, Distribuições Discretas
e Contínuas de Probabilidades, Distribuições de Amostragem, Teoria de Estimação,
Teoria de Decisão, Regressão e Correlação.
Bibliografia Básica:
BUSSAB, W.O.; Morettin, P.A. Estatística Básica, 8.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013, 575 p.
LAPPONI, J. C. - Estatística Usando Excel - São Paulo: LTE Ltda, 2000.
MAGALHÃES, M. N; Lima. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística, IME - USP, São Paulo,
2001.
MORETTIN, L. G. Estatística Básica. São Paulo: Pearson Education do Brasil Editora, 2010. 276
p.
MONTGOMERY, D. C.; Runger, G. C. - Estatística aplicada e Probabilidade para Engenheiros.
2ª edição - Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2003.
Bibliografia Complementar:
BEARZOTI, E.; VILAS BOAS, F.L.; NOGUEIRA, D.A.; NICOLAU, L.A.; OLIVEIRA, H.S.S.
de. Introdução à Estatística, 2a ed.. Lavras: Editora UFLA, 2014. 462p.
FERREIRA, D. F. Estatística Básica. 2a ed. Lavras: Editora UFLA. 2013. 664 p. OLIVEIRA,
M.S. de;
TRIOLA, M.F. Introdução à Estatística, 9.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., 2005. 682p.
104
Disciplina:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4
Carga
Código:
horária: 100h MTMA000
Objetivos:
Gerais
Propiciar ao aluno referencial teórico-metodológico e prática sobre o ensino da Matemática na
Educação Básica, para possibilitar-lhes a reflexão, de forma crítica, orientando-o para a
investigação científica em sala de aula através da prática docente.
Específicos
• Conceber a prática pedagógica como um espaço para a pesquisa, e essa, como método para
elaboração do contrato didático.
• Perceber e elaborar situações em diferentes contextos, para construção de ambientes
investigativos.
• Desenvolver situações de investigação através de processos de estudos, utilizando geometria.
• Utilizar software matemático de geometria dinâmica para tratamento das representações de
funções e explora-los com outras representações.
Ementa:
Sistematização da intervenção do estagiário de Matemática no Ensino Médio, através da
construção de um Projeto de Intervenção na escola campo de estágio, objetivando identificando e
vivenciando problemas enfrentados pelo (a) professor (a) nos momentos de ensino aprendizagem
e formas adequadas para solucioná-los. Elaboração de relatório.
Bibliografia Básica:
BIANCHI, Ana Cecília; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Orientação para Estágio
em Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 12ª ed. São Paulo:
Papirus, 2002. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).
Bibliografia Complementar:
ANDRÉ, Marli; OLIVEIRA, Maria R. N. Alternativas no ensino de didática. Campinas, SP:
Papirus, 1997.
CANDAU, Vera. Didática em questão. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1986.
MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1996.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo:
Cortez, 2008. (Coleção docência em formação: série saberes pedagógicos).
VEIGA, Ilma P. A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
105
ELETIVAS
Disciplina:
ENSINO DE MATEMÁTICA E
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Desenvolver projetos de iniciação científica. Estudar a proposta de pesquisas por meio da
resolução de problemas e de resolução de conflitos. Desenvolver atividades interdisciplinares de
pesquisa. Discutir, investigar e analisar problemas sociais, culturais e científicos relacionados à
vida cotidiana das pessoas e à realidade brasileira
Ementa:
Explorar problemas de Matemática, perceber regularidades, fazer conjecturas, fazer
generalizações, desenvolver o pensamento dedutivo e o indutivo. Aprender a utilizar diferentes
fontes de informação para a solução de problemas de Matemática, adquirindo uma atitude
flexível para desenvolver ideias não usuais. Identificar, analisar e produzir materiais e recursos
para a investigação de problemas de Matemática. Adquirir confiança pessoal em desenvolver
atividades matemáticas. Estudar a metodologia de ensino da Matemática através de problemas
tendo em vista a formação de professores da Escola Fundamental e da Escola Média. Aspectos
gerais da metodologia resolução de problemas. Prática na resolução de problemas de Matemática.
Estudo de problemas de Matemática com aspectos não usuais em relação ao ensino formal. A
resolução de problemas e a prática da investigação em Matemática Elementar.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, M. Problemas? Mas que problemas? Estratégias de Resolução de problemas
matemáticos em sala de aula. 3ª edição. Editora Vozes.
CARAÇA, B. de J. (2002). Conceitos fundamentais da matemática, Lisboa, 6º edição, Gradiva.
POLYA, G. A arte de resolver problemas: Um novo aspecto do método matemático. Rio de
Janeiro. Interciência, 1995.
Bibliografia Complementar:
ECHEVERRÍA, María del Puy Pérez; POZO, Juan Ignacio. Aprender a Resolver Problemas e
Resolver Problemas para Aprender. In: POZO, Juan Ignacio (org.). A Solução de Problemas:
aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: ArtMed, p. 13-42, 1998.
VALE, I.; PIMENTEL, T; BARBOSA, A. Ensinar Matemática com Resolução de Problemas.
Quadrante – Revista de Investigação em Educação Matemática. v. XXIV, n. 2, p. 39-60, 2015.
106
Disciplina:
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Proporcionar uma visão histórica do desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico
inserido no contexto sócio cultural. Mostrar a importância da Matemática na ciência grega e seu
papel fundamental na ruptura provocada pelo renascimento e no consequente desdobramento da
ciência moderna a partir do século XVII.
Ementa:
Estudar o desenvolvimento da Matemática nas diversas civilizações e sua conexão com fatos
sociais e científicos. Estudar a natureza da Matemática através de sua gênese e desenvolvimento.
Estudar a evolução do pensamento matemático e os processos de construção da Matemática.
Reconhecer os desafios teóricos e metodológicos contemporâneos da Matemática. Estudar o
papel da Matemática no desenvolvimento das sociedades e das ciências através de sua história.
Compreender o uso da História da Matemática como metodologia para o ensino da Matemática.
Conteúdo: A civilização pré-helênica; origens da geometria e do conceito de número. A Idade
Clássica. Gênese da Matemática dedutiva na Antiga Grécia. O nascimento do Cálculo Integral. O
Renascimento e as raízes da Matemática atual. Gênese do Cálculo Diferencial. A época de Euler.
Os séculos XIX e XX e o desenvolvimento da Matemática. A axiomatização da Matemática.
Nossa época e tópicos da história da Matemática Contemporânea. História da Matemática no
Brasil.
Bibliografia Básica:
BAUMGART, C.B. Tópicos de História da Matemática – Cálculo. Ed. Atual: São Paulo, 1992
BAUMGART, C.B. Tópicos de História da Matemática – Álgebra. Ed. Atual: São Paulo, 1992.
BAUMGART, C.B. Tópicos de História da Matemática – Geometria. Ed. Atual: S. Paulo, 1992.
Bibliografia Complementar:
BOYER, C.B. História da Matemática. Ed. Edgar Blucher: São Paulo,
VALENTE, W. R. História da Educação Matemática: interrogações metodológicas.
VALENTE, W. R. Quem somos nós, professores de Matemática?
107
Disciplina:
MODELAGEM MATEMÁTICA
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Apresentar, interpretar e compreender a matemática por meio de modelos tornando-o mais
interessante, mais criativa, motivadora e eficaz.
Ementa:
Estudo de funções como modelos matemáticos para o estudo de variação entre grandezas entre
fenômenos do mundo natural ou social. A escolha da função adequada para modelar um
fenômeno. Modelos e modelagem matemática. A modelagem matemática relacionada às ciências
humanas, biológicas e exatas. A modelagem matemática em pesquisa científica. Modelos
discretos e contínuos. Técnicas de modelagem. Evolução de modelos.
Bibliografia Básica:
BASSANEZI, R.C. Ensino-Aprendizagem com modelagem matemática. Ed. Contexto: São Paulo,
2002.
BIEMBENGUT, M. S. Modelagem Matemática no Ensino. Ed. Contexto: São Paulo, 2000.
LIMA, A Matemática no Ensino Médio. SBM, Rio de Janeiro, 2001.
Bibliografia Complementar:
RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e Modelagem na Educação Matemática.1ª edição. IBPEX.2008.
SIROTINSKAYA, Susanna; STRIEDER, Adelir José. Lógica Matemática na Integração de Dados e
Modelagem: Elementos Básicos. 1ª edição. UFRGS.2008.
108
Disciplina:
ESPAÇOS MÉTRICOS
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Apresentar uma introdução à grande área Análise por meio dos estudos em Espaços Métricos.
Ementa:
Introdução aos espaços métricos. Continuidade. Conjuntos abertos e fechados. Conexidade.
Limites. Espaços métricos completos. Compacidade.
Bibliografia Básica:
DOMINGUES, H. H. Domingues; Espaços Métricos e Introdução à Topologia; Atual/Edusp;
1982
LIMA,
Elon
Lages.
Espaços
Métricos.
IMPA,
Rio
de
Janeiro,
1993.
MUNKRES, J. Topology: a first course. Prentice-Hall.1975.
Bibliografia Complementar:
KREYSZIG, E.Introductory Functional analysis with applications, John-Wiley $ Sons. 1968.
SIMMONS, G.Introduction to Topology and Modern Analysis. MacGraw-Hill Book Company
Inc.1975.
109
Disciplina:
ÁLGEBRA LINEAR 2
Carga horária:
Código:
54h
MTMA000
Objetivos:
Capacitar o aluno a resolver problemas envolvendo sistemas de equações lineares,
transformações lineares, cálculo matricial, cálculo vetorial, autovalores e auto vetores.
Ementa:
Estudar operadores lineares em espaços vetoriais e complexos de dimensão finita e com produto
interno. Descrever operadores lineares em termos de subespaço invariantes. Relacionar espaços
vetoriais e espaços duais, bem como transformações lineares e suas adjuntas. Conteúdos: Espaços
com Produto Interno: produto interno, norma de um vetor, ortogonalidade, complemento
ortogonal, projeção ortogonal, aplicações. Determinantes: permutações, determinantes, cofatores,
matriz transposta, matriz adjunta, matriz inversa, regra de Cramer, aplicações.
Bibliografia Básica:
LIMA, Elon Lages. Álgebra Linear. 7ª edição. IMPA.2004.
LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra Linear. 3ª edição. Makron Books.1994.
STEINBRUCH, Alfredo & WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. 2ª edição. Makron Books.1987.
Bibliografia Complementar:
CALLIOLI, Carlos A. Álgebra Linear e Aplicações. 7ª edição. Atual.1990.
KOLMAN, Bernard & HILL, David R. Introdução à Álgebra Linear com Aplicações. 8ª edição.
LTC.2008.
110
Disciplina:
CÁLCULO NUMÉRICO
Carga horária:
Código:
54h
MTMA000
Objetivos:
Capacitar o aluno a implementar e utilizar algoritmos necessários para a resolução computacional
de problemas específicos do cálculo diferencial e integral, trabalhosos ou impossíveis de resolver
com as ferramentas teóricas
Ementa:
Apresentar ao aluno as primeiras noções de métodos de obtenção de soluções aproximadas de
problemas de cálculo e de álgebra linear através de algoritmos programáveis. Prover soluções
aproximadas de problemas cuja solução exata é inacessível.
Bibliografia Básica:
BARROSO, Leônidas Conceição. Cálculo Numérico com Aplicações. São Paulo: Harbra, 1992.
ROQUE, Waldir L., Introdução ao Cálculo Numérico. São Paulo: Atlas, 2000.
RUGGIERO, Márcia A. Gomes., Lopes, Vera Lúcia da Rocha. Cálculo Numérico – Aspectos
Teóricos e Computacionais. São Paulo: Makron Books, 1988.
Bibliografia Complementar:
BURIAN, Reinaldo., Cálculo Numérico. 1ª edição. LTC, 2007.
FRANCO, Neide Maria Bertoldi., Cálculo Numérico. 1ª edição. Prentice-Hall, 2006.
111
Disciplina:
INTRODUÇÃO AO CÁLCULO AVANÇADO
Carga horária:
Código:
54h
MTMA000
Objetivos:
Tratamento formal à teoria do Cálculo Diferencial e Integral de funções de várias variáveis e de funções
vetoriais. Complemento à teoria e aplicações do Cálculo Integral de funções de várias variáveis e de
funções vetoriais, assunto iniciado ao final da disciplina Cálculo Diferencial e Integral. Desenvolvimento
do exercício da lógica através da análise e dedução dos resultados.
Ementa:
Topologia do espaço Rn. Continuidade de funções reais de variáveis reais. Diferenciabilidade de funções
reais de várias variáveis reais. Fórmula de Taylor. Máximos e Mínimos. Aplicações diferenciáveis de Rm
em Rn. Os teoremas da função inversa e da função implícita. Noções sobre os teoremas integrais. O
teorema de Gauss-Green no plano. Integrais de superfície. O teorema do divergente. O teorema de Stokes.
Bibliografia Básica:
LIMA, Elon Lages. Análise real. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Istituto Nacional de Matemática Pura e
Aplicada, c2008. 3 v.
LIMA, Elon Lages. Curso de Análise vol. 2. 11a. ed. Projeto Euclides, 2010.
SPIVAK, Michael. O Cálculo em variedades. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2003.
Bibliografia Complementar:
ÁVILA, G., Análise Matemática para Licenciatura, 2a ed. Ed. Edgard Blücher Ltda, 2005.
FIGUEIREDO, D. G. de. Análise 1, 2a. ed. Editora LTC, 1996.
LIMA, Elon Lages. Curso de Análise vol. 2. 11a. ed. Projeto Euclides, 2010.
112
Disciplina:
ANALISE REAL 2
Carga horária:
54h
Código:
MTMA00
0
Objetivos:
Dar um tratamento formal aos conceitos do Cálculo Diferencial e Integral de funções reais de uma variável
introduzidos nas disciplinas Cálculo 1 e Cálculo 2. Estimular o exercício da lógica através da análise e
dedução dos resultados, assim como o exercício mental da escrita formal.
Ementa:
Funções deriváveis na reta. Principais teoremas e o teorema do valor médio. Convergências simples e
uniforme. Integral de Riemann. Teorema fundamental do cálculo. Sequências de funções.
Bibliografia Básica:
ÁVILA, G., Análise Matemática para Licenciatura, 2a ed. Ed. Edgard Blücher Ltda, 2005.
ÁVILA, G. Introdução à Análise Matemática, 2a. ed. Ed. Edgard Blucher Ltda, 1999.
LIMA, E. L., Análise Real, 10a. ed. IMPA, 2010.
Bibliografia Complementar:
FIGUEIREDO, D.G. Análise 1, 2a. ed. Editora LTC, 1996.
LIMA, E. L. Curso de Análise vol. 1. 11a. ed. Projeto Euclides, 2010.
113
Disciplina:
INTRODUÇÃO À GEOMETRIA
DIFERENCIAL
Carga horária:
54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Estudar as propriedades geométricas de curvas e superfícies no espaço. Utilização de ferramentas do cálculo
diferencial e integral e da álgebra linear.
Ementa:
Elementos de Frenet de uma curva. Curvatura e torção. Equações intrínsecas de curvas. Superfícies. Primeira e
segunda formas fundamentais. Aplicação normal de Gauss. Curvaturas média e gaussiana. Isometrias. Teorema
Egrégio de Gauss.
Bibliografia Básica:
ARAÚJO, Paulo Ventura. Geometria diferencial. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: IMPA, 2008. 224 p.
CARMO, Manfredo Perdigão do; ROITMAN, Pedro. Geometria diferencial de curvas e superfícies. 2. ed.
Rio de Janeiro: SBM, c2006. ix, 607 p.
TENENBLAT, K. Introdução à geometria diferencial. 2. ed. São Paulo, SP: Blucher, c2008. 270p.
Bibliografia Complementar:
BREDON, G. E. Topology and geometry. New York: Springer, c2010. xiv, 557 p.
GRAY, Alfred; ABBENA, Elsa; SALAMON, Simon M. Modern differential geometry of curves and surfaces
with mathematica. New York: Chapman & Hall, 2006. 984 p.
114
Disciplina:
INTRODUÇÃO AS FUNÇÕES DE
UMA VARIÁVEL COMPLEXA
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Esta disciplina tem como objetivo levar o aluno a compreender os conceitos relacionados
com funções de uma variável complexa a fim de aplicá-los em diferentes contextos.
Ementa:
Estudo do tratamento algébrico com números complexos e da geometria subjacente
envolvida. Aprofundamento nos fundamentos do cálculo diferencial e integral de funções
de uma variável complexa. Tratamento das transformações de subconjuntos do plano,
obtidos através de funções analíticas. Aplicação da teoria estudada no cálculo de integrais
de funções complexas e no cálculo de integrais impróprias. Conteúdos: Números
complexos. Funções de variável complexa. Equações de Cauchy-Riemann. Integral de
linha. Sequências e séries de números complexos. Séries de potências. Teorema dos
resíduos. Transformações conformes.
Bibliografia Básica:
FERNANDEZ, Cecília de Souza; BERNARDES JUNIOR, Nilson C. Introdução às funções de
uma variável complexa. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: SBM, c2008. 224 p.
KRANTZ, Steven G. Geometric function theory: explorations in complex analysis. Boston:
Birkhäuser, c2006. xiii, 314 p.
SOARES, Márcio Gomes. Cálculo em uma variável complexa. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ: IMPA,
2009. 196 p.
Bibliografia Complementar:
AHLFORS, L. V., Complex Analysis, 3ª ed., McGraw-Hill Book Company, 1979.
CHURCHILL, R. V., Variáveis Complexas, McGraw-Hill.
HÖNIG, Chaim S., Introdução às Funções de uma Variável Complexa, 4ª ed., Guanabara
Dois, Rio de Janeiro, 1981. 168 pp.
KRANTZ, Steven G. Geometric function theory: explorations in complex analysis.
Boston: Birkhäuser, c2006. xiii, 314 p.
SPIEGEL, Murray R., Teoria e Problemas de Variáveis Complexas, Coleção Schaum,
McGraw-Hill.
115
Disciplina:
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Carga
horária: 54h
Código:
MTMA000
Objetivos:
Identificar as principais características da pesquisa científica;
Reconhecer as principais etapas envolvidas na atividade científica;
Desenvolver a habilidade de utilizar os métodos e técnicas da pesquisa científica corretamente.
Elaborar um artigo científico sobre temas relacionados ao ensino de matemática, ou área
correlacionadas à disciplina;
Publicar um artigo científico desenvolvido ao longo da disciplina, em um periódico com ISSN.
Ementa:
Introdução à pesquisa científica; Tipos de pesquisa; Etapas do processo de investigação
científica; Fontes primárias e secundárias; Plano de trabalho e estudo; Utilização de bibliotecas e
bases de conhecimento (internet). Métodos e técnicas do trabalho científico; O projeto de
pesquisa; O artigo científico; Ética na pesquisa científica; Fomento à Pesquisa; Meios de
Divulgação Científica.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: Elaboração de
trabalhos na graduação. 9ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 5ª Ed. São
Paulo: Atlas, 2003.
VIEIRA, S.; HOSSNE, W.S. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
Bibliografia Complementar:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e
documentação: citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e
documentação: trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: Informação e
documentação: projeto de pesquisa. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Informação e
documentação: artigo: publicação periódica científica impressa. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Resumo. Documentação.
Rio de Janeiro, 2003. ARTIGOS selecionados de periódicos da área.
FURASTÉ, P.A. Normas técnicas para o trabalho científico: Explicitação das normas da ABNT.
15ª Ed. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: 2011. 239p.
PRESTES, M.L.M. A pesquisa e a construção do conhecimento científico: do planejamento aos
textos, da escola à academia. 3ª Ed. São Paulo: Respel, 2005. 260p.
116
APÊNDICES
117
APÊNDICE A – RESOLUÇÃO Nº 01/2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA
RESOLUÇÃO Nº 01/2018
Regulamenta as Atividades AcadêmicoCientífico-Culturais (AACC) do Curso
de Matemática Licenciatura, do Campus
de Arapiraca, da Universidade Federal
de Alagoas.
A
COMISSÃO
DE
ATIVIDADES
ACADÊMICO-CIENTÍFICO-
CULTURAIS, em consonância com o Colegiado do Curso de Matemática Licenciatura
da Universidade Federal de Alagoas/Campus de Arapiraca, no uso de suas atribuições e,
CONSIDERANDO a exigência do curso, em cumprimento, por parte dos discentes, de
200 (duzentas) horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC);
CONSIDERANDO a Resolução n° 32/2005 – CEPE, de dezembro de 2005,
que estabelece os componentes curriculares comuns para os cursos de formação de
professores da UFAL, a partir do ano letivo de 2006;
CONSIDERANDO as diretrizes estabelecidas pelo Projeto Pedagógico do
Curso de Matemática (PPC), item 13, ao considerar que as AACC, quando articuladas
ao processo formativo do discente, enriquecem a sua formação como futuro professor e
118
que estas podem ser oferecidas pelos professores do Curso de Matemática Licenciatura,
por professores de outros cursos e por outras Instituições.
RESOLVE:
CAPÍTULO I
ATIVIDADES ACADÊMICO–CIENTÍFICO–CULTURAIS (AACC)
Art.1º - Estabelece em sua área de competência, como Atividades AcadêmicoCientífico-Culturais (AACC), aquelas consideradas relevantes para que o estudante
adquira, durante a integralização curricular do seu curso, os saberes e as habilidades
necessárias à sua formação.
Parágrafo Único – Após a análise dos documentos apresentados pelos
discentes, caberá ao Colegiado do Curso a sua homologação.
Art.2º - As AACC serão desenvolvidas semestralmente no decorrer do vínculo
do discente com o Curso.
Art.3º - Na integralização da matriz curricular, o discente deverá,
obrigatoriamente, apresentar, no mínimo, duas atividades de naturezas distintas, sejam
de Ensino, Pesquisa, Extensão ou de Gestão, não podendo o somatório das atividades de
uma mesma natureza ultrapassar a carga horária de 100 horas.
Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida, as
Atividades Complementares estão divididas nas seguintes categorias:
1.
Palestras, seminários, congressos, conferências ou similares, que versem sobre
temas relacionados ao Curso e/ou a formação docente. Por palestras, seminários,
congressos, conferências ou similares entende-se a série de eventos, sessões
técnicas, exposições, jornadas acadêmicas e científicas, organizados ou não pela
UFAL, nos quais o licenciando poderá participar como ouvinte/participante ou na
condição de instrutor, monitor, apresentador, palestrante, expositor ou mediador.
119
2.
Programas ou projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão cadastrados nos respectivos
órgãos da UFAL segundos os princípios da extensão universitária. Projetos
propostos pelos próprios estudantes poderão ser aceitos, desde que submetidos
previamente à Coordenação de Extensão do Curso, a fim de que os projetos sejam
cadastrados e acompanhados.
3.
Cursos livres e/ou de extensão certificados pela instituição promotora, com carga
horária e conteúdos definidos: Definem-se como cursos livres aqueles que, mesmo
não estando diretamente relacionados à Licenciatura, servem à complementação da
formação do licenciando, compreendendo cursos tais como: de língua estrangeira,
de informática, de aprendizagem da Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) e
outros. Considera-se como curso de extensão o conjunto articulado de ações
pedagógicas, de caráter teórico ou prático, planejadas e organizadas de modo
sistemático, com carga horária mínima de 8 horas, ofertados por Instituições de
Ensino Superior credenciadas ou por outras organizações científicas e culturais
formalmente instituídas.
4.
Monitoria: Compreende-se como monitoria a atividade que, independentemente do
estágio curricular supervisionado obrigatório, propicia ao licenciando a
oportunidade de desenvolver, sob supervisão, suas habilidades para a carreira
docente. O monitor é um auxiliar do corpo docente nas tarefas didático-científicas,
responsabilizando-se por atendimento a alunos que apresentem dificuldade de
aprendizagem, trabalhos práticos e experimentais em laboratório, trabalhos
acadêmico e de campo, além de outros compatíveis com seu grau de conhecimento
e experiência.
5.
Atividades em instituições filantrópicas ou do terceiro setor: A atividade em
instituições filantrópicas ou do terceiro setor pressupõe a ação voluntária em
projetos sociais, caracterizada pelo trabalho solidário sem fins lucrativos.
6.
Publicação, como autor, do todo ou de parte de texto acadêmico: As publicações
aceitas como textos acadêmicos são aquelas que, tendo passado por avaliador adhoc, sejam veiculadas em periódicos ou em livros relacionados à área de
abrangência do Curso.
7.
Participação em comissão organizadora de evento educacional ou científico: A
participação em comissão organizadora de evento educacional ou científico
120
somente será considerada como Atividade Complementar se o evento for
promovido por instituição acadêmica, órgão de pesquisa ou sociedade científica.
8.
Participação em órgãos colegiados, conselhos setoriais e superiores da UFAL ou
das esferas municipais, estaduais ou federais. A participação em órgãos colegiados,
conselhos setoriais e superiores somente serão consideradas quando o licenciando
for membro efetivo desses fóruns.
9.
Participação em órgãos de representação estudantil: A participação em órgãos de
representação estudantil somente será considerada quando o licenciando for
membro efetivo desses fóruns.
10. Os casos omissos serão analisados pelo Colegiado do Curso de Matemática
Licenciatura.
CAPÍTULO II
SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICO–CIENTÍFICO–CULTURAIS
(AACC)
Art. 4º - A Supervisão de Atividades Complementares é uma atribuição de
caráter pedagógico, a ser exercida pelo Colegiado do Curso que pode, a seu critério,
instituir uma comissão composta por três professores do Curso de Matemática
Licenciatura para realizar a supervisão das Atividades Complementares. Compete ao
colegiado, ou a comissão de supervisão:
I. Fornecer as orientações necessárias para a realização das Atividades
Complementares;
II.
Acompanhar o cumprimento das normas aqui descritas para a realização
das Atividades Complementares e a efetiva integralização da carga
horária;
III.
Verificar a idoneidade da documentação fornecida pelo licenciando;
IV.
Validar os documentos comprobatórios apresentados pelo licenciando,
informando a este o total da carga horária integralizada a cada semestre;
121
V.
Providenciar o registro da carga horária das Atividades Complementares
cumprida pelos licenciandos, a fim de que a mesma conste no Histórico
Escolar;
VI.
Resolver com o Colegiado do Curso de Matemática Licenciatura os
casos omissos neste documento.
CAPÍTULO III
CLASSIFICAÇÃO
E
AFERIÇÃO
DAS
ATIVIDADES
ACADÊMICO–
CIENTÍFICO–CULTURAIS (AACC)
Art.5º - As AACC, quanto à sua natureza, são classificadas em categorias de
acordo com o barema estabelecido.
Quadro 1 - Barema para aproveitamento de atividades extracurriculares do Curso de
Matemática Licenciatura.
Atividade
Complementar
Categoria de
enquadramento
Carga horária (horas)
Por
atividade
Participação
em
Congressos/ Simpósios/
Workshops/ Seminários/
Encontros
2
Máximo
Aproveitado
6 Certificado de participação
de
5
20 Certificado de participação
Minicursos (ouvinte)
2
20 Declaração do professor orientador ou
Certificado expedido pelo UFAL.
Minicursos
(monitoria)
4
Comissão
organizadora
10
20 Declaração ou certificado emitido pela
instituição promotora, com a respectiva
carga horária.
40 Declaração ou certificado emitido pela
instituição promotora, com a respectiva
carga horária.
100 Declaração ou certificado emitido pelas
respectivas Coordenações.
Como ouvinte
Apresentação
trabalho
Participação
em Pesquisa
programas ou projetos
como bolsista/voluntário
Extensão
Monitoria
Documentos comprobatórios
Ensino
Atividade eletiva
100
100
100
100
100
100
100 Declaração emitida pelo Coordenador do
Curso, ou Certificado expedido pela
coordenação de Monitoria.
122
Participação em cursos Ouvinte
de atualização
Publicações
Participação
em
comissão organizadora
de evento educacional
ou científico.
Ministrar curso, palestra
na área de formação do
discente
Participação em órgãos
colegiados,
conselhos
setoriais superiores da
UFAL ou das esferas
municipais, estaduais ou
federais
Participação em órgãos
de
representação
estudantil (CA, DCE)
Aproveitamento
disciplinas optativas
40 Declaração ou certificado emitido pela
instituição promotora, com a respectiva
carga horária.
100 Apresentação da publicação ou de sua
folha de rosto.
Publicação
em
periódico vinculado a
instituição científica
ou acadêmica;
40
Publicação
de
resumo ou trabalho
completo em anais
de evento científico.
Capítulo de livro.
Obra completa.
20
100
80
80
30
120
120
50 Declaração ou certificado emitido pela
instituição promotora, com a respectiva
carga horária.
Por atividade
10
20 Certificado emitido pela instituição de
ensino que solicitou o curso/palestra.
Por
ano
participação
de
30
60 Declaração emitido pela Coordenação Ou
Ata da reunião.
Por
ano
participação
de
20
40 Ata de Reunião, declaração do órgão de
representação com a respectiva carga
horária.
40 Histórico escolar com a comprovação da
disciplina cursada e aprovação.
Por disciplina
20
123
CAPÍTULO IV
COMPUTAÇÃO
DAS
ATIVIDADES
ACADÊMICO–CIENTÍFICO–
CULTURAIS (AACC) NOS REGISTROS INDIVIDUAIS DOS ALUNOS
Art.6º - Para obterem o registro das horas de AACC, os alunos do Curso de
Matemática Licenciatura deverão entregar à Coordenação do Curso, no prazo
legalmente fixado a cada semestre, um requerimento solicitando a validação das
atividades desenvolvidas com os respectivos documentos comprobatórios.
Parágrafo único – Cada documento só poderá ser contabilizado uma única
vez, ainda que possa ser abrigado em mais de uma categoria.
Art.7º - A cada semestre letivo o coordenador do Curso de Matemática
Licenciatura determinará o período para entrega dos relatórios das AACC e a data da
divulgação dos resultados.
Art.8º - Após aprovada a computação das horas de AACC pelo Colegiado e/
ou pela comissão composta por três professores, o Coordenador do Curso fará o devido
registro no Sistema Acadêmico da UFAL e arquivará o processo.
Art.9º - Só serão contabilizadas as atividades realizadas durante o período em
que o aluno estiver vinculado ao Curso de Matemática Licenciatura, Campus de
Arapiraca.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art.10º - Os casos omissos serão analisados e decididos pelo Colegiado de
Curso de Matemática Licenciatura, Campus de Arapiraca, ouvidos os interessados.
Art.11º - Este documento entra em vigor a partir desta data.
Arapiraca, 09 de maio de 2018.
Comissão das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais.
Colegiado do Curso de Matemática Licenciatura, Campus de Arapiraca.
124
APÊNDICE B – RESOLUÇÃO Nº 02/2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA
RESOLUÇÃO Nº 02/2018
Regulamenta as Atividades do Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) do Curso
de Matemática Licenciatura, do Campus
de Arapiraca, da Universidade Federal
de Alagoas.
ARAPIRACA, AL
2018
125
CAPÍTULO I
Das disposições preliminares
•
Este documento define as normas complementares a Resolução nº 25, de 26 de
outubro de 2005 (Art 18)1 que Institui e regulamenta o funcionamento do Regime
Acadêmico Semestral nos Cursos de Graduação da UFAL, a partir do ano letivo de
2006 e a Instrução Normativa Nº 02 PROGRAD/Fórum das Licenciaturas, de 27 de
setembro de 20132 que disciplina a construção de Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) do Curso de Licenciatura em Matemática.
•
O TCC é componente curricular obrigatório da Licenciatura em Matemática.
•
O TCC em Matemática consiste em um trabalho e é produção conjunta entre aluno
e orientador, relacionado à pesquisa, ensino e/ou extensão, sempre contextualizada
nas subáreas da Matemática.
•
O TCC tem como objetivo prover meios para o aluno:
I. Exercitar a capacidade criativa, a originalidade, e a implementação de ideias
empreendedoras e/ou científicas;
II. Aprimorar habilidades de análise e síntese através da realização de trabalhos
individuais;
III. Consolidar e colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante o curso;
IV. Desenvolver a habilidade de escrita de um texto técnico-científico, com
clareza e precisão.
•
São produtos possíveis do TCC, conforme a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02
PROGRAD/Fórum das Licenciaturas, de 27 de setembro de 2013:
I. Monografia;
II. Produto Educacional, conforme § 5º desse artigo;
1
Disponível em Resolução Nº 25/2005 - CEPE, de 26 de outubro de 2005
2
Disponível em Instrução Normativa Nº 02 PROGRAD/Fórum das Licenciaturas, de 27 de Setembro de
2013
126
III. Artigo científico completo;
IV. Relatório Técnico.
22. Os quatro tipos de TCC devem seguir as indicações formais do Padrão UFAL de
Normatização3.
23. O artigo científico deve ser completo e ter sido publicado, ou aceito para
publicação, em periódico científico com corpo editorial ou em anais de
conferência com comitê de avaliação, e deve ter o aluno como autor principal e
o professor orientador de TCC como coautor. Cada artigo científico só poderá
ser o produto do TCC de apenas um aluno.
24. O relatório técnico advém de atividades realizadas em Iniciação Científica e
Projeto de Extensão. O orientador do TCC deve ser o mesmo da Iniciação
Científica ou do Projeto de Extensão. O relatório deve contemplar: Introdução,
Métodos, Resultados, Análises, Conclusão e Referências.
25. A monografia pode ter os seguintes formatos: científico ou técnico. O formato
científico caracteriza-se por produção textual obtida por meio de método
científico.
26. O Produto educacional caracteriza-se como uma produção técnica na área de
ensino e para tanto o discente deverá desenvolver um produto de natureza
educacional e implementá-lo em sala de aula da Educação Básica. Os resultados
obtidos deverão ser apresentados em forma de relatório, contendo: Introdução,
Fundamentação Teórica, Métodos, Resultados, Análises, Conclusão e
Referências. Entende-se como produto educacional: uma sequência didática, um
aplicativo computacional, um jogo, um vídeo, um conjunto de videoaulas, etc.
Os produtos educacionais deverão ser disponibilizados e poderão fazer parte do
acervo do LEM do curso.
•
O processo de elaboração do TCC exige a definição de uma agenda de
compromissos mútuos entre orientador, orientando e coordenador de TCC. A agenda
é composta das seguintes etapas:
VII.
Submissão da proposta de trabalho à coordenação de TCC;
3
Disponível em Padrão UFAL de Normatização
127
VIII. Execução do trabalho em conformidade com o orientador;
•
IX.
A apresentação do TCC;
X.
A entrega da versão final do TCC ao orientador e à coordenação do
curso.
São partes diretamente envolvidas no desenvolvimento de um Trabalho de
Conclusão de Curso:
•
A coordenação de TCC;
•
O professor orientador e coorientador (se for o caso de haver pelo menos um);
•
O aluno do curso de Licenciatura em Matemática;
•
A coordenação do curso de Licenciatura em Matemática;
•
A banca examinadora.
CAPÍTULO II
Das atribuições da coordenação de TCC
•
No início do semestre letivo, a coordenação de TCC deve informar os discentes
sobre as normas, procedimentos e critérios de avaliação respectivos e sobre o
calendário específico das atividades acadêmicas do TCC para o semestre letivo,
devidamente aprovado pelo Colegiado de Curso.
Parágrafo único. O planejamento das atividades do TCC compreende um semestre
letivo e deve estar de acordo com os prazos definidos no calendário acadêmico da
universidade.
•
O coordenador de TCC é indicado pelo colegiado dentre os professores do curso e
possui as seguintes atribuições:
1 Elaborar, semestralmente, o planejamento das atividades relativas ao TCC, a saber:
• Estabelecer período e critérios para mudança de orientação;
128
• Estabelecer período e critérios para entrega de propostas de TCC, contendo o
título do trabalho, orientador e resumo;
2 Convocar, sempre que houver necessidade, reuniões com as partes envolvidas;
3 Orientar os discentes sobre todos os aspectos relacionados ao TCC, incluindo a
escolha de temas e orientadores;
4 Divulgar a relação dos orientadores disponíveis e suas respectivas áreas de pesquisa
e interesse;
5 Divulgar o presente regulamento e zelar pelo seu cumprimento;
6 Validar e divulgar a relação dos alunos orientandos com seu respectivo professor
orientador;
7 Emitir a certidão de participação em banca examinadora.
CAPÍTULO III
Das atribuições do(s) orientador(es)
•
A orientação do TCC deverá ser conduzida por docente ou técnico (homologado
pelo colegiado) da UFAL, com titulação mínima de mestre.
•
A quantidade orientandos/orientador fica condicionada ao limite máximo de 6 (seis)
alunos, sendo, no máximo, 3 (três) por período.
•
O orientador é escolhido pelo aluno ou indicado pelo colegiado, conforme o eixo
teórico de sua pesquisa e/ou áreas de interesse, com observância das normas e dos
prazos estabelecidos por este regimento.
•
O aluno poderá contar com a colaboração de um segundo orientador, o coorientador,
o qual deve ser um profissional graduado na área de conhecimento específica do
projeto de pesquisa, mediante aprovação prévia do professor orientador. O
coorientador deverá ter como titulação mínima graduação e poderá não pertencer ao
quadro da UFAL, desde que justificado e devidamente homologado pelo Colegiado
do Curso;
129
•
•
O(s) nome(s) do(s) orientador(es) deverá(ão) constar nos documentos a serem
entregues pelo discente;
•
A mudança do orientador só poderá ocorrer com a devida autorização do
colegiado do curso, diante requerimento com justificativa, interposto pelo
orientador ou aluno;
•
Para formalização do sistema de orientação, o orientador deverá confirmar junto
a coordenação de TCC a orientação.
Ao orientador compete:
•
Atender a seus orientandos, inclusive propiciar-lhes orientação básica na fase de
iniciação do projeto de pesquisa;
•
Declarar apto o TCC para fim de constituição de banca examinadora;
•
Articular a composição da banca examinadora;
•
Acompanhar o encaminhamento das cópias do TCC para os membros da banca
examinadora;
•
Divulgar em mural e/ou listas de e-mails o convite para defesa pública de TCC;
•
Presidir a banca examinadora;
•
Providenciar todos os recursos necessários para a defesa pública (sala, projetor,
Internet, etc.);
•
Comunicar por escrito ao coordenador de TCC o descumprimento de encargos
por parte do orientando;
•
Após a defesa, entregar ao coordenador do curso os documentos “Ata de Defesa
de TCC”, “Ficha de Avaliação do Trabalho Monográfico” e folha de assinaturas
dos membros da banca examinadora;
•
Acompanhar o processo na pós-apresentação, o que inclui verificar se correções,
ajustes e/ou acréscimos foram devidamente realizados;
•
Homologar a versão final do TCC, informando para coordenação, via e-mail,
sobre a conclusão do processo de pós-apresentação.
130
CAPÍTULO IV
Das atribuições dos alunos em fase de realização do TCC
•
O discente poderá solicitar a mudança de orientador e/ou coorientador, mediante
justificativa.
•
•
A solicitação de troca de orientação e/ou coorientação deve ser encaminhada
ao(à) Coordenador(a) de TCC, devidamente justificada e com a anuência do(a)
novo(a) Orientador(a) e/ou Coorientador(a).
•
O prazo máximo para solicitação de troca de orientação e/ou coorientação deve
seguir o calendário previamente definido pela coordenação de TCC.
•
Cabe à coordenação de TCC analisar e aprovar a solicitação de troca de
orientação e proceder a comunicação aos interessados e os demais
encaminhamentos necessários.
Ao discente, em fase de realização de TCC, compete:
Cumprir as normas e regulamentação própria do TCC;
Elaborar individualmente o TCC;
Cumprir o plano e o cronograma estabelecidos em conjunto com o(s)
Orientador(es) e Coordenador de TCC;
Cumprir com os prazos e atividades estabelecidos pelo coordenador de TCC e
pelo orientador;
Elaborar a versão final do TCC, de acordo com este regimento e as instruções do
seu orientador;
Para defesa, entregar o TCC à banca examinadora, no formato impresso ou
digital, conforme preferência da banca examinadora;
Entregar o TCC à banca examinadora com antecedência mínima de 15 dias;
Comparecer no dia, na hora e no local previamente determinado para a defesa
pública do TCC;
131
Entregar a versão final do TCC, no prazo estabelecido pela banca, em arquivo
digital, no formato “PDF”, para o coordenador do Curso.
CAPÍTULO V
Das atribuições da coordenação do curso
•
Compete à coordenação:
20. Cadastrar o TCC no sistema acadêmico;
21. Vincular o orientador ao aluno no sistema acadêmico;
22. Publicar a versão final digital (formato PDF) do TCC enviada pelo aluno;
23. Entregar a folha de assinatura da banca examinadora para o aluno;
24. Colocar a nota final do TCC no sistema acadêmico.
CAPÍTULO VI
Das atribuições da banca examinadora
•
A banca examinadora fará a avaliação do trabalho de conclusão de curso de acordo
com a Ficha de Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso, definida pelo
Coordenador de TCC e devidamente aprovada pelo colegiado.
•
A banca examinadora será composta por pelo menos três avaliadores, sendo um
deles o orientador, que podem ser professores efetivos ou substitutos, técnicos ou
um profissional da área relacionada ao trabalho. Pelo menos um membro da banca
deve ser docente do curso de Licenciatura em Matemática da UFAL Campus de
Arapiraca.
Parágrafo único. A banca examinadora somente pode deliberar com a presença dos três
membros, no mínimo.
132
CAPÍTULO VII
Da Apresentação do TCC
•
As sessões de apresentação de TCC serão públicas, podendo ser gravadas.
•
A data de apresentação deve ser definida de acordo com o cronograma definido e
divulgado previamente pela coordenação de TCC.
•
A apresentação da defesa de TCC do aluno terá duração mínima de 20 (vinte) e
máxima de 40 (quarenta) minutos. Cada membro da banca avaliadora terá 10 (dez)
minutos para fazer suas considerações.
•
Cada integrante da banca avaliadora de TCC deve preencher no formulário de
Avaliação.
CAPÍTULO VIII
Do Processo de Avaliação do TCC
•
A nota do TCC será composta pela avaliação do documento escrito entregue pelo
discente e pela apresentação oral.
•
Na avaliação do documento entregue pelo aluno serão considerados os
seguintes critérios:
I. Escopo;
II. Relevância do desenvolvimento;
III. Abordagem adequada do problema objeto de estudo;
IV. Domínio do conteúdo;
V. Abordagem crítica, analítica e propositiva;
VI. Clareza e objetividade;
VII. Observância dos aspectos formais da língua.
•
Na avaliação da apresentação oral do TCC serão considerados os seguintes
133
critérios:
I. Controle e organização do tempo;
II. Domínio do conteúdo;
III. Clareza e objetividade;
IV. Adequação formal do discurso;
V. Consistência das respostas às manifestações da banca avaliadora.
•
A atribuição de notas dar-se-á após o encerramento da etapa de arguição, levando-se
em consideração os objetivos previamente divulgados.
Parágrafo único. Cada membro da banca avaliadora atribuirá uma nota ao
TCC de acordo com o formulário de avaliação. Esta nota pode variar de 0 (zero)
a 10 (dez) pontos.
•
Será considerado aprovado aquele que obtiver o mínimo de sete (7) pontos.
•
O resultado da avaliação final constará em ata assinada por todos os membros da
banca examinadora. A ata será arquivada na coordenação do curso.
•
A não apresentação do TCC para o processo de avaliação no tempo previsto
implicará em reprovação automática, além da perda tanto do orientador quanto da
Banca Examinadora do trabalho.
•
Em caso de fraude acadêmica na elaboração do TCC, o aluno será sumariamente
reprovado.
•
No caso de reprovação, desde que não ultrapassado o prazo máximo para conclusão
do curso, o aluno pode apresentar novo TCC para avaliação, ainda que com o
mesmo tema ou orientador.
CAPÍTULO IX
Das Disposições Finais
•
Os casos omissos serão decididos pelo Colegiado do Curso.
•
Este regimento entra em vigor na data de sua aprovação, ficando revogadas todas as
disposições contrárias.
134
APÊNDICE C – PLANOS DE DISCIPLINAS
CURRICULARES DE EXTENSÃO (ACE’S)
DAS
ATIVIDADES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
COORDENAÇÃO DE REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO
PLANO DE DISCIPLINA
I – IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Atividades Curriculares de Extensão 1:
Avaliações de matemática em Larga Escala: ENCCEJA e Prova Brasil
CURSOS: Matemática Licenciatura
Semestre / Ano:
C.H.: 54h
CH TEÓRICA: 0h
CH PRÁTICA: 54h
PROFESSOR:
(
) Tronco Inicial
(
) Tronco
Intermediário
(X ) Tronco
Profissionalizante
Eixo: Educação
Curso: Matemática Licenciatura
II – TÍTULO DO PROJETO
Avaliações de matemática em Larga Escala: ENCCEJA e Prova Brasil
III - UNIDADE ACADÊMICA ENVOLVIDA
UFAL/Campus de Arapiraca
IV - JUSTIFICATIVA FUNDAMENTADA
As políticas públicas voltadas à educação no Brasil determinam a distribuição de
recursos técnicos e financeiros assim como suas prioridades. Estas ações são postas de
135
modo a refletir diretamente no aprimoramento da qualidade da educação no País,
melhorando o desempenho escolar e contribuindo para um melhor Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Nesse sentido, as avaliações em grande
escala desempenham papel fundamental, pois, segundo o descrito no portal e-Mec o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para
diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC) e tem por objetivo de avaliar a
qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes
padronizados e questionários socioeconômicos. Assim, torna-se de fundamental
importância ao professor, em particular o de matemática, conhecer a estrutura e
funcionalidade dessas avaliações, em particular, suas matrizes de referências que podem
ajudar o professor a melhor desempenhar seu trabalho em sala de aula refletindo sobre
seu papel e ajudando os alunos no desenvolvimento de suas habilidades referentes ao
ensino de matemática.
V - ABRANGÊNCIAS DO PROGRAMA DE EXTENSÃO
a) INTERDISCIPLINARIDADE
b) INTERINSTITUCIONAL
A disciplina será desenvolvida tendo como sujeitos os alunos do Curso de Matemática
Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas/Campus de Arapiraca e com
professores e alunos de Escolas Públicas da macrorregião de Arapiraca.
VI – ÁREAS TEMÁTICAS DO PROGRAMA
Educação.
VII - LINHAS DE EXTENSÃO DO PROGRAMA
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem.
VIII – OBJETIVOS DO PROGRAMA
a) OBJETIVO GERAL
Melhorar a formação do professor de matemática dando-lhe a oportunidade de conhecer
e trabalhar com a estrutura das grandes avaliações nacionais (Prova Brasil e ENCCEJA)
no ensino de matemática.
b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Ler e discutir o papel das avaliações em larga escala para as políticas voltadas ao
ensino, em particular, Prova Brasil e ENCCEJA.
- Ler e discutir a Matriz de Referência de Matemática da Prova Brasil e ENCCEJA.
136
- Utilizar as habilidades e descritores dessas avaliações como norteadores ao
planejamento e atividades de ensino buscando métodos mais eficazes ao ensinoaprendizagem.
- Levar essas atividades a professores e salas de aulas de escolas públicas.
IX – EMENTA DO PROGRAMA
Apresentar ao professor de matemática em formação como se apropriar dos
instrumentos de avaliação do ensino em prol de desenvolvimento de seu trabalho em
sala de aula.
X - METODOLOGIA
As atividades da disciplina serão desenvolvidas sempre de forma prática desde as
discussões necessárias a compreensão das ações até o trabalho desenvolvido em
parceria com escolas públicas. Inicialmente, em uma primeira etapa, serão discutidas as
normativas referentes as avaliações em larga escola dirigidas pelo governo. Seguindo
com o levantamento, identificação e discussão das habilidades e descritores em questões
de avaliações de anos anteriores. Toda essa etapa será desenvolvida na Universidade a
partir de: aulas expositivas e dialogadas, leitura, discussão e síntese de textos e
resolução de problemas por meio de micro aulas. Posteriormente, na segunda etapa e
final, o trabalho será desenvolvido em uma escola pública, onde os alunos (futuros
professores de matemática) farão a observação da turma e junto com o professor da
turma, planejarão e executarão aulas pautadas nas habilidades e descritores da Prova
Brasil e/ou ENCCEJA. Para esse momento a turma poderá ser dividida em grupos
menores para que assim seja possível um melhor desempenho e aproveitamento nessa
etapa.
a) Público-alvo e local de atuação
Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus Arapiraca e professores e alunos de Escolas Públicas da macrorregião
de Arapiraca.
b) Unidades envolvidas:
Universidade Federal de Alagoas/Campus de Arapiraca.
c) Período de Realização:
Dentro dos prazos estabelecidos ao período letivo vigente totalizando carga horária de
54h.
d) Tipos de ACEs associadas:
Curso.
137
XI – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I UNIDADE
➢ Apresentação do Plano de Disciplina das Atividades Curriculares de Extensão 1.
➢ Leituras normativas e leis em torno das políticas da educação dirigidas pelo
IDEB.
➢ Leitura e discussão de textos sobre a Prova Brasil e ENCCEJA.
➢ Leitura e discussão das matrizes de referências da Prova Brasil e ENCCEJA.
➢ Levantamento, análise e identificação de habilidade e descritores das Provas
Brasil e ENCCEJA de anos anteriores.
II UNIDADE
➢
➢
➢
➢
Elaboração de atividade de ensino junto com um professor da Escola parceira.
Aplicação da Atividade e registro de itens importantes.
Avaliação dos resultados e registros.
Escrita de resumo estendido relatando objetivos, método e resultados obtidos.
XII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O conhecimento das políticas públicas da educação dirigido pelo IDEB, assim como o
estudo de avaliações do SAEB, pode trazer grandes benefícios para aos professores de
matemática em formação e as escolas parceiras por meio de seus professores e alunos.
Será de grande relevância aplicar um projeto como este pois contribui com o
desenvolvimento da educação em seus elementos fundamentais que são: a formação do
professor, o professor em atividade e os alunos da educação básica. A experiência
adquirida no decorrer das atividades será muito significativa não só para os alunos e
professores da escola básica, mas também para os futuros professores de matemática
que já iniciam o curso, uma vez que o ACE1 é disciplina obrigatória do primeiro
período, vivenciando experiências importantíssimas do professor de matemática em
suas atividades diárias.
Será realizada no decorrer das aulas através de:
➢ Trabalhos em grupos;
➢ Participação e empenho nas atividades propostas.
Durante a avaliação teremos alguns critérios avaliativos:
➢ Participação e empenho no desenvolvimento das atividades;
➢ Pontualidade no cumprimento dos prazos;
➢ Qualidade da produção cientifica.
XIII - REFERÊNCIAS
138
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Prova Brasil. MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/prova-brasil.
Acesso em: 27 fev. 2019.
BRASIL. ENCCEJA. Livro do Professor Ensino Fundamental e Médio. Matemática e
suas
Tecnologias.
Disponível
em:
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/encceja/material_estudo/livro_professor/
matematica_completo.pdf. Acesso em: 27 fev. 2019.
PARANÁ. Os desafios da Escola Pública Paranaense na perspectiva do Professor
PDE.
Cadernos
PDE.
2013.
Disponível
em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/20
13/2013_uem_gestao_artigo_celia_regina_abrahao_biasuz.pdfE. Acesso em: 27 fev.
2019.
PARANÁ. Os desafios da Escola Pública Paranaense na perspectiva do Professor
PDE.
Cadernos
PDE.
2016.
Disponível
em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/20
16/2016_artigo_gestao_unioeste_valeriacristinacoladello.pdf. Acesso em: 27 fev. 2019.
139
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
COORDENAÇÃO DE REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO
PLANO DE DISCIPLINA
I – IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Atividades Curriculares de Extensão 2:
Olimpíadas de matemática nas aulas de matemática da educação básica
C.H.: 36h
CURSO: Matemática Licenciatura
CH TEÓRICA: 0h
Semestre / Ano:
CH PRÁTICA: 36h
PROFESSOR:
( ) Tronco Inicial
(
) Tronco
Intermediário
(X ) Tronco
Profissionalizante
Eixo: Educação
Curso: Matemática Licenciatura
II – TÍTULO DO PROJETO
OBMEP nas aulas de matemática da educação básica
III - UNIDADE ACADÊMICA ENVOLVIDA
UFAL/Campus de Arapiraca
IV - JUSTIFICATIVA FUNDAMENTADA
As Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas têm forte potencial
educacional com o ensino da Matemática e integra a Universidade com a Educação
básica. Tem como objetivo oportunizar trocas de saberes entre professores de
matemática e estudantes da Educação Básica com professores e acadêmicos do Curso de
Matemática da Universidade, através da análise e discussão de propostas metodológicas
que envolva leitura, escrita e resolução de problemas, tomando como base questões da
Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Segundo a
apresentação da OBMEP no portal da instituição a OBMEP foi criada em 2005 com
140
objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, possibilitando
que um maior número de alunos brasileiros possa ter acesso a material didático de
qualidade. Nesse sentido a ACE 2 possibilitará alunos da educação básica de escolas
públicas de Arapiraca a tirarem melhor proveito do material produzido para a OBMEP,
incentivando alunos a aprenderem mais melhorando assim seu aprendizado e
rendimento nos estudos de matemática. Assim torna-se fundamental importância a
alunos do curso de matemática, futuros professores de matemática e a professor de
matemática praticarem a inserção de materiais da OBMEP como instrumento
metodológico para as aulas de matemática.
V - ABRANGÊNCIAS DO PROGRAMA DE EXTENSÃO
a) INTERDISCIPLINARIDADE
b) INTERINSTITUCIONAL
A disciplina será desenvolvida tendo como sujeitos os alunos do Curso de Matemática
Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas/Campus Arapiraca, professores e
alunos da escola básica da rede pública da macrorregião de Arapiraca.
VI – ÁREAS TEMÁTICAS DO PROGRAMA
Educação.
VII - LINHAS DE EXTENSÃO DO PROGRAMA
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem.
VIII – OBJETIVOS DO PROGRAMA
a) OBJETIVO GERAL
Melhorar a formação do professor de matemática dando-lhe a oportunidade de conhecer
e trabalhar o material da OBMEP em sala de aula.
b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conhecer o portal da OBMEP e seus objetivos.
- Conhecer o material para o ensino de matemática disposto no portal da OBMEP.
- Observar as aulas e realidades de escolas parceiras que participam da OBMEP
matemática.
- Planejar, junto ao professor da escola parceira, aulas e atividades a partir do material
da OBMEP.
- Aplicar a atividade planejada com o professor de matemática.
- Registrar observações importantes e avaliar resultados a partir das atividades
aplicadas.
141
IX – EMENTA DO PROGRAMA
Estabelecer uma melhor compreensão dos conteúdos básicos do Ensino Fundamental II
e do Ensino Médio tornando-os um pilar na construção de habilidades inerentes aos
discentes para que possam a partir desse princípio desenvolver o raciocínio matemático
no campo da Álgebra e Geometria. Pra isso, será utilizado como recurso o material
disponível no portal da OBMEP como método facilitador do ensino-aprendizagem, e
sempre que possível, utilizar outras metodologias de ensino, a fim de que a
compreensão e assimilação dos conteúdos matemáticos sejam alcançados.
X - METODOLOGIA
A ACE 2 desenvolverá um trabalho de atividades de aula a partir do material da
OBMEP que se desenvolverá da seguinte forma: Conhecer o Portal da OBMEP e seus
materiais; selecionar material adequado a atividade a serem desenvolvidas nas aulas da
escola parceira. Selecionar e observar uma turma, na escola parceira, que já tenha
participado da OBMEP. Planejar, junto ao professor da escola parceira, atividades de
aprendizagem matemática e treinamento da OBMEP. Elaborar instrumentos de
avaliação para o registro ocorridos nas atividades planejadas. Por fim, avaliar os
registros e produzir um resumo estendido relatando os benefícios e resultados obtidos.
As atividades serão desenvolvidas segundo o planejado com o professor titular da
turma, podendo eles ocorrerem em horário diferentes daqueles reservados as aulas de
matemática. O resultado da OBMEP na edição seguinte após a atividade será
acompanhado pela turma de ACE 2.
a) Público-alvo e local de atuação
Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus Arapiraca e professores e alunos de Escolas Públicas da macrorregião
de Arapiraca.
b) Unidades envolvidas:
Universidade Federal de Alagoas/Campus de Arapiraca
c) Período de Realização:
Dentro dos prazos estabelecidos ao período letivo vigente totalizando carga horária de
36h.
d) Tipos de ACEs associadas:
Curso.
XI – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I UNIDADE (Na Universidade)
142
➢ Análise do Portal da OBMEP e do material disponível.
➢ Discussão e aprontamento dos benefícios e problemas gerados pela OBMEP no
ensino e aprendizagem de matemática.
➢ Análise e seleção de material para a atividade e treinamento da OBMEP.
➢ Elaboração de proposta de aulas e/ou atividades para o ensino e a aprendizagem
com o material da OBMEP.
II UNIDADE (Na Escola)
➢
➢
➢
➢
➢
Aplicar atividade de inserção e treinamento para a OBMEP.
Elaboração de atividade de ensino junto a um professor da Escola parceira.
Aplicação da Atividade e registro de observação.
Avaliação dos resultados e registros.
Escrita de resumo estendido relatando objetivos, método e resultados obtidos.
XII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O acompanhamento e avaliação da disciplina estarão sempre pautadas no
desenvolvimento das atividades que serão acompanhadas por meio da produção de
diários de bordo pelos alunos e observações de atuação e participação dos alunos no
decorrer da disciplina.
Ainda será observado o empenho e desenvolvimento dos alunos em:
➢ Trabalhos em grupos;
➢ nas atividades propostas.
Durante a avaliação teremos alguns critérios avaliativos:
➢ Participação e empenho no desenvolvimento das atividades;
➢ Pontualidade no cumprimento dos prazos;
➢ Qualidade da produção cientifica.
XIII - REFERÊNCIAS
ALVES, Washington José Santos. O impacto da Olimpíadas de Matemática em
Alunos da Escola Pública. Dissertação do Mestrado Profissional de Matemática da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP. 2010. Disponível em:
https://www.pucsp.br/sites/default/files/download/posgraduacao/programas/educacaom
atematica/washington_alves.pdf Acesso em: 27 Fev. 2019.
BRASIL. OBMEP 2019. Disponível em: http://www.obmep.org.br. Acesso em: 27
fev. 2019.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.
143
FIDELES, Eduardo Cordeiro. A OBMEP sob uma perspectiva de Resolução de
Problemas. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de
Matemática
da
Universidade
de
Brasília.
2014.
Disponível
em:
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/17049/1/2014_EduardoCordeiroFideles.pdf.
Acesso em: 27 Fev. 2019.
SILVA, Tatiana Martins da.; SOARES, Kelly Maira Amaral; REIS, Joslei; LINO,
Eliedete Pinheiro. Problemas da OBMEP no Ensino e Aprendizagem da Matemática no
Ensino Fundamental. Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três
Lagoas/
MS
–
CPTL/UFMS
V.
1.2016.
Disponível
em:
http://seer.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/1921 Acesso em: 27 Fev. 2019.
144
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
COORDENAÇÃO DE REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO
PLANO DE DISCIPLINA
I – IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Atividades Curriculares de Extensão 3:
A aplicação da matemática no cotidiano através das questões do ENEM
C.H.: 36h
CURSOS: Matemática Licenciatura
CH TEÓRICA: 0h
Semestre / Ano:
CH PRÁTICA: 36h
PROFESSOR:
(
) Tronco Inicial
(
) Tronco
Intermediário
( X Tronco
)
Profissionalizante
Eixo: Educação
Curso: Licenciatura em Matemática
II – TÍTULO DO PROGRMA
A aplicação da matemática no cotidiano através das questões do ENEM
III - UNIDADE ACADÊMICA ENVOLVIDA
UFAL/Campus de Arapiraca
IV - JUSTIFICATIVA FUNDAMENTADA
A cada dia o ser humano lida com resoluções de problemas, os quais fazem parte do
cotidiano dele, seja dos mais simples aos mais difíceis. Resolução de problemas é um
dos assuntos mais discutidos no ensino da Matemática principalmente por Dante (1989)
e Polya (1995), pois trabalhar com problemas matemáticos irá favorecer ao aluno uma
melhor compreensão dos conteúdos, uma vez relacionado ao seu dia-a-dia. A presença
de situações-problemas pode ser observada em várias áreas do conhecimento, mas hoje
está em destaque nas avaliações educacionais, principalmente no Exame Nacional do
145
Ensino Médio (ENEM) o qual é realizado anualmente para estudantes que concluíram a
Educação Básica para avaliar o desempenho dos mesmos após esse término. A
avaliação é feita através das competências e habilidades aprendidas durante todo o
processo escolar ao exercício pleno da cidadania e serve como prova de acesso ao
Ensino Superior. Essa prova é bastante contextualizada e interdisciplinar, onde os
alunos não precisam de muita memorização dos conteúdos, pois exige raciocínio lógico
para resolver os problemas.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998):
O problema certamente não é um exercício em que o aluno
aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula ou processo
operatório. Só há problemas se o aluno for levado a interpretar o
enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação
que lhe é apresentada. (BRASIL, 1998, p. 41)
De acordo com Dante (1989), problema matemático é qualquer situação que exija a
maneira matemática de pensar e conhecimentos matemáticos para solucioná-los. Podese perceber claramente a aplicação desses conceitos na construção da prova do ENEM,
as quais são situações-problemas, em que é necessária a interpretação das mesmas para
conseguir resolvê-las.
V - ABRANGÊNCIAS DO PROGRAMA DE EXTENSÃO
a) INTERDISCIPLINARIDADE
b) INTERINSTITUCIONAL
A disciplina será desenvolvida tendo como sujeitos os alunos do Curso de Matemática
Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas/Campus Arapiraca e os alunos da 3º
série do Ensino Médio das Escolas Públicas Estaduais de Arapiraca.
VI – ÁREAS TEMÁTICAS DO PROGRAMA
Educação.
VII - LINHAS DE EXTENSÃO DO PROGRAMA
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem.
VIII – OBJETIVOS DO PROGRAMA
a) OBJETIVO GERAL
Oportunizar aos alunos do Curso de Matemática Licenciatura a interpretação e
resolução de problemas matemáticos, os quais podemos encontrar em várias situações
do nosso cotidiano, tomando como base questões do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM).
146
b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Ler e discutir a Matriz de Referência de Matemática e suas Tecnologias para o ENEM.
- Construir uma relação entre teoria e prática pedagógica, a fim de proporcionar uma
visão crítica sobre as questões aplicadas no ENEM com relação a Matriz de Referência
de Matemática e suas Tecnologias.
- Utilizar o recurso resolução de problemas a partir das questões do ENEM como
método facilitador do ensino-aprendizagem.
- Melhorar a compreensão e assimilação dos conteúdos matemáticos.
- Realizar um levantamento das provas do ENEM (2010 a 2018) separando as questões
de matemática por conteúdo e para a resolução das mesmas.
IX – EMENTA DO PROGRAMA
Mostrar aos alunos que a matemática pode ser trabalhada a partir do cotidiano deles, e
não somente de maneira tradicional de ensino. Pra isso, será utilizado o recurso
resolução de problemas a partir das questões do ENEM como método facilitador do
ensino-aprendizagem, e sempre que possível, utilizar outras metodologias de ensino, a
fim de sempre melhorar a compreensão e assimilação dos conteúdos matemáticos.
X - METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas de modo que seja possível construir uma relação entre
teoria e prática pedagógica, a fim de proporcionar uma visão crítica sobre as questões
aplicadas no ENEM com relação a Matriz de Referência de Matemática e suas
Tecnologias. Neste sentido, desenvolveremos ações visando à obtenção dos objetivos
do curso: aulas expositivas e dialogadas, leitura, discussão e síntese de textos, resolução
de problemas por meio de micro aulas. Será realizado um levantamento das provas do
ENEM (2010 a 2018), as questões serão separadas por conteúdo matemático existente
na prova e para a resolução das mesmas. O professor tem o papel de auxiliar o aluno na
resolução do problema que lhe é apresentado, desenvolvendo no mesmo a capacidade
de resolver futuro problemas por si próprio, o que defende Polya (1995).
a) Público-alvo e local de atuação
Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus Arapiraca e os alunos da 3º série do Ensino Médio das Escolas
Públicas Estaduais de Arapiraca.
b) Unidades envolvidas:
Universidade Federal de Alagoas/Campus Arapiraca
147
c) Período de Realização:
De acordo com a Matriz Curricular do Curso, totalizando a carga horária de 36h.
d) Tipos de ACEs associadas:
Curso.
XI – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I UNIDADE
➢ Apresentação do Plano de Disciplina das Atividades Curriculares de Extensão 3
➢ Leitura da Matriz de Referência de Matemática e suas Tecnologias
➢ Leitura de textos sobre Resolução de Problemas de acordo Dante (1989) e Polya
(1995)
➢ Levantamento das provas do ENEM (2010 A 2018)
➢ Listar e separar as questões das provas do ENEM por conteúdo:
• Análise Combinatória
• Probabilidade
• Tipos de Função: (Afim, Quadrática, Exponencial, Logarítmica e
Trigonométrica)
• Progressão Aritmética
• Matemática Financeira
• Estatística: leitura de gráficos e tabela
• Estatística: média, moda, mediana, desvio padrão
• Geometria Analítica
• Geometria Espacial
II UNIDADE
➢ Leitura das Diretrizes Curriculares Nacionais pra o Ensino Médio
➢ Resolução das questões do ENEM (2010 a 2018)
➢ Construção de planos de aula e materiais didáticos sobre o conteúdo a ser
explorado.
➢ Ministrar aulas com Resolução de Problemas para os alunos do Ensino Médio.
XII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
A interpretação e resolução das questões do ENEM podem trazer grandes benefícios
para os alunos que desejam conseguir uma bolsa de estudos em uma Instituição de
Nível Superior. Além disso, ajudará nas outras disciplinas curriculares, por ser uma
avaliação interdisciplinar e contextualizada. Será de grande relevância aplicar um
projeto como este, o qual proporciona aos alunos da escola básica a oportunidade de
participar de ações desenvolvidas na escola pra melhoria da sua aprendizagem. A
experiência adquirida no decorrer das atividades será muito significativa não só para os
148
alunos, mas também para os alunos a graduação, pois através dela podem ser aplicados
os conhecimentos adquiridos durante o curso de Matemática Licenciatura, contribuindo
para a formação profissional, incentivando não só os alunos, como também toda a
escola a participarem e a estarem mais envolvidos com as diversas atividades
interdisciplinares oferecidas na escola.
Será realizada no decorrer das aulas através de:
➢ Trabalhos em grupos;
➢ Participação e empenho nas atividades propostas.
Durante a avaliação teremos alguns critérios avaliativos:
➢ Participação e empenho no desenvolvimento das atividades;
➢ Pontualidade no cumprimento dos prazos;
➢ Qualidade da produção cientifica.
XIII - REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Matriz de Referência de Matemática e suas Tecnologias. MEC. 2012.
Disponível
em:
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2012/matriz_referencia_
enem.pdf. Acesso em: 27 Fev. 2019.
BRASIL. Provas do ENEM de 2010 a 2018. Disponível em: http://inep.gov.br/provas-egabaritos. Acesso em: 27 Fev. 2019.
DANTE, Roberto Luiz. Didática da resolução de problemas de matemática: 1ª a 5ª
série. 1ª Ed. São Paulo: Editora Ática, 1989.
POLYA, George. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método
matemático. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 1995.
149
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
COORDENAÇÃO DE REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO
PLANO DE DISCIPLINA
I – IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Atividades Curriculares de Extensão 4:
Tecnologias Digitais e Softwares para o Ensino de Matemática
C.H.: 36h
CURSO: Matemática Licenciatura
CH TEÓRICA: 0h
Semestre / Ano:
CH PRÁTICA: 36h
PROFESSOR:
(
) Tronco Inicial
(
) Tronco
Intermediário
( X Tronco
)
Profissionalizante
Eixo: Educação
Curso: Matemática Licenciatura
II – TÍTULO DO PROJETO
Tecnologias Digitais e Softwares para o Ensino de Matemática.
III - UNIDADE ACADÊMICA ENVOLVIDA
UFAL/Campus de Arapiraca.
IV - JUSTIFICATIVA FUNDAMENTADA
O uso das tecnologias digitais e softwares (aplicativos) está diretamente associada às
necessidades e práticas cotidianas na sociedade. Para a educação, em particular, para a
educação matemática professores e alunos podem fazer uso dessas tecnologias e
softwares e seus recursos como instrumentos de auxílio e incrementos aos métodos de
ensino em prol do ensino-aprendizagem, tanto aos professores e alunos. Na matemática
são situadas como importantes ferramentas na modelagem e resolução de problemas
matemáticos fazendo uso, por exemplo, os softwares de Geometria Dinâmica que
permitem alunos e professores demonstrar situações matemáticas através de simulações
150
e modelagens de forma dinâmica e interativa, oportunizando um melhor aprendizado e
participação direta no aluno na produção de seu conhecimento. Assim torna-se de
fundamental importância ao professor de matemática, acrescentar em sua formação, a
prática e aprimoramento no uso das tecnologias digitais e dos Softwares de matemática
como instrumento metodológico para as aulas de matemática.
V - ABRANGÊNCIAS DO PROGRAMA DE EXTENSÃO
a) INTERDISCIPLINARIDADE
b) INTERINSTITUCIONAL
A disciplina será desenvolvida tendo como sujeitos os alunos do Curso de Matemática
Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas/Campus Arapiraca e os alunos da 3º
série do Ensino Médio das Escolas Públicas Estaduais de Arapiraca.
VI – ÁREAS TEMÁTICAS DO PROGRAMA
Educação.
VII - LINHAS DE EXTENSÃO DO PROGRAMA
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem.
VIII – OBJETIVOS DO PROGRAMA
a) OBJETIVO GERAL
Analisar propostas educacionais e políticas públicas para o uso de tecnologias digitais
em sala de aula.
b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Ler e discutir a prática e uso das tecnologias digitais como instrumento metodologia às
aulas de matemática.
- Participar de aulas de matemática, em escolas parceiras, com professores de
matemática que fazem uso das tecnologias digitais e softwares de matemática.
- Identificar os diferentes tecnologias digitais e softwares com potencial a aprendizagem
matemática.
- Praticar a resolução de problemas de livros didáticos da educação básica apoiada pelas
tecnologias digitais e softwares de geometria dinâmica.
- Praticar, junto com os alunos de uma escola parceira, estudos para a aprendizagem
matemática auxiliada pelas tecnologias digitais e softwares de geometria dinâmica.
IX – EMENTA DO PROGRAMA
151
Estudo e prática das tecnologias digitais e softwares para o ensino-aprendizagem em
matemática. As Tecnologias digitais e softwares como recurso metodológico às aulas de
matemática. Prática de resolução de problemas dos conteúdos da escola básica a partir
das tecnologias digitais e softwares de matemática.
X - METODOLOGIA
As atividades da disciplina serão desenvolvidas sempre de forma prática desde as
discussões necessárias a compreensão das ações até o trabalho desenvolvido em
parceria com escolas da educação básica. As aulas terão carácter exploratório e
dialógico com uso de diversos recursos didáticos associados aos objetivos da disciplina.
Quando na escola, a atividades serão orientadas pelo professor regente da disciplina e
supervisionada por um professor de matemática da escola parceira.
a) Público-alvo e local de atuação
Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus Arapiraca e professores e alunos de Escolas Públicas da macrorregião
de Arapiraca.
b) Unidades envolvidas:
Universidade Federal de Alagoas/Campus de Arapiraca.
c) Período de Realização:
Dentro dos prazos estabelecidos ao período letivo vigente totalizando carga horária de
36h.
d) Tipos de ACEs associadas:
Curso.
XI – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I UNIDADE (Na Universidade)
➢ Análise de propostas educacionais e políticas públicas para o uso de tecnologias
digitais em sala de aula.
➢ Softwares livres de Matemática.
➢ Análise e seleção de softwares educacionais de Matemática.
➢ Elaboração de projetos para o ensino e a aprendizagem de conteúdos
matemáticos da educação básica com o uso de softwares educacionais.
II UNIDADE (Na Escola)
➢ Demonstração de resolução de problemas auxiliado pelas tecnologias digitais e
software de matemática.
➢ Elaboração de atividade de ensino junto com um professor da Escola parceira.
➢ Aplicação da Atividade e registro de observação.
152
➢ Avaliação dos resultados e registros.
➢ Escrita de resumo estendido relatando objetivos, método e resultados obtidos.
XII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O acompanhamento e avaliação da disciplina estarão sempre pautadas no
desenvolvimento das atividades que serão acompanhadas por meio da produção de
diários de bordo pelos alunos e observações de atuação e participação dos alunos no
decorrer da disciplina.
Ainda será observado o empenho e desenvolvimento dos alunos em:
➢ Trabalhos em grupos;
➢ nas atividades propostas.
Durante a avaliação teremos alguns critérios avaliativos:
➢ Participação e empenho no desenvolvimento das atividades;
➢ Pontualidade no cumprimento dos prazos;
➢ Qualidade da produção cientifica.
XIII - REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.
COSTA, Rosa Maria E. M.; SILVA, Elaine Cristina. Software Educativo: Os
diferentes papéis do computador na educação: algumas classificações e diretrizes. s/d.
GRAVINA, Maria Alice; SANTAROSA, Lucila Maria. A aprendizagem da matemática
em ambientes informatizados. IV Congresso RIBIE, Brasília 1998. Disponível em:
http://www2.mat.ufrgs.br/edumatec/artigos/artigos_index.php. Acesso em 22 de jun. de
2018.
153
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
COORDENAÇÃO DE REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO
PLANO DE DISCIPLINA
I – IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Atividades Curriculares de Extensão 5:
Confecção de Materiais Didáticos para o Ensino de Matemática
C.H.: 36h
CURSO: Matemática Licenciatura
CH TEÓRICA: 0h
Semestre / Ano:
CH PRÁTICA: 36h
PROFESSOR:
(
) Tronco Inicial
(
) Tronco
Intermediário
(X ) Tronco
Profissionalizante
Eixo: Educação
Curso: Matemática Licenciatura
II – TÍTULO DO PROJETO
Confecção de Materiais Didáticos para o Ensino de Matemática.
III - UNIDADE ACADÊMICA ENVOLVIDA
UFAL/Campus de Arapiraca.
IV - JUSTIFICATIVA FUNDAMENTADA
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) apontam que “em nosso país o
ensino de Matemática ainda é marcado pelos altos índices de retenção, pela
formalização precoce de conceitos, pela excessiva preocupação com o treino de
habilidades e mecanização de processos sem compreensão” (BRASIL, 1998, p. 19) isso
conduz a refletir sobre a prática pedagógica e a formação dos professores de matemática
que atuarão na Educação Básica, visto que exigirá desse profissional habilidades para
154
conduzir o ensino de matemática de modo a tornar a matemática mais acessível e
significativa para os alunos.
Manter a proposta de Ensino tradicional na qual o professor é tido como detentor
do saber e o aluno é um mero receptor de informações, segundo D’Ambrósio (1989)
pode trazer duas principais consequências.
Primeiro, alunos passam a acreditar que a aprendizagem de
matemática se dá através de um acúmulo de fórmulas e algoritmos.
Aliás, nossos alunos hoje acreditam que fazer matemática é seguir e
aplicar regras. Regras essas que foram transmitidas pelo professor.
Segundo, os alunos acham que a matemática é um corpo de conceitos
verdadeiros e estáticos, do qual não se duvida ou questiona, nem
mesmo nos preocupamos em compreender porque funciona. Em geral,
acreditam também, que esses conceitos foram descobertos ou criados
por gênios (D’AMBRÓSIO, 1989, p. 15).
Dentre as possibilidades de recursos a serem utilizados pelo professor na
busca por um ensino de matemática acessível e significativo para o aluno, estão os
materiais didáticos (MD), que:
[...] podem desempenhar várias funções, conforme o objetivo a que se
prestam, e, por isso, o professor deve perguntar-se para que ele deseja
utilizar o MD: para apresentar um assunto, para motivar os alunos,
para auxiliar a memorização de resultados, para facilitar a
redescoberta pelos alunos? (LORENZATO, 2012, p. 18).
E, para que o professor consiga responder a estes e a outros questionamentos, é
necessário investir na sua formação, conduzi-lo a realizar essas reflexões por meio da
pesquisa, do desenvolvimento, da aplicação e da análise de materiais diversos.
Portanto, a presente proposta tem como potencial colaborar com uma formação
inicial mais significativa ao conduzir os alunos a uma reflexão sobre e a partir da prática
pedagógica desenvolvida com o uso de MD, além de possibilitar a aprendizagem da
matemática por parte dos alunos da Educação Básica e conduzir os professores da
Educação Básica a uma reflexão sobre a prática pedagógica desenvolvida por eles.
V - ABRANGÊNCIAS DO PROGRAMA DE EXTENSÃO
c) INTERDISCIPLINARIDADE
d) INTERINSTITUCIONAL
A disciplina será desenvolvida tendo como sujeitos os alunos do Curso de Matemática
155
Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas/Campus Arapiraca e os alunos e
professores das Escolas Públicas Estaduais e/ou Municipais de Arapiraca.
VI – ÁREAS TEMÁTICAS DO PROGRAMA
Educação.
VII - LINHAS DE EXTENSÃO DO PROGRAMA
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem.
VIII – OBJETIVOS DO PROGRAMA
a) OBJETIVO GERAL
Desenvolver materiais didáticos para o ensino de Matemática na Educação Básica,
considerando os anos finais do Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio.
b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Refletir sobre as possibilidades de uso do material didático e os critérios para sua
produção, aplicação e avaliação;
- Disponibilizar materiais didáticos instrumentais para serem utilizados junto às escolas
da educação Básica;
- Desenvolver materiais didáticos que possam facilitar a aprendizagem da matemática;
- Apoiar as disciplinas profissionalizantes do curso de Licenciatura em Matemática com
a produção de material didático.
IX – EMENTA DO PROGRAMA
Possibilitar a discussão sobre as possibilidades de uso do Material Didático nas aulas de
matemática, promover o desenvolvimento de materiais didático pedagógicos para
auxiliar no ensino de Matemática na Educação Básica e refletir sobre a prática
pedagógica do professor de matemática.
X - METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas de modo a possibilitar ao discente do curso de Matemática
Licenciatura a reflexão sobre o uso do material didáticos, suas possibilidades e
limitações e o papel do professor ao utilizar desses recursos. Os materiais poderão ser
produzidos pelos discentes do curso de Matemática Licenciatura ou em parceria com os
alunos da Educação Básica por meio de oficinas de produção, sempre conduzidas e
orientadas pelo professor orientador do projeto. O professor orientador caberá a decisão
sobre o que e como serão produzidos os materiais, tendo, dentre outras possibilidades,
escolher os materiais que serão produzidos pelos discentes ou conduzi-los a buscar
possibilidades de materiais para abordar os conteúdos específicos da Educação Básica.
Para cada material produzido, deverá ser pensado um instrumento de avaliação para
156
mensurar os resultados obtidos por meio da aplicação do mesmo na Educação Básica. A
aplicação dos materiais ocorrerá em uma ou mais escolas da Educação Básica e os
resultados obtidos deverão ser registrados e socializados tanto dentre os discentes do
cursos de Matemática Licenciatura como entre aos alunos e professores da Educação
Básica envolvidos nesse projeto.
a) Público-alvo e local de atuação
Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus de Arapiraca e alunos da Educação Básica de escolas públicas
Municipais e/ou Estaduais, professores de matemática das turmas diretamente
envolvidas.
b) Unidades envolvidas:
Universidade Federal de Alagoas/Campus de Arapiraca.
c) Período de Realização:
Dentro dos prazos estabelecidos ao período letivo vigente totalizando carga horária de
36h.
d) Tipos de ACEs associadas:
Curso.
XI – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I UNIDADE (Na Universidade)
- Apresentar as concepções/ definições de Material Didático a partir da literatura;
- Discutir as possibilidades, potenciais e limitações do Material Didático em sala de
aula;
- Refletir sobre o uso do material didático por parte do professor de matemática;
- Analisar alguns materiais didáticos a partir do referencial teórico apresentado.
II UNIDADE (Na Escola)
- Identificar as principais lacunas na aprendizagem dos alunos envolvidos no programa;
- Pesquisar materiais didáticos que possam auxiliar os alunos a compreenderem os
conteúdos matemáticos;
- Promover oficinas de confecção de materiais didáticos junto aos alunos e professores
da Educação Básica;
- Aplicar os materiais didáticos produzidos nas turmas da Educação Básica;
- Registrar e analisar os resultados obtidos com os materiais didáticos implementados
nas turmas participantes do programa.
157
XII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O aluno será acompanhado e orientado durante todo o projeto e a avaliação ocorrerá de
modo processual por meio de:
- Atividades em grupo;
- Participação e empenho nas atividades propostas;
- Pontualidade na entrega das atividades;
- Qualidade dos materiais produzidos.
XIII - REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.
D’AMBROSIO, Beatriz Silva. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates.
SBEM.
Ano
II.
N2.
Brasília.
1989.
P.
15-19.
Disponível
em
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1953133/mod_resource/content/1/%5B1989%
5D%20DAMBROSIO%2C%20B%20%20Como%20Ensinar%20Matem%C3%A1tica
%20Hoje.pdf. Acesso em: 27 Fev. 2019.
LORENZATO, Sergio. (Org.). O laboratório de ensino de matemática na formação
de professores. 3ª ed. Campinas: Autores Associados, 2012.
158
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
COORDENAÇÃO DE REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO
PLANO DE DISCIPLINA
I – IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Atividades Curriculares de Extensão 6:
VI Encontro de Matemática do Agreste Alagoano (VI EMAAL)
C.H.: 72h
CURSOS: Matemática Licenciatura
CH TEÓRICA: 0h
Semestre / Ano:
CH PRÁTICA: 72h
PROFESSOR:
(
) Tronco Inicial
(
) Tronco
Intermediário
( X Tronco
)
Profissionalizante
Eixo: Educação
Curso: Licenciatura em Matemática
II – TÍTULO DO PROGRMA
VI Encontro de Matemática do Agreste Alagoano (EMAAL).
III - UNIDADE ACADÊMICA ENVOLVIDA
UFAL/Campus de Arapiraca
IV - JUSTIFICATIVA FUNDAMENTADA
O Encontro de Matemática do Agreste Alagoano (EMAAL) foi originalmente motivado
a partir dos encontros locais organizados e realizados pelo Curso de Matemática em
Arapiraca, com o apoio do Centro Acadêmico de Licenciatura em Matemática
(CALMA), conhecidos como “Semana de Matemática da UFAL/Campus Arapiraca”,
realizadas anualmente desde 2007.
A partir de 2013 o evento Semana de Matemática passou a ser denominado
“Encontro de Matemática do Agreste Alagoano” (EMAAL) e chega a sua sexta edição
em 2019, se consolidando como um vento conhecido em todo Estado de Alagoas,
159
inclusive com a participação de professores visitantes internacionais e nacionais e
pesquisadores de várias instituições brasileiras, como: UNICAMP, USP, UFRJ,
INIVASF, UFS, UFPB, UESB, IFAL, UFRPE, SESI, UNEAL. O evento possui
divulgação através de cartazes, e-mail, sites e redes sociais. Estão previstas atividades
como palestras, oficinas, minicursos, mesa-redonda, sessão de apresentação oral e
sessão de apresentação em pôsteres. Nesta edição pretendemos receber visitas e
convidados nas áreas da Educação Matemática, Matemática Pura e Matemática
Aplicada em consonância com o tema a ser escolhido.
Desse modo, eventos como este criam espaços que promovem discussões e
reflexões sobre as possibilidades e os desafios diversos de se fazer pesquisa no contexto
atual nas áreas da Educação Matemática, Matemática Pura e Matemática Aplicada, bem
como investigar práticas e inovações metodológicas para professores, acadêmicos do
curso, pesquisadores e demais interessados na temática.
V - ABRANGÊNCIAS DO PROGRAMA DE EXTENSÃO
c) INTERDISCIPLINARIDADE
d) INTERINSTITUCIONAL
A disciplina será desenvolvida tendo como sujeitos os alunos do Curso de Matemática
Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas/Campus Arapiraca, alunos de Escolas
Públicas e Privadas, alunos de graduação, Pós-Graduação e pesquisadores de diferentes
Universidades e Institutos Federais.
VII - LINHAS DE EXTENSÃO DO PROGRAMA
Divulgação Científica e Tecnológica.
VIII – OBJETIVOS DO PROGRAMA
a) OBJETIVO GERAL
Promover a integração entre as áreas da Educação Matemática, Matemática Pura e
Matemática Aplicada no sentido de valorizar ensino, pesquisa e extensão, bem como
proporcionar a divulgação científica de trabalhos produzidos no âmbito das Ciências
Exatas.
b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Proporcionar a interação entre os participantes e pesquisadores convidados.
- Divulgar a produção acadêmica dos alunos e professores do Curso de Matemática
Licenciatura.
- Estimular a participação de professores de Matemática da Educação Básica.
- Discutir metodologias didáticas para o ensino de Matemática na Educação Básica e
Ensino Superior.
160
- Promover discussões sobre temáticas que envolvem a Matemática Pura e Aplicada.
IX – EMENTA DO PROGRAMA
Promover discussões e reflexões sobre as possibilidades e os desafios diversos de se
fazer pesquisa no contexto atual nas áreas da Educação Matemática, Matemática Pura e
Matemática Aplicada, bem como investigar práticas e inovações metodológicas para
professores, acadêmicos do curso, pesquisadores e demais interessados na temática.
X - METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas em duas etapas. Na primeira etapa os alunos juntamente
com o professor da disciplina deverão construir o projeto para ser submetido ao SIGAA
e aos editais de órgãos de fomento. No projeto deve estar definida a temática, data do
evento, e a programação parcial para ser aprovada no Colegiado do Curso. Para o
melhor desenvolvimento das tarefas, os alunos serão divididos nas seguintes comissões:
1. Comissão de Divulgação e Patrocínio; Comissão Financeira e Compras; 3. Comissão
de Logística; 4. Comissão do EMAAL nas Escolas; 5. Comissão para acompanhamento
das inscrições no evento, minicursos, oficinas e credenciamento, certificados e
declarações. Cada comissão desenvolverá as atividades sob a coordenação geral do
professor da disciplina. Na segunda etapa será a culminância do evento com duração de
cinco dias.
a) Público-alvo e local de atuação:
Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus Arapiraca, alunos de Escolas Públicas e Privadas, alunos de
Graduação, Pós-Graduação e pesquisadores de diferentes Universidades e Institutos
Federais.
b) Unidades envolvidas:
Universidade Federal de Alagoas/Campus de Arapiraca e UFAL A. C. Simões.
c) Período de Realização:
O evento ocorrerá no mês de setembro ou outubro.
d) Tipos de ACEs associadas:
Evento.
XI – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I UNIDADE
➢ Apresentação do Plano de Disciplina das Atividades Curriculares de Extensão 6;
➢ Construção do Projeto do evento e aprovação do Colegiado do Curso;
161
➢ Submissão do projeto no SIGAA e nos editais das agências de fomento;
➢ Divisão das Comissões e suas respectivas tarefas.
➢ Acompanhamento das Comissões.
II UNIDADE
➢
➢
➢
➢
Culminância do evento;
Avaliação do evento;
Escrita do Relatório Parcial e Final;
Disponibilizar os Certificados.
XII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O professor da disciplina acompanhará o desenvolvimento das tarefas de cada Comissão
e será aplicado um questionário aos participantes do evento sobre a qualidade e
satisfação do evento.
A avaliação será realizada no decorrer das aulas através de:
➢ Participação e empenho no desenvolvimento das atividades;
➢ Pontualidade no cumprimento dos prazos.
XIII - REFERÊNCIAS
FIGUEREDO, Jucelir de Lima; AQUINO, Antonio Fernando da Conceição de.;
ANDRADE, Elisandra Neres de.; ROSAS, Luzilene Sousa. A importância da
participação dos estudantes do ensino superior em eventos científicos para sua formação
acadêmica. Anais do III Congresso Nacional de Educação (III CONEDU). 2016.
Disponível
em:
https://editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV056_MD4_SA
4_ID2844_15082016151347.pdf. Acesso: 27 Fev. 2019.
FREIBERGER, Zélia. Apostila Organização e Planejamento de eventos. s/d.
Disponível em: http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/753/3a_disciplina__Organizacao_de_Eventos.pdf?sequence=1&isAllowed=y Acesso: 27 Fev. 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Eventos. Disponível
em: http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil/ Acesso: 27 Fev. 2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PAMPA. Guia para organização de eventos. s/d.
Disponível
http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/relacoespublicas/files/2012/01/Guia-paraOrganiza%C3%A7%C3%A3o-de-Eventos-Unipampa.pdf. Acesso: 27 fev. 2019.
em:
162
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
COORDENAÇÃO DE REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO
PLANO DE DISCIPLINA
I – IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Atividades Curriculares de Extensão 7:
Ciclo de Palestra sobre Curiosidades Matemáticas para o Ensino
Fundamental
C.H.: 36h
CURSOS: Matemática Licenciatura
CH TEÓRICA: 0h
Semestre / Ano:
CH PRÁTICA: 36h
PROFESSOR:
(
) Tronco Inicial
(
) Tronco
Intermediário
( X Tronco
)
Profissionalizante
Eixo: Educação
Curso: Licenciatura em Matemática
II – TÍTULO DO PROGRMA
Ciclo de Palestra sobre Curiosidades Matemáticas para o Ensino Fundamental.
III - UNIDADE ACADÊMICA ENVOLVIDA
UFAL/Campus de Arapiraca
IV - JUSTIFICATIVA FUNDAMENTADA
A educação abrange diversos contextos, dentre estes o social e o acadêmico.
Considerando-se esta conexão, é indispensável aprimorar a relação existente entre os
mesmos, buscando estratégias diferenciadas no âmbito escolar. Nesse sentido, o
objetivo é relatar a inserção de palestras como estratégia para abordar assuntos que
estão inseridos na sociedade, como por exemplo: Conteúdos de matemática do Ensino
Fundamental relacionados ao Meio Ambiente, Agricultura e Comércio, trazendo-os
163
para o cotidiano da escola, como forma de aprofundar e associar os conhecimentos
adquiridos dentro e fora da sala de aula pelos discentes. Portanto, é imprescindível abrir
espaços discursivos em sala de aula, onde os estudantes possam expressar seus
pensamentos por meio da relação comunicativa entre aluno-aluno e aluno-professor
como estrutura necessária para o fortalecimento do protagonismo estudantil e
fortalecimento do papel do professor como agente transformador e inovador no
ambiente escolar e social. Neste contexto Lima et al. (2003), aponta que:
O professor enquanto sujeito que não reproduz apenas, por ser
também sujeito do conhecimento pode, por meio de uma reflexão
crítica, fazer do seu trabalho em sala de aula um espaço de
transformação. Isso é o que chamamos de práxis docente. É na ação
refletida e no redimensionamento de sua prática que o professor pode
ser agente de mudanças, na escola e na sociedade. Por isso é
necessário que este procure situar-se como pesquisador da sua própria
prática, fazendo assim a práxis, que é a unidade teórica e prática de
forma refletida e redimensionada (LIMA et al, 2003, p. 14-15).
Considerando o professor como sujeito do conhecimento e que intermedeia a
construção do mesmo junto a seus alunos, as palestras podem ser utilizadas pelo
docente como meio para atingir esse fim, uma vez que se constituem como recursos que
possibilitam um retorno imediato, pois conseguem estabelecer uma relação entre os
palestrantes e os ouvintes. Levando em consideração a importância deste recurso viu-se
a necessidade de explorá-lo no espaço escolar.
V - ABRANGÊNCIAS DO PROGRAMA DE EXTENSÃO
a) INTERDISCIPLINARIDADE
b) INTERINSTITUCIONAL
A disciplina será desenvolvida tendo como sujeitos os alunos do Curso de Matemática
Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas/Campus Arapiraca e os alunos das
séries do Ensino Fundamental das Escolas Públicas de Arapiraca.
VI – ÁREAS TEMÁTICAS DO PROGRAMA
Educação.
VII - LINHAS DE EXTENSÃO DO PROGRAMA
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem.
VIII – OBJETIVOS DO PROGRAMA
a) OBJETIVO GERAL
164
Oportunizar aos alunos do Curso de Matemática Licenciatura a apresentação de temas,
nos quais podemos encontrar em várias situações do nosso cotidiano, tomando como
base conteúdos de matemática do Ensino Fundamental relacionados ao dia a dia dos
alunos.
b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Ler e discutir temáticas relacionadas ao Meio Ambiente Agricultura e Comércio.
- Construir uma relação entre conteúdos de Matemática e suas Tecnologias.
- Melhorar a compreensão e assimilação dos conteúdos matemáticos do Ensino
Fundamental.
IX – EMENTA DO PROGRAMA
Mostrar aos alunos que a matemática pode ser trabalhada a partir do cotidiano deles, e
não somente de maneira tradicional de ensino. Para isso, será realizado um ciclo de
palestras como método facilitador do ensino-aprendizagem, e sempre que possível,
utilizar outras metodologias de ensino, a fim de sempre melhorar a compreensão e
assimilação dos conteúdos matemáticos do Ensino Fundamental.
X - METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas de modo que seja possível construir uma relação entre
teoria e prática pedagógica, a fim de proporcionar uma visão crítica sobre conteúdos
matemáticos do Ensino Fundamental com relação a Matriz de Referência de
Matemática e suas Tecnologias. Neste sentido, desenvolveremos ações visando à
obtenção dos objetivos do curso: Ciclo de palestras e apresentações, leitura, discussão e
síntese de textos, discussão de problemas do cotidiano escolar e discussão de problemas
do meio social.
a) Público-alvo e local de atuação
Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus de Arapiraca e os alunos do Ensino Fundamental das Escolas Públicas
de Arapiraca.
b) Unidades envolvidas:
Universidade Federal de Alagoas/Campus de Arapiraca
c) Período de Realização:
De acordo com a Matriz Curricular do Curso, totalizando a carga horária de 36h.
d) Tipos de ACEs associadas:
Evento.
165
XI – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I UNIDADE
➢ Apresentação do Plano de Disciplina das Atividades Curriculares de Extensão 7;
➢ Leitura da Matriz de Referência de Matemática e suas Tecnologias;
➢ Organizar palestras relacionadas aos conteúdos do Ensino Fundamental com
ênfase em temáticas relacionadas a Meio Ambiente, Agricultura e Comércio.
II UNIDADE
➢ Construção de planos de aula e materiais didáticos sobre o conteúdo a ser
explorado;
➢ Gerenciamento e execução do ciclo de palestras;
➢ Acompanhamento dos resultados alcançados a partir dos temas abordados.
XII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
A organização de palestras sobre temas do Ensino Fundamental pode trazer grandes
benefícios para os alunos que desejam apresentar trabalhos em eventos em diferentes
Instituições. Será de grande relevância aplicar um projeto como este, o qual
proporcionará aos alunos da escola básica a oportunidade de participar de ações
desenvolvidas na escola para melhoria da sua aprendizagem. A experiência adquirida no
decorrer das atividades será muito significativa não só para os alunos, mas também para
os alunos a graduação, pois através dela podem ser aplicados os conhecimentos
adquiridos durante o curso de Matemática Licenciatura, contribuindo para a formação
profissional, incentivando não só os alunos, como também toda a escola a participarem
e a estarem mais envolvidos com as diversas atividades interdisciplinares oferecidas na
escola.
Será realizada no decorrer das aulas através de:
➢ Trabalhos em grupos;
➢ Participação e empenho nas atividades propostas;
➢ Participação e acompanhamento dos ciclos de palestras.
Durante a avaliação teremos alguns critérios avaliativos:
➢ Participação e empenho no desenvolvimento das atividades;
➢ Pontualidade no cumprimento dos prazos;
➢ Qualidade da produção cientifica.
XIII - REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.
GARCIA, Maria Helena Casas; GARCIA, Michelle Neves; PAULA, Rosemeire Lima
de; DURIGAN, Regina Helena de Almeida. Temas transversais: a abordagem pelos
professores de língua materna no ensino fundamental em sala de aula. In: Revista
166
Eletrônica de Letras, Franca/SP, v.3, n.1, 2010. Disponível em:
http://periodicos.unifacef.com.br/index.php/rel/article/view/397. Acesso em: 27 Fev.
2019.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
167
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DE ARAPIRACA
COORDENAÇÃO DE REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO
PLANO DE DISCIPLINA
I – IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Atividades Curriculares de Extensão 8:
Ciclo de Palestra sobre Curiosidades Matemáticas para o Ensino Médio
C.H.: 54h
CURSOS: Matemática Licenciatura
CH TEÓRICA: 0h
Semestre / Ano:
CH PRÁTICA: 54h
PROFESSOR:
(
) Tronco Inicial
(
) Tronco
Intermediário
( X Tronco
)
Profissionalizante
Eixo: Educação
Curso: Licenciatura em Matemática
II – TÍTULO DO PROGRMA
Ciclo de Palestra sobre Curiosidades Matemáticas para o Ensino Médio
III - UNIDADE ACADÊMICA ENVOLVIDA
UFAL/Campus de Arapiraca
IV - JUSTIFICATIVA FUNDAMENTADA
A educação abrange diversos contextos, dentre estes o social e o acadêmico.
Considerando-se esta conexão, é indispensável aprimorar a relação existente entre os
mesmos, buscando estratégias diferenciadas no âmbito escolar. Nesse sentido, o
objetivo é relatar a inserção de palestras como estratégia para abordar assuntos que
estão inseridos na sociedade, como por exemplo: Conteúdos de matemática do Ensino
Fundamental relacionados ao Meio Ambiente, Agricultura e Comércio, trazendo-os
para o cotidiano da escola, como forma de aprofundar e associar os conhecimentos
adquiridos dentro e fora da sala de aula pelos discentes. Portanto, é imprescindível abrir
espaços discursivos em sala de aula, onde os estudantes possam expressar seus
168
pensamentos por meio da relação comunicativa entre aluno-aluno e aluno-professor
como estrutura necessária para o fortalecimento do protagonismo estudantil e
fortalecimento do papel do professor como agente transformador e inovador no
ambiente escolar e social. Neste contexto Lima et al. (2003), aponta que:
O professor enquanto sujeito que não reproduz apenas, por ser
também sujeito do conhecimento pode, por meio de uma reflexão
crítica, fazer do seu trabalho em sala de aula um espaço de
transformação. Isso é o que chamamos de práxis docente. É na ação
refletida e no redimensionamento de sua prática que o professor pode
ser agente de mudanças, na escola e na sociedade. Por isso é
necessário que este procure situar-se como pesquisador da sua própria
prática, fazendo assim a práxis, que é a unidade teórica e prática de
forma refletida e redimensionada (LIMA et al, 2003, p. 14-15).
Considerando o professor como sujeito do conhecimento e que intermedeia a construção
do mesmo junto a seus alunos, as palestras podem ser utilizadas pelo docente como
meio para atingir esse fim, uma vez que se constituem como recursos que possibilitam
um retorno imediato, pois conseguem estabelecer uma relação entre os palestrantes e os
ouvintes. Levando em consideração a importância deste recurso viu-se a necessidade de
explorá-lo no espaço escolar.
V - ABRANGÊNCIAS DO PROGRAMA DE EXTENSÃO
a) INTERDISCIPLINARIDADE
b) INTERINSTITUCIONAL
A disciplina será desenvolvida tendo como sujeitos os alunos do Curso de Matemática
Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas/Campus de Arapiraca e os alunos das
séries do Ensino Médio das Escolas Públicas de Arapiraca.
VI – ÁREAS TEMÁTICAS DO PROGRAMA
Educação.
VII - LINHAS DE EXTENSÃO DO PROGRAMA
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem.
VIII – OBJETIVOS DO PROGRAMA
a) OBJETIVO GERAL
Demonstrar que a matemática está presente em todas as profissões desde o modo mais
simples até o modo mais complexo.
b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
169
- Ler e discutir textos relacionados a Matemática nas diferentes profissões como:
Costureira, Pedreiro, Feirante, Enfermeiro, etc.
- Entender que a matemática ajuda no desenvolvimento do raciocínio, favorecendo
assim, o modo independente do pensamento matemático, numa perspectiva de
contribuição para que se aprenda a tomar decisões;
IX – EMENTA DO PROGRAMA
Mostrar aos alunos que a matemática pode ser trabalhada a partir do cotidiano deles, e
não somente de maneira tradicional de ensino. Para isso, será realizado um ciclo de
palestras sobre a Matemática nas diferentes profissões formais e informais.
X - METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas de modo que seja possível construir uma relação entre
teoria e prática pedagógica, a fim de proporcionar uma visão crítica sobre conteúdos
matemáticos do Ensino Médio com relação as diferentes profissões. Neste sentido,
desenvolveremos ações visando à obtenção dos objetivos do curso: Ciclo de palestras e
apresentações, leitura, discussão e síntese de textos, discussão de problemas do
cotidiano escolar e discussão de problemas do meio social.
a) Público-alvo e local de atuação
Alunos do Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas/Campus Arapiraca e os alunos do Ensino Médio das Escolas Públicas de
Arapiraca.
b) Unidades envolvidas:
Universidade Federal de Alagoas/Campus de Arapiraca.
c) Período de Realização:
De acordo com a Matriz Curricular do Curso, totalizando a carga horária de 54h.
d) Tipos de ACEs associadas:
Evento.
XI – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I UNIDADE
➢ Apresentação do Plano de Disciplina das Atividades Curriculares de Extensão 8;
➢ Leitura sobre a importância da matemática na formação militar, bombeiro,
comerciantes;
170
➢ Organizar palestras relacionadas aos conteúdos do Ensino Médio com ênfase em
temáticas relacionadas a profissões como: Costureira, Pedreiro, Feirante,
Enfermeiro, Músico, Arquiteto, Engenheiro, etc.
II UNIDADE
➢ Elaboração de folder sobre os conhecimentos matemáticos nas diferentes
profissões;
➢ Gerenciamento e execução do ciclo de palestras;
➢ Acompanhamento dos resultados alcançados a partir dos temas abordados.
XII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
A organização de palestras sobre temas do Ensino Médio pode trazer grandes benefícios
para os alunos que desejam apresentar trabalhos em eventos em Instituições. Será de
grande relevância aplicar um projeto como este, o qual proporciona aos alunos da escola
básica a oportunidade de participar de ações desenvolvidas na escola para melhoria da
sua aprendizagem. A experiência adquirida no decorrer das atividades será muito
significativa não só para os alunos, mas também para os alunos a graduação, pois
através dela podem ser aplicados os conhecimentos adquiridos durante o curso de
Matemática Licenciatura, contribuindo para a formação profissional, incentivando não
só os alunos, como também toda a escola a participarem e a estarem mais envolvidos
com as diversas atividades interdisciplinares oferecidas na escola.
Será realizada no decorrer das aulas através de:
➢ Trabalhos em grupos;
➢ Participação e empenho nas atividades propostas;
➢ Participação e acompanhamento dos ciclos de palestras.
Durante a avaliação teremos alguns critérios avaliativos:
➢ Participação e empenho no desenvolvimento das atividades;
➢ Pontualidade no cumprimento dos prazos;
➢ Qualidade da produção cientifica.
XIII - REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.
GARCIA, Maria Helena Casas; GARCIA, Michelle Neves; PAULA, Rosemeire Lima
de; DURIGAN, Regina Helena de Almeida. Temas transversais: a abordagem pelos
professores de língua materna no ensino fundamental em sala de aula. In: Revista
Eletrônica de Letras, Franca/SP, v.3, n.1, 2010. Disponível em:
http://periodicos.unifacef.com.br/index.php/rel/article/view/397. Acesso em: 27 Fev.
2019.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
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