PPC Educação Física 2018

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                    UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

PROJETO PEDAGÓGICO CURRICULAR
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Arapiraca, 2018

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

PROJETO PEDAGÓGICO CURRICULAR
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Projeto Pedagógico Curricular do Curso de
Licenciatura
em
Educação
Física,
cadastrado no Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP), do Ministério da Educação
(MEC), para vigência a partir do semestre
letivo de 2018.2

Arapiraca, 2018

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Reitora Direção Geral Campus Arapiraca
Prof.ª Dr.ª Maria Valéria Costa Correia Profª Drª Eliane Aparecida Holanda
Cavalcanti
Vice-reitor
Prof. Dr. José Vieira da Cruz Direção Acadêmica Campus Arapiraca
Profº Drº Arnaldo Tenório da Cunha Junior
Pró-Reitora de Graduação
Prof.ª Dr.ª Sandra Regina Paz da Silva Coordenador do Curso
Profº Drº Leonardo Gomes de Oliveira Luz
Coordenadoria de Cursos de Graduação – CCG
Prof.ª Dr.ª Giana Raquel Rosa Comissão de Elaboração do Projeto
Prof. Me. Ailton Cotrim Prates
Responsável pela Revisão do Projeto Pedagógico Prof. Drº Arnaldo Tenório da Cunha Junior
Técnico em Assuntos Educacionais/PROGRAD Prof. Me. Bruno Barbosa Giudicelli
Prof. Me. Bruno Cleiton Macedo do Carmo
Profa Drª Joelma de Oliveira Albuquerque
Prof. Drº Leonardo Gomes de Oliveira Luz
Profa Ma. Vannina de Oliveira Assis
Ma. Tatiane Trindade Machado
(Técnica em Assuntos Educacionais)
Ac.Lucas Betrão Batista
(Representante Discente)

Arapiraca, 2018

SUMÁRIO

LISTA DE QUADROS ........................................................................................................viii

I - APRESENTAÇÃO ..................................................................................... 1
1.1. Dados de Identificação ...................................................................................... 1
1.2. Contextualização ............................................................................................... 3
1.2.1. Contexto Regional................................................................................................... 5
1.3. Histórico da Educação Física no Brasil ................................................................ 6
1.4. História do Curso de Licenciatura em Educação Física – Campus Arapiraca ....... 12
1.4.1. Contexto do Curso em Arapiraca .......................................................................... 16

II – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ..................................................................22
2.1. Dados de Identificação do Curso ...................................................................... 22
2.2. Objetivos......................................................................................................... 23
2.2.1. Objetivo Geral ....................................................................................................... 24
2.2.2. Objetivos Específicos ............................................................................................ 25
2.3. Perfil e Competência Profissional do Egresso ................................................... 26
2.3.1. Perfil do Egresso ................................................................................................... 26
2.3.2. Competência Profissional do Egresso ................................................................... 27

iv

III – ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA............................................................29
3.1. Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação Física ................................... 29
3.1.1. Presidente do Colegiado/Coordenador do Curso................................................. 32
3.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ................................................................. 33

IV – RECURSOS HUMANOS ........................................................................35
4.1. Docentes ......................................................................................................... 35
4.1.1. Demais Docentes do Curso de Educação Física .................................................... 36
4.1.2. Docentes de Outros Cursos que Ministram Aula no Curso de Educação Física ... 37
4.2. Assistente em Administração........................................................................... 40
4.3. Técnica em Assuntos Educacionais ................................................................... 40

V – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...............................................................41
5.1. Proposta Curricular.......................................................................................... 41
5.1.1. Educação em Direitos Humanos ........................................................................... 48
5.1.2. Educação para as Relações Étnico-Raciais ............................................................ 53
5.1.3. Educação Ambiental ............................................................................................. 55
5.2. Matriz Curricular ............................................................................................. 57
5.3. Ementas das Disciplinas do Curso por Período Letivo ....................................... 63
5.4. Atividades Teórico-Práticas Complementares/ Atividades Acadêmicas científicoculturais (AACCs).................................................................................................... 92
v

5.5. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ............................................................. 94
5.6. Saberes e Práticas em Ensino (Prática Pedagógica como Componente Curricular –
PRACC)................................................................................................................... 94
5.7. Estágio Supervisionado ...................................................................................100

VI – POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ......................... 103
6.1. Estímulo às Atividades Acadêmicas .................................................................103
6.1.1. Internacionalização ............................................................................................. 104
6.2. Pesquisa .........................................................................................................106
6.3. Extensão ........................................................................................................109
6.3.1. A Extensão no Currículo do Curso de Educação Física Licenciatura Arapiraca .. 110
6.3.2. Dos Projetos que Organizam as ACEs ................................................................. 117
6.3.2.1. Projeto “Cultura Corporal no agreste alagoano: um diálogo entre escola e
universidade” ................................................................................................................ 117
6.3.2.1.1. Descrição básica das ACEs 1, 2, 3, 4, 5 ............................................... 118
6.3.2.2. Projeto “Ensino das Práticas Corporais para o desenvolvimento da
autonomia de ação”...................................................................................................... 120
6.3.2.2.1. Descrição básica das ACEs 1, 2, 3, 4, 5 ............................................... 123
6.4. Acessibilidade ................................................................................................126
6.5. Inclusão..........................................................................................................129

VII – METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM............................... 130
VIII – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................... 134
vi

8.1. Acompanhamento e Avaliação dos Processos de Ensino e Aprendizagem e Outras
Avaliações.............................................................................................................139

IX – INFRAESTRUTURA............................................................................. 140
X – REFERÊNCIAS ..................................................................................... 141
ANEXOS ................................................................................................... 143

vii

LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Quantitativo de estudantes ingressantes no Curso (n=556) ........................ 19

Quadro 2. Quantitativo de estudantes formados pelo Curso (n=171) .......................... 19

Quadro 3. Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação Física .............................. 31

Quadro 4. NDE do Curso de Licenciatura em Educação Física ....................................... 34

Quadro 5. Ordenamento Curricular por Núcleo ............................................................ 47

Quadro 6. Carga horária por período ............................................................................. 61

Quadro 7. Rol de disciplinas eletivas .............................................................................. 62

Quadro 8. Distribuição da carga horária do curso por componente curricular ............. 62

Quadro 9. Atividades Teórico-Práticas Complementares .............................................. 93

Quadro 10. Lista de disciplinas e respectivas PRAAC ..................................................... 98

Quadro 11. Ações de Extensão do Curso ..................................................................... 112

Quadro 12. Disciplinas que se articulam diretamente com as ACEs ............................ 126

viii

1. APRESENTAÇÃO

1.1 Dados de Identificação
Mantenedora: Ministério da Educação (MEC)
Município-Sede: Brasília - Distrito Federal (DF)
CNPJ: 00.394.445/0188-17
Dependência: Administrativa Federal

Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Código 577
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Endereço do Campus Sede: Campus A. C. Simões – Cidade Universitária Maceió
/AL, Rodovia BR 101, Km 14 CEP: 57.072 -970
Telefone: (82) 3214 - 1100 (Central)
Portal eletrônico: www.ufal.edu.br

Curso: Licenciatura em Educação Física
1

Renovação de Reconhecimento: Portaria nº 1.096
Data de Publicação no D.O.U: 30/12/2015
Reconhecimento: Registro e-mec- 200903239, Portaria 485 de 19 de dezembro de
2011.
Data de Publicação no D.O.U: 23 de dezembro de 2011
Autorização: Artigo 35, Decreto5.773/06 (redação dada pelo Artigo 2, Decreto
6.303/07). Documento: 23000.021478/2006-72
Data de Publicação: 13 de março de 2007.
Modalidade: Licenciatura Presencial
Título oferecido: Licenciado(a) em Educação Física
Nome da Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Campus: Arapiraca
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço de funcionamento do curso: Universidade Federal de Alagoas – Campus
Arapiraca. Av. Manoel Severino Barbosa s/n – Bairro Bom Sucesso – Arapiraca CEP
57.309-005.
Portal eletrônico do curso: www.ufal.edu.br/arapiraca/graduacao/educacaofisica
Telefone da Coordenação de Curso: (82) 3482-1843
2

Coordenador do Curso
Nome: Leonardo Gomes de Oliveira Luz
Formação acadêmica: Licenciado em Educação Física
Titulação: Doutor em Ciências do Desporto
Regime de trabalho: Dedicação Exclusiva

1.2 Contextualização
Fundada em 1961, a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) é uma instituição
federal de ensino superior com sede na capital do estado de Alagoas, Maceió, no Campus
A.C. Simões. Além da sede, conta, também, com mais dois Campi no interior do Estado: (1)
Campus Arapiraca e suas unidades em Viçosa, Penedo e Palmeira dos Índios e (2) Campus
do Sertão, com sede em Delmiro Gouveia, e unidade em Santana do Ipanema.
O corpo discente possui cerca de 26 mil estudantes, matriculados nos 84 cursos de
graduação oferecidos atualmente pela instituição. Este quantitativo de cursos encontra-se
distribuído em 23 Unidades Acadêmicas, sendo 53 cursos na capital, 24 no Campus
Arapiraca e 8 no Campus do Sertão. Na modalidade de pós-graduação, são 39 programas
strictu sensu oferecidos, sendo 30 mestrados e nove doutorados, que contam com 2.312
alunos, e 13 especializações. Em Educação a Distância, há quatro mil graduandos.
Com relação ao quadro de pessoal, são 1.698 servidores técnico-administrativos e
1.394 docentes, dos quais 690 são doutores. Do total de técnicos, 797 são lotados no
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, órgão de apoio acadêmico que mantém
3

relação funcional com as unidades acadêmicas, principalmente da área de saúde, voltada
ao ensino, à pesquisa e à assistência. Atualmente, a universidade conta com 258 grupos
de pesquisas, 1.125 linhas de pesquisa e 3.646 pesquisadores entre professores, técnicos
e estudantes.
A instituição oferece aos/as alunos/as o Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (Pibic/CNPq); o Programa de Educação Tutorial (PET); o Programa de
Monitoria, Estágios e bolsas de estudo. Também disponibiliza bolsas adquiridas nos editais
da Sesu/MEC, para programas como Afro-Atitude e de cotas, e nos editais da CAPES, como
o Programa de Incentivo à iniciação à Docência (PIBID), entre outros. Mantém ainda cerca
de 600 convênios com empresas e instituições públicas e privadas.
A presença da UFAL no território alagoano, por meio de suas atividades de ensino,
pesquisa, extensão e assistência, representa importante vetor para o desenvolvimento de
Alagoas, sobretudo por se tratar de um dos Estados que apresenta elevadíssimos
indicadores de desigualdades do Brasil, exemplifcados pela apresentação de um dos
piores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do país, quadro repetido em
2015: 3,1 para os anos finais do ensino fundamental e 2,8 para o 3º ano do ensino médio
(IDEB, 2015). Sendo estes um dos motivos que justificam aa atuação da UFAL na formação
de licenciandos, consolidada com ações de pesquisa e extensão na realidade escolar. O
que ao mesmo tempo, significa enfrentar enorme desafio para exercer plenamente sua
missão social neste contexto de grandes limitações e precariedades.
Quanto à estrutura administrativa e acadêmica da UFAL, é definida por dois
conselhos superiores: o Conselho Universitário (Consuni) e o Conselho de Curadores
(Cura).

4

Na qualidade de maior instituição pública de ensino superior do estado, a UFAL foi
criada em 25 de janeiro de 1961, por ato do então presidente Juscelino Kubitscheck,
reunindo as Faculdades de Direito (1933); Medicina (1951), Filosofia (1952), Economia
(1954), Engenharia (1955) e Odontologia (1957). O ingresso dos estudantes na UFAL se
efetiva por meio de processo seletivo através do ENEM e da plataforma SISU/MEC
(Sistema de Seleção Unificada).
O Estatuto da UFAL, aprovado pela Portaria do MEC nº 4.067, de 29 de dezembro
de 2003, estabeleceu critérios para que um Centro ou Departamento pudesse se tornar
uma Unidade Acadêmica. Em janeiro de 2006, foi homologado o Regimento Geral, por
meio da Resolução Nº 01/2006 – CONSUNI/CEPE, que deu origem a uma nova estrutura
organizacional.
Dentro do Plano de Expansão das instituições públicas de ensino superior,
denominado Expansão com Interiorização, do Governo Federal, a UFAL criou, em 2006, o
Campus Arapiraca, no agreste alagoano, que se estende de sua sede, em Arapiraca, para
as unidades em Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa. Em 2010, foi inaugurado o Campus
do Sertão, com sede em Delmiro Gouveia, e a unidade de Santana do Ipanema.
A UFAL tem por missão produzir, multiplicar e recriar o saber coletivo em todas as
áreas do conhecimento de forma comprometida com a ética, a justiça social, o
desenvolvimento humano e o bem comum. Seu objetivo é tornar-se referência nacional
nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, firmando-se como suporte de excelência
para as demandas da sociedade.

1.2.1 Contexto Regional
5

Com uma extensão territorial de 27.767.661 km2, o Estado de Alagoas é composto
por 102 municípios distribuídos em 03 mesorregiões (Leste, Agreste e Sertão Alagoano) e
13 microrregiões. De acordo com os dados mais recentes do IBGE, o estado de Alagoas
3.332.820 habitantes 1 .

apresenta atualmente população residente estimada em

A inserção espacial da UFAL leva em consideração as demandas apresentadas pela
formação de profissionais em nível superior e a divisão do Estado em suas meso e
microrregiões. Essa configuração espacial é contemplada com uma oferta acadêmica que
respeita as características econômicas e sociais de cada localidade, estando as suas
unidades instaladas em cidades polo consideradas fomentadoras do desenvolvimento
local. Com a interiorização, a UFAL realiza cobertura universitária significativa em relação
à demanda representada pelos egressos do Ensino Médio em Alagoas, à exceção do seu
litoral norte, cujo projeto de instalação do campus no município de Porto Calvo se
encontra em tramitação na SESU//MEC.

1.3 Histórico da Educação Física no Brasil
A formação do profissional de Educação Física estruturou-se no Brasil no início do
século XX, e a ampliação do número de Instituições formadoras iniciou-se a partir da
década de 1930, quando foi criada a primeira Escola de Educação Física e Desportos
(EEFD), na Universidade de São Paulo.

1

População
estimada
em
2018,
de
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/panorama

acordo

com

o

IBGE.

Disponível

em:

6

Inicialmente, as escolas de Educação Física brasileiras eram, em sua maioria,
representadas por Instituições Públicas Militares que objetivavam a formação de
professores de Educação Física, absorvidos pelas escolas e/ou pelo ambiente desportivo.
Na década de 1940, período em que a formação dos professores na área estava
fortemente associada ao desenvolvimento dos desportos, observou-se o primeiro
aumento significativo das escolas de Educação Física. Mais uma vez, desta feita nas
décadas de 1960 e 1970, observou-se um aumento considerável na criação de novos
cursos. Enquanto, no início dos anos 1960, registravam-se em torno de 10 cursos de
formação superior, ao final da década de 1970 existiam mais de 90 cursos em
funcionamento. Este crescimento explosivo pode ser explicado pela entrada em cena da
iniciativa privada e pela ampliação da Rede Pública.
Nesse contexto, destacou-se como fator determinante o fato da Educação Física
tornar-se componente curricular, culminando com a publicação do Parecer nº 894/69 do
Conselho Federal de Educação (CFE) e a Resolução do CFE nº 69/69, que fixou o currículo
mínimo, a duração e a estrutura curricular mínima dos cursos superiores de graduação em
Educação Física. Este modelo, ampliado pelo Parecer do CFE nº 672/69, propunha a
formação em Educação Física sob duas perspectivas: a licenciatura plena e a formação do
técnico desportivo (habilitação obtida simultaneamente à licenciatura, com acréscimo de
mais duas matérias desportivas).
Em decorrência destas mudanças, bem como, devido à ampliação e diversificação
do mercado de trabalho, antes concentrado na educação escolar e no emergente campo
profissional esportivo, surgiram diversos encontros de debates entre especialistas da área
(1979-1984) que, mais tarde culminou com um anteprojeto encaminhado ao Conselho
Federal de Educação, propondo a superação da concepção de currículo mínimo em favor
da autonomia e da flexibilidade das Instituições de Ensino Superior (IES) na elaboração de
7

seu próprio currículo e com liberdade para ajustar-se, numa visão mais realista, às
peculiaridades regionais, ao contexto institucional e às características, interesses e
necessidades das comunidades discente e docente inseridas no processo escolar.
Até 1987, a formação superior em Educação Física pautou-se em um currículo,
denominado de mínimo, implantado em 1961 pela Lei 4.024 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional), antes desta época, a aprovação dos currículos era feita por decreto
presidencial. A partir de 1987, o governo apresenta uma nova proposta para a formação
em Educação Física, através da Resolução nº 03/87 do Conselho Federal de Educação. Esta
alteração foi precedida por um longo debate nacional e procurou alterar a formação, no
sentido de propiciar um maior equilíbrio entre os conhecimentos tratados ao longo do
curso. Para tanto, o espaço das chamadas ciências sociais e humanas no currículo foi
ampliado, superando assim, o espaço acanhado que ocupavam, anteriormente, estas
disciplinas, no currículo mínimo em relação às ciências naturais (TAFFAREL, 1993). A
Resolução nº CFE 03/87 ampliou a formação do professor de Educação Física, a medida
em que passa a lhe conferir o título de Bacharel e/ou Licenciado (Art. 1º).
No que diz respeito aos referenciais curriculares, a Resolução nº 03/87 é
reconhecida como um importante avanço por ter assegurado a autonomia e a
flexibilidade para que as Instituições de Ensino Superior pudessem estabelecer seus
marcos conceituais, os perfis profissionais desejados, bem como, elaborar as ementas,
fixar carga horária para cada disciplina e definir nomenclaturas, enriquecendo o currículo
pleno, sem desrespeitar as peculiaridades regionais. Devido a esta resolução, além da
revisão dos clássicos cursos de licenciatura, puderam ser criados os cursos de
bacharelados em diversas áreas, à exemplo: de Esportes, de Treinamento Desportivo, de
Lazer e Recreação, dentre outros.

8

O relator do Parecer CNE/CES 0138/2002, Éfrem Maranhão, revisando o caminho
legal percorrido por esta formação, adverte que, mesmo com esse reconhecido avanço, e
com a possibilidade de diferenciar a formação profissional em Educação Física, a
indefinição quanto ao tipo e à especificidade de formação permanece em muitos cursos
de graduação, na medida em que a formação em Licenciatura Plena tem sido, ao longo
dos anos, o lócus de uma formação única e generalista para atender à diversidade de
campos de intervenção acadêmico-profissional. Esta indefinição, em grande medida,
deve-se ao fato da Resolução nº 03/87 ter possibilitado a proposição de projetos
curriculares que objetivavam a formação do licenciado, a formação do bacharel ou a
formação concomitante de ambos. Ao licenciado, concebido numa perspectiva ampliada,
assegurou-se a possibilidade de atuação em qualquer campo de intervenção acadêmicoprofissional, enquanto ao bacharel coube a atuação nos diferentes espaços de intervenção
acadêmico-profissional não escolar. Esta resolução representou uma tentativa para
corrigir o modelo curricular denominado: “três em um”, característico da formação
generalista, ou seja, tentando fazer frente às crescentes exigências dos diversos setores da
sociedade, as escolas de formação, utilizando-se da mesma carga horária de um curso de
licenciatura, tentam formar, além do professor, um profissional com conhecimentos
especializados para outras práticas, daí o termo ‘professor de Educação Física com
formação generalista´.
Esta polêmica arrasta-se na comunidade profissional até o início da revisão do
ensino superior proposta nas novas diretrizes curriculares para este fim (Parecer CNE/CES
no 776/97) apontando para a necessidade de uma avaliação mais global das
reformulações curriculares no âmbito do ensino superior. Coube às Comissões de
Especialistas vinculadas à Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação
(MEC/SESU), sistematizar, debater e definir as propostas de Diretrizes Curriculares e
9

encaminha-las ao Conselho Nacional de Educação para análise de mérito e decisões
cabíveis. Logo após o encaminhamento da proposta de Diretrizes Curriculares para os
Cursos de Graduação em Educação Física, o Conselho Nacional de Educação decidiu sobre
a nova política e a concepção de organização e de formação dos profissionais de
educação, ao aprovar a Resolução sobre os Institutos Superiores de Educação (Resolução
CNE/CP no 01/99) e o Parecer sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena. (Parecer CNE/CP no 009/2001).
A nova concepção e a proposta de organização para a Formação de Professores da
Educação Básica atingiram, substancialmente, a tradição da formação do professor e do
profissional de Educação Física, na medida em que nos cursos de Licenciatura em
Educação Física, a concepção de formação do profissional passou a pautar-se na atual
política de concepção de organização e de formação dos profissionais de educação
adotada pelo Conselho Federal de Educação ao aprovar a Resolução sobre os Institutos
Superiores de Educação – Resolução CNE/CP nº 001/1999 e o Parecer sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em Nível
Superior, curso de Licenciatura, Graduação Plena, Parecer CNE/CP n.º 009/2001, pondo
por terra as diretrizes encaminhadas pelo CONFEF, resultando em novo ciclo de debates e
proposições. Esta nova concepção de organização e orientação acerca das diretrizes
curriculares para os cursos de formação em Licenciatura em Educação Básica propõe a
formação de um professor que articule os saberes que definem sua identidade
profissional, a saber: os conhecimentos dos conteúdos de formação específicos,
pedagógicos e integradores para que possa refletir sobre sua prática profissional e
intervir, a partir desta prática, melhorando-a de forma coletiva sempre na direção de
facilitar as aprendizagens dos seus alunos.
10

Entendemos que a Educação Física é um campo de intervenção profissional
abrangente, que por meio das diferentes manifestações e expressões das atividades da
Cultura Corporal (atividades físicas, práticas corporais, movimento, motricidade humana),
tais como o treino corporal, jogos, lutas, danças, ginástica e esportes, pode prestar
variados e importantes serviços à sociedade, não só no ambiente escolar, mas também
fora deste, permitindo, quando bem orientada, o desenvolvimento da consciência
corporal, das potencialidades físicas, da promoção da saúde e da qualidade de vida,
favorecendo a socialização, o desenvolvimento da personalidade, a compreensão crítica
da realidade, a elevação da capacidade teórica dos sujeitos e o exercício da cidadania.
O primeiro aspecto para a compreensão da concepção de formação e de Educação
Física a nortear esse Projeto Pedagógico Curricular é que a humanidade se caracteriza pela
capacidade de produzir conhecimentos e tecnologias visando atender suas necessidades e
interesses. A ideia central desse pressuposto é a dimensão histórica da produção do
conhecimento. Assim como em todas as áreas, no âmbito da Educação Física, especialistas
vêm produzindo conhecimentos teórico-práticos específicos, de modo a atender aos
interesses e às necessidades de políticas públicas dominantes, de grandes grupos
privados, de determinados grupos comunitários e até de segmentos historicamente
marginalizados.
Interessa saber que, a despeito das propostas pedagógicas que surgiram desde a
instituição da Educação Física na escola brasileira, algumas se sobressaem a outras, muitas
continuam a ser trabalhadas nas escolas, bem como novas propostas de intervenção estão
sendo formuladas em crítica àquelas de pretensão hegemônica e às de caráter tradicional.
Portanto, entendendo a sociedade como algo dinâmico, comungamos com o pressuposto
de que toda a produção humana está condicionada a circunstâncias e demandas históricosociais. Provocado pelo movimento histórico, outras circunstâncias e demandas se
11

impõem (quer pelos interesses dominantes, quer pelas pressões sociais) exigindo novas
elaborações, novas práticas.
Em cada momento de definição da ordem vigente ou, especificamente, dos
pressupostos educacionais, novas concepções são formuladas veiculando um conjunto de
outros valores que busquem justificá-las, sem fazer desaparecer, necessariamente, as
antigas elaborações enraizadas no plano do discurso e da prática social, bem como sem
impedir o surgimento de outras teses de contraposição a essas ‘novas’ concepções
(RESENDE, 1994, p. 21). Desta forma, novas considerações e proposições acerca da
especificidade e do conhecimento da Educação Física Escolar precisam levar em
consideração as fundamentações e proposições históricas a este respeito. Estas devem ser
mediadas pelas exigências contextuais de cada momento, não só no sentido sóciocultural, como também no político-econômico, sem que se perca de vista os valores
identificados com a construção de uma sociedade democrática.
Assim, diante do contexto atual de mudanças normativas educacionais, quer
sejam, na formação do Licenciando (Resolução no2, de 1º de julho de 20152, do Conselho
Nacional de Educação), na aprovação da Base Nacional Curricular Comum 3 , e da
conturbada Reforma Ensino Médio (Lei 13.415, de 16 de fevereiro de 2017), é que
elabora-se este novo Projeto Pedagógico Curricular.

2

Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura,
cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação
continuada.
3

Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das
etapas e modalidades da Educação Básica. Aplica-se à educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo
1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996) 6, e indica conhecimentos e
competências que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade.

12

1.4. História do Curso de Licenciatura em Educação Física – Campus
Arapiraca
O Campus Arapiraca iniciou suas atividades no semestre letivo de 2006.2,
apresentando um Projeto de Interiorização inovador e uma estrutura curricular
diferenciada do Campus A.C. Simões: os cursos eram agrupados em Eixos Temáticos (Eixo
das Agrárias, Eixo da Educação, Eixo da Gestão, Eixo das Humanidades, Eixo da Saúde e
Eixo da Tecnologia). Destes, o Curso de Licenciatura em Educação Física pertencia ao Eixo
da Educação.
Em relação às disciplinas, estas eram organizadas em três troncos: Inicial,
Intermediário e Profissionalizante: no Tronco Inicial versavam disciplinas sobre reflexões
críticas da realidade social, sobre a produção do conhecimento; sobre instrumentalização
básica de apoio à graduação no tocante ao estudo da expressão escrita, análise,
interpretação e crítica textual, informática, estatística e metodologias de estudo e
pesquisa. Os alunos eram agrupados por turmas mistas referentes aos 16 cursos, e as
disciplinas ministradas por docentes com perfis de formação que abrangem a Filosofia,
Geografia, Ciências Sociais, Informática, Ciências da Computação, Sociologia, entre outras.
O Tronco Intermediário do Eixo da Educação era composto de disciplinas comuns
às licenciaturas, objetivando a discussão crítica de conhecimentos referentes à formação
básica comum do licenciado. Neste Tronco os alunos eram agrupados em turmas mistas
apenas referentes à licenciatura e as disciplinas ministradas por docentes com perfis de
formação em Serviço Social, Pedagogia, História, Ciências Sociais, Psicologia, entre outras.
Por fim, o Tronco Profissionalizante contemplava a parte especifica da Educação
Física, composto de 29 disciplinas que tratavam do conhecimento de Aspectos Biológicos
do Ser Humano; do conhecimento do Homem e Sociedade; do conhecimento Científico13

Tecnológico; de Dimensões Didático-pedagógica e Técnico-instrumental; e de Aspectos
Culturais do Movimento Humano, relacionados à Educação Física. Estas disciplinas eram
ministradas por sete (07) docentes com formação específica em Educação Física. Ainda
compunham o Tronco Profissionalizante seis (06) disciplinas comuns às Licenciaturas,
entre elas, os Estágios Supervisionado
Diante deste projeto considerado inovador e desta nova configuração curricular, os
desafios para consolidação de uma formação profissional de qualidade foram e são
constantes, pois as dificuldades perpassam por diversas questões, entre elas podemos
citar: excesso de carga horária por docente, concurso e contratação de docentes com
atraso em relação ao semestre letivo, quadro docente reduzido quando se consideram as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, falta de infraestrutura para laboratórios, sala
de aula, grupos de estudo e pesquisa, insuficiência do acervo de biblioteca, dificuldade de
implementação de ações para pesquisa e extensão, falta de ações eficazes de apoio
estudantil, entre outros problemas que o campus/curso vem enfrentando ao longo de 12
anos de existência.
No primeiro concurso docente para a implantação do Campus Arapiraca (Edital nº
02, de 25/01/06), ocorrido em abril de 2006, não foi ofertada nenhuma vaga (das 58
existentes) para a área específica da Educação Física, com a justificativa de que o
candidato aprovado ficaria um ano sem ir para a sala de aula, pois as disciplinas do tronco
intermediário seriam dadas por professores das áreas específicas das demais licenciaturas
(Biologia, Matemática, Física, Química) e por professores de disciplinas pedagógicas.
A consequência disso foi que o curso de Educação Física foi o único sem um
professor coordenador formado na área. A coordenação foi então assumida pela
professora Aline Soares Nomeriano, formada em Ciências Sociais com mestrado em
14

Educação, a qual recebeu assessoria de alguns experientes professores de Educação Física
do Campus A. C. Simões, de Maceió.
Em setembro de 2007 o curso recebeu seu primeiro docente formado na área
(uma professora substituta, Vannina de Oliveira Assis) e, seguindo os trâmites da
composição do quadro docente da UFAL-Arapiraca, apenas no primeiro semestre de 2008
ocorre o segundo concurso, desta vez para professor efetivo do Campus Arapiraca, já que
somente no final de dezembro de 2007, as vagas foram autorizadas pelo Ministério da
Educação.
O período de vigência do mandato da coordenação da Professora Aline Nomeriano
foi de agosto de 2006 a agosto de 2008. O mês de término do mandato coincidiu
justamente com a chegada da professora Vannina de Oliveira Assis a primeira professora
efetiva do curso formada na área.
Assim, a contratação dos professores se deu de forma esporádica: foram 03
professores em 2008: Vannina de Oliveira Assis, Bruno Barbosa Giudicelli e Arnaldo
Tenório da Cunha Júnior, 02 professores em 2009: Leonardo Gomes de Oliveira Luz e
Joelma de Oliveira Albuquerque e um 01 professor em janeiro de 2010: Bruno Cleiton
Macedo de Souza. Em 2011 realiza-se concurso para as disciplinas do setor de esporte,
onde após vacâncias e transferências de docentes, realiza-se outro concurso em 2014 com
01 vaga a qual foi preenchida pelo professor Ailton Cotrim Prates, concluindo-se assim o
quadro de 07 professores específicos da área previsto pelo Projeto de Interiorização da
UFAL.
Em 2008.2, onde os três primeiros professores aprovados assumem suas turmas, a
coordenação do curso é assumida pela professora Vannina Assis, dando continuidade à
realização das ações demandadas pelo curso, inclusive sendo formado um colegiado
15

(ainda que provisório), uma vez que até então, o primeiro colegiado era formado apenas
pela coordenadora e sua vice, desde 2006.2.
Em 2009 passamos por um processo de reformulação da matriz curricular,
implantada em 2010.2, que alterava o Tronco Intermediário, adequando-o ao perfil da
formação do licenciando: saem as disciplinas de Biologia, Química e Física e incluem-se
disciplinas gerais da formação de todos os cursos de licenciatura da UFAL.
Todo este contexto de experiência, desafios e estruturação de um novo Campus,
servem para planejarmos uma reformulação curricular, mediada pelas normatizações
educacionais vigentes. Assim as mudanças para o PPC 2018 contemplam em linhas gerais:
extinção do formato da matriz curricular em troncos; aumento de 400 horas de Prática
Pedagógica como componente curricular; e a Curricularização da Extensão.

1.4.1 Contexto do Curso em Arapiraca
O Município de Arapiraca possui uma população estimada para 2018 de 230.4174,
IDHM em 2010 de 0,6495, com incidência, em 2003, de pobreza de 60,44% (chegando a
70,05% no índice superior) e pobreza subjetiva de 62,84% (chegando a 70,92% no índice
superior)6.
Os dados educacionais revelam umtotal de 232 escolas, dentre as quais, 94
privadas e 138 públicas. Nestas escolas estão matriculados um total de 52.818 alunos,

4

IBGE Municípios. Acessado em: 27/12/2018. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/arapiraca/panorama
Atlas Brasil 2013 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
6
IBGE, Censo Demográfico 2000 e Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF 2002/2003.
NOTA: A estimativa do consumo para a geração destes indicadores foi obtida utilizando o método da
estimativa de pequenas áreas dos autores Elbers, Lanjouw e Lanjouw (2002).
5

16

sendo 12.597 em escolas da rede privada, e 40.211 em escolas da rede pública, ou seja,
76,13% da população escolar frequenta a escola pública no município7.
Por outro lado, é necessário considerar o impacto, em termos de alcance de
municípios, que os cursos da UFAL/Arapiraca vem tendo, o que significa que os dados
acima explicitados podem ser ainda maiores, se considerarmos que os alunos do Campus
Arapiraca (Sede) tem origem em 58 dos 102 municípios do Estado. A maior parte destes
(76%) se concentra nos municípios de Arapiraca (município sede), Palmeira dos Índios,
Teotônio Vilela, Girau do Ponciano, Junqueiro, Lagoa da Canoa, Taquarana e Igaci. O
município-sede concentra 50,7% dos alunos da Unidade e 5,5% são provenientes de
Palmeira dos Índios. Além disso, outra informação relevante, é que 76% dos estudantes
do campus de Arapiraca (Sede) são oriundos de escolas públicas (PLANO DIRETOR DA
UFAL CAMPUS ARAPIRACA, 2012). Esses dados podem sinalizar uma demanda reprimida
de décadas por quadros de professores qualificados, os quais não tinham oportunidade de
frequentar um curso superior antes da expansão da universidade para fora da capital,
assim como não podiam arcar com custos de um curso em universidades privadas, dado o
perfil dominante ser advindos da escola pública.
Outro dado importante do município de Arapiraca é a relação entre trabalho e
renda. Segundo dados do PNUD (2010), mesmo com a renda per capta ser de R$423,28,
há 11,5% da população vivendo em extrema pobreza (pessoas com renda domiciliar per
capita inferior a R$ 70,00), e os 80% mais pobres concentram 41,18% da renda da
população, e os 20% mais ricos concentram 58,82% da riqueza da população. Desta forma,

7

Contabilizadas pré-escolas, escolas de ensino fundamental e médio. Ministério da Educação, Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP - Censo Educacional 2012.

17

52,64 % da população é de vulneráveis à pobreza, e 51,20% de pessoas de 18 anos ou
mais estavam sem fundamental completo e em ocupação informal.
Os dados expostos indicam uma necessidade concreta de demanda de professores
licenciados, dado o número crescente da população do município, assim como, o grande
número de escolas, em especial públicas, em todos os níveis e modalidades de ensino. A
escola, enquanto um espaço privilegiado para o acesso ao conhecimento sistemático que
permite elevar o padrão cultural da humanidade, passa a ser uma importante referência
na proposição de um projeto de curso que responda as reais necessidades de
escolarização da região, frente ao dado alarmante da pobreza subjetiva em Arapiraca
chegar a 70,92%. Esses dados corroboram com os dados acerca da renda e trabalho da
população. Com base nisso, torna-se necessário que se reconheça, que o município se
insere em um sistema econômico e político que pressupõe a apropriação privada dos bens
produzidos coletivamente, dentre eles o conhecimento escolar, e relações sociais cada vez
mais desumanas e degradadas dos seres humanos entre si, e entre os seres humanos e a
natureza. Se confrontarmos o grande número de escolas, com o nível de pobreza
subjetiva, constata-se um descompasso. É necessário responder ao desafio de elevar a
qualidade da educação no município e na região.
No que se refere ao curso de Licenciatura em Educação Física, este já formou 171
alunos desde sua implantação em 2006. No quadro abaixo, pode-se observar o
quantitativo de estudantes que ingressaram no Curso e o seu total de formados,
separadamente por semestre letivo.

18

ANO INGRESSANTES
2006.2
39
2007.2
44
2008.2
41
2009.2
50
2010.2
48
2011.2
50
2012.2
50
2013.2
51
2014.2
49
2015.2
45
2016.2
49
2017.2
40
Quadro 01: Quantitativo de estudantes ingressantes no Curso (n=556).

SEMESTRE LETIVO EGRESSOS
2010.1
1
2010.2
0
2011.1
5
2011.2
2
2012.1
2
2012.2
9
2013.1
7
2013.2
18
2014.1
34
2014.2
0
2015.1
18
2015.2
11
2016.1
7
2016.2
3
2017.1
12
2017.2
28
2018.1
14
Quadro 2: Quantitativo de estudantes formados pelo Curso (n=171).

19

Muitos dos nossos egressos foram aprovados em concursos públicos para
professor da educação básica em Arapiraca e outros municípios da região, o que denota
que o Curso vem cumprindo com uma de suas funções socialmente úteis para o qual foi
criado. Outros egressos continuam em formação continuada com mestrados e
doutorados, onde alguns já retornam ao campus como professores substitutos.
Após dois anos de trabalho (2014-2016) com a formação continuada de
professores de Educação Física, sob a coordenação de ex-alunos do curso que ocuparam
cargos de coordenação pedagógica da área na secretaria de educação, o Município de
Arapiraca definiu um currículo básico para disciplina Educação Física. Esse é um
importante resultado do investimento público na formação de professores de Educação
Física na UFAL interiorizada.
Por outro lado, esses processos também apresentam contradições que nos
impulsionam para uma reorganização necessária no currículo, de forma a ampliar e
aprofundar a coerência entre o currículo e o objetivo do curso. Passados 12 anos da sua
fundação, foram desenvolvidos estudos8 acerca do currículo do curso motivados por

8

SILVA, Deysianne França Matos. O currículo do curso de educação física da Ufal/Campus Arapiraca e suas
determinações para a formação de professores frente ao desafio da atuação em escolas públicas. Programa
de Pós Graduação em Educação, Universidade Federal de Sergipe, [dissertação], 2014. SILVA, Juliano
Albuquerque. Possibilidades de superação da perspectiva unicamente biológica no trato com o
conhecimento da saúde em uma escola de ensino fundamental no município Arapiraca-AL. 2015. Trabalho
de Conclusão de Curso. (Graduação em Educação Física Licenciatura) - Universidade Federal de Alagoas Campus Arapiraca. SILVA, Sheilla da Rocha da. Diagnóstico sobre o ensino da ginástica enquanto conteúdo
em aulas de educação física em escolas municipais do 6º AO 9º ano de Arapiraca-AL. 2014. Trabalho de
Conclusão de Curso. (Graduação em Educação Física Licenciatura) - Universidade Federal de Alagoas Campus Arapiraca. BARBOSA, Marcela da Silva. Problemática do trabalho pedagógico na formação de
professores e o estágio supervisionado em educação física da Universidade Federal de Alagoas - Campus
Arapiraca: possibilidades superadoras. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Educação
Física Licenciatura) - Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca. ARAÚJO, Luís Henrique Silva de. O
esporte no currículo de formação de professores de educação física da Ufal/Campus Arapiraca: realidade,
contradições e possibilidades. 2013. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Educação Física

20

problemáticas identificadas por estudantes e professores, assim como acerca da atuação
em escolas da região por professores egressos do curso.

Licenciatura) - Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca. ABREU, J. S. Percepção dos egressos em
Educação Física da Universidade Federal de Alagoas- Campus Arapiraca sobre sua formação e implicação
desta na atuação profissional. (Trabalho de Conclusão de Curso – Graduação). Alagoas: Universidade Federal
de Alagoas, 2016. BASTOS, A. M. D. S. O trato do conteúdo esporte no currículo para a formação de
professores de Educação Física – licenciatura/ Campus Arapiraca. (Trabalho de Conclusão de Curso –
Graduação). Alagoas: Universidade Federal de Alagoas, 2014. LUZ, Karen Amanda Ribeiro A perspectiva da
dança escolar para acadêmicos de Educação Física licenciatura da Universidade Federal de Alagoas - Campus
Arapiraca. (Trabalho de Conclusão de Curso – Graduação). Alagoas: Universidade Federal de Alagoas, 2018.
OLIVEIRA, Anne Carolyne. Lucio. A perspectiva dos concluintes do curso de Educação Física da Universidade
Federal de Alagoas – Campus Arapiraca acerca da função da educação física escolar. (Trabalho de Conclusão
de Curso – Graduação). Alagoas: Universidade Federal de Alagoas, 2017. SANTOS, F. S. Análise das estruturas
dos trabalhos de conclusão de curso do curso de Educação Física licenciatura da Universidade Federal de
Alagoas Campus Arapiraca. (Trabalho de Conclusão de Curso – Graduação). Alagoas: Universidade Federal
de Alagoas, 2014.

21

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 Dados de Identificação do Curso
Denominação do Curso: Licenciatura em Educação Física
Modalidade: Licenciatura Presencial
Titulação conferida: Licenciado/a em Educação Física
Área do Conhecimento: Humanas
Endereço de funcionamento do curso: Universidade Federal de Alagoas – Campus
Arapiraca. Av. Manoel Severino Barbosa s\n – Bairro Bom Sucesso – Arapiraca CEP
57.309-005.
Renovação de Reconhecimento: Portaria nº 1.096
Data de Publicação no D.O.U: 30/12/2015
Reconhecimento: Registro e-mec- 200903239
Data de Publicação no D.O.U: 23 de dezembro de 2011
Autorização: processo 23000.021478/2006-72. Parecer: CES 52/2007
Conceito Preliminar de Curso (CPC): 4
Turno: Integral
Regime: Semestral
22

Formas de ingresso: O ingresso no curso de Licenciatura em Educação Física é
efetivado por meio de processo seletivo, sendo a prova do ENEM o meio de seleção, e a
plataforma SISu/MEC (Sistema de Seleção Unificada), o meio de inscrição, respeitados os
critérios de cotas em vigor. A UFAL poderá adotar outros processos de seleção,
simplificados ou não, para o preenchimento de vagas ociosas ou em casos de convênios
firmados no interesse público. Dentre outros, aqueles que dizem respeito à formação de
professores que atuam na rede pública de ensino e à formação de gestores públicos. Em
todos os casos, a igualdade de oportunidade de acesso é garantida por meio de editais.
A UFAL adota uma perspectiva de não produzir nenhuma vaga ociosa, utilizando,
periodicamente, conforme o seu calendário acadêmico, editais de reopção, de
transferência e de reingresso (nesse último caso só para os cursos que possuem as duas
modalidades: licenciatura e bacharelado).
Tempo de integralização do curso: 8 semestres ou 04 anos (mínimo); 12 semestres
ou 06 anos (máximo).
Número de Vagas ofertadas: 50
Carga Horária: 3.748 horas

2.2 Objetivos
Partindo dos princípios norteadores para o curso de Educação Física, que de
acordo com as DCN’s ( Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Educação Física), Parecer Nº:Cne/Ces 0138/2002, p.03.
A Educação Física compreende uma área de estudo, elemento educacional e

23

campo profissional caracterizados pelo análise, ensino e aplicação do conjunto
de conhecimentos sobre o movimento humano intencional e consciente nas
suas dimensões biológica, comportamental, sócio-cultural e corporeidade.

Desta maneira, o curso tem como finalidade formar licenciados em Educação Física
em condições de atuarem nas escolas da rede pública e privada da Educação Básica, como
preconiza as Diretrizes Nacionais para a formação Inicial e continuada dos profissionais do
Magistério da Educação Básica. Parecer CNE/CP nº 2/2015, ou outros espaços educativos
que demandem a atuação desse profissional, de acordo com as atuais exigências
pedagógicas.

2.2.1 Objetivo Geral
Formar o professor de Educação Física com uma visão ampliada através de uma
formação generalista, humanista e crítica acerca das atividades da Cultura Corporal e suas
determinações sócio-históricas, que o permita desenvolver o trabalho pedagógico (ensino
e gestão escolar e de atividades educativas) de forma consistente no contexto educacional
brasileiro, de forma a contribuir com a elevação do padrão cultural esportivo da
população por meio do cumprimento da função social das instituições educativas, a saber,
possibilitar o acesso às novas gerações, ao conhecimento rigoroso (científico e filosófico)
da Educação Física, visando o desenvolvimento possível nas condições concretas dadas
das mais elevadas capacidades humanas.
Para tanto o curso deve possibilitar o domínio do conhecimento clássico da Cultura
Corporal de forma articulada visando à apreensão, compreensão e explicação da
totalidade deste fenômeno na sociedade, pela via do domínio dos seus aspectos técnicos,
políticos, econômicos, filosóficos, históricos, estéticos, éticos, pedagógicos, lúdicos,
competitivos, biológicos, e outros, que permita uma atuação docente condizente com o
24

desafio de elevar o padrão de ensino na escola pública brasileira. Portanto é necessário
possibilitar a compreensão do caráter multidisciplinar que caracteriza a formação e ação
profissional/acadêmica na Educação Física, e da indissociabilidade teoria/prática para a
compreensão dos objetos de ensino da Cultura Corporal (jogos, esporte, lutas, dança,
ginástica, treino corporal).

2.2.2 Objetivos Específicos
- Contribuir, pela via de uma consistente formação, com a superação do
esvaziamento escolar dos conteúdos da cultura corporal (jogos, esporte, lutas, dança,
ginástica, treino corporal) nas escolas de Arapiraca e região, municípios alagoanos, ou
qualquer local de atuação do professor.
- Ampliar o número de professores com formação superior na área específica em
Arapiraca e região, e municípios alagoanos fora da capital.
- Possibilitar, a médio e longo prazo, uma elevação no padrão cultural/esportivo da
população de Arapiraca e região enfrentando o problema da pobreza subjetiva
contribuindo para sua redução, através da atuação dos professores formados pelo curso
na especificidade da área.
- Desenvolver estudos científicos que respondam as problemáticas socialmente
relevantes acerca da formação humana, especialmente em Arapiraca e na região.
- Colaborar para desenvolver junto aos professores formados pelo curso um
sistema axiológico - atitudes, valores, representações que enfrentem valores que
degradam o ser humano e atentam contra a dignidade humana, perante a realidade
25

complexa e contraditória, por meio de conteúdos, do trabalho pedagógico, das atividades
de pesquisa e extensão e da organização curricular proporcionada durante o curso.
- Proporcionar uma consistente formação teórica, para desenvolver competências
globais e habilidades profissionais científicas para o exercício crítico da profissão na
perspectiva da emancipação humana.

2.3 Perfil e Competência Profissional do Egresso
2.3.1 Perfil do Egresso
O professor, profissional de Educação Física, formado pelo Curso de Graduação,
Licenciatura em Educação Física, terá uma formação baseada em uma concepção de
currículo ampliado. Tendo integralizado o curso, estará apto a desenvolver o trabalho
pedagógico em instituições educacionais ou desenvolver atividades educativas, em
especial na escola regular de Educação Básica, atuando nos âmbitos da docência da
Educação Física e na gerência e gestão educacional.
Para tanto, a concepção de currículo ampliado deve possibilitar o domínio das
dimensões científicas, técnicas, pedagógicas, éticas, estéticas, morais e políticas do
conhecimento da Educação Física/Cultura Corporal de forma a materializar o ato
pedagógico no trato com o conhecimento e a gestão de forma consistente, frente à
realidade complexa e contraditória de profundas desigualdades sociais em geral, e em
particular da educação brasileira.

2.3.2 Competência Profissional do Egresso
26

- Domínio de capacidades e habilidades para organizar e desenvolver o trabalho
pedagógico com os objetos da cultura corporal (definindo de forma consistente e
coerente objetivos e avaliação, conteúdos e métodos, nos tempos e espaços destinados a
este fim), dominando conhecimentos acerca da sociedade, conhecimentos pedagógicos,
conhecimentos específicos da área e do trabalho científico, os quais devem se articular na
ação do professor;
- Competência para superar a compreensão fragmentada de ciência, desenvolvida
pela via do domínio de conhecimentos clássicos e conhecimentos originários tanto do
campo das Ciências Biológicas/Saúde como das Ciências Humanas/Sociais, da Terra, das
Ciências Exatas e da Natureza, da Filosofia e das Artes, que contribuam para compreender
e explicar a gênese e desenvolvimento das expressões concretas dos objetos da cultura
corporal;
- Competência e habilidade para desenvolver junto aos alunos os aspectos
técnicos, políticos, econômicos, filosóficos, históricos, estéticos, lúdicos, competitivos,
biológicos, e outros, do conhecimento da cultura corporal, e a capacidade de teorização,
desde a superação dos pseudoconceitos aos conceitos científicos, das representações ao
real concreto, da alienação à desalienação;
- Competências e habilidades para o desenvolvimento do conhecimento científico,
por meio do domínio dos conhecimentos, instrumentos e processos de produção deste
tipo de conhecimento que fundamenta e orienta a ação profissional, tomando a história
enquanto ciência, compreendendo as relações de poder e as forças que adquire o
conhecimento em dadas relações sociais - força produtiva, ideológica e política, além da
apreensão e compreensão do passado, o presente e o futuro do ser humano e da
sociedade;
27

- Competências para a gestão e administração pública e privada do conhecimento
da Cultura Corporal em instituições educativas, especialmente na escola, de forma a
garantir que se efetive sua função social, compreendendo e enfrentando as questões
envolvidas com o trabalho capitalista, seu caráter e organização;
- Competências para mobilizar no trabalho pedagógico, conhecimentos científicos
e filosóficos acerca da sociedade, em especial das desigualdades entre as classes sociais,
diversidade, inclusão, educação ambiental, relações étnico raciais e história e cultura afrobrasileira, africana e indígena, transformando-os em ações moral, ética e politicamente
libertadoras, emancipatórias;
- Capacidade e habilidade para trabalhar de forma solidária, em grupo, com
autonomia e auto-organização, para tomar decisões e se responsabilizar pelas opções
feitas, avaliar criticamente sua própria atuação e o contexto em que atua e saber interagir
cooperativamente tanto com sua comunidade profissional, quanto com a sociedade em
geral.

28

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

3.1 Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação Física
Considerando os artigos 25 e 26 do Regimento Geral da UFAL:
Art. 25. O Colegiado de Curso de Graduação é órgão vinculado à Unidade
Acadêmica, com o objetivo de coordenar o funcionamento acadêmico de Curso de
Graduação, seu desenvolvimento e avaliação permanente, sendo composto de:
I.

05 (cinco) professores efetivos, vinculados ao Curso e seus respectivos
suplentes, que estejam no exercício da docência, eleitos em Consulta
efetivada com a comunidade acadêmica, para cumprirem mandato de 02
(dois) anos, admitida uma única recondução;

II.

01 (um) representante do Corpo Discente, e seu respectivo suplente,
escolhido em processo organizado pelo respectivo Centro ou Diretório
Acadêmico, para cumprir mandato de 01 (um) ano, admitida uma única
recondução;

III.

01 (um) representante do Corpo Técnico-Administrativo, e seu respectivo
suplente, escolhidos dentre os Técnicos da unidade acadêmica, eleito pelos
seus pares, para cumprir mandato de 02 (dois) anos, admitida uma única
recondução.

Parágrafo Único – O Colegiado terá 01 (um) Coordenador e seu Suplente,
escolhidos pelos seus membros dentre os docentes que o integram.
Art. 26. São atribuições do Colegiado de Curso de Graduação:
29

I.

coordenar o processo de elaboração e desenvolvimento do Projeto
Pedagógico do Curso, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no
perfil do profissional desejado, nas características e necessidades da área
de conhecimento, do mercado de trabalho e da sociedade;

II.

coordenar o processo de ensino e de aprendizagem, promovendo a
integração docente-discente, a interdisciplinaridade e a compatibilização da
ação docente com os planos de ensino, com vistas à formação profissional
planejada;

III.

coordenar o processo de avaliação do Curso, em termos dos resultados
obtidos, executando e/ou encaminhando aos órgãos competentes as
alterações que se fizerem necessárias;

IV.

colaborar com os demais Órgãos Acadêmicos;

V.

Avaliar e reformular em articulação com o NDE o PPC do Curso, conforme

prevê o Artigo 6° e 7° da Resolução CONSUNI/UFAL N° 06/2018.

O Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação Física, é formado pelos
seguintes membros:

30

TITULARES
Leonardo Gomes De Oliveira
Luz
Arnaldo Tenório Da Cunha
Junior
Joelma de Oliveira
Albuquerque
Vannina de Oliveira Assis

FUNÇÃO
DOCENTE

Elthon Allex da Silva Oliveira

DOCENTE

Tatiane Trindade Machado
Lucas Betrão Batista

TÉCNICA EM
ASSUNTOS EDUCACIONAIS
ESTUDANTE

SUPLENTES

FUNÇÃO

TITULAÇÃO

Tereza Cristina Cavalcanti de
Albuquerque

DOCENTE

Doutora

Rosemeire Marcedo Costa

DOCENTE

Mestre

Kariny Louizy Amorim da
Rocha

DOCENTE

Mestre

Renata da Costa Maynart

DOCENTE

Doutora

Maria Gorete Rodrigues de
Amorim

DOCENTE

Doutora

Marcius Antonio de Oliveira

TÉCNICO EM ASSUNTOS
EDUCACIONAIS

Erlânia Pereira da Silva

ESTUDANTE

Especialista em Gestão
Escolar
Graduanda em Educação
Física

DOCENTE
DOCENTE
DOCENTE

TITULAÇÃO
Doutor em Ciências do
Desporto
Doutor em Ciências da
Saúde
Doutora em Educação
Mestre em Educação
Física e Cultura
Doutor em Ciência da
Computação
Mestre Em Educação
Graduando em Educação
Física

Quadro 03: Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação Física biênio 2017-2019. coloca o
mandato 2017 – 2019.

3.1.1 Presidente do Colegiado/Coordenador do Curso
Coordenador(a) do Curso
31

Nome: Leonardo Gomes de Oliveira Luz
Formação acadêmica: Licenciado em Educação Física
Titulação: Doutor em Ciências do Desporto (Universidade de Coimbra-PT )
Regime de trabalho: Dedicação Exclusiva (DE)
Tempo de exercício na UFAL: 09 anos
Tempo de exercício na função: 6 meses
Atuação profissional na área:
● Professor Visitante da Universidade estadual do Rio de Janeiro de 2002-2005
● Professor em especialização na UNCISAL
● Coordenador de TCC do curso de Educação Física – UFAL-Arapiaraca
● Coordenador do projeto de pesquisa-Estudo Auxológico

e Ecológico da

Coordenação Motora de Crianças em Idade Pré-Puberal- 2013 - Atual
● Revisor dos Periódicos:
2007 – Atual: Periódico: Revista Brasileira de Medicina do Esporte
2003 – 2004: Periódico: Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício
2016 – Atual: Periódico: Revista Paulista de Pediatria (Impresso)
2017 – Atual: Periódico: Journal of Sports Sciences (Print)
2018 – Atual: Periódico: Motriz
32

3.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Em atendimento à Portaria 147/2007, ao Parecer CONAES 04/2010 e a Resolução
CONAES 01/2010, a UFAL instituiu, através da Resolução 52/2012, no âmbito de seus
Cursos de graduação, os Núcleos Docentes Estruturantes – NDE – em conformidade com
as especificações legais.
O NDE do curso foi criado em junho de 2014, conforme portaria de 01 de setembro
de 2014, com a seguinte composição docente: Joelma de Oliveira Albuquerque
(coordenadora), Vannina de Oliveira Assis, Bruno Cleiton Macedo do Carmo, Arnaldo
Tenório da Cunha Junior e Aline Soares Nomeriano.
Segundo a Resolução 52/2012, tem as seguintes atribuições:
I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;
III. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
consoantes com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
IV. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.
O NDE atua no acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC,
realizando estudos e atualização periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação
33

de aprendizagem na formação do estudante e analisando a adequação do perfil do
egresso, considerando as DCNs e as novas demandas do mundo do trabalho; mantendo
parte de seus membros desde sua implantação em 2014.
O NDE possui, 5 docentes do curso, que atuam em regime de tempo integral,
sendo pelo menos 60% de seus membros com titulação stricto sensu, tendo o
coordenador de curso como integrante, conforme demosntrado no quadro abaixo.
Atualmente, o NDE do Curso é composto pelos seguintes professores (conforme
Portaria em anexo):
PROFESSOR(A)
Vannina de Oliveira Assis
Leonardo Gomes de
Oliveira Luz
Joelma de Oliveira
Albuquerque
Arnaldo Tenório da Cunha
Junior
Ailton Cotrim Patres

REGIME DE
TRAB
DE
DE
DE
DE
DE

TITULAÇÃO
Mestre em Educação Física
e Cultura
Doutor em Ciências do
Desporto
Doutora em Educação
Doutor em Ciências da
Saúde
Mestre em Educação

MEMBRO
DESDE:
2014
2017
2014
2014
2017

Quadro 04: NDE do Curso de Licenciatura em Educação Física.

34

4. RECURSOS HUMANOS
4.1 Docentes
COORDENADOR:
Nome: Leonardo Gomes de Oliveira Luz
Formação acadêmica: Licenciado em Educação Física
Titulação: Doutor
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 9 anos
Início do exercício na função de coordenador do curso: 05 de fevereiro de 2018.

VICE-COORDENADORA
Nome: Vannina de Oliveira Assis
Formação acadêmica: Licenciatura Plena Em Educação Física
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 10 anos
Início do exercício na função de vice coordenadora do curso: 05 de fevereiro de 2018.

35

4.1.1 Demais Docentes do Curso de Educação Física
Nome: Ailton Cotrim Prates
Formação acadêmica: Licenciatura em Educação Física
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 04 anos

Nome: Arnaldo Tenório da Cunha Junior
Formação acadêmica: Licenciado em Educação Física
Titulação: Doutor
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 10 anos

Nome: Bruno Cleiton Macedo do Carmo
Formação acadêmica: Licenciatura Plena em Educação Física
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 8 anos
36

Nome: Bruno Barbosa Giudicelli
Formação acadêmica: Licenciatura Plena em Educação Física
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 10 anos

Nome: Joelma de Oliveira Albuquerque
Formação acadêmica: Licenciatura Plena em Educação Física
Titulação: Doutora
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 9 anos

4.1.2 Docentes de Outros Cursos que Ministram Aula no Curso de Educação Física
Nome: Aline Soares Nomeriano
Formação acadêmica: Licenciada em Ciências Sociais
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
37

Tempo de exercício na UFAL: 12 anos

Nome: Rafael Alexandre Belo de Albuquerque Pereira
Formação acadêmica: Psicologia
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 5 anos

Nome: Renata da Costa Maynart
Formação acadêmica: Pedagogia
Titulação: Doutora
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 5 anos

Nome: Maria Gorete Rodrigues de Amorim
Formação acadêmica: Pedagogia
Titulação: Doutora
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
38

Tempo de exercício na UFAL: 9 anos

Nome: Christiane Cavalcante Feitoza
Formação acadêmica: Odontologia
Titulação: Doutora
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 6 meses

Nome: Rosemeire Marcedo Costa
Formação acadêmica: Pedagogia
Titulação: Doutora
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
Tempo de exercício na UFAL: 5 anos

Nome: Elthon Allex da Silva Oliveira
Formação acadêmica: Ciência da Computação
Titulação: Doutor
Regime de trabalho: 40 DE (Dedicação Exclusiva)
39

Tempo de exercício na UFAL: 12 anos

4.2 Assistente em Administração
Nome: Marcia Vanderlei dos Santos
Formação acadêmica: Bacharel em Ciências Contábeis
Regime de trabalho: Regime Jurídico Único / 40 horas
Tempo de exercício na UFAL: 4 anos

4.3 Técnica em Assuntos Educacionais
Nome: Tatiane Trindade Machado
Formação acadêmica: Graduada em Ciências Sociais
Titulação: Mestre
Regime de trabalho: Regime Jurídico Único / 40h
Tempo de exercício na UFAL: 8 anos

40

5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

5.1 Proposta Curricular
Apresentamos a organização curricular do curso articulada às Diretrizes
Curriculares dos Cursos de Graduação em Educação Física e demais legislações
pertinentes, buscando atender o perfil do egresso que se pretende formar, os objetivos e
a concepção do curso.
As DCNs, conforme Resolução no. 2, de 1º de julho de 2015, apresentam eixos de
formação ao quais se estruturam a matriz curricular do curso:
Art. 12. Os cursos de formação inicial, respeitadas a diversidade nacional e a
autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-ão dos seguintes núcleos:
I - núcleo de estudos de formação geral, das áreas específicas e interdisciplinares,
e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades
educacionais.
II - núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação
profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos, priorizadas pelo projeto
pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de ensino.
III - núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular.
Já as DCNs dos Cursos de Graduação em Educação Física estabelecem em seus
Artigos 7º e 8º as seguintes dimensões do conhecimento necessárias à formação
profissional:
Artigo 7º, Parágrafo 1º A Formação Ampliada deve abranger as seguintes
dimensões do conhecimento:
41

a) Relação ser humano-sociedade
b) Biológica do corpo humano
c) Produção do conhecimento científico e tecnológico
Parágrafo 2º - A Formação Específica, que abrange os conhecimentos
identificadores da Educação Física, deve contemplar as seguintes dimensões:
a) Culturais do movimento humano
b) Técnico-instrumental
c) Didático-pedagógico
Parágrafo 3º - A critério da Instituição de Ensino Superior, o projeto pedagógico do
curso de graduação em Educação Física poderá propor um ou mais núcleos temáticos de
aprofundamento, utilizando até 20% da carga horária total, articulando as unidades de
conhecimento e de experiências que o caracterizarão.
Parágrafo 4º - As questões pertinentes às peculiaridades regionais, às identidades
culturais, à educação ambiental, ao trabalho, às necessidades das pessoas portadoras de
deficiência e de grupos e comunidades especiais deverão ser abordadas no trato dos
conhecimentos da formação do graduado em Educação Física.
Artigo 8º: Para o Curso de Formação de Professores da Educação Básica,
licenciatura plena em Educação Física, as unidades de conhecimento específico que
constituem o objeto de ensino do componente curricular Educação Física serão aquelas
que tratam das dimensões biológicas, sociais, culturais, didático pedagógicas, técnicoinstrumentais do movimento humano.
Considerando-se ainda à adequação às orientações presentes na Resolução Nº 02
CNE/CES, de 1º de julho de 2015, a matriz curricular passa a se configurar a partir dos
42

seguintes núcleos: Núcleo de Formação Geral, Núcleo de Aprofundamento e
Diversificação e Núcleo de Estudos Integradores.
Dessa forma, tendo o curso a carga horária total de 3.748 horas, e considerando-se
o tempo mínimo e máximo para integralização em 08 e 12 períodos, especificando-se a
organização curricular do Curso de Licenciatura em Educação Física da UFAL-Arapiraca,
temos:
Para o Núcleo de Formação Geral, contempla-se a formação do licenciado as
disciplinas obrigatórias para os cursos de licenciatura da UFAL, que em nosso Campus são
ofertadas pelo Curso de Pedagogia: Profissão Docente, Política e Organização da Educação
Básica no Brasil, Desenvolvimento e Aprendizagem, Didática, Gestão da Educação e do
Trabalho Escolar, e LIBRAS (ofertada pelo Curso de Letras – português).
Dessa forma, o referido Núcleo corresponde a um total de 06 disciplinas, com um
total de 396 horas.
No que concerne ao Núcleo de Aprofundamento e Diversificação, este perfaz uma
carga horária de 1.854 horas, sendo assim formado:
a) pelas disciplinas que tratam dos processos educativos, organizacionais e de
gestão na área educacional. São elas: Educação Física e Contemporaneidade.
b) pelas disciplinas que tratam da avaliação, criação e uso de textos, materiais
didáticos, procedimentos e processos de aprendizagem que contemplem a
diversidade social e cultural da sociedade brasileira. São elas: Educação Física e
Inclusão.
c) pelas disciplinas que contemplem a pesquisa e o estudo dos conhecimentos
pedagógicos e fundamentos da educação, didáticas e práticas de ensino,
teorias da educação, legislação educacional, políticas de financiamento,
avaliação e currículo. São elas: Metodologia do Trabalho Científico, Pesquisa
em Educação Física, Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso,
43

Metodologia do Ensino da Educação Física Escolar, Metodologia do Ensino da
Ginástica, Metodologia do Ensino dos Jogos e Brincadeiras, Metodologia do
Ensino dos Esportes 1 e 2, Metodologia do Ensino das Lutas e Esportes de
Combate, Metodologia do Ensino do Treinamento Corporal, Metodologia do
Ensino da Dança, Metodologia do Ensino da Atividade Física Adaptada e do
Para Desporto e Metodologia do Ensino dos Esportes Aquáticos.
d) Aplicação ao campo da educação de contribuições e conhecimentos, como o
pedagógico, o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o
psicológico, o linguístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural. São
elas: Sociedade e Cultura, Filosofia da Ciência, Sociedade e Desenvolvimento,
Ética, Fundamentos Histórico e Filosóficos da Educação Física, Epistemologia e
Pensamento Pedagógico da Educação Física, Aspectos Anátomo Funcionais
Aplicados à Educação Física, Fisiologia do Exercício, Bases e Fundamentos da
Psicomotricidade, Socorros de Urgência aplicados à Educação Física,
Cinesiologia, Aprendizagem e Desenvolvimento Humano na Educação Física,
Energia, Nutrição e Desempenho Humano, Educação Física na Promoção da
Saúde e Auxologia.
Já o Núcleo de Estudos Integradores propõe uma interlocução entre a formação
teórica e a formação prática dos estudantes, correspondendo aos componentes
curriculares:
a) do Estágio Supervisonado 1, 2, 3 e 4;
b) da Prática Pedagógica Como Componente Curricular: Prática Pedagógica da
História da Educação Física, Prática Pedagógica da Educação Física Inclusiva,
Prática Pedagógica da Educação Física e Contemporaneidade, Prática
Pedagógica da Ginástica, Prática Pedagógica do Jogo, Prática Pedagógica o
Esporte 1 e 2, Prática Pedagógica das Lutas e Esporte de Combate, Prática
Pedagógica do Treino Corporal, Prática Pedagógica da Dança, Prática
44

Pedagógica da Atividade Física Adaptada e do Para Desporto e Prática
Pedagógica da Educação Física e Saúde.
c) das Atividades Curriculares de Extensão 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11.
d) das Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais – AACC.
Dessa forma, os componentes citados são estipulados conforme a seguinte carga
horária: 04 (quatro) Estágios Supervisionados – 400 horas; Práticas Pedagógicas Como
Componentes Curriculares – 432 horas; Atividades Curriculares de Extensão – 396 horas;
Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais – 200 horas, totalizando um total geral de
1428 horas para o referido núcleo.
A matriz curricular do Curso de Educação Física Licenciatura apresenta os
componentes curriculares obrigatórios considerando as normatizações vigentes
agrupadas nos Núcleos (Resolução Nº 02 CNE/CES, de 1º de julho de 2015), conforme
quadro abaixo:

NÚCLEOS DE ESTUDO

Núcleo de Formação
Geral

Núcleo de
Aprofundamento e
Diversificação

DISCIPLINAS/ COMPONENTES
CURRICULARES
Profissão Docente
Política e Organização da Educação
Básica no Brasil
Desenvolvimento e Aprendizagem
Didática
Gestão da Educação e do Trabalho
Escolar
LIBRAS
Sociedade e Cultura
Filosofia da Ciência
Sociedade e Desenvolvimento
Ética
Aspectos Anátomo Funcionais
Aplicados à Educação Física
Metodologia do Trabalho Científico
Fundamentos Históricos e
Filosóficos da Educação Física

CARGA HORÁRIA
SEMANAL SEMESTRAL
TOTAL
3
54
4
72
4
4
4

72
72
72

3
3
3
3
3
4

54
54
54
54
54
72

3
3

54
54
45

NÚCLEOS DE ESTUDO

DISCIPLINAS/ COMPONENTES
CURRICULARES
Educação Física e Inclusão
Educação Física e
Contemporaneidade
Metodologia do Ensino da
Ginástica para Todos
Socorros de Urgência Aplicados à
Educação Física
Metodologia do Ensino dos Jogos e
Brincadeiras
Metodologia do Ensino dos
Esportes 1
Bases e Fundamentos da
Psicomotricidade
Metodologia do Ensino da EF
Escolar
Metodologia do Ensino dos
Esportes 2
Fisiologia do Exercício
Cinesiologia
Aprendizagem e Desenvolvimento
Humano na Educação Física
Metodologia do Ensino das Lutas
Energia, Nutrição e Desempenho
Humano
Metodologia do Ensino do
Treinamento Corporal
Epistemologia
Metodologia do Ensino da Dança
Auxologia
Metodologia do Ensino da
Atividade Física Adaptada e do
Para Desporto
Pesquisa em Educação Física
EF na Promoção da Saúde
Metodologia do Ensino dos
Esportes Aquáticos
Seminário de TCC
Eletiva 1

CARGA HORÁRIA
SEMANAL SEMESTRAL
TOTAL
3
54
3
54
3

54

3

54

3

54

4

72

3

54

5

90

4

72

4
3
3

72
54
54

3
4

54
72

3

54

3
3
3
3

54
54
54
54

3
3
3

54
54
54

3
3

54
54
46

NÚCLEOS DE ESTUDO

Núcleo de Estudos
Integradores

DISCIPLINAS/ COMPONENTES
CURRICULARES
Eletiva 2
Estágio Supervisionado 1
Estágio Supervisionado 2
Estágio Supervisionado 3
Estágio Supervisionado 4
Prática Pedagógica da História da
Educação Física
Prática Pedagógica da Educação
Física Inclusiva
Prática Pedagógica da Educação
Física e Contemporaneidade
Prática Pedagógica da Ginástica
para Todos
Prática Pedagógica do Jogo
Prática Pedagógica do Esporte 1
Prática Pedagógica do Esporte 2
Prática Pedagógica das Lutas
Prática Pedagógica do Treino
Corporal
Prática Pedagógica da Dança
Prática Pedagógica da Atividade
Física Adaptada e do Para Desporto
Prática Pedagógica da Educação
Física e Saúde
ACE 1
ACE 2
ACE 3
ACE 4
ACE 5
ACE 6
ACE 7
ACE 8
ACE 9
ACE 10
ACE 11

CARGA HORÁRIA
SEMANAL SEMESTRAL
TOTAL
3
54
100
100
100
100
2
36
2

36

2

36

2

36

2
2
2
2
2

36
36
36
36
36

2
2

36
36

2

36

2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2

36
36
36
36
36
36
36
36
36
36
36

Quadro 05: Ordenamento Curricular por Núcleo.

47

A proposta curricular do curso se pauta na construção de competências,
entendidas como domínio profundo do conhecimento teórico-científico acerca do
trabalho educativo com os objetos da Educação Física/Cultura Corporal. Porém, estas
competências também estão voltadas para a ação pedagógica, ou seja, para as
capacidades de constatar, sistematizar, analisar, compreender, refletir teoricamente, e
planejar, executar e avaliar, de maneira educativa e pedagógica no âmbito da Educação
Física/Cultura Corporal, considerando o contexto de vida de crianças, jovens, adultos e
idosos, que enquanto sujeitos históricos demandam um domínio de aspectos específicos
por parte dos professores. (TAFFAREL e HILDEBRANDT- STRAMANN, 2017).
É neste sentido, que o curso apresenta princípios que perpassam os componentes
curriculares e são referências para definição/escolha e delimitação de conteúdos e
métodos de ensino, ou seja, do que se ensina e de como se ensina no curso, a partir de
quais aspectos e compreensões, de quais visões de ser humano e da sociedade, de forma
a possibilitar uma formação de caráter humanístico, pautada em valores que contribuam
para assegurar a dignidade humana. Neste sentido, considerar os aspectos históricos e as
desigualdades sociais no Brasil é fundamental para abordar/contemplar, no trabalho
educativo, os direitos humanos, as relações étnico-raciais, e a preservação do meio
ambiente.

5.1.1 Educação em Direitos Humanos
A Educação em Direitos Humanos na UFAL adéqua-se à Resolução CNE/CP n.
01/2012. Sua inserção nos PPC dos cursos deve ocorrer: I) pela transversalidade, por meio
de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; II) como
um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar; III) de
maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinariedade.

48

O Curso de Licenciatura em Educação Física dialoga com esta temática partindo da
compreensão que o Esporte é um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988,
em seu artigo 217 que afirma: “É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e
não-formais, como direito de cada um (...)”. Assim, compreende-se que isso não se dá sem
que se formem professores de Educação Física com uma qualificação pautada nesta visão
de sociedade, para o que a Universidade deve contribuir significativamente enquanto uma
das políticas públicas, que em conjunto com outras, deve ampliar e democratizar o acesso
da população às atividades da Cultura Corporal e Esportivas.
Reconhece-se também que a escola (lócus prioritário de atuação dos professores
de Educação Física), é a política pública universal que pode, em tese, dar acesso a este
conhecimento humanizador por meio de seu ensino sistemático através do currículo
escolar. Desta forma, este é um princípio basilar deste projeto de curso. Todos os
componentes curriculares são pensados e organizados para que o professor formado
possa garantir esse direito à sociedade. Esse direito, do acesso a estas atividades, tem por
princípios os direitos humanos universais, como em seu artigo II, a saber:
1 - Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades
estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça,
cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem
nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição
(DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 2009, p.5).

E ainda, em seu artigo XXVI,
A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da
personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos
e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a
tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e
coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
(DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 2009, p.14).

Neste sentido, o curso de Licenciatura em Educação Física está organizado de
forma a superar problemáticas históricas que a humanidade vem enfrentando no âmbito
das atividades esportivas e da cultura corporal, com o é a divisão de modalidades
49

esportivas por ‘sexo’, o que incentivou desigualdades entre os ‘gêneros’, pautadas em
aspectos unicamente biológicos, privando pessoas que se identificavam com
determinadas modalidades esportivas/da cultura corporal de praticá-las, gerando
preconceito, intolerância, e violência. Podemos citar como exemplos clássicos, o ‘nado
sincronizado’ (nado artístico) que historicamente foi de exclusividade do sexo feminino,
cuja participação masculina só se deu em novembro de 2014, quando a Federação
Internacional de Natação (Fina) aprovou a participação dos homens nos duetos mistos. Os
homens pioneiros nessa modalidade enfrentam muitos desafios, mas o maior deles tem
sido o preconceito, de forma que o debate acerca da diversidade, seja ela de gênero, de
geração, de condição corporal, deve perpassar todos os componentes curriculares. Outro
exemplo é o do salto no esqui feminino, que não compunha o rol de modalidades
olímpicas (modalidade criada em 1808), pois o Comitê Olímpico Internacional alegava a
falta de competidoras de alto nível, porém uma atleta norte americana havia quebrado o
recorde mundial e olímpico masculino no mesmo ano. Somente no ano de 2014, que esta
modalidade foi incluída no programa dos Jogos Olímpicos de Inverso após intensa batalha
judicial de um grupo de atletas norte americanas.
Outros temas como o acesso a determinadas modalidades a partir do recorte de
raça (categoria biológica), é uma problemática enfrentada historicamente na área
esportiva, sob a justificativa de os músculos dos negros terem determinadas fibras com
determinadas características, e por isso não serem bons para a prática da natação, por
exemplo. Este é só um exemplo pontual de uma cultura racista que se implementou
durante anos, e que expressa a exclusão socialmente construída para a população afro
descendente. Este movimento foi conhecido mundialmente como “Eugenismo”, e tem
como um forte marco as olímpiadas de 1936 na Alemanha Nazista, que buscou
fracassadamente demonstrar a superioridade da “raça ariana” sobre as demais,
principalmente à “raça” negra, cujos expoentes naquela oportunidade foram os atletas
norte-americanos que superaram as demais nações sendo vitoriosos nas principais
modalidades do atletismo, com destaque para seus atletas negros, em especial Jesse
50

Owen, que venceu as provas de velocidade e distância, as mais esperadas e destacadas na
tradição olímpica. Com mais este exemplo, queremos demonstrar que este Projeto de
Curso, tem como princípio a superação de todo e qualquer tipo de segregação, de forma a
reafirmar os direitos humanos.
Desta forma, todas as disciplinas do currículo tem como princípio a análise crítica
desses aspectos, propondo novas formas de organização dessas atividades, pautada nas
possibilidades de cada pessoa ou grupos, visando garantir a materialização dos direitos
humanos universais, paradigma reconhecido na área como “Esporte para todos”
(DIECKERT, 1984)9, o que inclui o esporte escolar, e o esporte de alta performance, assim
como todas as atividades da cultura corporal, que devem ser indistintamente de acesso de
todos e todas.
Este acesso implica na forma de abordar o conhecimento, e nesse sentido, no
âmbito da Educação Física, se constata uma vasta contribuição das abordagens críticas do
conhecimento da Educação Física/Cultura Corporal, e das suas respectivas abordagens
metodológicas, que consideram o trabalho educativo com os jogos, as lutas, a dança, a
ginástica e o esporte, uma forma de possibilitar um direito humano que é o acesso a essa
atividades, que possibilitam ricas experiências humanizadoras, socializadoras, críticas,
criativas, agonísticas, lúdicas, competitivas, estéticas, políticas, científicas e de caráter
ético.
Este princípio do acesso à Educação Física/Cultura Corporal como elemento
humanizador perpassa os componentes curriculares e é possível exemplificar a seguir,
através de disciplinas específicas com esta finalidade e de conteúdos/aspectos abordados,
tanto na concepção curricular (dinâmica do currículo), quanto especificamente nas
disciplinas, nas atividades de extensão, na pesquisa, nas práticas pedagógicas e estágios.

9

Ver Jürgen Dieckert em ´Esporte de Lazer: tarefa e chances para todos´, 1984.

51

No âmbito do curso de Licenciatura em Educação Física são propostas ações no
campo dos Direitos Humanos, na medida em que se discute sobre ética com os alunos e,
por esse motivo, esta disciplina (Ética) encontra-se inserida na matriz do curso. Outra
Disciplina que aborda a questão dos direitos humanos é Educação Física e Inclusão, onde
são respeitadas e abordadas todas as questões que envolvem as minorias.
De forma indireta e transversal, o curso tem uma preocupação com a questão dos
direitos humanos e aborda o assunto nas disciplinas de metodologias e formação docente,
como no caso da disciplina ‘Metodologia do Ensino da Atividade Física Adaptada e do
Paradesporto’. Outra disciplina que problematiza e se coloca na linha de construir novas
visões de ser humano e sociedade é a de ´Fundamentos Históricos e Filosóficos da
Educação Física´, que trata diretamente de conceitos como o Eugenismo, o Higienismo,
por exemplo, visando desconstruir um discurso do senso comum acerca da segregação
racial no mundo, e em especial no Brasil através do esporte, e valorizar as atividades como
a capoeira por exemplo, como patrimônio não material e humano dos brasileiros.
Também a disciplina ´Metodologia do ensino da Ginástica para Todos´, cujo título
já sinaliza esse paradigma, que tem como princípio básico que todos podem praticar
ginástica, a partir das suas características e motivações, integrando pessoas com
diferentes características às atividades propostas. A disciplina ‘Aprendizagem e
desenvolvimento na Educação Física’ tem como base explicativa para o desenvolvimento
humano as determinações sócio-históricas, e não o paradigma biologicista de
desenvolvimento, que durante anos condenou pessoas a exclusão da participação em
atividades da cultura corporal, o que resultou em um discurso do senso comum conhecido
como “eu não nasci para isso, meu corpo não serve, ou eu não tenho habilidades”,
discurso este que recaía principalmente sobre as mulheres que foram apartadas
historicamente dessas atividades, lhes restando o papel social de cuidar dos filhos e da
casa. Ao contrário, a perspectiva sócio-histórica compreende que as aprendizagens que os
seres humanos tem ao longo da vida, o nível de acesso ao conhecimento, é o que vai fazer
52

com que estes desenvolvam as suas mais amplas capacidades e habilidade humanas,
indistintamente. Isto significa que praticar ou não uma atividade não é fruto de um
desenvolvimento unicamente biológico, mas fundamentalmente de possibilidades de
acesso a estas atividades, o que significa por um lado o acesso mais diretamente às
práticas esportivas e da cultura corporal, e por outro, uma vez nestas, que o
conhecimento seja tratado de forma a possibilitar seu acesso e consequentemente o
desenvolvimento humano. A disciplina ´Epistemologia e Pensamento Pedagógico´ também
tem em seu conteúdo, como um dos objetivos, que os graduandos reconheçam os
paradigmas críticos da Educação Física, e possam compreender seus fundamentos, suas
visões de mundo, e possam atuar com suas respectivas metodologias de forma mais
consciente da sua função social enquanto educador.
Nos conteúdos integrantes das disciplinas de ´Cinesiologia´, ´Metodologia do
Ensino do Treino Corporal´, e ´Auxologia e Cineantropometria´, serão abordadas e
discutidas coletivamente questões relativas à Ética, com o intuito de refletir acerca da
convivência humana nas suas relações com as várias dimensões da vida social: o
ambiente, a cultura, o trabalho, o lazer, o consumo, a sexualidade e a saúde; a pluralidade
cultural, visando desenvolver o respeito e a valorização das diversas culturas existentes no
Brasil, contribuindo assim para uma convivência mais harmoniosa em sociedade, com o
repúdio a todas as formas de discriminação; a saúde, tendo como foco as proposições
existentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais, os quais fundamentam a concepção de
saúde no exercício da cidadania, objetivando capacitar os sujeitos a se apropriarem de
conceitos, fatos, princípios, tomar decisões, realizar ações e gerar atitudes saudáveis na
realidade em que estão inseridos. As questões de gêneros, serão tratadas aprofundando
as abordagens relativas as concepções associadas ao masculino e ao feminino, tendo
como foco as questões relativas as especificidades existentes nos processos de
crescimento, desenvolvimento e maturação.

53

5.1.2 Educação para as Relações Étnico-Raciais
Em atenção às Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, e à Resolução CNE/CP 01/2004,
fundamentada no Parecer CNE/CP 03/2004, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação de Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena, os PPCs da UFAL vem tratando a temática de forma
transversal.
Além de cumprir com as exigências normativas educacionais brasileiras, a proposta
de uma Educação para as Relações Étnico-raciais (ERER), incorporada aos currículos dos
cursos de licenciatura desta instituição de ensino superior, por meio dos Projetos
Pedagógicos de Cursos, estimulando a integração entre saberes étnicos constitutivos de
nossa sociedade (branco, indígena, negro e cigano), em destaque a sociedade alagoana,
além de possibilitar a produção de novos conhecimentos científico, cultural, tecnológico e
artístico, ou a revisão dos conhecimentos existentes, de modo a promover condutas e
políticas de formação profissional que valorizem as diversidades étnico-raciais. Em
decorrência dessa proposta, referendar-se-á o compromisso firmado pela UFAL, dentre
outros, de aperfeiçoamento das políticas de ações afirmativas, dos cursos de graduação e
pós-graduação, implementadas, oficialmente, desde 11 de novembro de 2003, por meio
da Resolução CONSUNI/UFAL nº 33, que aprovou o Programa Ações Afirmativas para Afrodescendentes (PAAF) nesta instituição, com o empenho do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (NEAB-UFAL), criado em 1981, inicialmente Centro de Estudos Afro-brasileiros
(CEAB), que atua tanto internamente à UFAL, com o papel de promover cursos de
formação/capacitação, debates, disponibilização de acervo (documental e bibliográfico)
para consulta e coordenação geral de editais sobre ERER; quanto externamente, em
parceria com outras instituições educacionais do estado, do país e/ou outros países, e
com os movimentos sociais.

54

Nesse sentido, no curso, as referidas leis e resoluções, além de abordar essa
temática em suas pesquisas e na extensão, tem problematizado tal discussão em
disciplinas obrigatórias e eletivas, especialmente:
A Disciplina ‘Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física’ confronta
criticamente o conceito de raça, perpassando assim pela educação para relações étnicoraciais. É discutido as relações étnico-raciais de forma direta na ‘Disciplina Sociedade e
Cultura’ que faz parte da formação humanística, contribuindo na formação docente.
A matriz curricular contempla ainda disciplinas eletivas que abordam essa questão
de forma direta como é caso de ‘Metodologia do Ensino da Capoeira’, ‘Sociologia da
Educação Física´ e ‘Tópicos Especiais em Jogos e Brincadeiras Indígenas e Afro Brasileiras’,
abordando-se questões da Cultura Afro Brasileira, sobretudo no que se refere ao
patrimônio da Cultura Corporal acumulado e negado à formação humana. Além disso,
promovemos ações em que os discentes podem vivenciar o tema, como no caso do
evento anual de capoeira, que é organizado pelos discentes do Projeto de Extensão de
Capoeira, onde tratamos diretamente na formação discente sobre a Educação para as
Relações Étnico Raciais. Outras formas diretas de abordagem são o grupo de Estudos
CASUPE (Capoeira, Sujeitos e Práticas Educativas), que mensalmente discute textos
ligados a história da capoeira, consequentemente, a história afro-brasileira e indígena; a
Atividade Curricular de Extensão de Capoeira; e, outras práticas sociais ligadas a história
Afro-brasileira e Indígena.
De forma indireta, nas disciplinas pedagógicas e humanísticas, o tema da Educação
para as Relações Étnico-Raciais também é abordado.

5.1.3 Educação Ambiental

55

Desde os anos de 1970, estamos envolvidos em transformações sem precedentes
nas esferas econômica, política, sociocultural e ambiental. Essas transformações,
configuradas pela reestruturação produtiva do processo capitalista, encerradas no
pensamento neoliberal e do processo de globalização, desestruturam conquistas sociais
importantes e tornam ainda mais evidentes quão frágeis são a economia, a política e a
organização social da maioria dos estados nacionais do Planeta. Resgata-se de Carvalho
(2002), a ideia de que toda educação é ambiental, pois se a Educação não vier
acompanhada pela dimensão ambiental, “perde sua essência e pouco pode contribuir
para a continuidade da vida humana” (p. 36). Assim, a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999,
regulamentada pelo Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, dispõe especificamente
sobre a Educação Ambiental (EA) e institui a Política Nacional de Educação Ambiental
(PNEA), como componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo.
As DCNs de Educação Ambiental (Resolução CNE/CP Nº2/2012) destacam que:
o papel transformador e emancipatório da Educação Ambiental torna-se cada
vez mais visível diante do atual contexto nacional e mundial em que a
preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução
da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, as necessidades
planetárias evidenciam-se na prática social.

Em linhas gerais esta questão não deixa de perpassar o currículo do curso, à
exemplo dos conteúdos integrantes das disciplinas de ‘Cinesiologia´, ‘Metodologia do
Ensino do Treino Corporal´, e ‘Auxologia e Cineantropometria´, que tratam o tema meio
ambiente, com o objetivo de compreender as relações entre os fatores de risco associados
à saúde e a existência de espaços públicos adequados, acessíveis e seguros no que
concerne à prática de atividades físicas, atividades esportivas e de atividades de lazer. A
disciplina eletiva ‘Educação Física, Esporte, Lazer e a Educação do Campo´ também aborda
as questões de meio ambiente relacionando as manifestações da cultura corporal do
campo e das possibilidades de ampliação deste acervo pelo professor de educação física,
no contexto da Educação do Campo, considerando a questão agrária no Brasil; estudo de
56

políticas e experiências desenvolvidas junto aos movimentos de luta da classe
trabalhadora do campo, no campo da Cultura Corporal, Esporte e Lazer.
Assim, o curso de Licenciatura em Educação Física preocupa-se com os temas
transversais na formação global dos discentes, a fim de que os futuros professores possam
de contribuir para a superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais,
religiosas, políticas, de gênero, sexuais e outras da localidade em que atuar.

5.2 Matriz Curricular
A Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Educação Física considera em seu
ordenamento os conhecimentos previstos pelas Diretrizes Curriculares de Graduação em
Educação Física e da Resolução Nº 02 CNE/CES, de 1º de julho de 2015, de maneira a
atender o perfil do egresso e objetivos do curso.
A seguir apresenta-se o ordenamento curricular por período do Curso, rol de
eletivas

e

quadro

demonstrativo

da

carga

horária

contemplada

pelas

disciplinas/componentes curriculares.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR POR PERÍODOS – CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL (h)
Metodologia do Trabalho Científico
3
54
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física
3
54
Educação Física e Inclusão
3
54
1º
Educação Física e Contemporaneidade
3
54
PERÍODO
PRACC da História da Cultura Corporal
2
36
PRACC da Educação Física Inclusiva
2
36
PRACC da Educação Física e Contemporaneidade
2
36
Profissão Docente
3
54
Aspectos Anátomo-Funcionais Aplicados à Educação Física
4
72
TOTAL (h)
25
450
DISCIPLINAS

57

CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL (h)
Metodologia do Ensino da Ginástica para Todos
3
54
Socorros de Urgência Aplicados à Educação Física
3
54
Metodologia do Ensino dos Jogos e Brincadeiras
3
54
2º
PERÍODO Metodologia do Ensino dos Esportes 1
4
72
PRACC da Ginástica para Todos
2
36
PRACC do Jogo
2
36
Política e Organização da Educação Básica no Brasil
4
72
Sociedade e Cultura
3
54
TOTAL (h)
24
432
DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL (h)
Bases e Fundamentos da Psicomotricidade
3
54
Metodologia do Ensino da Educação Física Escolar
5
90
Metodologia do Ensino dos Esportes 2
4
72
Fisiologia do Exercício
4
72
PRACC do Esporte 1
2
36
ACE 1
2
36
Desenvolvimento e Aprendizagem
4
72
Didática
4
72
Filosofia da Ciência
3
54
TOTAL (h)
31
558
DISCIPLINAS

3º
PERÍODO

DISCIPLINAS

4º
PERÍODO

Cinesiologia
Aprendizagem e Desenvolvimento Humano
Metodologia do Ensino das Lutas
Energia, Nutrição e Desempenho Humano
PRACC das Lutas
PRACC do Esporte 2
ACE 2
ACE 3
Gestão da Educação e do Trabalho Escolar
LIBRAS
TOTAL (h)

CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL (h)
3
54
3
54
3
54
4
72
2
36
2
36
2
36
2
36
4
72
3
54
28
504

58

CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL (h)
Metodologia do Ensino do Treinamento Corporal
3
54
Epistemologia e Pensamento Pedagógico da Educação Física
3
54
5º
Metodologia do Ensino da Dança
3
54
PERÍODO
PRACC do Treino Corporal
2
36
PRACC da Dança
2
36
ACE 4
2
36
Estágio Supervisionado 1
100
Sociedade e Desenvolvimento
3
54
TOTAL (h)
18
424
DISCIPLINAS

DISCIPLINAS
Auxologia
Metodologia do Ensino da Atividade Física Adaptada e do
6º
Para Desporto
PERÍODO Pesquisa em Educação Física
Educação Física na Promoção da Saúde
PRACC da Atividade Física Adaptada e do Para Desporto
ACE 5
Estágio Supervisionado 2
Ética
TOTAL (h)

DISCIPLINAS
Metodologia do Ensino dos Esportes Aquáticos
ELETIVA 1
7º
PRACC da Educação Física e Saúde
PERÍODO
ACE 6
ACE 7
ACE 8
Estágio Supervisionado 3
TOTAL (h)

CARGA HORÁRIA
SEMANAL
TOTAL
(h)
3
54
3
54
3
3
2
2
3
19

54
54
36
36
100
54
442

CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL (h)
3
54
3
54
2
36
2
36
2
36
2
36
100
14
352

59

CARGA HORÁRIA
DISCIPLINAS
Seminário de TCC
8º
ELETIVA 2
PERÍODO ACE 9
ACE 10
ACE 11
Estágio Supervisionado 4
TOTAL (h)

SEMANAL TOTAL (h)
3
3
2
2
2
12

54
54
36
36
36
100
316

Considerando-se o curso integral, a carga horária de cada período será
distribuida nos turnos matutuino e vespertino, como demosntrado no quadro abaixo:

1º
450

2º
432

PERÍODOS
Somatório de carga horária (horas)
3º
4º
5º
6º
558
504
424
442

7º
352

8º
316

Quadro 06: Carga horária por período.

No tocante às disicplinas eletivas, o Curso tem como obrigatório o cumprimento de
2 (duas) disciplinas eletivas, cada uma com 54h semestrais e 3 semanais. Segue Quadro
Propositivo, o que não impede que novas disciplinas sejam sugeridas e implementadas,
conforme apreciação e deliberação pelo Colegiado de Curso. A oferta das mesmas será
proposta pelo Colegiado de Curso. As ementas e bibliografias encontram-se em anexo:

DISCIPLINAS ELETIVAS – MATRIZ CURRICULAR 2018
CULTURA CORPORAL, ESPORTE E LAZER E A EDUCAÇÃO DO CAMPO
CURRÍCULOS E PROGRAMAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
DESENVOLVIMENTO E PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA POPULAÇÕES
ESPECIAIS
DESENVOLVIMENTO NEURO-MOTOR E DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM
INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
60

DISCIPLINAS ELETIVAS – MATRIZ CURRICULAR 2018
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DAS ARTES DE LUTA
METODOLOGIA DO ENSINO DA CAPOEIRA
METODOLOGIA DO ENSINO DA NATAÇÃO
METODOLOGIA DO ENSINO DE MODALIDADES ESPORTIVAS
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS LÚDICO-ESPORTIVOS ESCOLARES
PLANEJAMENTO E PRESCRIÇÃO DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO CORPORAL PARA A
APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE
SEMINÁRIO DE PESQUISA EM ATIVIDADE FÍSICA, PROMOÇÃO DA SAÚDE E EDUCAÇÃO
EM SAÚDE
SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 1
SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 2
SEMINÁRIO DE TEMAS ATUAIS EM EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA
TÓPICOS ESPECIAIS EM JOGOS E BRINCADEIRAS INDIGENAS E AFRO BRASILEIRAS
TÓPICOS ESPECIAIS EM JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES
TÓPICOS ESPECIAIS EM METODOLOGIA DO TREINAMENTO APLICADO À ATIVIDADE
FÍSICA
TÓPICOS ESPECIAIS NO ENSINO DA GINÁSTICA
TÓPICOS ESPECIAIS NO ENSINO DAS DANÇAS FOLCLÓRICAS NORDESTINAS
METODOLOGIA DO ENSINO DAS ATIVIDADES CIRCENSES NA ESCOLA
CURIOSIDADES E POLÊMICAS HISTÓRICAS SOBRE O FUTEBOL
SEMINÁRIO DE PESQUISA EM FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Quadro 07: Rol de disciplinas eletivas.

Assim, segue abaixo quadro-resumo com carga horária dos componentes
curriculares obrigatórios:
COMPONENTES CURRICULARES
HORAS PERCENTUAL
Disciplinas Obrigatórias
2574
68,7%
Disciplinas Eletivas
108
2,9%
Estágio Supervisionado
400
10,7%
Atividades Acadêmicas Científico-Culturais
200
5,3%
TCC
70
1,9%
Atividades Curriculares de Extensão
396
10,5%
Carga Horária Total
3.748
100%
Quadro 08: Distribuição da carga horária do curso por componente curricular.
61

5.3 Ementas das Disciplinas do Curso por Período Letivo

1º PERÍODO
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 1º
EMENTA:
A ciência e o conhecimento científico. Terminologias e conceitos básicos da pesquisa científica.
Reflexão sobre a importância da produção de conhecimento na formação em Educação Física.
Orientação das normas técnicas e metodológicas na elaboração da pesquisa científica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo, Makron
Books, 2000.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo, Mcgraw Hill, 1978.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 4ª ed. São Paulo:
Atlas, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MATTAR, João. Metodologia científica na era digital. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
Padrão UFAL de normalização / organizadores: Enildo Marinho Guedes... [et al.]. – Maceió:
EDUFAL, 2012. 55 p.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez,
2000.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa - ação. São Paulo: Cortez, 1998.
THOMAS, J.R ; NELSON , J.K Métodos de Pesquisa em Atividade Física. Porto Alegre, Artmed,
2002.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 1º
EMENTA:
Estudo crítico dos fundamentos filosóficos que caracterizam as atividades da Cultura Corporal
em diferentes tempos históricos e respectivos modos de produção da existência - antiguidade,
renascimento, idade moderna, idade média contemporaneidade, em diferentes espaços
(Oriente, Europa, Américas), destacando, no Brasil, os movimentos eugenista, higienista,
esportivista, renovador, tomando como exemplo as compreensões atribuídas a Capoeira no
curso do desenvolvimento histórico destes movimentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
63

SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 17. ed. rev. Campinas
(SP): Autores Associados, 2007.. 293 p. (Educação contemporânea.). ISBN 9788574962054
(broch.).
ANDERY, Maria Amália. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 14. ed. Rio de
Janeiro: Garamond; EDUC, 2004. 436 p. ISBN 8586435988 (broch.). Classificação: 001.5 P221
14.ed Ac.16276
SOARES, Carmen Lucia. Educação física: raízes européias e Brasil. 3. ed. Campinas: Autores
Associados, 2004. 143 p. (Educação contemporânea) Classificação: 796:316 S676e 3.ed.
Ac.17650.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MELO, Victor Andrade de. História da educação física e do esporte no Brasil: panorama e
perspectivas. 3. ed. São Paulo: IBRASA, c1999. 115 p. 26Educação física e desportos ;) ISBN
8534801460 : (Broch.).
GOELLNER, Silvana V. A categoria atividade e suas implicações no desenvolvimento humano.
Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 13, n. 2, p. 288-295, 1992. Disponível
em: < http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/issue/viewIssue/62/19>
GRIFI, Giampiero. História da Educação Física e do Esporte. Editora:D.C. Luzzatto, 1989.
MARINHO, Vitor. O esporte pode tudo. São Paulo: Cortez, 2010.
______. O que é Educação Física. São Paulo: Brasiliense, 1983.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA E INCLUSÃO
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 1º
EMENTA:
Análise da realidade dos grupos minoritários: aspectos históricos, legais, filosóficos e políticosociais relacionados às pessoas com deficiência, grupos étnico-culturais, questões de gênero e
aspectos estéticos; Estudo dos conceitos e paradigmas da educação inclusiva; Políticas
públicas de educação inclusiva no cenário internacional e nacional; Estudo dos principais tipos
de deficiências e suas características: física, sensorial, intelectual, além dos transtornos do
desenvolvimento e aprendizagem. Estudo dos fundamentos e recursos pedagógicos para
inclusão nas aulas de Educação Física na Educação Básica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOMES, Márcio (org.). Construindo as Trilhas para a inclusão. Petrópolis: Vozes, 2009.
Duarte, Edison; Mollar, Thaus Helena; Alves, Maria Luiza Tanure. Educação física escolar Atividades Inclusivas. São Paulo: Editora Phorte. 2013. 192p.
STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão. Um Guia Para Educadores. Porto Alegre:
Artmed. 1999. 451p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Gomes, ALL. Et al. Atendimento educacional especializado: deficiência mental. SEESP / SEED /
MEC. Brasília/DF – 2007. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dm.pdf.
SÁ, ED; Campos, IM; SILVA, MBC. Atendimento educacional especializado: deficiência visual.
64

SEESP/SEED/MEC.
Brasília/DF
–
2007.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf.
Damázio, MFM. Atendimento educacional especializado: Pessoa com surdez.
SEESP/SEED/MEC.
Brasília/DF
–
2007.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_da.pdf.
Brusil. Resolução CNE/CEB nº 5, de 22 de junho de 2012 - Define Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/observatorio-da-educacao/323-secretarias-112877938/orgaosvinculados-82187207/18692-educacao-indigena
Brasil. LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e
dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.639.htm.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA E CONTEMPORANEIDADE
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 1º
EMENTA:
A Educação Física como área de conhecimento e de intervenção pedagógica em espaços
educativos. Estudo da Educação Física contemplando um conjunto de temas essenciais ao
debate contemporâneo acerca das várias áreas de atuação profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade (orgs). Educação física no ensino
superior: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan,
2011.
GAIO, Roberta; JUNIOR, Luiz Seabra; DELGADO, Maurício Aníbal. Formação profissional em
educação física. Várzea Paulista, SP: Fontoura, 2013.
SILVA, Gelcemar Oliveira; NASCIMENTO, Juarez Vieira do (orgs). Educação, saúde e esporte:
novos desafios à Educação Física. Ilhéus, BA: Editus, 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. 2 ed. São Paulo: Cortez,
2013.
NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mario Luiz Ferrari. Pedagogia da cultura corporal: críticas e
alternativas. São Paulo: Phorte, 2006.
Artigos publicados em periódicos científicos com fator de impacto.

DISCIPLINA: PROFISSÃO DOCENTE
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
EMENTA:

PERÍODO: 1º
65

Estudo da constituição histórica e da natureza do trabalho docente, articulando o papel do
Estado na formação e profissionalização docente e da escola como lócus e expressão desse
trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANTES, Valéria Amorim (Org.) Profissão docente: pontos e contrapontos. São Paulo:
Summus, 2009.
CERICATO, Itale Luciene. A profissão docente em análise no Brasil: uma revisão bibliográfica.
Rer. Bras. Estudos Pedagógicos, Brasília, v.97 n.246, p273-289, maio/ago.2016.
D'AVILA, CRISTINA MARIA. Profissão docente; novos sentidos, novas perspectivas. Campinas:
Papirus, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PENIN, Sonia. Profissão docente e contemporaneidade. IN: ARANTES, Valéria Amorim (Org.)
Profissão docente: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2009.
MESQUITA, Normandia de Farias. Desenvolvimento profissional docente: a formação
continuada como um dos elementos In: de; ANDRADE, FraciscoAri de SANTOS, Jean Mac
Cole. Ditos e interditos em educação brasileira. Curitiba, Brasil,2012.
VICENTINI, PAULA PERIN. Historia da profissao docente no brasil; representações em disputa.
São Paulo: Cortez, 2015.

DISCIPLINA: ASPECTOS ANATÓMO FUNCIONAIS APLICADOS À EDUCAÇÃO FÍSICA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 72 HORAS
PERÍODO: 1º
EMENTA:
Estudo geral da anatomia correlacionando à fisiologia humana. Estudo descritivo da
anatomia e fisiologia dos sistemas: esquelético, muscular, cardiovascular, linfático,
respiratório, digestivo, urinário, genital, nervoso e sensorial, enfatizando a anatomia do
aparelho locomotor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERNE, R. M.; LEVY, M. N.; KOEPPEN, B. M. & STANTON, B. A. 2004. Fisiologia. -5a ed. – Rio
de Janeiro: Elvesier.
GUYTON, A. C. 1985. Fisiologia Humana. 6ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
SOBOTTA, A. 2000. Atlas de anatomia humana. 21a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JACOB, S.; FRANCONE, C. & LOSSOW, W. 1990. Anatomia e fisiologia humana. 5a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan.
COSTANZO, L. S 2004. Fisiologia. Elsevier Editora Ltda.
DANGELO, J. & FANTINE, C. 2002. Anatomia humana basica. 2a ed. Sao Paulo:Atheneu.

66

2º PERÍODO
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA GINÁSTICA PARA TODOS
CÓDIGO: EFLAXXX
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 2º
EMENTA:
Estudo da teoria geral da ginástica, das principais correntes européias que influenciaram a
Educação Física brasileira: ginásticas inglesa, alemã, sueca e francesa; estudo da ginástica
como conhecimento da cultura corporal, seu conceito, suas bases e fundamentos (saltos,
giros, suspensões, equilíbrios, balanceios), das principais modalidades ginásticas, e da
metodologia do ensino da ginástica na escola.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AYOUB, Eliana. Ginástica geral e educação física escolar. Campinas, SP: UNICAMP, 2004.
136 p. ISBN 8526806297 : (Broch.) Classificação: 796.41 A979g Ac.17644
SOARES, Carmen Lucia et al. (...). Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
PARAÍSO, Cristina de Souza. O trato com o conhecimento da ginástica na escola:
contribuições para uma proposta pedagógica pautada na abordagem crítico-superadora
da educação física. 2015. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação,
Universidade Federal da Bahia, Salvador. Disponível em:
<https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/23457/1/Tese%20de%20DoutoradoCRISTINA%20SOUZA%20PARAISO.pdf>
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Roseane Soares. A Ginástica na escola e na formação de professores. 2005. 157
f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da
Bahia, Salvador. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11926>.
PATRÍCIO, T. L. ; BORTOLETO, M. A. C. ; CARBINATO, M. V. Festivais de ginástica no mundo
e no Brasil: reflexões gerais. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 30, p. 199216, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v30n1/1807-5509-rbefe-30-10199.pdf>.
DOI:
<http://dx.doi.org/10.1590/1807-55092016000100199>.
Versão impressa ISSN 1807-5509; versão On-line ISSN 1981-4690.
LORENZINI, Ana Rita; TAFFAREL, Celi Nelza Zülke; BRASILEIRO, Lívia Tenório; MELO,
Marcelo Soares Tavares de; SOUZA JÚNIOR, Marcílio Barbosa Mendonça de; FALCÃO,
Rodrigo Oliveira. As aprendizagens da ginástica no ensino fundamental: a organização dos
dados da realidade. Movimento, Porto Alegre, v. 21, n. 4., p. 877-888, out./dez. de 2015.
Disponível em: < http://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/47260>.
DOI: < DOI:http://dx.doi.org/10.22456/1982-8918.47260>.
LANGLADE, A. & LANGLADE. Teoria General de La Gimnasia. Buenos Aires: Stadium, 1970.
SOARES, Carmen Lúcia. Educação física: raízes européias e Brasil. 3. ed. Campinas: Autores
Associados, 2004. 143 p. (Educação contemporânea) Classificação: 796:316 S676e 3.ed.
Ac.17650.
67

DISCIPLINA: SOCORROS DE URGÊNCIA APLICADOS À EDUCAÇÃO FÍSICA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS PERÍODO: 2º
EMENTA:
Reconhecimento da situação de emergência, prioridades e condutas a serem tomadas
frente ao acidentado. Estudo sobre a prevenção, identificação e abordagens com
acidentes nas aulas de Educação Física. Estudo sobre as lesões mais frequentes
relacionadas às práticas de atividades físicas e esportes. Estudo teórico-prático da
atuação do Professor de Educação Física na prática de primeiro socorrista.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SANTOS, R. R. & CANETTI, M. D. Manual de socorros de emergência. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1999.
NOVAES, J. da S; NOVAES, G. da S. Manual de primeiros socorros para Educação Física.
Rio de Janeiro: Editora Sprint, 1994.
VIANA, M. S. O. Socorros de emergência: guia básico. Rio de Janeiro: Atheneu, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
American Heart Association (AHA). Guidelines Update for CPR and Emergency
Cardiovascular
Care
(ECC).
2015.
Disponível
em:
https://cpr.heart.org/AHAECC/CPRAndECC/ResuscitationScience/UCM_479018_Reprint2015-AHA-Guidelines-for-CPR-and-ECC.jsp.
American Heart Association (AHA). Destaques da American Heart Association (AHA)
2015 atualização das diretrizes de RCP e ACE. 2015. Disponível em:
https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-GuidelinesHighlights-Portuguese.pdf
GOMES, A. M. Emergência. São Paulo/USP; EPU, 1994.
MISSIANO, F. Guia para situações de emergência. São Paulo: Cultrix, 1997.

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DOS JOGOS E BRINCADEIRAS
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 2º
EMENTA:
Análise da estrutura, natureza e significados do jogo: distinções e relações entre jogo,
brincadeira e esporte, características e classificação dos jogos. Relacionar o jogo, a
brincadeira e a educação. Estudo e vivência dos jogos como recurso pedagógico e como
conteúdo da cultura corporal. Levantamento, Estudo e Vivência dos jogos considerando
os aspectos metodológicos do processo de ensino aprendizagem do jogo na Educação
Física Escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez,
1992. (Coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor).
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 4
ed. São Paulo: Scipione, 2003.
68

DARIDO, Suraya Cristina; Rangel, Irene Conceição Andrade (orgs.). Educação Física na
escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
(Educação Física no ensino superior).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DARIDO, Suraya Cristina; Osmar Moreira de Souza Júnior (orgs.). Para Ensinar Educação
Física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas, SP. Papirus, 2007.
FREIRE, João Batista; SCAGLIA, Alcides José. Educação como prática corporal. São Paulo:
Scipione, 2003. (Série Pensamento e Ação no Magistério)
______Jogo: entre o riso e o choro. Campinas/SP: Autores Associados, 2002.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Tradicionais Infantis: o jogo, a criança e a
educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
RETONDAR, Jeferson José Moebus. Teoria do Jogo: a dimensão lúdica da existência
humana. Petrópolis: Vozes, 2007.

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DOS ESPORTES 1
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 72 HORAS
PERÍODO: 2º
EMENTA:
O esporte enquanto elemento da cultura corporal, como categoria explicativa de
determinadas atividades lúdicas da humanidade, para além dos seus aspectos
competitivos e de alto rendimento. O esporte como mediador das atividades da cultura
corporal, nos seus aspectos estéticos, lúdicos e agonísticos, numa perspectiva
humanizadora, inclusiva, na perspectiva de respeito às diferenças de gênero, sexo, étnicoracial, orientação sexual, etc. O contexto econômico-político-cultural da sociedade
esportivizada, onde o atleta passa a ser um elemento do mundo do trabalho. Reflexão
crítica do esporte como centro das políticas públicas de inclusão social. Apreensão dos
aspectos técnicos, táticos, lógicos e históricos do esporte. Domínio da metodologia de
ensino dos esportes clássicos e os fenômenos esportivos contemporâneos, considerando
suas diferentes intencionalidades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. 2.ed. São Paulo:
Cortez, 2012.
GEBARA, Ademir. Educação física e esportes: perspectivas para o seculo XXI. 14. ed.
Campinas, SP: Papirus, 2007.
STIGGER, Marco Paulo; LOVISOLO, Hugo Rodolfo (Org.). Esporte de rendimento e esporte
na escola. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COLAVOLPE, Carlos Roberto; TAFFAREL, Celi Nelza Zulke; SANTOS JÚNIOR, Claúdio de Lira.
Trabalho pedagógico e formação de professores/ militantes culturais: construindo políticas
públicas para a educação física, esporte e lazer . Salvador: EDUFBA, 2009.
MACIEIRA, Jeimison de Araújo; CUNHA, Fernando José de Paula; XAVIER NETO, Lauro Pires.
69

(orgs.). Livro didático público: educação física. João Pessoa: Editora UFPB, 2012.
MALINA, André. et al. Matriz metodológica crítica para o ensino do esporte. Campo
Grande, MS: Ed. UFMS, 2017.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESTADO PARANÁ. Educação física: ensino médio. Curitiba:
SEED-PR, 2006.
JENNINGS, Andrew ; SIMSON, Vyv. Os senhores dos anéis: poder, dinheiro e drogas nas
olimpíadas modernas. Ed. best seller: São Paulo; Círculo do livro, 1998.

DISCIPLINA: POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 72 PERÍODO: 2º
HORAS
EMENTA:
Estudo das políticas e da organização dos Sistemas Educacionais brasileiro e alagoano
no contexto das transformações da sociedade contemporânea, a partir de análise
histórico-crítica das políticas educacionais, das reformas de ensino, dos planos de
educação e da legislação educacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia: geral e Brasil.
Moderna, São Paulo, 2006.
SAVIANI, Dermeval. Da LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional.,4ª ed.
Revisada. Campinas, SP, Autores Associados, 2011, (Coleção Educação Contemporânea).
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSHI, Mirza Seabra. Educação
escolar: políticas, estruturas e organização. 10ª edição revisada e ampliada. Cortez, São
Paulo, 2012. .
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e sociedade. 7 ª ed., São Paulo, Centauro, 2007.
AZEVEDO, Janete Maria Lins. A educação como política pública. 3 ed. Campinas/SP:
Autores Associados, 2008.
VERÇOSA, Élcio de Gusmão. Cultura e Educação em Alagoas: história, histórias. 4ª
edição. Maceió, EDUFAL, 2006.
ABREU, Mariza. Organização da Educação Nacional na Constituição e a LDB. Ijui/ SC:
UNIJUI. 1999.
Revista Brasileira de Educação. São Paulo: ANPED, 1996 – Quadrimestral. ISSN 14132478.

DISCIPLINA: SOCIEDADE E CULTURA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 2º
EMENTA:
Sociedade como lócus das relações sociais. Conceito de cultura e notas antropológicas.
70

Reflexões sobre o conceito de sociedade e sua interface com a cultura. A indústria
cultural de massa e seu lugar na sociedade capitalista. Cultura e democracia. Discussão
sobre a formação sociocultural brasileira. Relações étnico-raciais no Brasil e no
Nordeste.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ADORNO, Theodor. Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e terra, 2002.
CANCLINI, Nestor Garcia. As culturas populares no capitalismo. São Paulo: Brasiliense,
1983.
HITA, Maria Gabriela (Org.) Raça, racismo e genética: Em debates científicos e
controvérsias sociais. Salvador: EDUFBA, 2017.
CERTEAU, Michel de. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 2012.
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia. Salvador: Fundação Pedro Calmon, 2009.
IANNI, Octavio. Dialética das raças in: estudos avançados. V.18 numero 50, São Paulo.
Jan/Abr, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. 4 Ed.
Cortez editora, São Paulo,2009.
CHINOY, Ely. Sociedade: Uma introdução à sociologia. São Paulo. Ed. Cultrix, 2002.
DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2005.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala, 50ª edição. Global Editora. 2005.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 2009.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro. José Olympio, 1993.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de janeiro: Zahar,
1999.
ORTIZ, Renato. Universalismo e diversidade: Contradições da modernidade-mundo. São
Paulo: Boitempo editorial, 2015.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 2ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.

3º PERÍODO
DISCIPLINA: BASES E FUNDAMENTOS DA PSICOMOTRICIDADE
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 3º
EMENTA:
Estudo das fases e estágios do desenvolvimento da infância à velhice, considerando os
conceitos básicos dos elementos psicomotores e da aprendizagem motora integrando o
educando ao ambiente e à tarefa, bem como relacionando os aspectos cognitivos,
afetivos e sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PIAGET, J. O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
71

LAPIERRE, A. & AUCOUTURIER, A. A simbologia do movimento: Psicomotricidade e
educação. Curitiba, PR: Filosofart Editora, 2004.
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Avaliação psicomotora à luz da psicologia e da
psicopedagogia. 7ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: Educaçao E Reeducaçao Num Enfoque
Psicopedagogico. 20ª ed. Editora Vozes: Petropolís - RJ. 2015. 152p.
FONSECA, V. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed,
2008. 584p.
FONSECA, V. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese. 3ªed. Rio de
Janeiro: Wak Ed. 2009. 356p.
COONOLLYU, K. Desenvolvimento motor: passado, presente e futuro. Revista Paulista
de Educação Física, supl. 3:6.15. 2000.
FONSECA, Vitor da. Manual de observação psicomotora: significação psiconeurológica
dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 90 HORAS
PERÍODO: 3º
EMENTA:
Estudo da Educação Física enquanto componente curricular da educação básica,
considerando sua normatização e os princípios curriculares no trato do conhecimento
especifico da área; diferenciando e relacionando sua organização no projeto político
pedagógico e nos programas de ensino. Estudo dos objetivos e conteúdos de ensinoaprendizagem da Educação Física na escola sob as diferentes abordagens pedagógicas da
área. Conhecimento dos métodos e metodologias de ensino-aprendizagem para a
Educação Física Escolar. Análise da avaliação do processo de ensino-aprendizagem da
Educação Física na educação básica, seus tipos, objetivos, instrumentos e critérios.
Desenvolvimento de competências para a elaboração e aplicação (vivências) de
planejamentos de ensino para a Educação Física nos diferentes segmentos da educação
básica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física da escola e a educação física na
escola: a educação física como componente curricular. Vitória: UFES, Centro de Educação
Física e Desportos, 1997.
COLETIVO DE AUTORES Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez,
1992. (Coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor).
DARIDO, Suraya Cristina; Rangel, Irene Conceição Andrade (orgs.). Educação Física na
escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
(Educação Física no ensino superior).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
72

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Educação Física Escolar: política, investigação e
intervenção. vol. 1. Vitória: PROTEORIA, p. 67-80, 2001.
DARIDO, Suraya Cristina (Org.); Educação Física Escolar: Compartilhando Experiências. São
Paulo: Phorte Editora, 2011.
NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mario Luiz Ferrari. Pedagogia da cultura corporal: críticas e
alternativas. São Paulo: Phorte, 2006.
HILDEBRANDT-STRAMANN, Reiner (org.). Educação Física aberta à experiência: uma
concepção didática em discussão. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2009. pp.31-44.
TAFFAREL, Celi N. Z. Perspectivas Pedagógicas em Educação Física. In.: GUEDES, Onacir
Carneiro. Atividade Física: uma abordagem multidimensional. João Pessoa: Ideia, pp. 106130, 1997.

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DOS ESPORTES 2
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 72 HORAS
PERÍODO: 3º
EMENTA:
Aprofundamento dos estudos do esporte enquanto elemento da cultura corporal, como
categoria explicativa de determinadas atividades lúdicas da humanidade, para além dos
seus aspectos competitivos e de alto rendimento. O esporte como mediador das
atividades da cultura corporal, nos seus aspectos estéticos, lúdicos e agonísticos, numa
perspectiva humanizadora, inclusiva, na perspectiva de respeito às diferenças de
gênero, étnico-racial, orientação sexual, etc. O contexto econômico-político-cultural da
sociedade esportivizada, onde o atleta passa a ser um elemento do mundo do trabalho.
Reflexão crítica do esporte como centro das políticas públicas de inclusão social.
Apreensão dos aspectos técnicos, táticos, lógicos e históricos do esporte. Domínio da
metodologia de ensino dos esportes clássicos, considerando os fenômenos esportivos
clássicos e contemporâneos nas suas diferentes intencionalidades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSIS, S. Reinventando o esporte: possibilidade da prática pedagógica. Campinas, SP:
Autores Associados, 2001.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. 2.ed. São Paulo:
Cortez, 2012.GEBARA, Ademir. Educação física e esportes: perspectivas para o seculo
XXI. 14. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LUCENA, Ricardo de F.; SOUZA, Edilson Fernandes (Orgs.). Educação física, esporte e
sociedade. João Pessoa: Universitária, 2003.
MACIEIRA, Jeimison de Araújo; CUNHA, Fernando José de Paula; XAVIER NETO, Lauro
Pires. (orgs.). Livro didático público: educação física. João Pessoa: Editora UFPB, 2012.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Legados de megaeventos esportivos. Campinas, SP:
Papirus, 2013.
SILVA, Maurício Roberto da. (org.). Esporte, educação, estado e sociedade. Chapecó:
73

Argos, 2007.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESTADO PARANÁ. Educação física: ensino médio. Curitiba:
SEED-PR, 2006.
DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 72 HORAS
PERÍODO: 3º
EMENTA:
Introdução ao estudo da fisiologia do exercício. Estudo da bioenergética. Estudo dos
sistemas neuromuscular e cardiopulmonar, assim como suas adaptações agudas e
crônicas ao exercício físico. A termorregulação e o exercício físico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FARINATTI, P.T.V.; MONTEIRO, W.D. Fisiologia e avaliação Funcional. Sprint, 1992.
FOX, E.L.; BOWERS, R.W.; FOSS, M.L. Bases fisiológicas da educação física e dos
desportos. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
McARDLE, W.D.; KATCH. F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e
desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HOWLEY, E.T.; POWERS, S.K. Fisiologia do exercício. São Paulo: Manole, 2000.
POLLOCK, M.L.; WILMORE, J.H. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição
para prevenção e reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993. 718 p.
MAUGHAN, R.J.; BURKE, L. Nutrição esportiva. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004.
GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. 6ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1985.
Artigos científicos entregues no semester letivo.

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 72 HORAS
PERÍODO: 3º
EMENTA:
Estudos dos processos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem na infância, na
adolescência e na fase adulta segundo as teorias da Psicologia em sua interface com a
Educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia
evolutiva. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004, vol. 1.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. São
Paulo: Artmed, 2007.
KUPFER, M. C. Freud e a Educação. O mestre do impossível. 3ª Ed. São Paulo: Scipione,
1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico.
São Paulo: Scipione, 2010.
74

SHAFFER, D. R.; KIPP, K. Psicologia do Desenvolvimento: infância e adolescência. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.

DISCIPLINA: DIDÁTICA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 72 HORAS
PERÍODO: 3º
EMENTA:
Estudo da didática como práxis docente, nas suas dimensões política, técnico-pedagógica,
epistemológica e cultural, bem como suas relações com o currículo e na constituição do
ensino, considerando diferentes contextos sócio-históricos. Reflexão e conhecimento das
proposições teórico-práticas quanto à relação professor/a-aluno/a-conhecimento e aos
processos de planejamento e avaliação do ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carrilho. Planejamento na sala de aula. 13 ed. Petrópolis: Vozes,
2006
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2013.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 42 ed. Campinas: Autores Associados, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASTRO, Amélia Domingues. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensinar a ensinar: didática
para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2001.
FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da Didática. 7 ed.
Campinas/SP: Papirus, 2005. - LUCKESI. Avaliação da aprendizagem, componente do ato
pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011.
MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. 4 ed. São Paulo: FTD, 1997.
MENEGOLLA, M. e SANTANNA I.M. Por que planejar? Como planejar? Curriculo – Área –
Aula. Petrópolis, Vozes, 2006.
LUCKESI. Avaliação da aprendizagem, componente do ato pedagógico.

DISCIPLINA: FILOSOFIA DA CIÊNCIA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 3º
EMENTA:
Apresentação crítica das questões fundamentais do período de desenvolvimento e
consolidação da filosofia da ciência, explicitando sua atividade, seu alcance e sua
confiabilidade no processo da pesquisa científica, além de visualizar os limites extrínsecos
e intrínsecos de sua práxis.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Carnap, Rudolf; Hahn, Hahn; Neurath, Otto.A concepção científica do mundo: O Círculo de
Viena. Tradução de Luiz Carlos Rocha. 2015 (Texto em avaliação para publicação).
Heisenberg, Werner. Física e Filosofia. Tradução de Jorge Leal Ferreira. 4. ed. Brasília:
75

Universidade de Brasília, 1999. (Edições Humanidades, Série Métis).
Kuhn, Thomas Samuel. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva,
1975. (The Structure of Scientific Revolutions. The University of Chicago, 1962). Disponível
em: ˂http://www.profdrocha.com˃. Acesso em: 28mar. 2017.
Omnès, Roland. Filosofia da ciência contemporânea. Tradução de Roberto Leal Ferreira.
São Paulo: UNESP, 1996 (Biblioteca Básica).
Popper, Karl R. A Lógica da Pesquisa Científica. Tradução de Leonidas Hegenberg e
Octanny
S.
da
Mota.
São
Paulo:
Cultrix,
1975.
Disponível
em:
˂http://www.profdrocha.com˃. Acesso em: 28 mar. 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Marcuse, Herbert. A ideologia da sociedade industrial. Tradução de Giasone Rebuà. 4. ed.
Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973 (One-Dimensional Man).
Omnès, Roland. Filosofia da ciência contemporânea. Tradução de Roberto Leal Ferreira.
São Paulo: UNESP, 1996 (Biblioteca Básica).
Whitehead, Alfred North. A ciência e o mundo moderno. Tradução de Hermann Herbert
Watzlawick. São Paulo: Paulus, 2006. (Science and the Modern World.London: Fontana
Books, 1975).

4º PERÍODO
DISCIPLINA: CINESIOLOGIA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 72 HORAS PERÍODO:
EMENTA:
Introdução e fundamentos da Cinesiologia. Compreensão da interação entre os sistemas
ósseo, muscular e articular com o movimento humano. Análise cinesiológica dos
movimentos básicos e específicos da cultura corporal e sua aplicabilidade nas diversas áreas
de atuação do professor de Educação Física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CLARKSON, H. M. Avaliação músculoesquelética – amplitude de movimento articular e força
muscular manual. 2ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000.
RASCH, Philip J; GRABINER, Mark D. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, c1991. 204 p.
THOMPSON, Clem W.; FLOYD, R. T. Manual de cinesiologia estrutural. 14. ed. Barueri, SP:
Manole, 2002. ix, 279 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
D’ANGELO, J. G.; FATTINI, C. A., Anatomia básica dos sistemas orgânicos: com a descrição
dos ossos, junteiras, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Editora Atheneu, 2000.
KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular – membro superior. 5ª ed., Rio de Janeiro, Editora
Panamericana, 2000.
KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular – membro inferior. 5ª ed., Rio de Janeiro, Editora
76

Panamericana, 2000.
KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular – tronco e coluna vertebral. 5ª ed., Rio de Janeiro, Editora
Panamericana, 2000.
UCHIDA, M. C. et al. Manual de musculação. São Paulo, Phorte Editora Ltda., 2003

DISCIPLINA: APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO HUMANO NA EDUCAÇÃO FÍSICA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS PERÍODO: 4º
EMENTA:
Estudo do desenvolvimento humano na perspectiva da psicologia histórico-cultural,
considerando as aprendizagens no âmbito da cultura corporal. Conceito de cultura corporal.
Fases do desenvolvimento humano na perspectiva histórico-cultural e o papel da educação
escolar no desenvolvimento do psiquismo. A apreensão dos elementos da cultura corporal
nos ciclos de escolarização e a sua correlação com o desenvolvimento das funções psíquicas
superiores, considerando o trabalho pedagógico nos níveis de ensino (educação infantil,
ensino fundamental 1, ensino fundamental 2 e ensino médio).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SOARES, Carmen Lucia et al. (...). Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
FACCI, Marilda Gonçalves Dias. A periodização do desenvolvimento psicológico individual na
perspectiva de Leontiev, Elkonin e Vigostski. Caderno Cedes, Campinas, vol. 24, n. 62, p. 6481, abril 2004. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v24n62/20092.pdf>
MARTINS, Lígia Márcia. Desenvolvimento do pensamento e educação escolar: etapas de
formação d e conceitos à luz de Leontiev e Vigotski. Revista Fórum Linguístico. Florianópolis:
Universidade Federal de Santa Catarina, v.13, n.4, pp. 1572-1586. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/1984-8412.2016v13n4p1572>.
DOI: <https://doi.org/10.5007/1984-8412.2016v13n4p1572>
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9. ed. Campinas:
Autores Associados, 2005.. 156 p. (Educação contemporanea). ISBN 8585701099 (broch.).
TAFFAREL, Celi Nelza Zülke. Pedagogia Histórico-Crítica e Metodologia de ensino CríticoSuperadora da Educação Física: nexos e determinações. Nuances: estudos sobre Educação,
Presidente Prudente-SP, v. 27, n. 1, p. 5-23, jan./abr. 2016. Disponível em: <
http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v27i1.3962>,
DOI: <https://doi.org/10.14572/nuances.v27i1.3962>.
LEONT'EV, Aleksei Nikolaevich. Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e
do desenvolvimento. 4. ed. São Paulo: Centauro, 2007. 125 p. ISBN 9788588208919 : (Broch.)
VYGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. 561 p.
(Coleção textos de psicologia). ISBN 8533613768.

77

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DAS LUTAS
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 4º
EMENTA:
As lutas enquanto produção cultural. Diferenciação entre lutas, artes marciais, sistemas e
esportes de combate. A origem das lutas e seu desenvolvimento no oriente e ocidente.
Significados modernos das lutas ligadas à saúde, estética, lazer, rendimento físico-esportivo,
desenvolvimento espiritual e defesa pessoal. Possibilidades metodológicas de ensinoaprendizagem e de avaliação do ensino-aprendizagem do conteúdo artes marciais nas aulas
de educação física na educação básica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BREDA, Mauro et al. Pedagogia do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte, 2010.
CAMPOS, Luiz Antônio Silva. Metodologia do ensino das lutas na educação física escolar.
Várzea Paulista, SP: Fontoura: 2014.
RUFINO, Luiz Gustavo Bonatto; DARIDO, Suraya Cristina. O ensino das lutas na escola:
possibilidades para a educação física. Porto Alegre: Penso, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação física na escola:
Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
OLIVIER, Jean-Claude. Das brigas aos jogos com regras: enfrentando a indisciplina na escola.
ArtMed: Porto Alegre, 2000.
REID, Howard; CROUCHER, Michael. O caminho do guerreiro: O paradoxo das artes marciais.
São Paulo: Cultrix, s.d.Artigos publicados em periódicos com fator de impacto.

DISCIPLINA: ENERGIA, NUTRIÇÃO E DESEMPENHO
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 72 HORAS
PERÍODO: 4º
EMENTA:
Enfoque sobre a natureza, fontes e oferta dos nutrientes (carboidratos, lipídios, proteínas,
vitaminas, minerais e água). Orientação sobre a aplicabilidade da pirâmide dos alimentos.
Transferência de energia no corpo. Classificação das atividades físico-esportivas quanto às
características metabólicas. Gasto energético humano durante o repouso e as atividades físicoesportivas. Gasto energético durante a caminhada, o trote, a corrida e a natação. Composição
corporal e equilíbrio energético. Obesidade e controle ponderal. Necessidades e orientações
nutricionais em diferentes contextos (saúde e desempenho esportivo) e para diferentes faixas
etárias (criança, adulto e idoso). Estudo dos fatores limitantes do rendimento físico-esportivo e
da ajuda ergogênica da nutrição aplicada.
78

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAUGHAN, Ron J.; BURKE, Louise. Nutrição esportiva. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004.
FOX, Edward L; BOWERS, Richard W; FOSS, Merle L. Bases fisiológicas da educação física e dos
desportos. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e
desempenho humano. 6. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LANCHA, L. & HEBERT, A. Nutrição e metabolismo aplicado à atividade. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2002.
HOWLEY, E.T.; POWERS, S.K. Fisiologia do exercício. São Paulo: Manole, 2000.
POLLOCK, M.L.; WILMORE, J.H. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para
prevenção e reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993. 718 p.
FARINATTI, P.T.V.; MONTEIRO, W.D. Fisiologia e avaliação Funcional. Sprint, 1992.
Artigos científicos entregues no semestre letivo.

DISCIPLINA: GESTÃO DA EDUCAÇÃO E DO TRABALHO ESCOLAR
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 72 HORAS
PERÍODO: 4º
EMENTA:
Estudo da gestão educacional no âmbito do(s) sistema(s), com foco no planejamento, e da
escola como organização social e educativa: concepções, características e elementos
constitutivos do sistema de organização e gestão do trabalho escolar, tendo como eixo o
projeto político-pedagógico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. 6ª ed (rev e ampl.) São Paulo:
Heccus Editora, 2013.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto
Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2004.
VEIGA, I. P. A. e FONSECA, Marilia (orgs.). As dimensões do Projeto Político-Pedagógico. São
Paulo: Papirus, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DAVIS, Claudia (org). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
GANDIN, Danilo. Soluções de planejamento para uma prática estratégica e participativa.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto políticopedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
VEIGA, I. P. A.(org). Quem sabe faz a hora de construir o Projeto Político-Pedagógico.
Campinas, SP: Papirus 2007.

79

DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 4º
EMENTA:
Estudo da Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS), de seu histórico, estrutura gramatical,
expressões manuais, gestuais e do seu papel para a comunidade surda. Caracterizacão e
reflexão sobre o uso e a importância da LIBRAS em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de Língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro:UFRJ, Departamento de Linguistica e filosofia,1995.
COPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, V. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe de Língua de
Sinais Brasileira. Vol. I e II. Sao Paulo: Editora da Universidade de Sao Paulo, 2001.
COUTINHO, Denise. LIBRAS: lingua brasileira de sinais e lingua portuguesa (semelhancas e
diferencas). 2a Ed. Ideia, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
QUADROS, R. Muller. de. Educação de surdo: aquisicao da linguagem. Porto Alegre: Ed. Artes
Medicas, 1997.
SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro,1995.
GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, Autores Associados, 1996.

5º PERÍODO
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO TREINAMENTO CORPORAL
CÓDIGO:
CARGA
HORÁRIA:
54 PERÍODO: 5º
HORAS
EMENTA:
Análise da concepção histórica e conceitual de diferentes abordagens sobre saúde e aptidão
física. Estudo dos componentes de aptidão física para a saúde e para o
desempenho/performance. Bases para a prescrição e orientação de programas de
treinamento corporal. Possibilidades metodológicas de ensino-aprendizagem e de avaliação
do ensino-aprendizagem do conteúdo treinamento corporal nas aulas de educação física na
educação básica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DANTAS, Estélio H. M. A prática da preparação física. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. 463
p.
OLIVEIRA, Antonio César Cabral de; HAIACHI, Marcelo de Castro; ALMEIDA, Marcos Bezerra
de (Org.). Tópicos especiais em ciência da atividade física e do esporte. Aracaju: J. Andrade,
2010. 248 p. ISBN 9788560075409 (broch.).
POLLOCK, Michael L; WILMORE, Jack H.. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e
80

prescrição para prevenção e reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993. 718 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ACSM. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6 ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2003.
FOX, Edward L; BOWERS, Richard W; FOSS, Merle L. Bases fisiológicas da educação física e
dos desportos. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 518p.
GRECO, Pablo Juan (Org.). Iniciação esportiva universal: da aprendizagem motora ao
treinamento técnico. Belo Horizonte: 2007. 228 p. (Coleção Aprender ; v. 1)
OLIVEIRA, Marcos Aurélio Brazão de. Tópicos especiais em medicina do esporte. São Paulo:
Atheneu, c2003. 312p.
SCHMIDT, Richard A.,; WRISBERG, Craig A. Aprendizagem e performance motora: uma
abordagem baseada no problema. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. 352 p. : ISBN
8573077964: (Broch.).

DISCIPLINA: EPISTEMOLOGIA E TEORIA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 5º
Estudo crítico das abordagens epistemológicas identificadas com o positivismo, a
fenomenologia e o materialismo histórico dialético e suas implicações na intervenção do
profissional de Educação Física, Esporte e Lazer; e das abordagens teóricas clássicas da
Educação Física, identificando as abordagens não propositivas, as propositivas não
sistematizadas, e as sistematizadas, seus limites e possibilidades para o ensino escolar,
relacionando-as as respectivas proposições epistemológicas que as fundamentam.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Metodologia da pesquisa educacional. 11. ed. Cortez,
2008. 174 p. (Biblioteca da educação. Serie 1. Escola ; 11) ISBN 9788524902277 (broch.).
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 41. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
86 p. (Polêmicas do nosso tempo; 5) ISBN 9788585701239 (broch.).
SÁNCHEZ GAMBOA, Sílvio Ancisar. Epistemologia da educação física: as inter-relações
necessárias. 2. ed. rev. e ampl. Maceió: EDUFAL, 2010. 213 p. ISBN 9788571775633
(broch.).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ILVA, William José Lordelo. Crítica à Teoria Pedagógica da Educação Física: para além da
formação unilateral. 011. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de PósGraduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia,
Salvador,
2011.
Disponível
em:
<
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/15065/1/William%20Jos%C3%A9%20Lordelo%
20Silva.pdf>.
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 5. ed.
São Paulo: Scipione, 2010. 199 p. (Pensamento e ação na sala de aula) ISBN
9788526276895 (broch.). 119 p. (Magistério 2. grau. Formação do professor). ISBN
81

8524904593 : (Broch.).
KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. 6. ed. Ijui, RS: UNIJUI, 2004.
160 p.
HILDEBRANDT-STRAMANN, Reiner; LANGING, Ralf. Concepções abertas no ensino da
educação física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986. ix, 142p. (Educação fisica. 10). ISBN
8521502877 : (Broch.).
SOARES, Carmen Lucia et al. (...). Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA DANÇA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 5º
EMENTA:
Estudo da dança como forma de manifestação cultural e linguagem corporal e suas
relações com a Educação Física Escolar; Caracterização dos Ritmos e as possibilidades de
movimentos da cultura corporal como formas de expressão corporal. Aplicação dos
fundamentos básicos da dança: ritmo, tempo, espaço, energia. Estudo das origens e
características das manifestações populares regionais, folguedos e danças folclóricas
nordestinas. Estudo e vivência da dança e expressões rítmicas para a Educação Física
Escolar, considerando os aspectos metodológicos do processo de ensino aprendizagem
da dança na Educação Física Escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HASS, Aline Nogueira; GARCIA, Angela. Ritmo e Dança. 2 ed. Canoas: Ed. ULBRA, 2006.
RANGEL, Irene Conceição Andrade; DARIDO, Suraya Cristina. (orgs.). Educação Física na
escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
(Educação Física no ensino superior).
MARQUES, I. A. Dançando na Escola. São Paulo: Cortez, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal da Dança. São Paulo:Ícone, 2000.
(Coleção Educação Física Escolar: no princípio da totalidade e na concepção históricocríticasocial. v.1).
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez,
1992. (Coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor)
LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990.
LANGLADE, A.; LANGLADE. Teoria General de La Gimnasia. Buenos Aires: Stadium, 1970.
p.58-71
NANNI, Dionísia. Dança-Educação: Princípios, Métodos e Técnicas. 2 ed.Rio de Janeiro:
Sprint, 1998.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1
82

CÓDIGO:

CARGA
HORAS

HORÁRIA:

100 PERÍODO: 5º

EMENTA:
Reflexao sobre a pratica pedagogica na area de Educacao Fisica, em escolas de
educacao basica, a partir do conhecimento da escola e dos sujeitos que nela interagem,
para pratica de atividades relacionadas a situacoes de ensino-aprendizagem,
identificando e vivenciando problemas enfrentados pelo(a) professor(a) nos momentos
de ensino e aprendizagem e formas adequadas para soluciona-los. Caracterizacao e
analise da dinamica da escola enquanto organizacao social, bem como dos sujeitos nela
inseridos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIANCHI, Ana Cecilia; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Orientação para Estágio
em Licenciatura. Sao Paulo: Pioneira Thomson, 2005.
PICONEZ, Stela C. Bertholdo. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 12a ed. Sao
Paulo: Papirus, 2002. (Colecao Magisterio: formacao e trabalho pedagogico).
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. Sao Paulo:
Cortez, 2008. (Colecao docencia em formacao. Serie saberes Pedagogicos).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARRIBAS, T. L. A educação física de 3 a 8 anos. 7a ed. Porto Alegre: ArtMed, 2002.
BRASIL. Conselho Nacional de Educacao. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil – Parecer CEB 22/98 e Resolucao CEB 01/99. Brasilia: CNE, 1999.
DARIDO, S; RANGEL, I.C.A (Org.). Educação Física na escola: implicacoes para a pratica
pedagogica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
FREITAS, Luiz Carlos. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.
Campinas:Papirus, 1995.
MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. Sao Paulo: FTD, 1996.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. O Estágio na Formação de
Professores. 6a ed. Sao Paulo: Cortez, 2006.
VEIGA, Ilma P. A. Didática: o ensino e suas relacoes. Sao Paulo: Papirus, 1996.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

DISCIPLINA: SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 5º
EMENTA:
Discussão sobre a sociedade brasileira a partir de seu desenvolvimento e as contradições
assumidas por esse na sua formação social. O Estado e suas intervenções na sociedade
brasileira. Relações de trabalho. Flexibilização das relações de trabalho. Os processos de
trabalho no capitalismo contemporâneo. Direitos humanos e democracia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAUÍ, Marilena; SANTOS, Boaventura de Souza. Direitos humanos, democracia e
83

desenvolvimento. São Paulo: CORTEZ, 2013.
BARBOSA, Alexandre de Freitas (Org.) O Brasil real: a desigualdade para além dos
indicadores. São Paulo: Outras expressões, 2012.
OLIVEIRA, Francisco. Critica à razão dualista: O ornitorrinco. São Paulo. Boitempo editorial,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua colcha: Ensaios sobre a nova morfologia do trabalho.
São Paulo: Boitempo editorial, 2005.
BRASIL. Programa nacional de direitos humanos. 3 Ed. Brasília: Secretaria Especial dos
Direitos Humanos da Presidência da República,2010
DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Annablume/Hucitec,
USP, 2002.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo. Companhia editora nacional,
2001.
FURTADO, Celso. O Mito do desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
1974.
MAZZEO, Antônio Carlos. Estado e Burguesia no Brasil: As origens da autocracia burguesa.
São Paulo. Boitempo, 2015.
OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re (li) gião: Sudene, Nordeste. Planejamento e
conflitos de classe. 5. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 2003.
SANTOS, Milton. O Espaço do cidadão. 7 Ed. São Paulo.EDUSP,2007.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das letras, 2010.
BASTOS, Fernando. O desenvolvimento e a natureza simbólica do progresso. Revista de
Economia política Maceió, vol. 1, n. 1, p. 9-31, jan./abr. 2007.
SACHS, Ignacy. Desenvolvimento includente, sustentável e sustentado. Rio de Janeiro.
Garamond, 2000.
XAVIER, C.V. Et all. Monopólio na produção de etanol no Brasil: A fusão Cosan-shell. São
Paulo: editora rede social de justiça e direitos humanos, 2012.

6º PERÍODO
DISCIPLINA: AUXOLOGIA E CINEANTROPOMETRIA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 6º
EMENTA:
Compreensão dos processos de crescimento e desenvolvimento humano. Critérios para a
seleção, construção e rotinas de avaliação para prescrição de programas de atividades
físicas, considerando os processos de crescimento, desenvolvimento e maturação do ser
humano. Avaliação dos fatores antropométricos, neuromusculares e metabólicos
relacionados as atividades corporais e sua aplicabilidade nas diversas áreas de atuação do
84

professor de Educação Física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ACSM, American college of Sprts Medicine. Guia para testes de Esforço e Prescrição de
exercício. Rio de Janeiro: RJ. Medsi, 1987.
MATHEWS, DK. Medida e Avaliação em Educação Física. Rio de janeiro: Interamericana.
1980.
TRITSCHLER, K. Medida e Avaliação em Educação Física e Esportes de Barrow & McGee (2ª
ed.). São Paulo; Manole. 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ACSM. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6 ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2003.
ACSM Manual de pesquisa das diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua
prescrição. 4 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
FERNANDES FILHO, J. A prática da avaliação física. 2 ed. Rio de Janeiro, Shape, 2003.
HEYWARD, V. H. Avaliação da composição corporal aplicada. São Paulo, Manole, 2000.
LOPES, A. L. e RIBEIRO, G. S. Antropometria aplicada à saúde e ao desempenho humano:
uma abordagem a partir da metodologia ISAK. 1 ed. Rio de Janeiro, Rubio, 2014.

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E DO
PARADESPORTO
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 6º
EMENTA:
Análise da evolução histórica da atividade física adaptada e paradesporto; estudo dos
Paradesportos individuais e coletivos; Abordagem dos programas e metodologias de
ensino das atividades físico-esportivas para pessoas com deficiência. Estudo e aplicação
das metodologias de ensino da atividade física adaptada e paradesporto para a
Educação Física Escolar. Avaliação em atividade física adaptada e paradesporto;
Planejamento e execução de atividade física adaptada e paradesporto;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, José Júlio Gavião de (Org.). Goalball: invertendo o jogo da inclusão .
Campinas, SP: Autores Associados, 2008. 60 p. (Coleção educação física e esportes.
Séries manuais) ISBN 9788574962108 (broch.).
ATIVIDADE física adaptada: qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais.
2. ed. Barueri, SP: Manole, 2008. xxiv, 660 p. ISBN 9788520428153 (broch.).
RODRIGUES, David (org.). Atividade motora adaptada: a alegria do corpo. São Paulo:
Artes Médicas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASTRO, E.M. Atividade física adaptada. SP, Ribeirão Preto: Tecmedd, 2005.
GORGATTI, M. G.; COSTA, R. F. Atividade física adaptada. São Paulo: Manole, 2005.
WINCKLER,Ciro, MELLO, Marco Túlio. Esporte Paralímpico. São Paulo: Editora Atheneu.
85

2012. 254p.
SHERRIL, Claudine. Adapted Physical Activity, recreation and sport: crossdisciplinary and
lifespan. 5thed. Boston: WCB/McGraw-Hill, 1998.
GOMEDIO, M. Educação física para la integracion de niños con necessidades
educativasespeciales: programa de actividadad física para niños de 6 a 12 años. Madrid:
Gymnos,2000.

DISCIPLINA: PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
CÓDIGO: EFLAXXX
CARGA HORÁRIA: 54 PERÍODO: 6º
HORAS
EMENTA:
A ciência e o conhecimento humano. Características gerias da investigação científica. A
pesquisa em educação física: abordagens epistemológicas, objetos de estudo,
características e principais métodos de pesquisa quantitativa e qualitativa
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GAMBOA, Sílvio Ancisar Sánchez. Epistemologia da educação física: as inter-relações
necessárias. 2. ed. rev. e ampl. Maceió: EDUFAL, 2010.
MATTOS, Rafael da Silva. Pesquisa qualitativa em educação física: da graduação ao
doutorado. Curitiba: CRV, 2016.
THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de pesquisa em
atividade física. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MATTAR, João. Metodologia científica na era digital. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São Paulo:
Cortez, 2000.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa - ação. São Paulo: Cortez, 1998.
Artigos públicos em periódicos científicos com fator de impacto na área da educação
física.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 6º
EMENTA:
Estudo das diferentes dimensões da saúde e da qualidade de vida, assim como das
investigações e evidências que relacionam a prática de atividade física e a educação física
escolar a estes dois construtos, considerando aspectos pessoais, ambientais, sociais,
econômicos, entre outros
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
POLLOCK, Michael; WILMORE, Jack H. Exercícios na saúde e na doença – avaliação e
86

prescrição para prevenção e reabilitação. Rio de Janeiro: Medsi, 1993.BARBANTI, Valdir
José. Aptidão física: um convite a saúde. São Paulo: Manole, 1990.
FARINATTI, P. T. V., FERREIRA, M. S. Saúde, promoção da saúde e educação física –
conceitos, princípios e aplicações. Rio de Janeiro: Ed uerj, 2006.
MENESTRINA, Eloi. Educação física e saúde. 3. ed., rev. e ampl. Ijui, RS: Ed. UNIJUÍ, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PITANGA, F. J. G. Epidemiologia da atividade física, exercício físico e saúde. São Paulo:
Phorte, 2004
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade (Coord.). Educação física na
escola: implicações para a prática pedagógica. 2. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxii, 292 p.
BARBANTI, Valdir José. Aptidão física: um convite a saúde. São Paulo: Manole, 1990.
ACSM. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6 ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2003.
Artigos científicos entregues no semestre letivo.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 100 HORAS
PERÍODO: 6º
EMENTA:
Reflexão sobre a prática pedagógica na educação básica, objetivando a observação e
sistematização das práticas de ensino relacionadas a situações de ensino
aprendizagem, identificando e vivenciando problemas enfrentados pelo professor nos
momentos de ensino e aprendizagem e formas adequadas para solucioná-los.
Desenvolvimento de micro-aulas, construção e desenvolvimento de projetos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIANCHI, Ana Cecilia; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Orientação para Estágio
em Licenciatura. Sao Paulo: Pioneira Thomson, 2005.
BRASIL. Conselho Nacional de Educacao. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação
Infantil – Parecer CEB 22/98 e Resolucao CEB 01/99. Brasilia: CNE, 1999.
PICONEZ, Stela C. Bertholdo. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 12a ed. Sao
Paulo: Papirus, 2002. (Colecao Magisterio: formacao e trabalho pedagogico).
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. Sao Paulo:
Cortez,
2008. (Colecao docencia em formacao. Serie saberes Pedagogicos).
_____. O Estágio na Formação de Professores. 6a ed. Sao Paulo: Cortez, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARRIBAS, T. L. A educação física de 3 a 8 anos. 7a ed. Porto Alegre: ArtMed, 2002.
DARIDO, S; RANGEL, I.C.A (Org.). Educação Física na escola: implicacoes para a pratica
pedagogica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
87

FREITAS, Luiz Carlos. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.
Campinas:
Papirus, 1995.
MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. Sao Paulo: FTD, 1996.
VEIGA, Ilma P. A. Didática: o ensino e suas relacoes. Sao Paulo: Papirus, 1996.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

DISCIPLINA: ÉTICA
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 6º
EMENTA:
Estudo filosófico-investigativo da ética voltado ao entendimento das questões morais e
das problemáticas contemporâneas fundamentais que envolvem a pesquisa científica e a
prática profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo:
Nova Cultural, 1991. 244 p. p. 5-16. (Coleção Os Pensadores).
KANT, Immanuel. Transição do conhecimento moral da razãovulgar para o conhecimento
filosófico. In: ______. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Tradução Paulo
Quintela. Lisboa: Edições 70, 2007. 120 p. p. 21-38.
SINGER, Peter. Ética Prática. Tradução Jefferson Luiz Camargo. 3. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2002. (Biblioteca Universal). (Título original: Practical Ethics)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABNT.NBR ISO 26000:2010. Diretrizes sobre responsabilidade social. Rio de Janeiro: [s. n.],
2010, 110 p.
COSTA, I. A. Ética em Pesquisa. In: ______. Tópicos de iniciação a metodologia científica:
modelo de trabalho acadêmico ABNT. Salvador: IACEditor, 2014. 55 p. p. 23-25. Disponível
em: <http://www.ufal.edu.br/arapiraca/graduacao/tronco-inicial/documentos/modelode-trabalho-academico-abnt/at_download/file>. Acesso em: 23 abr. 2017.
DUSSEL, Enrique. Ética da Libertação na Idade da Globalização e da Exclusão. Petrópolis:
Vozes, 2000.
EPICURO. Ética: Seção IV da Antologia de Textos. In: PESSANHA, José Américo Motta (Org).
Epicuro, Lucrécio, Cícero, Sêneca, Marco Aurélio. Tradução Agostinho da Silva. 3. ed. São
Paulo: Abril Cultural, 1985. 590 p. p. 56-62.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Genealogia da moral: uma polêmica. Tradução Paulo César
Lima de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

88

7º PERÍODO
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DOS ESPORTES AQUÁTICOS
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 7º
EMENTA:
Estudo das práticas corporais aquáticas e da natação como elementos da cultura corporal.
Historicidade das práticas corporais aquáticas e da natação. Estudo dos elementos
específicos constitutivos da natação (objetivos, técnicas, táticas, regras das modalidades
clássicas). Apreensão dos aspectos técnicos lógicos e históricos das práticas corporais
aquáticas e da natação. Domínio das metodologias de ensino das práticas corporais
aquáticas e da natação nas suas diferentes intencionalidades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KRASEVEC, Joseph A; GRIMES, Diane C. Hidroginástica: um programa de exercícios
aquáticos para pessoas de todas as idades e todos os níveis de preparo físico. São Paulo:
Hemus, 1990.
KRUG, Dircema Franceschetto; MAGRI, Patricia Esther Fendrich. Natação: aprendendo
para ensinar. São Paulo: All Print Editora, 2012.
MACHADO, David Camargo. Metodologia da natação. São Paulo: EPU, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACIEIRA, Jeimison de Araújo; CUNHA, Fernando José de Paula; XAVIER NETO, Lauro
Pires. (orgs.). Livro didático público: educação física. João Pessoa: Editora UFPB, 2012.
MELO, Victor Andrade de. História da educação física e do esporte no Brasil: panorama e
perspectivas. 3. ed. São Paulo: IBRASA, 1999.
MELO, Victor Andrade de. Dicionário do esporte no Brasil: do século XIX ao início do
século XX . São Paulo, SP: Autores Associados, 2007.
PALMER, Mervyn L. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESTADO PARANÁ. Educação física: ensino médio. Curitiba:
SEED-PR, 2006.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 100 HORAS
PERÍODO: 7º
EMENTA:
Reflexão sobre a prática pedagógica na educação básica, objetivando a observação e
sistematização das práticas de ensino relacionadas a situações de ensino aprendizagem,
identificando e vivenciando problemas enfrentados pelo professor nos momentos de
ensino e aprendizagem e formas adequadas para solucioná-los. Desenvolvimento de
micro-aulas, construção e desenvolvimento de projetos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIANCHI, Ana Cecilia; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Orientação para Estágio em
Licenciatura. Sao Paulo: Pioneira Thomson, 2005.
89

BRASIL. Conselho Nacional de Educacao. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil – Parecer CEB 22/98 e Resolucao CEB 01/99. Brasilia: CNE, 1999.
PICONEZ, Stela C. Bertholdo. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 12a ed. Sao
Paulo: Papirus, 2002. (Colecao Magisterio: formacao e trabalho pedagogico).
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. Sao Paulo:
Cortez,
2008. (Colecao docencia em formacao. Serie saberes Pedagogicos).
_____. O Estágio na Formação de Professores. 6a ed. Sao Paulo: Cortez, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARRIBAS, T. L. A educação física de 3 a 8 anos. 7a ed. Porto Alegre: ArtMed, 2002.
DARIDO, S; RANGEL, I.C.A (Org.). Educação Física na escola: implicacoes para a pratica
pedagogica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
FREITAS, Luiz Carlos. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.
Campinas:
Papirus, 1995.
MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. Sao Paulo: FTD, 1996.
VEIGA, Ilma P. A. Didática: o ensino e suas relacoes. Sao Paulo: Papirus, 1996.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

8º PERÍODO
DISCIPLINA: SEMINÁRIO DE TCC
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS
PERÍODO: 8º
EMENTA:
Estudo da lógica dos projetos de pesquisa científica, abordando a relação lógica entre
pergunta (problema) e resposta (processo científico), entre métodos, teorias e
pressupostos epistemológicos. Articulações entre o método de pesquisa e o método de
exposição. Requisitos lógicos, técnicos e formais de projetos de iniciação científica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDERY, Maria Amália. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 14. ed. Rio
de Janeiro: Garamond; EDUC, 2004. 436 p. ISBN 8586435988 (broch.).
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
184p. Classificação : 001.8 G463c 5.ed. Ac.38159
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007. 304 p. ISBN 8524900504 (broch.). Classificação : 001.8 S498m Ac.24762
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SÁNCHEZ GAMBOA, S. Projetos de pesquisa, fundamentos lógicos: a dialética entre
perguntas e respostas. Chapecó: Argos 2013.
LAKATOS, Eva Maria; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência e conhecimento
científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica. 5. ed.
90

São Paulo: Atlas, 2007. 312 p. ISBN 9788522447626 : (Broch.) Classificação : 001.8 L192m
5.ed. Ac.38034
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 315 p. ISBN 8522440158 (broch.). Classificação :
001.8 M321f 6.ed. Ac.17213
SÁNCHEZ GAMBOA, Sílvio Ancisar. Epistemologia da educação física: as inter-relações
necessárias. 2. ed. rev. e ampl. Maceió: EDUFAL, 2010.. 213 p. ISBN 9788571775633
(broch.). Classificação: CE 796.01:37.012 S211e Ac.41278

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 100 HORAS
PERÍODO: 8º
EMENTA:
Sistematizacao da intervencao do estagio na area de Educacao Fisica, no Ensino Medio,
atraves da construcao e desenvolvimentos de Projetos de intervencao na escola campo
de estagio, identificando e vivenciando problemas enfrentados pelo professor nos
momentos de ensino e aprendizagem e formas adequadas para soluciona-los.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIANCHI, Ana Cecilia; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Orientação para Estágio em
Licenciatura. Sao Paulo: Pioneira Thomson, 2005.
BRASIL. Conselho Nacional de Educacao. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil – Parecer CEB 22/98 e Resolucao CEB 01/99. Brasilia: CNE, 1999.
PICONEZ, Stela C. Bertholdo. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 12a ed. Sao
Paulo: Papirus, 2002. (Colecao Magisterio: formacao e trabalho pedagogico).
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. Sao Paulo:
Cortez, 2008. (Colecao docencia em formacao. Serie saberes Pedagogicos).
_____. O Estágio na Formação de Professores. 6a ed. Sao Paulo: Cortez, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARRIBAS, T. L. A educação física de 3 a 8 anos. 7a ed. Porto Alegre: ArtMed, 2002.
DARIDO, S; RANGEL, I.C.A (Org.). Educação Física na escola: implicacoes para a pratica
pedagogica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
FREITAS, Luiz Carlos. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.
Campinas:Papirus, 1995.
MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. Sao Paulo: FTD, 1996.
VEIGA, Ilma P. A. Didática: o ensino e suas relacoes. Sao Paulo: Papirus, 1996.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

91

5.4 Atividades Teórico-Práticas Complementares/ Atividades Acadêmicas
científico-culturais (AACCs)
Conforme estabelece a Resolução Nº 02 CNE/CES, os cursos de formação inicial de
professores, precisam destinar 200 (duzentas) horas de sua carga horária total para
atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos/as
estudantes, as quais podem ser constituídas por:
a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação
científica, iniciação à docência, residência docente, monitoria e
extensão, entre outros, definidos no projeto institucional da
instituição de educação superior e diretamente orientados pelo
corpo docente da mesma instituição;
b) atividades práticas articuladas entre os sistemas de ensino e
instituições educativas de modo a propiciar vivências nas
diferentes áreas do campo educacional, assegurando
aprofundamento e diversificação de estudos, experiências e
utilização de recursos pedagógicos;
c) mobilidade estudantil, intercâmbio e outras atividades previstas
no PPC;
d) atividades de comunicação e expressão visando à aquisição e à
apropriação de recursos de linguagem capazes de comunicar,
interpretar a realidade estudada e criar conexões com a vida social.
No que concerne ao curso de Educação Física Licenciatura, serão consideradas
atividades reconhecidas como válidas para composição desta carga horária as atividades
abaixo descritas, tendo a normatização constando em anexo:
CATEGORIA
Grupo 1
Atividades de Ensino
Grupo 2
Atividades de Extensão

ATIVIDADE
Disciplinas ofertadas em regime seriado e que integrem, como
parte flexível, a grade curricular do curso.
Monitoria de disciplina ofertada no curso.
Disciplinas ofertadas em regime seriado e que integrem, como
parte flexível, a matriz curricular do curso.
Participação em Jornadas, Simpósios, Congressos, Seminários,
92

CATEGORIA

Grupo 3
Atividades de Pesquisa

Grupo 4
Atividades de
Representação
Estudantil

ATIVIDADE
Encontros, Palestras, Conferências, Debates, Mesas Redondas
e outros.
Outras ações de extensão consideradas relevantes para a
formação acadêmica, mediante análise do colegiado.
Projetos de Extensão ofertados pelo curso.
PIBID (Programa de Iniciação à Docência).
Iniciação Científica.
PET
Núcleos Temáticos.
Participação em Grupos de Pesquisa cadastrados no diretório
de grupos do CNPq, ou outras atividades de pesquisa.
Participação em Entidades Estudantis.
Colegiados de Curso.
Câmaras Departamentais.
Conselhos de Centro.
Conselhos Superiores.

Quadro 09 – Atividades Teórico-Práticas Complementares.

5.5 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em uma atividade curricular
obrigatória à integralização do curso, apresentado em forma de relatório de pesquisa, e
que deve decorrer do cumprimento da carga horária de 70 horas da matriz curricular e da
disciplina de Seminário de TCC (54 horas/aula). O TCC consiste em uma pesquisa orientada
por um docente e elaborado individualmente pelo(a) discente regulamente matriculado(a)
no curso, conforme a Resolução da UFAL 25/2005 e o Projeto Pedagógico do Curso
vigente.
Através do trabalho de Conclusão de Curso – TCC – o (a) discente deve demonstrar
aprofundamento temático e conhecimento de bibliografia especializada, bem como uma
aprimorada capacidade de interpretação, visão crítica e aplicação do objeto de estudo,
estando também apto(a) para fazer a interlocução com áreas afins.
93

A avaliação do TCC consiste em duas etapas, a qualificação e defesa do relatório de
pesquisa, respectivamente, que podem ocorrer a partir do ingresso do (a) discente no 5º
período do curso.
Toda a regulamentação do TCC do Curso de Educação Física Licenciatura encontrase em Anexo.

5.6. Saberes e Práticas em Ensino (Prática Pedagógica como Componente
Curricular – PRACC)
É necessário o fomento de uma concepção de ‘prática como componente
curricular’, articulada de forma lógica aos demais componentes, ou seja, aos momentos e
espaços em que se trabalham as disciplinas de fundamentos, as pedagógicas e as
específicas (durante a formação teórica), assim como nos estágios supervisionados e na
extensão, as quais se constituem como efetivo instrumento de mediação entre a teoria e a
prática, compreensão que se alinha ao parecer 09/2001 CNE/MEC, no qual se considera
[...] inadequado que a ida dos professores às escolas aconteça somente na etapa
final de sua formação, pois isso não possibilita que haja tempo suficiente para
abordar as diferentes dimensões do trabalho do professor, nem permite um
processo progressivo de aprendizagem. A ideia a ser superada, enfim, é a de que
o estágio é o espaço reservado à prática, enquanto a sala de aula se dá conta da
teoria.

É necessário o fomento de uma concepção de prática como componente curricular
nos momentos e espaços em que se trabalham as disciplinas, durante a formação teórica
e também nos estágios supervisionados, sem mencionar o papel fundamental ocupado
pela extensão, como efetivo instrumento de mediação entre a teoria e a prática.
Considerando a práxis como eixo articulador do currículo, ou seja, o que articula as
disciplinas entre si, é o que queremos como resultado final da formação, a saber, a
atuação do professor de educação física em espaços educativos.
94

Deste modo, a metodologia vivencia o pedagógico na perspectiva de associar as
possibilidades educativas ao contexto sociocultural e, consequentemente,
contribuir para a formação de educadores comprometidos com a educação
pública em Alagoas (UFAL, 2009, p.10-11, grifos nossos).

Sendo assim, sugerimos tratar dos procedimentos de aproximação, constatação,
problematização da realidade acerca da práxis pedagógica do professor de educação
física, e das determinações legais para este componente curricular na Educação básica,
buscando a instrumentalização, o planejamento, a experimentação e implementação, e a
avaliação de proposições superadoras relativas ao trabalho pedagógico em diferentes
espaços educativos, com os diferentes conteúdos/objetos de ensino da Cultura Corporal,
a saber, jogo, esporte, luta, dança, ginástica, treino corporal.
Portanto, no Curso de Educação Física da Ufal/Arapiraca, a Prática como
componente curricular se fundamenta nos Pareceres CNE/CP 2/2015 e CNE/CES 15/2005,
a

saber: “... conjunto de atividades formativas que proporcionam experiências de

aplicação de conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao
exercício da docência”.
À esta compreensão, articulam-se os objetivos e a concepção pedagógica históricocrítica do curso, compreendendo-a como a problematização das formas de atuação do
professor de educação física no mundo do trabalho, o estudo dos seus variados aspectos,
o que não se confunde com, unicamente, a atuação prática, como o título do componente
curricular pode sugerir. O estudo “teórico” acerca da prática é parte das práticas
pedagógicas do curso de Educação Física, assim como a elaboração de novas proposições
práticas, sua experimentação e avaliação, todos orientados pela busca de ampliação do
conhecimento acerca da atuação pedagógica dos professores de Educação Física.
É possível desenvolver nas práticas, atividades como:
•

Visitas aos campos de atuação destes profissionais;

95

•

Estudo sistemático de experiências pedagógicas com determinados temas em
diferentes campos de atuação do professor de Educação Física através de análise
de periódicos científicos, obras clássicas entre outros materiais;

•

Organização de miniaulas (aulas para os próprios colegas);

•

Desenvolvimento de oficinas para os alunos com participação de convidados
externos;

•

Análise de materiais didáticos, referenciais curriculares de municípios, livros
didáticos etc.

•

Produção de material didático;

•

Planejamento de atividades práticas a serem realizadas nas escolas ou espaços
educativos e posterior apresentação de relatório;

•

Reflexões acerca do desenvolvimento de atividades, articulando o conhecimento
teórico com o didático.
As práticas pedagógicas no Curso de Educação Física Licenciatura da UFAL- Campus

Arapiraca, são componentes curriculares com carga horária própria, que estão, do
ponto de vista do conteúdo, articuladas à determinadas disciplinas que tratam da
apreensão de conteúdos específicos que devem ser tratados pelo professor nos
espaços educativos onde atuam, e tem como objetivo aprofundar compreensões,
desenvolver o conhecimento didático (transposição didática dos conhecimentos
teóricos), possibilitar experiências junto aos campos de atuação profissional, colocando
em movimento os conhecimentos teóricos e a reflexão crítica acerca da realidade.
Os componentes estão distribuídos do primeiro ao sétimo período, conforme
quadro a seguir:

96

SEMESTRE DISCIPLINAS DO QUADRO ESPECÍFICO
- Metodologia do Trabalho Científico (54h/3h)
- Fundamentos Históricos e Filosóficos da
Educação Física (54h/3h)
- Educação Física e Inclusão (54/3h)
1º
- Educação Física e Contemporaneidade
(54h/3h)
- Aspectos Anátomo-Funcionais Aplicados à
Educação Física (72h/4h)
- Metodologia do Ensino da Ginástica para
todos (54h/3h)
- Socorros de Urgência Aplicados à EF (54h/3h)
2º
- Metodologia do Ensino dos Jogos e
Brincadeiras (54h/3h)
- Metodologia do Ensino dos Esportes 1
(72h/4h)
- Bases e Fundamentos da Psicomotricidade
(54h/3h)
- Metodologia do Ensino da Educação Física
3º
Escolar (90h/5h)
- Metodologia do Ensino dos Esportes 2
(72h/4h)
- Fisiologia do Exercício (72h/4h)
- Cinesiologia (54h/3h)
- Aprendizagem e Desenvolvimento Humano
na Educação Física (54h/3h)
4º
- Metodologia do Ensino das Lutas e Esportes
de Combate (54h/3h)
- Energia, Nutrição e Desempenho Humano
(72h/4h)
- Metodologia do Ensino do Treinamento
Corporal (54h/3h)
5º
- Epistemologia (54h/3h)
- Metodologia do Ensino da Dança (54h/3h)
- Auxologia (54h/3h)
- Metodologia do Ensino da Atividade Física
Adaptada e do Para Desporto (54h/3h)
6º
- Pesquisa em Educação Física (54h/3h)
- Educação Física na Promoção da Saúde
(54h/3h)
7º
- Metodologia do Ensino dos Esportes

PRACC
- PRACC da História da Cultura
Corporal (36h/2h)
- PRACC da Educação Física
Inclusiva (36h/2h)
- PRACC da Educação Física e
Contemporaneidade (36h/2h)

- PRACC da Ginástica para
todos (36h/2h)
- PRACC do Jogo (36h/2h)

- PRACC do Esporte 1
(36h/2h)

- PRACC das Lutas e Esportes
de Combate (36h/2h)
- PRACC do Esporte 2
(36h/2h)

- PRACC do Treino Corporal
(36h/2h)
- PRACC da Dança (36h/2h)
- PRACC da Atividade Física
Adaptada e do Para Desporto
(36h/2h)

- PRACC da Educação Física e
97

SEMESTRE DISCIPLINAS DO QUADRO ESPECÍFICO
Aquáticos (54h/3h)
- ELETIVA 1 (54h/3h)

PRACC
Saúde (36h/2h)

Quadro 10 – Lista de disciplinas e respectivas PRAAC

Assim, em linhas gerais temos como ementa para as Práticas Pedagógicas como
Componentes Curriculares: tratar dos procedimentos de aproximação, constatação,
problematização da realidade acerca da práxis pedagógica do professor de educação
física, e das determinações legais para este componente curricular na Educação básica,
buscando a instrumentalização, o planejamento, a experimentação, implementação, e a
avaliação de proposições superadoras relativas ao trabalho pedagógico em diferentes
espaços educativos, com os diferentes conteúdos/objetos de ensino da Educação
Física/Cultura Corporal.
Onde, cada uma das PRACC desenvolverá o que está posto na ementa acima a
partir do seu conteúdo, conforme especificações a seguir:
PRACC EDUCAÇÃO FÍSICA E CONTEMPORANEIDADE
DOCENTE: BRUNO BARBOSA GIUDICELLI
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 1º
EMENTA:
Problematizar a realidade acerca da práxis pedagógica do professor de educação física
com conteúdos contemporâneos emergentes, buscando a instrumentalização, o
planejamento, a experimentação e a avaliação de proposições superadoras relativas ao
trabalho pedagógico no âmbito da Cultura Corporal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. 2 ed. São Paulo:
Cortez, 2013.
DARIDO, Suraya Cristina (Org.); Educação Física Escolar: Compartilhando Experiências. São
Paulo: Phorte Editora, 2011.
STRAMANN-HILDEBRANDT, Reiner; TAFFAREL, Celi Zulke Taffarel. Formação de professores
e trabalho educativo na educação física. Ijuí: Ed. Unijuí, 2017. (Coleção Educação Física e
Ensino).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade (orgs). Educação física no
ensino superior: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro, RJ:
98

Guanabara Koogan, 2011.
GAIO, Roberta; JUNIOR, Luiz Seabra; DELGADO, Maurício Aníbal. Formação profissional
em educação física. Várzea Paulista, SP: Fontoura, 2013.
SILVA, Gelcemar Oliveira; NASCIMENTO, Juarez Vieira do (orgs). Educação, saúde e
esporte: novos desafios à Educação Física. Ilhéus, BA: Editus, 2016.
Parâmetros curriculares nacionais de diversos Estados brasileiros.
Artigos publicados em periódicos científicos com fator de impacto.

PRACC HISTÓRIA DA CULTURA CORPORAL
DOCENTE: JOELMA DE OLIVEIRA ALBUQUERQUE
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 1º
EMENTA:
Tratar dos procedimentos de aproximação, constatação, problematização da realidade
acerca da práxis pedagógica do professor de educação física, e das determinações legais
para este componente curricular na Educação básica, buscando a instrumentalização, o
planejamento, a experimentação e implementação, e a avaliação de proposições
superadoras relativas ao trabalho pedagógico em diferentes espaços educativos com o
conteúdo da História da Cultura Corporal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SOARES, Carmen Lucia et al. (...). Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
Micheli Ortega Escobar et al. Manifestações dos jogos. Brasília: Universidade de Brasília,
Centro
de
Educação
a
Distância,
2005.
128
p.
Disponível
em:
http://www.esporte.gov.br/arquivos/snelis/segundoTempo/capacitacao/modulo04Manif
estacoesJogos.pdf
Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Vários autores. Educação Física: Ensino
Médio. Curitiba-PR: 2006. 248 p. ISBN: 85-85380-32-2. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/livro_didatico/edfisica.pdf
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRIFI, Giampiero. História da Educação Física e do Esporte. Editora: D.C. Luzzatto,
1989.COLÉGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE. Coleção da Revista Brasileira de
Ciências do Esporte. Disponível em: < http://www.rbceonline.org.br/>.MARINHO, Vitor. O
esporte pode tudo. São Paulo: Cortez, 2010.
______. O que é Educação Física. São Paulo: Brasiliense, 1983.

PRACC EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA
DOCENTE: BRUNO CLEITON MACEDO DO CARMO
99

CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 1º
EMENTA:
Aproximar os discentes das realidades vivenciadas por grupos minoritários; planejar,
executar e avilar ações pedagógicas voltadas para inclusão nos diferentes espaços de
atuação do professor de educação física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOMES, Márcio (org.). Construindo as Trilhas para a inclusão. Petrópolis: Vozes, 2009.
Duarte, Edison; Mollar, Thaus Helena; Alves, Maria Luiza Tanure. Educação física escolar Atividades Inclusivas. São Paulo: Editora Phorte. 2013. 192p.
STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão. Um Guia Para Educadores. Porto
Alegre: Artmed. 1999. 451p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Gomes, ALL. Et al. Atendimento educacional especializado: deficiência mental. SEESP /
SEED
/
MEC.
Brasília/DF
–
2007.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dm.pdf.
SÁ, ED; Campos, IM; SILVA, MBC. Atendimento educacional especializado: deficiência
visual.
SEESP/SEED/MEC.
Brasília/DF
–
2007.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf.
Damázio, MFM. Atendimento educacional especializado: Pessoa com surdez.
SEESP/SEED/MEC.
Brasília/DF
–
2007.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_da.pdf.
Brusil. Resolução CNE/CEB nº 5, de 22 de junho de 2012 - Define Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/observatorio-da-educacao/323-secretarias-112877938/orgaosvinculados-82187207/18692-educacao-indigena
Brasil. LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura AfroBrasileira",
e
dá
outras
providências.
Disponível
em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.639.htm.
BRASIL. LEI Nº 13.146, DE 06 DE JULHO DE 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm

PRACC ENSINO DA GINÁSTICA PARA TODOS
DOCENTE: JOELMA DE OLIVEIRA ALBUQUERQUE
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 2º
EMENTA:
Tratar dos procedimentos de aproximação, constatação, problematização da realidade
acerca da práxis pedagógica do professor de educação física, e das determinações
100

legais para este componente curricular na Educação básica, buscando a
instrumentalização, o planejamento, a experimentação e implementação, e a avaliação
*de proposições superadoras relativas ao trabalho pedagógico em diferentes espaços
educativos, com o conteúdo/objeto de ensino da Cultura Corporal, referenciada nos
conhecimentos clássicos da ginástica, porém na perspectiva da ginástica para todos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SOARES, Carmen Lucia et al. (...). Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
FREITAS, L. C. de. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.
Campinas, SP: Papirus, 1995.
TAFFAREL, Celi Nelza Zülke; ESCOBAR, Micheli Ortega; e FRANÇA, Tereza Luiza de.
Organização do tempo pedagógico para a construção/estruturação do conhecimento
na área de educação física e esporte. Motrivivência, n.8, (1995).
Disponível
em:
<
https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/22603>.
DOI:
< https://doi.org/10.5007/%25x>.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Anais dos Fóruns Internacional de Ginástica Para Todos. Campinas, SP: Grupo de
Pesquisa em Ginástica da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp); Serviço Social do Comércio (SESC) São Paulo; e International
Sport and Culture Association (ISCA). Disponível em: <http://www.forumgpt.com>.
CHAVES-GAMBOA, Márcia e SÁNCHEZ GAMBOA, Sílvio A. Produção do conhecimento
na Educação Física: balanços, debates e perspectivas. Maceió: Edufal, 2015.
PARAÍSO, Cristina de Souza. O trato com o conhecimento da ginástica na escola:
contribuições para uma proposta pedagógica pautada na abordagem críticosuperadora da educação física. 2015. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de
Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador. Disponível em: <
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/23457/1/Tese%20de%20DoutoradoCRISTINA%20SOUZA%20PARAISO.pdf>

PRACC ENSINO DO JOGO
DOCENTE: VANNINA DE OLIVEIRA ASSIS
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 2º
EMENTA:
Tratar dos procedimentos de aproximação, constatação, problematização da realidade
acerca da práxis pedagógica do professor de educação física, e das determinações
legais para este componente curricular na Educação básica, buscando a
instrumentalização, o planejamento, a experimentação e implementação, e a avaliação
de proposições superadoras relativas ao trabalho pedagógico em diferentes espaços
educativos com o conteúdo Jogo.
101

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SOARES, Carmen Lucia et al. (...). Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
FREITAS, L. C. de. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.
Campinas, SP: Papirus, 1995.
FREIRE, João Batista; SCAGLIA, Alcides José. Educação como prática corporal. São
Paulo: Scipione, 2003. (Série Pensamento e Ação no Magistério).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASTELLANI FILHO, Lino; CASTELLANI, Rafael Moreno. Os Jogos de minha escola.
Campinas, SP: Autores Associados, 2009 (Coleção Educação Física e Esportes).
DARIDO, Suraya Cristina (Org.); Educação Física Escolar: Compartilhando Experiências.
São Paulo: Phorte Editora, 2011.
PARAÍBA. Livro didático público: educação física. / Jeimison de Araújo Macieira,
Fernando José de Paula Cunha, Lauro Pires Xavier Neto, organizadores. - João Pessoa:
Editora Universitária da UFPB.
PERNAMBUCO.Governo do Estado.Secretaria de Educação.Orientações teóricometodológicas – Educação Física – Ensino Fundamental e Ensino Médio.Recife:
Secretaria de Educação-PE, 2010.
TAVARES, Marcelo e SOUZA JÚNIOR, Marcílio.Jogo, brinquedo e brincadeira nas aulas
de Educação Física.In TAVARES.Marcelo (Org.) et al.Prática pedagógica e formação
profissional
na
Educação
Física:
reencontros
com
caminhos
interdisciplinares.2.ed.Recife, 2011, p.131- 133-134.

PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DO ESPORTE 1
(PRACC ENSINO DO ESPORTE 1)
DOCENTE: AILTON COTRIM PRATES
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 3º
EMENTA:
Tratar dos procedimentos de aproximação, constatação, problematização da realidade
acerca da práxis pedagógica do professor de educação física, e das determinações legais
para o componente curricular Esporte na Educação básica, buscando a instrumentalização,
o planejamento, a experimentação e implementação, e a avaliação de proposições
superadoras relativas ao trabalho pedagógico em diferentes espaços educativos, com o
conteúdo/objeto de ensino, no âmbito da Cultura Corporal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2012.
MALINA, André. et al. Matriz metodológica crítica para o ensino do esporte. Campo
Grande, MS: Ed. UFMS, 2017.
102

STRAMANN-HILDEBRANDT, Reiner; TAFFAREL, Celi Zulke Taffarel. Formação de professores
e trabalho educativo na educação física. Ijuí: Ed. Unijuí, 2017. (Coleção Educação Física e
Ensino).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MINISTÉRIO DOS ESPORTES. Manifestações dos esportes. Brasília: Universidade de
Brasília/CEAD, 2005.
MACIEIRA, Jeimison de Araújo; CUNHA, Fernando José de Paula; XAVIER NETO, Lauro Pires.
(orgs.). Livro didático público: educação física. João Pessoa: Editora UFPB, 2012.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESTADO PARANÁ. Educação física: ensino médio. Curitiba:
SEED-PR, 2006.
COLAVOLPE, Carlos Roberto; TAFFAREL, Celi Nelza Zülque; SANTOS JÚNIOR, Cláudio de Lira.
(Orgs.) Trabalho pedagógico e formação de professores/militantes culturais: construindo
políticas públicas para a educação física, esporte e lazer. Salvador: EDUFBA, 2009.
COLAVOLPE, Carlos Roberto. Sociedade, educação e esporte: a teoria do conhecimento e
o esporte na formação de professores de educação física. 2010. 234f. Tese (Doutorado) –
Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, 2010.

PRACC ENSINO DAS LUTAS
DOCENTE: BRUNO BARBOSA GIUDICELLI
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 4º
EMENTA:
Problematizar a realidade acerca da práxis pedagógica do professor de educação física
com o conteúdo lutas, buscando a instrumentalização, o planejamento, a
experimentação e a avaliação de proposições superadoras relativas ao trabalho
pedagógico no âmbito da Cultura Corporal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BREDA, Mauro et al. Pedagogia do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte, 2010.
CAMPOS, Luiz Antônio Silva. Metodologia do ensino das lutas na educação física
escolar. Várzea Paulista, SP: Fontoura: 2014.
RUFINO, Luiz Gustavo Bonatto; DARIDO, Suraya Cristina. O ensino das lutas na escola:
possibilidades para a educação física. Porto Alegre: Penso, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira de. Para ensinar educação
física: Possibilidades de intervenção na escola. Campinas,
SP: Papirus, 2007.
OLIVIER, Jean-Claude. Das brigas aos jogos com regras: enfrentando a indisciplina na
escola. ArtMed: Porto Alegre, 2000.
Parâmetros Curriculares de diversos Estados do país
Artigos publicados em revistas científicas com fator de impacto.
103

PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DO ESPORTE 2
(PRACC ENSINO DO ESPORTE 2)
DOCENTE: AILTON COTRIM PRATES
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 4º
EMENTA:
Tratar dos procedimentos de nova aproximação, possibilitando o aprofundamento da
constatação e da problematização da realidade acerca da práxis pedagógica do
professor de educação física, e das determinações legais para o componente curricular
Esporte na Educação básica, buscando a instrumentalização, o planejamento, a
experimentação e implementação, e a avaliação de proposições superadoras relativas
ao trabalho pedagógico em diferentes espaços educativos, com o conteúdo/objeto de
ensino, no âmbito da Cultura Corporal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2012.
MALINA, André. et al. Matriz metodológica crítica para o ensino do esporte. Campo
Grande, MS: Ed. UFMS, 2017.
STRAMANN-HILDEBRANDT, Reiner; TAFFAREL, Celi Zulke Taffarel. Formação de
professores e trabalho educativo na educação física. Ijuí: Ed. Unijuí, 2017. (Coleção
Educação Física e Ensino).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MINISTÉRIO DOS ESPORTES. Manifestações dos esportes. Brasília: Universidade de
Brasília/CEAD, 2005.
MACIEIRA, Jeimison de Araújo; CUNHA, Fernando José de Paula; XAVIER NETO, Lauro
Pires. (orgs.). Livro didático público: educação física. João Pessoa: Editora UFPB, 2012.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESTADO PARANÁ. Educação física: ensino médio. Curitiba:
SEED-PR, 2006.
COLAVOLPE, Carlos Roberto; TAFFAREL, Celi Nelza Zülque; SANTOS JÚNIOR, Cláudio de
Lira. (Orgs.) Trabalho pedagógico e formação de professores/militantes culturais:
construindo políticas públicas para a educação física, esporte e lazer. Salvador:
EDUFBA, 2009.
COLAVOLPE, Carlos Roberto. Sociedade, educação e esporte: a teoria do conhecimento
e
o esporte na formação de professores de educação física. 2010. 234f. Tese (Doutorado)
–
Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, 2010.

PRACC ENSINO DO TREINO CORPORAL
DOCENTE: ARNALDO TENÓRIO DA CUNHA JUNIOR
104

CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 5º
EMENTA:
Tratar dos procedimentos de aproximação, constatação, problematização da realidade
acerca da práxis pedagógica do professor de educação física e das determinações legais
para este componente curricular na educação básica, buscando a instrumentalização, o
planejamento, a experimentação e implementação, e a avaliação de proposições relativas
ao trabalho pedagógico em diferentes espaços educativos, com o conteúdo/objeto de
ensino do Treino Corporal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DANTAS, Estélio H. M. A prática da preparação física. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
463 p.
OLIVEIRA, Antonio César Cabral de; HAIACHI, Marcelo de Castro; ALMEIDA, Marcos
Bezerra de (Org.). Tópicos especiais em ciência da atividade física e do esporte. Aracaju: J.
Andrade, 2010. 248 p. ISBN 9788560075409 (broch.).
POLLOCK, Michael L; WILMORE, Jack H.. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e
prescrição para prevenção e reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993. 718 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ACSM. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6 ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2003.
FOX, Edward L; BOWERS, Richard W; FOSS, Merle L. Bases fisiológicas da educação física e
dos desportos. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 518p.
GRECO, Pablo Juan (Org.). Iniciação esportiva universal: da aprendizagem motora ao
treinamento técnico. Belo Horizonte: 2007. 228 p. (Coleção Aprender ; v. 1)
OLIVEIRA, Marcos Aurélio Brazão de. Tópicos especiais em medicina do esporte. São
Paulo: Atheneu, c2003. 312p.
SCHMIDT, Richard A.,; WRISBERG, Craig A. Aprendizagem e performance motora: uma
abordagem baseada no problema. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. 352 p. : ISBN
8573077964: (Broch.).

PRACC ENSINO DA DANÇA
DOCENTE: VANNINA DE OLIVEIRA ASSIS
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 5º
EMENTA:
Tratar dos procedimentos de aproximação, constatação, problematização da realidade
acerca da práxis pedagógica do professor de educação física, e das determinações
legais para este componente curricular na Educação básica, buscando a
instrumentalização, o planejamento, a experimentação e implementação, e a avaliação
de proposições superadoras relativas ao trabalho pedagógico em diferentes espaços
educativos com o conteúdo Dança.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
105

SOARES, Carmen Lucia et al. (...). Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
FREITAS, L. C. de. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.
Campinas, SP: Papirus, 1995.
KUNZ, Elenor. Didática da Educação Física 1.4 ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DARIDO, Suraya Cristina (Org.); Educação Física Escolar: Compartilhando Experiências.
São Paulo: Phorte Editora, 2011.
FRANCK, Cecy. Dança Moderna: movimentos fundamentais organizados segundo os
princípios da técnica de Martha Graham. Porto Alegre. Centro de Memória do Esporte
as Escola de Educação Física da Universidade Ferderal do Rio Grande do Sul. 2013.
PARAÍBA. Livro didático público: educação física. / Jeimison de Araújo Macieira,
Fernando José de Paula Cunha, Lauro Pires Xavier Neto, organizadores. - João Pessoa:
Editora Universitária da UFPB.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino
Fundamental – Educação Física. Disponível em: <
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_ef_educfis.pdf>
PERNAMBUCO.Governo do Estado.Secretaria de Educação.Orientações teóricometodológicas – Educação Física – Ensino Fundamental e Ensino Médio.Recife:
Secretaria de Educação-PE, 2010.

PRACC ENSINO DA ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E DO PARA DESPORTO
DOCENTE: BRUNO CLEITON MACEDO DO CARMO
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 6º
EMENTA:
Tratar dos procedimentos de aproximação, constatação, problematização da realidade
acerca da práxis pedagógica do professor de educação física, e das determinações
legais para este componente curricular na Educação básica, buscando a
instrumentalização, o planejamento, a experimentação e implementação, e a avaliação
de proposições superadoras relativas ao trabalho pedagógico em diferentes espaços
educativos com a atividade física adaptada e o para desporto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, José Júlio Gavião de (Org.). Goalball: invertendo o jogo da inclusão .
Campinas, SP: Autores Associados, 2008. 60 p. (Coleção educação física e esportes.
Séries manuais) ISBN 9788574962108 (broch.).
ATIVIDADE física adaptada: qualidade de vida para pessoas com necessidades
especiais. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2008. xxiv, 660 p. ISBN 9788520428153 (broch.).
RODRIGUES, David (org.). Atividade motora adaptada: a alegria do corpo. São Paulo:
Artes Médicas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
106

CASTRO, E.M. Atividade física adaptada. SP, Ribeirão Preto: Tecmedd, 2005.
GORGATTI, M. G.; COSTA, R. F. Atividade física adaptada. São Paulo: Manole, 2005.
WINCKLER,Ciro, MELLO, Marco Túlio. Esporte Paralímpico. São Paulo: Editora Atheneu.
2012. 254p.
SHERRIL, Claudine. Adapted Physical Activity, recreation and sport: crossdisciplinary
and
lifespan. 5thed. Boston: WCB/McGraw-Hill, 1998.
GOMEDIO, M. Educação física para la integracion de niños con necessidades
educativasespeciales: programa de actividadad física para niños de 6 a 12 años.
Madrid: Gymnos,2000.

PRACC DA EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE
DOCENTE: LEONARDO GOMES DE OLIVEIRA LUZ
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 7º
EMENTA:
Tratar dos procedimentos de aproximação, constatação, problematização da realidade
acerca da práxis pedagógica do professor de educação física e das determinações legais
para este componente curricular na Educação básica, buscando a instrumentalização, o
planejamento, a experimentação e implementação, e a avaliação de proposições
relativas ao trabalho pedagógico em diferentes espaços educativos, com o
conteúdo/objeto de ensino da Promoção da Saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FARINATTI, P. T. V., FERREIRA, M. S. Saúde, promoção da saúde e educação física –
conceitos, princípios e aplicações. Rio de Janeiro: Ed uerj, 2006.
SOARES, Carmen Lucia et al. (...). Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade (Coord.). Educação física na
escola: implicações para a prática pedagógica. 2. ed.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHAVES-GAMBOA, Márcia e SÁNCHEZ GAMBOA, Sílvio A. Produção do conhecimento na
Educação Física: balanços, debates e perspectivas. Maceió: Edufal, 2015.
PITANGA, F. J. G. Epidemiologia da atividade física, exercício físico e saúde. São Paulo:
Phorte, 2004
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxii, 292 p.
BARBANTI, Valdir José. Aptidão física: um convite a saúde. São Paulo: Manole, 1990.
ACSM. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6 ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
Artigos científicos entregues no semestre letivo.

107

5.7 Estágio Supervisionado
O estágio curricular é regulamentado na Universidade Federal de Alagoas pela
Resolução nº 71/2006-COSUNI/UFAL, de 18 de dezembro de 2006, que se fundamenta na
Lei nº 6.494, de 07/12/1977, e regulamentada pelos Decretos nº 87.497, de 18/08/1982 e
89.467, de 21/03/1984 e Resolução n° 4, de 02 de fevereiro de 2006, art. 8,
regulamentado ainda pela lei no 11.788 de 25 de setembro de 2008.
De acordo com o Projeto Pedagógico Curricular do Curso de Educação Física
Licenciatura da UFAL – Campus Arapiraca o estágio curricular tem como objetivo o
desenvolvimento de competências-conhecimentos teórico-conceituais, habilidades e
atitudes – em situações de aprendizagem, conduzidas no ambiente profissional, sob a
responsabilidade da Universidade e da Instituição Concedente.
O estágio curricular de caráter formativo, que pode ser obrigatório ou não
obrigatório, constitui parte dos processos de aprendizagem teórico-prática que integra o
Projeto Pedagógico do Curso, sendo inerente à formação acadêmica-profissional.
O Estágio Supervisionado deverá possibilitar ao futuro professor a oportunidade
de vivenciar diferentes situações durante o desenvolvimento do processo ensino
aprendizagem, assim como refletir sobre estas situações juntamente com os orientadores
do Estágio e a equipe de professores da Escola, a fim de que possa buscar novas
alternativas para sua prática educativa.
De acordo com a Resolução CNE/CP 001/2002, este estágio deverá ser realizado
em escolas de Educação básica a partir do início da segunda metade do curso e deverá
resultar num intercambio de colaboração Universidade/Escola. A Resolução CNE/CP
002/2002 estabelece que a carga horária do Estágio Curricular Supervisionado deve ser de
400 horas.

108

O Curso de Licenciatura em Educação Física mantem convênios para a realização
de estágios com as Secretarias Municipais de educação de: Junqueiro, Lagoa da Canoa,
Monteirópolis, Teotônio Vilela, Arapiraca, Coruripe, Girau do Ponciano, Jaramataia, Major
Izidoro, Maribondo, Minador do Negrão, Palmeira dos Índios, Penedo, Quebrangulo, São
Sebastião e Taquarana. Além do convênio com a Secretaria Estadual de Educação de
Alagoas.
O planejamento e a execução das práticas realizadas durante o Estágio são
apoiadas nas reflexões desenvolvidas durante todo o curso de formação. As avaliações
dos resultados obtidos são apresentadas em forma de relatório final do Estágio e em
Portfólio, podendo servir para avaliar e redirecionar a estrutura curricular do curso.

109

6. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
Os Programas de Assistência Estudantil foram iniciados na UFAL no ano de 1965,
logo após a sua criação, assegurando aos estudantes assistência médica, residência
universitária e restaurante universitário. A UFAL compreende a política de assistência
estudantil como parte do processo educativo, devendo articular-se ao ensino, à pesquisa e
à extensão.
Estes programas ainda não têm implantação consolidada no Campus Arapiraca,
sendo as ações bastante pontuais como: a) bolsa permanência, que tem como objetivo
“contribuir para a formação profissional e cidadã do aluno, possibilitando sua inserção em
ações e atividades acadêmicas e proporcionando a inclusão digital, ou o seu
aprimoramento” (UFAL, 2008, p.14); b) Programa de Apoio e Incentivo à Participação em
Eventos, que busca “proporcionar o intercâmbio cultural, a disseminação de novos
conhecimentos, através da apresentação de trabalhos e a promoção de eventos
estudantis e acadêmicos” (UFAL, 2008, p.14); c) Auxílio alimentação, uma vez que o
Restaurante Universitário ainda não teve sua implantação concluída.
Outra forma de atendimento ao discente ocorre na distribuição da carga horária
do docente prevista no Plano de Atividades Semestral (planejamento das atividades do
docente entregue a cada início de semestre e arquivado na coordenação de curso), que
deve disponibilizar pelo menos 02 horas semanais para atendimento ao aluno.

6.1 Estímulo às Atividades Acadêmicas
Na perspectiva do estímulo às atividades acadêmicas, considerando as ações de
ensino, pesquisa e extensão, a UFAL implementou as seguintes ações:

110

- Programas de Monitoria com bolsa e sem bolsa: onde o Curso de Licenciatura em
Educação Física desde 2008.2 foi contemplado com 05 bolsas, sem previsão de aumento
desta cota para o Campus/Curso.
- Projetos de Extensão.
- Estágios Curriculares Não-Obrigatórios em parceria com as Secretarias Municipais
de Educação e Saúde, e com o SESC (Serviço Social do Comércio).
- Programa de Educação Tutorial.
- PIBID: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) é um
programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que
tem por finalidade fomentar a iniciação à docência, contribuindo para o aperfeiçoamento
da formação de docentes em nível superior e para a melhoria da qualidade da educação
básica pública brasileira. (CAPES, 2016). Na UFAL, Campus Arapiraca, a atuação do PIBID
teve início no ano de 2008, com as primeiras atividades na área de conhecimento de
Educação Física Escolar no ano de 2009, ainda em atuação com conclusão prevista em
edital próprio para janeiro de 2020. O PIBID teve como professores coordenadores: Ms.
Bruno Barbosa Giudicelli (2008-2011), Dra. Joelma de Olveira Albuquerque (2012-2016) e
Ms. Vannina de Oliveira Assis (2016-2020), e envolveu até o momento, cerca de 44
bolsistas de iniciação à docência, 7 colaboradores, 3 professores supervisores e 4 escolas.

6.1.1 Internacionalização
Durante a existência do Curso de Educação Física do Campus de Arapiraca, merece
destaque a participação de um total de nove alunos no Programa de Licenciaturas
Internacionais – PLI nos biênios 2010-2012, 2011-2013 e 2012-2014, permanecendo
durante dois anos participando de um intercâmbio no Curso de Educação Física e
Desportos na Universidade de Coimbra em Portugal. Os projetos foram coordenados
111

pelos(as) seguintes docentes: Arnaldo Tenório da Cunha Júnior (Curso de Educação Física
do Campus de Arapiraca), Leonéa Vitoria Santiago e Neiza de Lourdes Frederico Fumes
(Curso de Educação Física do Campus A. C. Simões).
Convém salientar que o Programa de Licenciaturas Internacionais resultou de uma
iniciativa da CAPES e da Universidade de Coimbra, tendo como marco o ‘Memorando de
Entendimento´ assinado em 19 de maio de 2010. Esta iniciativa teve por objetivo a
melhoria do ensino e da qualidade na formação inicial de professores, nas áreas de
Química, Física, Matemática, Biologia, Português, Artes e Educação Física, no âmbito do
Programa de Licenciaturas Internacionais CAPES/UC, estimulando o intercâmbio de
estudantes de graduação em licenciaturas, em nível de graduação sanduíche. Seus
objetivos foram os seguintes:
a) Ampliar a formação de docentes para o ensino básico no contexto nacional;
b) Ampliar e dinamizar as ações voltadas à formação de professores, priorizando a
formação inicial desenvolvida nos cursos de licenciatura;
c) Apoiar a formulação e implementação de novas diretrizes curriculares para a
formação de professores, com ênfase no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
A partir de 2012 o Programa de Licenciaturas Internacionais foi alargado a outras
Instituições de Ensino Superior Portuguesas: Universidade Nova de Lisboa, Universidade
da Beira Interior, Universidade do Algarve, Universidade de Aveiro, Universidade de
Coimbra, Universidade de Évora, Universidade de Lisboa, Universidade do Minho,
Universidade do Porto, Universidade Técnica de Lisboa e Universidade Trás-os-Montes.
O PLI caracterizou-se por ser um programa de dupla titulação, permitindo aos
estudantes de licenciatura de universidades brasileiras, que atendiam e cumpriam
determinados requisitos específicos, permanecerem durante dois anos na Universidade

112

de Coimbra, e a partir de 2012, permanecerem também em outras Instituições de Ensino
Superior Portuguesas.
No PLI, os estudantes que cumprissem com sucesso o estipulado no programa
receberiam um diploma de Primeiro Ciclo (Licenciatura em Portugal) na área
correspondente, emitido pelas Universidades Portuguesas, e um Diploma de Licenciatura
Plena na área de formação docente específica, emitido pela universidade brasileira.
Desde a década de 1980, a UFAL manteve uma relação internacional com o Prof.
Dr. Reiner Hildebrandt-Stramann, da Technische Universität Braunschweig na Alemanha,
que esteve em diversas visitas científicas coordenadas pela então professora do Curso de
Educação Física da UFAL em Maceió, Dra. Márcia Ferreira Chaves-Gamboa, que durou até
o ano de 2005, quando a referida docente se aposentou. O professor Reiner, teve
inclusive um livro publicado pela Edufal em 200410. Com a fundação do curso de Educação
Física do Campus Arapiraca, essa relação foi retomada, e em maio de 2010, foi assinado
um termo de cooperação acadêmica entre essas duas universidades (Curso de Educação
Física de Arapiraca – UFAL, e Seminário da Ciência do Esporte e da Pedagogia do
Movimento da UTB), na UFAL, coordenado pela Profa. Dra. Joelma de Oliveira
Albuquerque, cujo tema central foi o estudo das escolas em tempo integral e o currículo
de formação de professores de Educação Física. Este convênio tinha como Universidade
principal a Universidade Federal da Bahia, sob a coordenação da Profa. Titular Celi Nelza
Zulke Taffarel e financiado pelo DAAD (Deutscher Akademischer Austauschdienst). Foram
realizadas pesquisas e seminários; estabelecida uma relação com a secretaria Municipal
de Educação de Arapiraca por meio da sua coordenadora pedagógica Deysianne França
Mattos Silva (ex-aluna do curso) culminando com a elaboração do referencial curricular da
Educação Física para o Município de Arapiraca em 2017; além de visitas técnicas no Brasil,

10

HILDEBRANDT-STRAMANN, R. Debate. In: CHAVES, M. (Org). Pedagogia do movimento:
diferentes concepções. Maceió: EDUFAL, 2004.
113

Portugal, Espanha e Alemanha. O convênio teve vigência até o ano de 2018, quando
ocorreu a última visita do Professor Reiner Hildebrandt-Stramann em Arapiraca. Houve
uma reunião junto a Assessoria de Intercâmbio Internacional para verificar as
possibilidades de continuidade do convênio, pois o professor se aposentou no final deste
ano (2018). O professor indicou que pode fazer essa intermediação, não só com esta mas,
com outra instituição na Alemanha que tem pesquisadores interessados em estabelecer
relações com universidades Brasileiras. É importante sobretudo destacar o resultado
deste convênio, considerando o papel histórico de uma relação de mais de 30 anos com
um professor e pesquisador da área humanística da educação física que contribuiu
sobremaneira para a reflexão acerca do currículo de formação de professores, o trato com
o conhecimento específico da educação física nas escolas brasileiras, a crítica ao ensino
formal e ao modelo da educação bancária, e a proposição de uma escola móvel, uma
escola em movimento, onde o ensino e a aprendizagem se dá fundamentalmente através
do “se movimentar” humano. Sem dúvida foi um marco importante para o curso de
Educação Física da UFAL Campus Arapiraca.

6.2 Pesquisa
O ensino, a pesquisa e a extensão como o fundamento metodológico do ensino
superior, é a afirmação do comprometimento da Universidade na ambiência a qual ela
está inserida, devendo ser contempladas nos Projetos Político-Pedagógicos, como
caminho da formação de excelência. Dado o caráter interdisciplinar que lhe é inerente, a
Universidade Federal de Alagoas promove a pesquisa nas mais diversas áreas de
conhecimento, incentivando a formação de grupos e núcleos de estudo que atuam nas
mais diversificadas linhas de pesquisa, considerando a classificação das áreas de
conhecimento do CNPq.

114

Aliado e imbricado ao ensino e pesquisa está a extensão, que, por sua vez,
necessita do conhecimento produzido na universidade para atender à comunidade
externa e interna à UFAL – Campus Arapiraca. Sabe-se que é neste pilar de sustentação
que a sociedade pode dar respostas ao tipo de atendimento que lhe é dado gerando
novos conhecimentos.
Com base no exposto, convém salientar que o Curso de Licenciatura em Educação
Física do Campus Arapiraca, está desde seu início pautando suas ações na indissociação
entre ensino, pesquisa e extensão. Assim, a dinâmica pedagógica no interior das
disciplinas do curso englobam ações extensionistas, privilegiando a pesquisa-ação como
método de intervenção, caracterizando ações extensão que tem contribuído para a
elaboração de projetos de extensão e de pesquisa-ação, cujos resultados tem sido
apresentados em eventos locais, regionais, estaduais e nacionais.
Os docentes estimulam a criação de ambientes de produção acadêmica cientifica,
contando com a participação de discentes e técnicos e estão engajados em quatro grupos
de pesquisa, cujas diferentes ações e campos de estudo se articulam, sendo eles: LEPEL –
Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer da Ufal/Arapiraca, criado
em 2010, retomando as atividades do Grupo que existiu no Campus Maceió da Ufal entre
os anos 2000 e 2005; LACAPS – Laboratório de Cineantropometria, Atividade Física e
Promoção da Saúde – criado por docentes do curso de Educação Física Licenciatura da
UFAL/Arapiraca; PRÁTICA DE ENSINO vinculado ao Centro de Educação do Campus A.C.
Simões, e CASUPE (Capoeira, Sujeitos e Práticas Educativas).
Quanto ao LACAPS, Grupo de Estudo do Laboratório de Cineantropometria,
Atividade Física e Promoção da Saúde (LACAPS) está ligado ao curso de Educação Física da
Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca. Foi criado no ano de 2009 e está
cadastrado junto ao Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil no portal do CNPq. Os
líderes do grupo são o Professor Doutor Arnaldo Tenório da Cunha Júnior e o Professor
Doutor Leonardo Gomes de Oliveira Luz.
115

As linhas de pesquisa que integram o grupo são as seguintes: Aptidão Física,
Atividade Física e Saúde; Cineantropometria Relacionada à Saúde e ao Desempenho
Humano; Educação Física na Promoção da Saúde; Metabolismo Energético e Exercício
Físico.
O grupo tem por objetivo desenvolver pesquisas com foco na cineantropometria e
na aptidão física de crianças, jovens, adultos e idosos, no âmbito escolar e não escolar.
Atualmente estão sendo desenvolvidos os projetos de pesquisa e de extensão
intitulados: Circuito UFAL Educação para a Saúde e Campus de Práticas Corporais. O
primeiro tem como público alvo escolares da Rede Municipal de Ensino de Arapiraca-AL, e
o segundo, tem como público alvo a comunidade acadêmica da UFAL Campus Arapiraca.
As ações desenvolvidas são de suma importância para a formação dos acadêmicos
do Curso de Educação Física, pois visa o fomento de pesquisadores críticos e atualizados.
O grupo LEPEL criado em 2010 no Campus Arapiraca, integra uma rede de Grupos
de Pesquisa formada por um grupo de pesquisadores de diferentes estados brasileiros e
países, que tem como objetivo estudar as problemáticas significativas da formação
profissional, da produção do conhecimento, da prática pedagógica e das políticas públicas
na área de Educação Física, Esporte e Lazer. Materializa-se através da perspectiva da
pesquisa matricial e tem como objeto de estudo o desenvolvimento da cultura corporal e
esportiva. Vem implementando ações de curto, médio e longo prazo na construção de
uma perspectiva Crítico-superadora da Educação Física.
O grupo LEPEL/UFAL faz parte de duas Redes de Pesquisa – Uma de Epistemologia
da Educação Física, coordenada pelo prof. Dr. Silvio Sánchez Gamboa da Unicamp; e da
REDE CEDES, do Ministério do Esporte, e é composto por duas linhas:
a) Teoria do conhecimento, Epistemologia e Materialismo Histórico Dialético que
objetiva avaliar a produção do conhecimento científico nas áreas da Educação e da
116

Educação Física, confrontando-a às necessidades impostas à humanidade na sociedade do
capital, investigando a estrutura lógica, as teorias do conhecimento que a fundamenta, as
determinações históricas que possibilitaram sua constituição, estabelecendo nexos e
relações entre necessidades concretas e contribuições teóricas, apontando possibilidades
de elaboração da teoria como e com categorias da prática.
b) Trabalho Pedagógico e Formação de Professores na Educação e na Educação Física
que investiga a organização do trabalho pedagógico da Escola em geral e das aulas de
Educação Física em específico, abrangendo: as teorias da aprendizagem; o trato com o
conhecimento da Cultura Corporal; o currículo escolar; o projeto pedagógico; a formação
dos professores, entre outros. Essas problemáticas poderão ser investigadas tendo como
eixos articuladores o trabalho pedagógico, as políticas públicas e a formação de
professores.
O LEPEL/UFAL - Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer,
está cadastrado no diretório de grupos de pesquisa do CNPq, na área de Ciências
Humanas (Educação), atualmente é coordenado pela professoras Dras. Joelma de Oliveira
Albuquerque e Carolina Nozella Gama, e vem desenvolvendo estudos em rede de
intercâmbio regional, nacional e internacional no âmbito da Espistemologia da Educação
Física, do trabalho pedagógico nas escolas de tempo integral, e escolas do entorno da
universidade, da formação de professores de Educação Física com ênfase na necessidade
do desenvolvimento humano numa perspectiva omnilateral. A atuação do grupo vem
repercutindo fortemente no trabalho pedagógico com a educação física/cultura corporal
nas escolas, assim como na formação de professores de base consistente para o
enfrentamento das problemáticas educacionais da região.
O Grupo de Estudos Capoeira Sujeitos e Práticas Educativas (CASUPE)
UFAL/Arapiraca, criado em 2017, coordenado pela professora voluntária e técnica em
assuntos educacionais, professora Mestre em Educação Tatiane Trindade Machado. O CASUPE
surgiu a partir dos projetos de capoeira no Campus Arapiraca, onde constatou-se a
117

necessidade de entender esses sujeitos e suas práticas educativas. Tem como objetivo
embasar teoricamente os acadêmicos para as produções científicas e intervenções no
âmbito escolar. Possui como referencial teórico a Nova História Cultural Certeau (2012),
Elias (1994), Burke (2004), Saviani (2008, 2012,2015), que estudam os processos históricos
ligados às minorias. Atualmente, as ações do grupo de estudo estão vinculadas ao projeto
de extensão “Arte da Capoeiragem na comunidade: Elementos Culturais na Educação”. As
reuniões acontecem mensalmente, nas quais são discutidos textos relacionados: à
Capoeira, consequentemente, a história afro-brasileira e indígena, suas influências sobre
outras manifestações, como o frevo e o Maculelê, além de obras que buscam tratar sobre
as relações sociais e as práticas educativas que permeia essa manifestação cultural.

6.3 Extensão
A LDB (lei 9.394/96) traz entre seus princípios a necessidade da diversificação dos
cursos superiores e a flexibilização dos projetos acadêmicos, permitindo às IES adequarem
os projetos pedagógicos às respectivas naturezas institucionais, às realidades regionais e
às finalidades inerentes aos cursos, tanto se voltados à formação profissional quanto às
ciências ou às artes. Cumpre destacar que tais diretrizes se associam à premissa da
educação continuada, a qual afirma que a graduação superior é apenas uma etapa do
processo de ensino e aprendizagem e não o seu término. Deve-se salientar também que,
como contrapeso à tendência de diversificar e flexibilizar, o aparato normativo define a
necessidade de existirem processos de avaliação permanentes para identificar desvios e
propor correções de rumo. A Universidade Federal de Alagoas atua em todas as oito áreas
temáticas de extensão classificadas pelo Plano Nacional de Extensão: Comunicação,
Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e
Produção e Trabalho, tendo, em 2011, realizado 802 destas ações. As atividades de
Extensão desenvolvidas nos âmbitos dos cursos de graduação da Universidade Federal de
Alagoas, terão que contabilizar no mínimo 10% da carga horária total do curso, quando da
118

aprovação da resolução da extensão CONSUNI/UFAL nº 04/2018, de 18 de fevereiro de
2018. Em atendimento a esta exigência o Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física
Licenciatura contempla uma carga horária mínima de 320 horas em atividades de
Extensão, em atendimento ao Plano Nacional de Educação (PNE).

6.3.1 A Extensão no Currículo do Curso de Licenciatura em Educação Físicada
UFAL, Campus Arapiraca:
O curso de Licenciatura em Educação Física da UFAL, Campus Arapiraca, iniciado
em 2006, manteve sempre atividades de extensão articuladas com o ensino e a pesquisa.
Dada a característica do currículo do Campus em troncos, na qual os dois primeiros
semestres os estudantes passavam exclusivamente por disciplinas de formação geral, a
primeira ação de extensão registrada no Curso data do ano de 2007, coordenado pela
primeira Coordenadora do Curso, a Professora Aline Nomeriano, que é Cientista Social e
Mestre em Educação e teve uma papel importantíssimo na implantação e
desenvolvimento dos primeiros anos do curso. O ‘Campeonato Esporte e Interação’ foi
organizado em colaboração entre a coordenação de Educação Física, Centro Acadêmico
Olympia e Servidores Técnicos da UFAL, e visava a promoção de atividades de lazer, saúde
e entretenimento para comunidade discente do Campus Arapiraca, além de possibilitar a
inserção dos estudantes de Educação Física no campo prático de sua profissão.
Com o passar dos anos, e a contratação de professores com formação na área
específica da Educação Física, o número de ações se ampliou e diversificou, e entre os
anos de 2008 e 2018, na Pró-Reitoria de extensão encontra-se o registro de 31 projetos de
extensão, nove eventos, e cinco cursos, todos coordenados pelos docentes das disciplinas
profissionalizantes do curso. Além destas ações, os docentes e técnicos do curso
participaram de diversas outras junto a outros cursos, com destaque para o curso de
Pedagogia.
119

Estas ações tem foco nos temas da inclusão, da saúde, da formação inicial e
continuada de professores de Educação Física, e do trato com os conteúdos específicos da
Cultura Corporal na universidade e na escola. Podemos citar alguns exemplos no quadro
abaixo:

2008

TIPO DE
AÇÃO
Projeto

ÁREA
TEMÁTICA
Educação

2009

Projeto

Educação

2009
2009
2009

Projeto
Projeto
Projeto

Educação
Saúde
Educação

2009

Evento

Trabalho

2010
2010

Projeto
Evento

Saúde
Educação

2010
2010/
2011
2010

Projeto
Projeto

Cultura
Educação

Programa

Educação

2011

Evento

Educação

2011

Projeto

Educação

2011

Projeto

Educação

ANO

TÍTULO DA AÇÃO
O Jogo na Escola: o jogo em questão ou a questão
do jogo?
O Conteúdo Artes Marciais nas Aulas de Educação
Física na Educação Básica: Identificação das
problemáticas, construção de alternativas
pedagógicas e avaliação dos impactos.
Campus de Práticas Corporais.
Circuito UFAL - Educação para a Saúde.
Jogando com o conteúdo Jogo nas Escolas de
Tempo Integral: sistematização, aplicação e
avaliação de uma proposta pedagógica.
Primeiro Trote Solidário da Universidade Federal de
Alagoas", Campus Arapiraca: "Sou Fera, Doo Sangue
e Doo Vida".
Desenvolvimento motor e estado nutricional
IV Seminário de Estágio - Estágio Supervisionado na
Formação do Professor: Experiências docentes e
Práticas de Ensino.
Deficiência e educação em documentários.
Educação e promoção da saúde no ambiente
escolar.
Ações Multidisciplinares em Promoção da Saúde e
Educação em Saúde.
Seminário Internacional sobre Formação de
Professores de Educação Física: possibilidades
teórico-metodológicas para o trabalho pedagógico
nas escolas de tempo integral e nos movimentos de
luta social.
O esporte nas Escolas de Tempo Integral do
município de Arapiraca – Alagoas: possibilidades
para sistematização deste conteúdo na disciplina
curricular Educação Física.
Ação Pedagógica em Educação Física: possibilidades
120

ANO

TIPO DE
AÇÃO

ÁREA
TEMÁTICA

2011

Projeto

Saúde

2012
2013

Projeto
Curso

Educação
Educação

2015
2016

Projeto
Curso

Cultura
Educação

2017

Projeto

Educação

2017
2017
2017
2017

Curso
Projeto
Curso
Evento

Educação
Cultura
Educação
Educação

2018

Projeto

Educação

2018

Projeto

Educação

2018

Evento

Educação

TÍTULO DA AÇÃO
do ensino do jogo em escolas de tempo integral no
município de Arapiraca.
Qualidade de Vida e seus Determinantes em
Escolares do Município de Arapiraca/AL.
Conquistando cidadania através do esporte.
Curso Projetos de pesquisa científica: fundamentos
lógicos.
Vamos Vadiar (Capoeira no Campus).
Curso de Extensão Psicologia Histórico-Cultural,
Pedagogia Histórico-Critica e Abordagem CríticoSuperadora: contribuições à prática pedagógica.
Projeto ginástica circense: a arte do malabarismo na
ufal.
Metodologia do ensino da natação.
Vamos Vadiar (Capoeira no Campus).
Capoeira, sujeitos e Práticas educativas.
I Seminário de TCC's do Curso de Educação Física
Licenciatura Da UFAL/Campus Arapiraca
Projeto ginástica circense: a arte do malabarismo na
ufal.
Arte da Capoeiragem na comunidade: Elementos
Culturais na Educação.
II Seminário de Tcc's do curso de Educação FísicaLicenciatura da UFAL/ Campus Arapiraca.

Quadro 11: Ações de Extensão do Curso (Fonte: ações de extensão registradas na Proex no sítio da Ufal,
identificadas na seção ‘extensão’, item ‘ações’, através dos links: <https://ufal.br/ufal/extensao/acoes> e
<https://sigaa.sig.ufal.br/sigaa/public/extensao/consulta_extensao.jsf?aba=p-extensao>.

Dentre as ações consolidadas junto a outros cursos, está o evento ‘I e II Encontro
Sobre Cidadania E Surdez: (Re) Pensando A Inclusão Escolar Da Pessoa Surda’, ocorridos
em 2010 e 2012 respectivamente. Além deste evento foi realizado também o II Seminário
Eficiência na Deficiência: Integrando as Ações de Inclusão no Campus Arapiraca (2010) em
parceria com os cursos de Pedagogia da Sede em Arapiraca e do Curso de Psicologia da
Unidade Educacional do Campus Arapiraca da Ufal em Palmeira dos Índios.

121

Além das ações registradas na PROEX/UFAL, é possível identificar outros projetos
com características extensionistas que integram ensino, pesquisa e extensão, a exemplo
dos projetos desenvolvidos a partir do programa ‘Vivência em Arte’, da Pró-Reitoria
Estudantil. Os projetos ligados ao programa ‘Vivência de Arte’ foram desenvolvidos no
próprio Campus da UFAL, integrou estudantes de diferentes cursos, possibilitando
diálogos, com o objetivo de promover o desenvolvimento cultural dos participantes.
O projeto ‘Ginástica circense: a arte do malabarismo na Ufal’ coordenado pela
professora Joelma Albuquerque, teve início em 2012, e integra as ações de extensão do
curso até o presente, nunca sendo interrompido. Os estudantes participaram de Festivais
de Ginástica promovidos pela UFBA e UFRPE ao longo dos anos, apresentando séries
ginásticas construídas coletivamente ao longo dos projetos. Além disso, foi realizado o
primeiro festival de cultura corporal ocorrido em 2017 no Campus Arapiraca.
O projeto ‘Esporte no campus: voleibol, basquetebol, futsal e handebol para
todos’, coordenado pelo professor Ailton Prates, vinculado à Pró-Reitoria Estudantil
(PROEST), foi desenvolvido nos anos de 2014 e 2015 e interrompido por conta da
interdição do ginásio de esportes do Campus, mas ainda no ano de 2016 foi incorporado o
Judô, por um curto período.
Neste mesmo programa, houve o desenvolvimento dos projetos ‘Vamos Jogar
Capoeira, vamos tocar Berimbau, a arte da capoeiragem na UFAL’, de 2011; ‘A Arte da
Capoeiragem apresenta: Berimbalada’, em 2012; ‘A Arte da Capoeiragem apresenta:
maculelê’; e ‘Vamos Vadiar (Capoeira no Campus)’, que também iniciou em 2014, teve
continuidade até 2015, e foi retomado em 2017 até o presente momento, mudando de
título e ampliando suas ações. Todos esses projetos foram coordenados pela técnica em
assuntos educacionais, socióloga, Ms. Tatiane Machado. Esses projetos também geraram
apresentações que se integraram a eventos, com apresentações no Campus.

122

Outro importante programa do qual o Curso de Licenciatura em Educação Física da
UFAL/Campus

Arapiraca

sempre

participou,

que

também

tem

características

extensionistas e integra ensino, pesquisa e extensão, com ênfase na formação de
professores, é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Foram
três projetos de área, um entre 2008 – 2011; outro entre 2012 – 2016; o último entre
2016 – 2018, iniciando mais um projeto 2018-2020. São dez anos de muitas ações na
escola, oficinas, cursos, eventos, e atividades de ensino. De fato o PIBID, apesar de
integrar as ações da Pró-Reitoria de Graduação, e ter como foco elevar a qualidade da
formação dos licenciandos, suas ações práticas estreitam a relação entre a universidade e
a escola de educação básica, materializando o conceito de extensão, a saber: (...) um
processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação
transformadora entre a Universidade e outros setores da sociedade (UFAL, 2014).
Outra ação, que foi registrada como projeto, mas que tinha características de
Programa de extensão foi o ‘Campus de Práticas Corporais’, que teve início em 2009, com
o projeto de ‘Aikido’ (coordenado pelo Professor Ms. Bruno Giudicelli), ofertado para toda
a comunidade na sede do Campus. Outro projeto deste programa desenvolvido em 2011,
Coordenado pelo professor Dr. Leonardo Luz, ofertava atividades físicas com o objetivo de
diminuir o sedentarismo da comunidade universitária e aumentar o conhecimento dos
envolvidos sobre a relação entre atividade física, qualidade de vida e saúde, além de
diminuir a incidência de lesões por exercícios repetitivos e doenças osteomusculares
relacionadas ao trabalho. Além desse, houve o projeto ‘Judô no Campus’, e o projeto
‘Vamos Vadiar (Capoeira no Campus)’, ambos no ano de 2014. O objetivo deste projeto
era congregar diferentes ações de extensão que ofertavam atividades da cultura
corporal/educação física no Campus da Ufal. Esta sem dúvida é uma demanda social, uma
vez que se constata ainda como algo escasso o acesso sistemático e gratuito a esses tipos
de ações.

123

Além dessas ações, dois eventos se consolidaram ao longo dos 12 anos do curso: A
Semana Acadêmica de Educação Física; e o Seminário de TCC. A primeira esteve em geral
ligada ao Congresso Acadêmico da Instituição, e as edições do CAIITE – Congresso
Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia. Os seminários de Trabalhos de Conclusão
de Curso já acontecem há dois anos e tendem a se consolidar como um importante
evento do curso.
É possível constatar, a partir dos dados levantados, as principais áreas temáticas de
extensão desenvolvidas pelo curso, a saber: Educação, Saúde e Cultura, o que deve se
manter como referência para as atividades curriculares de extensão (ACE). Também é
possível identificar que as ações se dão com foco na educação para a saúde; no trato com
conteúdos específicos da escola; na formação de professores; e na oferta de atividades da
cultura corporal/educação física para a comunidade, seja ela interna ou externa à Ufal; e
na inclusão de pessoas com deficiência. Considerando estes aspectos, o curso definiu um
programa de extensão, com o seguinte título e ementa:

6.3.2 Programa de Extensão do Curso de Licenciatura em Educação Física da
UFAL, Campus Arapiraca.
De acordo com a Resolução XXXX, que prevê a Curricularização da Extensão, o
curso implementa o seguinte programa de Extensão, abaixo especificado:
PROGRAMA DE EXTENSÃO:
ATIVIDADES EDUCATIVAS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: A UFAL DESENVOLVENDO
A CULTURA CORPORAL NO AGRESTE ALAGOANO.
Ementa: desenvolvimento de atividades educativas com a oferta de práticas de atividades
da cultura corporal/Educação Física, de atividades de iniciação à docência, ou de formação
continuada de professores, com vistas à democratização do acesso ao conhecimento, ao
124

desenvolvimento humano, na perspectiva da auto-determinação coletiva e autoorganização dos sujeitos, proporcionando a emancipação humana, e a melhoria da
qualidade de vida, considerando as diretrizes do PNE, a saber: superação das
desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de
todas as formas de discriminação; melhoria da qualidade da educação; promoção
humanística, científica, cultural e tecnológica do País; promoção dos princípios do respeito
aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

Locais de realização: instituições como escolas públicas ou setores públicos;
comunidades; movimentos sociais; Campus e Unidades Educacionais da Ufal; ou outro
espaço que possibilite o alcance do objetivo do programa, guardando os princípios da
universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.
Metodologia: O curso de Licenciatura em Educação Física reorganizou a carga horária das
disciplinas articulando-as na composição das ACEs. Serão ofertadas 11 ACEs, sendo dois
grandes projetos (o que garante a continuidade por no mínimo um ano cada um deles)
com carga horária de 36 horas cada uma, totalizando 396 horas, o que representa mais de
10% da carga horária total do curso. Os dois projetos principais articulam conhecimentos
de diversas disciplinas do currículo, garantindo o princípio da interdiciplinaridade nas
ACEs. Assim, serão oito ACEs em forma de projetos de extensão, sendo no mínimo uma
ACE ofertada a cada semestre, porém organizados de forma que possibilitem a sua
continuidade, mesmo que a cada semestre um professor seja o responsável. Assim se
garante que as ações não serão interrompidas, o que contribui para a consolidação das
relações entre a universidade e outros setores da sociedade.
Além dos projetos, dois eventos (duas ACEs), com 36 horas cada um, os quais serão
organizados pelos estudantes matriculados nesse componente curricular, uma vez que já
estão consolidados: A semana Acadêmica de Educação Física, que pode contar com
125

mesas, palestras, apresentações de trabalhos, oficinas e um festival de Cultura Corporal; e
o Seminário de TCC, que articula reflexões científicas a partir de ações de ensino, pesquisa
e extensão que os estudantes desenvolvem durante o curso.
Outra ACE será um curso de extensão (36h), que terá temas variados podendo
variar a cada oferta, no qual os estudantes matriculados devem preparar um curso a ser
ofertado a um público específico.

6.3.2.1. Dos Projetos que organizam as ACEs:
As Atividades Curriculares de Extensão são agrupadas em dois Projetos de
Extensão: o primeiro projeto, agrupa as ACEs 1, 2, 3, 4 e 5, denominado ´Cultura Corporal
no agreste alagoano: um diálogo entre escola e universidade’; constam do segundo
projeto as ACEs 6, 7, 8 e 9 , denominado ´Ensino das Práticas Corporais para o
desenvolvimento da autonomia de ação´.
Para as ACEs 10 e 11 o Colegiado proporá atividades extensionistas como Cursos,
Seminários, Eventos em geral, condizentes com o Programa de Extensão ´Atividades
Educativas no Âmbito da Educação Física: a Ufal Desenvolvendo a Cultura Corporal no
Agreste Alagoano´. Tais atividades serão registradas junto à coordenação de curso e
associadas a(os) docente(s) de acordo com a distribuição de carga horária.
Abaixo há o detalhamento dos projetos e respectivas ACEs:
6.3.2.1 a): Projeto “Cultura Corporal no agreste alagoano: um diálogo entre
escola e universidade”.
Estão relacionadas a este projeto as ACEs 1, 2, 3, 4, e 5:

126

Ementa: desenvolvimento de ações educativas de forma a ampliar a oferta de atividades
da cultura corporal, na universidade ou na escola, por meio da iniciação à docência ou da
formação continuada de professores.
Objetivo: Democratizar o acesso ao conhecimento a diferentes atividades da cultura
corporal tendo como referência o desenvolvimento humano ominilateral (múltiplas
capacidades humanas), oportunizando a construção coletiva da auto-determinação e da
auto-organização dos sujeitos participantes para o desenvolvimento social dessas práticas.
Local de desenvolvimento: Campus da UFAL Arapiraca, escolas da rede pública municipal,
estadual e federal do município de Arapiraca e região agreste, outros espaços coletivos
disponíveis nas cidades.
Público-Alvo: Estudantes e professores das séries finais do Ensino Fundamental, Ensino
Médio, Ensino Profissionalizante, Educação de Jovens e Adultos, profissionais da área etc.
Importância na Formação Acadêmica do Licenciado em Educação Física: Estudos em nível
de trabalho de conclusão de curso no curso de Educação Física da UFAL, Campus
Arapiraca, tem demonstrado que há dificuldades de acesso da população às atividades da
cultura corporal/esportivas, seja em ambientes educativos não formais, seja através do
currículo escolar. Diversos aspectos contribuem para este fenômeno, dentre os quais, a
ausência de infra-estrura e respectivas políticas públicas que possibilitem o acesso a essas
atividades; o pouco domínio desses conteúdos pelos professores que atuam nessas
instituições que fazem com que estes não se sintam seguros em tratar esses
conhecimentos; no caso da escola, a inexistência de um currículo definido no qual o
coletivo de professores possa se amparar; a ausência de materiais específicos para o trato
com estes conteúdos, o que termina por criar uma visão de uma total impossibilidade de
desenvolvimento de atividades; mitos em torno das práticas dessas atividades, como se
estas fossem destinadas somente a atletas de alto rendimento etc.

127

Desta forma, os projetos de extensão com os temas da Cultura Corporal
materializam a natureza e especificidade da extensão universitária: busca-se relacionar
universidade com outros setores da sociedade através de um trabalho educativo que
possibilite mútuas aprendizagens; desenvolvimento da capacidade teórica dos estudantes
da universidade acerca dos ambientes educativos; acesso a conhecimentos sistemática e
historicamente negados no currículo escolar (no caso da escola); possibilidade de
aprofundamento de aspectos destes conhecimentos; diálogo para a formação continuada
com profissionais em serviço; em síntese, a construção ampla, crítica e criativa do
conhecimento da Cultura Corporal em ambientes educativos, prioritariamente nas
escolas, de forma a enfrentar a negação da cultura que possibilita a humanização, o
desenvolvimento da capacidade teórica dos estudantes envolvidos, da sua personalidade,
enfim, da sua conduta em sociedade.

DESCRIÇÃO BÁSICA DAS ACES 1, 2, 3, 4, 5:
ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 1:
A GINÁSTICA CIRCENSE NA UNIVERSIDADE E NA ESCOLA
DOCENTE: JOELMA DE OLIVEIRA ALBUQUERQUE
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 3º
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar a apreensão do conhecimento sobre a ginástica circense na universidade
e nas escolas, visto que o mesmo é parte integrante do rico acervo da cultura corporal,
socialmente construído e historicamente acumulado pela humanidade, o qual pode ser
ensinado sistematicamente nas escolas, possibilitando novas referências do
conhecimento humano para que crianças, jovens e adultos possam praticá-las e
desenvolver outras dimensões humanas como o ritmo, a estética, a criatividade, a
ludicidade, a cooperação, a expressão artística, participando enquanto sujeito histórico
consciente da preservação desta modalidade.
OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S):
Aproximar sistematicamente os estudantes do conhecimento da ginástica circense,
especialmente dos malabarismos e da ginástica acrobática (equilibrismos), visando à
compreensão e domínio dos seus aspectos histórico-filosóficos, técnico-científicos,
128

teórico-metodológicos, e sociais-formativos de forma que possam organizar
sequências didáticas para desenvolvimento de projetos na escola e na universidade.

ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 2:
O ESPORTE NA UNIVERSIDADE E NA ESCOLA.
DOCENTE: AILTON COTRIM PRATES
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 4º
OBJETIVO GERAL:
Problematizar o esporte, enquanto elemento da Cultura Corporal, como promotor do
desenvolvimento humano e o papel do licenciado em Educação Física, através do
conhecimento dos princípios curriculares (teórico-metodológicos) e sua inserção na
prática pedagógica.

ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 3:
A CAPOEIRA NA UNIVERSIDADE E NA ESCOLA
DOCENTE: TATIANE TRINDADE MACHADO
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS

PERÍODO: A PARTIR DO
2º PERÍODO

OBJETIVO GERAL:
Proporcionar a apreensão do conhecimento sobre a capoeira na universidade e nas
escolas, visto que o mesmo é parte integrante do rico acervo da cultura corporal,
socialmente construído e historicamente acumulado pela humanidade, o qual pode ser
ensinado sistematicamente nas escolas, possibilitando novas referências do
conhecimento humano para que crianças, jovens e adultos possam praticá-las e
desenvolver outras dimensões humanas como o ritmo, a estética, a criatividade, a
ludicidade, a cooperação, a expressão artística, participando enquanto sujeito histórico
consciente da preservação desta modalidade.
OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S):
Aproximar sistematicamente os estudantes do conhecimento da capoeira,
considerando a historicidade, a musicalidade, os gestos e os rituais, visando à
compreensão e domínio dos seus aspectos histórico-filosóficos, técnico-científicos,
teórico-metodológicos, e sociais-formativos de forma que possam organizar
sequências didáticas para desenvolvimento de projetos na escola e na universidade.

129

ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 4:
AS LUTAS NA UNIVERSIDADE E NA ESCOLA.
DOCENTE: BRUNO BARBOSA GIUDICELLI
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 5º PERÍODO
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar aos estudades experiências de transposição didática do conteúdo luta
através da planejamento, organização, execução e avaliação de aulas regulares e
workshops de diferens modalidades para a comunidade universitária e comunidade de
Arapiraca e região, contemplando crianças, jovens e adultos.

ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 5:
O JOGO E A DANÇA NA UNIVERSIDADE E NA ESCOLA.
DOCENTE: VANNINA DE OLIVEIRA ASSIS
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 6º PERÍODO
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar a apreensão do conhecimento sobre o Jogo e a Dança na universidade e
nas escolas, visto que o mesmo é parte integrante do rico acervo da cultura corporal,
socialmente construído e historicamente acumulado pela humanidade, o qual pode ser
ensinado sistematicamente nas escolas, possibilitando novas referências do
conhecimento humano para que crianças, jovens e adultos possam praticá-las e
desenvolver outras dimensões humanas como o ritmo, a estética, a criatividade, a
ludicidade, a cooperação, a expressão artística, participando enquanto sujeito histórico
consciente da preservação desta modalidade.
OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S):
Aproximar sistematicamente os estudantes do conhecimento do Jogo, especialmente
os Jogos Populares e as Danças Folclóricas, visando à compreensão e domínio dos seus
aspectos histórico-filosóficos, técnico-científicos, teórico-metodológicos, e sociaisformativos de forma que possam organizar sequências didáticas para desenvolvimento
de projetos na escola e na universidade.

6.3.2.1 b): Projeto “Ensino das Práticas Corporais para o desenvolvimento da autonomia
de ação”
Ementa: desenvolvimento de ações educativas de forma a ampliar a oferta de atividades
da promoção da saúde, na universidade, na escola ou em espaços não-escolares, por meio
130

da iniciação à docência ou da formação continuada de professores, com vistas à
democratização do acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento humano,
oportunizando a auto-determinação do sujeito, a autonomia de ação do sujeito e a autoorganização coletiva para o desenvolvimento dessas práticas.
Objetivo Geral: O Projeto visa concentrar suas ações no aprimoramento dos aspectos
metodológicos do ensino de atividades físico-esportivas para crianças, adolescentes e
adultos, além de contribuir para a adesão à prática de exercícios físicos como hábito de
vida saudável.
Objetivos Específicos:
a) proporcionar o gosto pelo movimento, de modo a que se constitua em estratégia
para a manutenção da autonomia de ação dos indivíduos;
b) aumentar o conhecimento dos participantes sobre os assuntos associados à
relação existente entre atividade física, aptidão física e saúde;
c) contribuir para a formação de recursos humanos para a condução de atividades
físicas com indivíduos jovens e adultos, no âmbito do Curso de Licenciatura em
Educação Física;
d) contribuir para a pesquisa e produção de conhecimentos no âmbito da
cineantropometria, coordenação motora, atividade física e a promoção da saúde;
e) proporcionar um conjunto de ações de caráter educacional multidisciplinar a
serem realizadas no ambiente escolar e não-escolar visando a prevenção e a
redução dos fatores de risco e das enfermidades existentes nas comunidades nas
quais os escolares ou não-escolares estão inseridos.

131

Local de desenvolvimento: Campus da UFAL Arapiraca, escolas da rede pública municipal,
estadual e federal do município de Arapiraca e região agreste, outros espaços coletivos
disponíveis nas cidades.
Público Alvo:
Ambiente Escolar: Estudantes matriculados nos anos escolares do Ensino Fundamental e
do Ensino Médio.
Ambiente Não-escolar: Indivíduos de ambos os sexos de diferentes faixas etárias,
envolvidos em atividades laborais; indivíduos de ambos os sexos de diferentes faixas
etárias que se utilizam dos serviços prestados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e dos
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs) existentes no município de Arapiraca e
cidades circunvizinhas; indivíduos de ambos os sexos de diferentes faixas etárias
acometidos por doenças crônico não transmissíveis.
Importância na Formação Acadêmica do Licenciado em Educação Física:
O Brasil tem experimentado uma transição epidemiológica, com alterações
relevantes no quadro da morbi-mortalidade. Tal reconhecimento aponta para um novo
perfil populacional, em especial da população adulta. Essa mudança no perfil de morbimortalidade faz com que o cenário caracterizado por uma população jovem, com maior
incidência de doenças infecciosas, se transforme em outro no qual predominam os
agravos crônicos, característicos de uma população mais envelhecida, com consequente
aumento dos custos com tratamento, hospitalização e reabilitação. A mudança no
paradigma de atenção à saúde da população é imprescindível, pois padrões tradicionais
centrados na assistência hospitalar e no modelo asilar já demonstraram sua ineficiência
em resolver os problemas de saúde. A prática de exercícios físicos vem sendo apontada
por diversas pesquisas como sendo passo importante nessa busca por melhoria na
qualidade de vida com reflexos sobre a saúde de todas as pessoas, independentemente de
gênero, idade e etnia. No contexto da prevenção, da promoção ou do tratamento, a
132

prática de exercícios físicos vem sendo confirmada com uma das condutas mais
importantes na busca de uma melhor qualidade de vida.
Um modelo de atenção à saúde que pretenda apresentar eficiência precisa estar
centrado no conceito de educação para a saúde e suas iniciativas não podem escolher
faixa etária, precisam estar inseridas na realidade de todos. Em uma sociedade em que o
quantitativo de pessoas acometidas por doenças crônico não transmissíveis vem
aumentando em consequência de hábitos inadequados de vida, principalmente no que
toca à prática de atividade física, parece existir fundamento lógico para a necessidade de
elaboração de programas destinados à prática orientada de exercícios físicos com o
compromisso de oferecer subsídios que ampliem os conhecimentos da atividade física
relacionada à saúde.
É nesse contexto que este projeto se coloca, aprofundando o papel do exercício na
promoção da saúde através da prática de atividades físico-esportivas e seminários,
conduzidos de acordo com a realidade e a necessidade do público alvo.A aquisição das
competências e das habilidades requeridas na formação do Licenciado em Educação Física
deverá ocorrer a partir de experiências de docência, em que toda a sistematização teórica
deve ser articulada com as situações de intervenção acadêmico-profissional e que estas
sejam balizadas por posicionamentos reflexivos que tenham consistência e coerência
conceitual. As competências não podem ser adquiridas apenas no plano teórico, nem no
estritamente instrumental. É imprescindível, portanto, que haja coerência entre a
formação oferecida, as exigências práticas esperadas do futuro profissional e as
necessidades de formação, de ampliação e de enriquecimento cultural das pessoas.
O licenciado em Educação Física deverá ser formado para esclarecer e intervir,
profissional e academicamente no contexto específico e histórico-cultural, a partir de
conhecimentos de natureza técnica, científica e cultural da área que tem como objeto de
estudo e de aplicação o movimento humano, com foco nas diferentes formas e
133

modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, das lutas/arte marcial e
da dança.

DESCRIÇÃO BÁSICA DAS ACES 6, 7, 8 E 9:
ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 6:
A PROMOÇÃO DO TREINO CORPORAL NA UNIVERSIDADE E NA ESCOLA
DOCENTE: ARNALDO TENÓRIO DA CUNHA JÚNIOR
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 7 º PERÍODO
OBJETIVO GERAL:
Estimular o gosto pelo movimento de modo a que se constitua em estratégia para a
adesão às práticas de atividades físico-esportivas como hábito de vida saudável.
OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S):
Primeiro segmento do Ensino Fundamental: Aprimorar aspectos metodológicos do
ensino de atividades que desenvolvam as habilidades motoras básicas dos estudantes;
Público Alvo: Estudantes matriculados nos anos escolares do 1º segmento do Ensino
Fundamental.

ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 7:
A ATIVIDADE FÍSICO-ESPORTIVAS NA UNIVERSIDADE E NA ESCOLA
DOCENTE: ARNALDO TENÓRIO DA CUNHA JUNIOR
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 7 º PERÍODO
OBJETIVO GERAL:
Estimular o gosto pelo movimento de modo a que se constitua em estratégia para a
adesão às práticas de atividades físico-esportivas como hábito de vida saudável.
OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S):
Segundo segmento do Ensino FundamentaL: Visa concentrar suas ações no
aprimoramento dos aspectos metodológicos do ensino de atividades físico-esportivas
para crianças, a fim de contribuir para o aumento do tempo destinado às práticas
esportivas e do conhecimento dos participantes sobre os assuntos associados à relação
existente entre atividade física, aptidão física e saúde.
Público Alvo: Estudantes matriculados nos anos escolares do 2º segmento doEnsino
Fundamental.
134

ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 8:
A PROMOÇÃO DA SAÚDE NA UNIVERSIDADE E NA ESCOLA
DOCENTE: LEONARDO GOMES DE OLIVEIRA LUZ
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 7 º PERÍODO
OBJETIVO GERAL:
Estimular o gosto pelo movimento de modo a que se constitua em estratégia para a
adesão à prática de exercícios físicos como hábito de vida saudável.
OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S):
- Ensino Médio: Visa concentrar suas ações no aprimoramento dos aspectos
metodológicos do ensino dos exercícios físicos para os adolescentes, afim de contribuir
para o aumento do tempo destinado à prática de exercícios físicos e do conhecimento
dos participantes sobre os assuntos associados à prescrição do treino e à relação
existente entre atividade física, aptidão física e saúde.

ATIVIDADE CURRICULAR DE EXTENSÃO 9:
A ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E O PARA-DESPORTO NA UNIVERSIDADE E NA
ESCOLA.
DOCENTE: BRUNO CLEITON MACEDO DO CARMO
CÓDIGO:
CARGA HORÁRIA: 36 HORAS
PERÍODO: 8 º PERÍODO
OBJETIVO GERAL:
Projeto relacionado às disciplinas de “Metodologia do ensino das atividades físicas
adaptadas e do para-desportos”, “Bases e fundamentos da psicomotricidade”,
Educação Física e Inclusão.

A seguir expomos o quadro de disciplinas de conteúdo específico cujos
conhecimentos se articulam aos Projetos das ACEs.

135

PROJETO

CULTURA CORPORAL NO
AGRESTE ALAGOANO: UM
DIÁLOGO ENTRE ESCOLA E
UNIVERSIDADE.

ENSINO DAS PRÁTICAS
CORPORAIS PARA O
DESENVOLVIMENTO DA
AUTONOMIA DE AÇÃO

DISCIPLINAS
Fundamentos históricos e
filosóficos da educação
física.
Metodologia do ensino da
ginástica geral.
Aprendizagem e
desenvolvimento humano
na educação física.
Metodologia do ensino
dos esportes 1, 2 e 3.
Metodologia do ensino
das Lutas e esportes de
Combate.
Metodologia do ensino da
Capoeira.
Metodologia do ensino da
educação física escolar.
Metodologia do ensino da
dança.
Metodologia do ensino
dos jogos e brincadeiras.
Energia nutrição e
desempenho humano.
Fisiologia do exercício.
Metodologia do ensino do
treinamento corporal.
Educação física na
promoção da saúde.
Metodologia do ensino
das atividades físicas
adaptadas e do paradesportos.
Bases e fundamentos da
psicomotricidade.
Auxologia.

ACES

1. A Ginástica Circense na
universidade e na escola.
2. O Esporte na
universidade e na escola.
3. A Capoeira na
universidade e na escola.
4. As lutas na universidade
e na Escola.
5. O Jogo e a Dança na
universidade e na Escola.

6. A Promoção do Treino
Corporal na universidade e
na escola.
7. A Atividade FísicoEsportiva na universidade
e na escola.
8. A Promoção da Saúde
na universidade e na
escola.
9. A Atividade Física
Adaptada e o Paradesporto na universidade e
na escola.

Quadro 12 – Disciplinas que se articulam diretamente com as ACEs.

136

6.4 Acessibilidade
A UFAL possui um núcleo de estudos (Núcleo de Acessibilidade - NAC) voltado para
o entendimento das necessidades postas para o seu corpo social, no sentido de promoção
de acessibilidade e de atendimento diferenciado a pessoas com alguma deficiência, em
atenção à Política de Acessibilidade adotada pelo MEC e à legislação pertinente. Assim, o
Núcleo de Acessibilidade foi criado em outubro de 2013 e desde então tem consolidado
suas ações na Instituição, e, de acordo com a Lei 13.146/2015 visa “assegurar e a
promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais da pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”.
Em 17 de fevereiro de 2017 foi inaugurada a sua nova sede, no Centro de Interesse
Comunitário (CIC), no Campus A. C. Simões, com 3 salas, as quais são utilizadas para
reuniões com estudantes, professores, coordenadores e familiares, bem como há a
produção de materiais demandados por discentes com deficiência atendidos.
O próprio dimensionamento dessas necessidades merece um cuidado especial,
haja vista a forma atual de identificação dos alunos: a auto declaração. Assim, professores
e estudantes com deficiência, precisam solicitar atendimento educacional especializado e,
este ocorre continuamente e de acordo com as suas necessidades. O NAC ainda
disponibiliza o empréstimo de equipamentos de acessibilidade, como livros e máquina
para escrita em Braile, por exemplo. Os acompanhamentos são avaliados ao final de cada
semestre por professores dos estudantes com deficiência e pelos próprios estudantes,
com a finalidade de aperfeiçoar os serviços oferecidos. Além deste acompanhamento, o
NAC tem investido na formação da comunidade universitária com a proposição de
projetos, cursos e oficinas (Tecnologia Assistiva - Deficiência Visual e Deficiência Física,
Estratégias de Ensino do Surdo cego, Práticas Inclusivas na Educação Superior, Sextas
Inclusivas, entre outros).
Por outro lado, a UFAL tem investido na capacitação técnica de seus servidores
137

para o estabelecimento de competências para diagnóstico, planejamento e execução de
ações voltadas para essas necessidades. Ao esforço para o atendimento universal à
acessibilidade arquitetônica, se junta, agora, o cuidado de fazer cumprir as demais
dimensões exigidas pela Política de Acessibilidade, qual sejam a acessibilidade:
pedagógica, metodológica, de informação e de comunicação. A acessibilidade pedagógica
e metodológica deve atentar para o art. 59 da Lei 9394/96, que afirma: “Os sistemas de
ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I - currículos, métodos,
técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas
necessidades”. Neste sentido, a Nota Técnica nº 24 / 2013 / MEC / SECADI / DPEE, de 21
de março de 2013, orienta os sistemas de ensino no sentido de sua implantação. Em
especial, recomenda que os “PPC contemplem orientações no sentido da adoção de
parâmetros individualizados e flexíveis de avaliação pedagógica, valorizando os pequenos
progressos de cada estudante em relação a si mesmo e ao grupo em que está inserido”.
Para tal atendimento a UFAL assume o compromisso de prestar atendimento
especializado aos alunos portadores de deficiência auditiva, visual, visual e auditiva e
cognitiva sempre que for diagnosticada sua necessidade. Procura-se, desta forma, não
apenas facilitar o acesso, mas estar sensível às demandas de caráter pedagógico e
metodológico de forma a permitir sua permanência produtiva no desenvolvimento do
curso. À luz do Decreto Nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta a Lei n.
10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que
especifica, e a Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das ou com mobilidade reduzida, e dá
outras providências. A partir de 2016, o NAC ainda tem atuado na intermediação com os
diferentes órgãos da UFAL, principalmente junto à SINFRA, PROGRAD e PROEST, para a
minimização de possíveis barreiras (físicas e acadêmicas) à permanência do estudante
com deficiência, como preconiza a Lei 10.098/2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência
ou com mobilidade reduzida. Aqui, merece destaque a construção de calçadas táteis,
138

rampas de acesso aos prédios, corrimãos, adaptações de banheiros e salas de aula, entre
outras obras necessárias à permanência dos estudantes e professores com deficiência na
universidade.
Com relação ao atendimento de discentes com Transtorno do Espectro Autista,
conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, incluso no instrumento
de avaliação dos cursos de graduação do INEP de junho de 2015, a Universidade Federal
de Alagoas, nesse momento fomenta estudos e debates no intuito de constituir uma
política institucional que explicite ações neste âmbito e que fundamente os cursos de
graduação desta instituição em metodologias e ações atitudinais que visem a inclusão de
pessoas com este transtorno. Os discentes com transtorno do espectro autista também
são atendidos pelo NAC.
Para ampliar o número de estudantes acompanhados, está em andamento visita
às coordenações do curso para a distribuição de materiais de divulgação do NAC, bem
como a elaboração de campanha institucional para difundir o Núcleo nas redes sociais,
pela

Assessoria

de

Comunicação

(ASCOM).

O

curso

de

Educação

Física

Licenciatura/Campus Arapiraca está de acordo com as diretrizes e normas vigentes no
âmbito da Universidade Federal de Alagoas. E temos pensado nessas questões em âmbito
local, com a implantação do núcleo de acessibilidade no Campus, projeto que ainda está
no campo das ideias, porém estamos avançando. Outro fato relevante é a busca de cursos
de capacitação técnica para recebe as pessoas com deficiência. Será realizado em
Arapiraca ainda em 2018 um curso intitulado “Educação Inclusiva e Acessibilidade” no
intuito de formar multiplicadores.

6.5 Inclusão
Desde 1999 a UFAL preocupa-se com a questão da inclusão, tendo aprovado em
2003 a Resolução 33 – COSUNI, posteriormente modificada pelo Decreto 7.824, de 11 de
139

outubro de 2012 que dispõe sobre a política de ingresso nas IFES. Ainda, a Resolução
54/2012 – CONSUNI institucionaliza a reserva de vagas/cotas no processo seletivo de
ingresso nos cursos de graduação da UFAL. Neste entendimento, em 2015, foram
reservadas 40% (quarenta por cento) das vagas de cada curso e turno ofertados pela UFAL
para os alunos egressos das escolas públicas de Ensino Médio. Destas, 50% (cinquenta por
cento) das vagas foram destinadas aos candidatos oriundos de famílias com renda igual ou
inferior a 1,5 salários mínimo (um salário mínimo e meio) bruto per capita e 50%
(cinquenta por cento) foram destinadas aos candidatos oriundos de famílias com renda
igual ou superior a 1,5 salários mínimo (um salário mínimo e meio) bruto per capita. Nos
dois grupos que surgem depois de aplicada a divisão socioeconômica, serão reservadas
vagas por curso e turno, na proporção igual à de Pretos, Pardos e Indígenas (PPI) do
Estado de Alagoas, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) de 2010, que corresponde a 67,22% (sessenta e sete vírgulas vinte e dois
por cento).
O Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Alagoas,
Campus Arapiraca, promove a inclusão dos discentes através das diretrizes estabelecidas
no âmbito da Universidade.

140

7. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A metodologia para o desenvolvimento das atividades curriculares está pensada
e estruturada a partir da relação professor-aluno-conhecimento, na qual professores e
alunos juntos organizam-se para cumprir o objetivo do curso, através da mediação da
apropriação dos conhecimentos e competências necessárias para a formação, o que se
dá considerando os determinantes socioeconômicos que condicionam as relações de
produção em geral, e em especial, das atividades da Educação Física/Cultura Corporal, os
aspectos do trabalho educativo, e a especificidade técnica11 e científica da área da
Educação Física/Cultura Corporal.
Desta forma, a metodologia a ser adotada na formação do educador não poderá
prescindir de uma visão histórico-crítica da sociedade, com vistas à compreensão e
intervenção no processo educativo, por meio da apropriação pelo estudante, da base
técnica e científica do trabalho12, ou seja, de como é possível agir no real a partir da
apropriação de conhecimentos objetivos sistemáticos (científicos), das propriedades e
características dos fenômenos da realidade, em especial, dos objetos da Educação Física.
Para tanto, torna-se necessário penetrar na essência desse processo, a fim de
compreender as causas e contradições que lhe são inerentes e suas propriedades
determinantes.
O que se propõe, portanto, é a adoção de uma abordagem metodológica
histórico-crítica, que possibilite a constatação, a problematização, a aquisição de
conhecimentos, a organização de possibilidades de atuação, e a elaboração de uma

11

A técnica é uma forma assumida pelo exercício da existência em sua função criadora, resultante da
capacidade consciente de apreensão das propriedades objetivas das coisas, participa do processo histórico
geral, desenrolando-se a princípio no plano biológico, natural, e depois, com o surgimento da consciência,
passa a ser social e ditado por finalidades. (PINTO, 2005, p.156). PINTO, A. V. O conceito de Tecnologia.
Volume 1. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
12

Ação humana criadora, transformadora da realidade, neste projeto, em especial, o trabalho pedagógico,
considerando as possibilidades para transformação da realidade educacional, especificamente da realidade
da Educação Física na educação básica.

141

compreensão científica crítica acerca da área da Educação Física/Cultura Corporal
considerando os contextos de desigualdades econômicas, sociais e políticas, geradas
fora do processo educativo, para que as situações didáticas possam ser pautadas em
pressupostos teóricos e práticos essenciais ao alcance dos objetivos do Projeto
Pedagógico do Curso.
Assim sendo, deve a metodologia propiciar ao aluno o estudo dos conteúdos
disciplinares e a aquisição de competências, habilidades e atitudes, necessárias à prática
docente. Cabe ressaltar que a compreensão de competência não se refere como uma
qualidade exigida por um mercado de trabalho imerso em relações sociais de
exploração, mas sim, como uma capacidade humana decorrente do domínio profundo
do conhecimento teórico, científico, que o professor deve ter sobre sua área para que
desenvolva o trabalho educativo. São competências para a ação pedagógica na Educação
Física/Cultura Corporal: 1. competência de ação pedagógica; 2. Competência de ação de
ensino; 3. Competência de ação crítica; 4. Competência de ação política; 5.Competência
de ação científica; 6. Competência de ação ética; competência de ação estética.
(HILDEBRANDT-STRAMANN E TAFFAREL, 2017).
Estas competências se amparam em princípios que norteiam a composição
curricular (COLETIVO DE AUTORES, 1992), que devem perpassar os componentes
curriculares, a saber:
a) Princípios para a ´seleção dos conteúdos de ensino´: a relevância social do
conteúdo; a adequação às possibilidades sociocognitivas do aluno; e a
objetividade e enfoque científico do conhecimento; estes possuem relação
intrínseca entre si e com os princípios metodológicos para o trato com o
conhecimento;
b) Princípios metodológicos para o trato com o conhecimento: partir do
conhecimento do senso comum e buscar (ir em direção à) a consolidação do
conhecimento científico; a simultaneidade dos conteúdos enquanto dados da
realidade (considerar os diversos aspectos do conteúdo); organizar a
142

ampliação da complexidade do conhecimento; e considerar a provisoriedade
e historicidade dos conhecimentos.
Desta forma, as propostas didáticas serão tratadas considerando os diferentes
níveis da capacidade assimilatória dos sujeitos (estudantes), permitindo a compreensão
da essência do ato educativo para nele intervir, buscando uma aprendizagem
significativa.
Deste modo, a metodologia vivencia o trabalho pedagógico na perspectiva de associar as
possibilidades educativas ao contexto sócio-cultural e, conseqüentemente, contribuir
para a formação de educadores comprometidos com a educação pública em Alagoas. A
relação dinâmica entre teoria e prática (práxis) será constante durante o processo,
culminando com a prática docente em diferentes momentos do curso, através dos
componentes curriculares que tem como eixo a prática pedagógica.
Neste sentido propõe-se para o trato com o conhecimento nas diversas
disciplinas da matriz curricular, a utilização do Método Didático da Práxis Social
(GASPARIN; 2003; SAVIANI; 2009), formado por momentos articulados que inseridos à
prática de ensino do professor, é capaz de qualificar suas aulas e consequentemente o
processo de ensino aprendizagem, favorecendo assim a formação integral do aluno.
Os momentos são:
A prática social inicial, onde “os professores assim como os alunos podem
posicionar-se diferentemente enquanto agentes sociais diferenciados[...] enquanto o
professor tem uma compreensão que poderíamos denominar ‘síntese precária’, a
compreensão do aluno e de caráter sincrético” (SAVIANNI, 2009, p.63). Ou seja, permite
reconhecer qual o grau de conhecimento dos alunos, sendo uma espécie de diagnóstico,
considerando o cotidiana como ponto de partida para a sistematização da aula/conteúdo,
e que objetiva ampliar e aprofundar as referências dos alunos.
Num segundo momento surge a problematização, que “trata-se de detectar que
questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência,
143

conhecimento é necessário dominar” (SAVIANNI, 2009, p.64) e que significa problematizar
as condições, os dados da realidade, e o próprio conhecimento abordado, elevando-se o
grau de apropriação deste em busca de questões a serem resolvidas e soluções a serem
aplicadas. Após esse momento dá-se a instrumentalização, onde o aluno “apropria-se dos
instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas
detectados na prática social“. (SAVIANNI, 2009, p.64). Significa que o conteúdo e método
de ensino são atividades intencionalmente planejadas e organizadas no tempo e no
espaço, onde os alunos devem elaborar uma nova síntese mais ampla e aprofundada
acerca do conhecimento, visando a apropriação de elementos teóricos e práticos
necessários à solução de problemas diagnosticados anteriormente na práxis social inicial.
A Catarse é “[...] momento da expressão elaborada da nova forma de
entendimento da prática social a que se ascendeu” (SAVIANNI, 2009, p.64). Significa que o
aluno passou pelas três momentos anteriores e já apresenta uma visão mais organizada e
ampliada sobre o assunto que é tratado em aula. Neste momento de síntese o professor
avalia se a turma atingiu o objetivo da aula
E então acontece a prática social final, onde busca-se saber qual a compreensão
que se tem após as aulas sobre o assunto que foi abordado. Constitui-se assim a
construção do conhecimento sintetizado sobre a realidade, onde a prática social é
transformada num espaço pedagógico pautado pelo diálogo entre os participantes, e,
sobretudo, entre os níveis e tipos de pensamentos. (SAVIANNI, 2009, p.65)
Os aspectos metodológicos devem ainda considerar além do

enfoque

pedagógico, as características dos sujeitos que adentram no curso, os recursos humanos,
e materiais disponíveis, as atividades didáticas do curso que ocorrem na sede do Campus
Arapiraca (no próprio município de Arapiraca), como também em espaços conveniados,
a depender da necessidade e da especificidade dos conteúdos curriculares.

144

8. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Compreende-se a avaliação do processo ensino-aprendizagem inserida na própria
dinâmica curricular, sendo portanto, uma atitude de responsabilidade da instituição,
dos/as professores/as e dos/as estudantes, com foco no processo formativo. A avaliação
que aqui se propõe não é uma atividade puramente técnica, ela deve ser processual e
formativa, tendo como referência o objetivo que o curso tem como referência na
formação do egresso; e, manter coerência com todos os aspectos do planejamento e
execução do Projeto Pedagógico do Curso. Ela transcende a concepção de avaliação da
aprendizagem e deve ser integrada ao PPC como dado que interfira consistentemente
na ação pedagógica do curso, de maneira que garanta a flexibilização curricular e que
permita a adequação do desenvolvimento acadêmico à realidade na qual se insere a
UFAL, dessa forma:
Importa observar, em primeiro lugar, que a questão central da prática da
avaliação na escola não está nos instrumentos, mas sim na postura pedagógica
e consequentemente na prática da avaliação. Por exemplo, é impossível
praticar avaliação dentro de um projeto pedagógico tradicional, que espera
que o educando “esteja sempre pronto”, daí as provas serem pontuais (...).
Um projeto pedagógico que sustente uma prática de avaliação tem na sua
base a crença de que o ser humano é um ser em desenvolvimento, um ser em
construção permanente. A avaliação é um ato subsidiário da obtenção de
resultados os mais satisfatórios possíveis, portanto subsidiária de um
processo, de um movimento construtivo. Portanto, é um instrumento de
busca de construção, por isso funciona articulado com um projeto pedagógico
que se assume, que se crê e se efetua construtivamente. (LUCKESI, p.xx, 2014)
(grifo do autor).

A avaliação requer, portanto, por parte de todos os atores envolvidos com o
processo educacional, uma permanente aferição avaliativa do Projeto Pedagógico em
relação aos fins pré-constituídos, às metas e às ações definidas. Assim, a avaliação deve
ser percebida como movimento de reflexão sobre os constitutivos do processo de ensinoaprendizagem, do plano político-pedagógico e das atividades curriculares.
145

No plano institucional, a avaliação da aprendizagem atende ao Art. 9º. da
Resolução 25/05 – CEPE que determina que o regime de aprovação do/a estudante, em
cada disciplina, será efetivado mediante a apuração da frequência às atividades didáticas
e do rendimento escolar.
Neste entendimento, o Art. 10 afirma que: “Será considerado reprovado por falta o
aluno que não comparecer a mais de 25% (vinte e cinco por cento) das atividades
didáticas realizadas no semestre letivo”.
Parágrafo Único - O abono, compensação de faltas ou dispensa de freqüência, só
será permitido nos casos especiais previstos nos termos do Decreto-Lei no 1.044
(21/10/1969), Decreto-Lei no 6.202 (17/04/1975) e no Regimento Geral da
UFAL.

A mesma resolução apresenta um capítulo detalhando como se efetiva a apuração
do rendimento escolar.
Art. 11 - A avaliação do rendimento escolar se dará através de:
(a) Avaliação Bimestral (AB), em número de 02 (duas) por semestre
letivo;
(b) Prova Final (PF), quando for o caso;
(c) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
§ 1o – Somente poderão ser realizadas atividades de avaliação,
inclusive prova final, após a divulgação antecipada de, pelo menos,
48 (quarenta e oito) horas, das notas obtidas pelo aluno em
avaliações anteriores.
§ 2o - O aluno terá direito de acesso aos instrumentos e critérios
de avaliação e, no prazo de 02 (dois) dias úteis após a divulgação
146

de cada resultado, poderá solicitar revisão da correção de sua
avaliação, por uma comissão de professores designada pelo
Colegiado do Curso.
Art. 12 - Será também considerado, para efeito de avaliação, o
Estágio Curricular Obrigatório, quando previsto no PPC.
Art. 13 - Cada Avaliação Bimestral (AB) deverá ser limitada, sempre
que possível, aos conteúdos desenvolvidos no respectivo bimestre
e será resultante de mais de 01 (um) instrumento de avaliação, tais
como: provas escritas e provas práticas, além de outras opções
como provas orais, seminários, experiências clínicas, estudos de
caso, atividades práticas em qualquer campo utilizado no processo
de aprendizagem.
§ 1o - Em cada bimestre, o aluno que tiver deixado de cumprir 01
(um) ou mais dos instrumentos de avaliação terá a sua nota, na
Avaliação Bimestral (AB) respectiva, calculada considerando-se a
média das avaliações programadas e efetivadas pela disciplina.
§ 2o - Em cada disciplina, o aluno que alcançar nota inferior a 7,0
(sete) em uma das 02 (duas) Avaliações Bimestrais, terá direito, no
final do semestre letivo, a ser reavaliado naquela em que obteve
menor pontuação, prevalecendo, neste caso, a maior
Art. 14 - A Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais será a média
aritmética, apurada até centésimos, das notas das 02 (duas)
Avaliações Bimestrais.

147

§ 1o - Será aprovado, livre de prova final, o aluno que alcançar
Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais, igual ou superior a 7,00
(sete).
§ 2o - Estará automaticamente reprovado o aluno cuja Nota Final
(NF) das Avaliações Bimestrais for inferior a 5,00 (cinco).
Art. 15 - O aluno que obtiver Nota Final (NF) das Avaliações
Bimestrais igual ou superior a 5,00 (cinco) e inferior a 7,00 (sete),
terá direito a prestar a Prova Final (PF).
Parágrafo Único - A Prova Final (PF) abrangerá todo o conteúdo da
disciplina ministrada e será realizada no término do semestre
letivo, em época posterior às reavaliações, conforme o Calendário
Acadêmico da UFAL.
Art. 16 - Será considerado aprovado, após a realização da Prova
Final (PF), em cada disciplina, o aluno que alcançar média final
igual ou superior a 5,5 (cinco inteiros e cinco décimos).
Parágrafo Único - O cálculo para a obtenção da média final é a
média ponderada da Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais,
com peso 6 (seis), e da nota da Prova Final (PF), com peso 4
(quatro).
Art. 17 - Terá direito a uma segunda chamada o aluno que, não
tendo comparecido à Prova Final (PF), comprove impedimento
legal ou motivo de doença, devendo requerê-la ao respectivo
Colegiado do Curso no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a
realização da prova.

148

Parágrafo Único - A Prova Final, em segunda chamada, realizar-se-á
até 05 (cinco) dias após a realização da primeira chamada, onde
prevalecerá o mesmo critério disposto no Parágrafo único do Art.
16.

O Curso de Licenciatura em Educação Física atende, portanto, ao Art. 9º. da
Resolução 25/05 – CEPE. Desta forma, a avaliação da aprendizagem é condizente com a
concepção de ensino que norteia a metodologia adotada para a consecução da proposta
curricular, de forma a fortalecer a perspectiva da formação integral dos/as estudantes
respeitando a diversidade e a pluralidade das suas formas de manifestação e participação
nas atividades acadêmicas, sem se distanciar, entretanto, das determinações legais e
institucionais.
Torna-se importante, portanto, desencadear processo de avaliação que possibilite
analisar como se realiza não só o envolvimento do/a estudante no seu cotidiano, mas
também como se realiza o surgimento de outras formas de conhecimento, obtidas de sua
prática e de sua experiência, a partir dos referenciais teóricos e práticos trabalhados no
curso.
A avaliação ocorre também com o TCC consiste em uma atividade curricular de
cárater obrigatório à integralização curricular podendo ser apresentada sob a forma de
monografia, artigo científico, ou ainda pesquisa apresentada em congresso regional,
nacional ou internacional da categoria. Elaborado com base em resultados de pesquisas
desenvolvidas no campo de aprofundamento com carga horária prevista de 70 horas,
onde ao final do curso, o/a discente deve realizar uma defesa pública perante uma banca
examinadora, conforme Resolução do Colegiado do Curso, constante no Anexo XX.
Anterior da defesa o curso ainda promove um exame de qualificação, onde o/a discente
passa por uma banca examinadora o que imprime maior qualidade aos trabalhos no
149

momento da defesa. O detalhamento do Trabalho de Conclusão de Curso consta em
anexo.

8.1 Acompanhamento e Avaliação dos Processos de Ensino e
Aprendizagem e Outras Avaliações
O Projeto Político Pedagógico do Curso de Educação Física Licenciatura – Campus
Arapiraca prevê a autoavaliação considerando o Sistema Nacional de Educação Superior –
SINAES, o Manual de Avaliação Institucional do INEP e o ENADE. Além destes instrumentos
o curso aplica uma Avaliação Institucional, através de uma Comissão Própria de Avaliação,
que considera as seguintes dimensões: perfil do aluno, autoavaliação dos alunos no
desempenho das atividades discentes, estrutura física do Campus, proposta pedagógica
do curso e avaliação do corpo docente e das disciplinas do curso.

150

9. INFRAESTRUTURA
A infraestrutura do Curso tem como base primária a estrutura do Campus
Arapiraca (Sede), no diz respeito a Biblioteca, Salas de aula, Coordenação, Secretarias e
Órgãos de Apoio Acadêmico, assim como toda estrutura necessária para o bom
funcionamento do Curso.
O Curso de Licenciatura em Educação Física possui de forma particular o
Laboratório de Cineantropometria, Atividade Física e Promoção da Saúde (LACAPS), que
possui sala própria.
Nosso ginásio está interditado e as providências legais e institucionais estão sendo
tomadas para serem sanados os problemas estruturais e documentais. A Piscina ainda não
foi inaugurada, mas as providências cabíveis estão sendo tomadas por parte da gestão,
onde espera-se em breve ter a estrutura completa para o bom funcionamento do curso.
Enquanto os problemas não podem ser solucionados o colegiado do curso, via meios
institucionais, firma convênios com com clubes e escolas da cidade de Arapiraca para
garantia das atividades práticas de ensino e extensão.
O material de consumo e permamente do curso encontra-se listado no Anexo XX,
dos quais o colegiado continuamente solicita manutenção e reposição dos itens já
adquiridos como também aquisição de novos materiais de acordo com a demanda do
curso.

151

10. REFERÊNCIAS
Decreto 3276, de 06/12/1999 (que dispõe sobre a formação em nível superior de
professores para atuar na Educação Básica, e dá outras providências).
Decreto 3.554, de 07/08/2000 (que dá nova redação ao § 2º do art. 3º do Decreto 3.276,
de 06 de dezembro de 1999, que dispõe sobre a formação em nível superior de
professores para atuar na Educação Básica).
Parecer CNE/CP 09, de 08/05/2001 (que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena).
Parecer CNE/CP 21, de 06/08/2001 (que dispõe sobre a duração e carga horária dos cursos
de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura,
de graduação plena).
Parecer CNE/CP 27, 02/10/2001 (que dá nova redação a o item 3.6, alínea c, do Parecer
CNE/CP 09/2001 que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena).
Parecer CNE/CP 28, de 02/10/2001 (que dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001,
que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena).
Parecer CNE/CES 261, de 09/11/2006 (relativa a esclarecimentos sobre o conceito de hora
e hora-aula tendo em vista questionamentos sobre aplicabilidade do Parecer CNE/CES N°
575/2001).
Parecer CNE/CES 2, de 25/06/2015 (Relativo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica).
Resolução CNE/CP 02, de 26/6/97 (que dispõe sobre o s programas especiais de formação
pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do Ensino Fundamental, do Ensino
Médio e da Educação Profissional em nível Médio).
Resolução CNE/CP 01, de 30/09/99 (que dispõe sobre os Institutos Superiores de
Educação, considerados os artigos 62 e 63 da Lei 9.394/96 e o artigo 9º, § 2º, alíneas “C” e
“H”, da Lei 4.024/61, com a redação dada pela Lei 9.131/95).

152

Resolução 01, de 17 de junho de 2010 CONAES (que normatiza o núcleo docente
estruturante e dá outras providências).
Resolução CNE/CP 01, de 18/02/2002 (que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena).
Resolução CNE/CP 02, de 19/02/2002 (que institui a duração e a carga horária dos cursos
de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em
nível superior).
Resolução CNE/CP 02, de 03/07/2015 (que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena e para formação continuada).
Resolução N° 4/2018 CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018 (Define os Componentes
Curriculares Comuns aos Cursos de Graduação de Formação de Professores para a
Educação Básica, no Âmbito da UFAL).
Resolução N° 6/2018 CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018 (Regulamenta as Ações
de Extensão como Componente Curricular Obrigatório nos Projetos Pedagógicos dos
Cursos de Graduação da UFAL).BRASIL, Parecer 894/69-CFE. Brasília: Documenta, nº 109,
dez/69.BRASIL, Resolução nº 069/69-CFE. Brasília: Documenta, nº 109, dez/69.
BRASIL, MEC/CNE/CP. Resolução nº 002 de 18 de fevereiro de 2002.Institui a duração e a
carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, deformação de professores
da Educação Básica em nível superior
BRASIL, MEC. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES. Brasília, DF, 2004.
BRASIL, Resolução nº 007/2004-CNE/CES, de 31 de março de 2004. Institui as
DiretrizesCurriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Educação Física, em
Nível Superior de Graduação Plena.
UFAL. Resolução nº 018/2005-CEPE, de 11 de julho de 2005. Atualiza as normas referentes
ao Processo Seletivo para ingresso nos Cursos de Graduação da Universidade Federal de
Alagoas.
UFAL. Resolução nº 032/2005-CEPE. Estabelece os componentes curriculares comuns para
os cursos de formação de professores da Ufal, a partir do ano letivo de 2006.
153

UFAL. Resolução nº 025/2005-CEPE. Institui e regulamenta o funcionamento do regime
acadêmico semestral nos cursos de graduação da UFAL, a partir do ano letivo de 2006.
UFAL. Resolução nº 071/2006-CONSUNI, de 18 de dezembro de 2006. Disciplina os
Estágios Curriculares dos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Alagoas.
Maceió, 2006.
COSTA, A. R. F. et al. Orientações metodológicas para produção de trabalhos acadêmicos.
ed. Maceió: EDUFAL, 2006.
RESENDE, Helder Guerra de. Reflexões sobre algumas contradições da Educação Física no
âmbito da escola pública e alguns caminhos didático-pedagógicos na perspectiva da
cultura corporal.Movimento. UFRGS, ano I, n. 1, p. 1-28, set/1994.
TAFFAREL, C. N. Z.; SILVA, R. V. S. A formação do profissional da educação: o processo de
trabalho pedagógico e o trato com o conhecimento.
TAFFAREL, C. N. Z. E HILDEBRANDT-STRAMANN, R. Formação de Professores e Trabalho
Educativo na Educação Física. Ijuí: Ed. Unijuí, 2017.

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